DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
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- Theodoro Faria Figueiredo
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1 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Sujeitos de Direito Internacional Público: Organizações Internacionais e Coletividades não Estatais. Capacidade jurídica e de ação. O sistema da Sociedade das Nações. Parte 6 Profa. Renata Menezes
2 - Movimentos de libertação nacional: em regra, movimentos integrados por indivíduos que não fazem parte do regime governamental contra o qual lutam. Surgidos a partir de meados do século passado. Personalidade e capacidade reconhecidas mas limitadas ao seu âmbito de atuação. Ex.: OLP.
3 - Soberana Ordem Militar de Malta: surgida no século XI, como uma comunidade religiosa para assistir peregrinos na Terra Santa. No século XIX se fixou em Roma. Em 1953 natureza de organização religiosa, vinculada à Santa Sé. Para parte da doutrina, sem personalidade jurídica internacional, por sua dependência estreita com a Santa Sé.
4 . O sistema da Sociedade das Nações: criação foi baseada na proposta de paz conhecida como Quatorze Pontos, feita pelo presidente Woodrow Wilson, dos EUA. Os Pontos propunham as bases para a paz e a reorganização das relações internacionais ao fim da Primeira Guerra Mundial, e o pacto para a criação da Sociedade das Nações.
5 Pacto da Sociedade das Nações, assinado em Versalhes, em Primeira OI com fins universais. Muitas críticas: defensores liberais confusos, resoluções inúteis, missões improdutivas, muitos fracassos, descumprimento da finalidade.
6 Experimento num tempo em que não houve harmonia entre os interesses de uma organização de natureza universal e os interesses estatistas. Aspectos jurídicos:. Exigência de unanimidade nas decisões do Conselho e da Assembleia o que tronava a Liga ineficaz se um membro do Conselho estivesse sob acusação (art. 5º, 1º, Pacto):
7 1- Salvo disposição expressamente contrária deste Pacto ou das cláusulas do presente Tratado, as decisões da Assembleia ou Conselho serão tomadas pela unanimidade dos membros da Sociedade representados na reunião. (...)
8 . Outro caso de insucesso desarmamento (art. 8º, Pacto): 1- Os membros da Sociedade reconhecem que a manutenção da paz exige a redução dos armamentos nacionais ao mínimo compatível com a segurança nacional e com a execução das obrigações internacionais impostas por uma ação comum. (...)
9 (...) 2- O Conselho, levando em conta a situação geográfica e as condições especiais de cada Estado, preparará os planos dessa redução, para exame e decisão dos diversos governos. (...) Muitos dificultaram o desarmamento, desconfiados da vulnerabilidade que tal geraria.
10 . Mais um: arts. 12 a 16, Pacto e a previsão da prevenção aos conflitos armados Estados com controvérsia levavam ao Conselho. Após decisão deste, poderiam recorrer à guerra, mas só após prazo de 3 meses. Ora, contradição não proibir a guerra mas estabelecer prazo para a deflagração do conflito, o que favoreceria o mais forte, sempre.
11 . Procedimentos obrigatórios de arbitragem e discussão política no Conselho: tentativas de solução de controvérsias x intensa.. Não inclusão da cláusula da igualdade racial, a pedido do Japão. Consequência: visão da organização pelos Estados não europeus de que não teriam representação e voz paritárias.
12 Extinta formalmente em 1942, já tendo perdido a sua importância desde Em 1946 passou suas responsabilidades à Organização das Nações Unidas, criada em 1945.
13 Com a Segunda Grande Guerra necessidade de criação de novo organismo, também de natureza universal, mas totalmente novo, que tivesse aprendido com a Sociedade das Nações criação da ONU, pela Carta da São Francisco, assinada em 1945.
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