MULTIFACES DO TRABALHO INFORMAL NA CADEIA PRODUTIVA DO CALÇADO EM FRANCA/SP

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1 MULTIFACES DO TRABALHO INFORMAL NA CADEIA PRODUTIVA DO CALÇADO EM FRANCA/SP Cíntia Aparecida da Silva 1 Helen Barbosa Raiz Engler 2 Rua Santo Antônio, 108 Jordanópolis Arujá/SP Fone: cintia.unesp2004@gmail.com Avenida Paulo VI, Parque Francal Franca/SP Fone: helenengler@terra.com.br 1. CONCEPÇÃO DE INFORMALIDADE As origens do trabalho informal podem ser buscadas numa categoria remanescente de séculos passados que conseguiu sobreviver, mesmo com a implantação do modo de produção capitalista no século XVIII, dando origem a uma forma modificada de produção material. O sistema capitalista criou meios de se apropriar daquelas formas de produção independente e, desse modo, manteve-as subordinadas às suas flutuações, contrariando as suposições de que haveria uma grande redução do número desses trabalhadores. O conceito de setor informal utilizado atualmente originou-se a partir da formulação da Organização Internacional do Trabalho OIT, por meio de um estudo que se realizou, em 1972, no Quênia, tratando especificamente da problemática do emprego. A partir desse momento, esse conceito foi generalizado em outros estudos da OIT que adotou a concepção dual sobre a organização da economia. A supracitada Organização Internacional defendia a existência de dois segmentos: o formal caracterizado por unidades produtivas organizadas, e o setor informal composto por unidades produtivas não organizadas. 1 Mestranda em Serviço Social do Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de História, Direito e Serviço Social, UNESP / Campus de Franca 2 Docente do Departamento de Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de História, Direito e Serviço Social, UNESP / Campus de Franca.

2 Nessa concepção, o setor informal possuía uma forma de organização da produção com pouco capital, em mercados não regulamentados e pouco competitivos. A partir dos anos 1970, o conceito de setor informal passou a ser utilizado nas análises sobre os países latino-americanos por meio da experiência do Programa Regional de Emprego para a América Latina e Caribe (PREALC) sendo utilizado como referencial explicativo das questões mais globais do mercado de trabalho, especialmente aquelas ligadas ao desemprego e ao subemprego. O PREALC, seguindo as mesmas orientações da OIT, entendia que no setor informal estariam as atividades de baixo nível de produtividade e agruparia nele as categorias de trabalhadores não subordinadas à legislação trabalhista. Todavia, não definia qual era a ligação entre o setor informal e o funcionamento do sistema econômico. A partir da década de 1990, observa-se um grande crescimento da economia informal nas médias e grandes cidades brasileiras, passando a englobar um conjunto heterogêneo de trabalhadores. Paralelamente a esse aumento, tem-se o crescimento de outras formas de trabalho regulamentadas pela legislação trabalhista, que podem ser vistas como participantes de um contexto mais amplo de precarização do trabalho. Entretanto, constata-se que em decorrência das transformações atuais no mundo do trabalho torna-se ainda mais impreciso o conceito de setor informal. Conforme Alves e Tavares (2006) hoje nos deparamos com trabalhadores informais que assumem uma forma atípica em relação às décadas de 1970 e Para Cacciamali (2000), existem duas categorias de trabalhadores como participantes da informalidade: os assalariados sem registro que são contratados de forma ilegal e não têm acesso a um conjunto de garantias sociais, e os trabalhadores por conta própria que atuam na área de prestação de serviços e contam com a ajuda de familiares ou de ajudantes assalariados como extensão de seu próprio trabalho, visando à obtenção de uma renda para sua reprodução e de sua família. Destarte, as mudanças na gestão do trabalho no Brasil acentuam o caráter periférico do padrão de acumulação do país, tornando-se visível o elevado número de trabalhadores autônomos, sem carteira de trabalho assinada, trabalho domiciliar, além do crescimento durante a década de 1990, das pequenas e micro empresas, as quais se abstém dos encargos sociais e contratam trabalhadores na informalidade.

3 O trabalho informal 3 é denominado de diversas formas na sociologia do trabalho, como: subemprego, desemprego disfarçado, estratégia de sobrevivência, trabalho precário, sendo singularidade presente na lei geral da acumulação capitalista. Quanto maiores a riqueza social, o capital em função, a dimensão e energia de seu crescimento e, conseqüentemente, a magnitude absoluta do proletariado e da força produtiva do seu trabalho, tanto maior o exército industrial de reserva. A força de trabalho disponível é ampliada pelas mesmas causas que aumentam a força expansiva do capital. A magnitude relativa do exército industrial de reserva cresce, portanto, com as potências das riquezas, mas, quanto maior esse exército de reserva em relação ao exército ativo, tanto maior a massa da superpopulação consolidada, cuja miséria está na razão inversa do suplício de seu trabalho. E, ainda, quanto maiores essa camada de lázaros da classe trabalhadora e o exército industrial de reserva, tanto maior, usando-se a terminologia oficial, o pauperismo. Esta é a lei geral, absoluta, da acumulação capitalista. (MARX, 2002, p ) Assim, os trabalhadores do mercado informal, segundo Paul Singer (1998), tratam-se do exército industrial ativo, contribuindo para a produção de formas desregulamentadas e precarizadas, pois a dificuldade encontrada no momento faz com que os trabalhadores saiam à procura de qualquer meio para sobreviver e, o que se apresenta são os empregos na informalidade. O setor calçadista de Franca (foco de estudo) apresenta essa situação na maioria das bancas de pesponto e no trabalho domiciliar. 2. FRANCA/SP As indústrias de calçados 4, no Brasil, têm como características o emprego intensivo de mão-de-obra, baixo nível de concentração industrial e uso de tecnologias de produção predominantemente simples e tradicionais. Por apresentar estas especificidades o setor calçadista emprega grande número de trabalhadores domiciliares, prática não inovadora no 3 Para medir o trabalho informal, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) toma a unidade econômica como ponto de partida. Tal unidade é caracterizada pela produção em pequena escala, pelo nível de organização e pela quase inexistente separação entre capital e trabalho. Este critério também embasa os estudos realizados pelo Programa Regional de Emprego para a América Latina e Caribe (PREALC) da OIT. Em ambos partem do pressuposto de que todos os trabalhadores ocupados nas unidades econômicas com estas características são informais, sem entrar no mérito de possíveis exceções. (JAKOBSEN; MARTINS; DOMBROWSKI, 1996,p. 07) 4 Outra característica de fundamental importância na compreensão da indústria de calçados é, de um lado, o uso intensivo de mão-de-obra e, de outro, o uso de tecnologia ainda muito próxima ao processo artesanal, do que decorre elevado potencial de emprego, incluindo parcela significativa de mão-de-obra [...] O processo de produção de calçados comporta fases distintas: modelagem, corte, costura, montagem e acabamento. As fases de montagem e costura são as que mais absorvem mão-de-obra, 80% do total, e sua complexidade dificulta a automação. Assim, em que pese a introdução de inovações tecnológicas, essa indústria continua a ser intensiva em mão-de-obra. (CHINALI, 1997, p. 74)

4 setor, mas que aumentou substancialmente com o processo de reestruturação produtiva, tendo sua principal veia a subcontratação. O recurso à subcontratação transnuda-se numa prática bastante vantajosa às indústrias que produzem por encomenda e, também, àquelas que empregam mão-de-obra, de forma intensiva. Muitas são as vantagens para as subcontratantes como a economia no uso de instalações, máquinas, equipamentos, redução nos custos referentes à admissão e gestão de mão-de-obra e, especialmente, maior flexibilidade para enfrentar flutuações de demanda. As mudanças ocorridas na organização da produção e o crescente desenvolvimento da tecnologia e microeletrônica provocaram diversas formas de reorganização do espaço fabril, aumentando a descentralização da produção através da subcontratação, também denominada de terceirização das relações produtivas. Com as subcontratações ressurgem práticas tradicionais na reprodução do capital, como o trabalho domiciliar e as recentes organizações da produção como as pequenas e micro empresas. Tal fenômeno se sucedeu em nível global afetando todos os setores industriais e grande número de trabalhadores. O ajustamento às condições internacionais de competição, a partir das crises dos modelos fordista-taylorista de produção e de suas relações com o mercado, tem voltado para diferenciadas estratégias que procuram sistemas produtivos marcados pela especialização, flexibilização e qualidade com o menor investimento em capital constante. A produção em crise encontra na subcontratação uma saída, a curto prazo, que passa a ser utilizada em todos os setores da indústria, desde os de alta capacidade tecnológica até os tradicionais caracterizados de baixa capacidade. Os processos de subcontratação presentes hoje nas sociedades industriais podem assumir duas modalidades que, em geral, convivem num mesmo espaço produtivo. A primeira, de desenvolvimento mais recente, envolve uma terceirização da produção motivadas pelas necessidades de alcançar níveis de qualidade e produtividade superiores. As inovações tecnológicas e de gestão da produção obtida ao nível da empresa subcontratante são transferidas para as empresas subcontratadas. O segundo caso que pode ser chamado de terceirização por contingência significa a externalização da produção como mecanismos de redução de custos de produção. Transferir para o trabalhador os custos de energia, equipamento e espaço e apoiar-se numa força de trabalho sem o ônus da legislação trabalhista, são as motivações principais da subcontratação no segundo modelo. (MARTINS; RAMALHO, 1994, p. 64)

5 Dessa forma, verificamos expressões da informalidade no caso do setor calçadista, através do trabalho domiciliar com intenso emprego de mão-de-obra feminina 5 e na terceirização da produção através da constituição de bancas de pesponto sendo essas práticas presentes desde sua afirmação como atividade produtiva de destaque na economia brasileira. Banca de pesponto, na indústria calçadista, denomina a instância subcontratada pela fábrica para realizar frações do processo do calçado, principalmente a costura mecânica (pesponto) e costura manual das partes superiores do sapato. (Chinali, 1997, p 68) A costura manual do sapato não requer o uso de máquinas, e sua realização é majoritariamente executada por mulheres, assim sendo, não foi difícil para as empresas, a transferência das mesmas para fora dos limites físicos da fábrica. Entretanto, as trabalhadoras de início (década de 1970), ainda continuaram com seus vínculos empregatícios mantidos junto às empresas. Tais vínculos estabelecidos entre empresa e empregados, outrora mantidos, passam a ser diluídos com a reestruturação produtiva, e o surgimento de uma nova figura, entre a empresa e o trabalhador (a) que realizava as atividades em seu domicílio, o intermediário, e com o repasse de tarefas domiciliares, vizinhos e parentes dos trabalhadores passam a engrossar o contingente da informalidade. O emprego de mulheres e crianças em atividades produtivas em domicílio é uma prática nas fábricas de sapato do país. No entanto, sua utilização foi intensificada após a crise de 1991 como forma de terceirização selvagem, na qual a empresa transfere fases inteiras do processo de produção para a informalidade das bancas, desobrigando-se do pagamento de encargos trabalhistas e escondendo-se da legislação e do controle do sindicato. (LEITE: 1997, p. 234). Diferentemente, da costura manual, o pesponto, não foi entregue pelas grandes indústrias calçadistas a trabalhadores individuais, e sim a pequenos empresários que dispunham de capital para montar prédios próprios ou alugados e para a compra de maquinaria. As bancas poderiam funcionar também como se fossem uma extensão de uma única empresa calçadista e, nesse caso, prestavam serviço apenas a essa fábrica. Paralelamente à instalação das bancas de maior porte, começou a crescer o número de pequenas bancas de pesponto, voltadas para o atendimento das médias e pequenas empresas 5 Na indústria de calçados, a costura seja ela mecânica ou manual conta com a presença quase exclusiva das mulheres. Essa presença é natural considerando-se a divisão sexual do trabalho doméstico, do qual faz parte a costura. Assim, as habilidades como destreza, capricho e paciência, necessárias à costura fazem parte da qualificação das mulheres, adequada a essa tarefa a elas destinada no trabalho fabril (CHINALI, 1997, p. 92)

6 calçadistas. Em sua origem, muitas dessas bancas resultaram da ampliação do trabalho de pesponto realizado pelo trabalhador em seu domicílio. Proliferou-se em Franca, o número de pequenas fábricas de calçados, muitas delas criadas por iniciativa de trabalhadores ou de ex-trabalhadores das indústrias. As microempresas, as empresas dentro de quintais e as pequenas fábricas eram freqüentemente organizadas por trabalhadores, que às vezes, permaneciam assalariados nas indústrias de calçados ou mesmo nas bancas de pesponto. As fábricas já nasciam sem seções tais como: modelagem, corte, pesponto e costura manual. A informalidade representada pelo trabalho domiciliar e pelo trabalho em banca de pesponto na cidade de Franca é uma característica presente no referido setor, o que se diferencia é a predominância e a constituição da informalidade nos anos No contexto de reorganização industrial, o setor calçadista para satisfazer às exigências de preço baixo e à qualidade razoável, passa a conviver com uma combinação entre: [...] exploração do trabalho direto, mediante o emprego intensificado de mão-de-obra; recurso a subcontratação do trabalho; e mecanização parcial e pontual. ( ABREU; SORJ, 1993, p. 36) Na transferência da produção da fábrica para a banca de pesponto, faz emergir e intensificar o trabalho informal. A reorganização da indústria de calçados em Franca [...] rompe com o modelo de organização industrial tradicional no qual a estrutura de emprego caracteriza-se pela formalidade do emprego assalariado, porém, com menor escala em termos de precarização do trabalho, e adota ou se reorganiza a partir de um modelo totalmente diferenciado do anterior, onde a estrutura do emprego se baseia na flexibilização e na informalidade, contudo, com uma maior escala em termos de precarização do emprego, isto é, do trabalho sem vínculo empregatício. (BRAGA FILHO, 2000, p.176) Enfim, a terceirização à brasileira, elimina postos de trabalho, precariza relações e condições de trabalho e enfraquece os sindicados. E, simultaneamente os empresários, não investem em tecnologia, procuram reduzir os custos da produção, por meio da externalização da produção, que são efetivadas nas relações de subcontratação. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em nosso estudo sobre as conseqüências do processo de reestruturação produtiva sobre a indústria calçadista, verificamos que o sapateiro francano vive dois extremos, de um

7 lado, redução dos números de emprego dentro das fábricas, e de outro, o aumento das bancas com empregos desregulamentados, de baixa remuneração e inconstante. Nas bancas de pesponto os sapateiros trabalham em péssimas condições, a costura e a colagem são realizadas no interior das casas, não existindo mais a separação da casa e a da fábrica, ou seja, não há diferença em estar na produção e no lar. A elevação do número das bancas, aliada à diminuição do número dos postos de trabalho nas fábricas, repercutiram diretamente no nível de sindicalização da categoria. Na listagem do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados e de Vestuários de Franca e Região, podemos observar que em meados dos anos 1980 os sócios eram, aproximadamente de 14 mil, já em meados dos anos 1990, nota-se apenas 5 mil. Outro fator que influenciou e prejudicou o emprego de mão-de-obra em Franca, foram as relocalizações industriais, ou seja, para enfrentar a competitividade, muitas empresas saíram da cidade e montaram suas fábricas em outros estados do Brasil, onde a mão-de-obra é mais barata. Desta forma, várias indústrias calçadistas francanas vêm transferindo suas unidades produtivas, ou montando filiais em outras regiões do país, como Nordeste, Minas Gerais, como estratégia para aumentar seus lucros. (MARTINS, 1999, p.102) Portanto, o cenário industrial francano [...] indica que a reestruturação nos últimos anos tem se pautado mais pelo enxugamento do quadro de pessoal e pela terceirização de parte crescente da produção [...], agravando as condições de trabalho e de vida dos sapateiros e do setor como um todo. (NAVARRO, 1998, p. 251) Constatamos que o trabalho domiciliar é uma das peculiaridades das múltiplas faces da informalidade, respondendo por um grande contingente de trabalhadores sem proteção social, acarretando a sua precarização. Assim, a adoção do trabalho domiciliar representa para o empregador maior facilidade contratual de mão-de-obra, o que resulta em baixo custo dos produtos e ínfimos gastos com a força de trabalho. Conclui-se sobre o trabalho domiciliar na cadeia produtiva do calçado em Franca que historicamente, apresenta-se como uma das nuances do trabalho precário, sendo executado predominantemente por mulheres e, mesmo com a industrialização, tal atividade não foi abolida da cadeia produtiva, o que se verifica atualmente é o fato do mesmo ganhar novas feições com a reestruturação produtiva. Ao analisar a produção de Navarro (1998) concluímos que a reestruturação produtiva ocasionou e está ocasionando uma degradação salarial, aumento do ritmo de trabalho, aumento do desemprego, do trabalho temporário, do trabalho a domicílio, do enfraquecimento

8 do poder de organização dos trabalhadores com sérias conseqüências para suas condições de vida e trabalho. Desse modo, o impacto do processo de reestruturação produtiva é vivenciado em Franca quando se intensifica a competitividade, tanto no mercado interno quanto no mercado externo. Resta nos dizer, que temos consciência que todo processo que relatamos até aqui é conseqüência de um processo histórico de transmutação do sistema capitalista para se adaptar às sucessivas nuances de seu desenvolvimento enquanto sistema econômico, político, social, cultural dominante. Conclui-se, portanto, que as alterações ocorridas no mundo do trabalho, especificamente, a partir da década de 1990 trouxeram em seu bojo repercussões e conseqüências intensas na vida dos trabalhadores, as mudanças na cadeia produtiva do calçado incidiram-se profundamente sobre a classe-que-vive-do-trabalho, utilizando termo de Antunes (1995), nesse caso específico, os trabalhadores do calçado que viram seus direitos serem desrespeitados, e o papel do Sindicato como órgão representativo da categoria não apresentar mais a mesma dinâmica. Além da fragilização da representação sindical, cria-se uma maior preocupação com a identidade corporativa em detrimento da identidade de classe, provocando a dispersão e até mesmo a concorrência entre os trabalhadores, que ao invés de se organizarem para juntos reivindicarem seus direitos, separaram-se e tiveram seus direitos flexibilizados com maior intensidade. Dessa forma, visualiza-se um período de profunda contradição no campo do bem-estar social no Brasil. Pois, tem-se de um lado, um avanço no plano político-institucional, representado, sobretudo, quando o Estado estabelece a Seguridade Social com os princípios de descentralização e de participação social, enunciados na Constituição Federal de Entretanto, com o advento do neoliberalismo analisamos o aprofundamento do processo de flexibilização das relações de trabalho, com o desmonte dos direitos sociais e trabalhistas consagrados na Constituição Federal de De tal forma, constatamos que o maior erro apresentado pela política neoliberal adotada pelo país foi e está sendo a concepção de que desenvolvimento econômico se faz sem desenvolvimento social e que este não pode prescindir do progresso econômico. Assim, iniciamos o século XXI com distâncias, cada vez mais amplas, entre indicadores econômicos e sociais. Nosso Sistema de Proteção Social tem se mostrado incapaz

9 de enfrentar o empobrecimento crescente e a desproteção social de amplo contingente da população brasileira, sem lugar no mercado de trabalho ou sujeita a ocupar postos de trabalhos precários, instáveis, sem proteção social e com remuneração cada vez mais rebaixada. REFERÊNCIAS ABREU, Ângela; SORJ, B. (orgs) O Trabalho Invisível: estudos sobre o trabalho a domicílio no Brasil. Rio de Janeiro: Rio Fundo, ALVES, Giovanni. O novo e (precário) mundo do trabalho: reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: Boitempo Editorial, ALVES, Maria Aparecida; TAVARES, Maria Augusta. A dupla face da informalidade do trabalho: autonomia ou precarização. In: ANTUNES, Ricardo. Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo, (pgs ) ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 2. ed. São Paulo: Cortez, Crise capitalista contemporânea e as transformações no mundo do trabalho. IN: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 01: Crise Capitalista contemporânea, questão social e serviço social. Brasília: CFESS, p , O caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do trabalho. São Paulo: Boitempo, Os Sentidos do Trabalho: Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 3ª ed. São Paulo: Boitempo Editorial, (org.) Riqueza e Miséria do Trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo, BRAGA FILHO, Hélio. Globalização em Franca: a reorganização industrial e economia informal. Dissertação (Mestrado em Administração)- Centro Universitário de Franca, Uni- FACEF, Franca, Distribuição da renda entre salários e lucros na indústria de calçados de Franca de 1994 a f. Tese (Doutorado em Serviço Social) Faculdade de História, Direito e Serviço Social, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Franca, CACCIAMALI, Maria Cristina. Globalização e processo de informalidade. In: Economia e Sociedade. Campinas, IE/Unicamp, n.14 jun. 2000, p CAMPANHOL, Edna Maria. As Reações socioeconômicas em Franca em face do processo de globalização f. Tese (Doutorado em Serviço Social). Faculdade de História, Direito e Serviço Social. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Franca, 2000.

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