Utilização de Modelos de Redes Neurais Associados a Imagens para Navegação de Robôs Móveis

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Utilização de Modelos de Redes Neurais Associados a Imagens para Navegação de Robôs Móveis"

Transcrição

1 Utilização de Modelos de Redes Neurais Associados a Imagens para Navegação de Robôs Móveis ANA CAROLINA LORENA 1 ROSELI APARECIDA FRANCELIN ROMERO (ORIENTADORA) 1 1 USP Universidade de São Paulo ICMC - Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Computação e Estatística Cx. Postal 668 CEP São Carlos (SP) {aclorena, rafrance}@icmc.sc.usp.br Resumo: Neste trabalho a utilização de redes neurais artificiais na orientação da navegação de um robô móvel por ambientes delimitados é investigada. Para interação do robô com o ambiente, foram utilizadas informações visuais, captadas por uma câmera. A rede neural é responsável por interpretar as imagens adquiridas em possíveis direções a serem fornecidas ao robô. O foco deste artigo está na descrição da modelagem desse módulo neural. Muitos conceitos para realização desta proposta de pesquisa estão sendo estendidos do projeto ALVINN (Autonomous Land Vehicle In a Neural Network), em que uma rede neural relativamente simples é utilizada no fornecimento de direções a um automóvel à medida que este se locomove por rodovias. Palavras-chave: navegação, imagens, robôs móveis, redes neurais artificiais. 1 Introdução A área de Robótica tem emergido consideravelmente no decorrer dos últimos anos. Diversas contribuições vêm sendo obtidas através da utilização de Sistemas Robóticos. Pode-se citar neste contexto o uso de robôs na realização de tarefas que envolvem riscos aos humanos, tal como na exploração de locais potencialmente perigosos. Neste trabalho são descritos os passos realizados rumo à implementação de um sistema para o controle da navegação de robôs móveis em um ambiente delimitado por faixas uniformemente espaçadas. Este tipo de ambiente é encontrado em aplicações de robôs móveis em indústrias, em que comumente se delimita os espaços a serem percorridos pelo robô através de faixas no chão de fábrica. Portanto, a obtenção de um sistema autônomo para realização deste tipo de tarefa torna-se bastante interessante. A arquitetura do sistema proposto se baseia na utilização de informações visuais para a orientação do robô móvel. O robô utilizado nos experimentos descritos foi um Pioneer I (Figura 1), da companhia Activemedia, pertencente ao Laboratório de Inteligência Computacional (LABIC) do ICMC. As informações sensoriais captadas devem ser passadas a uma rede neural artificial (RNA), treinada de forma a indicar o próximo movimento do robô para que ele se mantenha nos limites da pista delineada. A RNA age, portanto, como uma estrutura de tomada de decisão a respeito da ação apropriada a ser realizada pelo robô em sua tarefa de navegação. Estas decisões devem então ser interpretadas por um módulo de controle, o qual apresenta os comandos que efetivamente levam o Pioneer a executar as ações recomendadas. Figura 1: O robô móvel Pioneer I Algumas unidades que compõem a arquitetura do sistema proposto já foram implementadas. Estas envolvem desde a captação de informações sensoriais, à edição e pré-processamento destas para treinamento da RNA. Os principais resultados obtidos no processo de modelagem da estrutura neural são descritos neste trabalho. É objeto

2 de futuras pesquisas a efetiva implantação desse sistema, que envolve a implementação do módulo de controle do robô e como etapa final a interação entre cada uma das unidades citadas. A arquitetura descrita se baseia na utilizada no sistema ALVINN (Autonomous Land Vehicle In a Neural Network) [Pomerleau, 1992][Pomerleau, 1995], em que uma RNA é utilizada na geração de comandos de direção a um automóvel, e em sistemas semelhantes aplicados a robôs móveis [Krabbes, 1997][Meng, 1993][Waldherr, 2000]. O sistema ALVINN é amplamente referenciado e demonstra a eficácia do uso de RNAs e imagens na navegação em ambientes delimitados (no caso, em rodovias). Este artigo está organizado como segue. Inicialmente, a Seção 2 conceitua as RNAs de forma breve, sendo focado o tipo de rede multicamadas de neurônios (MLP 1 ), modelo utilizado neste trabalho. A Seção 3 aborda o uso de RNAs em sistemas de controle, com um enfoque particular na área de Robótica. A seguir, a Seção 4 apresenta uma breve descrição da pesquisa sendo conduzida. A Seção 5 apresenta então a modelagem da RNA para o sistema proposto, bem como os experimentos conduzidos nesse sentido. Na Seção 6 os resultados obtidos neste processo são analisados e discutidos. Finalmente, a Seção 7 conclui o artigo. 2 As Redes Neurais Artificiais Na busca pela construção de máquinas inteligentes (ou com comportamento inteligente) um modelo que ocorre naturalmente é o do cérebro humano [Rich, 1994]. Seguindo este ponto de vista várias técnicas que tentam simular de algum modo o raciocínio ou o comportamento do cérebro humano têm sido propostas. Entre elas se encontram as redes neurais artificiais (RNAs). Uma RNA pode ser definida como um sistema computacional inspirado na estrutura, método de processamento e habilidade de aprendizado de um cérebro biológico [Cybenko, 1996]. Seu funcionamento é espelhado, portanto, nas redes biológicas (presentes no cérebro), e suas principais características são [Rich, 1994]: Possuem vários elementos de processamento simples, simulando os neurônios biológicos. Estes elementos são denominados nós da RNA. Cada elemento de processamento encontra-se conectado a um ou vários outros por meio de conexões que procuram simular as sinapses biológicas. Estas conexões possuem pesos, que codificam o conhecimento adquirido pela RNA [Haykin, 1999]. Sendo modeladas sobre uma estrutura massivamente paralela, o cérebro, possuem uma estrutura computacional paralela [Russel, 1990]. A forma como o conhecimento é adquirido e armazenado na RNA se dá por um processo de aprendizado (também denominado treinamento). Nos experimentos realizados neste trabalho, os quais são descritos de forma mais detalhada na Seção 5, utilizou-se uma arquitetura de rede MLP (Figura 2). As redes MLP são um tipo de rede feedforward (sinal se propaga somente em um sentido, não havendo realimentação da rede com novos sinais produzidos) e apresentam as seguintes características [Haykin, 1999]: Os neurônios possuem uma função de ativação 2 não linear. Geralmente é utilizada a função Sigmóide, que produz valores no intervalo (0,1) e é definida pela Equação (1). 1 ϕ () v = (1) 1 + exp( a v) em que a é o grau de inclinação da Sigmóide. Possuem uma ou mais camadas de neurônios intermediários (entre a entrada e a camada de saída). Possuem um alto grau de conectividade entre seus nós. As redes MLP têm sido aplicadas com sucesso na solução de diversos problemas, alguns bastante complexos. Exemplos incluem a identificação de objetos 3D em imagens [Intrator, 1993], o reconhecimento de sons [Robinson, 1996], a Bioinformática [Futschik, 1999] e a Robótica [Kung, 1989]. Para seu treinamento em geral é utilizado o algoritmo Back-Propagation (BP) [Rumelhart, 1986]. O BP realiza mudanças nos pesos da rede de forma a minimizar o erro quadrático cometido pela mesma na classificação dos dados. Os ajustes nestes parâmetros são realizados a partir da propagação do erro obtido na última camada da RNA. 1 2 Do inglês Multilayer Perceptrons. A Função de Ativação tem por objetivo limitar a amplitude da saída dos neurônios.

3 Camada de Entrada Camada de Saída Camada Intermediária Figura 2: Exemplo de uma rede MLP de uma camada intermediária Apesar do algoritmo BP ser o mais utilizado, o treinamento através do mesmo é em geral bastante lento. Além disso, técnicas de otimização baseadas no gradiente, como o BP, são limitadas pelo fato de realizarem uma busca por uma solução local, alcançando tipicamente a melhor solução na região do ponto em que começam a busca. Para minimizar estes problemas, uma solução comumente utilizada é a adição de um termo denominado momentum na atualização dos pesos. Com isto é evitada a ocorrência de oscilações durante o processo de aprendizado. Utilizou-se neste trabalho o algoritmo BP com termo momentum. A seguir é ilustrado como as RNAs são utilizadas em sistemas de controle. 3 O Uso de RNAs em Sistemas de Controle A utilização de RNAs em sistemas de controle tem sido bastante explorada. Muitas aplicações de sucesso foram obtidas através da utilização de tais estruturas nesta área. A característica mais atrativa em seu uso está em sua capacidade de aprendizado, o que a torna capaz de lidar com novas situações de forma segura e robusta. Na tarefa de controle, as RNAs são utilizadas na geração de comandos a uma planta, a partir de informações provenientes de algum tipo de sensor [Sartori, 1992]. Por planta de controle entende-se o item a ser controlado, que pode ser desde um robô fixo (como braços mecânicos em indústrias) a um automóvel (como no caso do sistema ALVINN [Pomerleau, 1992]). Diversos trabalhos presentes na literatura utilizam RNAs dessa forma. Um sistema de grande importância nesta área é o ALVINN (Autonomous Land Vehicle In a Neural Network) [Pomerleau, 1992][Pomerleau, 1995]. Diversas extensões dos conceitos empregados neste trabalho foram aplicados à navegação de robôs móveis. Uma proposta neste sentido foi desenvolvida por Krabbes et al. [Krabbes, 1997]. Estes autores estenderam diversos conceitos do ALVINN para a navegação de um robô em miniatura por um labirinto. Outro sistema para navegação de um robô móvel cujos conceitos derivam diretamente do projeto ALVINN é o CONNER (Computer Operated Neural Network Enhanced Robot), projetado pelo estudante David Fry [Fry, 1999]. Waldherr et al. utilizaram em [Waldherr, 2000] uma RNA para a implementação de uma interface baseada em gestos para o controle de um robô móvel. Graças ao sistema desenvolvido, o robô se torna capaz de obedecer a comandos apresentados por uma pessoa através de gestos, tais como de parar ou seguir. Em 1993, Meng e Kak apresentaram uma abordagem envolvendo o uso de RNAs, denominada NEURO- NAV [Meng, 1993], em que um robô deveria ser capaz de se locomover em corredores ao redor dos laboratórios de uma Universidade. Para realização desta tarefa um conjunto de RNAs foi treinado para lidar com situações específicas, tais como seguir corredores, identificar obstáculos, virar em junções e detectar landmarks (marcos como portas, fins de corredores, etc.). Através dos exemplos apresentados verifica-se a eficácia da utilização das RNAs na tarefa de controle. Todos estes trabalhos utilizaram em suas soluções uma arquitetura de RNA MLP treinada segundo o algoritmo BP, a exemplo do trabalho conduzido. 4 Descrição da Pesquisa Iniciando a descrição da pesquisa realizada, a Figura 3 ilustra alguns dos ambientes construídos durante a realização deste trabalho.

4 Figura 3: Alguns ambientes construídos durante o projeto Como já descrito, o controle autônomo do robô por estes ambientes deve ser realizado com o auxílio de uma MLP. Esta abordagem se assemelha à do sistema ALVINN e suas extensões. Uma ilustração mais detalhada da arquitetura utilizada no trabalho sendo conduzido pode ser visualizada na Figura 4. Percepção do ambiente Informações Sensoriais Rede Neural Artificial Direções Comandos Figura 4: Arquitetura do sistema proposto Os módulos que constituem a arquitetura da Figura 4 têm as seguintes funcionalidades: Percepção do ambiente: modo como são captadas as informações sensoriais do ambiente em que o robô se encontra, assim como os processamentos realizados antes que estas sejam submetidas à RNA. Rede Neural Artificial: recebe as informações sensoriais processadas e gera respostas na forma de ações (direções) a serem tomadas pelo robô na navegação. Comandos: representa o módulo em que as direções fornecidas pela RNA são interpretadas em comandos ao robô móvel Pioneer. A forma de obtenção da RNA é descrita em maiores detalhes na próxima Seção. 5 O Módulo Neural A RNA constitui o módulo principal do sistema sendo projetado. É ela que recebe os estímulos sensoriais provindos do ambiente, representados pelas imagens, e deve obter informações a partir dos mesmos para o controle do robô. Antes das imagens captadas no meio em que o robô se encontra serem submetidas à RNA, elas devem passar por uma etapa de pré-processamento, descrita a seguir. 5.1 Pré-Processamento dos Dados 3 Os seguintes procedimentos são aplicados às imagens captadas: Redução: as imagens estão sendo captadas a uma resolução de 320 x 240 pixels e reduzidas para o tamanho de 32 x 24 pixels. Cada pixel da imagem é uma entrada da RNA e um tamanho muito grande implicaria em demasiadas entradas à mesma, o que resultaria em tempos muito grandes de resposta (e principalmente de treinamento da RNA). Normalização: as imagens devem ser normalizadas de forma que seus pixels assumam valores pertencentes estritamente ao intervalo [0,1]. Na realização do primeiro procedimento mencionado, utilizou-se um software denominado RobotVision CAD [Suvan, 2001], especialmente adequado à realização de processamentos de imagens para utilização em sistemas robóticos. A etapa seguinte exigiu o desenvolvimento de uma rotina que realizasse tal tarefa. Para facilitar a realização dos processamentos indicados, as imagens foram capturadas em níveis de cinza. No caso de imagens coloridas, é necessário tratar-se os canais R (vermelho), G (verde) e B (azul) de cada pixel individualmente. Em imagens em nível de cinza, por sua vez, os valores desses canais são idênticos, podendo-se então utilizar somente um deles. A Figura 5 apresenta à esquerda uma imagem percebida sob o ponto de vista do robô e o resultado do préprocessamento aplicado sobre a mesma, à direita. Embora a redução das imagens por um fator de 10 gere perdas, essas não se revelaram significativas. Este processo levou inclusive à vantagem de mascarar as deformações 3 A etapa de pré-processamento faz parte do módulo de percepção do ambiente. Sua apresentação na descrição do módulo neural é porém necessária, pois a aplicação da mesma visa melhorar o desempenho da RNA, assim como acelerar seu treinamento.

5 Figura 5: Imagem captada sob o ponto de vista do robô e o respectivo resultado das etapas de pré-processamento descritas sobre a mesma formadas pelos tacos do piso. Para melhor visualização, a imagem original foi diminuída e a reduzida, ampliada, pois seu tamanho é pequeno (32 x 24 bits). Após a realização dos procedimentos mencionados, as imagens captadas foram utilizadas no treinamento de uma RNA. Os resultados obtidos nesse processo não se mostraram satisfatórios, e diversas topologias de rede não obtiveram uma boa generalização 4 mesmo com uma quantidade considerável de exemplos (mais de 1000). Foi identificada então a possibilidade que o excesso de ruídos nas imagens poderia ser a causa de tal falha. Os ruídos são representados por manchas brancas (da mesma cor, portanto, das pistas) de luminosidade nas fotos, correspondentes a reflexos de luz no solo do ambiente, conforme pode ser visualizado nas imagens da Figura 5. Na tentativa de contornar este problema, realizou-se um passo adicional de análise nas imagens, através da técnica de detecção de bordas. Bordas são definidas como regiões nas imagens que possuem um alto contraste em termos de intensidade, estando presentes geralmente nas fronteiras de objetos [Fisher, 2001]. Existem diversas técnicas de detecção de fronteiras, entre elas a Prewitt, Sobel, Canny e Kirsch [Costa, 1998]. Estas técnicas diferem basicamente pela forma como é realizada a segmentação da imagem nesta detecção. A Figura 6 ilustra os resultados obtidos após a aplicação deste processo em duas imagens captadas. Utilizouse neste caso o método de Kirsch. Optou-se por este método por seus resultados se demonstrarem mais próximos dos objetivos almejados. Detalhes sobre o funcionamento desta técnica podem ser obtidos em [Costa, 1998]. Figura 6: Resultados obtidos através da aplicação do algoritmo de detecção de bordas Kirsch a duas imagens captadas durante o projeto Esta fase de análise das imagens também foi realizada com a utilização do software RobotVision CAD [Suvan, 2001]. Ela se situa dentro do ciclo de processamentos já apresentados e é realizada antes da normalização das imagens. Como as imagens neste caso possuem pixels nos tons preto e branco somente, a normalização foi adaptada de forma a codificar os pixels na cor branca com o valor 0.1 e os na preta com 0.9. Escolheu-se o valor maior para a cor preta por esta ser a tonalidade que representa as informações mais significativas nas novas imagens obtidas (as bordas das pistas). Além de mascarar os reflexos de luminosidade no solo do ambiente, verifica-se que utilização de um processo de detecção de bordas provê um maior destaque à informação primordial presente nas imagens utilizadas neste trabalho, as faixas delimitadoras no solo. Os resultados da aplicação deste método são apresentados na Seção Topologias de RNAs testadas Visando analisar a performance obtida através da utilização do método de detecção de bordas, treinou-se redes para o conjunto de imagens obtido sem a realização desta etapa de análise, o qual será referenciado por conjunto de dados original, e também para os mesmos dados submetidos a essa técnica. Em ambos os casos, diversas topologias de redes MLP foram testadas, variando-se o número de camadas intermediárias e o número de nós em cada uma delas, conforme descrito na Tabela 1. As redes utilizadas pos- 4 A capacidade de generalização de uma RNA é medida pela performance diante de novos exemplos (não utilizados durante o treinamento da mesma).

6 suem, porém, as seguintes características em comum: Utilização de função de ativação do tipo Sigmóide (Equação 1); Topologia completamente conectada (os nós de uma camada estão conectados a todos os da camada imediatamente anterior); A primeira camada é constituída de 768 neurônios, os quais recebem as imagens captadas após terem sido pré-processadas segundo os procedimentos descritos; A camada de saída possui oito neurônios, representando as possíveis ações a serem tomadas pelo robô. São elas: virar bruscamente à esquerda ou à direita, virar medianamente à esquerda ou à direita, virar suavemente à esquerda ou à direita, seguir em frente e parar. A decisão por um oitavo neurônio indicando a parada do robô pretende lidar com situações em que o mesmo esteja muito afastado do centro da pista e não seja possível realizar uma curva para corrigir este posicionamento sem que se saia da pista ou danifique-a. Também estão previstos casos em que o robô se encontra nos limites da pista e não visualiza qualquer faixa. Estas situações podem ocorrer neste sistema devido à não consideração de erros odométricos 5 em seu projeto (este tipo de erro é bastante significativo no ambiente sendo utilizado, pois o solo encontra-se bastante acidentado). Rede N camadas intermediárias N entradas N neurônios 1 a camada intermediária N neurônios 2 a camada intermediária N neurônios camada saída Tabela 1: Topologias de RNAs testadas Para o treinamento das RNAs utilizou-se o algoritmo BP com constante momentum. Sendo o BP pertencente ao paradigma de Aprendizado Supervisionado 6, foi necessário organizar um esquema para coleta dos dados a serem utilizados no treinamento da rede, assim como um modelo para interpretação das imagens obtidas em direções desejadas, o que é apresentado a seguir. 5.3 Coleta de Dados Na realização da tarefa de seguir rotas delimitadas, um conjunto significativo de exemplos de treinamento deveria conter imagens de posicionamentos corretos do robô e a direção a ser seguida de forma a mantê-lo na pista, e também de posições incorretas e direções a tomar para corrigi-las. Para tal foram captadas imagens em diversas disposições do robô no ambiente. Na obtenção das direções a serem tomadas, utilizou-se o modelo Pure Pursuit, a exemplo dos sistemas ALVINN [Pomerleau, 1992] e CONNER [Fry, 1999]. Uma ilustração deste modelo é apresentada na Figura 7. Na Figura 7, o ponto A representa a posição correta do robô em um determinado instante, ou seja, centralizado na pista. Para chegar à posição correta T no próximo instante, é necessário que se realize uma curva à esquerda de raio r p. Porém, se o robô se encontra afastado da posição correta A de uma distância s e rotacionado de um ângulo θ (ponto B), ele deve realizar uma curva de raio r (direção transformada) para recuperar-se de seu posicionamento incorreto. Tem-se então exemplos de comportamentos corretos a serem seguidos pelo robô e também de como ele deve agir diante de uma eventual falha em seu posicionamento, o que torna o conjunto de treinamento mais completo. O raio r que leva o robô da posição B a T pode ser calculado através da Expressão 2. 5 Erros odométricos são erros mecânicos do robô que o levam a cometer falhas em sua localização e na realização de comandos em que são fornecidas medidas de distância [Arkin, 1998]. 6 No Paradigma de Aprendizado Supervisionado tem-se a figura de um professor externo, o qual apresenta um conhecimento do ambiente representado por conjuntos de exemplos na forma de pares entrada/saída.

7 Direção Correta Direção Transformada Figura 7: Ilustração do Modelo Pure Pursuit, utilizado no cálculo de direções a serem seguidas pelo robô [Pomerleau, 1995] 2 l + d r = (2) 2 d Onde a variável l indica a distância à frente do robô escolhida como ponto final da curva a ser realizada e d representa a distância entre os pontos T e C. O ponto C, por sua vez, é determinado por seguir em frente l metros a partir de B. No ALVINN, para determinação do valor de l, foram utilizadas informações de tempo e velocidade. Neste projeto a obtenção dessa constante foi adaptada. Utilizou-se o valor de 80 centímetros, baseado na distância em que se inicia a visualização das faixas em alguns posicionamentos da câmera (no pior caso). Desta forma, sempre são consideradas as informações das faixas na determinação de um novo posicionamento. O valor de d pode ser obtido pela Equação 3. 2 ( d + s + ) A distância d p, por sua vez, pode ser determinada pela Equação 4. d = cosθ p l tan θ (3) d p 2 p 2 = r r l (4) p No projeto ALVINN, o raio r p era obtido de forma automática, sendo dado pelo raio de direção de uma pessoa dirigindo, pois o treinamento da RNA se dava por meio da observação de uma pessoa na direção do veículo. Neste projeto foi necessário realizar a coleta destes dados de forma manual. Logo, a determinação do raio r p não é automática, devendo-se para isto usar a Equação 2, que exige o conhecimento prévio das variáveis d p e l. Os valores dos diversos d p foram coletados de forma manual e os raios r p puderam então ser determinados. A partir destes, foi possível obter as direções a serem tomadas para o caso em que o robô se encontra posicionado de forma incorreta, através da aplicação das Equações 2 e 3. Uma vez realizado o processo de coleta de dados e calculados os raios das direções a serem seguidas em cada caso, devem ser tomadas decisões de como estes valores serão interpretados em cada uma das saídas fornecidas pela RNA. Estes pontos são discutidos a seguir. 5.4 Mapeamento dos valores de direção nas saídas da RNA Como já apresentado, a saída das RNAs treinadas neste trabalho são modeladas através de oito neurônios. As direções a serem tomadas a partir das imagens adquiridas durante o processo de coleta de dados, por sua vez, são dadas por valores de raios, em metros, de curvas a serem realizadas. Deve-se, portanto, mapear estes valores em cada uma das classes de saídas da RNA. Os dados foram classificados da maneira apresentada na Tabela 2. Para obtenção dos valores citados, agrupou-se os dados e uma média ponderada sobre todos os exemplos presentes em cada classe foi realizada. Estas

8 médias representam os raios das curvas utilizadas para representar cada classe, ou seja, das curvas a serem efetivamente realizadas pelo robô em cada caso. Classe Direções segundo Pure Pursuit (metros) Média Ponderada (metros) Esquerda Brusca [ ) 0.9 Esquerda Média [ ) 1.7 Esquerda Suave [ ) 3 Reto 0 U > 9.0 U < Direita Suave [ ) - 3 Direita Média [ ) Direita Brusca [ ) Tabela 2: Mapeamento dos valores de curvas obtidos utilizando o modelo Pure Pursit nas saídas da RNA A determinação de que imagens pertenceriam à classe parar foi realizada através de uma simulação do comportamento do robô em determinadas situações. Os valores de curva obtidos encontram-se entre 0.8 e 1 metros. Este intervalo também é verificado nas classes de virada brusca e por esse motivo ele foi omitido na Tabela 2. As imagens de parada, porém, são facilmente identificáveis, pois correspondem a situações em que o robô se encontra muito próximo dos limites da pista. Foi verificado que a parada do robô é exigida geralmente nas imagens captadas nos ângulos de 60 e 75 graus, e também nos ângulos de 30 e 45 graus quando o robô se encontra transladado do centro da pista. A seguir os experimentos realizados são descritos, incluindo os resultados obtidos para diversas topologias de RNAs treinadas para realização da tarefa de navegação proposta. 5.5 Experimentos Realizados Foram treinadas diversas RNAs visando obter uma melhor configuração para o sistema em mãos. As topologias utilizadas foram listadas na Tabela 1. Também se utilizaram diversos valores para as taxas de aprendizado (η) e momentum (α) no algoritmo BP. Em primeiro lugar, porém, foi necessário realizar uma divisão nos dados a serem utilizados para treinamento e teste da RNA. Visando estimar a taxa de erro verdadeira 7 das redes geradas, utilizou-se o método Random Subsampling [Bao, 2001]. Segundo este método, o conjunto de dados original é dividido em três subconjuntos: de treinamento, de validação e de teste, em uma proporção de 50%, 25% e 25% respectivamente. O conjunto de treinamento é utilizado para adaptar os pesos da rede. O conjunto de validação é responsável por uma avaliação do desempenho da RNA sendo treinada sobre novos padrões. Ele é submetido à RNA durante o treinamento, não realizando, porém, qualquer alteração nos parâmetros livres da mesma. O terceiro conjunto, de teste, é apresentado à rede após seu treinamento e validação, e avalia a generalidade da mesma. Estes subconjuntos são gerados três vezes, de forma randômica, formando um total de três partições para treinamento, validação e teste. São então gerados classificadores (ou seja, RNAs) para cada uma destas partições. A taxa de erro total é dada pela média das taxas observadas em cada classificador. Deve ser salientado que se procurou manter a mesma proporção de exemplos por classe em cada um dos subconjuntos gerados, para que a RNA não viesse a apresentar resultados tendenciosos. Estas divisões foram realizadas para o conjunto de imagens original e para os mesmos dados submetidos à detecção de fronteiras. Na realização de todos os testes envolvendo RNAs, utilizou-se a ferramenta de simulação batchman do SNNS (Stuttgart Neural Network Simulator) [SNNS, 1995]. Este aplicativo permite a fácil construção de diversas topologias de RNAs, assim como seu treinamento através de diversos algoritmos. Também são fornecidos meios para análise dos resultados, e a possibilidade de se gerar o código da rede treinada como uma biblioteca C, portável para qualquer programa escrito nesta linguagem. Isto é particularmente atrativo no caso deste projeto, pois os programas para controle do robô móvel Pioneer I devem ser escritos nesta linguagem. A seguir os resultados alcançados no treinamento de RNAs para cada um dos conjuntos de dados (original e com detecção de bordas) são descritos. Em ambos os casos as topologias testadas são as da Tabela 1, e as taxas de aprendizado η e termo momento α foram variadas segundo os seguintes valores: η = 0.01 e α = 0.01, η = 0.2 e α = 0.1, e η = 0.5 e α = A taxa de erro verdadeira de um classificador é a cometida para todos os exemplos do domínio em que este deve operar. No mesmo sentido, a taxa de erro aparente é definida como o erro que o classificador comete para os exemplos do conjunto de treinamento.

9 Conjunto de dados original. Neste caso os melhores resultados foram obtidos para a rede 4 (de topologia ), com a utilização dos valores de 0.2 para η e 0.1 para α. Essa foi a rede que apresentou o menor erro de validação 8. A Tabela 3 lista os erros MSE (Mean Squared Error) obtidos durante o treinamento, validação e teste da rede 4, para cada partição do conjunto de dados. Nesta Tabela também são apresentados uma média destes erros e o desvio padrão das medidas em relação a esta média. Rede Conjunto Partição 1 Partição 2 Partição 3 Média Desvio-Padrão Treinamento Validação Teste Tabela 3: Erros MSE verificados no treinamento, validação e teste da RNA 4 sobre o conjunto de dados original Analisando a Tabela 3, pode-se observar que os erros obtidos para a validação e teste encontram-se relativamente altos, indicando problemas na generalização. Foi identificada então a necessidade de avaliar o comportamento da rede escolhida em relação aos erros cometidos durante a classificação. A Tabela 4 apresenta o desempenho geral da rede 4 na classificação dos conjuntos de teste. Os valores indicados constituem uma média dos obtidos durante o teste de cada uma das RNAs geradas para as diferentes partições dos dados. Uma margem aceitável de erros de classificação no teste encontra-se normalmente na faixa de 15 a 20%. Utilizando o teste estatístico Z [Box, 1978] para estimar um intervalo de confiança para a média do erro, obtém-se que com 95% de confiabilidade seu valor se encontra no intervalo (21.93, 21.97)%. Pode ser observado, portanto, que o erro obtido encontra-se um pouco acima do aceitável. Porém, este número é bem próximo e uma análise mais efetiva do desempenho da rede seria através do uso desta no sistema de navegação e verificação de sua performance na geração de comandos ao robô. Média Desvio-padrão Acertos (78.35 %) 5.46 (2.34 %) Erros (21.65 %) 5.46 (2.34 %) Desconhecidos 0 (0 %) 0 (0 %) Tabela 4: Desempenho geral da rede 4 na classificação dos dados pertencentes aos conjuntos de teste (imagens originais) Prosseguindo, as análises aqui indicadas são realizadas para o conjunto de dados submetido à detecção de bordas. Conjunto de dados após processo de detecção de bordas. Para este conjunto de dados, os melhores resultados também foram alcançados com η igual a 0.2 e α igual a 0.1, porém a topologia mais adequada no caso foi a da rede 6 (arquitetura ). A Tabela 5 lista os erros MSE (Mean Squared Error) obtidos durante o treinamento, validação e teste da RNA 6, para cada partição do conjunto de dados. Nesta tabela também é calculada uma média destes erros e o desvio padrão das medidas em relação a esta média. Rede Conjunto Partição 1 Partição 2 Partição 3 Média Desvio-Padrão Treinamento Validação Teste Tabela 5: Erros MSE verificados no treinamento, validação e teste da RNA 6 (Tabela 1) sobre o conjunto de dados submetido à detecção de fronteiras Como no caso do conjunto de dados original, os erros verificados durante a validação e teste encontram-se relativamente altos, indicando problemas de generalização. Semelhantemente ao realizado para os dados originais, a Tabela 6 apresenta o desempenho geral da rede 6 na classificação dos conjuntos de teste. O intervalo de confiança obtido para a média do erro neste caso foi de (22.62, 23.24)%. Verifica-se que o desempenho neste caso é um pouco pior que o alcançado pela rede treinada 8 Escolhe-se a RNA que possui menor erro na validação por esta taxa indicar um compromisso entre a minimização do erro de treinamento, e a capacidade de generalização da rede.

10 sobre o conjunto de dados original. Esta análise é formalizada na próxima Seção. Média Desvio-padrão Acertos (77.02 %) 7.02 (3.01%) Erros (22.98 %) 7.02 (3.01%) Desconhecidos 0 (0 %) 0 (0 %) Tabela 6: Desempenho geral da rede 6 na classificação dos dados pertencentes aos conjuntos de teste, no caso das imagens em que foi realizado o processamento de detecção de bordas. 6 Discussão dos Resultados Verificando o desempenho das RNAs treinadas sobre os conjuntos de dados originais e submetidos à detecção de bordas, pode-se verificar que o processo de detecção não obteve um resultado melhor que o original. Porém, estes valores se encontram aparentemente próximos. Foi realizada então uma análise estatística para comparação de dois tratamentos, também segundo o método Z. A estimativa obtida foi que a RNA gerada para o conjunto de dados original é melhor que a treinada sobre os dados em que foi aplicada a detecção de fronteiras, com 95% de confiança. Portanto, a realização desta fase de processamento utilizando o método Kirsch não melhorou a performance da RNA na interpretação das imagens. Outras técnicas mais poderosas podem ser investigadas na tentativa de melhorar os resultados alcançados. Uma análise mais rigorosa, porém, leva a uma constatação de que mesmo a RNA descrita para os dados originais possui um desempenho que poderia ser melhorado. É reportado em [Pomerleau, 1992] que o uso de uma representação Gaussiana na obtenção das entradas/saídas da RNA modela mais fielmente o comportamento desejado na obtenção de direções. Esta é a solução utilizada no sistema ALVINN e em trabalhos como [Krabbes, 1997] e [Waldherr, 2000]. Neste caso a representação de uma resposta em particular se dá pela ativação de diversas unidades em uma forma Gaussiana, com o pico dessa função centrado na direção correta. Uma pequena mudança nas imagens gera apenas pequenas modificações na saída. Se o centro se encontrar entre dois valores de resposta, estes são interpolados na produção da saída. Desta forma se obtém um mapeamento suave entre diversas direções. Em um mapeamento puramente 1-para-n, como o utilizado neste trabalho, cada neurônio representa uma saída em particular e pequenas mudanças nas imagens acarretam uma grande alteração na saída, o que pode ser a causa do prejuízo verificado no processo de generalização da RNA. A representação Gaussiana também possui a vantagem de representar respostas arbitrárias de direção. A utilização de uma codificação 1 para n foi motivada pelo sucesso reportado no projeto CONNER, o qual é bastante semelhante ao sistema aqui descrito, através do uso desta forma de saída [Fry, 1999]. O motivo deste sucesso pode ser devido, porém, à utilização de um volume de dados significativamente maior para treinamento da RNA. Fica como sugestão a ser investigada em trabalhos futuros a utilização de uma representação Gaussiana na codificação das entradas/saídas da RNA para o sistema de navegação descrito neste trabalho. Outra observação que merece destaque diz respeito ao tamanho das RNAs geradas. No caso das imagens originais, apenas uma camada intermediária foi suficiente para codificar as entradas. Para as imagens de bordas, foram necessárias duas camadas, o que reflete uma dificuldade maior da RNA em extrair informações desses dados. Além disso, realizou-se uma análise do tempo de resposta de cada um dos modelos de RNA obtidos. No caso das RNAs treinadas sobre os dados originais, o tempo médio de interpretação de imagens é de 35 milésimos de segundos. A segunda RNA processa cada imagem em 25 milésimos de segundos em média. Um tempo menor foi alcançado pela última RNA devido ao fato desta possuir um número menor de neurônios. A etapa de pré-processamento dos dados leva em média 7 milésimos de segundo para ser executada, sem a realização do processo de detecção de bordas, que é executado em aproximadamente 3 milésimos de segundo. Pode-se verificar que o modelo neural e a etapa de pré-processamento são bastante rápidos, sendo adequados para a aplicação sugerida no trabalho, em que se exige respostas em tempo real. 7 Conclusão Neste trabalho foram descritos os passos tomados rumo à implementação de uma RNA para um sistema de navegação em ambientes delimitados destinado a robôs móveis. A interação com este ambiente é realizada através de um sistema de visão montado no decorrer do projeto. A utilização de imagens se justifica pelo fato de estas proverem informações mais efetivas sobre o meio em questão.

11 As informações sensoriais são então transmitidas à RNA, responsável por interpretá-las em ações a serem realizadas pelo robô. Entre as ações recomendadas estão a realização de curvas de diferentes graus à direita ou à esquerda (brusca, média e suave), de seguir em frente e de parada. Seguindo estas indicações, o robô deverá navegar no ambiente descrito de forma a manter-se nos limites das pistas formadas (e preferencialmente no centro das mesmas). Diversas topologias de redes foram treinadas com este objetivo, e os resultados observados são analisados nas Seções 5 e 6, respectivamente. Grande parte dos conceitos utilizados na orientação deste trabalho derivam do Projeto ALVINN, em que uma RNA é utilizada na predição de direções a serem tomadas por um veículo em rodovias. Entre eles está a forma de obtenção de exemplos de treinamento para a RNA, a qual foi simplificada para uso neste projeto, e também a forma de mapear as informações visuais obtidas em direções. Como trabalhos futuros advindos dessa pesquisa, tem-se a sugestão da utilização de outras técnicas de processamento nas imagens e a utilização de uma representação Gaussiana para modelagem das entradas/saídas da RNA. Também devem ser implementados o módulo de controle do robô e a interação entre cada uma das unidades constituintes da arquitetura do sistema proposto. Finalizando as considerações a respeito do trabalho realizado, alguns benefícios advindos dessa pesquisa podem ser apontados. Em primeiro lugar, a investigação do uso de visão em sistemas robóticos foi até então pouco explorada no ICMC, e este trabalho constitui, portanto, uma das tentativas pioneiras neste sentido. Pode-se considerar esta pesquisa como uma base para realização de outros projetos nesta área. Também deve ser apontado que através do processo de coleta de dados, foi gerada uma grande base de imagens, as quais podem ser utilizadas em trabalhos futuros. Finalmente, este trabalho pode ser estendido a aplicações práticas, tal como na orientação de um robô em um chão de fábrica. Um trabalho neste sentido está sendo realizado em conjunto com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Agradecimentos As autoras gostariam de agradecer à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo financiamento concedido para a realização deste projeto. Referências Bibliográficas [Arkin, 1998] Arkin, R. C. Behavior-Based Robotics. The MIT Press, [Bao, 2001] Bao, H. T. Knowledge Discovery and Data Mining Techniques and Practice, Department of Pattern Recognition and Knowledge Engineering, Institute of Information Technology, Hanoi, Vietnam Japan Advanced Institute of Science and Technology. Disponível em: < Acesso em: [Box, 1978] Box, G., Hunter, W., Hunter J. Statistics for experiments, Wiley, [Costa, 1995] Costa, L. F., Cesar Jr., R. M. Shape Analysis and Classification: Theory and Applications, CRC Press Books Series on Image Processing, [Cybenko, 1996] Cybenko, G. Neural Networks in Computational Science and Engineering, IEEE Computational Science & Engineering, 36-43, Spring [Fisher, 2001] Fisher, C. P., Walker, A., Wolfart, E. Edge Detectors. Disponível em: < Acesso em: [Fry, 1999] Fry, D. CONNER (Computer Operated Neural Network Enhanced Robot), Disponível em: < [Futschik, 1999] Futschik, M., Schreiber, M., Brown, C., Kasabov, N. Comparative studies of neural network models for mrna analysis, Proceedings of the Intern. Conference on Intelligent Systems for Molecular Biology, Neidelberg, Germany, Agosto [Haykin, 1999] Haykin, S. Neural Networks A Comprehensive Foundation, 2 a edição, Prentice Hall, [Intrator, 1993] Intrator, N., Gold, J. I. "Three-dimensional object recognition of using an unsupervised {BCM} network: the usefulness of distinguishing features, Neural Computation 5, 61-74, [Krabbes, 1997] Krabbes, M., Böhme, H.-J., Stephan, V. e Gross, H.-M. EUROBOT 97 Workshop on Advanced Mobile Robots, Brescia, Italy, Outubro, 1997, IEEE Computer Society Press, 8-14.

12 [Kung, 1989] Kung, S.-Y., Hwang, J.-N. Neural Network Architectures for Robotic Applications, IEEE Transactions on Robotics and Automation, vol. 5, no. 4, , Outubro [Meng, 1993] Meng, M., Kak, A. C. Mobile Robot Navigation using Neural Networks and Nonmetrical Models, IEEE Control Systems, 30-39, Outubro [Pomerleau, 1992] Pomerleau, D. Neural Network Perception for Mobile Robot Guidance, Carnegie Mellon University Ph.D. Thesis, [Pomerleau, 1995] Pomerleau, D. Neural Network Vision for Robot Driving, Carnegie Mellon University, [Rich, 1994] Rich, E. e Knight, K. Inteligência Artificial, McGraw Hill, 2 ª edição, [Robinson, 1996] Robinson, T., Hochberg, M., Renals, S. The use of recurrent networks in continuous speech recognition, In Lee, C.-H., Paliwal, K. K., Soong, F. K., editores, Automatic Speech and Speaker Recognition - Advanced Topics, , Kluwer Academic Publishers, [Rumelhart, 1986] Rumelhart, D. E., Hinton, G. E., Williams, R. J. Learning Internal Representations by error propagation, Parallel Distributed Processing, vol. 1, MIT Press, [Russel, 1990] Russel, C. E. e Dobbins, R. W. Neural Network PC Tools, Academic Press, Inc., [Sartori, 1992] Sartori, M. A., Panos, J. A. Implementations of Learning Control Systems using Neural Networks, IEEE Control Systems, 49-57, Abril [SNNS, 1995] SNNS Stuttgart Neural Network Simulator User Manual version 4.1, University of Stuttgart, Institute for Parallel and Distributed High Performance Systems (IPVR), Technical Report N 6/95, [Suvan, 2001] Suvan, P. RobotVision CAD, Northeastern University (Boston). Disponível em: < hammer.prohosting.com/~vision4/robotvision/rvcad/rvcad.html>. Acesso em: [Waldherr, 2000] Waldherr, S., Romero, R. A. F., Thrun, S. A Gesture Based Interface for Human-Robot Interaction, Autonomous Robots 9, , 2000.

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001 47 5 Redes Neurais O trabalho em redes neurais artificiais, usualmente denominadas redes neurais ou RNA, tem sido motivado desde o começo pelo reconhecimento de que o cérebro humano processa informações

Leia mais

Complemento II Noções Introdutória em Redes Neurais

Complemento II Noções Introdutória em Redes Neurais Complemento II Noções Introdutória em Redes Neurais Esse documento é parte integrante do material fornecido pela WEB para a 2ª edição do livro Data Mining: Conceitos, técnicas, algoritmos, orientações

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Massas Nodulares, Classificação de Padrões, Redes Multi- Layer Perceptron.

PALAVRAS-CHAVE: Massas Nodulares, Classificação de Padrões, Redes Multi- Layer Perceptron. 1024 UMA ABORDAGEM BASEADA EM REDES PERCEPTRON MULTICAMADAS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE MASSAS NODULARES EM IMAGENS MAMOGRÁFICAS Luan de Oliveira Moreira¹; Matheus Giovanni Pires² 1. Bolsista PROBIC, Graduando

Leia mais

SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS EM PLACAS AUTOMOTIVAS

SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS EM PLACAS AUTOMOTIVAS SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS EM PLACAS AUTOMOTIVAS André Zuconelli 1 ; Manassés Ribeiro 2 1. Aluno do Curso Técnico em Informática, turma 2010, Instituto Federal Catarinense, Câmpus Videira, andre_zuconelli@hotmail.com

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Redes Neurais. Profa. Flavia Cristina Bernardini

Redes Neurais. Profa. Flavia Cristina Bernardini Redes Neurais Profa. Flavia Cristina Bernardini Introdução Cérebro & Computador Modelos Cognitivos Diferentes Cérebro Computador Seqüência de Comandos Reconhecimento de Padrão Lento Rápido Rápido Lento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO MÁQUINAS DE COMITÊ APLICADAS À FILTRAGEM DE SPAM Monografia submetida à UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA para a obtenção do grau de BACHAREL

Leia mais

4 Avaliação Experimental

4 Avaliação Experimental 4 Avaliação Experimental Este capítulo apresenta uma avaliação experimental dos métodos e técnicas aplicados neste trabalho. Base para esta avaliação foi o protótipo descrito no capítulo anterior. Dentre

Leia mais

Projeto de Redes Neurais e MATLAB

Projeto de Redes Neurais e MATLAB Projeto de Redes Neurais e MATLAB Centro de Informática Universidade Federal de Pernambuco Sistemas Inteligentes IF684 Arley Ristar arrr2@cin.ufpe.br Thiago Miotto tma@cin.ufpe.br Baseado na apresentação

Leia mais

MLP (Multi Layer Perceptron)

MLP (Multi Layer Perceptron) MLP (Multi Layer Perceptron) André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Roteiro Rede neural com mais de uma camada Codificação de entradas e saídas Decorar x generalizar Perceptron Multi-Camada (MLP -

Leia mais

3 Arquitetura do Sistema

3 Arquitetura do Sistema 3 Arquitetura do Sistema Este capítulo irá descrever a arquitetura geral do sistema, justificando as decisões de implementação tomadas. Na primeira seção iremos considerar um conjunto de nós interagindo

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Servílio Souza de ASSIS 1,3,4 ; Izadora Aparecida RAMOS 1,3,4 ; Bruno Alberto Soares OLIVEIRA 1,3 ; Marlon MARCON 2,3 1 Estudante de Engenharia de

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA PÓS GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA PÓS GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA PÓS GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA INF2608 FUNDAMENTOS DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA RELATÓRIO: IMAGENS SÍSMICAS VISUALIZAÇÃO E DETECÇÃO

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

Sensoriamento 55. Este capítulo apresenta a parte de sensores utilizados nas simulações e nos

Sensoriamento 55. Este capítulo apresenta a parte de sensores utilizados nas simulações e nos Sensoriamento 55 3 Sensoriamento experimentos. Este capítulo apresenta a parte de sensores utilizados nas simulações e nos 3.1. Sensoriamento da Simulação O modelo de robô utilizado neste trabalho é o

Leia mais

3 Metodologia de Previsão de Padrões de Falha

3 Metodologia de Previsão de Padrões de Falha 3 Metodologia de Previsão de Padrões de Falha Antes da ocorrência de uma falha em um equipamento, ele entra em um regime de operação diferente do regime nominal, como descrito em [8-11]. Para detectar

Leia mais

Um Sistema de Visão Computacional Baseado em Cores Aplicado ao Controle de um Robô Móvel

Um Sistema de Visão Computacional Baseado em Cores Aplicado ao Controle de um Robô Móvel 1 Um Sistema de Visão Computacional Baseado em Cores Aplicado ao Controle de um Robô Móvel M. G. Quiles, Mestrando, ICMC-USP, e R. A. F. Romero, Professora Associada, ICMC-USP Abstract Many works in last

Leia mais

Aula 2 RNA Arquiteturas e Treinamento

Aula 2 RNA Arquiteturas e Treinamento 2COP229 Aula 2 RNA Arquiteturas e Treinamento 2COP229 Sumário 1- Arquiteturas de Redes Neurais Artificiais; 2- Processos de Treinamento; 2COP229 1- Arquiteturas de Redes Neurais Artificiais -Arquitetura:

Leia mais

Modelos Pioneiros de Aprendizado

Modelos Pioneiros de Aprendizado Modelos Pioneiros de Aprendizado Conteúdo 1. Hebb... 2 2. Perceptron... 5 2.1. Perceptron Simples para Classificaçãod e Padrões... 6 2.2. Exemplo de Aplicação e Motivação Geométrica... 9 2.3. Perceptron

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal de Pernambuco Graduação em Engenharia da Computação Centro de Informática 2D Feature Distance Estimation for Indoor Environments using 2D laser range data Proposta de Trabalho de Graduação

Leia mais

Detecção e Rastreamento de Objetos coloridos em vídeo utilizando o OpenCV

Detecção e Rastreamento de Objetos coloridos em vídeo utilizando o OpenCV Detecção e Rastreamento de Objetos coloridos em vídeo utilizando o OpenCV Bruno Alberto Soares OLIVEIRA 1,3 ; Servílio Souza de ASSIS 1,3,4 ; Izadora Aparecida RAMOS 1,3,4 ; Marlon MARCON 2,3 1 Estudante

Leia mais

IN0997 - Redes Neurais

IN0997 - Redes Neurais IN0997 - Redes Neurais Aluizio Fausto Ribeiro Araújo Universidade Federal de Pernambuco Centro de Informática - CIn Departamento de Sistemas da Computação aluizioa@cin.ufpe.br Conteúdo Objetivos Ementa

Leia mais

Matlab - Neural Networw Toolbox. Ana Lívia Soares Silva de Almeida

Matlab - Neural Networw Toolbox. Ana Lívia Soares Silva de Almeida 27 de maio de 2014 O que é a Neural Networw Toolbox? A Neural Network Toolbox fornece funções e aplicativos para a modelagem de sistemas não-lineares complexos que não são facilmente modelados com uma

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

Aprendizagem de Máquina

Aprendizagem de Máquina Aprendizagem de Máquina Alessandro L. Koerich Programa de Pós-Graduação em Informática Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Horários Aulas Sala [quinta-feira, 7:30 12:00] Atendimento Segunda

Leia mais

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial Gerenciamento de software como ativo de automação industrial INTRODUÇÃO Quando falamos em gerenciamento de ativos na área de automação industrial, fica evidente a intenção de cuidar e manter bens materiais

Leia mais

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Resumo Atualmente muitos Controladores Programáveis (CPs) classificados como de pequeno porte possuem, integrados em um único invólucro, uma densidade significativa

Leia mais

Modelo Cascata ou Clássico

Modelo Cascata ou Clássico Modelo Cascata ou Clássico INTRODUÇÃO O modelo clássico ou cascata, que também é conhecido por abordagem top-down, foi proposto por Royce em 1970. Até meados da década de 1980 foi o único modelo com aceitação

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

Análise Univariada de Sinais Mioelétricos

Análise Univariada de Sinais Mioelétricos Análise Univariada de Sinais Mioelétricos Orientador: Maria Claudia Ferrari de Castro Departamento: Engenharia Elétrica Candidato: Luiz Victor Esteves N FEI: 11209220-0 Início: Setembro/10 Provável conclusão:

Leia mais

Aprendizagem de Máquina

Aprendizagem de Máquina Aprendizagem de Máquina Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Disciplina: Inteligência Artificial Tópicos 1. Definições 2. Tipos de aprendizagem 3. Paradigmas de aprendizagem 4. Modos de aprendizagem

Leia mais

RECONHECIMENTO DE PLACAS DE AUTOMÓVEIS ATRAVÉS DE CÂMERAS IP

RECONHECIMENTO DE PLACAS DE AUTOMÓVEIS ATRAVÉS DE CÂMERAS IP RECONHECIMENTO DE PLACAS DE AUTOMÓVEIS ATRAVÉS DE CÂMERAS IP Caio Augusto de Queiroz Souza caioaugusto@msn.com Éric Fleming Bonilha eric@digifort.com.br Gilson Torres Dias gilson@maempec.com.br Luciano

Leia mais

Redes neurais aplicadas na identificação de variedades de soja

Redes neurais aplicadas na identificação de variedades de soja Redes neurais aplicadas na identificação de variedades de soja Fábio R. R. Padilha Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ Rua São Francisco, 5 - Sede Acadêmica, 987-,

Leia mais

Apesar de existirem diversas implementações de MVC, em linhas gerais, o fluxo funciona geralmente da seguinte forma:

Apesar de existirem diversas implementações de MVC, em linhas gerais, o fluxo funciona geralmente da seguinte forma: 1 Introdução A utilização de frameworks como base para a construção de aplicativos tem sido adotada pelos desenvolvedores com três objetivos básicos. Primeiramente para adotar um padrão de projeto que

Leia mais

Automação de Locais Distantes

Automação de Locais Distantes Automação de Locais Distantes Adaptação do texto Improving Automation at Remote Sites da GE Fanuc/ Water por Peter Sowmy e Márcia Campos, Gerentes de Contas da. Nova tecnologia reduz custos no tratamento

Leia mais

Projetos. Universidade Federal do Espírito Santo - UFES. Mestrado em Informática 2004/1. O Projeto. 1. Introdução. 2.

Projetos. Universidade Federal do Espírito Santo - UFES. Mestrado em Informática 2004/1. O Projeto. 1. Introdução. 2. Pg. 1 Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Mestrado em Informática 2004/1 Projetos O Projeto O projeto tem um peso maior na sua nota final pois exigirá de você a utilização de diversas informações

Leia mais

Sua indústria. Seu show. Seu Futuro

Sua indústria. Seu show. Seu Futuro Sua indústria. Seu show. Seu Futuro Usinagem 5-Eixos para Moldes Sandro, Vero Software Vero Software está no topo do relatório de fornecedores de CAM da CIMData 2014 Com maior Market Share, crescimento

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS)

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Definição Geral: Disciplina de Compiladores Prof. Jorge Bidarra (UNIOESTE) A especificação de requisitos tem como objetivo

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

UNIVERSIDADE F EDERAL DE P ERNAMBUCO ANÁLISE DE UM MÉTODO PARA DETECÇÃO DE PEDESTRES EM IMAGENS PROPOSTA DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE F EDERAL DE P ERNAMBUCO ANÁLISE DE UM MÉTODO PARA DETECÇÃO DE PEDESTRES EM IMAGENS PROPOSTA DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE F EDERAL DE P ERNAMBUCO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA 2010.2 ANÁLISE DE UM MÉTODO PARA DETECÇÃO DE PEDESTRES EM IMAGENS PROPOSTA DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO Aluno!

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Disciplina: INF 02810 Prof.: (monalessa@inf.ufes.br) Conteúdo 1. Introdução 2. Processo de Software 3. Gerência de

Leia mais

PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA APRENDIZAGEM DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS

PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA APRENDIZAGEM DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS Anais do XXXIV COBENGE. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, Setembro de 2006. ISBN 85-7515-371-4 PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA APRENDIZAGEM DE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS Rejane de Barros Araújo rdebarros_2000@yahoo.com.br

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

FAPESP FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA (IME) GeoGrid

FAPESP FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA (IME) GeoGrid FAPESP FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA (IME) GeoGrid VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE TERRENO Integrantes: Felipe Augusto

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

Conceitos de Banco de Dados

Conceitos de Banco de Dados Conceitos de Banco de Dados Autor: Luiz Antonio Junior 1 INTRODUÇÃO Objetivos Introduzir conceitos básicos de Modelo de dados Introduzir conceitos básicos de Banco de dados Capacitar o aluno a construir

Leia mais

7.Conclusão e Trabalhos Futuros

7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 158 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.1 Conclusões Finais Neste trabalho, foram apresentados novos métodos para aceleração, otimização e gerenciamento do processo de renderização

Leia mais

Universidade Paulista

Universidade Paulista Universidade Paulista Ciência da Computação Sistemas de Informação Gestão da Qualidade Principais pontos da NBR ISO/IEC 12207 - Tecnologia da Informação Processos de ciclo de vida de software Sergio Petersen

Leia mais

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA RESUMO Ricardo Della Libera Marzochi A introdução ao Service Component Architecture (SCA) diz respeito ao estudo dos principais fundamentos

Leia mais

Desenvolvimento de uma Etapa

Desenvolvimento de uma Etapa Desenvolvimento de uma Etapa A Fase Evolutiva do desenvolvimento de um sistema compreende uma sucessão de etapas de trabalho. Cada etapa configura-se na forma de um mini-ciclo que abrange as atividades

Leia mais

Estacionamento de Caminhão com Lógica Fuzzy. Daniel Ricardo dos Santos Diogo de Campos Maurício Oliveira Haensch

Estacionamento de Caminhão com Lógica Fuzzy. Daniel Ricardo dos Santos Diogo de Campos Maurício Oliveira Haensch Relatório de Implementação: Estacionamento de Caminhão com Lógica Fuzzy Daniel Ricardo dos Santos Diogo de Campos Maurício Oliveira Haensch 2 de junho de 2010 Descrição O trabalho consiste em implementar

Leia mais

INF1771 - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL TRABALHO 2 LÓGICA

INF1771 - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL TRABALHO 2 LÓGICA INF1771 - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL TRABALHO 2 LÓGICA Descrição: Após reunir a equipe de programadores para participar do 1 Concurso Mundial de Desenvolvimento de Softwares, Barbie e seus amigos iniciaram

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: 4 Tornado de Projeto O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: Tornado do tipo F3-médio; Velocidade máxima de 233km/h = 64,72m/s; Velocidade translacional

Leia mais

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Leia mais

Estudo de Casos 57. 5.1. Estudo de Caso 1: Velocidade Intervalar e Espessura da Camada

Estudo de Casos 57. 5.1. Estudo de Caso 1: Velocidade Intervalar e Espessura da Camada Estudo de Casos 57 5 Estudo de Casos Neste capítulo são relatados três estudos de caso com sismogramas de referência sintéticos que têm como objetivo avaliar o modelo proposto. Na descrição dos estudos

Leia mais

2 Atualidade de uma base de dados

2 Atualidade de uma base de dados 2 Atualidade de uma base de dados Manter a atualidade de uma base de dados é um problema que pode ser abordado de diferentes maneiras. Cho e Garcia-Molina [CHO] definem esse problema da seguinte forma:

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

UNISINOS - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS

UNISINOS - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS UNISINOS - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS Curso: Informática Disciplina: Redes Neurais Prof. Fernando Osório E-mail: osorio@exatas.unisinos.br EXEMPLO DE QUESTÕES DE PROVAS ANTIGAS 1. Supondo que

Leia mais

ATENÇÃO: * Arquivos com tamanho superior a 500 KB NÃO SERÃO ACEITOS * SOMENTE serão aceitos documentos do formato: PDF

ATENÇÃO: * Arquivos com tamanho superior a 500 KB NÃO SERÃO ACEITOS * SOMENTE serão aceitos documentos do formato: PDF TUTORIAL DE DIGITALIZAÇÃO DIRIGIDO AO USO DO PROCESSO ELETRÔNICO Adaptado do tutorial elaborado pelo colega MAICON FALCÃO, operador de computador da subseção judiciária de Rio Grande. Introdução Este tutorial

Leia mais

3DODYUDVFKDYH Visão Computacional, Inteligência Artificial, Redes Neurais Artificiais.

3DODYUDVFKDYH Visão Computacional, Inteligência Artificial, Redes Neurais Artificiais. 80,7(0$'(9, 23$5$5(&21+(&,0(172'(3(d$(080 7$%8/(,52'(;$'5(= Sérgio Faustino Ribeiro Juracy Emanuel M. da França Marcelo Alves de Barros José Homero Feitosa Cavalcanti Universidade Federal da Paraíba CCT/COPIN/NEUROLAB-CT/DTM

Leia mais

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 SUMÁRIO 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 O que é Software?... 3 1.2 Situações Críticas no desenvolvimento

Leia mais

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI 68 5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI O software VPI foi originalmente introduzido em 1998 e era conhecido como PDA (Photonic Design Automation). O VPI atualmente agrega os

Leia mais

Sistema de Informação Integrado

Sistema de Informação Integrado Sistema de Informação Integrado Relatório de Atividades Centro de Referência em Informação Ambiental, CRIA Novembro, 2005 Trabalho Realizado As atividades básicas previstas para o primeiro trimestre do

Leia mais

TIC Unidade 2 Base de Dados. Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado.

TIC Unidade 2 Base de Dados. Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado. Conceitos relativos à Informação 1. Informação O que á a informação? Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado. 2. Dados Em informática designa-se

Leia mais

Relatório Iniciação Científica

Relatório Iniciação Científica Relatório Iniciação Científica Ambientes Para Ensaios Computacionais no Ensino de Neurocomputação e Reconhecimento de Padrões Bolsa: Programa Ensinar com Pesquisa-Pró-Reitoria de Graduação Departamento:

Leia mais

Módulo 3 Procedimento e processo de gerenciamento de riscos, PDCA e MASP

Módulo 3 Procedimento e processo de gerenciamento de riscos, PDCA e MASP Módulo 3 Procedimento e processo de gerenciamento de riscos, PDCA e MASP 6. Procedimento de gerenciamento de risco O fabricante ou prestador de serviço deve estabelecer e manter um processo para identificar

Leia mais

Redes Neurais Construtivas. Germano Crispim Vasconcelos Centro de Informática - UFPE

Redes Neurais Construtivas. Germano Crispim Vasconcelos Centro de Informática - UFPE Redes Neurais Construtivas Germano Crispim Vasconcelos Centro de Informática - UFPE Motivações Redes Feedforward têm sido bastante utilizadas em aplicações de Reconhecimento de Padrões Problemas apresentados

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

RECONHECIMENTO DE ACORDES MUSICAIS: UMA ABORDAGEM VIA PERCEPTRON MULTICAMADAS

RECONHECIMENTO DE ACORDES MUSICAIS: UMA ABORDAGEM VIA PERCEPTRON MULTICAMADAS Mecánica Computacional Vol XXIX, págs 9169-9175 (artículo completo) Eduardo Dvorkin, Marcela Goldschmit, Mario Storti (Eds) Buenos Aires, Argentina, 15-18 Noviembre 2010 RECONHECIMENTO DE ACORDES MUSICAIS:

Leia mais

Capítulo 4 - Roteamento e Roteadores

Capítulo 4 - Roteamento e Roteadores Capítulo 4 - Roteamento e Roteadores 4.1 - Roteamento Roteamento é a escolha do módulo do nó de origem ao nó de destino por onde as mensagens devem transitar. Na comutação de circuito, nas mensagens ou

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial Edirlei Soares de Lima INF 1771 Inteligência Artificial Aula 12 Aprendizado de Máquina Agentes Vistos Anteriormente Agentes baseados em busca: Busca cega Busca heurística Busca local

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação SOFT DISCIPLINA: Engenharia de Software AULA NÚMERO: 10 DATA: / / PROFESSOR: Andrey APRESENTAÇÃO O objetivo desta aula é apresentar e discutir os conceitos de coesão e acoplamento. DESENVOLVIMENTO Projetar

Leia mais

2. Representação Numérica

2. Representação Numérica 2. Representação Numérica 2.1 Introdução A fim se realizarmos de maneira prática qualquer operação com números, nós precisamos representa-los em uma determinada base numérica. O que isso significa? Vamos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA DATA MINING EM VÍDEOS VINICIUS DA SILVEIRA SEGALIN FLORIANÓPOLIS OUTUBRO/2013 Sumário

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

A importância da comunicação em projetos de

A importância da comunicação em projetos de A importância da comunicação em projetos de Tecnologia da Informação (TI) Autor: Ivan Luizio R. G. Magalhães Um perigo previsto está metade evitado. Thomas Fuller Introdução Há muitos anos atrás, um bom

Leia mais

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR 6LPXODomR GH6LVWHPDV )HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR #5,6. Simulador voltado para análise de risco financeiro 3RQWRV IRUWHV Fácil de usar. Funciona integrado a ferramentas já bastante conhecidas,

Leia mais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais O objetivo desta aula é procurar justificar o modelo de neurônio usado pelas redes neurais artificiais em termos das propriedades essenciais

Leia mais

Quadro de consulta (solicitação do mestre)

Quadro de consulta (solicitação do mestre) Introdução ao protocolo MODBUS padrão RTU O Protocolo MODBUS foi criado no final dos anos 70 para comunicação entre controladores da MODICON. Por ser um dos primeiros protocolos com especificação aberta

Leia mais

APLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2

APLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2 APLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2 Renan J. Borges 1, Késsia R. C. Marchi 1 1 Universidade Paranaense (UNIPAR) Paranavaí, PR Brasil renanjborges@gmail.com, kessia@unipar.br

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Usando o Arena em Simulação

Usando o Arena em Simulação Usando o Arena em Simulação o ARENA foi lançado pela empresa americana Systems Modeling em 1993 e é o sucessor de dois outros produtos de sucesso da mesma empresa: SIMAN (primeiro software de simulação

Leia mais

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica Mapeamento não-linear Radiologia Digital Unidade de Aprendizagem Radiológica Princípios Físicos da Imagem Digital 1 Professor Paulo Christakis 1 2 Sistema CAD Diagnóstico auxiliado por computador ( computer-aided

Leia mais

Este documento foi elaborado sob a licença

Este documento foi elaborado sob a licença 1 2 Este documento foi elaborado sob a licença Atribuição - Não Comercial - Sem Trabalhos Derivados Brasil (CC BY-NC-ND 4.0) Sobre este documento, você tem o direito de: Compartilhar - reproduzir, distribuir

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

2 Trabalhos relacionados

2 Trabalhos relacionados 2 Trabalhos relacionados Esta seção descreve os principais trabalhos relacionados ao framework aqui produzido. Uma discussão sobre os aspectos gerais de jogos está fora dos objetivos deste dissertação.

Leia mais

15 Computador, projeto e manufatura

15 Computador, projeto e manufatura A U A UL LA Computador, projeto e manufatura Um problema Depois de pronto o desenho de uma peça ou objeto, de que maneira ele é utilizado na fabricação? Parte da resposta está na Aula 2, que aborda as

Leia mais