4 FLUTUAÇÃO NO EMPREGO DO SUBJUNTIVO EM PORTUGUÊS

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1 51 4 FLUTUAÇÃO NO EMPREGO DO SUBJUNTIVO EM PORTUGUÊS Neste capítulo, descreveremos e analisaremos as situações de flutuação no emprego do subjuntivo detectadas no corpus, à luz das considerações dos capítulos precedentes. Começaremos por discutir o fenômeno da flutuação no uso do subjuntivo em português em um nível bastante geral, enunciando a generalização que nossos dados parecem reforçar acerca de uma de suas possíveis motivações mais globais. Em seguida, apresentaremos os resultados específicos de nossa análise no que concerne à variação subjuntivo/indicativo, mapeando ocorrências de flutuação e identificando estruturas e/ou contextos típicos de produção. Faremos, por fim, algumas considerações acerca de aspectos da variação entre os tempos do subjuntivo que se mostraram relevantes em nosso corpus. Nossa análise falará em favor de uma compreensão cognitivista do fenômeno da flutuação no emprego do subjuntivo em português e das categorias gramaticais nas línguas humanas de um modo geral. 4.1 Por que o subjuntivo flutua? Conforme já explicitado, este trabalho tem como objetivo principal fornecer elementos para responder às seguintes questões: A flutuação no emprego do subjuntivo é aleatória ou existem subregularidades? Existem fatores interferentes no emprego do subjuntivo que contribuem para uma flexibilização dos parâmetros que norteiam seu uso na língua? Quais? Uma questão parece estar na base de todas essas perguntas: Por que o subjuntivo flutua? Para responder a essa pergunta é preciso, em primeiro lugar, retomar uma distinção feita de passagem na Introdução quanto a duas formas possíveis de encarar a flutuação no emprego do subjuntivo em português: (i) flutuação associada à idéia de que um mesmo contexto pode admitir, em construções perfeitamente aceitáveis, tanto o subjuntivo quanto o indicativo; e (ii) situações,

2 52 que constituem o foco deste trabalho, em que há quebra de expectativa quanto ao uso do subjuntivo, com a geração de construções de aceitabilidade duvidosa. A flutuação no emprego do subjuntivo, conforme descrita em (i), ou seja, a possibilidade de uso tanto do subjuntivo quanto do indicativo em construções consideradas aceitáveis, pode ser exemplificada através dos seguintes enunciados, apontados por Perini (2000, 176) e por Câmara Jr. (1975, 246; 1996b, 99): (24) a. O advogado não afirmou que você seja inocente. b. O advogado não afirmou que você é inocente. (25) a. Gosto de um livro que ensine. b. Gosto de um livro que ensina. (26) a. Suponho que seja verdade. b. Suponho que é verdade. Em casos como os arrolados acima, a pergunta Por que o subjuntivo flutua? deve ou pode ser respondida apelando-se para as vocações semânticas prototípicas do subjuntivo e do indicativo e especificando-se as nuances de significado que o emprego de um ou de outro modo garantem aos enunciados produzidos. Além de ligar-se a fatores semânticos, a alternância entre o subjuntivo e o indicativo pode ainda ser fruto de necessidades de ordem pragmática em jogo em situações particulares de intercâmbio verbal (cf. Miranda, 2000). Entretanto, como o foco de nosso trabalho é em casos em que há quebra de expectativa quanto ao uso do subjuntivo com a geração de construções de aceitabilidade duvidosa, a pergunta Por que o subjuntivo flutua? pode ser respondida de outra forma. Ainda que, também nesses casos, fatores de ordem semântica e pragmática possam estar em jogo (cf. Miranda, 2000, ), é razoável supor que a flutuação pode dever-se também à própria organização assimétrica da categoria, ao próprio fato de que a identidade da categoria é mais definida em algumas de suas regiões do que em outras. Retomemos o exemplo dos verbos em inglês, que formam seu passado em [Λ], apresentado na seção Tais verbos constituem uma categoria

3 53 assimétrica que possui um protótipo com determinadas propriedades, isto é, um membro mais central, além de membros mais periféricos que, embora não possam ser definidos por características comuns, estabelecem relações de semelhança familiar com o protótipo. Ante uma categoria assimétrica como essa, com que verbos há mais chance de o falante hesitar na hora de fazer a conjugação no passado? Em que casos há mais chance de haver flutuação entre a formação com [Λ] e a formação concorrente com -ed? Uma resposta razoável para tais questões pode ser dada nos seguintes termos: com os verbos que ocupam uma posição periférica na categoria, aqueles que constituem piores exemplos dessa categoria. A análise de nossos dados fala em favor da hipótese de que uma situação análoga parece se dar no caso do emprego do subjuntivo em português. Uma das motivações plausíveis para a flutuação no emprego dessa categoria é a sua própria assimetria, o fato de que há construções em que a identidade da categoria é mais nítida e construções em que é menos clara. Nossos dados parecem apontar na direção de que a flutuação relacionada à produção de enunciados de aceitabilidade duvidosa incide com maior freqüência nesses últimos tipos de construção, o que será demonstrado na próxima seção. 4.2 Flutuação subjuntivo/indicativo Em primeiro lugar, gostaríamos de registrar que a incidência do tipo de flutuação subjuntivo/indicativo que estamos analisando neste trabalho foi considerável: num total de duzentos e quarenta casos mapeados, houve flutuação em quarenta e sete dos casos, o que corresponde a cerca de 20% do total de construções que compõem o corpus. 5 O fato de que tal flutuação não é um fenômeno raro e excepcional reforça a relevância de um estudo em que, como este, busquem-se determinar fatores motivantes para a flutuação. Os quarenta e sete casos de flutuação analisados se distribuíram da seguinte forma nas principais classificações realizadas neste trabalho: houve quarenta e um casos de flutuação em situações de emprego modal do subjuntivo, 5 Encontram-se no Anexo 2 as tabelas com os resultados de todas as classificações que servem de base para as generalizações feitas nesta seção.

4 54 contra seis casos de incidência de flutuação em contextos de uso não-modal desta categoria. Dos quarenta e um casos de flutuação em empregos modais do subjuntivo, onze se manifestaram em construções de valor deôntico em atos de fala diretivos, ao passo que trinta ocorreram em construções de valor epistêmico, em atos de fala assertivos de julgamento. De acordo com o encaminhamento indicado na seção anterior, julgamos conveniente começar por analisar a incidência da flutuação na região em que a categoria do subjuntivo tem uma identidade menos clara, a saber, em contextos não-modais, os quais, como vimos, tendem a envolver tipicamente orações oblíquas, notadamente as temporais, causais e concessivas. Constituindo a região dos piores exemplos da categoria do subjuntivo, seria natural esperar-se, de acordo com nossa hipótese, que esta fosse uma área de alta incidência de flutuação. Um exame superficial dos resultados descritos acima parece, no entanto, contrariar esta expectativa. Observa-se que contextos não-modais respondem por apenas 13% dos casos de flutuação (seis casos dentro do total de quarenta e um casos). Para que possamos avaliar corretamente este resultado, é conveniente levarmos um importante fator em consideração. É preciso levar em conta a porcentagem total de empregos não-modais do subjuntivo ocorridos no corpus. Dentre os duzentos e quarenta usos do subjuntivo analisados (regulares e flutuantes), constatamos apenas vinte e uma ocorrências de emprego não-modal do subjuntivo, contra duzentos e dezenove casos de uso modal. Duas inferências parecem compatíveis com este resultado. Em primeiro lugar, a incidência pouco significativa de usos nãomodais detectada no corpus fala em favor da idéia de que o emprego do subjuntivo em português tende a associar-se mais sistematicamente à expressão de seu valor semântico-pragmático prototípico, isto é, à marcação genérica da modalidade, corroborando a idéia, por nós defendida, de que a categoria do subjuntivo não está prestes a morrer. Em segundo lugar, quando se considera a porcentagem de flutuação em contextos não-modais em relação, não ao número total de casos de flutuação, mas sim ao número total de empregos não-modais do subjuntivo, então o conjunto aparentemente pequeno de seis casos pode ser considerado mais significativo, uma vez que, num total de vinte e um casos de emprego não-modal, os seis casos de flutuação representam 29% do total, uma

5 55 parcela não desprezível. Tal incidência significativa parece comprovar a hipótese de que, de fato, construções em que a identidade da categoria é menos nítida, favorecem a ocorrência de flutuação. É interessante agora determo-nos um pouco em avaliar os tipos de construção não-modal envolvidos nos casos de flutuação. No que diz respeito à flutuação no emprego do subjuntivo nas orações oblíquas causais e temporais, pouco se pode concluir, uma vez que a incidência no caso das causais é nula e no caso das temporais é quase nula, a não ser pela seguinte ocorrência: (27) TV = [...] Eu falei Emília em lugar nenhum tem que cumprir o programa porque o programa é extenso mas eu quero mas eu posso ensinar pra eles o conteúdo da quarta série e eu falei não só pode como deve porque milagre pra nós não vai acontecer mas como é que faço e depois que eles vão chegar na série seguinte (Pró-Leitura 18/06/1997) A partir de tal quadro, podemos dizer apenas que a ausência constatada é compatível com a hipótese de que tais construções não constituem o uso mais prototípico do subjuntivo. Quanto à flutuação no emprego do subjuntivo nas orações oblíquas concessivas, detectamos em nosso corpus seis casos em que o indicativo é empregado em lugar do subjuntivo, conforme ilustrado em: (28) Por isso que eu acho que essa matéria é interessante, começar a ensinar pra não ser mico também, mesmo que você reclama baixo, se você tá com um adolescente ou logo recém-saído da adolescência (incompreensível) (Sem Censura 28/03/2002) A constatação da flutuação no emprego do subjuntivo nesse tipo de oração demonstra que, em português, a expressão da modalidade é menos prototipicamente marcada em orações subordinadas por meio do modo verbal, no caso, o subjuntivo. Parece demonstrar ainda que os usos do subjuntivo que se verificam nas orações oblíquas concessivas tendem a ser menos prototípicos, ou seja, constituem piores exemplos da categoria, devido ao fato de que tais

6 56 orações vinculam-se apenas à ancoragem cognitiva básica da modalidade sem apresentarem, contudo, uma projeção muito clara seja para a esfera deôntica, seja para a epistêmica. Faz-se importante observarmos também que há uma predominância do uso do indicativo nas orações oblíquas concessivas introduzidas pela conjunção embora, perfazendo um total de quatro casos: (29) F = [...] a gente já poderia começar a usar um pouco vocês como multiplicadores também tá (+) embora a gente já fez essa reunião com o Dom Orione [...] (Pró-Leitura 17/11/1997) (30) Poxa, conseguimos realmente transcender essa questão, sair do gueto né, falar ah é uma peça, porque são os dois, é uma peça gay, não, num é uma peça gay, embora o componente, o encontro, a história que eles viveram, sexual né, é mais um pequeno componente que acrescenta a essa, a esse encontro maior, acho que no processo criativo mesmo. (Sem Censura 08/07/2002) (31) Seria o anticonfinamento né, a ausência do ninho, embora eu tenho um ninho muito forte, sou muito apegado à minha família, a minha vida foi muito na estrada. (Sem Censura 23/07/2002) (6) Bem, eu acho que pra ele que tá chegou nesse debate aí numa fase muito, muito pequenininho né, eu acho que ele foi bom, foi bom, embora eu concordo também com a maioria aqui de que o Lula foi excepcional do ponto de vista de que ele disse que entende das coisas. (Olhar /08/2002) Nesses quatro exemplos, a expectativa de uso do subjuntivo com a conjunção concessiva embora é frustrada, mas não sem a possibilidade de uma justificativa plausível. Partindo da premissa de que a conjunção concessiva embora é introdutora de uma informação tida como real, pode-se concluir que há bastante coerência em se empregar com ela o indicativo, que se refere tipicamente a fatos verossímeis, considerados na sua realidade ou na sua certeza, e não o subjuntivo,

7 57 que se refere a fatos incertos, duvidosos, eventuais ou, mesmo, irreais. Ocupando uma posição marginal e pouco definida na categoria de construções ligadas à expressão da modalidade através do modo subjuntivo, as concessivas introduzidas por embora constituem, pois, um contexto especialmente favorável à flutuação. Considerando-se, entretanto, a relativa clareza com que as concessivas introduzidas por embora vocacionam-se à expressão de conteúdos declarativos, ou não-marcados quanto à modalidade, é de se perguntar por que, então, os casos de flutuação para o indicativo coexistem com um conjunto expressivo de casos em que o emprego do subjuntivo se mantém: (32) F = Então sente pra cá com ela aí pra você acompanhar embora você seja da Matemática mas Matemática também tem que escrever [...] (Pró-Leitura 06/10/1997) (33) F = Faltou uma vírgula (+) embora o texto seja pequeno e tenha pouco material [...] (Pró-Leitura 01/12/1997) (34) O resultado da prova de esforço, embora seja um exame muito útil, não é tão bom nas mulheres. (Sem Censura 09/05/2002) (35) A Luíza vai fazer o papel da gorda, que Analu Prestes fez, embora ela não seja gorda, seja toda linda. (Olhar /05/2002) (36) Como é uma rua pequena, muito provavelmente a pessoa que está ligando, embora não se identifique, porque não é obrigado a se identificar, seja morador do local. (Olhar /07/2002) Sem dúvida, a questão da valorização e imposição social de uma norma dita culta para o uso lingüístico tem relevância aqui. Mas, seja como for, o que parece bastante interessante observar é a possibilidade de que certos empregos de uma categoria sejam regulados, sem, contudo, apresentarem um valor próprio claramente discernível. Trata-se, portanto, de um daqueles casos de estrutura que, conforme aponta Langacker (1999, 19), é convencionalmente determinada, não apresentando uma motivação clara.

8 58 De qualquer modo, o que se pode deduzir da análise empreendida é que a tendência do uso do indicativo com a conjunção concessiva embora, não se apresenta como um mero acaso, uma vez que, como já se disse anteriormente, esse tipo de conjunção não marca o valor de dúvida característico do subjuntivo, constituindo um tipo de construção menos prototípica, que, por conseguinte, favorece a ocorrência da flutuação na categoria. Os resultados obtidos quanto à flutuação no emprego do subjuntivo em contextos não-modais falam, em suma, em favor da hipótese de que estes, constituindo a área mais afastada do protótipo desta categoria, favorecem a ocorrência de variação. Antes de passarmos à análise das ocorrências de flutuação em contextos propriamente modais, é importante mencionarmos ainda a variação que se verifica em construções de caráter modal duvidoso, as quais, como vimos no capítulo anterior, envolvem tipicamente as estruturas expressivas avaliativas e orações oblíquas finais. Quanto às estruturas expressivas avaliativas, não as detectamos em nosso corpus. Já quanto às orações oblíquas finais, compareceram no corpus em número de vinte e quatro ocorrências. Destas, constatou-se flutuação em apenas dois casos: (37) TV = O projeto Pró-Leitura visa essencialmente o trabalho do professor do docente na sala de aula com os alunos (+) a maneira agradável (+) descontraída de fazer essa leitura de modo diferente para que nossos alunos e nós também lemos mas parece uma coisa assim bastante imposta em razões de pesquisas e discussões e encontros verifica-se que temos (+) nós dificuldade na leitura não sei por que né [...] (Pró-Leitura 13/05/1997) (38) Para o mundo inteiro, o Brasil, e criança, e direitos humanos é uma questão de crianças de rua. Ninguém tá sabendo que a gente tem tantos jovens morrendo por causa de participação num conflito desse. O que que a gente vai fazer? A gente tem que abrir outras opções para que esses jovens não ficam mais envolvidos nisso. (Jornal da Globo 09/09/2002)

9 59 Uma incidência tão baixa de flutuação em construções oblíquas finais é um resultado que, em princípio, contraria nossas expectativas, pois trata-se de um tipo de construção que, embora tenha, conforme vimos no capítulo anterior, um valor modal mais tangível do que os outros tipos de orações oblíquas que acabamos de analisar, ainda não constitui um caso de uso prototípico do subjuntivo, apresentando, como já se disse, um estatuto modal duvidoso. Acreditamos que sua possível associação com a esfera da modalidade deôntica, o núcleo mais básico da categoria do subjuntivo, possa ter relação com a regularidade de seu emprego com o subjuntivo. Esta permanece, no entanto, uma questão em aberto, que desafia o alcance de nossa análise, reivindicando um estudo mais detalhado do que aquele que se pôde fazer aqui. Tendo apresentado uma análise da incidência da flutuação nas construções detectadas no corpus em que a identidade da categoria do subjuntivo é pouco nítida contextos não-modais e contextos de caráter modal duvidoso cabe-nos agora introduzir a flutuação nas construções em que a identidade da categoria do subjuntivo é mais clara, ou seja, em contextos propriamente modais. Com esse objetivo, buscamos, primeiramente, detectar qual o tipo de modalidade, deôntica ou epistêmica, manifestava-se em cada uma das ocorrências que compõem nosso corpus, a fim de verificarmos se uma modalidade se sobressaía em relação à outra. Dos duzentos e dezenove casos em que há expressão da modalidade, constatamos que a modalidade deôntica está presente em cento e dezessete casos, enquanto a modalidade epistêmica está presente nos outros cento e dois casos. Como se pode observar, a diferença entre a expressão da modalidade deôntica e a expressão da modalidade epistêmica não é significativa em relação ao número total de casos. O mesmo não ocorre, entretanto, em relação à diferença entre a expressão da modalidade deôntica e a expressão da modalidade epistêmica nos casos de flutuação no emprego do subjuntivo. Nesse sentido, o que se verifica é que dentre um total de quarenta e sete casos de flutuação no uso do subjuntivo, a modalidade deôntica está expressa em apenas onze casos, o equivalente a aproximadamente 24% do total de casos, enquanto a modalidade epistêmica está expressa em trinta casos, o que equivale a aproximadamente 64% do total de casos. Isso significa dizer que o número de estruturas em que a flutuação no uso do subjuntivo se associa à expressão da modalidade deôntica é comparativamente

10 60 bastante baixo, diante do número bem mais expressivo de estruturas em que a flutuação no uso do subjuntivo ocorre associada à expressão da modalidade epistêmica. O que se pode perceber a partir desses resultados é que, em português, a hipótese de Sweetser (1990) para a análise da modalidade em geral, em que a modalidade deôntica é caracterizada como cognitivamente mais básica e, conseqüentemente, mais prototípica que a modalidade epistêmica, parece se confirmar. Estes resultados reforçam, ainda, a hipótese aventada aqui de que a flutuação tende a ser menor nas áreas em que a categoria se expressa mais prototipicamente. Assim sendo, é de se esperar que os usos mais prototípicos e menos flutuantes do subjuntivo os melhores exemplos da categoria sejam aqueles que se verificam nas estruturas vocacionadas à expressão da modalidade deôntica, já que esta ocupa uma posição mais central na categoria. Isso quer dizer que deve haver menos flutuação em estruturas tipicamente associadas à modalidade deôntica, as quais, como vimos, envolvem orações subordinadas complementares que se seguem a verbos, nomes ou locuções que denotam ordem, vontade, consentimento, aprovação, proibição; e orações subordinadas complementares que se seguem a verbos ou locuções formadas por ser, estar, ficar + substantivo ou adjetivo que denotem desejo e necessidade. De fato, a análise de nosso corpus parece comprovar tal suposição. Vejamos: Em um total de sessenta e um casos mapeados de orações subordinadas complementares objetivas diretas, depois de verbos, nomes ou locuções equivalentes que denotam ordem, vontade, consentimento, aprovação, proibição, cuja modalidade expressa através de atos de fala diretivos (diretos/indiretos) é a deôntica, cinqüenta e seis casos representam o uso regular do subjuntivo, como exemplifica a seguinte ocorrência: (39) F = Antes de não olhem pro texto ainda eu quero que vocês pensem naquelas estratégias que a gente tem discutido eu sei que são estratégias de antecipação (Pró-Leitura 22/11/1996)

11 61 A flutuação com o uso do indicativo em lugar do subjuntivo ocorre em apenas cinco casos, conforme ilustra o seguinte exemplo: (40) Meu filho eu quero que vai trabalhar que esse negócio de artista vai deixar a sua família passando fome. (Sem Censura 27/03/2002) O mesmo se verifica com orações subordinadas complementares subjetivas, depois de verbos ou locuções formadas por ser, estar, ficar + substantivo ou adjetivo que denotam desejo e necessidade. Dos vinte e seis casos mapeados, cuja modalidade expressa através de atos de fala diretivos (diretos/indiretos) é também a deôntica, vinte e cinco deles representam o uso regular do subjuntivo, como exemplifica a seguinte ocorrência: (41) É preciso que as pessoas reajam, onde houver discriminação, onde houver preconceito. (Sem Censura 17/09/2002) A flutuação com o uso do indicativo em lugar do subjuntivo ocorre em apenas um caso, qual seja: (9) Enquanto aguardamos, é importante que ficamos em silêncio pra não atrapalhar o trabalho dos colegas. (Frase registrada durante uma palestra em um centro espírita de Juiz de Fora 16/08/2002) A constatação que pode ser feita a partir dessas colocações refere-se ao fato de que, em português, parece confirmar-se que a categoria do subjuntivo é uma categoria assimétrica, que apresenta efeitos de prototipia, ou seja, melhores e piores exemplos, sendo que a modalidade deôntica parece representar a região mais prototípica da categoria e, por conseguinte, aquela em que o emprego do subjuntivo se mostra mais regular. Se, conforme vimos anteriormente, as estruturas vocacionadas à expressão da modalidade deôntica usos mais prototípicos do subjuntivo propiciam a incidência da regularidade, não é de se estranhar, então, que a flutuação incida, nos contextos de emprego modal do subjuntivo, sobre usos um pouco menos prototípicos desta categoria, isto é, em estruturas vocacionadas à

12 62 expressão da modalidade epistêmica, a qual estamos considerando como uma projeção metafórica da modalidade deôntica, esta sim cognitivamente mais básica, como já se demonstrou. Ao examinarmos as demais ocorrências do corpus, verificamos que tal suposição parece se confirmar, já que grande parte da flutuação detectada no uso do subjuntivo de fato ocorre em contextos cuja modalidade expressa através de atos de fala assertivos de julgamento é a epistêmica, como é o caso da flutuação que se verifica na seguinte oração oblíqua condicional: (42) B = [...] Porque tem muito livro é difícil a gente achar né a não ser que você teria que mexer nisso todo dia [...] (Pró-Leitura 08/09/1997) Também é este o caso da flutuação que se verifica em orações dubitativas com o advérbio talvez, construções que se manifestaram no corpus extremamente favoráveis à variação. Em um total de cinqüenta e sete ocorrências de orações dubitativas com o advérbio talvez cuja modalidade expressa através de atos de fala assertivos de julgamento é a epistêmica, quarenta e três representam o uso regular do subjuntivo, como, por exemplo, em: (43) Nós, irreverentes, talvez até nos curemos de 90% das culpas com essa irreverência. (Mundo Clipper 19/08/2002) enquanto as outras quatorze ocorrências representam a flutuação no uso do subjuntivo, conforme ilustrado em: (44) G = [...] talvez o turno da manhã vai apresentar essas partes (+) teatro poesia leitura crônicas né [...] (Pró-Leitura 03/11/1997) O interessante a ser observado no caso específico do corpus analisado é que, apesar da predominância de construções regulares em que ocorre o subjuntivo com o advérbio talvez associado à modalidade epistêmica, a flutuação que se verifica com o emprego do indicativo com esse advérbio, por sua vez, é

13 subjuntivo. 6 Uma observação importante a ser feita ainda acerca das construções 63 deveras significativa, correspondendo a aproximadamente 25% do número total dos casos de flutuação registrados. O que se percebe a partir da análise desses enunciados é que estes, por vocacionarem-se à expressão da modalidade epistêmica, que é uma projeção metafórica da modalidade deôntica e, por conseguinte, uma região um pouco menos prototípica da categoria do subjuntivo, acabam por favorecer a flutuação, ou seja, o uso do indicativo em lugar do subjuntivo. Acresce-se a essa constatação o fato de que, como o advérbio talvez aplica a modalidade epistêmica, denotadora da possibilidade ou probabilidade, ao enunciado como um todo, a modalidade epistêmica expressa pelo modo subjuntivo mostra-se ainda menos prototípica, na sua condição de marca redundante. Vimos que o subjuntivo é, no entanto, um marcador redundante de modalidade por excelência, manifestando-se como segunda marca também em contextos deônticos. O que parece especial no caso das construções com talvez é a força excepcional deste marcador na expressão da modalidade epistêmica. A significativa incidência de flutuação em construções que se valem do talvez fala em favor da hipótese de que estamos diante de um marcador de modalidade epistêmica forte, que dispensa marcações redundantes, como é o caso do modo com talvez diz respeito ao fato de que os enunciados construídos com o advérbio talvez + futuro do pretérito simples do indicativo parecem mostrar-se mais aceitáveis no âmbito da variante padrão. Vejamos os seguintes exemplos: (45) F = Que que vocês acham por exemplo uma criança que está com dificuldade onde vocês sugerem que talvez um parágrafo ajudaria melhor nesse texto? (Pró-Leitura 18/06/1997) (46) B = A segunda semana de outubro talvez seria viável (Pró- Leitura 25/08/1997) 6 Pode ainda relacionar-se à grande incidência de flutuação em construções com talvez o fato de que este marcador não condiciona o uso do subjuntivo em todos os contextos. Quando ocupa certas posições no enunciado, dispensa tipicamente o emprego do subjuntivo (notadamente quando ocorre à direita do verbo (cf. Perini, 2000, 175).

14 64 A maior aceitabilidade que se verifica nesses enunciados se deve possivelmente ao fato de que, em português, a modalidade é também expressa em construções utilizáveis para expressar tempo. Esse é justamente o caso do futuro do pretérito simples do indicativo, que pode ser empregado para exprimir a incerteza (probabilidade, dúvida, suposição), isto é, um valor modal hipotético ou dubitativo típico. O possível choque entre o valor modal epistêmico forte trazido por talvez e o uso do indicativo fica, por assim dizer, minimizado quando o tempo do indicativo em questão é o futuro do pretérito, que já tem um emprego modal estabelecido na língua. O mesmo ocorre com enunciados construídos com o advérbio talvez + pretérito imperfeito do indicativo, como podemos observar nos exemplos a seguir, uma vez que esse tempo é, em muitas situações, uma variante lingüística do futuro do pretérito. (47) TV = É falei que talvez eu vinha né (Pró-Leitura 20/10/1997) (48) Eu vou fazer algo que talvez naquele momento não havia condição de ser feito. (MG TV 11/09/2002) Se compararmos esses dados com os mencionados anteriormente acerca da flutuação em estruturas vocacionadas à expressão da modalidade deôntica, veremos que se reafirma a proposição inicial de que a modalidade epistêmica (menos prototípica) é maior propiciadora de flutuação no uso do subjuntivo que a modalidade deôntica (mais prototípica). O que nossos dados parecem comprovar até o momento é que a assimétrica categoria do subjuntivo em português tem como membros prototípicos, portanto, mais regulares, aqueles que se associam à modalidade deôntica, e como membros um pouco menos prototípicos, por isso mais sujeitos à flutuação, aqueles que se associam à modalidade epistêmica. Dando continuidade à análise das ocorrências que constituem nosso corpus, deparamo-nos também com três casos de uso do subjuntivo quando a expectativa seria de uso do indicativo, sendo que nos contextos em que o subjuntivo ocorre não se detectam fatores que o imponham. Vejamos a seguinte ocorrência:

15 65 (49) F = Tá mas a gente talvez consiga mais um pouco então o projeto tem algum dinheiro tá gente que possa ser usado não sei o montante mas a Laura disse que a Lúcia sabe e esse dinheiro então a gente pode para (+) não é grandes coisas mas é uma ajuda (+) pra cobrir alguma coisa que a gente traga aqui e não dá pra trazer grandes nomes (+) os grandes nomes têm cachê alto (Pró-Leitura 25/08/1997) Como podemos perceber, nesse exemplo, o subjuntivo passa de uma frase com talvez, na qual seu uso é esperado, a uma segunda frase, coordenada à primeira, na qual talvez não aparece. Enquanto na primeira frase pode-se argumentar que o uso do subjuntivo é automático, isto é, condicionado pelo uso do advérbio modalizador talvez, na segunda frase esse argumento não se sustenta, uma vez que nenhum item lexical o condiciona, de onde se conclui que o subjuntivo é a marca utilizada pelo falante para modalizar epistemicamente a segunda frase. Fato similar ocorre em: (50) F = Isso o resumo Emília pode ser feito até depois desse desse processo W = Tem um monte de processo F = Tá o resumo possa ser até depois deles passarem por essa vivência uma atividade oral (Pró-Leitura 10/06/1997) Mais uma vez percebemos a inexistência de qualquer item lexical que imponha a presença do subjuntivo no enunciado; e, no entanto, o mesmo é utilizado pelo falante. Novamente o subjuntivo é a marca escolhida por ele para modalizar epistemicamente seu enunciado. Tais ocorrências se justificam se levarmos em conta que o que elas comprovam é a consciência que o falante tem do valor modalizador do subjuntivo, o qual é uma categoria que ainda possui uma identidade semântico-pragmática na língua, que pode ser verificada em seus usos mais prototípicos, ou seja, em seus usos modais. Daí o subjuntivo ser empregado como a marca de modalidade mesmo em situações em que nenhum fator contextual o condiciona.

16 66 ***** Esperamos ter deixado claro que os resultados de nossa análise da flutuação entre subjuntivo e indicativo em contextos orais do português são compatíveis com muitas das hipóteses defendidas neste trabalho e que serão devidamente resumidas e retomadas no próximo capítulo, quando teceremos nossas considerações finais. Antes de passarmos às considerações finais, faremos, conforme antecipado, algumas observações acerca da flutuação entre os tempos do subjuntivo em português. 4.3 Alguns aspectos da flutuação no uso dos tempos do subjuntivo No que tange à flutuação entre os tempos do subjuntivo, percebemos a existência de duas situações distintas. A primeira delas diz respeito à quebra de expectativa de uso de um tempo específico do subjuntivo, pela sua co-ocorrência com uma conjunção que não admite esse tempo. Dentre os exemplos do corpus, verificamos dois casos em que o futuro do subjuntivo é empregado com as conjunções caso e mesmo que, que não o admitem, em lugar do tempo esperado, no caso, o presente do subjuntivo. Vejamos: (7) Caso você tiver vestígios de sombra preta debaixo dos olhos, o pó compacto vai ajudar pra não borrar. (Pra Você 03/09/2002) (51) Eu daqui a pouco volto ao Benvindo porque mesmo que eu não quiser, que eu não queira, ele vai me trazer, porque é Siqueira ou não queira. (Sem Censura 13/08/2002) Sabendo-se que as formas do presente e do futuro do subjuntivo desempenham um papel temporalmente semelhante, pode-se afirmar que o uso de uma forma verbal ou de outra decorre do item lexical que a antecede. No caso de ser esse item lexical uma conjunção condicional, o fato de existir na área

17 67 semântica uma unidade entre as diversas conjunções condicionais, uma vez que as mesmas demonstram uma certa sinonímia, parece explicar a utilização do futuro do subjuntivo em lugar do presente do subjuntivo com a conjunção caso na ocorrência (7). Já no caso de ser o item lexical que antecede a forma verbal a conjunção concessiva mesmo que, como se verifica na ocorrência (50), o que parece explicar a utilização do futuro do subjuntivo em lugar do presente do subjuntivo, tempo que se verifica na correção feita a seguir pelo próprio falante, é o fato de que esse tipo de conjunção traz ao lado do valor de concessão um certo valor de condição, o que propicia, portanto, uma justificativa similar à apresentada para a ocorrência (7). A segunda situação de flutuação por nós observada, de caráter morfossintático, refere-se à quebra da correlação verbal entre o tempo da oração principal e o tempo da oração subordinada com o uso de uma forma nominal em lugar do tempo do subjuntivo esperado. Dentre as ocorrências de flutuação no uso do subjuntivo detectadas no corpus, verificam-se onze casos em que verbos de 2ª conjugação, como ter, saber, trazer, fazer, haver, querer, apresentam-se em sua forma de infinitivo e não no futuro do subjuntivo, conforme se espera. Tal fato pode ser conferido através dos seguintes exemplos: (52) Se você ter a possibilidade de urbanização desses vetores, cê pode eventualmente ter um número de casos de maiores proporções em função dela ter se urbanizado. (Sem Censura 25/03/2002) (53) Quanto mais rápido nós termos essa lucidez, melhor. (Frase registrada durante uma palestra em um centro espírita de Juiz de Fora 30/08/2002) (54) A ambição é uma coisa que se você não saber controlar, ela acaba tendo essas dimensões trágicas na cabeça das pessoas. (Sem Censura 25/03/2002) (55) Se ele não trazer o retro, a gente busca. (Frase registrada durante uma aula de Mestrado na PUC-RIO 13/05/2002)

18 68 (56) Enquanto ela não fazer direito, não dá a bola pra ela. (Frase registrada em um condomínio residencial de Juiz de Fora 21/07/2002) (57) Se haver necessidade, a senhora pode mudar de plano a qualquer momento. (Frase registrada durante uma conversa com uma telefonista da Embratel 16/08/2002) (58) Se você não tiver sua sensibilidade à flor da pele sempre e querer trabalhar e querer trocar com outro ator, aí cê tá com problemas. (Sem Censura 26/03/2002) Percebe-se, a partir desses exemplos, uma tendência à simplificação da conjugação dos verbos que não possuem a mesma forma para o futuro do subjuntivo e o infinitivo pessoal. Embora as formas do futuro do subjuntivo e as do infinitivo pessoal tenham origem diversa o futuro do subjuntivo origina-se do pretérito perfeito do indicativo e o infinitivo pessoal origina-se do infinitivo impessoal ambas são quase sempre idênticas, conforme se verifica com os verbos de 1ª e os de 3ª conjugação, o que parece levar o falante a buscar o mesmo tipo de regularidade com os poucos verbos de 2ª conjugação, cujas formas são distintas, como é o caso dos verbos mencionados ter/tiver; saber/souber; trazer/trouxer; fazer/fizer; haver/houver; querer/quiser. ***** Neste capítulo, esperamos ter contribuído com elementos descritivos que falam em favor da idéia de que a categoria do subjuntivo em português e notadamente o fenômeno da flutuação no emprego desta categoria podem ser compreendidos à luz da abordagem cognitivista acerca das categorias gramaticais, uma vez que se trata de uma categoria que apresenta efeitos de prototipia, na qual o fenômeno da flutuação tende a incidir nas construções em que sua identidade é menos nítida.

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