MEIO AMBIENTE MUDANÇAS CLIMÁTICAS PREVENÇÃO PARA A SOBREVIVÊNCIA

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1 MEIO AMBIENTE MUDANÇAS CLIMÁTICAS PREVENÇÃO PARA A SOBREVIVÊNCIA

2 Um breve diagnóstico O início da conscientização ambiental se deu nos anos 60 e 70, porém a questão do aquecimento global e das mudanças climáticas é objeto relativamente recente pela humanidade. Irrompeu na cena internacional em 1987, com a publicação do relatório da então primeira-ministra norueguesa Gro Harlem Brundtland para a Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O relatório, pela primeira vez, apresentou dados sobre a acumulação de gases de efeito estufa e cogitou a possibilidade do aumento da temperatura da Terra. Com a publicação do relatório, a ONU criou o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima IPCC, que reúne cientistas de todo o mundo para realizar estudos e projeções, que confirmem ou refutem a denúncia feita pelo Relatório Brundtland. Em junho de 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada na cidade do Rio de Janeiro, criou a Convenção- Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima CQNUMC, que tem como objetivo final alcançar a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático. Esse nível deverá ser alcançado num prazo suficiente que permita aos ecossistemas adaptarem-se naturalmente à mudança do clima, que assegure que a produção de alimentos não seja ameaçada e que permita ao desenvolvimento econômico prosseguir de maneira sustentável. A CQNUMC visa criar um regime que busca combinar eficiência no combate às causas do problema e equidade na distribuição do ônus decorrente das medidas que devem ser tomadas para mitigá-lo, estabelecendo diretrizes para que os países adotem políticas de redução. De forma a propiciar a implementação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, o Brasil criou em 1994, a Coordenadoria de Mudança do Clima, através do Decreto nº 1160 de 21 de junho de 1994, no âmbito da Comissão Interministerial para o Desenvolvimento Sustentável CIDES. A coordenação da implementação da Convenção foi atribuída ao Ministério da Ciência e Tecnologia. A Lei nº , de 29 de dezembro de 2009 instituiu a Política Nacional sobre Mudança do Clima PNMC, e representa um marco nacional no tratamento dado às mudanças climáticas. A PNMC estabeleceu cinco instrumentos institucionais: o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima, a Comissão Interministerial de Mudança Global do MUDANÇAS CLIMÁTICAS PREVENÇÃO PARA A SOBREVIVÊNCIA 109

3 Clima, o Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais Rede Clima e a Comissão de Coordenação das Atividades de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia. Além destes instrumentos institucionais estabelecidos para articular a PNMC, deve-se acrescentar a lista das principais instituições da esfera federal envolvidas com o tema: a Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, o Conselho Nacional de Meio Ambiente e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos. Importante registrar, ainda, a Instituição do Fundo Nacional sobre Mudança Climática pela Lei nº , de 9 de novembro de Os Estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins já em 2007 tinham importantes iniciativas e trabalhos. No fim de 2009 foram divulgados os valores preliminares das emissões brasileiras, constantes do estudo elaborado pelo MCT previsto para ser finalizado nos próximos meses, cujos principais são: energia com participação em 1990 de 15,8%, passando em 2005 para 16,5%; processos industriais em 1990 com 2,0%, e em 2005 com 1,7%; agricultura em 1990 com 25,2%, e em 2005 com 21,9%; mudança do uso da terra e florestas em 1990 com 55%, e em 2005 com 57,7%; e tratamento de resíduos em 1990 com 2,0%, e em 2005 com 2,2%. Embora ainda não sejam os valores definitivos do inventário, já podemos perceber que os setores da agricultura e da mudança do uso da terra e florestas são os principais geradores de emissão, seguidos pelo setor da energia. O Brasil tem um perfil de emissões de gases de efeito estufa (GEE) muito singular, destoando do perfil mundial, geralmente caracterizado por altas emissões no setor de energia. No nosso perfil, as questões do desflorestamento e da agropecuária principalmente a pecuária têm importância inusitada devido ao fato de o Brasil ter a maior reserva de floresta tropical mundial, à importância da agropecuária e ao perfil energético extraordinariamente limpo do Brasil. Em todo o mundo, em 2004, a composição de GEE em CO 2 equivalente era de 66% pela energia e processos industriais; 14% pela energia, 17% pela mudança de uso da terra e florestas; e 3% por tratamento de resíduos. Enquanto para o Brasil tínhamos 18% por energia e processos industriais; 22% pela agricultura; 58% por mudança do uso de terra e florestas; e 2% por tratamento de resíduos. Apesar de o Brasil ter resistido durante muito tempo à fixação de metas de redução de emissões, em 13 de novembro de 2009, um pouco antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima COP15, o Brasil anunciou sua meta de redução, na faixa entre 36,1% e 38,9% de suas emissões projetadas até 110 MUDANÇAS CLIMÁTICAS PREVENÇÃO PARA A SOBREVIVÊNCIA

4 2020. Com a promulgação da Lei nº , de 29 de setembro de 2009 foi esta redução fixada em seu décimo segundo artigo. É importante ressaltar que as metas brasileiras estabelecidas na Política Nacional Sobre Mudança do Clima foram baseadas nos dados do Ministério do Meio Ambiente, divergentes dos dados publicados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, o que pode comprometer o cumprimento destas metas. Os dados apresentados foram em mil toneladas CO 2 equivalentes: agropecuária em 1994, 369, em 2005, 480, em 2007, 479, indústria e resíduos em 1994, 42, em 2005, 480, em 2007, 479, energia em 1994, 248, em 2005, 347, em 2005, 381, desmatamento em 1994, 818, em 2005, 1060, em 2007, 770. As mesmas fontes (MMA, MAPA, MME, MF, MDIC, MCT, MRE e Casa Civil) estabelecem para nosso País as tendências para o cenário de 2020: agropecuária 627, indústria e resíduos 92, energia 901 e desmatamento Destaca-se que, diferentemente das metas dos países desenvolvidos estabelecidas em Kioto que têm como referência a emissão no passado 1990 a as metas dos países em desenvolvimento se referem a valores futuros, no caso do Brasil o cenário tendencial de Essa diferença seria atribuída ao discurso de que os países não desenvolvidos teriam o direito de alcançar o desenvolvimento, permitindo-lhes certo nível de emissão. Importante ressaltar, ainda, que as previsões de mudança do clima reportada pelo IPCC, mediante os aumentos de temperatura, poderão ocasionar várias alterações no meio ambiente, dentre elas, a intensificação do ciclo hidrológico global, o que poderá provocar impactos sobre os recursos hídricos em nível regional e perda da biodiversidade. No âmbito do gerenciamento dos recursos hídricos, foram apresentadas por Bergkamp estas importantes sete categorias para um checklist das opções do potencial de adaptação: Divisão das perdas estender e distribuir as perdas oriundas dos eventos climáticos extremos, abrangendo uma população maior do que aquela diretamente afetada. Esta ação significa dividir os recursos públicos de assistência social, reabilitação e seguro; Manutenção das perdas - esse caso é uma opção onde há uma relação pequena com o bem estar total da comunidade. Pode ser também necessário para prevenir qualquer outra ação de subsistência da pobreza; Modificação do evento medidas estruturais para alterar o curso dos rios através de trabalhos de controle de enchentes, sistemas de irrigação, diques; MUDANÇAS CLIMÁTICAS PREVENÇÃO PARA A SOBREVIVÊNCIA 111

5 Prevenção do evento reduzir a vulnerabilidade, sem afetar os processos naturais, com planos para modificação do uso do solo e dos recursos hídricos, projetos de infraestrutura e práticas agrícolas; Alteração no uso medidas de adaptação que podem incluir mudanças no uso e relocação dos recursos como recuperação de ecossistemas, espaços públicos em planícies alagáveis, alocação da água para mais alto valor de usos urbanos e em processos industriais; Alteração da localização relocação de comunidades carentes das áreas afetadas para outras regiões próximas; Divisão da informação e conhecimento propiciar por meio da temática da adaptação o suporte à pesquisa, educação e capacitação. Ampliar o conhecimento e a conscientização nesta área para auxiliar no desenvolvimento de novas ações. Princípios e diretrizes A Política Nacional de Mudança do Clima instituída pela Lei nº , de 09/11/2009 e demais instrumentos e mecanismos estabelecidos são recentes e merecem o apoio da classe profissional, setor produtivo e sociedade civil. A sociedade civil tem direito à informação ampla, geral e irrestrita a respeito do tema Mudanças Climáticas. Propostas Estabelecimento imediato com condições institucionais, materiais, financeiras, orçamentárias e recursos humanos para a Rede-Clima instituída pela Portaria MCT nº 728, de 20/11/2007; Incentivo institucional, material, financeiro, orçamentário e de recursos humanos para as iniciativas estaduais; Incentivo institucional, material, financeiro, orçamentário e de recursos humanos para as cidades brasileiras filiadas à Campanha Nacional de Cidades de Proteção ao Clima; Incentivo institucional, material, financeiro, tecnológico ao Mercado Brasileiro de Redução de Emissão (MBRE), iniciativa conjunta BMF&BOVESPA e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; 112 MUDANÇAS CLIMÁTICAS PREVENÇÃO PARA A SOBREVIVÊNCIA

6 Estabelecimento do Plano Nacional de Capacitação em Clima para atender a demanda de recursos humanos para o tema; Incentivo a pesquisas e desenvolvimento tecnológico para estratégias no âmbito de gerenciamento de recursos hídricos no tocante a divisão de perdas, manutenção de perdas, modificação de evento, prevenção de evento, alteração no uso, alteração de localização de populações e divisão da informação e conhecimento; Aumento do quadro profissional qualificado permanente na esfera federal e estadual; Redução das emissões em todas as esferas dos setores público e privado, seja por meio de incentivos fiscais ou mecanismos de comando e controle, porém sem limitar o crescimento econômico da localidade; Priorizar a redução de emissões nos setores de desmatamento e mudança do uso do solo e no setor de energia, especificamente no setor de transportes, com a melhoria dos transportes de massa nas grandes cidades e incentivando os setores hidroviário e ferroviário; Estabelecer um amplo programa de neutralização de carbono por meio da restauração de florestas degradadas em Áreas de Preservação Permanentes APPs. Referências MARENGO, J. A, Água e mudanças climáticas. In: Estudos Avançados, 2008, vol.22, no.63, p ISSN Disponível em: br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s Acesso em 27 de maio de MCT, 2009a; Inventário Brasileiro de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa. Informações Gerais e Valores Preliminares, Brasília, 30 de novembro de Disponível em: pdf. Acesso em 27 de maio de EIDELMAN, F, 2009, Inventário brasileiro das emissões de gases de efeito estufa Valores preliminares, Economia & Energia, Ano XIII-No 75, Outubro/Dezembro de 2009, ISSN Disponível em: Acesso em 27 de maio de ALVIM, C. F., Metas Brasileiras para o Clima, Economia & Energia, Ano XIII-No 75, Outubro/Dezembro de 2009, ISSN Disponível em: eee75/eee75p/ metas_brasil.htm. Acesso em 27 de maio de MUDANÇAS CLIMÁTICAS PREVENÇÃO PARA A SOBREVIVÊNCIA 113

7 MCT, 2010, Status atual das atividades de projeto no âmbito do, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) no Brasil e no mundo, Última compilação do site da CQNUMC: 1º de maio de Disponível em: upd_blob/0210/ pdf. Acesso em 27 de maio de BM&FBOVESPA (2010). Portal da BM&FBOVESPA. Disponível em: com.br/bmfbovespa/pages/ MBRE/conheca.asp. Acesso em 27 de maio de SÃO PAULO, Secretaria de Desenvolvimento, Governo do Estado de São Paulo, Notícias: Investe SP firma acordo para reduzir poluição do ar. Disponível em: Acesso em 27 de maio de CIM, Plano Nacional Sobre Mudança do Clima PNMC. Governo Federal Comitê Interministerial Sobre Mudança do Clima. Brasília, dezembro de Disponível em: ria&idestrutura=141. Acesso em 27 de maio de MOREIRA, H. M.. A atuação do Brasil no regime internacional de mudanças climáticas de 1995 a Dissertação (mestrado) Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas UNESP, UNICAMP e PUC-SP. São Paulo: [s.n.], 2009, 156 f. ONU, Portal da ONU BRASIL. Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima. Disponível em: Acesso em 27 de maio de SOARES, T. J. HIGUCHI, N.(2006) A convenção do clima e a legislação brasileira pertinente, com ênfase para a legislação ambiental no Amazonas. Acta Amazonica, v. 36(4) pp MCT, 2009b - Ministério de Ciência de Tecnologia. Disponível em: Acesso em 14 de setembro de MMA - Ministério do Meio Ambiente (2009). Disponível em: gov.br. Acesso em 10 de agosto de FBMC - Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (2009). Disponível em: Acesso em 20 de agosto de JUNG, M. et. al., 2010, Nationally Appropriate Mitigation Actions Insights from example development. Ecofys Germany GmbH, Colônia, Alemanha. Março, de MUDANÇAS CLIMÁTICAS PREVENÇÃO PARA A SOBREVIVÊNCIA

8 UNFCCC, 2009, Nationally appropriate mitigation actions by developing country Parties. Resumed seventh session, Non-paper No. 51. Ad Hoc Group on Longterm Cooperative Action Under the Convention. Barcelona, 6 de novembro de Disponível em: awglca1biinp pdf. Acesso em 27 de maio de FREITAS, M. A. V. (2005). Vulnerabilidade e Impactos das Mudanças Climáticas nos Recursos Hídricos. IN: Mudança do Clima: Vulnerabilidade, impactos e adaptação à mudança do Clima. Vol. I, Cadernos NAE Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República - No. 3. Brasília, fevereiro de 2005, páginas BERGKAMP, G., ORLANDO, B. AND BURTON, I. (2003). Change - Adaptation of Water Management to Climate Change. IUCN, Gland, Switzerland and Cambridge, UK. IVIG - Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (2007). Projeto de Estudo de Adaptação e Vulnerabilidade dos Recursos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro às Mudanças Climáticas. Relatório 1. Rio de Janeiro, Julho de 2007 BRASIL, Lei Nº , de 29 de dezembro de Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC e dá outras providências. Disponível: em ccivil_03/_ato /2009/lei/l12187.htm. Acesso em 27 de maio de BRASIL, Decreto Nº 6.065, de 21 de março de Dispõe sobre a Comissão de Coordenação das Atividades de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia (CMCH), e dá outras providências. Disponível em: Acesso em 27 de maio de BRASIL, Portaria MCT nº 728, de Institui a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais REDECLIMA. Disponível em: mct.gov.br/index.php/content/view/756.html. Acesso em 27 de maio de BRASIL, Decreto Nº 6.263, de 21 de novembro de Institui o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima - CIM, orienta a elaboração do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, e dá outras providências. Disponível em: Acesso em 27 de maio de FRONDIZI, I. M. de R. l. (2009). O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: Guia de Orientação Rio de Janeiro. ed. Imperial Novo Milênio: FIDES, MUDANÇAS CLIMÁTICAS PREVENÇÃO PARA A SOBREVIVÊNCIA 115

9 FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (2010) Disponível em: Acesso em 26 de maio de Viola, Heitor, (2010). A Situação do Clima no Brasil. Publicação interna IVIG/ COPPE/UFRJ. 116 MUDANÇAS CLIMÁTICAS PREVENÇÃO PARA A SOBREVIVÊNCIA

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