UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DENTÍSTICA RAFAELA VEDANA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DENTÍSTICA RAFAELA VEDANA"

Transcrição

1 UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DENTÍSTICA RAFAELA VEDANA PRINCÍPIOS DE ILUSÃO DE ÓPTICA EM DENTÍSTICA PASSO FUNDO 2007

2 1 RAFAELA VEDANA PRINCÍPIOS DE ILUSÃO DE ÓPTICA EM DENTÍSTICA Monografia apresentada à Unidade de Pós-graduação da Faculdade Ingá- UNINGÁ-Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Dentística. Orientadora: Profª. Drª. Simone Beatriz Alberton da Silva PASSO FUNDO 2007

3 2 RAFAELA VEDANA PRINCÍPIOS DE ILUSÃO DE ÓPTICA EM DENTÍSTICA Monografia apresentada à comissão julgadora da Unidade de Pósgraduação da Faculdade Ingá- UNINGÁ-Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Dentística. Orientadora: Profª. Drª. Simone Beatriz Alberton da Silva Aprovada em / /. BANCA EXAMINADORA: Profª. Drª. Simone Beatriz Alberton da Silva Profª. Ms. Anamaria Estacia Profª. Ms. Janesca de Lurdes Casalli

4 3 Aos meus pais, Helio e Gema que sempre colocaram seus filhos acima de tudo. Pela determinação, incentivo, carinho e confiança; e principalmente por saber que nossas realizações são suas também. Amo muito vocês. Ao meu irmão, Marcel por fazer parte da minha vida, saiba que te amo, torço muito pela sua felicidade e sucesso. Conte sempre comigo. Aos meus amigos, companheiros maravilhosos que tornam os momentos da minha vida cada vez mais agradáveis e divertidos. A minha orientadora, Prof. Drª. Simone Beatriz Alberton da Silva, pessoa de extrema competência e dedicação, pelos ensinamentos e estímulos pela busca do conhecimento. À Deus, por colocar todas essas pessoas importantes em minha vida e de alguma maneira sempre mostrar o caminho a ser seguido... Agradeço do fundo do meu coração e dedico este trabalho.

5 ``A Odontologia é a área da saúde que preserva e restaura o movimento mais lindo e feliz do ser humano: o sorriso. Celso Gomes Pinto,

6 5 RESUMO A busca dos profissionais por aprimoramento e técnicas capazes de assegurar a estética em restaurações, associado ao alto nível de exigência dos pacientes, que agora pedem que suas restaurações dentais não só desempenhem bem sua função, mas que elas tenham aparência de dente natural, fez com que houvesse necessidade de utilização dos princípios de ilusão de óptica para harmonizar o sorriso. Além da escolha do material mais apropriado para a realização das restaurações, é preciso considerar que a harmonia dos dentes no arco depende de diversos fatores a serem considerados, como a simetria e proporção, o tamanho, a forma e contorno externo, a posição e alinhamento, a cor e a textura da superfície. Através dos trabalhos revisados foi possível constatar que a aplicação dos princípios de ilusão de óptica nos tratamentos restauradores, torna-se imprescindível para eliminar ou dissimular características naturais dos dentes, ou seja, alterar cosmeticamente os dentes anteriores, visando disfarçar suas imperfeições. Palavras-chave: Ilusão de óptica. Estética dentária.

7 6 ABSTRACT The search for improvement and techniques capable to assure the aesthetic in restorations, associated to the high level of patient s requirement, who now ask for dental restorations which, not only play well its function, but also show natural appearance, brought the necessity of use of the principles of optical illusion to harmonize the smile. Beyond the choice of the material most appropriate for the accomplishment of the restorations, is necessary to consider that the harmony of teeth in the arc depends on many factors, as the symmetry and ratio, the size, the form and external contour, the position and alignment, the color and the texture of the surface. Through this work was possible to review the application of the principles of optical illusion in the restoring treatments, essential to eliminate or to dissimulate natural characteristics of teeth aiming to hide its imperfections. Word-key: Optical illusion. Dental aesthetic.

8 7 SUMÁRIO TÍTULO PÁGINA 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA SIMETRIA E PROPORÇÃO TAMANHO FORMA E CONTORNO EXTERNO POSIÇÃO E ALINHAMENTO COR TEXTURA DA SUPERFÍCIE Linhas de brilho Área plana Lóbulos e sulcos de desenvolvimento IDADE PROPRIEDADES ÓPTICAS Fluorescência Opalescência Opacidade e translucidez CONSIDERAÇÕES FINAIS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 36

9 8 1 INTRODUÇÃO A crescente valorização de um sorriso esteticamente agradável faz com que as pessoas, cada vez mais busquem alternativas de tratamento para modificar ou melhorar a aparência de seu sorriso. Desta forma, a aparência torna-se desejo comum a todos, para que se sintam incluídos nos padrões estéticos previamente estabelecidos pela mídia, pelo mercado de trabalho e pela sociedade em geral. O sorriso é a moldura dos dentes; assim olhos observadores percebem rapidamente o que está fora de equilíbrio com o meio, desarmônico ou assimétrico. A diminuição da cárie dental, somada a uma população que, de modo geral, apela cada vez mais para uma Odontologia estética, faz com que os tratamentos odontológicos venham evoluindo, enfatizando o tratamento cosmético. O desejo de possuir uma aparência agradável não é mais entendido como um sinal de vaidade. A atenção dada à estética, à beleza e à aparência, no mundo competitivo em que vivemos, é considerada uma arma importante e essencial na luta pela vida. É comum ouvirmos a expressão ``os dentes são o cartão de visita da pessoa``. Isto apenas reforça a associação entre dentes e auto-imagem e confirma a idéia de que um belo sorriso e dentes claros e harmoniosos refletem sucesso pessoal, por estarem de acordo com os padrões da sociedade atual. Visto que é de extrema dificuldade para o cirurgião-dentista imitar características naturais de seus pacientes, este busca como recurso procedimentos que envolvam ilusão de óptica para construir dentes alinhados e funcionais. Além disso, os procedimentos de remodelação cosmética e restauração dos dentes que utilizam os princípios de ilusão de óptica têm algumas vantagens como à preservação da estrutura dentária remanescente, estética e resistência, reparo restaurador fácil, diminuição da movimentação ortodôntica, resultado praticamente imediato, procedimento reversível, previsibilidade do tratamento, baixo custo em relação aos demais procedimentos restauradores, principalmente quando resinas compostas diretas são utilizadas e melhoria dos aspectos psico - sociais. O objetivo deste trabalho foi revisar na literatura os princípios de ilusão de óptica. Especificamente, descrever as formas de aplicá-los nos procedimentos estéticos odontológicos e caracterizar as maneiras de devolver a estética através de remodelação cosmética na coroa dentária.

10 9 A Dentística Estética requer do profissional observação, paciência e aplicação meticulosa das técnicas e protocolos existentes. Emfim, através do entendimento e aplicação de alguns elementos artísticos, poderá ser mais fácil obter a harmonia do sorriso.

11 10 2 REVISÃO DE LITERATURA A revolução na Dentística Estética começa com a aproximação do século XXI. Muitos pacientes agora pedem que suas restaurações dentais não só desempenhem bem sua função, mas que elas tenham aparência de dente natural (CHRISTENSEN, 1997). A Dentística Estética busca recursos que irão restituir as alterações da forma dentária, com o objetivo de devolver uma relação mais harmônica dos dentes com a arcada dentária e com o perfil facial do paciente, melhorando o aspecto psico - social (CASTELLO et al., 2002). Criar ilusões de óptica é um dos objetivos mais importantes da Odontologia Cosmética e a Dentística Estética é a arte da Dentística em sua forma mais pura (GOLDSTEIN, 1982). A palavra estética deriva da expressão grega aisthetikas que significa percepção (CARDOSO; GONÇALVES, 2002). Referindo-se a Estética dental em Dentística, Pilkington (1936), a definiu como a ciência de reproduzir ou harmonizar nosso trabalho com a natureza e traduzindo desta maneira nossa arte. Estética é uma disciplina filosófica que estuda os conceitos de beleza, sendo, portanto, o estudo das regras e princípios da arte. O termo estética encontra-se mais relacionado à beleza pura, enquanto a cosmética não apresenta outra função além do embelezamento. A busca por estética, muitas vezes, motiva o paciente a procurar tratamento dental (PAGANI; BOTTINO, 2003). Há muito tempo, a humanidade vem buscando fundamentos de beleza e harmonia visual que colaborem no campo da estética, contida na arte, arquitetura e anatomia. O termo estética induz transmitir visualmente, aspectos de beleza contidos em uma sociedade que dita os padrões de beleza, conforme os caminhos que as pessoas percorrem em relação aos costumes e tradições culturais, com o objetivo de aperfeiçoar os conceitos, formas e comportamentos (CHAVES et al., 2002). Além disso, a estética reflete-se também na área psicológica, pois as pessoas buscam a beleza como forma de conforto visual, estar bem consigo e, em alguns casos, facilitar o relacionamento social. Esta busca pela estética é positiva e ajuda a

12 11 implantar uma saúde psicológica nas pessoas. Esta percepção visual esta ligada basicamente ao fator cultural, que considera a beleza conforme as concepções culturais (CHAVES et al., 2002). A estética sempre foi idealizada por artistas, que em outras épocas já valorizavam algumas formas que o corpo humano deveria ter para ser belo. No entanto, aquilo que se percebe como belo está também relacionado a traços e medidas estabelecidas, que tem origem em uma proporção natural chamada áurea (MONDELLI, 2003). A estética necessariamente não significa beleza, mas sim algo harmônico, de acordo com as características do sujeito (BERTONE; ZAIDEN, 2004). Segundo Vallo et al. (1995) harmonia é o que mantém os contrastes unidos e para Rufenacht (1998) a harmonia nas proporções é um princípio estético, parte da beleza essencial. Segundo Goldestein (1982) muitos estudos psicológicos vêm apontando as vantagens de um sorriso atrativo e a importância da auto-imagem. Por outro lado, para Kalix et al. (2003) o conceito de estética é pessoal, tendencioso e mutável. A opinião, o meio social, o grau de esclarecimento e urgência, bem como a cultura do paciente, devem ser observados e considerados. Assim, se obtém a individualização dos casos. O desejo de parecer atraente já não é mais considerado sinal de vaidade. Numa sociedade competitiva dos pontos de vista econômico, social e sexual, a boa aparência é uma necessidade. Segundo Goldstein (1969) e Rufenacht (1998), a face, é a parte mais exposta do corpo, e a boca, seu detalhe dominante. Portanto, os dentes estão recebendo cada vez mais atenção, sendo considerados peças fundamentais na criação de um sorriso agradável. De acordo com Portalier (1996) a Dentística Estética é subjetiva, não existe um resultado final até que o tratamento restaurador satisfaça o paciente. Entretanto, moda, ambiente, e mídia exercem varias influências nos pacientes e podem transformar o encanto dos resultados de ontem em desencantos dos resultados de hoje. A unidade e variedade agradável nos sorrisos naturais é tão evidente como a unidade e variedade de pessoas e a importância da arte. É a unidade que faz fabricarmos sorrisos socialmente aceitáveis com estética. Por outro lado é a

13 12 variedade que estabelece nosso trabalho como exclusivamente personalizado (GOLUB-EVANS, 1994). Segundo Fahl Jr. (1996), não importa quanta habilidade o clínico possa ter, o resultado estético final requer adequado treinamento, experiência e implementação de adequado material. Não existem atalhos em Dentística Estética. Para conseguir uma Estética ótima e resultado funcional, a Dentística necessita de perspicaz observação, paciência e meticulosa aplicação das técnicas e protocolos que existem, motivação para o estudo e treinamento intensivo, permitindo arte criativa para interagir com espátulas e pincéis. Criatividade é uma parte do processo, e é acrescentada para tornar a Dentística prazerosa. É importante reconhecer que o conceito de beleza é subjetivo, dinâmico, dependente de fatores culturais e preferências individuais, o que requer do profissional, além do domínio da tecnologia, uma visão multidisciplinar, pois nenhum dos fatores que compõem a harmonia do sorriso pode, isoladamente, representar sua condição estética (CONCEIÇÃO et al., 2000). Segundo Goldstein (1969), é óbvio que o interesse e a sensibilidade com respeito à estética dental será maior entre os dentistas. Entretanto, esta evidente que muitos dentistas não possuem um suficiente grau de sensibilidade em relação às necessidades estéticas dos pacientes. O conhecimento e a percepção dos princípios de ilusão de óptica, associados à habilidade técnica, são de grande importância na construção de sorrisos jovens e bonitos. Além disso, é de fundamental importância que o profissional domine as técnicas e materiais restauradores diretos e indiretos disponíveis, técnicas de clareamento dental, mecanismos de adesão dos materiais à estrutura dental, conceitos básicos de oclusão e relação dos dentes com os tecidos moles periodontais (RUFENACHT, 1998). O dentista deve guiar o paciente apresentando todos os tratamentos lógicos alternativos. É interessante utilizar fotografias coloridas de casos similares, previamente ao tratamento, para ilustrar e explicar os variados métodos de tratamento. Modelos dos dentes ou ensaios restauradores também são de grande utilidade. Entretanto, a decisão final sobre a forma de tratamento, deve ser consentida pelo paciente. Mesmo depois que determinada modalidade de tratamento for selecionada, o paciente deve ser consultado sobre vários aspectos como a seleção da forma e o contorno final da restauração. O dentista possui um conceito

14 13 sobre estética dental, mas não deve ditar o resultado final, o paciente deve também opinar (HEYMANN, 1987). O tratamento ortodôntico deve ser sempre considerado quando são detectados defeitos específicos, especialmente de posição e mal oclusão. Entretanto, se o tratamento ortodôntico não pode ser executado ou considerado, defeitos menores de posição podem ser tratados (HEYMANN, 1987). Para Mondelli (2003) o tratamento ortodôntico deve sempre ser considerado em casos de dentes mal posicionados ou girados, especialmente se outro problema de posição ou mal oclusão existir. Todavia, se o problema ortodôntico é mínimo e o tratamento inacessível financeiramente, dentes anteriores ligeiramente apinhados ou com defeitos mínimos de posição podem ser tratados por desgaste remodelador, acréscimo de resina composta, ou por procedimentos mais invasivos como coroas totais ou facetas laminadas de resina ou porcelana. Contudo, apenas os problemas que podem ser tratados sem alteração significante da oclusão ou contorno gengival do dente deveriam ser tratados desta maneira. As adaptações anatômicas dentárias são bastante utilizadas nos reposicionamentos dentários e podem ser feitas por meios de desgaste, ajustes ou acréscimos, proporcionando forma e função a um dente que, após tratamento ortodôntico, não ocupa sua posição natural na arcada (STANGANELLI; PELLEGRIN; VIEIRA, 2000). O tratamento na região anterior não é considerado um sucesso quando somente a função e a saúde dos tecidos são restauradas, agora a estética das restaurações é colocada no mesmo nível de importância. Exceto em pacientes com severo comprometimento periodontal, é esperado prover satisfatórias e naturais restaurações em qualquer tipo de modalidade restauradora. Estas expectativas são aplicadas às resinas compostas, incluindo àquelas confeccionadas a mão livre (DIETSCHI, 1995). Um sorriso harmonioso é caracterizado na maioria das vezes por porções incisais arredondadas, presença de ameias incisais e faces com ângulos suaves. Em situações em que a natureza responde com uma rotação, má posição ou diastema, o profissional restaurador encontra extrema dificuldade em eliminar ou dissimular deformidades naturais quando não utiliza procedimentos cosméticos que envolvam ilusão de óptica. (MONDELLI, 2003).

15 14 Segundo Rufenacht (1998), o uso de conceitos ópticos para criar ilusões de tamanho e forma que são diferentes da realidade pode ser a melhor forma de resolver ou de esconder uma situação esteticamente difícil. O desequilíbrio da harmonia do sorriso é causado por alterações nos elementos dentais, como bordas incisais gastas, fraturadas, mal formadas e/ou mal posicionadas, ocasionando um desnível e a quebra da proporção correta entre os dentes anteriores (PEREIRA; MENDES JÚNIOR; CARVALHO, 2002). A presença de agenesias, diastemas e dentes anteriores com desarmonias de forma e tamanho alteram a harmonia facial e podem, na grande maioria das vezes, afetar o comportamento social, profissional e mesmo afetivo das pessoas (CENTOLA; NASCIMENTO; GIRALDI, 2000). Os fatores individuais da personalidade que interferem na composição dos dentes anteriores são: o sexo, a idade e o vigor do paciente (PEREIRA; MENDES JÚNIOR; CARVALHO, 2002). Um planejamento correto deve envolver uma abordagem geral do indivíduo, a relevância desse aspecto determina características individuais de forma, cor e textura dental com relação direta ao seu contra lateral, com os lábios, sorriso e face do paciente (CARDOSO et al., 2006). Goldstein (2000) sugeriu a realização de pequenas correções em esmalte para modificar o contorno dos dentes e contribuir para obtenção de um sorriso harmonioso promovendo o aumento da auto-estima da pessoa. Entretanto, esta prática não é nova, pois existem crânios maias, com mais de 2000 anos, que mostram evidências de contorno cosmético nos dentes. As indicações para o desgaste remodelador cosmético são: desgaste dentário, alterações da estrutura dentária, problemas ortodônticos menores de posição e alinhamento, alternativa para coroas totais e facetas laminadas, remoção de manchas hipoplásicas até grau três e problemas oclusais. Por outro lado, as contra indicações para o desgaste remodelador cosmético são: câmaras pulpares amplas, esmalte de pouca espessura, manchas profundamente pigmentadas, susceptibilidade à cárie, reações negativas do paciente, restaurações amplas preexistentes e envolvimento periodontal (MONDELLI, 2003). O recontorno estético é a técnica que utiliza restaurações de resina composta para alterar as características de forma, contorno e posição dos dentes, adequando o sorriso aos padrões desejados (MONDELLI, 2003). Outro motivo para a confecção das restaurações são a erosão e o desgaste dental, que resultam no adelgaçamento

16 15 progressivo do esmalte, e geram, ao final, maior flexibilidade dental e deformações maiores da superfície do esmalte nos dentes dos pacientes (MAGNE; MAGNE, 2007). As indicações para realização de facetas são: realinhamento de dentes inclinados para a lingual, transformações de incisivos laterais em centrais e de caninos em incisivos laterais, redução e fechamento de diastemas, dentes conóides, dentes fraturados, dentes hipoplásicos, dentes com lesões de cárie amplas na superfície vestibular, em situações especiais para alongar os dentes anteriores superiores e dentes com alteração de cor (BARATIERI et al., 2001; CONCEIÇÃO et al., 2000). O ensaio restaurador é obtido inicialmente pelo acréscimo de cera ao modelo. Este procedimento requer conhecimentos precisos da anatomia dental, além de intuição, sensibilidade e boa percepção da personalidade individual do paciente. Um guia de silicona de um enceramento por acréscimo é a última ferramenta a ser usada como referência para a redução dental. Antes do preparo dental, o paciente deve aprovar o volume, formato, tamanho e comprimento final do dente (MAGNE; MAGNE, 2007). A reconstrução de cíngulos, concavidades, convexidades, protuberâncias e cristas marginais são importantes para a manutenção da dimensão vertical de oclusão na região anterior. O uso de molde de silicone utilizado como matriz, quando comparado às tiras de poliéster, oferece maior precisão e facilidade na reprodução da anatomia da face palatina dos incisivos e caninos (MAGNE; BELSER, 2003). A partir da guia de silicona, o dente pode ser reconstituído através da inserção de resina composta no espaço designado no enceramento, permitindo que a reconstrução dos dentes seja além de mais eficiente, mais rápida. Faz-se necessário testar a posição exata da guia de silicona previamente a realização das restaurações (BARATIERI et al., 2001). Segundo Dietschi (2001), devido ao aumento da demanda dos pacientes por uma dentição harmoniosa, as restaurações de resina composta desfrutam de grande popularidade por sua excelência estética, longevidade aceitável e relativo baixo custo. Como o Brasil é um país de diversidades sociais bem evidentes, o profissional tem o dever de oferecer alternativas e tratamentos que se adaptem a realidade econômica individual (HOLANDA et al., 2006).

17 16 A resina composta é a opção mais econômica, pois é uma técnica rápida, segura e eficaz; o custo é menor em relação ao tratamento ortodôntico; dispensa etapas de laboratório; não requer dente provisório, nem moldagem e consome menos tempo do que o necessário para a confecção de restaurações indiretas. (BARATIERI et al., 2001). Os sistemas adesivos e as resinas compostas foram os materiais que passaram pelas maiores renovações, sendo o material de eleição na maioria dos casos, culminando com abordagens mais conservativas, minimizando ou dispensando o desgaste dental, incluindo casos mais extensos. Além disso, passou a ser o procedimento indicado para pacientes que não desejam realizar tratamento ortodôntico ou colocar próteses fixas (MELO et al., 2006). A diminuição do tamanho das partículas e o aumento da quantidade de carga na composição das resinas compostas proporcionaram uma melhora nas suas propriedades químicas, mecânicas e óticas, proporcionando maior estabilidade de cor, manutenção da textura superficial, polimento e menor desgaste (KANO et al., 2004). Através do processo de reanatomização em resina composta, podem ser restabelecidas a dimensão vertical de oclusão e guias oclusais. Porém, o uso de placas oclusais é indispensável para a longevidade do tratamento. Além disso, revisões periódicas devem ser agendadas para avaliação e eventuais consertos, fator que pode aumentar a vida útil das restaurações, evitando a necessidade de substituição das mesmas (SILVA et al., 2004). O desenho do sorriso pode ser dividido em pelo menos quatro partes, sendo elas, estética facial, estética gengival, macroestética e microestética (PAGANI; BOTTINO, 2003). O posicionamento da linha do sorriso e da linha média, o posicionamento da borda incisal de cada dente, o contorno gengival, o ponto mais alto da gengiva marginal (zênite), o triângulo papilar, o contato interdental, a textura de superfície do dente, a forma e o contorno dos dentes e a forma dos espaços interdentais (ameias), são alguns dos princípios considerados e usados no desenho do sorriso. Os dentes ântero-superiores assumem papel fundamental na estética da face (PAGANI, BOTTINO, 2003). A base de qualquer tratamento restaurador estético consiste na definição do elemento de referência, que representa o objetivo e um guia restaurador estético

18 17 para atingi-lo. Se alterações extensas estão envolvidas (somente tratar com técnicas protéticas), são principalmente as restaurações provisórias que vão permitir o estudo do diagnóstico do caso, definir e finalizar o objetivo terapêutico. No caso de alterações de extensão menores, que geralmente são parâmetros de restaurações diretas com resina composta, o procedimento de tratamento é planejar a cópia dos elementos intactos do mesmo dente ou do dente adjacente, que então será o guia de referência (MAGNE; HOLZ, 1996). Além disso, o elemento de referência deverá ser analisado envolvendo a definição da dentina e do esmalte, considerando a cor, opacidade e características internas. O tipo de dente a ser reproduzido deve ser especificado, dentes sem desgaste com borda incisal aguda, ou dentes desgastados com borda incisal desgastada. Essa diferença fundamental irá influenciar no tipo de estratificação que será aplicada na borda incisal, dentina e esmalte (MAGNE; HOLZ, 1996). Os efeitos cosméticos estéticos em restaurações dentárias são controlados por diversos fatores, tais como: 2.1 SIMETRIA E PROPORÇÃO Segundo Rufenacht (1998), uma das preocupações básicas da estética é a simetria. Existem dois tipos de simetria: a simetria radial, que é o resultado do desenho dos objetos, estendendo-se de um ponto central, onde os lados direito e esquerdo são a imagem de um espelho e a simetria horizontal que ocorre quando um desenho contém elementos similares da esquerda para a direita em um segmento regular. A conexão de beleza com os valores numéricos segue a filosofia de que a beleza sempre é fundamentalmente exata. O dente correspondente deve ser sempre observado, a simetria será alcançada quando os dentes apresentarem características em comum (YAMAMOTO; MIYOSHI; KATAOKA, 1990/1991). O uso da Proporção Áurea na natureza pode ser encontrado nos reinos animal, vegetal e mineral e os gregos foram os primeiros a reconhecer seu papel dominante nas proporções do corpo humano. Na odontologia, começou a ser aplicada a partir da década de 70 e o primeiro autor a mencionar sua aplicação foi Lombardi (PAGANI; BOTTINO, 2003). Segundo Mondelli (2003), a partir da Proporção Áurea, procedimentos cosméticos podem ser realizados utilizando-se medições que confirmem e

19 18 aperfeiçoem a estética idealizada pela natureza. O rosto humano possui simetria entre suas partes constituintes como altura, largura e formato, o que inclui os dentes, desta forma, partes independentes podem se relacionar proporcionando harmonia em um rosto, corpo ou sorriso. A Secção Áurea é definida como a razão entre duas secções de uma reta ou, ainda, as duas dimensões de uma figura plana, em que a menor das duas está para a maior assim como a maior esta para a soma de ambas (PAGANI; BOTTINO, 2003). Para a Proporção Áurea, têm sido atribuídos vários sinônimos, como por exemplo: Proporção dourada, Secção Áurea, Porcentagem de Ouro, Proporção Divina, Número dourado, Valor Dourado, Phi, entre outros. A série matemática exponencial de Fibonacci (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21...) demonstra que cada termo é a soma dos dois termos anteriores, e a razão entre os dois termos consecutivos tende a se aproximar da Secção Áurea (1,618). Esta Proporção merece atenção especial no estudo da beleza facial, pois possibilita critérios mais precisos para a análise estético-morfológica dos dentes (PAGANI; BOTTINO, 2003). Essa lei natural foi concebida pelo mentor de Leonardo da Vinci, Luca Pacioli, com o intuito de buscar a função de beleza máxima, eficiência proficiente e uma plenitude de harmonia (CHAVES et al., 2002). A definição das leis da beleza e harmonia levou desde sua formulação na antiguidade ao chamado número dourado: 0,618, descoberto por Pitágoras. Estes conceitos de proporção foram transferidos para a área da Odontologia estética, servindo como guia no diagnóstico de restaurações estéticas, facilitando a obtenção do sucesso clínico. Após, gerando o similar a partir do similar, foi criada a Proporção Divina ou Áurea, onde a largura dos incisivos está em proporção dourada com os outros dentes anteriores numa vista frontal, aparecendo dos incisivos centrais superiores, 1 dos incisivos laterais e 0,618 dos caninos, produzindo uma imediata impressão de harmonia (RUFENACHT, 1998). Levin (1978) desenvolveu gabaritos com diversas larguras de incisivos centrais e a respectiva proporção dos incisivos laterais e caninos superiores, com o objetivo de facilitar o emprego da teoria de proporcionamento para o profissional da odontologia. Posteriormente foi desenvolvido o compasso de três pontas que, partindo da medida de um determinado dente com as duas primeiras pontas, conduz a terceira ponta, automaticamente, a uma posição de proporcionalidade em relação

20 19 às duas primeiras. Entretanto, este conceito pode ser realizado clinicamente, medindo-se a distância mésio-distal do incisivo central e calculando-se a medida do incisivo lateral, que deve ser de cerca de 60% da medida do central. O mesmo pode ser dito sobre a relação entre incisivo lateral e canino sempre numa vista frontal (CHAVES et al., 2002). Kalix et al. (2003) salientou que a proporcionalidade entre os dentes é importante na aparência do sorriso e depende da relação entre o comprimento e largura dos dentes, bem como sua disposição na arcada, a forma do arco e a configuração do sorriso. Deve-se considerar a proporção no elemento dental (tamanho) e a proporcionalidade de um elemento em relação ao outro. Classicamente, a aplicação da Proporção Áurea baseia-se na largura mésiodistal aparente dos dentes anteriores quando vista em um aspecto frontal. A análise unilateral de um sorriso apresenta uma dificuldade óbvia quando permite a análise de dominância e proporção, mas não de simetria (PAGANI; BOTTINO, 2003). A proporção perfeita deve ser observada para não comprometer o resultado estético. Existe uma variedade ilimitada de irregularidades no contorno dental, desde as mais imperceptíveis, em que uma simples abrasão com pontas diamantadas e inserção de pequenos incrementos de resina composta já solucionam o problema, até casos extremos de malformação dental, que exigem do profissional conhecimento não apenas da forma anatômica própria do dente, mas também sua relação com a forma da ameia, com os ângulos de transição e os ângulos incisais, os quais ajudarão na identificação do sorriso com a pessoa, sua personalidade, seu sexo e sua idade (LOUKA, 1989). O objetivo da Proporção Áurea é estabelecer a harmonia. Embora a Proporção Dourada seja largamente aceita, o sorriso composto por dentes desproporcionais também pode ser agradável, sendo este um método não absoluto, na Odontologia (CHAVES et al., 2002). 2.2 TAMANHO O tamanho do dente é relevante não somente para a estética dental, mas também para a estética facial. Enquanto os dentes devem estar em proporção uns com os outros, eles também devem estar em proporção com a face, porque variações grandes no tamanho dos dentes em relação ao tamanho da face, trarão efeitos adversos à ótima estética (QUALTROUGH; BURKE, 1994).

21 20 Segundo Mondelli (2003), a característica essencial dos dentes ânterosuperiores em relação ao tamanho é o comprimento maior que a largura, por exemplo: a largura da coroa do incisivo central corresponde a 80 % do seu comprimento para o sexo masculino e 88 % para o feminino; do incisivo lateral 69 % e do canino 72 %. Idealmente, a razão largura-comprimento do incisivo central deve ser de 0,75 a 0,8 sendo que valores menores resultam em dentes longos e valores maiores em dentes curtos. Além disso, o incisivo central deve ser o elemento dominante na composição dental anterior (MIRANDA et al., 2005). O terço incisal de um incisivo comprometido deve acompanhar o comprimento do outro incisivo íntegro. Entretanto, quando os dois estão comprometidos, o restabelecimento da altura desses dentes deve basear-se na posição de repouso do lábio superior. Em pacientes jovens, a exposição da borda incisal na posição de repouso é de 2 a 3 mm, ao passo que em idosos as bordas incisais dos incisivos não são visíveis na posição de repouso labial, devido ao desgaste fisiológico. As mulheres possuem uma exposição das bordas incisais em média de 3,4 mm e os homens de 1,9 em média, portanto deve-se considerar também o sexo do paciente (BARATIERI et al., 2001). 2.3 FORMA E CONTORNO EXTERNO Segundo Mondelli (2003) as características importantes na delimitação do formato dos dentes são: a idade do paciente, o sexo, o perfil de sua personalidade, o formato de seu rosto, a altura de seu sorriso que deve adequar-se ao contorno dos dentes, a altura gengival, a presença ou ausência de hábitos parafuncionais, alterações oclusais e disfunções da articulação temporo mandibular. A aparência estética também é determinada pela forma dos dentes. A forma do incisivo central é dada pela conformação e disposição dos lóbulos de desenvolvimento. E está relacionada com a forma do rosto em posição invertida (BLANCO; PELÁEZ; ZAVARCE, 1999). Os incisivos centrais e laterais apresentam predominantemente forma triangular, seguida de quadrada e ovóide, observando-se correlação entre os incisivos centrais e laterais para ambos os sexos (FORNAZIERO, SILVA E SOUZA JÚNIOR, 2003).

22 21 Os dentes podem ser quadrados, ovais ou triangulares. Os quadrados possuem os mamelões ou lóbulos de desenvolvimento mesial, médio e distal no mesmo plano, reto. Os triangulares possuem os mamelões mesiais e distais mais proeminentes e desenvolvidos que o mediano formando um plano côncavo. Os ovais possuem o mamelão mediano mais proeminente e desenvolvido que o mesial e o distal e formando um plano convexo (BERTONE; ZAIDEN, 2004). Segundo Goldstein (2000) os dentes encontram-se em três diferentes formas: coroas quadradas, onde as cristas marginais e centrais estão bem equilibradas e dividem a superfície vestibular em terços; coroas triangulares, que apresentam uma depressão vestibular, associada a cristas marginais bem evidentes e crista marginal pouco desenvolvida; coroas ovais: caracterizadas por cristas marginais pouco desenvolvidas, e a crista central bem evidente. De acordo com Fradeani (2006), a forma ovóide é mais agradável, especialmente para as mulheres e a forma triangular é vista pelos pacientes como a menos atrativa. O sorriso masculino é composto por dentes retos, quadrados e largos, onde os incisivos centrais superiores apresentam-se mais vestibularizados, os laterais mais retraídos e os caninos girados mostrando a superfície mésio vestibular. Enquanto, o sorriso feminino é composto por dentes mais arredondados e delicados, onde os incisivos centrais superiores apresentam-se mais e retraídos, os laterais mais vestibularizados e os caninos com a face mésio-vestibular pouco aparente (PEREIRA; MENDES JÚNIOR; CARVALHO, 2002). A forma da borda incisal e praticamente reta nos incisivos centrais, arredondada nos laterais e nos caninos ocorre à formação de uma cúspide (KANO et al., 2004). O arredondamento da aresta marginal faz com que a coroa do dente aparente ser mais estreita, enquanto a agudização dos ângulos ou arestas marginais dão à impressão visual de maior largura. Os ângulos mesiais e distais são progressivamente maiores e mais arredondados do central ao canino, e em todos os dentes o ângulo distal é maior e mais arredondado que o mesial (MONDELLI, 2003). Segundo Goldstein (2000), a forma das ameias dentais também é importante. A ameia incisal entre os incisivos centrais superiores deve corresponder a 1/4 da distância entre a papila gengival e a borda incisal dos dentes, sendo que o restante desta distância corresponde ao contato proximal. Já a ameia entre o incisivo central

23 22 e lateral superior, avalia-se a distância entre a papila gengival e a borda incisal destes dentes e o 1/3 final dessa distância deverá corresponder à ameia incisal e os 2/3 restantes, ao contato proximal. Entre o incisivo lateral e o canino, a ameia incisal deverá corresponder à metade da distância entre a papila gengival e a borda incisal dos dentes. Ameias menores podem fazer os dentes parecerem mais largos, enquanto as maiores propiciam um efeito mais estreito (CONCEIÇÃO et al., 2005). O acabamento e polimento refinam a forma, o contorno e a textura superficial das restaurações (PFEIFER et al., 2004). O contorno externo é assimétrico quando se compara a porção mesial a distal, dando o aspecto de torção, principalmente nos laterais e caninos, que apresentam a porção distal menor e mais profunda (KANO et al., 2004). O formato da silhueta, definido pelo contorno do dente muito mais do que a cor, governa a beleza do sorriso e define a percepção de como o dente é grande, longo, curto e sua harmonia no contexto (PEREIRA; MENDES JÚNIOR; CARVALHO, 2002). 2.4 POSIÇÃO E ALINHAMENTO O alinhamento é importante, pois dentes mal posicionados, além de romperem à forma normal da arcada, podem interferir entre as proporções relativas dos dentes. O correto alinhamento dos dentes confere aos lábios um suporte adequado e é importante para a harmonia do sorriso (BLANCO; PELÁEZ; ZAVARCE, 1999). A posição dos dentes anteriores interfere muito na harmonia de relação anatômica. Estudos sobre a anatomia da arcada dental podem facilmente reconhecer contornos artificiais sobre os dentes que estão muito distantes por lingual ou vestibular (POUND, 1962). Segundo Fontana e Pacheco (2004) devemos considerar a inclinação axial dos dentes, que para os incisivos centrais é perpendicular ao plano incisal e para os incisivos laterais e caninos é ligeiramente inclinada para mesial, sendo que nos caninos esta inclinação é mais acentuada. A manutenção da inclinação axial dos dentes é importante para quebrar a monotonia de uma seqüência de dentes paralelos verticalmente. Da mesma forma, essa inclinação pode sofrer pequenas variações em função da busca pela harmonia facial, bem como da definição de

24 23 características que determinam o sexo e definem o tamanho do sorriso em relação aos lábios e a face. Os dentes anteriores não estão dispostos em um mesmo plano. Os incisivos centrais predominam sobre os laterais e os incisivos laterais sobre os caninos. Para que isso aconteça, os dentes devem apresentar um grau de inclinação mesio-distal. Em um sorriso harmônico a presença dos centrais é maior. Os incisivos laterais devem apresentar a porção distal mais lingualizada, assim como os caninos em maior grau que os laterais, desta forma, apenas a porção mesial do canino é observada em uma visão frontal do sorriso (KANO et al., 2004). 2.5 COR Segundo Lombardi (1973), a cor pode ser percebida e representada por três componentes: o matiz, o croma e o valor. O matiz se refere às características que a cor possui de identificação e diferenciação de outras cores. O croma se refere à quantidade de pigmento, o grau de pureza ou saturação da cor. O valor é o brilho, e descreve o clareamento ou escurecimento da cor. O matiz é a cor básica do objeto, correspondendo às cores A, B, C, e D, na escala Vita. Cor A representa a cor vermelho-marrom, B a cor amarela, a C a cor cinza e D a cor vermelho-cinza. O croma corresponde à intensidade de cor, por exemplo A1, A2, A3, etc., e o valor é o brilho atribuído à cor, determinando a luminosidade (BARATIERI et al., 2001). Para Miranda (2005), matiz é o nome da cor, croma é a intensidade com que se vê a cor e valor é a quantidade de cinza que a cor contém. A escala de cores é limitada, no extremo inferior pelo preto que é de baixo valor, representando a cor mais escura possível e no extremo superior pelo branco, que representa a maior luminosidade que uma cor pode apresentar (MELO; KANO; ARAÚJO, 2005). Quando se considera a seleção de cores em odontologia, o valor é a dimensão mais importante, pois suas discrepâncias são muito mais perturbadoras esteticamente. Um valor muito alto faz com que a restauração pareça artificial e seja percebida a distância enquanto o valor reduzido tira a vida da restauração, mesmo que o matiz e a cor estejam corretos (MELO; KANO; ARAÚJO, 2005). Na seleção da cor do esmalte deve-se lembrar que os compósitos híbridos são usualmente mais claros (alto valor), quando não polimerizados, tornando-se

25 24 mais escuros (baixo valor) após a polimerização. Já a dentina artificial deve ter o croma um a dois graus mais saturados do que a cor selecionada para o esmalte, devendo-se utilizar materiais com maior opacidade (CARDOSO, GONÇALVES, 2002). De acordo com Mondelli (2003), quanto maior a quantidade de luz refletida pelos dentes restaurados, mais largos, claros e próximos se mostrarão, conferindo aspecto de artificialidade. Segundo Bertone e Zaiden (2004), quando a luz incide sobre a superfície vestibular de um dente, esta se dispersa em várias direções pela presença de irregularidades em sua superfície; se esta for plana, a dispersão de luz terá uma resultante paralela entre si, como em frente a um espelho. Os dentes são policromáticos em conseqüência da variação da espessura da camada de esmalte no sentido cervico incisal. Pelas resinas serem monocromáticas, exige a aplicação de cores diferentes, através de técnicas de estratificação (MONDELLI, 2003). O esmalte é translúcido e sua cor varia do amarelo claro ao branco acinzentado, sendo que na região cervical sua espessura é menor e aumenta gradualmente até a região incisal. Suas características de translucidez permitem uma maior transmissão de luz em comparação à dentina, que por ser mais opaca, reflete grande quantidade de luz. Portanto, na região cervical há uma maior influência da cor da dentina, enquanto na região incisal e proximais a espessura do esmalte é maior, permitindo maior transmissão de luz. (TEN CATE, 2001). Segundo Baratieri et al. (2001), o esmalte é uma estrutura transparente translúcida que reflete luz, devido aos prismas, presença de substância interprismática e as várias espessuras que cercam as estruturas circundantes. A dentina é um substrato opaco-translúcido, com várias graduações de croma, ou seja, diversas intensidades de cor. O terço cervical apresenta um croma mais alto e matiz mais saturado quando comparado ao terço médio, isto ocorre devido à menor espessura de esmalte nessa região e, consequentemente, maior visualização da cor da dentina (VANINI, 1996). Segundo Fellipe et al. (2003), os opacos são resinas fluídas tipicamente curadas com luz, que contém pigmentos fortes para dar a eles uma cor distinta, saturação e potencial de opacificação. São utilizados para mascarar o remanescente

26 25 escuro, que poderia caso contrário, ser visível ou incorporar tons sutis na restauração. De acordo com Goldstein (2000), dentes anteriores podem receber algumas modificações suaves com o uso de corantes, mas com bastante prudência; eles devem ser notados, mas nunca enxergados. Corantes como o azul e o cinza em áreas incisais reforçarão aspectos de translucidez excessiva típicos destas áreas. Violeta ou cinza em terço médio, próximo ao incisal, provocarão efeitos de vitalidade em cores e leve transparência nessas áreas, este efeito deve ser estudado de caso a caso. Vermelho ou pouco violeta poderiam ser utilizados em área cervical, buscando um interessante efeito de reflexo contínuo gengival, também ``aquecendo o croma nesta área. Corantes relacionam-se muito mais com sensações do que com a visualização propriamente dita, deve-se treinar a percepção destas sensações, como a audição aos refinamentos e nuances da musicalidade. 2.6 TEXTURA DA SUPERFÍCIE A textura da superfície é o fator primordial para um resultado estético satisfatório, um parâmetro crucial de integração entre os dentes. A morfologia da superfície do dente influencia o brilho superficial, pois a variedade de contornos e texturas pode afetar a interação com a luz. Além disso, tem a função de molhamento por manter a saliva em sua superfície dental (PORTALIER, 1997; KANO et al., 2004). Os dentes adjacentes devem ser minuciosamente observados para que todas as características superficiais possam ser detectadas e reproduzidas. Uma técnica para observar estas características é o posicionamento de uma barreira de luz, que pode ser o posicionamento do dedo, sobre a superfície do dente para a formação de sombras que facilitam o reconhecimento da textura superficial (BARATIERI et al., 2001). A superfície dental pode ser mais facilmente evidenciada utilizando-se purpurina ou pigmentos de papel carbono que revelam o posicionamento dos lóbulos de desenvolvimento, a profundidade e a posição dos sulcos verticais e horizontais, além do posicionamento das linhas de brilho e características da área plana. O uso de fotografias também é um valioso recurso para detecção da textura, e é particularmente importante para restaurações indiretas em cerâmica. Já os modelos

27 26 em gesso, são pobres na reprodução destes detalhes. As linhas de brilho e sulcos podem ser determinadas pelo uso de lapiseira com grafite (0,5mm), e essas caracterizações podem ser realizadas quando não existirem dentes adjacentes ou quando se quer devolver essas características ao dente. Esse recurso é importante durante a realização de facetas ou coroas totais dos 6 dentes anteriores superiores (KANO et al., 2004). Segundo Vanini (1996), uma superfície macro e micro-morfológicamente áspera, rugosa, difunde a luz refletida, enquanto uma superfície plana, lisa ou com textura mínima aumenta significativamente o brilho da superfície do dente ou restaurações. A texturização superficial tem a capacidade de alterar o valor do dente. O valor é um dos componentes da cor, é variável e depende do objeto, do observador e da fonte de luz. Por exemplo, variando-se a posição da luz na superfície com textura, ocorre formação de locais com maior luminosidade, ou seja, maior valor, e locais com menor luminosidade, menos valor. Com isso, consegue-se provocar o efeito de tridimensionalidade ao dente, favorecer a simetria e composição do valor com os dentes adjacentes (MUIA, 1982). Determinada por fatores anatômicos do dente, a textura superficial no esmalte possui características relacionadas com sua formação, como as estrias de Retzius que são linhas incrementais de crescimento, vistas como bandas escuras concêntricas, que se estendem até a superfície do esmalte formando as periquemáceas, estas determinam linhas horizontais que atravessam a superfície da coroa; e as lamelas, que são defeitos longitudinais orientados e originados por mudanças repentinas na direção dos prismas (TEN CATE, 2001). É a formação da dentina que determina as áreas planas e linhas de brilho que devem ser seguidas para definir a correta anatomia do dentes e a formação de sulcos e lóbulos, mamelões da dentina que são acompanhadas pelo esmalte (KANO et al., 2004). Dentes jovens apresentam maior intensidade de texturas, muitas irregularidades e linhas de crescimento. Dentes de meia idade exibem uma textura média, mostrando pequenas irregularidades, com poucas linhas de crescimento horizontal e algumas linhas verticais. Dentes de idosos possuem textura suave com uma superfície muito lisa, sem linhas horizontais de crescimento, sem ou com poucas linhas verticais e algumas trincas (PORTALIER, 1997).

28 27 A textura superficial dos dentes sofre modificações com a idade, devido ao desgaste do esmalte pela atividade fisiológica, ação da escovação e abrasivos presentes nos dentifrícios (CARDOSO; GONÇALVES, 2002). Por outro lado, uma superfície rugosa favorece o acúmulo de placa, manchamento da restauração, desenvolvimento de cárie secundária e injúrias ao tecido periodontal. Porém, uma superfície lisa, com muita reflexão de luz, não corresponde à textura superficial natural dos dentes. Sendo assim, o acabamento e o polimento tornam-se etapas importantes na confecção da restauração (QUALTROUGH; BURKE, 1994). Quando o profissional for realizar uma faceta, deverá observar a caracterização dos dentes vizinhos e lembrar que as superfícies dos dentes podem ser lisas e brilhantes, lisas e opacas, com riqueza de detalhes e brilhantes, ou com riqueza de detalhes e foscas (MIRANDA et al., 2005) Linhas de brilho Segundo Nishimura (1994), as linhas de brilho determinam as características visíveis do dente, são divididas em cervical, mesial e distal, e não interferem no contorno coronal, assim como a área plana. Contudo, o comprimento e a largura dentais aparentes podem ser modificados pelo posicionamento e direção das linhas. Nos centrais, as linhas de brilho possuem um contorno horizontal na região cervical, apresentando formato de U, e o ângulo formado pelo encontro das linhas proximais se dá fora da porção coronária dos dentes. Nos laterais, possuem forma de V, as linhas mesial e distal são mais inclinadas nas porções proximais e mais côncavas se comparadas com os centrais, além disso, desgaste é maior e mais profundo na distal (MAGNE; BELSER, 2003). As linhas de brilho são direcionadas paralelamente a superfície proximal nos centrais, e vão se tornando mais estreitas e marcadas conforme ocorre o distanciamento da linha média, além de se direcionarem cada vez mais para a região proximal. A linha cervical expressa constrição na região cervical, torção do dente e assimetria entre a região mesial e distal do dente. O desgaste da região distal confere a torção, por meio de constrição da área, passando a impressão de torção do dente. Essas torções determinam a correta relação de predominância dos dentes no arco. Os caninos apresentam maior torção que os incisivos laterais, e

29 28 estes apresentam maior torção que os incisivos centrais (YAMAMOTO; MIYOSHI; KATAOKA, 1990/1991) Área plana A área plana fica localizada entre as linhas de brilho, sendo determinada por sua posição. É a área do dente que fica em maior evidência determinando o tamanho aparente do dente. Se as linhas de brilho forem posicionadas próximas ao centro do dente, a área plana ficará mais estreita, aparentando um dente mais estreito e longo, ao passo que se forem posicionadas mais próximas às regiões proximais, a área plana terá maior perímetro, aparentando um dente mais curto e largo (MAGNE; BELSER, 2003) Lóbulos e sulcos de desenvolvimento Os dentes anteriores apresentam três lóbulos mesial, central e distal que são divididos pelos sulcos. Nos incisivos centrais os lóbulos apresentam o mesmo tamanho, igualmente distribuídos e se dirigem paralelamente a superfície externa do dente, os sulcos dividem o dente em três partes iguais. Nos incisivos laterais e nos caninos, o lóbulo central passa a ser mais pronunciado, se dirigem progressivamente para a região proximal do dente e a posição inicial dos lóbulos passa a ser progressivamente menor tanto dente a dente como lóbulo a lóbulo do mesmo dente. O contorno externo da porção cervical dos dentes passa a ser mais afilado do central para o canino, o que faz com que os sulcos fiquem mais estreitos, acompanhando o contorno externo da região cervical (VIEIRA et al., 2006). Conforme o distanciamento da linha média, os sulcos passam a ser menos visíveis, com o resultado da mudança do formato do dente há o aumento da sua visibilidade na porção cervical e mesial. Nos incisivos centrais, os sulcos mesial e distal possuem aspecto da letra V, apresentam o mesmo tamanho e se estendem paralelamente até a região incisal. Nos laterais e nos caninos esses sulcos passam a ser gradualmente diferentes, pois existem diferenças entre a forma e tamanho da borda incisal e das linhas de brilho. A forma de V desses sulcos demonstram um estreitamento na região incisal, já que ocorre um estreitamento nesta região do dente. A inclinação para as regiões proximais da porção cervical do sulco também ocorre gradativamente do central ao canino (KANO et al., 2004).

ODONTOLOGIA ESTÉTICA

ODONTOLOGIA ESTÉTICA ODONTOLOGIA ESTÉTICA O sorriso enaltece os dentes que podem assim como outros elementos da face denunciar a idade cronológica do ser humano por meio de desgastes ou mesmo pela alteração da cor. Nesse contexto,

Leia mais

Lentes de contato dental: construindo um protocolo previsível

Lentes de contato dental: construindo um protocolo previsível Lentes de contato dental: construindo um protocolo previsível Weider Silva Especialista em Dentística. Especialista em Prótese. Especialista em Implantodontia. Professor do Curso de Especialização de Dentística

Leia mais

27/05/2014. Dentística I. Classe III. Classe I. Classe V. Terapêutica ou protética; Simples, composta ou complexa.

27/05/2014. Dentística I. Classe III. Classe I. Classe V. Terapêutica ou protética; Simples, composta ou complexa. Mauro A Dall Agnol UNOCHAPECÓ mauroccs@gmail.com Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V Dentística I Terapêutica ou protética; Simples, composta

Leia mais

CURSO EXTENSIVO DE ENCERAMENTO E CERÂMICA

CURSO EXTENSIVO DE ENCERAMENTO E CERÂMICA Dr. Dario Adolfi Dr. Ivan Ronald Huanca Duração: 6 meses/módulos de 2 dias. Datas: 11 e 12 de março de 2010 8 e 9 de abril de 2010 13 e 14 de maio de 2010 17 e 18 de junho de 2010 15 e 16 de julho de 2010

Leia mais

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA!

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! INTRODUÇÃO Um sorriso bonito, saudável e harmônico faz toda a diferença! Na autoestima traz diversos benefícios, pois quem sorri abertamente acredita em si mesmo

Leia mais

5 Discussão dos Resultados

5 Discussão dos Resultados 87 5 Discussão dos Resultados No procedimento de análises das imagens gráficas obtidas nas simulações pelo método de elementos finitos, comparou-se a distribuição das tensões nas restaurações com material

Leia mais

Os caracteres de escrita

Os caracteres de escrita III. Caracteres de Escrita Os caracteres de escrita ou letras técnicas são utilizadas em desenhos técnicos pelo simples fato de proporcionarem maior uniformidade e tornarem mais fácil a leitura. Se uma

Leia mais

TRANSFORMAÇÃO DA FORMA DOS LATERAIS CONÓIDES UTILIZANDO RESINA COMPOSTA (ESTHET-X)

TRANSFORMAÇÃO DA FORMA DOS LATERAIS CONÓIDES UTILIZANDO RESINA COMPOSTA (ESTHET-X) TRANSFORMAÇÃO DA FORMA DOS LATERAIS CONÓIDES UTILIZANDO RESINA COMPOSTA (ESTHET-X) Caso clínico realizado pelo especialista em Dentística Restauradora HECTOR GREGORY SOCIAS JUNIOR (República Dominicana).

Leia mais

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia Técnicas radiográficas Divididas em dois grandes grupos: Técnicas Intraorais Profª Paula Christensen Técnicas Radiográficas Técnicas Extraorais Técnicas

Leia mais

REABLITAÇÃO ESTÉTICA E FUNCIONAL DA GUIA ANTERIOR E CANINA UTILIZANDO RESINA COMPOSTA (ESTHET-X) DE UMA PACIENTE COM EROSÃO E BRUXISMO.

REABLITAÇÃO ESTÉTICA E FUNCIONAL DA GUIA ANTERIOR E CANINA UTILIZANDO RESINA COMPOSTA (ESTHET-X) DE UMA PACIENTE COM EROSÃO E BRUXISMO. REABLITAÇÃO ESTÉTICA E FUNCIONAL DA GUIA ANTERIOR E CANINA UTILIZANDO RESINA COMPOSTA (ESTHET-X) DE UMA PACIENTE COM EROSÃO E BRUXISMO. Caso clínico realizado pelo especialista em Dentística Restauradora

Leia mais

IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL

IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL Em um dente íntegro, suas imagens são facilmente identificáveis, pois já conhecemos a escala de radiopacidade. Estudamos as imagens das estruturas anatômicas, suas

Leia mais

Casos Clínicos. Caso Clínico: Importância do Acabamento e Polimento na Obtenção de Excelência Estética com Resina Composta Direta.

Casos Clínicos. Caso Clínico: Importância do Acabamento e Polimento na Obtenção de Excelência Estética com Resina Composta Direta. Autor: Dr. LUIZ RAFAEL CALIXTO ESPECIALISTA EM DENTÍSTICA PELA UNESP- ARARAQUARA/SP MESTRE EM DENTÍSTICA PELA UNESP- ARARAQUARA/SP DOUTORANDO EM DENTÍSTICA PELA UNESP- ARARAQUARA/SP PROFESSOR DOS CURSOS

Leia mais

Resinas compostas: o estado da arte

Resinas compostas: o estado da arte Caso Selecionado Resinas compostas: o estado da arte Maurício U. Watanabe Na Odontologia atual, a resina composta é o material de eleição quando se trata de reconstruções de coroas fraturadas de dentes

Leia mais

Caso Selecionado. Como o olhar analítico da Odontologia Estética reconstrói um sorriso

Caso Selecionado. Como o olhar analítico da Odontologia Estética reconstrói um sorriso Como o olhar analítico da Odontologia Estética reconstrói um sorriso Marcelo Moreira*, Marcelo Kyrillos**, Luis Eduardo Calicchio***, Hélio Laudelino G. de Oliveira****, Márcio J. A. de Oliveira*****,

Leia mais

A PREVISIBILIDADE DIGITAL FACILITOU MUITO A COMUNICAÇÃO ENTRE O PROFESSIONAL E O PACIENTE EVITANDO-SE SURPRESAS NO FINAL DO TRATAMENTO

A PREVISIBILIDADE DIGITAL FACILITOU MUITO A COMUNICAÇÃO ENTRE O PROFESSIONAL E O PACIENTE EVITANDO-SE SURPRESAS NO FINAL DO TRATAMENTO Lorem. 2 A PREVISIBILIDADE DIGITAL FACILITOU MUITO A COMUNICAÇÃO ENTRE O PROFESSIONAL E O PACIENTE EVITANDO-SE SURPRESAS NO FINAL DO TRATAMENTO TÉCNICA DE HARMONIA DENTAL UTILIZANDO A PROPORÇÃO ÁUREA DIGITAL,

Leia mais

PRÉ-MOLARES. Os Pré-Molares superiores decrescem no sentido mésio-distal enquanto os inferiores têm sentido crescente.

PRÉ-MOLARES. Os Pré-Molares superiores decrescem no sentido mésio-distal enquanto os inferiores têm sentido crescente. PRÉ-MOLARES PRÉ-MOLARES Pré-Molares são conhecidos como pequenos molares bicuspidados, em número de quatro para cada arco, dois de cada lado da linha mediana chamados de primeiros e segundos prémolares;

Leia mais

REABILITAÇÃO ATRAVÉS DE HÍBRIDA APARAFUSADA.

REABILITAÇÃO ATRAVÉS DE HÍBRIDA APARAFUSADA. LABORATÓRIO Joaquín Madrueño Arranz Direção Técnica em laboratório de prótese dental próprio Formação e Peritagem em próteses dentais (Fotografias clínicas cedidas pelo Dr. Villar) REABILITAÇÃO ATRAVÉS

Leia mais

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada?

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? A avaliação da estética facial, bem como sua relação com a comunicação e expressão da emoção, é parte importante no

Leia mais

INSTRUMENTAL E INSTRUMENTAÇÃO EM PERIODONTIA

INSTRUMENTAL E INSTRUMENTAÇÃO EM PERIODONTIA Aplicação do t Manual INSTRUMENTAL E INSTRUMENTAÇÃO EM PERIODONTIA Classificação Geral Identificação dos instrumentos t SONDAS PERIODONTAIS EXPLORADORES CURETAS ENXADAS FOICES LIMAS Instrumentos Exploradores

Leia mais

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas A UU L AL A Cotagens especiais Você já aprendeu a interpretar cotas básicas e cotas de alguns tipos de elementos em desenhos técnicos de modelos variados. Mas, há alguns casos especiais de cotagem que

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL Analisando-se a imagem de um dente íntegro, todas as suas partes são facilmente identificáveis, pois já conhecemos sua escala de radiopacidade e posição

Leia mais

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários Nosso consultório odontológico está equipado para oferecer ao produtor rural todos os tratamentos odontológicos disponíveis na atualidade. Segue abaixo uma discriminação detalhada de cada tratamento oferecido

Leia mais

Balsamo M. Cosmética em anomalias dentais. Dental Science - Clin e Pesq Integrada 2007; 1(2); 134-140.

Balsamo M. Cosmética em anomalias dentais. Dental Science - Clin e Pesq Integrada 2007; 1(2); 134-140. Ponto de contato................... Marcelo Balsamo* Balsamo M.. - Clin e Pesq Integrada 2007; 1(2); 134-140. blemas estéticos decorrentes de anomalias dentárias, sejam elas ocasionadas por fatores de

Leia mais

Protemp TM 4. Material Provisório à Base de Bisacril. Restauração provisória. qualidade. com a 3M ESPE

Protemp TM 4. Material Provisório à Base de Bisacril. Restauração provisória. qualidade. com a 3M ESPE Protemp TM 4 Material Provisório à Base de Bisacril Restauração provisória com a qualidade 3M ESPE Protemp TM 4 Com 40 anos de experiência em materiais provisórios e amplo conhecimento em produtos com

Leia mais

SEQUÊNCIA DE POLIMENTO DE CERÔMEROS

SEQUÊNCIA DE POLIMENTO DE CERÔMEROS SEQUÊNCIA DE POLIMENTO DE CERÔMEROS Dr. Alex Antônio Maciel de Oliveira Especialista em Implantodontia Consultor científico do Sistema Friccional de Implantes Kopp Contato: alexamaciel@hotmail.com Nos

Leia mais

INCISIVOS INCISIVO CENTRAL SUPERIOR INCISIVO LATERAL SUPERIOR INCISIVO CENTRAL INFERIOR INCISIVO LATERAL INFERIOR CANINOS

INCISIVOS INCISIVO CENTRAL SUPERIOR INCISIVO LATERAL SUPERIOR INCISIVO CENTRAL INFERIOR INCISIVO LATERAL INFERIOR CANINOS INCISIVOS Os incisivos permanentes são o primeiro e segundo dente a contar da linha média; Juntamente com os caninos constituem os dentes anteriores; Os incisivos superiores são geralmente maiores que

Leia mais

Coluna Visão Protética

Coluna Visão Protética Coluna Visão Protética 88 PROSTHESIS Prosthes. Lab. Sci. 2013; 2(6):88-97. L A B O R A T O R Y i n Gustavo Bertholdo 1 Elson Bertholdo 2 Eduardo Souza Junior 3 Luis Gustavo Barrote Albino 4 Thays Bertoldo

Leia mais

APRESENTAÇÃO DAS BANDAS TIPOS:

APRESENTAÇÃO DAS BANDAS TIPOS: 1 2 BANDAS ORTODÔNTICAS Introdução Para entendermos a real importância destes componentes de um aparelho ortodôntico, devemos inicialmente compreender qual a função da bandagem frente à um complexo sistema

Leia mais

Escrito por Administrator Ter, 02 de Fevereiro de 2010 09:14 - Última atualização Qua, 10 de Março de 2010 08:44

Escrito por Administrator Ter, 02 de Fevereiro de 2010 09:14 - Última atualização Qua, 10 de Março de 2010 08:44 Mitos e Verdades da Odontologia Mitos: Quanto maior e colorida for nossa escova dental, melhor! Mentira. A escova dental deve ser pequena ou média para permitir alcançar qualquer região da nossa boca.

Leia mais

Harmonia. Caso Selecionado. Sidney Kina e José Carlos Romanini

Harmonia. Caso Selecionado. Sidney Kina e José Carlos Romanini Caso Selecionado Harmonia Sidney Kina e José Carlos Romanini Na busca para encontrar uma composição agradável no sorriso, alguns fatores de composição estética devem ser observados, para orientação na

Leia mais

Desenho Técnico. Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica

Desenho Técnico. Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Desenho Técnico Assunto: Aula 3 - Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Professor: Emerson Gonçalves Coelho Aluno(A): Data: / / Turma: Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Quando olhamos para

Leia mais

O NÚMERO DE OURO E SUA RELAÇÃO COM A BELEZA E HARMONIA DOS OBJETOS. GT 10 - Docência em Matemática: desafios, contextos e possibilidades

O NÚMERO DE OURO E SUA RELAÇÃO COM A BELEZA E HARMONIA DOS OBJETOS. GT 10 - Docência em Matemática: desafios, contextos e possibilidades O NÚMERO DE OURO E SUA RELAÇÃO COM A BELEZA E HARMONIA DOS OBJETOS GT 10 - Docência em Matemática: desafios, contextos e possibilidades Marília Lidiane Chaves da Costa marilialidiane@gmail.com Izamara

Leia mais

Desenho e Projeto de tubulação Industrial

Desenho e Projeto de tubulação Industrial Desenho e Projeto de tubulação Industrial Módulo I Aula 08 1. PROJEÇÃO ORTOGONAL Projeção ortogonal é a maneira que o profissional recebe o desenho em industrias, 1 onde irá reproduzi-lo em sua totalidade,

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

FECHAMENTO DE ESPAÇOS

FECHAMENTO DE ESPAÇOS FECHAMENTO DE ESPAÇOS Rua 144, n 77 - Setor Marista - Goiânia (GO) - CEP 74170-030 - PABX: (62) 278-4123 - 1 - Introdução Podemos definir essa etapa do tratamento ortodôntico como aquela onde o principal

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de 1 Nesta aula você aprenderá a diferenciar um desenhista de um ilustrador e ainda iniciará com os primeiros exercícios de desenho. (Mateus Machado) O DESENHISTA E O ILUSTRADOR Ainda que não sejam profissionais

Leia mais

Fechamento de Diastemas Unitários com Resinas Compostas: um tratamento conservador, reversível e estético

Fechamento de Diastemas Unitários com Resinas Compostas: um tratamento conservador, reversível e estético Fechamento de Diastemas Unitários com Resinas Compostas: um tratamento conservador, reversível e estético Frederico dos Reis GOYATÁ Leonardo Fernandes da Cunha*, Rafaella Caramori Saab**, Juliana de Souza

Leia mais

OCLUSÃO! ! Posições mandibulares. ! Movimentos mandibulares. ! Equilíbrio de forças atuantes - vestibulolingual

OCLUSÃO! ! Posições mandibulares. ! Movimentos mandibulares. ! Equilíbrio de forças atuantes - vestibulolingual Universidade de Brasília Departamento de Odontologia OCLUSÃO! NOÇÕES DE OCLUSÃO! Estudo das relações estáticas e dinâmicas entre as estruturas do sistema mastigatório!! Movimentos mandibulares Disciplina

Leia mais

! 1. Alterar forma e/ou cor vestibular dos dentes; 2. Realinhar dentes inclinados para lingual. Restaurações estéticas anteriores diretas.

! 1. Alterar forma e/ou cor vestibular dos dentes; 2. Realinhar dentes inclinados para lingual. Restaurações estéticas anteriores diretas. Restaurações estéticas anteriores diretas. O crescente desenvolvimento de materiais resinosos e técnicas adesivas, possibilita o planejamento e execução de restaurações de resina composta na dentição anterior.

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ESTUDAR COM ATENÇÃO AMPLIAR AS IMAGENS PARA OBSERVAR OS DETALHES O periodonto (peri= em redor de; odontos = dente) compreende a gengiva, o ligamento periodontal,

Leia mais

Classificação dos Núcleos

Classificação dos Núcleos OBJETIVO Núcleos Permitir que o dente obtenha características biomecânicas suficientes para ser retentor de uma prótese parcial fixa. Classificação dos Núcleos Núcleos de Preenchimento Núcleos Fundidos

Leia mais

Breve Panorama Histórico

Breve Panorama Histórico Análise Facial Breve Panorama Histórico Norman Kingsley Kingsley (final do séc.xix): s a articulação dos dentes secundária à aparência facial. Breve Panorama Histórico Edward Angle (in (início séc. s XX)

Leia mais

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos A U L A Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos Introdução Você já sabe que peças da área da Mecânica têm formas e elementos variados. Algumas apresentam rebaixos, outras rasgos,

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

APLICAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DO SISTEMA CAD/CAM

APLICAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL DO SISTEMA CAD/CAM APLICAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL Data: 24 a 27 de novembro de 2015 Atualmente existe uma forte tendência no mercado mundial sobre os Sistemas CAD/CAM. A proposta deste programa é brindar-lhes com toda

Leia mais

Por: Renato Fabricio de Andrade Waldemarin; Guilherme Brião Camacho e Vinícius Marcel Ferst

Por: Renato Fabricio de Andrade Waldemarin; Guilherme Brião Camacho e Vinícius Marcel Ferst Por: Renato Fabricio de Andrade Waldemarin; Guilherme Brião Camacho e Vinícius Marcel Ferst Técnica 1: Faceta I.Dente vital e preparo protético pronto. 1. Medir a altura e a largura do dente homológo do

Leia mais

Os ícones que são usados nos desenhos de moldes estão dispostos na paleta na seguinte ordem:

Os ícones que são usados nos desenhos de moldes estão dispostos na paleta na seguinte ordem: Paleta de moldes Os ícones que são usados nos desenhos de moldes estão dispostos na paleta na seguinte ordem: A seguir, apresentam-se os comandos mais usados, indicando seu ícone correspondente, informação

Leia mais

Manual de identidade visual

Manual de identidade visual Manual de identidade visual A empresa Chrysalis Nutri Essences nasceu de uma necessidade de atender a uma grande demanda na área de saúde, qualidade de vida e educação alimentar, com a finalidade de prestar

Leia mais

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de 1 No início do nível intermediário, falamos brevemente sobre a perspectiva e a aplicação de alguns dos seus elementos, como o ponto de fuga, a linha de horizonte e a relação dos objetos com o olho do observador.

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Utilização de imagem digital para diagnóstico e planejamento estético

Utilização de imagem digital para diagnóstico e planejamento estético Artigo Inédito Utilização de imagem digital para diagnóstico e planejamento estético Breno Carnevalli Franco de Carvalho* Resumo A fotografia digital no pré-operatório, através da duplicação da imagem

Leia mais

SIMPLES E EFICIENTES PROCEDIMENTOS PARA AS REABILITAÇÕES ORAIS SOBRE DENTES NATURAIS E IMPLANTES

SIMPLES E EFICIENTES PROCEDIMENTOS PARA AS REABILITAÇÕES ORAIS SOBRE DENTES NATURAIS E IMPLANTES PARA AS REABILITAÇÕES ORAIS SOBRE Dr. Dario Adolfi Dr. Oswaldo Scopin de Andrade Dr. Maurício Adolfi Data: 7 a 11 de outubro de 2013 OBJETIVOS: Saiba como planejar uma reabilitação total e mostrar ao paciente

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

DIAGNÓSTICO COLETA DE DADOS RACIOCÍNIO E DEDICAÇÃO

DIAGNÓSTICO COLETA DE DADOS RACIOCÍNIO E DEDICAÇÃO EXAME CLÍNICO DA DOENÇA PERIODONTAL DIAGNÓSTICO PERIODONTAL CONSISTE O DIAGNÓSTICO NA ANÁLISE DO PERIODONTAL HISTÓRICO DO CASO, NA AVALIAÇÃO DOS SINAIS CLÍNICOS E SINTOMAS, COMO TAMBÉM DOS RESULTADOS DE

Leia mais

Dicas de uso - Render Up

Dicas de uso - Render Up Dicas de uso - Render Up (versão 3.6.7 ou superior) Desenvolvido por: Promob Software Solutions Rua dos Cinamomos - 517 - Cinquentenário CEP 95012-140 - Caxias do Sul - RS Brasil Fone/Fax: 54 3209 9200

Leia mais

PIXEL - DO DESENHO À PINTURA DIGITAL

PIXEL - DO DESENHO À PINTURA DIGITAL F PIXEL - DO DESENHO À PINTURA DIGITAL Carga Horária: 96 horas/aulas Módulo 01: Desenho de observação DESCRIÇÃO: Neste módulo o você irá praticar sua percepção de linhas e formas, bem como a relação entre

Leia mais

Mariângela Assumpção de Castro Chang Kuo Rodrigues

Mariângela Assumpção de Castro Chang Kuo Rodrigues Mariângela Assumpção de Castro Chang Kuo Rodrigues 1 APRESENTAÇÃO A ideia deste caderno de atividades surgiu de um trabalho de pesquisa realizado para dissertação do Mestrado Profissional em Educação Matemática,

Leia mais

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico.

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. Introdução Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. A confecção do experimento permitirá também a observação da dispersão

Leia mais

Design Web - Percepção. Elisa Maria Pivetta

Design Web - Percepção. Elisa Maria Pivetta Design Web - Percepção Elisa Maria Pivetta GESTALT Percepção Visual Elisa Maria Pivetta Percepção visual No sentido da psicologia e das ciências cognitivas é uma de várias formas de percepção associadas

Leia mais

As peças a serem usinadas podem ter as

As peças a serem usinadas podem ter as A U A UL LA Fresagem As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à máquina fresadora e às suas ferramentas

Leia mais

PARA A CONSTRUÇÃO DOS GRÁFICOS

PARA A CONSTRUÇÃO DOS GRÁFICOS 1 PARA A CONSTRUÇÃO DOS GRÁFICOS Apresentamos dois materiais feitos por estudantes do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde para construção de gráficos. As instruções das páginas

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

ODONTO IDÉIAS Nº 07. As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL

ODONTO IDÉIAS Nº 07. As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL ODONTO IDÉIAS Nº 07 As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL Nossa intenção com esta coluna é reconhecer o espírito criativo do Cirurgião Dentista brasileiro, divulgando

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

MANUAL DE MARCA E IDENTIDADE VISUAL IMPÉRIO C R I A T I V O

MANUAL DE MARCA E IDENTIDADE VISUAL IMPÉRIO C R I A T I V O MANUAL DE MARCA E IDENTIDADE VISUAL DESENVOLVEDORES: Breno Rodrigues Lucas Xavier ÍNDICE 3 - Conceitos 4 - Marca 4 - Desenvolvimento da marca 5 - Assinaturas 6 - Área de proteção 7 - Tipografia 8 - Dimensionamento

Leia mais

Sua indústria. Seu show. Seu Futuro

Sua indústria. Seu show. Seu Futuro Sua indústria. Seu show. Seu Futuro Usinagem 5-Eixos para Moldes Sandro, Vero Software Vero Software está no topo do relatório de fornecedores de CAM da CIMData 2014 Com maior Market Share, crescimento

Leia mais

Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados

Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados Caso Selecionado Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados Carlos Eduardo Francischone O caso clínico apresentado mostra resultados estéticos e funcionais excelentes,

Leia mais

Decor Store. Interiores. Loja de Decorações de Interiores. Cristiane Dal Prá Designer de Interiores

Decor Store. Interiores. Loja de Decorações de Interiores. Cristiane Dal Prá Designer de Interiores Decor Store Interiores Loja de Decorações de Interiores Cristiane Dal Prá Designer de Interiores Quem somos A Decor Store Interiores é uma loja que agrega em um único espaço vários itens relacionados a

Leia mais

Dentes Alemães Classic A Solução Perfeita 4x4

Dentes Alemães Classic A Solução Perfeita 4x4 Dentes Alemães Classic A Solução Perfeita 4x4 Carta Molde Informação de Produto Magister Dentes anteriores Classic Magister Dentes anteriores com 4 camadas Os dentes Magister apresentam estética semelhante

Leia mais

Ponto de Contato. Reabilitação Estética Sobre Implante em Função Imediata. Aesthetic rehabilitation with implants in immediate function

Ponto de Contato. Reabilitação Estética Sobre Implante em Função Imediata. Aesthetic rehabilitation with implants in immediate function Ponto de Contato Reabilitação Estética Sobre Implante em Função Imediata Aesthetic rehabilitation with implants in immediate function José Norberto Garcia Nesello* Manoel Martin Junior** Carlos Marcelo

Leia mais

BRUNA LUIZA P. N. VICENTI JULIANA OCY SCHMITT VERIFICAÇÃO DA PROPORÇÃO ÁUREA EM ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI QUE UTILIZARAM E NÃO UTILIZARAM

BRUNA LUIZA P. N. VICENTI JULIANA OCY SCHMITT VERIFICAÇÃO DA PROPORÇÃO ÁUREA EM ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI QUE UTILIZARAM E NÃO UTILIZARAM 1 BRUNA LUIZA P. N. VICENTI JULIANA OCY SCHMITT VERIFICAÇÃO DA PROPORÇÃO ÁUREA EM ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI QUE UTILIZARAM E NÃO UTILIZARAM DISPOSITIVO ORTODÔNTICO Trabalho de Conclusão de Curso

Leia mais

UMA ESCOVA PARA CADA USO

UMA ESCOVA PARA CADA USO UMA ESCOVA PARA CADA USO Nem só das importantes medidas preventivas(alimentação sadia e Flúor na água/tópico),vive o cuidado adequado com os dentes e cavidade bucal...tem aquele diário, cada vez que você

Leia mais

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa Reflexão da luz TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa LEIS DA REFLEXÃO RI = raio de luz incidente i normal r RR = raio de luz refletido i = ângulo de incidência (é formado entre RI e N) r = ângulo de reflexão

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Desencantamento

Leia mais

Desenhador de Escadas

Desenhador de Escadas Desenhador de Escadas Designsoft Desenhador de Escadas-1 Desenhador de Escadas-2 Desenhador de Escadas O Desenhador de Escadas facilita o desenho e a localização de escadas personalizadas no seu projeto.

Leia mais

Avaliação e Treinamento para Motoristas

Avaliação e Treinamento para Motoristas Avaliação e Treinamento para Motoristas Atualmente, resulta cada vez mais necessário treinar o pessoal que dirige veículos automotores, ainda quando dirigir não for sua tarefa principal. A falta de uma

Leia mais

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril. A UU L AL A Mandrilamento Nesta aula, você vai tomar contato com o processo de mandrilamento. Conhecerá os tipos de mandrilamento, as ferramentas de mandrilar e as características e funções das mandriladoras.

Leia mais

www.dentaladvisor.com Quick Up Editors Choice + + + + +

www.dentaladvisor.com Quick Up Editors Choice + + + + + www.dentaladvisor.com Material autopolimerizável para a fixação de attachments e elementos secundários em próteses Editors Choice + + + + + A SOLUÇÃO EM UM KIT É muito comum as próteses totais apresentarem

Leia mais

Amaris naturalmente simples. simplesmente Bonito!

Amaris naturalmente simples. simplesmente Bonito! Naturalmente simples. Simplesmente bonito! Amaris Elegância natural Dois passos simples Estratificação natural Resultados brilhantes Técnica simples Ao longo de décadas, os dentistas utilizaram uma escala

Leia mais

IGC - Índice do Grau de Complexidade

IGC - Índice do Grau de Complexidade IGC - Índice do Grau de Complexidade Uma medida da complexidade do caso DI -American Board of Orthodontics Autorização American Board of Orthodon1cs- ABO Atualização: 13.05.2013 12. Outros Itens pontuados

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Aprovados sem restrições para cavidades oclusais. Diamond

Aprovados sem restrições para cavidades oclusais. Diamond Grandio SO Heavy Grandio SO Heavy Aprovados sem restrições para cavidades oclusais Com o lançamento do compósito compactável, a VOCO introduziu no mercado um material de restauração semelhante ao dente

Leia mais

Uma Publicação Grupo IPub. Guia. redes sociais para clínica de estética. Guia de redes sociais para clínica de estética

Uma Publicação Grupo IPub. Guia. redes sociais para clínica de estética. Guia de redes sociais para clínica de estética Uma Publicação Grupo IPub Guia redes sociais para clínica de estética Guia de redes sociais para clínica de estética Conteúdo 1. Introdução 2. A força das redes sociais para clínica de estética 3. As redes

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota 1 UMC Engenharia Mecânica Expressão Gráfica 2 Prof.: Jorge Luis Bazan. Desenho Básico Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Em desenho técnico damos o nome de cota ao conjunto de elementos gráficos introduzidos

Leia mais

Prof Dr.Avelino Veit Mestre Ortodontia Doutor Implantodontia Fundador projetos socio-ambientais Natal Azul e Salve o Planeta Azul

Prof Dr.Avelino Veit Mestre Ortodontia Doutor Implantodontia Fundador projetos socio-ambientais Natal Azul e Salve o Planeta Azul Prof Dr.Avelino Veit Mestre Ortodontia Doutor Implantodontia Fundador projetos socio-ambientais Natal Azul e Salve o Planeta Azul Reabilitação oral e estética Amamos reconstruir sorrisos Protocolo Branemark

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

Corte total. Qualquer pessoa que já tenha visto um regis- A U L A

Corte total. Qualquer pessoa que já tenha visto um regis- A U L A Corte total Introdução Qualquer pessoa que já tenha visto um regis- tro de gaveta, como o que é mostrado a seguir, sabe que se trata de uma peça complexa, com muitos elementos internos. Se fôssemos representar

Leia mais

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa Setor 3210 ÓPTICA GEOMÉTRICA Prof. Calil A Óptica estuda a energia denominada luz. 1- Quando nos preocupamos em estudar os defeitos da visão e como curá-los, estamos estudando a Óptica Fisiológica. Estudar

Leia mais

CALEIDOSCÓPIOS DIÉDRICOS

CALEIDOSCÓPIOS DIÉDRICOS CALEIDOSCÓPIOS DIÉDRICOS SIMETRIAS NO PLANO Introdução O conceito de simetria de figuras planas representadas em obras de arquitetura, de arte, de decoração e em numerosos exemplos naturais, intuitivamente

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

identidade corporativa Plant

identidade corporativa Plant identidade corporativa Plant apresentação Há mais de 50 anos os níveis de gás carbônicos são medidos em nosso planeta, desde 957. Desde as primeiras planilhas até hoje foram necessários vários estudos

Leia mais

Indicadores Anefac dos países do G-20

Indicadores Anefac dos países do G-20 Indicadores Anefac dos países do G-20 O Indicador Anefac dos países do G-20 é um conjunto de resultantes de indicadores da ONU publicados pelos países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

Uma empresa que já atua há tanto tempo no mercado de maneira tão sólida e vitoriosa precisa, através dos tempos, portar-se institucionalmente de um

Uma empresa que já atua há tanto tempo no mercado de maneira tão sólida e vitoriosa precisa, através dos tempos, portar-se institucionalmente de um Uma empresa que já atua há tanto tempo no mercado de maneira tão sólida e vitoriosa precisa, através dos tempos, portar-se institucionalmente de um modo que justifique e reafirme o seu lugar na vanguarda.

Leia mais