ROTEIRO DE CONVÊNIOS
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- Isabella Peixoto Quintanilha
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1 ROTEIRO DE CONVÊNIOS AÇÃO: ESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA DO ARTESANATO BRASILEIRO
2 SECRETARIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS Humberto Luiz Ribeiro - Secretário DEPARTAMENTO DE MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Sergio Nunes de Souza - Diretor COORDENAÇÃO-GERAL DA MPE INDUSTRIAL E ARTESANAL Maria Helena Atrasas Coordenadora-Geral Cícera A. Rolim Chefe de Divisão 2
3 1 - INTRODUÇÃO O presente roteiro estabelece as normas gerais relativas ao processo de apresentação das propostas de convênio, apoiadas em recursos provenientes de emenda parlamentar, no âmbito da Ação Orçamentária 6514 Estruturação Produtiva do Artesanato Brasileiro, do Programa Temático Micro e Pequenas Empresas (2047) do PPA O presente roteiro visa atender também o disposto no art. 4º da Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU Nº 507, de 24 de novembro de DESCRIÇÃO DA AÇÃO A Ação Estruturação Produtiva do Artesanato Brasileiro tem por finalidade apoiar projetos de construção, ampliação, reforma ou adequação de espaço físico para o desenvolvimento de empreendimentos de artesãos organizados em associações, sindicatos ou cooperativas, cadastrados no SICAB Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro, com vistas à geração de emprego, à redução das desigualdades regionais e ao desenvolvimento local. A infra-estrutura de apoio designa o apoio à construção, ampliação, reforma ou adequação de espaço físico voltados à criação de centros de comercialização, capacitação e divulgação do produto artesanal característicos do município ou região. 3 - EMENDA PARLAMENTAR Os recursos destinados a Ação Estruturação Produtiva do Artesanato Brasileiro são resultado de emendas de parlamentares ao orçamento. O MDIC não possui dotação orçamentária com discrição para fazer as alocações. A celebração de convênio pressupõe a contemplação nominal do município, por meio de emenda parlamentar ao Orçamento da União por deputado federal ou senador. Publicada a LOA, havendo previsão de recursos para a consecução do objeto proposto na emenda, passa-se aos trâmites de proposição e elaboração da proposta de convênio. A liberação de recursos ocorre de acordo com o planejamento do Poder Executivo, observadas as disponibilidades financeiras. O parlamentar da emenda deverá encaminhar ofício ao MDIC indicando o(s) município(s) beneficiado(s) de sua emenda solicitando que o proponente, no momento da inserção da proposta no sistema, digitalize tal ofício, anexando-o junto à aba ANEXO da proposta para que a solicitação seja identificada como oriunda de emenda parlamentar. Etapas: 1) Emenda Parlamentar. 2) Parlamentar indica quem vai receber o recurso de sua emenda. 3
4 3) O órgão que receber a indicação de receber o recurso elabora proposta de convênio, que deve atender aos requisitos, registra no SICONV e submete à aprovação. 4 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA PELA ENTIDADE BENEFICIÁRIA O proponente manifestará seu interesse em celebrar convênio com o MDIC mediante a apresentação de proposta de trabalho no SICONV, em conformidade com o programa e com as diretrizes disponíveis no sistema. Para apresentar proposta de convênio, o interessado deve estar credenciado no SICONV. O cadastramento de órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos recebedores de recursos oriundos da união será realizado em órgão ou entidade concedente ou nas unidades cadastradoras do SICAF a ele vinculadas, e terá validade de um ano. As informações prestadas no credenciamento e no cadastro devem ser atualizadas até que sejam exauridas todas as obrigações do convênio. O credenciamento é realizado diretamente no SICONV e deve atender ao prescrito no artigo 14 da Portaria Interministerial nº 127/2008. No Portal dos Convênios estão disponibilizados manuais de orientações aos usuários. NTE.pdf 5 - PÚBLICO-ALVO DA AÇÃO O público-alvo da ação são municípios com desenvolvimento do segmento artesanal em avanço ou incipiente de todos os Estados da federação. Para projetos de construção: 1 - Municípios com até 25 mil habitantes galpão de 200m². 2 - Municípios com até 50 mil habitantes galpão 400m². 3 Municípios com população acima de 50 mil habitantes galpão de 600m² Os projetos arquitetônicos para galpões (construção) de 200, 400 e 600m², serão fornecidos pelo MDIC com quantitativos de materiais e serviços. Os projetos com áreas diferentes seguirão o padrão arquitetônico e de cursos dos projetos fornecidos pelo MDIC. 6 REGRAS GERAIS PARA A APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS NA AÇÃO 6514 A ação orçamentária de Estruturação Produtiva do Artesanato Brasileiro está registrada no SICONV pelo programa Por meio deste número é possível acessar o programa e incluir proposta de convênio. 4
5 A proposta deve conter no mínimo: 1) Objeto do convênio; 2) Justificativa; 3) Cronograma de desembolso; 4) Cronograma físico; 5) Prazo de vigência; e 6) Plano de Aplicação Detalhado. No âmbito da Ação 6514, o projeto deve conter viabilidade por meio da existência de artesãos cadastrados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro SICAB, proposta de realização de cursos de capacitação para os artesãos, acesso para escoamento e distribuição da produção artesanal. O MDIC fornece modelos de planta básica de engenharia, porém o município deve calcular a sua utilização, as associações/cooperativas a serem atendidas, atividade econômica com demanda do mercado e a capacidade de atender o objeto pactuado. O Proponente deve possuir imóvel em seu domínio para construir/reformar/ampliar o Centro de Artesanato com características adequadas. Paralelo aos requisitos para aprovação da proposta há as exigências legais constantes na Lei de Licitações, na Lei de Responsabilidade Fiscal, no Decreto nº 6.170/2007, e Portaria Interministerial nº 127/2008. A contrapartida é a parte dos recursos que cabe ao convenente destinar ao montante do convênio, está regulada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. A Lei de Responsabilidade Fiscal prescreve que a lei de diretrizes orçamentária disporá sobre as demais condições e exigências para transferência de recursos a entidades públicas e privadas (Art. 4º, inciso I, alínea f, da Lei Complementar nº 101/2000). Os percentuais de contrapartida são regulados anualmente, podendo ser consultados no quadro a seguir: A contrapartida, exclusivamente financeira, será estabelecida em termos percentuais do valor previsto no instrumento de transferência voluntária, considerando-se a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada e seu IDH, tendo como limite mínimo e máximo: I No caso dos Municípios: 2% e 4% para municípios com até habitantes; 5
6 4% e 8% para municípios acima de habitantes localizados nas áreas prioritárias definidas no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Regional PNDR, nas áreas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste SUDENE, da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia SUDAM e da Superintendência do Desenvolvimento do Centro- Oeste SUDECO e 8% e 20% para os demais. II No caso dos Estados e do Distrito Federal: 5% e 10% se localizados nas áreas prioritárias definidas no âmbito da PNDR, nas áreas da SUDENE, SUDAM e SUDECO; e 10% e 20% para os demais; e III No caso de consórcios públicos constituídos por Estados, Distrito Federal e Municípios, 2% e 4%. 7 - INCLUSÃO DE PROPOSTA NO SICONV A inclusão de proposta de convênio inicia-se pela busca do programa e o cadastro dos dados da proposta, preenchendo os campos seguintes, conforme orientações. PROPONENTE: aparece a razão social do proponente; ÓRGÃO: exibe o código e o nome do órgão; PROGRAMAS: exibe o código: o nome do programa: Estruturação Produtiva do Artesanato Brasileiro; MODALIDADE: exibe a modalidade do instrumento informada no programa, no caso convênio; JUSTIFICATIVA: deve-se aqui justificar a importância da proposta, os resultados com sua execução. Descrever, no texto, os objetivos, benefícios a alcançar, apontar dados do IBGE, índices econômicos e sociais, informar se há associações/cooperativas de artesãos no município e qual sua forma de comercialização dos produtos artesanais. OBJETO DO CONVÊNIO: informar o objetivo do convênio. Normalmente é com a seguinte redação: Construção (reforma ou adequação, conforme o caso) de Centro de Artesanato; 6
7 CAPACIDADE TÉCNICA E GERENCIAL: informar a capacidade técnica e gerencial do proponente em fazer a gestão e execução do objeto do convênio. ANEXO - CAPACIDADE TÉCNICA: anexar, aqui, o documento que comprove a capacidade técnica do proponente; BANCO: selecionar um banco oficial onde serão depositados e geridos os recursos do convênio; AGÊNCIA: deve ser informada a agência onde serão depositados e geridos os recursos do convênio. DATA INÍCIO VIGÊNCIA: informar a data de início de vigência da execução do objeto do convênio, no formato dd/mm/aaaa. DATA TÉRMINO VIGÊNCIA: informar a data de término de vigência da execução do objeto do convênio, no formato dd/mm/aaaa. A duração da vigência é de no mínimo 1 ano. Os valores de repasse seguem a emenda parlamentar, conforme o aprovado no orçamento da União e a contrapartida ao prevista na lei de diretrizes orçamentárias, conforme quadro 1 acima. Feito isto nos respectivos campos na inclusão de proposta no SICONV o resultado é a aba Dados preenchida. PREENCHER A ABA CRONO FÍSICO Após o usuário clicar no botão Incluir Meta o sistema abre os seguintes campos: META: Construção (se for o caso) de Centro de Artesanato. VALOR TOTAL R$: $$$.$$$,$$. QUANTIDADE: informar a quantidade na unidade de fornecimento da meta. VALOR UNITÁRIO R$: será calculado automaticamente. DATA DE INÍCIO: informar a data de início. Ex.: 31/03/2012. DATA DE TÉRMINO: informar a data de término. Ex.: 31/12/2012. UF: informar a UF: Ex.: DF. MUNICÍPIO: informar o código do município. Ex.: Brasília. ENDEREÇO: informar a localização onde a meta será executada. Ex.: Rua Bonita, 177. CEP: informar o CEP de localização de onde a meta será executada. Incluída a meta, procede-se com a inclusão de duas etapas: ETAPA 1: Construção de Centro de Artesanato de X m². 7
8 UNIDADE DE FORNECIMENTO: informar a unidade de fornecimento da etapa. VALOR TOTAL R$: $$$.$$$,$$. QUANTIDADE: informar a quantidade da unidade de fornecimento da etapa. VALOR UNITÁRIO R$: será calculado automaticamente. DATA DE INÍCIO: informar a data de início da execução da etapa. Ex.: 31/05/2012. ETAPA 2: Construção (se for o caso) de Centro de Artesanato. UNIDADE DE FORNECIMENTO: informar a unidade de fornecimento da etapa. VALOR TOTAL R$: $$$.$$$,$$. QUANTIDADE: informar a quantidade da unidade de fornecimento da etapa. VALOR UNITÁRIO R$: será calculado automaticamente. DATA DE INÍCIO: informar a data de início da execução da etapa. Ex.: 31/06/2012. DATA DE TÉRMINO: informar a data de término da execução da etapa. Ex.: 31/12/2012. UF: informar a UF: Ex.: DF. MUNICÍPIO: informar o código do município. Ex.: Brasília. ENDEREÇO: informar a localização onde a meta será executada. Ex.: Rua Nnona, 200. CEP: informar o CEP de localização de onde a meta será executada. PREENCHER A ABA CRONO DESEMBOLSO Para incluir o cronograma desembolso, o usuário deverá clicar na aba Crono Desembolso, em seguida no botão Incluir Parcela do Cronograma de Desembolso e preencher os seguintes campos: RESPONSÁVEL: selecionar o responsável pela liberação da parcela, concedente e/ou convenente. MÊS: selecionar o mês de liberação da parcela. Ex.: maio. ANO: selecionar o ano de liberação da parcela. Ex.: 2012 VALOR DA PARCELA (R$): informar o valor da parcela a ser liberada. Isto deve ser feito para o repasse a cargo da União e a contrapartida a cargo da Prefeitura. No caso do sistema pedir para fazer associação, execute isso apenas ao nível de meta. PREENCHER A ABA PLANO DE APLICAÇÃO DETALHADO Para incluir bens, obras, serviços, tributos e outros, o usuário deverá clicar na aba Plano de Aplicação Detalhado. TIPO DE DESPESA: SERVIÇO; DESCRIÇÃO DO ITEM: Instalação do Centro de Artesanato; NATUREZA DA AQUISIÇÃO: selecionar RECURSO DO CONVÊNIO; CÓDIGO DA NATUREZA DE DESPESA: selecionar o código da natureza de despesa. 8
9 DESCRIÇÃO DA NATUREZA DE DESPESA: preenchido automaticamente, após a seleção no campo Código da Natureza de Despesa; UNIDADE FORNECIMENTO: selecionar UNIDADE; VALOR TOTAL (R$): informar o valor total do serviço referente aos custos de publicação/divulgação da seleção de empresas, que deve ser menor que R$ 1.000,00. QUANTIDADE: informar a quantidade do serviço; VALOR UNITÁRIO (R$): este campo é preenchido automaticamente; ENDEREÇO DE LOCALIZAÇÃO: informar o endereço onde será executado o serviço ou a localização da obra; CEP: informar o CEP do endereço de execução do serviço ou da localização da obra; CÓDIGO DO MUNICÍPIO: informar o Município do endereço de execução do serviço ou da localização da obra; UF: preenchido automaticamente. TIPO DE DESPESA: Obra; DESCRIÇÃO DO ITEM: Construção (se for o caso) do Centro de Artesanato; NATUREZA DA AQUISIÇÃO: selecionar RECURSO DO CONVÊNIO; CÓDIGO DA NATUREZA DE DESPESA: selecionar o código da natureza de despesa ( o nome desta despesa é OUTRAS OBRAS E INSTALACOES); DESCRIÇÃO DA NATURESA DE DESPESA: é preenchido automaticamente, após a seleção no campo Código da Natureza de Despesa; UNIDADE DE FORNECIMENTO: selecionar UNIDADE; VALOR TOTAL (R$): informar o valor total da obra; QUANTIDADE: informar a quantidade; VALOR UNITÁRIO (R$): este campo é preenchido automaticamente; ENDEREÇO DE LOCALIZAÇÃO: informar o endereço onde será executado o serviço ou a localização da obra; CEP: informar o CEP do endereço de execução do serviço ou da localização da obra; CÓDIGO DO MUNICÍPIO: informar o Município do endereço de execução do serviço ou da localização da obra; UF: preenchido automaticamente. 8 - DOCUMENTOS PARA PROPOSIÇÃO DE CONVÊNIO: Documentos do chefe do Executivo: R.G., C.P.F. e comprovante de residência; Termo de posse do chefe do executivo (Diplomação pela Justiça Eleitoral e Ata de posse); Plano de Trabalho detalhado, datado e assinado pela autoridade competente, seguindo as especificações do programa, bem como indicações de custos condizentes com os praticados na região. Sugere-se pesquisar: Capítulo II (do Plano de Trabalho) e Capítulo III (da Composição de Preços da Lei , 12/8/2011); 9
10 Declaração do convenente de que não está em Mora e nem em débito com a Administração Pública Federal modelo: DECLARAÇÃO DE ADIMPLÊNCIA Eu, <nome do Prefeito>, portador do CPF: <número do documento>, residente em <endereço completo com rua, número, cidade, estado e CEP>, responsável legal do convenente pela proposta de < Construção do Centro de Artesanato...>, declaro, sob as penas da lei, que a (nome da Instituição) e <nome da cidade> não está em mora e nem em débito com a Administração Pública Federal. A (nome da instituição) vem cumprindo os preceitos da Lei de Responsabilidade Fiscal, aos condicionantes da Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual e apresenta regularmente prestação de contas dos instrumentos celebrados. Para certificar a situação, segue junto a esta declaração o extrato do CAUC, que simplifica a verificação, pelo gestor público do órgão ou entidade concedente, do atendimento, dos requisitos de transferência voluntária de recursos da União, das exigências estabelecidas pela Constituição Federal, pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e legislação aplicável. Diante disso, a (nome da instituição) está em condições de celebrar convênios, contratos de repasse e demais acordos. Responsável pela Instituição e data. Certidão da Dívida Ativa da União expedida pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PGFN; Certidão de Regularidade Fiscal junto à Secretaria de Fazenda do Estado CQTE; Extrato do CAUC; Declaração da existência de dotação da contrapartida ou que estejam assegurados os bens e serviços referentes a cargo do proponente - Modelo: DECLARAÇÃO DE CONTRAPARTIDA Eu, <nome do responsável pela instituição>, portador do CPF: <número do documento>, residente em <endereço completo com rua, número, cidade, estado, CEP>, responsável legal do convenente pela proposta de < Construção do Centro de Artesanato >, declaro, sob as penas da lei, que a (instituição) de <nome da cidade> possui a dotação de contrapartida no valor de <valor numérico e o valor escrito por extenso> assegurado no orçamento anual. O valor está prevista na Lei Orçamentária Anual n. <número 10
11 da lei e data de promulgação>, respeitando, ainda, a Lei de Diretrizes Orçamentária <número da lei e data de promulgação> e a Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como a Lei n. 4320/1964. Responsável pela Instituição e data. Diante disso, a (instituição) assegura o valor <valor numérico> de seus próprios recursos, referente à contrapartida com o objetivo de celebração de convênio. Certificado de Regularidade Previdenciária CRP; Planta Básica; Memorial Descritivo Lei Orçamentária atual que prevê os recursos da contrapartida; Os documentos a seguir devem ser digitalizados e inseridos na aba Anexo na proposta de convênio, no SICONV. 9 - REQUISITOS PARA APROVAÇÃO DA PROPOSTA Consta no Portal dos Convênios toda a legislação atualizada a respeito de convênios, bem como publicações de manuais e simuladores de operações que são executadas no SICONV. O Extrato do CAUC apresenta de forma sintética a situação fiscal e tributária do ente proponente. Havendo pendência ou inadimplência acarreta o impedimento de celebração do instrumento com a União. A planilha de custos deve ser incluída na aba Projeto Básico/Termo de Referência no SICONV. No Plano de Ação o proponente deve apresentar e fundamentar a viabilidade do município de construir um espaço para beneficiar os artesãos. As informações a serem prestadas no Plano de Ação podem ser buscadas nos órgão oficiais e seus respectivos sítios, como IBGE. As Coordenações Estaduais do Artesanato podem contribuir com informações do segmento no município. Informar sobre os indicadores sociais e econômicos, e a identificação da Prefeitura (Indicadores sociais são: quantidade de habitantes, sobre educação, renda média e IDH). 11
12 A Certidão de Capacidade Técnica e Gerencial certificada pela instituição proponente atestando que possui requisitos mínimos para realizar a obra, instalar associação/cooperativa, acompanhar e promover ações de apoio ao artesão municipal. Cópia autenticada de escritura pública, devidamente registrada em cartório de registro de imóveis, da área onde será executado o projeto, quando tratar-se de obras ou reformas e/ou comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente; Licença ambiental prévia, quando o convênio envolver obras, instalações ou serviços que exijam estudos ambientais, na forma disciplinada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA e pelo órgão ambiental estadual e ou municipal. Mais informações podem ser obtidas no site: INSTRUMENTO DE CONTRATAÇÃO DE PROJETOS DA AÇÃO Os projetos serão firmados por meio de um instrumento em que se reúnem partícipes com objetivos em comum para execução de um determinado objeto, ocorrendo ainda a transferência de recursos. Os partícipes estão em volta de um objeto comum e de forma complementar. Um assume direitos e obrigações diferentes e complementares ao da outra parte, sendo que todos têm o objetivo de concretizar um plano de interesse comum. A Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU N 507, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011 conceitua convênio como: Acordo ou ajuste que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, do Distrito Federal ou municipal EXECUÇÃO O convênio será executado em observância às cláusulas conveniadas e às normas pertinentes. O acompanhamento da execução acontecerá por meio do SICONV, pelo relatório e execução física e vistoria. O relatório de execução física deve ser encaminhado ao Ministério mensalmente, até o dia 5 de cada mês, pelo convenente seguindo o modelo que será disponibilizado ao convenente. 12
13 O acompanhamento da execução visa garantir a regularidade dos atos praticados e a plena execução do objeto, respondendo o convenente pelos danos causados a terceiros, decorrentes de culpa ou dolo. A construção das Instalações deve ocorrer imediatamente quando do recebimento do repasse da União e a contrapartida deve ser depositada na conta do convênio na mesma data. Durante a vigência do acordo pode surgir necessidade de alteração. Para isto existe o Ajuste do PT e TAs. O Ajuste do PT permite ajustes no plano do plano de trabalho, sem a necessidade de Termo Aditivo, conforme determina parágrafo 3 artigo 22, da Portaria n 127/2008, onde se lê: Os ajustes realizados durante a execução do objeto integrarão o Plano de Trabalho, desde que submetidos e aprovados previamente pela autoridade competente. A solicitação do ajuste do plano de trabalho (cronograma físico, cronograma de desembolso e plano de aplicação detalhado) será realizada pelo Convenente por meio do Portal dos Convênios SICONV. Os procedimentos de Ajuste do Plano de Trabalho estão disponibilizados no sítio: df. Também é possível alterar valor (suspensão ou acréscimo) do Termo Aditivo. Para proceder com o pedido de aditivo siga as orientações do Portal dos Convênios pelo endereço: df. 12 ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DA AÇÃO Após a formalização do projeto, será acompanhado o desempenho da ação por meio de formulários, de preenchimento obrigatório pelo beneficiário da ação em diferentes fases de execução do projeto, como: 1) Questionário de análise visa detalhar realidade/indicadores município beneficiado e auxiliar o processo decisório; 2) Plano de Ação: visa detalhar as etapas da ação, especificando metas, procedimentos e meios para viabilizar a execução da ação. O plano de ação deve contemplar o objeto pactuado, a finalidade e justificativa, conforme as características sócio-econômicas do município, com vistas ao melhor aproveitamento do objeto. 3) Questionário de acompanhamento e avaliação do objeto pactuado. 4) Visita in loco, com realização de entrevistas com os agentes do órgão conveniado e com os beneficiários; 13
14 13 - PRESTAÇÃO DE CONTAS A prestação de contas pelo órgão ou entidade que recebe recursos é parte essencial do convênio e deve observar todas as prescrições normativas quanto à boa e regular aplicação dos recursos transferidos. Nesta fase serão verificados: conclusão da construção/reforma/adequação com seus respectivos registros de despesas e comprovações; designação de gestor municipal para o espaço; instalação de associação/cooperativa; documentação original - com foco na geração de trabalho e renda. Cabe ressaltar que mesmo com o encerramento do convênio, o Convenente sempre adotará no espaço construído as funções estabelecidas no plano de trabalho. O prazo para apresentação das prestações de contas deverá constar no Convênio e será de até 60 dias após o encerramento da vigência ou a conclusão da execução do objeto, o que ocorrer primeiro. Quando a prestação de contas não for encaminhada no prazo estabelecido no convênio, o concedente estabelecerá o prazo máximo de 30 dias para sua apresentação, ou recolhimento dos recursos, incluídos os rendimentos da aplicação no mercado financeiro, atualizados monetariamente e acrescidos de juros de mora, na forma da lei. A prestação de contas será composta, além dos documentos e informações apresentados pelo convenente no SICONV, do seguinte: Relatório de Cumprimento do Objeto; Notas e comprovantes fiscais, quanto aos seguintes aspectos: dada do documento, compatibilidade entre o emissor e os pagamentos registrados no SICONV, valor, aposição de dados do convenente, programa e número de convênio; Relatório de prestação de contas aprovado e registrado no SICONV pelo convenente; Declaração de realização dos objetivos a que se propunha o instrumento; Relação de bens adquiridos, produzidos ou construídos, quando for o caso; A relação dos serviços prestados, quando for o caso; Comprovante de recolhimento do saldo de recursos, quando houver; e Termo de compromisso por meio do qual o convenente será obrigado a manter os documentos relacionados ao convênio pelo prazo de 10 anos, conforme termos do 3º art. 3º da Portaria Interministerial nº 507/
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