Coordenação-Geral de Tributação

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1 Fls. 1 0 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº Data 25 de junho de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF Assunto: Obrigações Acessórias DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE (DIRF). OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO. Ficam obrigadas à apresentação da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) todas as pessoas físicas e jurídicas que tenham pago ou creditado rendimentos que sofreram retenção do imposto de renda na fonte ou contribuições, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a declaração. Dispositivos Legais: Código Tributário Nacional (Lei nº , de 25 de outubro de 1966), art. 45; Decreto-Lei nº , de 23 de novembro de 1982, art.11, com redação dada pelo art. 10 do Decreto-Lei nº , de 26 de outubro de 1983; Instrução Normativa RFB. Relatório A interessada, (...), informando tratar-se de (...), por intermédio de seu representante legal, formula consulta, através do processo (...), sobre a interpretação da legislação tributária no que concerne à obrigatoriedade da apresentação da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte Dirf. 2. Relata que, de acordo com o inciso IX do artigo 2º da Instrução Normativa 1.297, de 17 de outubro de 2012, as instituições administradoras ou intermediárias de fundos ou clubes de investimentos deverão apresentar DIRF (Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte) quando pagarem ou creditarem rendimentos sobre os quais tenha incidido retenção do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), ainda que em um único mês do ano-calendário, por si ou como representantes de terceiros. 3. Informa que, atualmente, tem clientes que aplicam seus recursos em fundos de investimentos nos quais não atua como administradora, apenas intermediando os recursos para a referida aplicação. 1

2 Fls Por fim, requer esclarecimentos quanto a quem deve ser atribuída a responsabilidade da prestação das informações na DIRF. Tendo em vista que o dispositivo legal supracitado faz menção de instituições administradoras ou intermediárias de fundos ou clubes de investimentos, de qual instituição seria a obrigação de declarar? Da administradora ou intermediadora? 5. É o relatório. Fundamentos 6. Considerando que, de modo geral, os requisitos formais da consulta estão em conformidade com o disposto na Instrução Normativa RFB nº , de 2013, que, atualmente, disciplina o processo administrativo de consulta, passa-se, a seguir, ao exame do tema suscitado pela consulente. 7. A Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - Dirf é a declaração feita pela FONTE PAGADORA, com o objetivo de informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil: - os rendimentos pagos a pessoas físicas domiciliadas no País, inclusive os isentos e não tributáveis nas condições em que a legislação especifica; - o valor do imposto sobre a renda e/ou contribuições retidos na fonte, dos rendimentos pagos ou creditados para seus beneficiários; - o pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a residentes ou domiciliados no exterior, ainda que não tenha havido a retenção do imposto, inclusive nos casos de isenção ou alíquota zero; - os pagamentos a plano de assistência à saúde coletivo empresarial. 8. As informações constantes dessa declaração objetivam dar conhecimento ao Fisco dos rendimentos pagos, identificando beneficiários de rendimentos e os respectivos valores. Tais informações são impostas pela legislação, tendo por suporte o parágrafo único do artigo 45 do Código Tributário Nacional (Lei nº , de 25 de outubro de 1966) e o artigo 11 do Decreto-Lei nº 1.968, de 23 de novembro de 1982, com a redação dada pelo artigo 10 do Decreto-Lei nº , de 26 de outubro de 1983, que assim dispõem: Código Tributário Nacional Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam. Decreto-Lei nº , de 1982: 2

3 Fls. 3 Art. 11. A pessoa física ou jurídica é obrigada a informar à Secretaria da Receita Federal os rendimentos que, por si ou como representante de terceiros, pagar ou creditar no ano anterior, bem como o Imposto de Renda que tenha retido. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº , de 1983) 1º A informação deve ser prestada nos prazos fixados e em formulário padronizado aprovado pela Secretaria da Receita Federal. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.065, de 1983). (...) 9. As disposições sobre a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) estão atualmente consolidadas na Instrução Normativa RFB nº , de 23 de outubro de 2013, que estabelece, em seus artigos 2º e 3º, os contribuintes que estão obrigados a efetuar a sua entrega: DA OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO DA DIRF Art. 2º Estarão obrigadas a apresentar a Dirf 2014 as seguintes pessoas jurídicas e físicas que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quais tenha incidido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), ainda que em um único mês do ano-calendário, por si ou como representantes de terceiros: I - estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas; II - pessoas jurídicas de direito público, inclusive os fundos públicos de que trata o art. 71 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964; III - filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede no exterior; IV - empresas individuais; V - caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores; VI - titulares de serviços notariais e de registro; VII - condomínios edilícios; VIII - pessoas físicas; IX - instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos; X - órgãos gestores de mão de obra do trabalho portuário; XI - candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes; e XII - comitês financeiros dos partidos políticos. 1º (...) 2º Deverão também apresentar a Dirf as pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País que efetuarem pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, ainda que não tenha havido a retenção do imposto, de valores referentes a: 3

4 Fls. 4 I - aplicações em fundos de investimento de conversão de débitos externos; II - royalties e assistência técnica; III - juros e comissões em geral; IV - juros sobre o capital próprio; V - aluguel e arrendamento; VI - aplicações financeiras em fundos ou em entidades de investimento coletivo; VII - carteiras de valores mobiliários e mercados de renda fixa ou renda variável; VIII - fretes internacionais; IX - previdência privada; X - remuneração de direitos; XI - obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas; XII - lucros e dividendos distribuídos; XIII - cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais; XIV - rendimentos de que trata o art. 1º do Decreto nº , de 5 de fevereiro de 2009, que tiveram a alíquota do impostos sobre a renda reduzida a zero, relativos a: (...) XV - demais rendimentos considerados como rendas e proventos de qualquer natureza, na forma da legislação específica. 3º O disposto no 2º aplica-se inclusive nos casos de isenção ou alíquota zero. 4º Sem prejuízo do disposto no caput e nos 2º e 3º, ficam também obrigadas à apresentação da Dirf as pessoas jurídicas que tenham efetuado retenção, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a Dirf, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre pagamentos efetuados a outras pessoas jurídicas, nos termos do 3º do art. 3º da Lei nº , de 3 de julho de 2002, e dos arts. 30, 33 e 34 da Lei nº , de 29 de dezembro de Art. 3º Estarão, também, obrigadas a apresentar a Dirf 2014 as seguintes pessoas jurídicas, ainda que os rendimentos pagos no ano-calendário não tenham sofrido retenção do imposto: (...) Art. 16. Os rendimentos e o respectivo IRRF deverão ser informados na Dirf: I - da pessoa jurídica que tenha pagado a outras pessoas jurídicas importâncias a título de comissões e corretagens relativas a: 4

5 Fls. 5 a) colocação ou negociação de títulos de renda fixa; b) operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; c) distribuição de valores mobiliários emitidos, no caso de pessoa jurídica que atue como agente da companhia emissora; d) operações de câmbio; e) vendas de passagens, excursões ou viagens; f) administração de cartões de crédito; g) prestação de serviços de distribuição de refeições pelo sistema de refeiçõesconvênio; e h) prestação de serviços de administração de convênios; II - do anunciante que tenha pagado a agências de propaganda importâncias relativas à prestação de serviços de propaganda e publicidade. Parágrafo único. (...) Art. 17. As pessoas jurídicas que tenham recebido as importâncias de que trata o art. 16 deverão fornecer às pessoas jurídicas que as tenham pagado, até 31 de janeiro do ano subseqüente àquele a que se referir a Dirf, documento comprobatório com indicação do valor das importâncias recebidas e do respectivo imposto sobre a renda recolhido, relativos ao ano-calendário anterior. Art.18. Na hipótese prevista no inciso IX do caput do art. 2º., a Dirf a ser apresentada pela instituição administradora ou intermediadora deverá conter as informações segregadas por fundos ou clubes de investimentos, e discriminado cada beneficiário, os respectivos rendimentos pagos ou creditados e o IRRF. (grifou-se) 10. Conforme se pode observar, a obrigação de entregar a Dirf é da pessoa jurídica que pagar ou creditar rendimentos - Fonte Pagadora, por si ou como representante de terceiros. 11. O Manual do Imposto de Renda Retido na Fonte do ano-calendário de 2014 (Mafon 2013), no item Esclarecimentos Adicionais, explica que se considera fonte pagadora a pessoa física ou jurídica que pagar rendimentos, conforme abaixo transcrito: FONTE PAGADORA Considera-se fonte pagadora a pessoa física ou pessoa jurídica que pagar rendimentos. No caso de PJ, o recolhimento e a informação na Dirf devem ser feitos no nome e CNPJ do estabelecimento matriz. 12. Convém, ainda, para melhor esclarecimentos, transcrever as informações constantes do referido Mafon 2013 a respeito dos rendimentos de capital decorrentes de aplicações feitas por domiciliados no Brasil em Fundos de Investimento: RENDIMENTOS DE CAPITAL 5

6 Fls Fundos de Investimento e Fundos de Investimento em Quotas de Fundos de Investimento FATO GERADOR Rendimentos produzidos por aplicações em fundos de investimento e em fundos de investimento em quotas de fundos de investimento. (RIR/1999, art. 735) BENEFICIÁRIO Pessoas físicas ou pessoas jurídicas, inclusive as isentas. (RIR/1999, arts. 171, 1o, 174, 2o, 175, 1o e 729) ALÍQUOTA/BASE DE CÁLCULO O valor do rendimento constituído pela diferença positiva entre o valor da alienação, liquido do IOF, e o valor da aplicação financeira, e tributado, as seguintes alíquotas: Fundos de Longo Prazo 22,5%, em aplicações com prazo de ate 180 dias; 20%, em aplicações com prazo de 181 dias até 360 dias; 17,5%, em aplicações com prazo de 361 dias até 720 dias; 15%, em aplicações com prazo acima de 720 dias. Fundos de Curto Prazo 22,5%, em aplicações com prazo de ate 180 dias; 20%, em aplicações com prazo acima de 180 dias. OBSERVAÇÕES: 1) A incidência do imposto sobre a renda na fonte sobre os rendimentos auferidos por qualquer beneficiário, inclusive pessoa jurídica isenta, nas aplicações em fundos de investimento de que trata o art. 3º da IN RFB nº 1.022, de 2010, classificados como de curto ou de longo prazo, ocorrerá: a) no último dia útil dos meses de maio e novembro de cada ano, ou no resgate, se ocorrido em data anterior; b) na data em que se completar cada período de carência para resgate de quotas com rendimento ou no resgate de quotas, se ocorrido em outra data, no caso de fundos com prazo de carência de até 90 dias, sem prejuízo, por ocasião do resgate das quotas será aplicada alíquota complementar, conforme alíquota decrescente aplicável. 2) Da base de calculo será deduzido, quando couber, o IOF. 6

7 Fls. 7 3) Os clubes de investimento, as carteiras administradas e qualquer outra forma de investimento associativo ou coletivo, sujeitam-se as mesmas normas do imposto sobre a renda aplicáveis aos fundos de investimento. (RIR/1999, arts. 735 a 740; MP nº , de 2001, art. 6º; Lei nº , de 2004, art. 3º; Lei nº , de 2004, art. 1º, 2o; IN RFB nº 1.022, de 2010, arts. 3º, 1o e 2º, 9º a 15, 17 e 34, 3º) ISENÇÃO E NÃO INCIDÊNCIA Está dispensada a retenção na fonte, caso o beneficiário do rendimento declare, por escrito, a fonte pagadora, a condição de entidade imune nos termos do art. 57 da IN RFB nº 1.022, de São isentos do imposto os rendimentos e ganhos líquidos auferidos pelas carteiras dos fundos de investimento. Estão dispensados da retenção do imposto os rendimentos auferidos pelas carteiras dos fundos de investimento, cujos recursos sejam aplicados na aquisição de quotas de outros fundos de investimento. Estão dispensados da retenção do imposto os rendimentos produzidos por aplicações financeiras de titularidade de instituição financeira, agência de fomento, sociedade corretora de títulos, valores mobiliários e câmbio, sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários, sociedade de arrendamento mercantil, sociedade de seguro, previdência e capitalização. (RIR/1999, arts. 741, 742 e 747, I; IN RFB nº 1.022, de 2010, art. 56) REGIME DE TRIBUTAÇÃO Pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado: os rendimentos integrarão o lucro real e serão adicionados ao lucro presumido ou ao lucro arbitrado. O imposto retido será deduzido do apurado no encerramento do período de apuração, trimestral ou anual. Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional ou pessoa jurídica isenta: definitivo. Pessoa física: definitivo. (RIR/1999, art. 770, 2º e 3º) RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO 1) O imposto será retido pelo administrador do fundo de investimento: 2) No caso de participação de instituição intermediadora de recursos, junto a clientes, para aplicações em fundos de investimento, esta instituição é responsável pela retenção e recolhimento dos impostos e contribuições. (RIR/1999, arts. 739 e 740; IN RFB nº 1.022, de 2010, art. 66; AD Cosar nº 2, de 1998) PRAZO DE RECOLHIMENTO Ate o 3º (terceiro) dia útil subsequente ao decêndio de ocorrência dos fatos geradores. 7

8 Fls. 8 (Lei nº , de 2005, art. 70, I, b.1; IN RFB nº 1.022, de 2010, art. 17, 2º) 6813 Fundos de Investimento em Ações e Fundos de Investimento em Quotas de Fundos de Investimento em Ações FATO GERADOR Rendimentos produzidos por aplicações em Fundos de Investimento em ações e em fundos de investimento em quotas de fundos de investimento em ações. Rendimentos produzidos por aplicações em Fundos Mútuos de Privatização com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). (RIR/1999, art. 743; Lei nº 9.491, de 1997, art. 31; IN RFB nº 1.022, de 2010, arts. 18, 19, 22 e 23) BENEFICIÁRIO Pessoas físicas ou pessoas jurídicas, inclusive as isentas. (RIR/1999, arts. 171, 1º; 174, 2º, 175, 1º e 729) ALÍQUOTA A alíquota é de 15% (quinze por cento). (IN RFB nº 1.022, de 2010, art. 18) BASE DE CÁLCULO A diferença positiva entre o valor de resgate, líquido de IOF, e o custo de aquisição da quota, considerado pelo seu valor patrimonial. A diferença positiva entre o valor de resgate, líquido de IOF, e o custo de aquisição da quota, considerados pelo seu valor patrimonial, no caso dos fundos em quotas de fundos de investimento em ações. A diferença positiva entre o valor de resgate e a soma do valor da aplicação acrescido do rendimento equivalente ao da remuneração das contas vinculadas ao FGTS. OBSERVAÇÕES: 1) Somente são considerados fundos de investimento em ações aqueles cujas carteiras sejam constituídas por, no mínimo, 67% de ações negociadas no mercado a vista de bolsa de valores ou entidade assemelhada, no País ou no exterior, na forma regulamentada pelo art. 18 da IN RFB nº 1.022, de ) Os fundos de investimento em ações que não observem o disposto no item 1, devem ser tributados como fundos de investimento de curto ou longo prazo, conforme o caso, inclusive quanto ao código de recolhimento, momento de retenção e alíquota aplicável do imposto sobre a renda. 8

9 Fls. 9 3) Somente são considerados fundos de investimento em quotas de fundos de investimento em ações aqueles que mantenham, no mínimo, 95% de seus recursos em fundos de investimento em ações tal como regulamentação da CVM. 4) No resgate de cotas de Fundos de Investimento em Índice de Mercado - Fundos de Índice de Ações aplicam-se, no que couber, as regras estabelecidas para resgate de cotas de fundo de investimento em ações. (RIR/1999, arts. 743 a 745; MP nº , de 2001, arts. 1º, 2º e 6º, 1º; Lei nº , de 2004, art. 1º, 3º; IN RFB nº 1.022, de 2010, arts. 18 a 22-A) ISENÇÃO E NÃO INCIDÊNCIA Está dispensada a retenção na fonte, caso o beneficiário do rendimento declare, por escrito, a fonte pagadora, a condição de entidade imune nos termos do art. 57 da IN RFB nº 1.022, de Estão dispensados da retenção do imposto os rendimentos produzidos por aplicações financeiras de titularidade de instituição financeira, agência de fomento, sociedade corretora de títulos, valores mobiliários e câmbio, sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários, sociedade de arrendamento mercantil, sociedade de seguro, previdência e capitalização. A incidência do imposto sobre a renda na fonte não se aplica a parcela correspondente aos recursos das provisões, reservas técnicas e fundos de planos de benefícios de entidade de previdência complementar, sociedade seguradora e Fapi, bem como de seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, nos termos do art. 5º da Lei no , de (RIR/1999, arts. 774, I e 746, I; Lei no 8.981, de 1995; arts. 71 e 77, I; Lei no , de 2004, art. 5º; MP nº , de 2001, art. 6º; IN SRF nº 588, de 2005, art. 10; IN RFB nº 1.022, de 2010, art. 56) REGIME DE TRIBUTAÇÃO Pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado: os rendimentos integrarão o lucro real, o lucro presumido ou o lucro arbitrado. O imposto retido será deduzido do apurado no encerramento do período de apuração, trimestral ou anual. Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional ou pessoa jurídica isenta: definitivo. Pessoa física: definitivo. (RIR/1999, art. 770, 2o e 3o) RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO 1) O imposto sobre a renda na fonte será retido pelo administrador do fundo. 2) No caso de participação de instituição intermediadora de recursos, junto a clientes, para aplicações em fundos de investimento, esta instituição é responsável pela retenção e recolhimento do imposto. (RIR/1999, arts. 739, 740 e 745; MP nº , de 2001, art. 6º; MP nº , de 2001, art.28; IN RFB nº 1.022, de 2010, art. 66; AD Cosar nº 2, de 1998) 9

10 Fls. 10 PRAZO DE RECOLHIMENTO Até o 3º (terceiro) dia útil subsequente ao decêndio de ocorrência dos fatos geradores. (Lei nº , de 2005, art. 70, I, b.1; IN RFB nº 1.022, de 2010, art. 17, 2º) RENDIMENTOS DE CAPITAL 5232 Fundos de Investimento Imobiliário FATO GERADOR Rendimentos auferidos pela carteira dos Fundos de Investimento Imobiliário. Rendimentos distribuídos pelo Fundo aos seus cotistas. Rendimento auferido pelo cotista no resgate de cotas na liquidação do Fundo. (RIR/1999, arts. 752, 2º e 3º, 753 e 754; IN RFB nº 1.022, de 2010, arts. 27 a 32; AD SRF nº 2, de 2000) BENEFICIÁRIO Pessoas físicas ou jurídicas, inclusive as isentas. (RIR/1999, arts. 171, 1º, 174, 2º, 753 e 754) ALÍQUOTA/BASE DE CÁLCULO 20% sobre os rendimentos auferidos pela carteira dos fundos, sobre os lucros distribuídos, semestralmente, e sobre os rendimentos auferidos pelo cotista no resgate de cotas. OBSERVAÇÕES: 1) Os rendimentos e ganhos líquidos auferidos pelas carteiras dos Fundos de Investimento Imobiliário, em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável, sujeitam-se a incidência do imposto sobre a renda na fonte, observadas as mesmas normas aplicáveis as pessoas jurídicas submetidas a esta forma de tributação, dispensada a retenção no caso de letras hipotecárias, certificado de recebíveis imobiliários e letras de crédito imobiliário. 2) O imposto retido na fonte incidente sobre os rendimentos auferidos pela carteira do Fundo, poderá ser compensado com o imposto devido na distribuição de lucros semestrais. 3) Na alienação de quotas não incide imposto na fonte, devendo o imposto ser apurado e pago pelo próprio contribuinte como ganho de capital ou ganho liquido, conforme o caso. 4) O Fundo de Investimento Imobiliário que aplicar recursos em empreendimento imobiliário que tenha como incorporador,construtor ou sócio, quotista que possua, isoladamente ou em conjunto com pessoa a ele ligada, mais de 25% das quotas do Fundo, sujeita-se ao pagamento de todos os impostos e contribuições devidos pelas pessoas jurídicas em geral. (RIR/1999, arts. 752 a 754; Lei º 8.668, de 1993, arts. 10, 16-A a 19; IN RFB nº 1.022, de 2010, arts. 27 a 32) 10

11 Fls. 11 ISENÇÃO E NÃO INCIDÊNCIA Está dispensada a retenção na fonte, caso o beneficiário do rendimento declare, por escrito, a fonte pagadora, a condição de entidade imune nos termos do art. 57 da IN RFB nº 1.022, de Ficam isentos do imposto sobre a renda na fonte os rendimentos distribuídos pelos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) cujas quotas sejam admitidas a negociação exclusivamente em bolsas de valores ou no mercado de balcão organizado, quando o beneficiário for pessoa física, nos termos do art. 32 da IN RFB nº 1.022, de Não estão sujeitos a retenção do Imposto sobre a Renda os rendimentos e ganhos líquidos auferidos pelas carteiras do FII, em aplicações em: - cotas de FII negociadas exclusivamente em bolsas de valores ou no mercado de balcão organizado; - letras hipotecárias; - certificados de recebíveis imobiliários; e - letras de crédito imobiliário. (RIR/1999, art. 774, I; Lei nº 8.668, de 1993, art. 16-A; Lei nº , de 2004, art. 3º, III; IN RFB nº 1.022, de 2010, arts. 28, 1º, 32 e 44, II) REGIME DE TRIBUTAÇÃO Pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado: os rendimentos integrarão o lucro real, presumido ou arbitrado. O imposto retido será deduzido do apurado no encerramento do período de apuração, trimestral ou anual. Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional e pessoa jurídica isenta: definitivo. Pessoa Física: definitivo. (RIR/1999, arts. 753, 4º e 754) RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO 1) Compete a administradora do fundo de investimento imobiliário. 2) No caso de participação de instituição intermediadora de recursos, junto a clientes, para aplicações em fundos de investimento, esta instituição é responsável pela retenção e recolhimento dos impostos e contribuições. (RIR/1999, art. 755; MP nº , de 2001, art. 28; IN RFB nº 1.022, de 2010, art. 31; AD Cosar nº 20, de 1995) PRAZO DE RECOLHIMENTO Até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração, no caso de lucros distribuídos semestralmente. No caso de resgate de quotas, até o 3º (terceiro) dia útil subsequente ao decêndio de ocorrência dos fatos geradores. 11

12 Fls. 12 (RIR/1999, art. 753, 1º; Lei nº , de 2005, art. 70, I, b.1, e c; IN RFB nº 1.022, de 2010, art. 27, 3º) 0924 Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficart) e demais Rendimentos de Capital FATO GERADOR Rendimentos e ganhos de capital distribuídos pelo Fundo de Investimento Cultural e Artístico (Ficart) e pelo Fundo de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines). Juros não especificados pagos a pessoa física. Demais rendimentos de capital auferidos por pessoa física ou jurídica. BENEFICIÁRIO Pessoa física ou jurídica, inclusive isentas. ALÍQUOTA/BASE DE CÁLCULO 10% (dez por cento) sobre o valor dos rendimentos e ganhos de capital distribuído pelo Fundo de Investimento Cultural e Artístico (Ficart); alíquotas aplicáveis, nos demais casos. (RIR/1999, arts. 620, 748 e 749) ISENÇÃO E NÃO INCIDÊNCIA Ficam isentos do imposto os rendimentos e ganhos de capital auferidos pela carteira do Ficart, desde que atendidos todos os requisitos previstos na Lei no 8.313, de 1991, e na respectiva regulamentação baixada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (RIR/1999, art. 750; Lei no 8.981, de 1995, art. 71) OBSERVAÇÕES: 1) O imposto incidente sobre os juros pagos a pessoa física em decorrência de alienação a prazo de bens e direitos deve ser recolhido com o código 3208 (consulte a página 60). 2) Aplicam-se as mesmas regras aos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines) de que trata o art. 46 da MP nº , de REGIME DE TRIBUTAÇÃO Pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbitrado: os rendimentos integrarão o lucro real, presumido ou arbitrado. O imposto retido será deduzido do apurado no encerramento do período de apuração trimestral ou anual. 12

13 Fls. 13 Pessoa física ou jurídica optante pelo Simples Nacional ou pessoa jurídica isenta: definitivo. (RIR/1999, art. 773; Lei Complementar nº 123, de 2006) RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO O imposto será retido pela fonte pagadora na data do pagamento ao beneficiário. No caso do Ficart, o imposto devido sobre os ganhos obtidos na alienação de quotas será: apurado pelo próprio contribuinte (renda variável ou ganho de capital), no caso de fundo que não admite resgate de quotas; retido pelo administrador do fundo, aplicadas as mesmas regras previstas para os fundos de investimento. (RIR/1999, art. 751; IN RFB nº 1.022, de 2010, art. 16; AD Cosar nº 20, de 1995) PRAZO DE RECOLHIMENTO Até o 3º (terceiro) dia útil subsequente ao decêndio de ocorrência dos fatos geradores. (Lei nº , de 2005, art. 70, I, b.1) Conclusão 13. Ante o exposto, e com base nos atos normativos anteriormente mencionados, responde-se à consulente que cabe à pessoa jurídica que pagar ou creditar os rendimentos - Fonte Pagadora, por si ou como representante de terceiros, a obrigação de apresentação da Dirf. Dessa forma, quando a interessada efetuar pagamentos de rendimentos aos clientes beneficiários (pessoas físicas ou jurídicas), será dela a responsabilidade de entregar a Dirf correspondente. Por sua vez, quando tais pagamentos forem efetuados por instituições intermediárias, a estas caberá tal obrigação. À consideração. ASSINADO DIGITALMENTE POR AGUEDA CAROLO QUINTAS ALVES Matrícula nº Concordo. Ao Sr. Chefe da Divisão de Tributação da SRRF/07 ASSINADO DIGITALMENTE POR ÂNGELA MARIA MAGNAN BARBOSA Matrícula nº De acordo. Encaminhe-se à Coordenadora da Cotir. 13

14 Fls. 14 Ordem de Intimação ASSINADO DIGITALMENTE POR JOSÉ CARLOS SABINO ALVES Auditor-Fiscal da RFB-Chefe da Disit07 De acordo. Ao Coordenador-Geral da para aprovação. ASSINADO DIGITALMENTE POR CLÁUDIA LÚCIA PIMENTEL MARTINS DA SILVA Auditora- Fiscal da RFB Coordenadora da Cotir Aprovo a Solução de Consulta. Publique-se e divulgue-se nos termos do artigo 27 da IN RFB n.º 1.396, de 16 de setembro de Dê-se ciência à interessada. ASSINADO DIGITALMENTE FERNANDO MOMBELLI Coordenador-Geral da 14

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