IBMEC SÃO PAULO. Faculdade de Economia e Administração. Conrado Lima Gonsalez TESTANDO O IMPACTO DA LIBERALIZAÇÃO COMERCIAL NO

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1 IBMEC SÃO PAULO Faculdade de Economia e Administração Conrado Lima Gonsalez TESTANDO O IMPACTO DA LIBERALIZAÇÃO COMERCIAL NO BRASIL SOBRE O SALÁRIO E EMPREGO RELATIVO DE ACORDO COM A QUALIFICAÇÃO São Paulo 2008

2 Conrado Lima Gonsalez TESTANDO O IMPACTO DA LIBERALIZAÇÃO COMERCIAL NO BRASIL SOBRE O SALÁRIO E EMPREGO RELATIVO DE ACORDO COM A QUALIFICAÇÃO Monografia apresentada ao curso de Ciências Econômicas, como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel do Ibmec São Paulo. Orientador: Prof. Dr. Naércio Menezes Filho Ibmec SP São Paulo 2008

3 Conrado Lima Gonsalez Testando o Impacto da Liberalização Comercial no Brasil sobre o salário e Emprego Relativo de Acordo com a Qualificação Monografia apresentada à Faculdade de Economia, do Ibmec como parte dos requisitos para conclusão do curso de graduação em Economia EXAMINADORES Prof. Dr. Naércio Aquino Menezes Filho Orientador Prof. Dr. José Luiz Rossi Júnior Examinador Prof. Dr. Rodrigo Menon Simões Moita Examinador

4 RESUMO GONSALEZ, Conrado Lima. Testando o Impacto da Liberalização Comercial no Brasil sobre o salário e Emprego Relativo de Acordo com a Qualificação. São Paulo, p. Monografia Faculdade de Economia e Administração Ibmec São Paulo. Este trabalho de monografia tem como objetivo testar o impacto que as reformas liberalizantes da década de 90 tiveram sobre o mercado de trabalho. Foram utilizados dados do IBGE da Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 1988 a 1998, que corresponde ao período de maiores mudança nas estratégias de políticas comerciais. Os resultados obtidos mostram que houve um aumento da demanda por trabalhadores mais qualificados, aqueles que não estão ligados diretamente com a produção, relativamente ao restante. Em contrapartida os trabalhadores menos qualificados passaram a ganhar salários mais altos comparativamente com os mais qualificados. Palavras-chave: Liberalização Comercial, Mercado de Trabalho

5 ABSTRACT GONSALEZ, Conrado Lima. Testing the Impact of the Trade Liberalization in Brazil on Relative Wages and Employment According to Skill Level. São Paulo, p. Monograph Faculdade de Economia e Administração Ibmec São Paulo. The aim of this monograph is to test how the liberalization reforms made in the 90 s are related with the labor market. We used the data from an IBGE s bureau Pesquisa Industrial Annual (PIA) from 1988 to 1998, which corresponds with the period that several important changes related to commercial policies have been done. The results show that there was a raise of the demand of skilled employees, whose are not related directly with the production. On the other hand the unskilled employees started to earn wages higher than before, comparing with the skilled ones. Key-words: Trade Liberalization, Labor Market

6 SUMÁRIO Introdução... 9 A Abertura Comercial Revisão da Literatura Análise Descritiva Metodologia Resultados Conclusões Bibliografia... 29

7 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1: Demanda relativa por trabalhadores qualificados Tabela 2: Demanda relativa por trabalhadores qualificados Tabela 3: Demanda relativa por trabalhadores qualificados Tabela 4: Salário relativo dos trabalhadores qualificados Tabela 5: Salário relativo dos trabalhadores qualificados Tabela 6: Salário relativo dos trabalhadores qualificados... 27

8 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: salário médio por trabalhador para cada setor Figura 2: número de empregados nos setores produtivos Figura 3: média setorial do número de trabalhadores e salário médio por trabalhador Figura 4: média setorial da tarifa nominal e efetiva e de bens intermediários Figura 5: média setorial do capital físico e do valor da transformação industrial... 20

9 Introdução Na história recente, o debate sobre os ganhos e os efeitos nocivos da globalização sempre esteve em alta. Existem inúmeras teorias e modelos que visam dar uma resposta para este tema que ainda hoje gera desconfiança por algumas partes. De fato, como será mostrado mais adiante, sempre existirão alguns setores prejudicados e outros beneficiados, mas o objetivo deste trabalho de monografia é entender como que os setores da economia brasileira se comportaram com as mudanças implementadas na política comercial a partir do final da década de 80. Antes disso a estratégia era baseada na idéia de que livrando o mercado interno da concorrência internacional este teria chances de se desenvolver. No entanto o que pôde ser observado foi que o Brasil, no fim da década de 80 estava bastante atrasado em relação ao restante do mundo, tanto tecnologicamente como socialmente e economicamente. Vários autores creditam o baixo grau de abertura econômica brasileira a um fator muito mais político e ideológico do que estritamente econômico e baseado na evidência empírica. Para eles os formadores de política se apoiavam num argumento falacioso e de conclusão errônea baseado em fatos históricos, como o período dourado de crescimento vertiginoso da década de 70, que além de ter ocorrido em momentos totalmente distintos no tempo, quando o panorama internacional era completamente diferente, este crescimento foi atingido de forma bastante discutível, dado o custo gerado na década seguinte. Antes da adoção da estratégia de liberalização o Brasil era visto como uma economia extremamente fechada. Era muito caro, quando não era impossível, de se importar algum bem, mesmo que este não tivesse concorrente direto no país. Existiam barreiras ao comércio de caráter tanto tarifário quanto não-tarifário. Neste trabalho será analisado o efeito do primeiro tipo, dado que não é possível precisar a magnitude da outra. Por barreiras não-tarifárias lê-se a necessidade de licenças, bloqueios por questões sanitárias, forte burocracia, infra-estrutura portuária precária e ineficiente, instabilidade legislativa, corrupção, embargos, entre outros.

10 O processo de abertura econômica brasileiro foi de certa forma de maneira brusca, uma vez que antes da década de 90 era extremamente fechada e protecionista. Por outro lado ao comparar o Brasil com países desenvolvidos conclui-se facilmente que se trata ainda de um país com um grau de abertura muito aquém do esperado, visto que é a décima economia mundial (Haddad, 2008). Mesmo comparando com México e Índia, que nos anos 80 apresentavam graus de abertura semelhantes, em 2005 estes se mostravam muito mais abertos que o Brasil. Uma explicação bastante plausível para o baixo grau de abertura brasileiro é o fato de ser uma economia voltada para o mercado interno. Mesmo tendo um mercado consumidor bastante grande, sua extensão territorial permite que a demanda interna seja em grande parte atendida pela produção interna. Aliando a isso a capacidade de ofertar a preços competitivos, hoje, mesmo com tarifas mais baixas que no passado, o grau de abertura mais reduzido persiste. A década de 90 foi marcada por uma série de reformas estruturais na economia brasileira, tendo destaque mais que especial o Plano Real que controlou o fantasma da hiperinflação que assombrava havia muitos anos o país. Ocorreu também uma onda bastante forte de privatizações e acordos comerciais bilaterais. É importante salientar que se destaca neste período a grande instabilidade em termos de comércio internacional, visto que de 1988 até 2005 a balança comercial brasileira alterou seu estado 3 vezes, mas o grau de abertura, que é a soma de exportações e importações, foi em todo o período crescente. Países em desenvolvimento como China, Índia e Bangladesh também iniciaram no comércio internacional, e por terem características semelhantes às brasileiras em termos de produtos exportados, entraram competindo diretamente com o Brasil. Isso gerou um impacto negativo nos preços e o país, que estava mais aberto a estes mercados, sofreu em termos de salários e emprego com esta concorrencia direta. Como se trata de um país com mão-de-obra pouco especializada abundante, a liberalização pode ser vista de forma pejorativa, principalmente do ponto de vista político. Desta forma, fica difícil aqui precisar de antemão quais os efeitos distributivos que este processo teve. A questão de o Brasil ter sido até a década de 90 um dos países mais fechados ao comércio internacional, espera-se que os efeitos da abertura sejam mais nítidos e conseqüentemente a análise seja favorecida.

11 Este trabalho é composto por 6 partes sendo esta introdução a primeira delas. Em seguida há uma explicação mais detalhada de como exatamente se deu o processo de abertura comercial. A terceira parte trata-se de uma revisão da literatura sobre o assunto, visando ilustrar quais os resultados esperados segundo a teoria econômica Uma quarta seção contará com uma análise descritiva do banco de dados, com a finalidade de apresentar as variáveis para poder mostrar na quinta parte a metodologia utilizada. Na sexta seção serão apresentados os resultados econométricos e por fim uma conclusão na sétima e última parte deste trabalho.

12 A Abertura Comercial Em 1988 começou a ser implementado no Brasil um programa de diminuição das barreiras comerciais pró-importações. Dado ao elevado nível de proteção existente no país, houve três programas de redução tarifária, ocorridos em , e De 1995 a 1998 a estratégia teve que ser mudada e as tarifas tiveram que se aumentadas, porém muito menos do que se via há 10 anos. No primeiro programa o objetivo principal era eliminar tarifas que eram redundantes, ou seja, deixar a tarifa equivalente com o diferencial de preços externos sem ter efeito sobre as importações. Eliminar regimes especiais de importação e eliminar uma boa parcela de impostos incididos sobre importados também eram metas para este período. Porém, devido à pressão de alguns grupos que seriam prejudicados com a forte concorrência externa trazida por essas medidas, estes objetivos foram parcialmente atingidos, de modo que as tarifas baixaram um pouco, mas menos que o programado, alguns impostos foram instintos e os regimes especiais de importação foram parcialmente eliminados. O segundo período destaca-se pelo grande avanço atingido na eliminação das BNTs (Barreiras não Tarifárias) e de uma redução bastante expressiva das tarifas. No início deste período foi estipulada uma meta onde seriam aplicadas reduções graduais das tarifas e segundo uma regra apresentada em Horta, Piani e Kume (1991) que incidiria diferentes níveis de redução tarifária para diferentes categorias de produtos. Deste modo, no fim de 1993 as tarifas aplicadas no Brasil, que em 1990 a moda era 40%, teriam uma redução extremamente brusca, a ponto de atingir uma tarifa modal de 20%. Apesar de ser uma redução de 50% na tarifa modal, este nível ainda poderia ser considerado conservador se comparado com outros países em desenvolvimento. O cronograma foi plenamente atingido e em 1993 as importações eram controladas apenas por tarifas e em níveis muito menores. Em 1994 a estratégia de abertura comercial foi intensificada, porque seria também um instrumento para a estabilização monetária do Plano Real. O objetivo era abrir a economia local para a concorrência internacional de modo a promover uma maior disciplina dos preços. Esta

13 redução em larga escala gerou certa desconfiança com relação a sua sustentabilidade, já que o governo passaria a estar vulnerável a déficits na balança comercial. De fato, no final de 1994 o Brasil apresentou déficit na balança comercial, a primeira vez desde 1987, e aliado à crise no México que gerou uma fuga de capitais, tornou mais forte o coro daqueles que achavam essas reduções tarifarias eram elevadas e insustentáveis àqueles níveis. Somado a esses problemas, setores que tiveram as maiores reduções e estavam sofrendo com a concorrência externa dada a forte valorização do real, estavam aumentando a pressão sobre o governo para um maior protecionismo. Sendo assim, neste último período de análise, o governo, para atender à necessidade de equilibrar o saldo comercial e atender à demanda por maior proteção, decidiu por voltar a aumentar as tarifas de importação de uma gama de produtos, formada aqueles que mais contribuíram para o aumento das importações. Para equilibrar esta medida e não deixar que houvesse pressão de alta sobre os preços destes produtos, foram reduzidas ainda mais as tarifas de alguns insumos. No entanto estes ajustes foram muito mais tímidos (além do sinal trocado) e mais difíceis de serem feitos devido ao MERCOSUL. Com a presença deste acordo só poderiam ser alteradas as tarifas de produtos presentes numa lista de exceções, que não pôde ser alterada bruscamente.

14 Revisão da Literatura Dentre as teorias existentes para estudar os efeitos do comércio internacional sobre o mercado de trabalho de uma economia, destacam-se os modelos de Heckscher e Ohlin e Stolper e Samuelson. Estes fornecem previsões tangentes à alocação de emprego na economia e salários relativos, respectivamente, de acordo com o tipo de bem produzido intensamente no país e como se alocam entre os setores. O primeiro sugere que um país abundante em um certo fator de produção, ao adotar uma estratégia liberalizante aumentará a produção dos bens que utilizam deste fator, já que terá vantagem comparativa a outros países em relação a estes bens. Isso levaria conseqüentemente a uma alteração na alocação de trabalho, uma vez que existiria um setor apresentando ganhos extraordinários. Já o teorema de Stolper e Samuelson explica a questão das remunerações dos fatores de produção. De acordo com ele, em um país em desenvolvimento como o Brasil, antes da abertura, se remunera acima do nível de livre comércio os fatores mais escassos, uma vez que bens destes setores poderiam ser obtidos de forma mais barata se houvesse o livre comércio. O efeito contrário por sua vez é esperado para economias maduras e desenvolvidas. Desta forma é de se esperar que um processo de liberalização comercial surtisse algum efeito nas remunerações dos fatores, ou seja, nos salários entre setores. Um estudo de Donald Robbins (1996), que explora a hipótese feita pelo modelo de Hecksher e Ohlin de que as tecnologias de produção se mantêm as mesmas antes e depois da abertura comercial, chega à elaboração da chamada Skill-Enhancing Trade Hypotesis. Neste trabalho ele analisa o processo liberalizante em vários países da América Latina e Ásia e chega à conclusão de que os trabalhadores mais qualificados foram beneficiados graças à importação de bens de capital e tecnologia. O fato é que ao se abrir uma economia pouco industrializada para o mercado mundial, isso fará com que entre investimentos e também maquinário, fazendo com que o trabalho qualificado seja

15 facilitado e mais valorizado e ainda, os trabalhadores pouco qualificados possam ser substituídos. Desta maneira está estabelecido um debate sobre a questão distributiva e da produtividade. Se a abertura realmente favorece a produtividade, o setor com mão-de-obra mais qualificada é favorecido aumentando a desigualdade, mas por outro lado se a abertura favorece o setor que já tem vantagem comparativa e abundante, que no caso brasileiro é o de mão-de-obra pouco qualificada, então a disparidade de renda diminuirá. No trabalho de Ferreira e Rossi (1999) a produtividade é analisada tanto para o trabalho como a produtividade total dos fatores. Nele eles encontram fortes evidências de que a reforma comercial implementada no Brasil teve impactos positivos sobre a produtividade em ambas as abordagens, apesar de muitos outros trabalhos serem contrários a isso. Já na questão distributiva, muitos trabalhos realizados para países emergentes levam à conclusão de que o comércio aumenta a desigualdade, apoiando a teoria de Hecksher e Ohlin, mas para o Brasil a evidência empírica não corrobora com esta teoria. Para Green, Dickerson e Arbache (2001) só é possível observar um aumento na disparidade de rendas entre pessoas com ensino superior e com ensino elementar. Ou seja, todos os outros diferenciais de rendimentos apresentam-se reduzidos segundo o nível de escolaridade. Em Arbache e Corseil (2000) é feito um estudo sobre o efeito das tarifas e das importações e exportações sobre os prêmios salariais de acordo com o nível de qualificação. Os resultados mostram que não houve ganhos por parte dos trabalhadores qualificados com a abertura comercial. Ferreira e Rossi (2000) mostram que houve um ganho de produtividade devido à abertura comercial, mas Moreira e Najberg (1998) testam o efeito da produtividade no emprego e chegam à conclusão de que efetivamente a produtividade faz com que o emprego seja reduzido e de forma bastante variada de acordo com os setores. Porém, estas conclusões não dizem exatamente qual a fonte da melhora de produtividade, não sendo possível fazer inferências sobre a abertura comercial.

16 Análise Descritiva Como medida de liberalização comercial, serão utilizados dados sobre tarifas médias setoriais. Para isso foram coletadas as tarifas nominais e efetivas de todos os setores e tarifas nominais de bens intermediários para estes setores, a fim de capturar as tarifas incididas sobre os insumos. Estes dados foram utilizados da forma que foram coletados de Muendler (2003). Além disso, serão usados dados do valor da transformação industrial e de aquisições em ativos imobilizados setorial da Pesquisa Industrial Anual do IBGE. A razão de terem sido coletadas informações sobre as aquisições é para estimar uma série de capital físico, uma vez que esta informação não se encontra disponível nesta base de dados. Foi utilizado o método do estoque perpétuo ( Perpetual Inventory Method ) da mesma forma que fora feito em Ferreira e Rossi (1999). Os dados compreendem o período de 1988 a 1998, que é o período onde tiveram as maiores mudanças de estratégias do ponto de vista de políticas comerciais internacionais. Os setores produtivos foram agrupados em 12 setores, sendo eles: Indústrias extrativas, Metalúrgica, Mecânica, Material elétrico e de Comunicações, Material de transporte, Madeira e Móveis, Papel e Papelão, Borracha e Plástico, Químico, Têxtil, Vestuário, Calçado e Couro e Alimentos e Bebidas. As séries da PIA de salários, valor da transformação industrial e aquisições não contêm dados para o ano de 1991 e foi optado por ser definido como a média entre os anos anterior e posterior. Um problema maior que surgiu foi com relação à falta de dados para os anos de 1994 e 1995 das aquisições, que seriam usadas para calcular o capital. Foi feito uma estimativa para estes valores através do Filtro HP de Hodrick e Prescott. Analisando a Figura 1, os salários médios por trabalhador apresentam no período uma tendência de queda em todos os setores, sendo que até 1990 teve uma queda bastante brusca e que foi recuperada em 1993, mas logo após voltou a cair bruscamente até Depois disso se observa uma disparidade entre os setores quanto à tendência, como por exemplo, o setor de Papel e

17 Papelão que se manteve constante, o de Borracha e Plástico que continuou o movimento de queda e Químico que apresentou aumento nos salários médios por trabalhador. Figura 1: salário médio por trabalhador para cada setor INDÚSTRIAS EXTRATIVAS METALÚRGICA MECÂNICA SALÁRIO MÉDIO POR TRABALHADOR SALÁRIO MÉDIO POR TRABALHADOR SALÁRIO MÉDIO POR TRABALHADOR MATERIAL ELÉTRICO E DE COMUNICAÇÕES MATERIAL DE TRANSPORTE MADEIRA E MÓVEIS SALÁRIO MÉDIO POR TRABALHADOR SALÁRIO MÉDIO POR TRABALHADOR SALÁRIO MÉDIO POR TRABALHADOR PAPEL E PAPELÃO BORRACHA E PLÁSTICO QUÍMICA SALÁRIO MÉDIO POR TRABALHADOR SALÁRIO MÉDIO POR TRABALHADOR SALÁRIO MÉDIO POR TRABALHADOR TÊXTIL VESTUÁRIO, CALÇADO E COURO ALIMENTOS E BEBIDAS SALÁRIO MÉDIO POR TRABALHADOR SALÁRIO MÉDIO POR TRABALHADOR SALÁRIO MÉDIO POR TRABALHADOR Já para comportamento do emprego não é possível tirar conclusões tão facilmente, uma vez que mudanças muito bruscas e distintas entre setores podem ser observadas. Pela Figura 2 fica claro a

18 tendência acelerado de queda até o ano de 1995, tendo setores com queda de mais da metade do número de funcionários, com exceção os setores de Material de transporte, Madeira e Móveis, Borracha e Plástico e Alimentos e Bebidas. Para os anos de 1996 adiante, alguns setores como Indústria extrativas, Mecânica, Madeira e Móveis, Borracha e Plástico e Alimento e Bebida tiveram uma recuperação maior que os níveis iniciais. Já o setor de metalurgia não apresentou recuperação alguma e manteve um nível de emprego de 30% do que era em Figura 2: número de empregados nos setores produtivos INDÚSTRIAS EXTRATIVAS METALÚRGICA MECÂNICA 120, , , , , , , ,000 EMPREGADOS 90,000 80,000 EMPREGADOS 400, , ,000 EMPREGADOS 500, ,000 70,000 60, , , ,000 50, , , ,000 MATERIAL ELÉTRICO E DE COMUNICAÇÕES MATERIAL DE TRANSPORTE MADEIRA E MÓVEIS 380, , , , , , ,000 EMPREGADOS 300, , , ,000 EMPREGADOS 340, , ,000 EMPREGADOS 400, , , , , , , , , , , , , ,000 PAPEL E PAPELÃO BORRACHA E PLÁSTICO QUÍMICA 300, , , , , , ,000 EMPREGADOS 130, ,000 EMPREGADOS 240, , ,000 EMPREGADOS 380, , , , , , , , , , ,000 TÊXTIL VESTUÁRIO, CALÇADO E COURO ALIMENTOS E BEBIDAS 800,000 1,100, , ,000 1,000, ,000 EMPREGADOS 280, ,000 EMPREGADOS 600, ,000 EMPREGADOS 900, , , , , , , , ,000 De maneira geral, o Gráfico 3 mostra que a média entre os setores para o salário médio por trabalhador apresenta uma tendência de queda, mas menos acentuada e menos volátil do que se

19 analisado separadamente por setor. O número médio de trabalhadores apresentou uma queda praticamente constante até 1995, mas que depois há um forte aumento, o que pôde ser constatado analisando os setores separadamente. Figura 3: média setorial do número de trabalhadores e salário médio por trabalhador Figura 4: média setorial da tarifa nominal e efetiva e de bens intermediários Analisando as séries de tarifas médias entre os setores é possível perceber pela Figura 4 claramente as políticas adotadas nos períodos. De 1988 a 1990 houve uma ligeira queda nas

20 tarifas nominal e de bens intermediários, mas a redução na tarifa efetiva foi bem menor. Já de 1990 até 1994 a redução das tarifas foi de forma mais constante e acentuada, sendo que em 1994 os 3 tipos analisados apresentavam reduções relativamente iguais. Já no período de 1995 a 1998 houve um retrocesso nas reduções tarifárias com exceção dos bens intermediários, que continuaram caindo. No Figura 5 estão as séries de capital físico e do valor da transformação industrial. O capital apresenta um crescimento até 1991, mas depois decai até os níveis de Já o valor da transformação industrial apresenta uma tendência de queda, ao analisar o período inteiro, mas com um desvio-padrão bem maior se comparado com o capital, alternando períodos de queda e outros de estabilidade. Figura 5: média setorial do capital físico e do valor da transformação industrial

21 Metodologia Nossos dados estão divididos em 11 anos e em 12 setores, totalizando 132 informações para cada variável do modelo. Primeiramente serão construídas as séries de demanda relativa por trabalhadores qualificados e de salários relativos dos trabalhadores qualificados, seguindo a idéia da metodologia utilizada em Menezes-Filho e Rodrigues Junior (2002), como segue a seguir: U n t nr = t ln S, onde nt ligados à produção. U nt é o número de trabalhadores ligados à produção e S nt é o número dos não U w t wr = t ln S, onde wt médio dos não ligados à produção. U wt é o salário médio dos trabalhadores ligados à produção e S wt é o salário A idéia de se utilizar a questão de estar ou não ligado à produção será utilizada como uma Proxy para a qualificação do trabalhador. Desta forma, um aumento de er significa que o número demandado por trabalhadores menos qualificados está maior relativamente aos qualificados, e um aumento de wr significa que os trabalhadores menos qualificados estão recebendo mais relativamente aos mais qualificados. Desta forma, como os salários dos trabalhadores mais qualificados são mais altos, o aumento de wr indica uma melhora na equidade da distribuição de salários. As equações de regressão, de uma forma genérica, serão representadas das seguintes formas: it = β 1i tarifait + β 2i transformaçãoit + β 3i nr capital + u i it it = β 1i tarifait + β 2i transformaçãoit + β 3i wr capital + u i it Sendo que serão estimadas 6 regressões com esta forma de equação, já que para tarifa será usado tarifa nominal, tarifa efetiva e tarifa de bens intermediários.

22 Uma vantagem deste banco de dados com relação à estimação é que se trata de um painel. Sendo assim, logo de partida já há um ganho com relação aos modelos de Cross-Section e Série de Tempo porque resolve boa parte do problema de identificação. Os modelos de painel controlam características não observáveis que são constantes no tempo, o que é um avanço enorme já que possibilita excluir tudo que é característica específica do setor e facilita a compreensão dos efeitos temporais. Além disso, estes modelos possibilitam o estudo mais desagregado possível e a adição de variáveis defasadas, possibilitando inferências mais precisas. A inclusão de Dummies anuais é importante porque ela captura os efeitos das variáveis não observadas no período, no caso aqui mudanças macroeconômicas, que afetam todas as variáveis. Desta forma, todos os métodos estimados neste trabalho contarão com dummies de ano para controlar os outros efeitos que não são observáveis. Isso será de grande importância para os resultados mais concretos porque o Brasil passou por uma série de reformas paralelas com a abertura comercial nos anos 90 e o controle destas é de fundamental relevância. A estimação das regressões para essas duas variáveis será feita por 4 métodos diferentes, sendo eles o de efeito Pooled estimado por OLS (POLS), o de efeitos aleatórios (RE), o de efeitos fixos (FE) e o de efeito Pooled estimado por OLS em primeira diferença ( POLS). As séries do valor do valor da transformação industrial e do capital estão aqui sendo usadas como controle. A estimação por POLS é a mais simples, com maior número de hipóteses, e com isso torna-se mais irrealista. Este método assume que o comportamento das variáveis é constante ao longo do tempo e entre os setores. Algo bastante difícil de conseguir em uma série de dados é homocedasticidade e ausência de correlação serial. Já para o caso de RE e FE, os estimadores tendem a ser os mesmos quando o tempo tende a infinito, já que são estimados por GLS. Mas para o caso deste trabalho, o problema está na escassez de ambas as variáveis, já que trata-se de 11 anos e 12 setores apenas. A vantagem destes tipos de modelo é que ao estimá-los, as variáveis específicas de cada setor que estão sendo omitidas são controladas

23 Resultados Dada a metodologia sugerida na seção anterior, seguem os resultados dos estimadores para a razão de salários por trabalhador não qualificado e qualificado e a demanda relativa por estes trabalhadores. As tabelas 1, 2 e 3 mostram os resultados das regressões para a demanda relativa por trabalhadores não qualificados e qualificados. A diferença básica entre elas é que na Tabela 1 é usada a tarifa nominal para cada setor como uma medida de liberalização comercial, na Tabela 2 é usada tarifa efetiva e na Tabela 3 a tarifa nominal para bens intermediários. As outras variáveis explicativas permanecem sempre as mesmas, sendo elas o valor da transformação indústria e o capital. Tabela 1: Demanda relativa por trabalhadores qualificados POLS RE FE POLS Tarifa Nominal 0,393 0,136 0,057-0,032 (0,057) (0,082) (0,090) (0,058) Transformação -0,414-0,115-0,007 0,015 industrial (0,029) (0,062) (0,068) (0,086) Capital 0,004-0,034-0,057-0,034 (0,036) (0,063) (0,076) (0,105) Dummies de ano sim sim sim sim Observações Os resultados da Tabela 1 sugerem, com exceção do método de POLS em primeira diferença, que a queda da tarifa nominal teve um efeito de diminuir da demanda relativa por trabalhadores ualificados (nr). Os modelos de POLS e RE apresentam coeficientes significantes para a tarifa nominal e o valor da transformação industrial. Porém, devido às limitações do modelo de POLS, estas estimativas podem estar um pouco viesadas. Por outro lado, os estimadores de FE POLS que teoricamente apresentariam resultados mais consitentes, não são significantes e o pior, o primeiro é positivo e o outro negativo.

24 Tabela 2: Demanda relativa por trabalhadores qualificados POLS RE FE POLS Tarifa Efetiva 0,255 0,059 0,001-0,001 (0,036) (0,056) (0,062) (0,055) Transformação -0,440-0,115-0,004 0,018 industrial (0,031) (0,062) (0,068) (0,088) Capital 0,000-0,030-0,065-0,027 (0,000) (0,063) (0,077) (0,107) Dummies de ano sim sim sim sim Observações Tendo agora a tarifa efetiva como variável explicativas do modelo, a Tabela 2 mostra seus resultados. Apenas o coeficinete para o método de POLS pode ser considerado significante. Mais uma vez o coeficiente estimado pelo método de POLS teve sinal negativo, diferentemente de todos os outros. O coeficiente significante estimado por POLS de 0,255 mais uma vez indica a correlação positiva entre a liberalização comercial e a demanda relativa por trabalhadores qualificados. Na Tabela 3 estão os resultados para as regressões feitas com a tarifa nominal de bens intermediários como variável explicativa. Desta vez os coeficientes são positivos, mas apenas para os modelos de POLS e RE eles são significantes. Não se pode ter uma precisão sobre a magnitude da relação entre a tarifa e a demanda relativa, mas ao menos o sinal da relação desta vez é sempre positivo, não restando dúvidas quanto o impacto desta variável sobre a demanda relativa por trabalhadores qualificados.

25 Tabela 3: Demanda relativa por trabalhadores qualificados POLS RE FE POLS Tarifa Bens 0,611 0,371 0,275 0,132 Intermediários 0,136) (0,164) (0,173) (0,153) Transformação -0,413-0,110-0,025 0,010 industrial (0,031) (0,062) (0,069) (0,088) Capital 0,108-0,045-0,072-0,036 (0,040) (0,064) (0,075) (0,106) Dummies de ano sim sim sim sim Observações As próximas tabelas contêm os resultados das regressões para o salário relativo entre os trabalhadores qualificados (wr) com a variável de liberalização (tarifas), valor da transformação industrial e do capital. A Tabela 4, assim como a Tabela 1, os resultados apresentados são das regressões tendo a tarifa nominal como uma das variáveis explicativas. Neste caso todas os métodos não retornam estimativas significantes a 5%. Porém, se o nível de significância for relaxado para 10%, então o coeficiente para a tarifa de -0,119 estimado por FE pode ser considerado significante. De maneira geral, independentemente do significância dos resultados dos modelos, a relação entre a tarifa nominal e wr é negativa, indicando que a liberalização comercial teve um impacto positivo para os trabalhadores menos qualificados.

26 Tabela 4: Salário relativo dos trabalhadores qualificados POLS RE FE POLS Tarifa Nominal -0,022-0,047-0,119-0,036 (0,029) (0,047) (0,068) (0,045) Transformação 0,119 0,091 0,022-0,019 industrial (0,016) (0,033) (0,051) (0,078) Capital -0,055-0,060-0,147 0,050 (0,021) (0,032) (0,057) (0,101) Dummies de ano sim sim sim sim Observações A Tabela 5 apresenta os resultados das regressões de wr com a tarifa efetiva sendo uma das variáveis explicativas. Mais uma vez o estimador de FE apresenta um coeficiente para a tarifa significante de -0,0138. Desta forma é possível dizer que a as reduções de tarifa tiveram um efeito positivo quanto à distribuição de salários entre empregados não qualificados e qualificados, uma vez que favoreceu àqueles que recebiam salários menores. Tabela 5: Salário relativo dos trabalhadores qualificados POLS RE FE POLS Tarifa Efetiva -0,020-0,049-0,138-0,055 (0,016) (0,033) (0,045) (0,045) Transformação 0,121 0,000 0,000-0,026 industrial (0,016) (0,000) (0,000) (0,077) Capital -0,052-0,044-0,195 0,038 (0,021) (0,034) (0,058) (0,102) Dummies de ano sim sim sim Sim Observações Na Tabela 6 os resultados apresentados são das regressões de wr com tarifa nominal de bens intermediários como umas das variáveis explicativas. Todos os coeficientes estimados para a tarifa apresentaram-se não significantes. No entanto, algo que mudou com relação aos dois resultados anteriores é que a estimação por POLS apresentou coeficiente com sinal positivo.

27 Tabela 6: Salário relativo dos trabalhadores qualificados POLS RE FE POLS Tarifa Bens -0,027-0,091-0,134 0,177 Intermediários (0,055) (0,094) (0,133) (0,108) Transformação 0,119 0,092 0,027-0,027 industrial (0,016) (0,033) (0,053) (0,073) Capital -0,061-0,068-0,128 0,046 (0,022) (0,031) (0,057) (0,098) Dummies de ano sim sim sim sim Observações

28 Conclusões Os resultados apresentados na seção anterior sugerem que a liberalização comercial teve impacto sobre a composição entre trabalhadores não qualificados e qualificados do mercado de trabalho. Do ponto de vista de empregos a conclusão é que a queda das tarifas de maneira geral causou uma queda na relação entre o número de empregados ligados à produção e os não ligados a ela. Isso significa que os setores da economia passaram a demandar mais trabalhadores qualificados relativamente aos menos qualificados. Outro ponto importante sobre os resultados é que o impacto que o incentivo que houve para os bens intermediários entrarem mais facilmente no país foi maior sobre o ponto de vista dos empregos. No entanto os salários relativos entre os trabalhadores ligados à produção e dos não ligados sofreram um impacto contrário, como é de se esperar. Os trabalhadores menos qualificados passaram a ganhar mais relativamente aos mais qualificados. No entanto não foi encontrada relação entre os bens intermediários e os salários relativos.

29 Bibliografia ARBACHE, J. S.; CORSEUIL, C. H.; Liberalização comercial e estrutura de empregos e salários; Revista Brasileira de Economia; Rio de Janeiro, BAUMANN, Renato; O Brasil e a economia global; Rio de Janeiro: Campus, p. FERREIRA, Pedro C.; GUILLÉN, Osmani T. C.; Estrutura Competitiva, Produtividade Industrial e Liberalização Comercial no Brasil; Revista Brasileira de Economia; Rio de Janeiro, GIAMBIAGI, Fábio; A economia brasileira nos anos 90; Rio de Janeiro: BNDES, p. GONZAGA, Gustavo; MENEZES-FILHO, Naércio; TERRA, Cristina; The Trade Liberalization and the Evolution of Skill Earnings Differentials in Brazil; Journal of International Economics; KRUGMAN, Paul R.; Is free trade passe?; Journal os Economic Perspectives, 1987; issue 2; pgs KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice; International Economics: theory and policy; 6ª edição; Pearson, KUME, H.; PIANI, G.; SOUZA, C.F.; A política brasileira de importação no período : descrição e avaliação; Rio de Janeiro: IPEA, MARCONINI, Mário; O paradigma da competitividade brasileira: abertura, crescimento e contestabilidade; Revista da ESPM; Volume 14; ano 13; ed. Nº 5; set. /out

30 MENEZES-FILHO, Naércio; "Microeconometria" in Lisboa e Menezes-Filho (eds); Microeconomia e Sociedade no Brasil; Rio de Janeiro: FGV, MENEZES-FILHO, Naércio; RODRIGUES JR., Mauro; Tecnologia e Demanda por Qualificação na Indústria Brasileira; Revista Brasileira de Economia; Rio de Janeiro, MOREIRA, M. M.; NAJBERG, S.; Abertura comercial: criando ou exportando empregos?; Rio de Janeiro: IPEA; DIPES, 1998; 24 p. ROBBINS, D.; HOS Hits Facts: Facts Win: Evidence on Trade and Wages in the Developing World; Development Discussion Papers Nº 557. Harvard Institute for International Development; ROSSI JÚNIOR, J. L.; FERREIRA, P. C.; New Evidence on Trade Liberalization and Productivity Growth. Ensaios Econômicos da EPGE no. 433, SOARES, S.; Servo, L. M. S.; ARBACHE, J. S.; O Que (não) Sabemos sobre a Relação entre Abertura Comercial e Mercado de Trabalho no Brasil; Texto para Discussão; IPEA; Rio de Janeiro, 2001; disponível em Acesso em 19 de março de 2007.

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