CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA"

Transcrição

1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA AVALIAÇÃO ANDROLÓGICA DE REPRODUTORES BOVINOS LEITEIROS NA REGIÃO SUL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Jaci de Almeida Barra Mansa 2006

2 ii CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA AVALIAÇÃO ANDROLÓGICA DE REPRODUTORES BOVINOS LEITEIROS NA REGIÃO SUL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Jaci de Almeida Monografia apresentada ao Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Barra Mansa, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterinária, sob a orientação do Professor Osvaldo Almeida Resende. Barra Mansa 2006

3 iii AVALIAÇÃO ANDROLÓGICA DE REPRODUTORES BOVINOS LEITEIROS NA REGIÃO SUL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Jaci de Almeida Monografia apresentada ao Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Barra Mansa, submetida à aprovação da Banca Examinadora composta pelos seguintes membros: Osvaldo Almeida Resende (Orientador) Andréa Maria de Araújo Gabriel Francisco Ricardo Calderaro Nogueira Barra Mansa 2006

4 iv Ao meu avô José Rezende de Almeida (in memorian), à minha mãe Joaquina Luiza de Almeida, ao meu pai José Correia de Almeida, ao meu irmão Jaime de Almeida e ao meu tio Osvaldo Almeida Resende com muito amor e carinho.

5 v AGRADECIMENTOS Ao meu orientador, Professor Osvaldo Resende de Almeida, por sua atenção ao meu trabalho, ajuda e paciência, contribuição profissional e por seus ensinamentos. À Professora Andréa Maria de Araújo Gabriel, pela sua colaboração, ensinamentos e pela sua amizade. À Professora Diva Lopes da Silveira e Carlos Alberto Silva pela compreensão, colaboração e por sua participação nesse trabalho. Ao Coordenador do Curso de Medicina Veterinária, professor Francisco Ricardo Calderaro Nogueira que muito contribuiu no início deste trabalho. À minha mãe, Joaquina Luiza de Almeida e meu pai José Correia de Almeida, pelo amor, carinho e esforço para que eu conseguisse finalizar e realizar o meu sonho. Ao meu irmão, Jaime de Almeida que em alguns momentos abriu mão de seus sonhos para que eu pudesse realizar o meu. Aos amigos, Pedro Afonso Moreira Alves, Vera Lúcia Teixeira de Jesus, José Eugênio Três e Israel Pereira dos Santos que contribuíram com orientação e ensinamentos no início desta jornada. Aos colegas de turma pelo carinho, amizade, companheirismo e compreensão, durante estes cinco anos de muita alegria e esforço. Aos funcionários das propriedades onde foram realizados os trabalhos, pela colaboração e ensinamentos passados. Aos funcionários do laboratório do UBM, que sempre nos atenderam a contento quando deles solicitamos ajuda. A Deus, por ter me dado vida, saúde, forças e amigos que contribuíram para a realização de todos os meus objetivos. E a todos aqueles que por ventura eu tenha deixado citar, mas que de alguma forma colaboraram para que meu trabalho fosse concluído.

6 vi Não julgues nada pela pequenez dos começos. Uma vez fizeram-me notar que não se distinguem pelo tamanho as sementes que darão ervas anuais das que vão produzir árvores centenárias. Josemaría Escrivá

7 vii RESUMO ALMEIDA, J. Avaliação Andrológica de Reprodutores Bovinos Leiteiros na Região Sul do Estado do Rio de Janeiro. 2006, 63f. Monografia (Graduação em Medicina Veterinária) Centro Universitário de Barra Mansa, Barra Mansa, RJ. No período de 2002 a 2004 foram feitas visitas a 22 propriedades (fazendas e sítios) na região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro, tendo como objetivo principal avaliar o potencial reprodutivo dos touros da bovinocultura leiteira e a ocorrência de subfertilidade e infertilidade nos touros, comprometendo a produção e reprodução. Assim, foram avaliados andrologicamente 35 touros leiteiros, distribuídos nas seguintes raças: Gir, 14 (40,00%); Guzerá Leiteiro, 4 (11,43%); Holandês, 7 (20,00%); Jersey, 4 (11,43%) e outras, 6 (17,14%). As coletas de sêmen foram realizadas pelo método da eletro-ejaculação e/ou massagem das ampolas dos condutos deferentes. Do total de 35 touros examinados, 17 (48,57%) foram considerados aptos para a reprodução, 8 (22, 86%) aptos com restrição, 7 (20, 00%) inaptos temporários e 3 (8,57%) inaptos. Os valores encontrados para perímetro escrotal foram em média 40 cm + 2,76 na raça Gir (n=14), 35 cm + 4,92 na raça Guzerá Leiteiro (n=4), 40 cm + 4,40 na raça Holandesa (n=7), 38 cm + 4,35 na raça Jersey (n=4) e 34 cm + 6,57 outras raças (n=6). Na avaliação geral dos touros quanto à pontuação, 28 (80,00%) destes foram classificados como satisfatórios, 5 (14,29%) são questionáveis e 2 (5,71%) foram considerados insatisfatórios. A alta incidência de touros subférteis e questionáveis quanto aos aspectos físico-morfológicos do sêmen levam a concluir que os touros são coresponsáveis pela baixa de fertilidade do rebanho leiteiro que utiliza a monta natural como forma de reprodução. Palavras-chave: 1- Exame Andrológico. 2- Touros Leiteiros. 3- Potencial Reprodutivo.

8 viii ABSTRACT ALMEIDA, J. Andrological evaluation of bovine dairy bulls in Estado do Rio de Janeiro's Southern Region. 2006, 63 f. Monografia (Veterinary Medicine Graduation) - Centro Universitário de Barra Mansa, Barra Mansa, RJ. In the period from 2002 to 2004 visits to 22 properties were done (farms and ranches) in Estado do Rio de Janeiro's Southern Region, having as main goal, evaluate dairy bulls reproductive potential and subfertility and barrenness occurrence in the bulls, pledging the production and reproduction. This way, were andrological evaluated 35 dairy bulls distributed in the next races: Gir, 14 (40,00%); Dairy Guzerá, 4 (11,43%); Holstein,7 (20,00%); Jersey, 4 (11,43%) and another, 6 (17,14%). The semen collections were accomplished by eletro-ejaculation and/or ampoules massage of the ductus deferens. From the total of 35 examined bulls, 17 (48,57%) were considered apt for the reproduction, 8 (22, 86%) apt with restriction, 7 (20, 00%) inapt temps and 3 (8,57%) inapt. The values found for scrotal perimeter were on an average 40 cm + 2,76 in the race Gir (n=14), 35 cm + 4,92 in the dairy Guzerá race (n=4), 40 cm + 4,40 in the Holstein race (n=7), 38 cm + 4,35 in the Jersey race (n=4) and 34 cm + 6,57 other races (n=6). In the general evaluation of the bulls regarding the punctuation, 28 (80,00%) are classified as satisfactory, 5 (14,29%), are questionable and 2 (5,71%) was considered unsatisfactory. The high incidence subfertile and questionable bulls regarding the semen aspects physicist-morphologic, they carry to conclude that the bulls are co-responsible by the low of dairy herd fertility that uses the natural mating as reproduction form. Keywords: 1- Andrological Exam. 2- Dairy bulls. 3- Reproductive potential.

9 ix SUMÁRIO Pág. 1. INTRODUÇÃO PROBLEMA OBJETIVOS JUSTIFICATIVA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ANATOMIA E FISIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTIVO DO TOURO CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS EM UM TOURO PARA REPRODUÇÃO PARÂMETROS DE IMPORTÂNCIA NO EXAME ANDROLÓGICO MATERIAL E MÉTODOS EXAME ANDROLÓGICO EXAME CLÍNICO GERAL EXAME DO SISTEMA GENITAL EXTERNO EXAME DO SISTEMA GENITAL INTERNO BIOMETRIA TESTICULAR Circunferência escrotal Comprimento, largura e espessura dos testículos ESPERMOGRAMA Coleta do sêmen Características físicas do ejaculado Concentração espermática Morfologia espermática ANÁLISE ESTATÍSTICA RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES...31 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...33

10 x LISTA DE TABELAS Tabela 1. Classificação andrológica de touros com base na circunferência escrotal...16 Pág. Tabela 2. Avaliação andrológica de reprodutores Bos taurus taurus e Bos taurus indicus criados na região Sul do Estado do Rio de Janeiro ( )...24 Tabela 3. Comparação entre raça e Circunferência Escrotal (CE), Bos taurus taurus e Bos taurus indicus criados na região Sul do Estado Rio de Janeiro ( )...24 Tabela 4. Comparação entre raça e idade Bos taurus taurus e Bos taurus indicus criados na região Sul do Estado do Rio de Janeiro ( )...25 Tabela 5. Motilidade, vigor e defeitos totais no sêmen de Bos taurus taurus e Bos taurus indicus criados na região Sul do Estado do Rio de Janeiro ( )...26 Tabela 6. Classificação pontos do CAP para touros Bos taurus taurus e Bos taurus indicus criados na região Sul do Estado do Rio de Janeiro ( )...27 Tabela 7. Comparação entre a pontuação atingida e a aptidão reprodutiva dos touros Bos taurus taurus e Bos taurus indicus criados na região Sul do Estado do Rio de Janeiro ( )...28

11 xi LISTA DE FIGURAS Figura 1 Trato reprodutivo do touro, vista lateral esquerda...4 Figura 2 Ficha de campo, utilizada para anotações de dados colhidos dos touros...14 Figura 3 Inspeção do sistema genital externo...15 Figura 4 Palpação do cordão espermático...15 Figura 5 Inspeção do sistema genital interno...15 Figura 6 Aferição do perímetro escrotal utilizando fita métrica...17 Figura 7 Aferição do comprimento testicular utilizando paquímetro...17 Figura 8 Tricotomia do prepúcio...17 Figura 9 Massagem para induzir a micção...17 Figura 10 Lavado prepucial para coleta de material para pesquisa de Tricomonose e Campilobacteriose...18 Figura 11 Adição de Meio Lactopep no lavado, utilizado para transporte de amostra para pesquisa de Tricomonose Figura 12 Eletro-ejaculador...19 Figura 13 Massagem das ampolas de ducto deferente do touro...19 Figura 14 Avaliação microscópica do sêmen a campo...19 Figura 15 Montagem da câmara de Neubauer...20 Figura 16 Preenchimento da câmera de Neubauer...20 Figura 17 - Contagem de espermatozóides...21 Figura 18 Avaliação morfológica de espermatozóides...22 Figura 19 Forma correta de contagem de espermatozóides...22 Pág.

12 xii LISTA DE APÊNDICES Pág. I - Instalações e equipamentos necessários a campo...41 II - Meio Lactopep (LOPES, 1990)...41 III - Materiais utilizados no laboratório...42 IV - Formol-salina-tamponada (HANCOCK, 1957)...42 V - Citrato de sódio a 2,94%...43 VI - Coloração com eosina-nigrosina...43

13 xiii LISTA DE ANEXOS Pág. A Ficha de Campo, utilizada para anotações de dados colhidos dos touros...44 B Atlas de Andrologia...45 C Ficha de espermograma...46 D Ficha exemplo do CAP Classificação Andrológica por Pontos...47

14 xiv ABREVIATURAS ANUALPEC Anuário Estatístico da Produção Animal. ASBIA Associação Brasileira de Inseminação Artificial. CAP Classificação Andrológica por Pontos. CE Circunferência Escrotal. EMATER Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado. IA Inseminação Artificial. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. PDE Produção Diária de Espermatozóides. PE Perímetro Escrotal. SPTZ Espermatozóides. UBM Centro Universitário de Barra Mansa.

15 1 1. INTRODUÇÃO 1.1.PROBLEMA O Brasil, embora possua o maior rebanho comercial de bovinos do mundo, atingindo um efetivo de 204,512 milhões de animais (IBGE, 2004), detém ainda uma posição inferior a outros países, quando se considera a questão da produtividade e reprodução. Dentre as razões para a menor produtividade e reprodutividade nacional, pode-se citar as limitações de manejo, sanidade, nutrição e também o baixo potencial genético dos animais. Esse quadro não é diferente e, consequentemente, também se reproduz na região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. Esse rebanho é constituído de 80 % de animais de raças indianas (Bos taurus indicus) e de seus mestiços (ANUALPEC 99, 1999). Ao considerar que 80% do rebanho são destinados ao corte, hoje dos 204,512 milhões de animais, tem-se + 163,610 milhões de animais de corte e 40,902 milhões de animais de aptidão leiteira. Segundo dados da ASBIA (2004), apenas 6 a 7% das fêmeas, em idade reprodutiva, são inseminadas, sendo mais de 93% das fêmeas ainda servidas por monta natural, isso demonstra a importância e necessidade de touros de qualidade genética e aptos a serem empregados na reprodução. Por isso, há necessidade de submeter os reprodutores ao exame andrológico, ou seja, avaliação da aptidão reprodutiva de um macho destinado à reprodução fundamentandose na observação da saúde geral, saúde hereditária, saúde genital, potentia coeundi e potentia generandi (CBRA, 1998). A exploração de bovinos é altamente correlacionada com a reprodução. Por isso, o uso de touros subférteis e inférteis é extremamente prejudicial para a exploração leiteira. Há casos em que um touro com aparência saudável pode ter problemas de fertilidade e não ser identificado até o final do período reprodutivo, quando um número alto de vacas vazias é identificado (AMANN et al., 2000). Segundo Kumi-Diaka; Nagaratuam; Rwuaan (1981 apud OLIVEIRA, et al. 2001, p.192), touros criados em condições tropicais apresentam variações nas características do ejaculado, promovidas entre outras causas, pelo estresse calórico que prejudica as funções reprodutivas do touro. Ainda segundo esses autores há relatos de alterações na concentração, motilidade e morfologia espermática. Entretanto, Silva et al. (1991), estudando touros de corte não

16 2 confirmaram essas alterações promovidas por altas temperaturas no ejaculado dos touros. Considerando-se a alta quota de responsabilidade que os touros têm nos índices reprodutivos e que mais de 95% das vacas e novilhas em condições de reprodução são servidas por monta natural, restando menos de 5% para o serviço de inseminação artificial pesquisas urgentes sobre métodos de avaliação da capacidade reprodutiva de cada um deles e determinação de procedimentos aplicáveis ao rebanho, no sentido de melhorar sua capacidade reprodutiva, passaram a ser exigidas pela pecuária brasileira (FONSECA, 2000). É preciso considerar ainda, que a influência dos touros não se limita apenas ao aporte da metade de seus genes à sua descendência, uma vez que, pelo fato de poder aplicar neles um diferencial de seleção maior que nas fêmeas, tornam-se responsáveis por 70% ou mais do melhoramento genético que se pode conseguir nas características de uma população, segundo Geymonat e Mendez (1987, apud FONSECA, 2000, p.49). A característica que correlaciona a circunferência escrotal com a idade mais precoce à puberdade nas filhas de touros de testículos mais volumosos é, sem dúvida, de grande interesse para a pecuária uma vez que, selecionando-se touros mais aptos, obterse-ão filhas mais férteis, segundo Brinks; Mcinerney; Chenoweth (1978, apud FONSECA, 2000, p.51). Pesquisas considerando a herdabilidade da idade à puberdade e associação desta com a percentagem de prenhez ao primeiro acasalamento e subseqüentes, mostraram que, para cada centímetro a mais de circunferência escrotal do pai, espera-se, na progênie masculina para a mesma característica, aumento de 0,25cm e, na feminina, 3,86 dias a menos na idade à puberdade (FONSECA, 2000). Os sistemas inadequados de alojamento, manutenção, alimentação dos reprodutores e técnicas de acasalamentos em bovinocultura do leite, geralmente, são responsáveis por elevada redução na eficiência reprodutiva. As atividades de reprodução em período de temperaturas elevadas freqüentemente comprometem o comportamento e a espermatogênese dos touros, sendo esses efeitos observados apenas após a redução da performance reprodutiva do rebanho. Por outro lado, geralmente os touros são subtilizados tendo em vista o número de machos utilizados de duas ou mais raças, para o reduzido número de fêmeas em reprodução, na maioria das propriedades.

17 3 Dentro desse enfoque, a hipótese este trabalho é a existência de alta prevalência de reprodutores em condições andrológicas inadequadas, nos plantéis leiteiros nas propriedades da região Sul do Estado do Rio de Janeiro. E assim através do exame andrológico, contribuir para melhorar a qualidade do rebanho, pois o touro estará sendo avaliado e identificado como apto ou inapto para a reprodução. Com o resultado da avaliação de seus touros o produtor poderá identificar onde estão as falhas em seu manejo reprodutivo. Já que saberá que tipo de touro possui e se este, é ou não a causa do baixo índice de eficiência reprodutiva, podendo assim corrigir o problema OBJETIVOS Geral Este trabalho tem como objetivo principal, contribuir para um maior aprofundamento teórico-prático dentro da Andrologia Bovina, visando auxiliar o produtor na aquisição de touros aptos à reprodução. Específicos Realizar um estudo avaliativo sobre a ocorrência de subfertilidade, infertilidade e esterilidade nos touros leiteiros. Avaliar o potencial reprodutivo dos touros da bovinocultura leiteira no Sul do Estado do Rio de Janeiro. Promover seleção, agregar valor zootécnico na comercialização de reprodutores JUSTIFICATIVA Este trabalho justifica-se pela falta de dados relativos à avaliação andrológica de touros leiteiros a campo, o que pode ter como conseqüência a utilização de touros subférteis causando grandes prejuízos econômicos na exploração da pecuária leiteira.

18 4 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. Anatomia e Fisiologia do Aparelho Reprodutivo do Touro A constituição anatômica funcional do trato reprodutivo do touro, segundo Senger (2003) esta representada na figura 1. Figura 1 Trato reprodutivo do touro, vista lateral esquerda. FONTE: Senger, Segundo Hafez (2001), cronologicamente o desenvolvimento do trato reprodutivo dos touros apresenta as seguintes características: descida testicular, espermatócitos primários nos túbulos seminíferos, com 24 semanas de idade,

19 5 espermatozóides nos túbulos seminíferos, 32 semanas de idade, acabamento de separação entre o pênis e a porção peniana do prepúcio, 32 semanas de idade, espermatozóides na cauda do epidídimo, 40 semanas de idade, espermatozóides na ejaculação, 42 semanas de idade, idade em que o animal pode ser considerado sexualmente maduro 150 semanas, apresentando volume do ejaculado igual a 5-8mL, concentração espermática, milhões/ml e espermatozóides no ejaculado, 5-15 bilhões. Ainda segundo o mesmo autor, o período de início da vida reprodutiva se dá por volta de 12 a 14 meses, com o animal atingindo cerca de 500 kg e com uma concentração espermática em torno de 0,8 a 1, sptz/ml, mas o autor lembra que nos zebuínos esse período acontece um pouco mais tarde. A puberdade em touros holandeses é atingida às semanas de idade e, como a espermatogênese requer 61 dias em touros adultos, Amann (1983), refere que nenhuma mudança marcante no começo da espermatogênese ocorre antes das 24 semanas de idade. Para Cardoso (1977) e Vale Filho (1986), tanto a puberdade como a maturação sexual processa-se mais tardiamente no tourinho zebu, comparativamente com o tourinho taurino. Entretanto, fatores genéticos e de meio ambiente podem interferir, retardando ou impedindo esta maturação (VALE FILHO; BASRUR, 1981; VALE FILHO 1986) Características desejáveis em um touro para reprodução Ao ser introduzido para reprodução, um touro adulto deve apresentar no mínimo 30 cm de circunferência escrotal (Bos taurus taurus de 1 ano de idade e Bos taurus indicus de 2 anos de idade), o comprimento e largura de cada testículo deve ser igual ou superior a 10 cm x 7,5 cm, respectivamente. Os testículos devem ser simétricos e não apresentar diferença maior do que 1 cm no comprimento e 0,5 cm na largura, entre um e outro. A concentração espermática deverá ser acima de 500 x 10 9 sptz/ml, com motilidade mínima de 60% e vigor maior ou igual a 3 dos espermatozóides (VALE FILHO, 2001). Existem no processo de seleção de reprodutores algumas características morfofisiológicas do aparelho reprodutor que são importantes, tais como: circunferência, comprimento, largura, espessura, consistência e volume testicular (UNANIAN; SILVA, 1997; BAILEY et al., 1996). Os estudos observaram que somente a circunferência escrotal não é uma medida representativa da produção espermática e,

20 6 portanto, não demonstra o potencial reprodutivo dos machos (UNANIAN et al., 2000). Assim, tem sido usado também para, aumentar a precisão da escolha de reprodutores o volume testicular (BAILEY et al., 1996; UNANIAN; SILVA, 1997) e a forma dos testículos (BAILEY et al., 1998) Parâmetros de importância no exame andrológico A subutilização de reprodutores (relação touro/vaca) pode ser influenciada por vários fatores como clima, pasto, manejo, situação reprodutiva das fêmeas, entre outros, mas o fator relativo à qualidade do touro tem grande importância. Isto se deve principalmente quanto à produtividade do rebanho e a sua lucratividade, pois, estes estão diretamente ligados à eficiência reprodutiva, a qual é medida pelo número de bezerros nascidos por ano. Segundo Dode (1998), considerando-se que uma fêmea com problemas reprodutivos significa a perda de um bezerro por ano e que um macho com problemas pode significar dependendo da relação touro/vaca, de 25 a 50 bezerros/ano/touro que deixam de ser produzidos, podendo assim afirmar que a utilização de touros subférteis causa grandes prejuízos econômicos. A utilização de touros de duas ou mais raças em um mesmo rebanho, animais de tamanhos, idades e tipos diferentes (com ou sem chifres), gera dominância destacandose aqui a posição hierárquica do touro (dominante e subdominante). Somados a isto, há touros sendo utilizados por muitos anos, o que segundo Hahn; Foote; Seidel (1969), a PDE de touros de algumas raças como a holandesa declina com a idade, a partir do sexto ano de vida. Como é de conhecimento técnico, os touros não permanecem férteis durante toda a sua vida reprodutiva, podendo apresentar problemas a qualquer momento. O exame andrológico garante o bom estado reprodutivo por 60 dias (CBRA, 1998), período em que se dá a formação da espermatogênese, mais trânsito pelo epidídimo, sendo este o intervalo recomendado como desejável entre exames andrológicos para emitir resultados conclusivos (CBRA, 1998). Portanto, para solucionar o problema reprodutivo, recomenda-se fazer o exame andrológico periódico dos touros antes do

21 7 início da cobertura das vacas. Para que o exame andrológico seja eficiente, deve ser realizado de forma completa, pois a combinação de várias características torna possível identificar animais com quantidade e qualidade de sêmen e em condições físicas de detectar fêmeas em cio e executar coberturas. Para Amann; Seidel; Mortimer (2000), o rendimento na exploração de bovinos de leite é altamente correlacionado com a reprodução, sendo, por esta razão, a utilização de touros subférteis ou inférteis extremamente prejudiciais para esse tipo de exploração. Em certos casos, um touro com aparência saudável pode ter problemas de fertilidade e não ser identificado até o final do período de cobertura, quando um número alto de vacas vazias é identificado. Segundo a Sociedade Americana de Teriogenologia, os animais podem ser classificados em relação à capacidade reprodutiva dos touros em excelentes, bons, regulares e fracos (CHENOWETH; BALL, 1980). Apesar de ter sido difundido e melhorado nos últimos anos, dando atenção maior aos zebuínos, a aplicação da avaliação andrológica para maximizar a utilização dos reprodutores ainda é pouco empregada (VALE FILHO, 1989; FONSECA et al., 1997). Para normatizar os procedimentos relativos à avaliação andrológica e, consequentemente dos laudos emitidos para comercialização de touros, em 1998 o Colégio Brasileiro de Reprodução Animal publicou uma edição revisada do Manual para Exame Andrológico e Avaliação de Sêmen Animal, em convênio com o Ministério da Agricultura (OLIVEIRA et al., 2001). O PE ou CE são medidas biométricas importantes para o prognóstico do futuro reprodutivo em bovinos, por possuir alta herdabilidade, ser de fácil mensuração, de alta confiabilidade e repetibilidade, o que viabiliza sua utilização como um dos parâmetros de seleção de touros (GARCIA DERAGON; LEDIC, 1989) e qualidade do sêmen (SILVA; DODE; UNANIAN, 1993). Entre os parâmetros propostos, o mais utilizado, principalmente em função da facilidade de medição, é a circunferência (perímetro) escrotal, cujo tamanho foi relacionado à quantidade em volume da área ocupada pelo tecido testicular responsável pela produção de andrógenos (LUNSTRA; FORD; ECHTERNKAMP, 1978) e espermatozóides (AMANN, 1962). Normalmente, tem-se relacionado perímetro escrotal com precocidade sexual, observando correlação

22 8 favorável do perímetro escrotal com puberdade precoce nos filhos e nas filhas do reprodutor (BERGMANN; ZAMBORLINI; PROCÓPIO, 1996). Os touros são, na maioria das vezes, examinados, somente, quando se notifica problemas de infertilidade ou as anormalidades são bastante perceptíveis. Entretanto, são os exames andrológicos realizados rotineiramente dentro de uma programação definida que podem melhorar a eficiência reprodutiva (GALLOWAY, 1979). Para Galloway (1979) e Larson (1980), alterações nos membros e cascos, principalmente nos posteriores, podem ser causa de baixa capacidade reprodutiva de um animal em monta natural. A manqueira prejudica, devido à dor, a detecção do cio, o ato da monta, e mesmo a cópula, comprometendo a taxa de fertilidade (SORENSEN, 1979 apud SILVA; DODE; UNANIAN, 1993, p.4). Qualquer lesão no pênis pode dificultar a capacidade de monta, sendo que nos animais novos deve-se examinar o desenvolvimento normal do pênis, a existência de problemas como debridamento do prepúcio, aderência, persistência do frênulo em disjunção do músculo retrator. Deve-se, ainda, verificar a presença de tumores e feridas, quando, repentinamente, os touros evitam cobrir fêmeas em cio (GROVE, 1975 apud SILVA; DODE; UNANIAN, 1993, p.5). As seqüelas da vesiculite podem ser as periorquites, orquites, epididimites e ampolites. O touro com vesiculite deve ser examinado várias vezes, considerando-se a possibilidade de transmissão de agentes patogênicos, como Brucela abortus, Corynebacterium pyogenes, e Micoplasmas às fêmeas que, por sua vez, as disseminarão a outros touros (GALLOWAY, 1979). A seleção de touros pela qualidade do sêmen é um fator muito importante para se obter progresso genético e maior produtividade do rebanho (HÁMORI, 1983). A avaliação da capacidade reprodutiva do macho somente se completa com o exame espermático. O sêmen de boa qualidade apresenta-se logo após a ejaculação com alta concentração de espermatozóides > 8 x 10 9 (JANSEN, 1984), com motilidade acima de 65% (JONDET, 1980) e com alta vitalidade no movimento retilíneo progressivo, mostrando-se ainda, com baixo índice de defeitos morfológicos nos gametas não

23 9 devendo exceder a 15% nos do tipo maior e 25% nos do tipo menor (BLOM, 1973; BLOM, 1983). A circunferência escrotal, além de fácil mensuração, apresenta herdabilidade de 0,57 e 0,44, conforme encontrado por Cyrillo; Razook; Figueiredo (2001), e 0,41 por Ortiz Peña; Queiroz; Fries (2001), e alta repetibilidade. Ainda, outro fator a ser considerado é a correlação positiva com o peso corporal em varias idades apresentada pela circunferência escrotal, sendo 0,18 a desmama (ELER; FERRAZ; SILVA, 1996) e 0,72 (CYRILLO; RAZOOK; FIGUEIREDO, 2001) e 0,64 (QUIRINO e BERGMAN, 1997) ao sobreano. Isto indica o potencial da circunferência escrotal como um dos fatores de seleção de touros. Segundo Silva (1998) e Unanian; Silva; McManus (2000), a capacidade reprodutiva de touros é avaliada, com precisão, pelo exame andrológico, que estabelece a concentração, motilidade e morfologia da população de espermatozóides ou ejaculada, e pelos testes funcionais constituídos da reação acrossômica induzida e integridade do acrossôma e cromatina, que permitem identificar a funcionalidade dos testículos para produção qualitativa de sêmen. Permanecendo por longo tempo na fazenda (ao redor de 6 anos), o touro tem oportunidade de deixar de 100 a 300 filhos, dependendo da relação touro: vacas e das taxas de prenhez obtida. Isso o torna responsável por mais de 90% da genética do rebanho, apesar de uma presença física de apenas 5%. Portanto a escolha do reprodutor é fundamental, devendo ser embasada na avaliação genética (AMARAL; COSTA; CORREA, 2000). A oferta de touros melhoradores, porém, ainda não atende as necessidades do rebanho brasileiro, embora venha crescendo com a adesão de grande número de criadores a programas de melhoramento genético. Segundo dados da ASBIA (2004), apenas 6 a 7% das fêmeas em idade reprodutiva são inseminadas, sendo mais de 93% das fêmeas ainda servidas por monta natural, isto demonstra a importância e necessidade de animais de qualidade para serem empregados na reprodução. Já Arruda (1990), ao comparar a economicidade da monta natural e da IA, encontrou um custo 10,54 % menor para a monta natural. Contrariando os dados da ASBIA (2004), a qual considerando o valor agregado para as filhas recomenda tecnicamente o uso da IA para gado de leite.

24 10 O impacto negativo do uso de touros com níveis elevados de patologia espermática sobre a fertilização, a qualidade do embrião e as taxas de gestação ressalta a importância da análise do sêmen, segundo Fonseca et al. (1997). A medida da circunferência escrotal, a motilidade, o vigor e patologia espermática, são as características relevantes na computação do CAP (VALE FILHO, 1989). O espermograma, que reúne todas as informações referentes ao exame seminal, é imprescindível para a emissão do laudo andrológico que irá determinar se o animal está apto ou inapto para a reprodução, ou ainda se o exame deverá ser repetido após um determinado período (60 dias), para uma conclusão definitiva (CBRA, 1998). Para Fonseca et al., (1991), a utilização de touros de corte na proporção de 1:50 implicariam um descarte da ordem de 50% dos mesmos, diminuindo o custo do bezerro em 15%. Com a diminuição dos custos de aquisição e manutenção de touros, o produtor poderia redirecionar os investimentos para a compra de indivíduos geneticamente superiores e andrologicamente testados. Segundo Larsson e Rodriguez-Martinez (2000), testar a fertilidade de um macho por monta natural ou IA pode ser caro e demorado e apenas um pequeno número de animais poderia ser testado. Para superar este obstáculo pode-se lançar mão de métodos laboratoriais e vários vêm sem sendo desenvolvidos para este fim. No entanto para que estes métodos sejam realmente de valia, eles devem ter correlação com a fertilidade a campo. De ponto de vista econômico, o sêmen de qualidade significa o rápido retorno do capital investido na criação de um reprodutor, principalmente quando este sêmen se destina à inseminação artificial, e o reprodutor apresenta outras características de interesse que determinam o seu intenso uso nos rebanhos (SILVA et al., 2002). De acordo com as normas recomendadas pelo Manual do CBRA (1998), os padrões desejáveis quando da seleção de touros para monta natural são: motilidade progressiva 70%; vigor 3 e turbilhão 3. Diferenças na forma e tamanho da cabeça, implantação da cauda, contorno anormal entre outras, são algumas das alterações encontradas. Sendo o limite máximo aceitável de anormalidades espermáticas de 30%

25 11 (CBRA, 1998). As patologias espermáticas são divididas em Defeitos Maiores e Defeitos Menores. Os defeitos maiores são conseqüências de anomalias ao nível do testículo e epidídimo, e podem comprometer seriamente a fertilidade. Os defeitos classificados em maiores são: subdesenvolvido, formas duplas, knobbed sperm, decapitados, diadema ( pouch formation ), piriforme, estreito na base, contorno anormal, cabeça pequena anormal, cabeça isolada anormal, corkscrew, defeitos da peça intermediária, gotas proximais, pseudo-gotas, cauda fortemente dobrada e enrolada, dag defect. Os defeitos maiores não podem ultrapassar 20% e, cada forma individual 5%, em caso contrário, a eficiência reprodutiva na monta natural será comprometida (BALL et al. 1983). Os defeitos menores, segundo Blom (1973), são: cabeça delgada, pequena, larga, gigante e curta, cabeças isoladas normais, destacamento de acrossoma, abaxial, gota distal, cauda dobrada e enrolada. Ainda inclui-se a presença de medusas, células epiteliais, leucócitos, eritrócitos, neutrófilos e bactérias. Muitas vezes os choques térmicos no ato da coleta, além da manipulação, podem dar origem a caudas dobradas e caudas enroladas (CAMPBEL; HANCOCK; SHAW, 1960). Os defeitos menores não devem ultrapassar um total de 25% e 10% de anormalidades individuais (DESCHAMPS; PIMENTEL, 1979) porque reduzem a fertilidade (ROLLINSON, 1951). No entanto, em certas condições de realização do exame, determinados defeitos como cauda dobrada ou enrolada não devem constituir critério de condenação de um touro, devendo ser realizados outros exames. O total de anormalidades, de acordo com o Ministério da Agricultura (MA), não deve ultrapassar 30% numa contagem de, no mínimo, 200 células (DESCHAMPS; PIMENTEL, 1979). Atualmente, as análises rotineiras consideram o sêmen de qualidade aquele que apresenta dois importantes atributos: motilidade progressiva e baixa taxa de espermatozóides anormais. Se da motilidade depende o alcance da célula feminina para fecundação, da presença da normalidade espermática depende, além da fecundação propriamente dita, a qualidade do embrião, em função do qual se evitam as perdas embrionárias no início da gestação (SILVA; DODE; UNANIAN, 1993). Um fator agravante envolvendo as anormalidades espermáticas é que a maioria é de natureza

26 12 genética, portanto, os reprodutores que as apresentam as transmitem para seus descendentes (UNANIAN, 1999). A avaliação andrológica não deve ser encarada como custo e sim como investimento. Segundo Neel (2002) os valores despendidos com a sua realização se equiparam ao custo representado pela perda de um ciclo estral de duas ou três vacas. Uma vaca vazia ao final da estação reprodutiva representa um prejuízo maior. A sua adoção significa uma estratégia correta de manejo que, feita por profissional capacitado, mostrará em curto espaço de tempo o retorno financeiro esperado. Considerando-se que o exame andrológico custa uma arroba por animal (R$55,00), preço médio obtido, este valor é baixo se comparado ao prejuízo causado por á fêmeas que permaneceram vazias durante uma estação de monta quando da utilização de touros inférteis. Para Oliveira Filho et al. (2002), o preço histórico de um reprodutor tem sido por volta de 40 arrobas, o que corresponde a um valor aproximado de R$2.000,00. Obviamente, ao se promover uma maior tecnificação do sistema de produção, podem-se utilizar animais de maior valor agregado, como por exemplo, a aquisição de touros testados e classificados quanto ao teste de libido. O preço de um reprodutor nessas condições, com certeza será maior que aquele valor histórico. Entretanto, como este animal apresentará uma libido superior à média, pode-se então adequar o número de reprodutores, utilizando assim uma relação touro: vaca superior à tradicional de 1: 25 o que, em última análise, significa menor volume de recursos. Face ao exposto, esse trabalho visou verificar a prevalência de reprodutores em condições andrológicas inadequadas, nos plantéis leiteiros das propriedades na região Sul do Estado do Rio de Janeiro. Corroborando com Vale Filho (1989a) e Pineda, 1996) que salientam a importância da avaliação andrológica, incluindo o exame do sêmen e da saúde reprodutiva antes da estação de monta, oferecendo uma estimativa segura do potencial reprodutivo do touro.

27 13 3. MATERIAL E MÉTODOS Os dados deste trabalho referem-se à avaliação andrológica realizada em reprodutores bovinos de leite Bos taurus taurus e Bos taurus indicus, de diferentes raças criadas na região Sul do Estado do Rio de Janeiro. Durante a execução deste trabalho (período de 2002 a 2004), foram avaliados 35 touros em 22 propriedades (sítios e fazendas). Nas propriedades pesquisadas os touros na sua maioria ficavam junto com as matrizes soltos a pasto, e recebendo a mesma alimentação sendo esta suplementada ao cocho com capim e cana e algum concentrado. Apenas em 2 propriedades os touros eram separados das matrizes e só levados á estas para cobertura, acasalamento ou monta quando da identificação do cio pelo rufião. Os materiais utilizados na execução do trabalho estão discriminados no Apêndice A EXAME ANDROLÓGICO Dando início ao exame andrológico, primeiro foram realizados registros de identificação da propriedade/ proprietário: nome, endereço e telefone e do animal: a raça, nome e/ou brinco, a idade, o peso que, neste caso, por falta de balanças em praticamente 95% das propriedades pesquisadas, os animais tiveram seu peso estimado por veterinários que acompanhavam a pesquisa ou mesmo pelo administrador da propriedade EXAME CLÍNICO GERAL Para a realização Para a realização dos exames, os touros foram contidos em bretes e troncos muitas vezes improvisados, já que algumas propriedades não possuíam estrutura de contenção do animal. Dando seqüência ao exame foram seguidos os procedimentos recomendados no Manual para Exame Andrológico e Avaliação de Sêmen Animal (CBRA, 1998) e no CAP (MELO, 1999), fazendo-se a avaliação clínica, na qual foram anotados em ficha de campo (Figura 2), histórico da atividade reprodutiva (anamnese), escore corporal e condições clínicas do touro, inclusive o número de matrizes que este estava cobrindo.

28 14 Fig. 2 Ficha de campo, utilizada para anotações de dados colhidos dos touros (2003). Na seqüência do exame avaliou-se a saúde do animal envolvendo potentia coeundi (habilidade física) e potentia generandi (habilidade espermática), verificou-se ainda aprumos, cascos, avaliação através da inspeção com o animal em estação e em movimento, alterações de conduta como recomendado por Silva (1993). Foram verificadas ainda se o animal possuía alterações clínicas hereditárias como hipoplasia, orquite e criptorquidismo EXAME DO SISTEMA GENITAL EXTERNO Para a realização do exame dos órgãos externos utilizou-se a inspeção (Figura 3), e a palpação para avaliar a consistência, a simetria, a mobilidade das partes do sistema genital, além da compatibilidade das mesmas com o desenvolvimento corporal e a idade, registrando-se quaisquer alterações encontradas. Em seguida, fez-se a avaliação do sistema genital examinando-se, prepúcio, pênis, testículo, epidídimo, ampolas, vesículas seminais e cordão espermático seguindo recomendações de Crudele (1990): a) Escroto: avaliado com o animal em estação, onde foram consideradas as condições de pele quanto à existência de lesões (ectoparasitas, verrugas, ferimentos, cicatrizes e abscessos), mobilidade, sensibilidade, espessura, temperatura e aderências. b) Testículos: foi imobilizado um ao lado do outro para proceder à avaliação, considerando-se a forma (oval ou alongada), simetria, consistência (escore de 1 a 5), mobilidade, sensibilidade, temperatura, posição, tamanho e biometria testicular.

29 15 c) Epidídimos: utilizaram-se os mesmos itens para a avaliação testicular, resguardados os aspectos de forma, tamanho, e posição no qual foi avaliada a consistência de 1 a 3 segundo Melo (1999). d) Cordões espermáticos: avaliados quanto ao tamanho, densidade e presença de anomalias (ex. torção, fibrose), (Figura 4). e) Prepúcio: examinou-se a pele quanto à presença de lesões, parasitas e aumento de volume. f) Pênis: verificou-se o tamanho, mobilidade, mucosa, secreções e presença de anormalidades. Fig. 3- Inspeção do sistema genital externo (2003). Fig. 4 Palpação de cordão espermático (2003) EXAME DO SISTEMA GENITAL INTERNO Na avaliação do genital interno foi verificada a sensibilidade e tamanho das ampolas e glândulas vesiculares, próstata e bulbo uretral (Figura 5). Fig. 5 Inspeção do sistema genital interno (2003).

30 BIOMETRIA TESTICULAR Circunferência Escrotal Para proceder à avaliação dos touros com base na CE, foram utilizados os parâmetros de classificação em excelente, bom, regular e fraco conforme apresentados por Fonseca (2000), com os valores demonstrados na Tabela 1. Procedeu-se a medição do perímetro escrotal utilizando fita métrica, a qual era posicionada na região medial do escroto (Figura 6). Tabela 1 Classificação andrológica de touros com base na circunferência escrotal, segundo Fonseca (2000, p.51). IDADE (MESES) CLASSIFICAÇÃO Touro Europeu Touro Zebu Excelente Bom Regular Fraco 12 a a 28 > 34 cm cm < 30 cm < 30 cm 15 a a 40 > 36 cm cm < 31 cm < 31 cm 21 a a 60 > 38 cm cm < 32 cm < 32 cm > 30 > 60 > 39 cm cm < 34 cm < 34 cm Para classificar os touros quanto à pontuação alcançada, foi usado o CAP (MELO, 1999), o qual caracteriza os reprodutores em satisfatórios quando alcançam um valor total de 60 a 100 pontos, questionáveis quando a pontuação alcançada fica entre 30 e 59 pontos e insatisfatórios quando a pontuação total é inferior a 29 pontos. O touro é classificado como jovem para animais da subespécie Bos taurus indicus com idade inferior a 18 meses e dados incompletos para o cálculo. O CAP é inválido para animais com dados incompletos quando em Bos taurus indicus com idade superior a 18 meses e Bos taurus taurus em qualquer idade Comprimento, largura e espessura dos testículos Os testículos foram medidos no comprimento (sentido dorso-ventral, excluindo a cauda do epidídimo), a largura medida da região lateral até a região medial do testículo (maior diâmetro) e espessura medida nas laterais dorsal para medial, com a

31 17 utilização de um paquímetro (Figura 7). Quando apresentavam diferenças maiores do que 1 cm no comprimento e 0,5 cm na largura, entre um e outro, as medidas eram repetidas para confirmação. Já os epidídimos foram avaliados quanto ao tamanho e a consistência recebendo pontuação de 1 a 3. Fig. 6 Aferição do Perímetro escrotal utilizan_ Fig. 7 Aferição do comprimento testicular utili_ do a fita métrica (2003). zando paquímetro (2003). Na seqüência procedeu-se a tricotomia do prepúcio e massagem do mesmo, para forçar a micção do animal (Figura 8, 9). Fig. 8 - Tricotomia do prepúcio (2003). Fig. 9 - Massagem para forçar a micção (2003). O lavado prepucial, para pesquisa de Tricomonose e Campilobacteriose, foi realizado com a introdução de 60mL de soro fisiológico (0,9%) contido em um recipiente de plástico (garrafa pet) introduzido na cavidade prepucial por meio de uma pipeta de plástico do tipo usada para IA, acoplada a uma borracha flexível (borracha de soro). Para evitar refluxo do líquido injetado obliterava-se o óstio prepucial com uma das mãos (Figura 10). Na seqüência foi realizada massagem externa em toda a região do prepúcio, durante 2 a 3 minutos, recolhendo-se por gravidade a solução injetada. Do

32 18 lavado retirava-se 10 ml, conservando-se refrigerado para posterior remessa ao laboratório para o diagnóstico de Campilobacteriose. No líquido restante colocava-se meio de cultivo Lactopep (LOPES, 1990) Apêndice B, conservando-se por 72 horas, em temperatura ambiente para o exame de Tricomonose (Figura 11). Os animais foram submetidos ainda à coleta de sangue para exame de brucelose. Fig Lavado prepucial para coleta de mate_ Fig Adição de meio Lactopep no lavado, utili_ rial para pesquisa de Tricomonose e Campilobac_ zado para transporte de amostra para pesquisa de teriose (2003). Tricomonose (2003) ESPERMOGRAMA Coleta do sêmen As colheitas de sêmen foram realizadas pelo método da eletro-ejaculação utilizando-se um aparelho eletro-ejaculador, com voltagem de 12 volts (Figura 12) e/ou massagem das ampolas dos condutos deferentes (Figura 13). Na eletro-ejaculação bifásica, o sêmen e o plasma seminal eram liberados através da contração dos músculos uretrais, na uretra. Muitas vezes a liberação do ejaculado era facilitada pelo estímulo mecânico (pressão) exercido na região dorsal e lombar da coluna vertebral. Esta operação foi realizada seguindo recomendações de Mies Filho (1975), o qual recomenda promover excitações rápidas de 3 a 5 segundos, variáveis de intensidade ( ma), com idênticos intervalos de descanso. Na eletro-ejaculação foi desprezada primeiramente o plasma seminal ou pré-ejaculado que é menos denso, seguindo recomendações de Grove (1975 apud SILVA; DODE; UNANIAN, 1993, p.10), que considera importante no exame seminal a fração de densidade maior, rica em espermatozóides. Na massagem das ampolas dos condutos deferentes, o operador introduziu a mão no reto do animal a uma profundidade de aproximadamente 25 a 30

33 19 cm e, uma vez localizadas as vesículas seminais e as ampolas, com os dedos e a palma da mão procedeu-se à massagem dos órgãos utilizando-se um tempo de 3 a 8 minutos, seguindo recomendações Miller e Evans (1934). Fig Eletro-ejaculador (2003). Fig. 13 Massagem das ampolas de ducto defe_ rente do touro. Fonte: Não identificada Características físicas do ejaculado O ejaculado coletado em tubo ou seringa graduada teve seu volume expresso em ml e acondicionado em banho-maria a 37 0 C, com o objetivo de conservar a integridade dos espermatozóides. Ainda a campo o sêmen foi avaliado quanto ao volume, aspecto, densidade, odor, turbilhão ou movimento de massa (escala de 0 a 5) observado em objetiva de 10x, motilidade (escala de 0 a 100%), visualizado em objetiva de 40x e vigor (escala de 0 a 5) analisado concomitantemente a motilidade e apresenta variação de 0 a 5 (Figura 14). Fig. 14 Avaliação microscópica do sêmen a campo (2003).

34 Concentração espermática Para a realização da concentração espermática utilizou-se a contagem de células na câmara de Neubauer. Assim, retirou-se do volume ejaculado uma alíquota de 0,02 ml utilizando-se micropipeta e diluindo-se em 4 ml de solução formol-salinatamponada (Apêndice C). A determinação da concentração espermática foi realizada no laboratório. Para isto foram utilizados os materiais descritos no Apêndice D. Após homogeneização do material montava-se a câmara de Neubauer (Figura 15), utilizando uma micropipeta, para preencher os seus dois retículos, contando-se todos os espermatozóides presentes em 5 quadrados de cada retículo, (Figura 16). A câmara era mantida em repouso horizontal por 5 minutos, para que as células ficassem depositadas no fundo da mesma. Fig. 15 Montagem da câmara de Neubauer. Fig. 16 Preenchimento da Câmara de Neubauer. Fonte: Silva; Dode; Unanian (1993). Fonte: Silva; Dode; Unanian (1993). Para efeito de cálculo foram contados os espermatozóides que apresentavam a cabeça dentro dos quadrados, espermatozóides que apresentarem apenas a cauda dentro do quadrado não foram considerados (Figura 17).

35 21 Fig. 17 Contagem de espermatozóides. Fonte: Papa; Alvarenga; Dell aqua Jr (2004). A fórmula para o cálculo da concentração (CBRA, 1998) é a seguinte: A = n o de espermatozóides/mm 3 1 x N x 1 B Onde: A = Número de espermatozóides contados; B = Fator de diluição (ex: 1:200 = 200); N = Número de quadrados grandes contados superfície contada 1/10 = altura da câmara Morfologia espermática Para a avaliação da morfologia espermática diluiu-se 0,5 ml de sêmen em 2 ml da solução de formol-salina-tamponada, e foram preparados dois esfregaços utilizando a coloração de eosina nigrosina (Apêndice E), contando 200 espermatozóides em objetiva de 100x, classificando-os em normais, com defeitos maiores e menores (CBRA, 1998), como pode ser observado na figura 18. As lâminas foram examinadas de forma homogênea, classificando os espermatozóides conforme suas alterações, obtendo ao final as porcentagens de espermatozóides normais e patológicos. Na figura 19 pode ser observada a forma como deve ser percorrida a lâmina para leitura das patologias espermáticas.

36 22 Fig Avaliação morfológica e contagem Fig Forma correta de contagem de SPTZ de SPTZ (2003). Fonte: Papa; Alvarenga; Dell aqua Jr (2004). Na avaliação da aptidão reprodutiva dos touros foi utilizado o programa de computador CAP (MELO, 1999), usando os parâmetros: a) CE, b) motilidade/vigor e c) morfologia espermática, recomendados por Chenowenth (1987), outorgando a cada um destes itens 40, 20 e 40 pontos, respectivamente. No anexo A, encontra-se a Ficha de Campo, a qual foi utilizada para coletar os dados do proprietário e do animal. O Atlas de Andrologia, o qual foi utilizado para a classificação das patologias, está presente no Anexo B, e no anexo C está a Ficha de Espermograma (MELO, 1999), a qual é utilizada para o preenchimento do Certificado Andrológico. Para concluir os trabalhos, após o lançamento dos dados do touro no programa do CAP do computador (MELO, 1999), este faz os cálculos automaticamente, fornecendo os resultados da avaliação dos touros, como pode ser observado no modelo apresentado no Anexo D, onde se tem o Certificado Andrológico que é emitido e fornecido ao proprietário ANALISE ESTATÍSTICA Os dados obtidos para as várias características estudadas foram submetidos à estatística descritiva e ao teste de Qui-quadrado, usando o programa STATDISK (TRIOLA, 1998).

37 23 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO No período de 2002 a 2004 foram feitas visitas a 22 propriedades (fazendas e sítios) na região Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro, nas quais foram avaliados andrologicamente 35 touros leiteiros distribuídos nas seguintes raças: Gir 14, (40,00%); Guzerá Leiteiro, 4 (11,43%); Holandês, 7 (20,00%); Jersey, 4 (11,43%) e outras 6 (17,14%), conforme demonstrado na tabela 2. Do total de 35 touros examinados, 17 (48,57%) foram considerados aptos para a reprodução, 8 (22,86%) aptos com restrição, 7 (20,00%) inaptos temporários e 3 (8,57%) inaptos, conforme evidenciado na Tabela. 2. A análise estatística mostrou que não houve diferença (P>0,05) quanto à classificação da aptidão reprodutiva. Somandose os inaptos temporários e inaptos definitivos tem-se uma elevada taxa (28,57%) de uso de touros em condições reprodutivas inadequadas na região. Na literatura brasileira não foram encontrados dados relativos ao emprego de reprodutores de leite passíveis de comparação. Entretanto para reprodutores de corte, Kumi-Diaka; Nagaratuam; Rwuaan (1981) e Chacón; Pérez; Muller (1999) apud Oliveira et al., (2001, p.193) encontraram resultados semelhantes, em estudo realizado na Costa Rica, região também de clima tropical, relatando uma freqüência de 33% de touros Bos taurus taurus, Bos taurus indicus e Bos taurus taurus x Bos taurus indicus, inaptos para a reprodução. Resultados semelhantes também foram obtidos por Oliveira et al. (2001) avaliando touros de corte Bos taurus taurus na região do Vale do Rio Araguaia, encontrando uma freqüência de 31,1% de touros inaptos. Analisados em conjunto e considerando que os reprodutores eram manejados a campo junto com as fêmeas, os resultados sugerem que fatores ambientais afetam negativamente a função testicular. Foi observado ainda, que grande número de animais apresentava bolsa escrotal pendulosa e distendido, evidenciando a tentativa de controlar a termorregulação testicular. Se aos touros inaptos e inaptos temporários forem acrescidos os resultados dos touros classificados como aptos com restrição, tem-se um índice de 50, 83% de animais inadequados à reprodução. Índice este que pode ser considerado muito alto, o que, em conjunto com os dados de autores anteriormente mencionadas e de resultados obtidos

SELEÇÃO DE REPRODUTORES PARA A UTILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES VITRIFICADOS

SELEÇÃO DE REPRODUTORES PARA A UTILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES VITRIFICADOS SELEÇÃO DE REPRODUTORES PARA A UTILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES VITRIFICADOS Orivaldo Rodrigues de Oliveira 1 ; Francisca Elda Ferreira Dias 2 ; Andréa Azevedo Pires de Castro 3. 1 Aluno do

Leia mais

FISIOLOGIA REPRODUTIVA DO MACHO BOVINO

FISIOLOGIA REPRODUTIVA DO MACHO BOVINO FISIOLOGIA REPRODUTIVA DO MACHO BOVINO O sistema reprodutivo masculino é constituído de diversos órgãos peculiares que atuam em conjunto para produzir espermatozóides e liberá- los no sistema reprodutor

Leia mais

CONHECENDO UMA CENTRAL DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

CONHECENDO UMA CENTRAL DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL CONHECENDO UMA CENTRAL DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Entrevistado: Marcelo Brandi Vieira Mestre em Reprodução Animal Diretor Técnico da Progen Inseminação Artificial BI: Qual a importância da Inseminação Artificial

Leia mais

UM NOVO FOCO NA GESTÃO DAS CENTRAIS DE INSEMINAÇÃO

UM NOVO FOCO NA GESTÃO DAS CENTRAIS DE INSEMINAÇÃO UM NOVO FOCO NA GESTÃO DAS CENTRAIS DE INSEMINAÇÃO No inicio da inseminação artificial (IA) no Brasil, em meados da década de 1970, os principais argumentos gerenciais dos técnicos e produtores para a

Leia mais

Exame Andrológico em Cães

Exame Andrológico em Cães Exame Andrológico em Cães ProfªIsabel Candia Nunes da Cunha UENF Indicações Compra ou venda de reprodutores Seleção de doadores para o uso em IA Diagnóstico de patologias do sistema genital masculino Histórico

Leia mais

O impacto do touro no rebanho de cria

O impacto do touro no rebanho de cria Algumas contas simples podem constatar que o touro de cria é um fator de produção de extrema relevância A realidade de mercado atual exige do pecuarista competência para se manter no negócio, e visão estratégica

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DAS PROVAS DE REPRODUTORES LEITEIROS

INTERPRETAÇÃO DAS PROVAS DE REPRODUTORES LEITEIROS AZ042 Bovinocultura de Leite Aula 14 INTERPRETAÇÃO DAS PROVAS DE REPRODUTORES LEITEIROS Prof. Rodrigo de Almeida Entendendo as Provas de Touros Canadenses Informações de Produção Provas de produção Baseado

Leia mais

Parâmetros Genéticos

Parâmetros Genéticos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA MELHORAMENTO ANIMAL Parâmetros Genéticos 1. INTRODUÇÃO Os parâmetros genéticos são

Leia mais

Manual Técnico de Processamento de Sêmen para Inseminação Artificial

Manual Técnico de Processamento de Sêmen para Inseminação Artificial Manual Técnico de Processamento de Sêmen para Inseminação Artificial 1 Introdução A Inseminação Artificial (IA) é hoje em dia o método utilizado pela generalidade dos suinicultores, pois, permite fazer

Leia mais

Produção de F1 pelas fazendas Calciolândia e Colonial

Produção de F1 pelas fazendas Calciolândia e Colonial Produção de F1 pelas fazendas Calciolândia e Colonial Ronaldo Lazzarini Santiago 1 INTRODUÇÃO As fazendas Calciolândia e Colonial, de Gabriel Donato de Andrade, sempre foram a referência na seleção do

Leia mais

Relação entre Perímetro Escrotal e Qualidade Seminal em Touros da Raça Nelore criados à pasto

Relação entre Perímetro Escrotal e Qualidade Seminal em Touros da Raça Nelore criados à pasto Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 10 a 12 de novembro de 2010 Relação entre Perímetro Escrotal e Qualidade Seminal em

Leia mais

Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento

Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento Vinicius Emanoel Carvalho 1, Thiago Paim Silva 1, Marco Antônio Faria

Leia mais

Calf Notes.com. Calf Note #99 Mortalidade de Bezerros e Distocia. Introdução

Calf Notes.com. Calf Note #99 Mortalidade de Bezerros e Distocia. Introdução Calf Notes.com Calf Note #99 Mortalidade de Bezerros e Distocia Introdução Durante anos observamos que partos difíceis têm um efeito dramático na saúde e sobrevivência de bezerros. Quando as vacas precisam

Leia mais

PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE ZEBUÍNOS - PMGZ

PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE ZEBUÍNOS - PMGZ PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE ZEBUÍNOS - PMGZ Avaliação Genética - Gado de Corte As avaliações genéticas das Raças Zebuínas de Corte são desenvolvidas pela ABCZ em convênio com a Embrapa. Com base

Leia mais

1.1 Revisão de tópicos da morfologia e fisiologia do sistema genital feminino, sob o aspecto clínico nas diferentes espécies domésticas.

1.1 Revisão de tópicos da morfologia e fisiologia do sistema genital feminino, sob o aspecto clínico nas diferentes espécies domésticas. PROGRAMA PARA O CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DAS VAGAS PARA O CARGO DE PROFESSOR ADJUNTO, EDITAL Nº 764, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2015, NA ÁREA DE REPRODUÇÃO ANIMAL 1) FÊMEA - PARTE TEÓRICA: 1.1 Revisão

Leia mais

RAÇA HOLANDESA MODERNIZA E ATUALIZA SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMAÇÃO DAS VACAS (Classificação para Tipo )

RAÇA HOLANDESA MODERNIZA E ATUALIZA SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMAÇÃO DAS VACAS (Classificação para Tipo ) RAÇA HOLANDESA MODERNIZA E ATUALIZA SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMAÇÃO DAS VACAS (Classificação para Tipo ) Por: Altair Antonio Valloto; Méd.Vet.; Superintendente da APCBRH Presidente do Conselho Deliberativo

Leia mais

PADS 2013 PROVA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SENEPOL 2013

PADS 2013 PROVA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SENEPOL 2013 PADS 2013 PROVA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO SENEPOL 2013 1. Introdução A PADS 2013, a ser promovida e organizada pelo Núcleo de Melhoramento da Raça Senepol sob supervisão técnica do GENEPLUS - Programa

Leia mais

http://www.emater.mg.gov.br/site_emater/serv_prod/livraria/pecuaria/inseminacao.ht...

http://www.emater.mg.gov.br/site_emater/serv_prod/livraria/pecuaria/inseminacao.ht... Página 1 de 6 Pecuária Inseminação Artificial em Bovinos Nome Inseminação Artificial em Bovinos Produto Informação Tecnológica Data Agosto - 2000 Preço - Linha Pecuária Informações resumidas sobre Resenha

Leia mais

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 37 REPRODUTOR MASCULINO

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 37 REPRODUTOR MASCULINO BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 37 REPRODUTOR MASCULINO Bexiga urinária Vesícula seminal Canal deferente Osso Púbis Pênis Uretra Corpos cavernosos Glande peniana Prepúcio Escroto Testículo Glândula bulbouretal

Leia mais

Conteúdo: - Puberdade e adolescência: A maturidade sexual - Os sistemas genitais masculinos e femininos - O que é menstruação CIÊNCIAS DA NATUREZA

Conteúdo: - Puberdade e adolescência: A maturidade sexual - Os sistemas genitais masculinos e femininos - O que é menstruação CIÊNCIAS DA NATUREZA CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Conteúdo: - Puberdade e adolescência: A maturidade sexual - Os sistemas genitais masculinos e femininos - O que é menstruação 2 CONTEÚDO E HABILIDADES

Leia mais

O cruzamento do charolês com o zebu (indubrasil, guzerá ou nelore) dá origem ao CANCHIM. Rústico e precoce, produz carne de boa qualidade.

O cruzamento do charolês com o zebu (indubrasil, guzerá ou nelore) dá origem ao CANCHIM. Rústico e precoce, produz carne de boa qualidade. OUTUBRO 2006 Para chegar ao novo animal, os criadores contaram com a ajuda do superintendente do laboratório de inseminação artificial Sersia Brasil, Adriano Rúbio, idealizador da composição genética

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Programa Alta Gestação promove democratização da inseminação artificial em ovinos no Brasil

Programa Alta Gestação promove democratização da inseminação artificial em ovinos no Brasil Programa Alta Gestação promove democratização da inseminação artificial em ovinos no Brasil Parceria entre Alta Genetics, Pfizer e Sérgio Nadal promete acelerar os rebanhos comerciais do país. A carne

Leia mais

Curva de Crescimento e Produtividade de Vacas Nelore

Curva de Crescimento e Produtividade de Vacas Nelore Curva de Crescimento e Produtividade de Vacas Nelore THIAGO VINÍCIUS DE SOUZA GRADUANDO EM MEDICINA VETERINÁRIA UFMT/SINOP CONTATO: THIAGOV_SOUZA@HOTMAIL.COM Produtividade Cenário atual Nelore sistema

Leia mais

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de

Leia mais

CIÊNCIAS DA NATUREZA REVISÃO 1 REVISÃO 2 INTERATIVIDADE SISTEMA SOLAR

CIÊNCIAS DA NATUREZA REVISÃO 1 REVISÃO 2 INTERATIVIDADE SISTEMA SOLAR SISTEMA SOLAR 2 Aula de Revisão 1 Planeta terra Somos todos habitantes do planeta Terra. É nosso dever mantê-lo habitável. 3 Planeta Terra habitável 4 Planeta Terra não habitável 5 Dicas para cuidar melhor

Leia mais

Características dos Touros Senepol. Benefício ao Criador Invernista Confinador. Senepol SL

Características dos Touros Senepol. Benefício ao Criador Invernista Confinador. Senepol SL Senepol SL Programa SLde Melhoramento Estância Santa Luzia SENEPOL Benefícios dos Touros Senepol Santa Luzia Venda permanente Reprodutores & Doadoras Qualidade diferenciada a preço justo Na condução, Pedro

Leia mais

Padrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição

Padrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição 1 Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Padrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição João Paulo Meirelles Graduando em Medicina Veterinária Samanta

Leia mais

INTRODUÇÃO A etapa de cria na cadeia produtiva da carne bovina é muito importante, e caracteriza-se como um período fundamental no processo de

INTRODUÇÃO A etapa de cria na cadeia produtiva da carne bovina é muito importante, e caracteriza-se como um período fundamental no processo de d e b e z e r r o d e c o r t e INTRODUÇÃO A etapa de cria na cadeia produtiva da carne bovina é muito importante, e caracteriza-se como um período fundamental no processo de produção. As técnicas utilizadas

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot Sistemas de produção e Índices zootécnicos Profª.: Valdirene Zabot O que é uma CADEIA? É um conjunto de elos onde cada um depende dos demais. Na cadeia de produção da carne e do couro, o bovino é ó elo

Leia mais

estação de monta Escolha do Leitor

estação de monta Escolha do Leitor estação de monta Realmente existe importância na gestão da fazenda e benefício para o produtor que se utiliza do período reprodutivo? Luís Adriano Teixeira* 32 - ABRIL 2015 A Estação de monta (EM) período

Leia mais

Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos

Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos Professor: Aparecido Porto da Costa Disciplina: Caprinovinocultura E-mail: aparecidoport@hotmail.com Introdução Importância Produtividade do rebanho => obter sucesso

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Curso de inseminação artificial da Alta dá dicas de como aumentar a rentabilidade em sua fazenda

Curso de inseminação artificial da Alta dá dicas de como aumentar a rentabilidade em sua fazenda São Paulo, 12 março de 2014 Curso de inseminação artificial da Alta dá dicas de como aumentar a rentabilidade em sua fazenda Suprir a demanda de mercado com produtos de qualidade e sustentáveis. Este é

Leia mais

Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação.

Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação. Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação. Academia Snooker Clube Sorocaba - SP Paulo Dirceu Dias www.snookerclube.com.br paulodias@pdias.com.br

Leia mais

MELHORAMENTO GENÉTICO

MELHORAMENTO GENÉTICO MELHORAMENTO GENÉTICO Mudança do material hereditário do rebanho de forma a capacitá-lo para produzir leite, mais economicamente em um determinado ambiente. Genética é a ciência que estuda a variação e

Leia mais

Gabriel Mantelato Rogatto Graduando 3º ano Zootecnia

Gabriel Mantelato Rogatto Graduando 3º ano Zootecnia Gabriel Mantelato Rogatto Graduando 3º ano Zootecnia Introdução Brasil -> Nordeste Maior Produtor II)Canindé - Leite I)Boer - Carne III)Saanen - Leite Retirado de: www.caprilproduction.com Manejo Reprodutivo

Leia mais

2. Como devo manusear o sêmen durante a sua retirada do botijão?

2. Como devo manusear o sêmen durante a sua retirada do botijão? CUIDADOS NO MANUSEIO DO SÊMEN CONGELADO O manuseio adequado do sêmen congelado é essencial para manter ótimos resultados nos programas de inseminação artificial, tanto no sêmen sexado como no sêmen convencional.

Leia mais

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

1ª OLIMPIADA DO LEITE

1ª OLIMPIADA DO LEITE 1ª OLIMPIADA DO LEITE Justificativa : Como o avanço e o aparecimento de novas tecnologias é de fundamental importância que o produtor rural, assim como em qualquer atividade que demande tecnologia, venha

Leia mais

Gestão de pessoas na empresa rural. Prof. Rafahel Carvalho de Souza PUC Minas

Gestão de pessoas na empresa rural. Prof. Rafahel Carvalho de Souza PUC Minas Gestão de pessoas na empresa rural Prof. Rafahel Carvalho de Souza PUC Minas Panorama antigo Modernização da agricultura brasileira (década 60-80): Investimentos (máquinas, equipamentos e animais de raças

Leia mais

A PRODUCAO LEITEIRA NOS

A PRODUCAO LEITEIRA NOS A PRODUCAO LEITEIRA NOS ESTADOS UNIDOS Estatisticas A produção leiteira durante Janeiro de 2012 superou os 7 bilhões de kg, 3.7% acima de Janeiro de 2011. A produção por vaca foi em media 842 kg em Janeiro,

Leia mais

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 Tipos de reprodução Reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar descendentes da mesma espécie. A união dos gametas é chamada fecundação, ou fertilização,

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

Como controlar a mastite por Prototheca spp.?

Como controlar a mastite por Prototheca spp.? novembro 2013 QUALIDADE DO LEITE marcos veiga dos santos Professor Associado Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP www.marcosveiga.net O diagnóstico da mastite causada por Prototheca spp.

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

Considerações sobre Sistemas de Avaliação e

Considerações sobre Sistemas de Avaliação e Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Departamento de Produção Animal Considerações sobre Sistemas de Avaliação e Tipificação de Carcaças André démendes Jorge Zootecnista

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais

Cuidados essenciais para maior produtividade na criação de bovinos

Cuidados essenciais para maior produtividade na criação de bovinos ebook Avanza Cuidados essenciais para maior produtividade na criação de bovinos Sumário 01 02 03 04 05 Introdução - Aumente a produtividade da sua criação Fertilização In Vitro Transferência de Embriões

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014 PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA 09/abril de 2014 Considerações Estatísticas para Planejamento e Publicação 1 Circularidade do Método

Leia mais

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual Diadema Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2013 PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual de Diadema Responsáveis: João Paulo

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Inseminação Artificial Aplicada ao Melhoramento Genético Animal

Inseminação Artificial Aplicada ao Melhoramento Genético Animal Inseminação Artificial Aplicada ao Melhoramento Genético Animal Equipe de pesquisadores MGA/ CNPGL: Maria Gabriela C.D. Peixoto Rui da Silva Verneque João Cláudio do Carmo Panetto Frank Ângelo Tomita Bruneli

Leia mais

PLANO DE ENSINO Unidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) / EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL / UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA (UFRA).

PLANO DE ENSINO Unidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) / EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL / UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA (UFRA). PLANO DE ENSINO Unidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) / EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL / UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA (UFRA). Curso: MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL ( ) ESPECIALIZAÇÃO ( x ) MESTRADO

Leia mais

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA CAP. b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA A influência do Imposto de renda Do ponto de vista de um indivíduo ou de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha

Leia mais

AULA DE RUFIÕES. Prof. Emerson Antonio Contesini Disciplina de Técnica Cirúrgica Faculdade de Veterinária - UFRGS

AULA DE RUFIÕES. Prof. Emerson Antonio Contesini Disciplina de Técnica Cirúrgica Faculdade de Veterinária - UFRGS AULA DE RUFIÕES Prof. Emerson Antonio Contesini Disciplina de Técnica Cirúrgica Faculdade de Veterinária - UFRGS DEFINIÇÃO É o animal utilizado para controle de matrizes no estro, com machos preparados

Leia mais

PROGRAMAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM REBANHOS BOVINOS: ANÁLISE DOS GANHOS PARA OS PEQUENOS PRODUTORES

PROGRAMAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM REBANHOS BOVINOS: ANÁLISE DOS GANHOS PARA OS PEQUENOS PRODUTORES PROGRAMAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM REBANHOS BOVINOS: ANÁLISE DOS GANHOS PARA OS PEQUENOS PRODUTORES Rafael Herrera Alvarez Médico Veterinário, Doutor, Pesquisador Científico do Pólo Centro Sul/APTA

Leia mais

O sucesso do Gir Leiteiro

O sucesso do Gir Leiteiro O sucesso do Gir Leiteiro The success of Dairy Gir Por/Text Silvio Pinheiro Queiroz 50_Animal Business-Brasil Sumário Fruto de rigoroso e persistente trabalho de seleção genética, o Gir Leiteiro vem alcançando

Leia mais

Manejo reprodutivo. Gustavo M. Chilitti Coordenador Técnico MT Intervet do Brasil Vet. Ltda.

Manejo reprodutivo. Gustavo M. Chilitti Coordenador Técnico MT Intervet do Brasil Vet. Ltda. Manejo reprodutivo Gustavo M. Chilitti Coordenador Técnico MT Intervet do Brasil Vet. Ltda. Para produzir é preciso reproduzir!!! Eficiência Reprodutiva Rebanho Bovino Brasileiro Vacas e novilhas > 24

Leia mais

As exigências por parte do laticínio têm-se refletido nas organizações das

As exigências por parte do laticínio têm-se refletido nas organizações das 215 Foto 1: Imagem do curral situado no lote nº 15. A infra-estrutura existente não está adequada de acordo com as exigências que o laticínio tem solicitado aos produtores. A infra-estrutura de cobertura

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO MANEJO NO PERÍODO SECO

A IMPORTÂNCIA DO MANEJO NO PERÍODO SECO A IMPORTÂNCIA DO MANEJO NO PERÍODO SECO Ricardo Dias Signoretti 1 Na prática, o período seco e transição (pré-parto) constituem-se num desafio aos técnicos e produtores de leite, que devem ficar atentos

Leia mais

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente 3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente Este capítulo introduz um modelo evolucionário para a otimização dos parâmetros de uma construção de modo a minimizar o impacto da mesma sobre os

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

3 Método de Monte Carlo

3 Método de Monte Carlo 25 3 Método de Monte Carlo 3.1 Definição Em 1946 o matemático Stanislaw Ulam durante um jogo de paciência tentou calcular as probabilidades de sucesso de uma determinada jogada utilizando a tradicional

Leia mais

Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino. Carla Cristina Zeppenfeld Doutoranda Zootecnia

Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino. Carla Cristina Zeppenfeld Doutoranda Zootecnia Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino Carla Cristina Zeppenfeld Doutoranda Zootecnia Introdução Durante a gestação, a diferenciação sexual se dá ou não pela presença do hormônio antimülleriano e da

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974

GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974 GUIA DE REDAÇÃO PARA TRABALHO DE EM974 CONSIDERAÇÕES GERAIS O objetivo deste documento é informar a estrutura e a informação esperadas num texto de Trabalho de Graduação. O conteúdo do texto deverá ser

Leia mais

Estimativas dos custos de produção da atividade leiteira nos municípios assistidos pelo Programa Mais Leite.

Estimativas dos custos de produção da atividade leiteira nos municípios assistidos pelo Programa Mais Leite. Estimativas dos custos de produção da atividade leiteira nos municípios assistidos pelo Programa Mais Leite. Jéssica Samara Leão SIMÕES¹; André da Mata CARVALHO²; Marlon MARTINS Moraes ²; Joiciane Maria

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

Oi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. www.rhvida.com.br. Copyright RHVIDA S/C Ltda.

Oi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. www.rhvida.com.br. Copyright RHVIDA S/C Ltda. Oi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. Se você não é pai com certeza é filho, e então vamos parabenizar você e seu pai. Você sabe que existem muitas coisas a fazer pelo seu filho.

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL RECRUTAMENTO E SELEÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Atualizado em 14/10/2015 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa a atrair candidatos potencialmente qualificados

Leia mais

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Diferimento de pastagens para animais desmamados Diferimento de pastagens para animais desmamados Marco Antonio Alvares Balsalobre Eng. Agrônomo doutor em Ciência Animal e Pastagens Diretor de Produto da Bellman Nutrição Animal LTDA Mirella Colombo Moscardini

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

ZAP Zambezia Agro Pecuaria Lda - Mozambique DESENVOLVIMENTO DE GADO LEITEIRO GIROLANDA FERTILIZACAO IN VITRO IVF

ZAP Zambezia Agro Pecuaria Lda - Mozambique DESENVOLVIMENTO DE GADO LEITEIRO GIROLANDA FERTILIZACAO IN VITRO IVF 1 ZAP Zambezia Agro Pecuaria Lda - Mozambique DESENVOLVIMENTO DE GADO LEITEIRO GIROLANDA FERTILIZACAO IN VITRO IVF 2 Capitulo 1 - Parceiros e Principal Fornecedor. Parceiros do projeto In Vitro Brasil

Leia mais

Associação de Criadores de Bovinos da Raça Preta

Associação de Criadores de Bovinos da Raça Preta Associação de Criadores de Bovinos da Raça Preta Benavente, 18 de Abril de 2013 1 - Resultados produtivos e reprodutivos 1.1 - Indicadores da evolução do efetivo 1.2 - Indicadores de produtividade 2 -

Leia mais

Conscientização da qualidade do leite e prevenção da mastite nas comunidades rurais de Bambuí

Conscientização da qualidade do leite e prevenção da mastite nas comunidades rurais de Bambuí Conscientização da qualidade do leite e prevenção da mastite nas comunidades rurais de Bambuí Clara Costa Zica Gontijo¹; Brenda Veridiane Dias¹; Silvana Lúcia dos Santos Medeiros² ¹Estudante de Zootecnia.

Leia mais

primeiro índice de cruzamento industrial projetado para o brasil

primeiro índice de cruzamento industrial projetado para o brasil primeiro índice de cruzamento industrial projetado para o brasil o índice para guiar suas melhores decisões! O QUE É O BCBI? Desenvolvido com o suporte técnico do Geneticista Senior da L`Alliance Boviteq,

Leia mais

FERTILIDADE DE CAPRINOS MOCHOS. Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura

FERTILIDADE DE CAPRINOS MOCHOS. Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura FERTILIDADE DE CAPRINOS MOCHOS Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura E-mail afs@ufba.br Departamento de Produção Animal Escola de Medicina Veterinária Universidade Federal da Bahia

Leia mais

Capítulo 7 Medidas de dispersão

Capítulo 7 Medidas de dispersão Capítulo 7 Medidas de dispersão Introdução Para a compreensão deste capítulo, é necessário que você tenha entendido os conceitos apresentados nos capítulos 4 (ponto médio, classes e frequência) e 6 (média).

Leia mais

Cálculo de amostra para monitoria de qualidade em Call Center

Cálculo de amostra para monitoria de qualidade em Call Center Cálculo de amostra para monitoria de qualidade em Call Center Esta metodologia tem como objetivo definir o tamanho mínimo ideal da amostra, garantindo a representatividade da população de chamadas em um

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE -

FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - FICHA TÉCNICA - MASSA LEVE - Massa Leve é um aditivo capaz de produzir concreto poroso de baixa massa especifica aparente, com ótima estabilidade, isto é, com reduzida queda de volume na aplicação. Características

Leia mais

Plano de Aulas AutoCAD 2011

Plano de Aulas AutoCAD 2011 Aula 1 Iniciar os alunos no uso do AutoCAD 2011. Capítulo 1 Introdução ao AutoCAD 2011 Capítulo 2 Área de Trabalho do AutoCAD 2011 Capítulo 3 Sistemas de Coordenadas no AutoCAD 2011 Computadores que possuam

Leia mais

Como estimar peso vivo de novilhas quando a balança não está disponível? Métodos indiretos: fita torácica e hipômetro

Como estimar peso vivo de novilhas quando a balança não está disponível? Métodos indiretos: fita torácica e hipômetro Como estimar peso vivo de novilhas quando a balança não está disponível? Métodos indiretos: fita torácica e hipômetro Introdução O principal objetivo nos sistemas de criação de novilhas leiteiras é conseguir

Leia mais

Sistema reprodutor masculino

Sistema reprodutor masculino Sistema reprodutor masculino O sistema reprodutor masculino é composto por: Testículos Vias espermáticas Glândulas anexas Pênis Saco escrotal Assim como o pênis está localizado externamente ao corpo,

Leia mais

ANEXO IV PROCEDIMENTOS PARA CONTAGEM DE COLÔNIAS

ANEXO IV PROCEDIMENTOS PARA CONTAGEM DE COLÔNIAS ANEXO IV PROCEDIMENTOS PARA CONTAGEM DE COLÔNIAS 1. INTRODUÇÃO A aplicação de procedimentos de controle durante o processo analítico visa à garantia da confiabilidade do resultado final, assegurando a

Leia mais

DE CRIADOR PARA CRIADOR

DE CRIADOR PARA CRIADOR DE CRIADOR PARA CRIADOR No clima para a máxima produção com qualidade. Altitude e temperatura perfeitas. O resultado são rebanhos com máxima produção de sêmen com qualidade, para você vender sempre mais.

Leia mais

Eficiência no uso da terra: um dos caminhos para alcançar maiores rentabilidades

Eficiência no uso da terra: um dos caminhos para alcançar maiores rentabilidades Eficiência no uso da terra: um dos caminhos para alcançar maiores rentabilidades Christiano Nascif, zootecnista, coordenador de assistência do PDPL-RV e coordenador técnico do Projeto Educampo/Sebrae.

Leia mais

Evoluir é democratizar o conhecimento. Melhoramento genético: investimento com retorno garantido

Evoluir é democratizar o conhecimento. Melhoramento genético: investimento com retorno garantido Evoluir é democratizar o conhecimento Uma das características mais marcantes do ser humano é a de registrar o conhecimento. Isso nos diferenciou e proporcionou nossa rápida evolução em relação a outras

Leia mais

Perpetuando a vida - 2

Perpetuando a vida - 2 A U A UL LA Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Perpetuando a vida - 2 Atenção - Maria, olhe só o resultado do exame: positivo para gonadotrofina coriônica! Alberto e Maria olharam um para o outro, sem

Leia mais

Programa Estadual de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Bovídea - PROCETUBE

Programa Estadual de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Bovídea - PROCETUBE Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio Departamento de Defesa Agropecuária Divisão de Defesa Sanitária Animal Programa Estadual de Controle e Erradicação da Tuberculose

Leia mais