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1 B5M. BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM PARECER DA GERÊNCIA JURíDICA - GJUR - BSM MECANISMO DE RESSARCIMENTO DE PREJuízos N 27/2011 RECLAMANTE: FELIPE AUGUSTO ARAGÃO EVANGELISTA RECLAMADA: UM INVESTIMENTOS S/A CTVM 1-RELATÓRIO I. 1 - Reclamação 1. Em 15/8/2010, Felipe Augusto Aragão Evangelista ("Reclamante") apresentou Reclamação ("Reclamação") acionando o Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos ("MRP"), em face da UM Investimentos S/A CTVM ("UM Investimentos" ou "Reclamada"), visando ressarcimento de prejuízos incorridos em razão de suposta infiel execução de ordens entre os pregões de 3/6/2009 e 17/2/ Em resumo, a Reclamação apresentada (fls. 1 a 114) aponta os seguintes fatos: (i) (ii) Em março/2009, o Reclamante teria participado de ciclo de palestras sobre o mercado de valores mobiliários, quando, então, teria tido contato com o Sr. Wagner Caetano, da empresa Top Traders. O Sr. Wagner teria afirmado que vinha obtendo resultados "em torno de 6% ao mês" nas carteiras que administrava e, diante dessa perspectiva, o Reclamante acabou por aceitar "participar de sua carteira" (fls. 1/2); Em seguida, o Reclamante teria assinado os "contratos e o cadastro (...) enviados pela Umuarama" (fi. 2); 1 BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, 8 Q andar São Paulo, SP Te!.: (11) Fax: (11)

2 B5M BAfIFBOVESPA SUPEilVlSÃODE MERCADOS Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM (iii) Em 27/5/2009, o Reclamante teria recebido um confirmando seu cadastro e a abertura da conta , sendo que seriam seus "gerentes exclusivos" os Srs. Wagner Caetano Tradder e Licelys Marques (fi. 2); (iv) Em 2/6/2009 o Reclamante teria feito um depósito de R$ ,00 em favor de sua conta aberta perante a Reclamada; (v) A partir de 3/6/2009, o Reclamante teria verificado "operações diárias agressivas de compra e venda de ações com grandes alavancagens e perdas constantes, com o propósito evidente e exclusivo de gerar altas corretagens" (fi. 2); (vi) O volume das operações realizadas e das corretagens pagas teriam sido os seguintes (fls. 2/3): a. Junho/2009: 17 operações, com volume de R$ ,00, e corretagem no total de R$ 7.112,62; b. Julho/2009: 17 operações, com volume de R$ ,03, e corretagem no total de R$ 5.097,37; c. Agosto/2009: 9 operações, com volume de R$ ,00, e corretagem no total de R$ 1.656,61; d. Setembro/2009: 6 operações, com volume de R$ ,00, e corretagem no total de R$ 1.053,65; e. Outubro/2009: 5 operações, com volume de R$ ,00, e corretagem no total de R$ 176,66; f. Novembro/2009: 2 operações, com volume de R$ ,00, e corretagem no total de R$ 245,39; (vii) Ao final dessas operações, teriam restado ao Reclamante R$ 8.432,81 (fi. 3); (viii) Somente considerando-se três operações, dentre todas realizadas, o Reclamante teria sofrido prejuízo de R$ 2 BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, 8" andar São Paulo, SP Tel.: (11) Fax: (11)

3 BSM BM&FBOVESPA SUPERVISAODEMERCAD05 Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM (ix) (x) (xi) ,00, "mais de cinquenta por cento" do valor investido (fi. 3); Após pouco mais de um mês após o início das operações, "a Umuarama descredenciou a empresa Private Trader e sua sócia Licelys", transferindo a gerência da conta do Reclamante "para o agente Wagner Caetano", sem dar-lhe "explicações sobre os motivos do afastamento" (fi. 3); O Sr. Wagner Caetano teria afirmado que "os outros sócios da Private foram afastados da corretora porque cometeram muitos erros" (fi. 4); O Reclamante afirma que teria "manifestado verbalmente antes do início das operações, para o Wagner Caetano e para sua sócia Licelys que preferia uma carteira mais conservadora", muito embora tal perfil não conste dos documentos cadastrais e contratuais firmados (fi. 4); (xii) A Reclamada teria sido omissa, ainda, ao (fi. 4): a. Conceder aumento do limite operacional do Reclamante, sem sua solicitação;..-, corretagem praticadas; b. Não informar antecipadamente sobre as taxas de c. Não gerir corretamente "o risco das operações" e a conduta "dos seus agentes"; d. Não responder as solicitações feitas pelo Reclamante, por telefone ou ; e. Não comunicar o Reclamante sobre o "descredenciamento do agente autônomo e a nomeação de outro"; f. Não enviar ao Reclamante "as normas da CVM, Bovespa etc."; e 3 BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, ao andar São Paulo, SP Tel.: (11) Fax: (11)

4 BSM BM&fBOVESPA SUPERVISAoDE MERCAD05 Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM (xiii) (xiv) (xv) (xvi) g. Não recusar "as ordens emitidas pelo seu agente, mesmo com notórios riscos ao patrimônio do seu cliente". O Reclamante, "mesmo sendo iniciante à época, tinha plena consciência dos riscos, desde que as operações fossem feitas com técnica e responsabilidade", e de acordo com o seu perfil, que seria conservador (fi. 4); Diante do "silêncio da Um Investimentos" em relação ao pedido do Reclamante de ressarcimento de seus prejuízos, o Reclamante registrou reclamação junto ao Ombudsman da BM&FBOVESPA "em fevereiro/2010". Contudo, a Reclamada, em resposta, teria apenas encaminhado cópia dos contratos, mas não ressarcido os prejuízos (fi. 7); Somente após o recebimento da cópia dos contratos, o Reclamante teria percebido que havia firmado instrumento para administração de carteira na modalidade arrojada (fi. 7); e Por essas razões, o Reclamante pretende o ressarcimento de seus prejuízos, estimados em R$ ,19 (fi. 9), que representa a diferença entre o valor investido (R$ ,00) e o saldo restante em sua conta mantida perante a Reclamada (R$ 8.432,81) O Reclamante juntou à sua Reclamação (i) cópias de s trocados entre ele e a Reclamada (fls. 14/15 e 101 a 114); (ii) cópia da Ficha Cadastral e instrumentos contratuais firmados com a Reclamada (fls. 16 a 29); (iii) cópias de extratos da conta corrente mantida perante a Reclamada (fls. 30 a 36); (iv) cópia de planilhas de controle da sua carteira mantida perante a Reclamada (fls. 37 a 41); e (v) cópias de Notas de Corretagem (fls. 42 a 100). 4 BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, 8 andar São Paulo, SP Te!.: (11) Fax: (11)

5 B5M BM&FBOVES.PA SUPEIlVISAO DE MERCADOS Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM 1.2-DEFESA 3. Instada por meio do Ofício no GJUR 377/2011, a Reclamada apresentou Defesa, trazendo, no essencial, os seguintes argumentos e alegações: (i) O Reclamante teria sido cadastrado em 20/5/2009; (ii) O Reclamante seria "advogado de 61 anos, com atividades exercidas no Ministério da Justiça", "experiente e diligente,,1 (fls. 124/125); (iii) O Reclamante teria participado "do ciclo de palestras da Expo Money e, em seguida, do curso intensivo de Análise Técnica e Opções" (fi. 124); (iv) O Reclamante teria, conscientemente, assumido o risco inerente ao "mercado de renda variável" em razão do seu objetivo de "obter maior rendimento" (fi. 125); (v) O Reclamante teria, ainda, "conhecimentos suficientes para entender e distinguir as operações do Mercado de Capitais, inclusive de alta complexidade, como Opções", mesmo porque optou por autorizar a administração de carteira para o perfil "arrojado" (fi. 125); (vi) O administrador da carteira do Reclamante teria agido "segundo o melhor entendimento do mercado e suas variáveis e nas circunstâncias do dia do pregão e da ocasião" (fi. 125); (vii) Durante o período das operações reclamadas, a Reclamada não estaria obrigada a manter as gravações das ordens, razão pela qual não as apresentou na defesa (fi. 126); 1 Na verdade, pelo que se extrai dos documentos juntados, o Reclamante é funcionário público aposentado, do Departamento da Polícia Federal (vinculado ao Ministério da Justiça) e, à época dos fatos, advogado recém-inscrito na OAB/CE (7/2/2009). 5 BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 2"15, 80 andar São Paulo, SP Tel.: (11) Fax: (11)

6 BSM BMiFBoVESPA SUPERVlSAODEMERCAD05 Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM (viii) (ix) (x) Mas, o Reclamante teria "ciência e acompanhamento" de suas operações, mesmo porque recebia as Notas de Corretagem e os "informativos da Bovespa (ANA, Posição de Custódia e eventos e outros)" (fi. 126); As Notas de Corretagem indicam "a corretagem cobrada pela Corretora", cujo valor "era de livre negociação e a Corretora faz a sua cobrança dentro dos parâmetros das demais congêneres" (fi. 126); e Os s juntados pelo Reclamante indicariam que ele, muito embora questionando as operações, "decidiu insistir nas mesmas em busca de melhores resultados" (fi. 127). 4. A Reclamada juntou à sua defesa: (i) relatório de "Papéis por Cliente", indicando os ativos negociados em nome do Reclamante (fls. 128 a 142); (ii) cópia de Contrato de Prestação de Serviço de Distribuição e Mediação de Títulos e Valores Mobiliários firmado entre a Reclamada e a Private Trader Agente Autônomo de Investimento Ltda. (fls. 143 a 146) e respectivo Distrato (fls. 147 a 151); e (iii) cópia do contrato social da Private Trader e últimas alterações (fls. 152 a 168) Do RELA TÓRIO DE AUDITORIA 5. A Gerência de Auditoria de Participantes e Agentes elaborou Relatório de Auditoria (fls. 171 a 202), esclarecendo, no essencial, o seguinte: (i) O Reclamante foi cadastrado no sistema da BM&FBOVESPA por intermédio das seguintes instituições: Bradesco, Um Investimentos, BB Banco de Investimento, XP Investimentos e Banif. O início das operações do Reclamante deram-se por intermédio do Bradesco, a partir 6 BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, 8 andar São Paulo, SP Te!.: (11) Fax: (11)

7 B5M MfBOVESPA SUPERVISAODE,MERCAD05 Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM (i i) (iii) (iv) (v) (vi) (vii) de 26/5/2008. As operações realizadas por intermédio da Reclamada foram de 3/6/2009 a 17/2/2010 (fi. 174); As operações realizadas por intermédio da Reclamada somaram um volume total de R$ ,53, concentrado principalmente no mercado à vista-day trade, mas envolvendo também os mercados à vista, a termo, de opções e opções-day trade (fi. 175). Nas demais corretoras com as quais o Reclamante teve relação, os negócios foram realizados exclusivamente no mercado à vista, em períodos que antecederam e sucederam o período reclamado (fi. 175); Os gráficos de rentabilidade da carteira do Reclamante indicam uma acentuada curva negativa, desde o início das operações (fls. 177/178); O Reclamante mantinha patrimônio de R$ ,00 e recebia rendimentos mensais de R$ ,00 (fi. 179); O Reclamante contratou a administração de sua carteira de investimentos, pela Reclamada (fi. 180); A Reclamada informou que, à época das operações realizadas em nome do Reclamante, ainda "não havia implantado os procedimentos de suitability, pois não era obrigatório" (fi. 180); "O maior volume (compras + vendas) negociado em nome do reclamante em um pregão foi de R$ (27/7/2009). Em relação ao saldo financeiro diário (compras - vendas), o maior valor a pagar foi de R$ ,89, referente à compra de ações realizada no pregão de 30/6/2009 (em 317/2009, data da liquidação da operação, o valor não foi pago pelo Reclamante. A liquidação ocorreu em 6/7/2009, mediante crédito pelas 7 BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, 8 andar São Paulo, SP Te!.: (11) Fax: (11)

8 BSM BM&F80VESPA SUPERVISAODEMERCADOS Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM (viii) (ix) (x) (xi) (xii) (xiii) vendas das mesmas ações adquiridas no pregão de 30/6/2009" (fi. 180); As operações realizadas em nome do Reclamante por intermédio da Reclamada geraram "um prejuízo bruto de R$ ,53". Sobre as referidas operações, "foram cobrados valores que somam R$ ,07, a título de corretagem, IRRF, emolumentos e taxas" (fi. 181); A Reclamada afirmou que as operações em nome do Reclamante foram realizadas pelo administrador da carteira (fi. 184); A Reclamada seria a responsável pelas decisões dos investimentos realizados em nome do Reclamante (fi. 184); As ofertas relativas a cerca de 95% dos negócios realizados em nome do Reclamante foram enviadas ao Sistema Mega Bolsa pelo sistema de roteamento de ordens, por intermédio da porta repassador de ordens. (fi. 184); As ofertas relativas a cerca de 2,5% dos negócios realizados em nome do Reclamante foram enviadas ao Sistema Mega Bolsa pelo sistema de roteamento de ordens, por intermédio da porta home broker (fi. 184);. Quanto às chamadas de margens, não foram registrados depósitos na conta do Reclamante, as quais foram liquidadas "mediante compensação de créditos por vendas de ações e/ou saldo disponível" que o Reclamante mantinha em conta e/ou "não foram pagas pelo Reclamante, permanecendo pendentes de liquidação na conta corrente do investidor na Corretora" (fi. 185); 8 BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, 8 andar São Paulo, SP Tel.: (1 i) Fax: (11)

9 BSM BAf&FBOVESPA SUPERVlsAo OE,MERCADOS Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM (xiv) Foram registrados um único depósito (R$ ,00) e uma única retirada (R$ 8.043,05) na conta corrente em nome do Reclamante, mantida perante a Reclamada (fi. 185); (xv) Os informativos da BM&FBOVESPA (ANAs, Extratos de Custódia e Aviso de Movimentação do BTC - AMB) foram enviados para o mesmo endereço constante da ficha cadastral do Reclamante, e não foram devolvidos pelo correio (fi. 186); (xvi) Foram registrados 8 acessos ao Canal Eletrônico do Investidor - CEI (fi. 187); (xvii) "O Turnover Ratio da carteira do reclamante foi de 201,72 vezes" (fi. 188); (xviii) "O Cost-Equity Ratio no período em que o Sr. Felipe Augusto manteve relacionamento com a Corretora foi de 133,19% ao ano" (fi. 188); e (xix) A probabilidade do Reclamante de obter rentabilidade superior à de mercado, levando em consideração a taxa do Cost-Equity Ratio era de 0,2257% (período base ) ou 1,11715%) (período base ) (fls. 189 e 202) DEMAIS ELEMENTOS 6. O Reclamante apresentou Réplica às fls. 210/211 e a Reclamada manifestou-se sobre o Relatório de Auditoria às fls. 213 a 220, cujos elementos serão, eventualmente, referidos ao longo deste parecer. 9 BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, 8 andar São Paulo, SP Te!.: (11) Fax: (11)

10 BSM BM&FBOVESPA SUPfRVISAo DE MERCADOS Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM 11- PARECER PRELIMINARMENTE: A) Tempestividade 7. O presente processo de MRP versa sobre fatos ocorridos entre os pregões de 3/6/2009 e 17/2/2010. Assim, considerando que a Reclamação foi apresentada em 15/8/2010, a mesma não foi atingida pelo prazo decadencial de 18 meses, estabelecido pelo artigo 80 da Instrução CVM no 461/07, mostrando-se, pois, tempestiva. B) Legitimidade 8. Quanto às legitimidades ativa e passiva, sendo o Reclamante cliente da Reclamada (e sendo esta própria autorizada a operar nos mercados administrados pela BM&FBOVESPA S.A.), apresentam-se eles, assim, como partes legítimas para figurarem na presente Reclamação. 2 2 Artigo Aprovar o Regulamento anexo, que disciplina o recebimento e julgamento de reclamação dirigida ao Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP), que tem por finalidade exclusiva assegurar aos investidores, respeitado o limite estabelecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o ressarcimento de prejuízos decorrentes da ação ou omissão de administradores, empregados, operadores e prepostos de: I - Participante de Negociação (Participante), em relação à intermediação de operações com valores mobiliários realizadas no mercado de bolsa administrado pela Bolsa de Valores de São Paulo S/A - BVSP (BVSP); II - Corretora de Mercadorias, em relação à realização de operações no mercado de bolsa administrado pela BM&FBOVESPA S.A., para registro na Câmara de Registro, Compensação e Liquidação de Operações de Derivativos (mercado de bolsa administrado pela BM&F); Agente de Custódia (Agente) em relação aos serviços de custódia prestados pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). 'I 10! BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, 8 andar São Paulo, SP Tel.: (11) Fax: (11)

11 BSM BM&FBOVES.PA SUPERVISAo DE MERCADOS Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM Mérito 9. De início, cumpre-nos delimitar o âmbito da controvérsia instaurada nestes autos. 10. Apesar de reconhecer que autorizara a administração de sua carteira de investimentos, o Reclamante afirma que as operações realizadas pela preposta da Reclamada eram contrárias ao seu perfil, supostamente "conservador", e tinham por objetivo, na verdade, gerar receita com corretagem. 11. De outra parte, a Reclamada afirma que o Reclamante tinha conhecimento do mercado, o que, inclusive, justificou a contratação da administração de sua carteira na modalidade arrojada. Ademais, o Reclamante teria ciência de todas as operações realizadas, mesmo porque recebera os informativos enviados pela Reclamada (Notas de Corretagem) e pela BM&FBOVESPA (ANAs e extratos de custódio). Assim, as operações foram feitas "segundo o melhor entendimento do mercado e suas variáveis e nas circunstâncias do dia do pregão e da ocasião, não cabendo aceitar argumentação de giro da carteira" (fi. 125). 12. Não se trata, pois, de controvérsia sobre a existência ou não de autorização para cada uma das operações realizadas. A opção do próprio Reclamante foi pela outorga de poderes de administração de sua carteira à Reclamada, o que, por óbvio, envolve o exercício de uma discricionariedade autorizada e faz pressupor a inexistência (e a desnecessidade) de ordens, pelo Reclamante, para cada uma das operações em seu nome. 3 3 Caso esta Reclamação envolvesse a existência ou não de ordens por parte do Reclamante, a questão poderia ser resolvida considerando-se a obrigação contratual da Reclamada em proceder às gravações, prevista no item 11 da Ficha Cadastral (fi. 17), obrigação esta, entretanto, negada pela Reclamada (fi. 126). 11 BM&FBOVESPA SUPERViSÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, 8 andar São Paulo, SP Te!.: (11) Fax: (11) , J.,N

12 BSM BM&FBOVESPA SUPERVlsAo DEMfRCAOO5 Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM 13. Contudo, apesar de o Reclamante ter autorizado a Reclamada a administrar a sua carteira de investimentos (fls. 25 a 29), quem a administrou efetivamente foi a empresa Private Trader, com a ciência da Reclamada. Frisese, entretanto, que somente a Reclamada gozava de autorização da CVM para exercer a administração de carteira, não havendo qualquer registro de mesma autorização para a empresa Private Trader ou seus sócios Wagner Caetano e,,~ Licelys Marques. Tal prerrogativa, por óbvio, não poder ser transferida a terceiros não habilitados como administradores de carteira, mesmo que prepostos (art. 3 da Instrução CVM no 306/ ). 14. Ao permitir que terceira pessoa administrasse a carteira de seu cliente, sem ter habilitação para tanto, a Reclamada: deixou de "desempenhar suas atribuições de modo a atender aos objetivos de investimento do (s) titular (es) da carteira" (art. 14, I, ICVM 306/99); deixou de "empregar, no exercício de sua atividade, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma dispensar à administração de seus próprios negócios", ferindo a "lealdade em relação aos interesses de seus clientes" ou não evitar "práticas que possam ferir a relação fiduciária com eles mantida" (art. 14, 11, 306/99); ICVM deixou de "evitar práticas que possam ferir a relação fiduciária mantida com seus clientes" (art. 14, IV, ICVM 306/99); permitiu que terceira pessoa promovesse negociações com os valores mobiliários das carteiras Que administra, com a finalidade de gerar receitas de corretagem par~ si (art. 16, VI, ICVM 306/99); negligenciou a defesa dos direitos e interesses do titular da carteira, e omitiu-se em relação à mesma (art. 16, VII, ICVM 306/99); 4 "Art. 3º A administração profissional de carteira de valores mobiliários só pode ser exercida por pessoa natural ou jurídica autorizada pela CVM." 12 BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, 8 andar São Paulo, SP Te!.: (11) Fax: (11) L

13 BSM BM&FBOVESPA SUPERVISAODE MERCADOS Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM 15. Ao incidir nesses atos, culposa ou dolosamente, a Reclamada responde pelos prejuízos sofridos pelo investidor: ICVM 306/99, Art. 17: A pessoa natural ou jurídica, no exercício da atividade de administração de carteira de valores mobiliários, é diretamente responsável, civil e administrativamente, pelos prejuízos resultantes de seus atos dolosos ou culposos e pelos que infringirem normas legais, regulamentares ou estatutárias, sem prejuízo de eventual responsabilidade penal e da responsabilidade subsidiária da pessoa jurídica de direito privado que a contratou ou a supervisionou de modo inadequado. 16. Se o Reclamante queria que operações fossem realizadas em seu nome pela Reclamada e, por isso, aceitava o risco inerente às operações e esperava que legitimamente custos fossem cobrados, não seria razoável reputar como prejuízo causado pela Reclamada todos os resultados negativos e todos os custos experimentados. Contudo, de outra parte, também não é possível delimitar qual seria a correta administração da carteira do Reclamante pela Reclamada, e não pela preposta não autorizada, como também não é possível estipular quais seriam os resultados e os custos de tal administração de carteira feita regularmente. 17. Por essa razão, e considerando que, desde o início, a carteira de investimentos do Reclamante foi administrada por quem não tinha poderes nem autorização para tanto, sem o necessário controle da Reclamada, a solução equitativa impõe o integral ressarcimento por parte da Reclamada, restituindo-se as coisas ao status quo ante, como se não houvera qualquer investimento em nome do Reclamante. 13 BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, 8 andar }v São Paulo, SP Tel.: (11) Fax: (11)

14 B5M BM&F80VESPA SUPERVISÃO DEMERCAD05 Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM 18. Frise-se, ademais, que a administração da carteira do Reclamante, afora ter sido realizada por terceiro não habilitado pela CVM e não autorizado pelo Reclamante, foi conduzida contrariamente ao melhor interesse do investidor. De fato, os indicadores de turnover ratio e cost-equity ratio, apurados no Relatório de Auditoria, apontam para a configuração, em tese, da prática de churning. 19. Essa constatação leva à presunção de que, apesar de o propno Reclamante ter optado por um perfil de investimento arrojado (diferentemente do inexistente conservadorismo por ele alegado na Reclamação), a administração de sua carteira foi pautada por um giro excessivo, com também excessivos custos, a ponto de retirar o sentido econômico da própria estratégia aplicada na administração da carteira. Tal estratégia era benéfica para a preposta e para a Reclamada e praticamente impossibilitava qualquer perspectiva de lucro por parte do Reclamantes Das irregularidades 20. Após a análise destes autos, foram verificadas as seguintes irregularidades cometidas pela Reclamada e por sua preposta, Private Trader: A Reclamada transferiu à Private Trader a administração da carteira de investimentos do Reclamante, mesmo sem a referida empresa estar autorizada pela CVM para tanto, violando, inclusive, os deveres impostos pela Instrução CVM no 306, artigos 14, incisos I, 11 e IV, e 16, incisos VI e VII; A Private Trader administrou a carteira de investimentos do Reclamante, sem ter autorização do Reclamante e sem estar habilitada pela CVM; A Reclamada e a Private Trader conduziram os negócios em nome do 5 A probabilidade do Reclamante de obter rentabilidade superior à de mercado, levando em consideração a taxa do Cost-Equity Ratio era de 0,2257% (período base ) ou 1,11715% (período base ) (fls. 189 e 202). 14 BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, 8 andar São Paulo, SP Te!.: (11) Fax: (11)

15 BSM BM&fBOVESPA SUPERVISÃO DEMERCAQ05 Processo de Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos no 27/2011 Felipe Augusto Aragão Evangelista x UM Investimentos S/A CTVM Reclamante sem observar o melhor interesse deste, promovendo o giro excessivo da carteira para gerar receita para si Dispositivo 21. Por todo acima exposto, opinamos pela procedência da Reclamação, considerando a caracterização da hipótese de ressarcimento prevista no art. 77, I, da ICVM 461/ Assim, deverá o Reclamante ser ressarcido no valor de R$ ,19, o qual deverá ser reposto pela Reclamada, na forma e no prazo estipulados no Regulamento do MRP. Submetemos nosso parecer à. onsideração superior. (\ (\ I \, i8 São Pa410, de I I \ ' Carlos Gus avo Roârigues Del Prá Advogado v 12. tl-' ~/L~ L~ Fklipe Amaral Calabró Gerente Jurídico De acordo com a proposta do parecer acima. As irregularidades apontadas no item 20 deste parecer serão apuradas em procedimento específico. Ao Conselho de Supervisão. '~V\Ç \ [D<"r~ Marcos José Rodrigues Torres Diretor de Autorregulação 15 BM&FBOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS Rua XV de Novembro, 275, 8 andar São Paulo, SP TeL: (11) Fax: (11)

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