Sondagem da Construção do Estado de São Paulo

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1 Sondagem da Construção do Estado de São Paulo Setor de Construção Paulista apresenta sinais de recuperação Outubro/12 A atividade do setor da Construção de São Paulo apresenta comportamento de retração desde meados de 2011, como é possível observar no gráfico abaixo. O nível de atividade comparado ao mês anterior para os meses de 2012 só ultrapassou a marca dos pontos 1 em janeiro, março e se manteve estável em setembro ( pontos). O que demonstra que o setor também está sofrendo com o baixo dinamismo econômico destes primeiros meses de Nível de Atividade comparada ao mês anterior do setor da Construção Paulista 60 59,4 > ptos: 55 54,1 49, ,2 40 < ptos: 35 O indicador do nível de atividade comparado ao mês anterior ampliou em 5,8 pontos na comparação entre agosto e setembro, ao passar de 44,2 para,0 pontos, mantendo estabilidade do nível de atividade. Na abertura por porte, nesta mesma base de comparação: As pequenas empresas registraram um aumento de 15,0 pontos, passando de 35,0 para,0 pontos. As médias empresas mantiveram-se estáveis em,0 pontos. Já as grandes empresas ampliaram em 5,6 pontos, e passaram de 44,4 para,0 pontos. 1 Os indicadores acima de pontos refletem crescimento e/ou perspectivas otimistas e os indicadores abaixo deste patamar representam queda e/ou perspectivas pessimistas. 1

2 Período TABELA 1 - Indicadores de Desempenho do setor da Construção Paulista Nível de atividade comparado ao mês anterior Nível de atividade em relação ao usual Nº de empregado comparado ao mês anterior Utilizaçao da Capacidade Operação - UCO (%) Total Peq. Média Grande Total Peq. Média Grande Total Peq. Média Grande Total Peq. Média Grande ago-12 44,2 35,0,0 44,4 42,0 40,0 43,8 41,7 51,6 58,3 54,5 47,2 71,0 61,0 63,0 80,0 set-12,0,0,0,8,0 46,7 53,6 47,4,0 48,3 45,8 73,0 60,0 67,0 82,0 O indicador de nível de atividade em relação ao usual recuperou em 8,8 pontos e ultrapassou levemente a marca da estabilidade, ao alcançar,8 pontos em setembro. Os resultados por tamanho das empresas foram: As pequenas empresas registraram um aumento de 10,0 pontos, passando de 40,0 para,0 pontos. As médias empresas subiram 2,9 pontos, ao passar de 43,8 para 46,7 pontos. Já as grandes empresas cresceram em 11,9 pontos e saíram de 41,7 pontos para 53,6 pontos em setembro. O Nº de empregados comparado ao mês anterior foi o único indicador de desempenho da construção que recuou no mês e ficou abaixo da marca dos pontos. A queda foi de 4,2 pontos entre agosto e setembro, quando passou de 51,6 pontos para 47,4 pontos. Na abertura porte os resultados foram: As pequenas empresas reduziram em 8,3 pontos e passaram de 58,3 pontos para,0 pontos. As médias empresas reduziram 6,2 pontos, ao passar de 54,5 para 48,3 pontos. Já as grandes empresas reduziram em 1,4 pontos, passando de 47,2 pontos para 45,8 pontos. A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) em setembro ficou em 73% aumentando em 2 p.p. em relação a agosto. As pequenas empresas registraram 60% de Utilização da capacidade de Operação em setembro, as médias registraram 67% da UCO e, por fim, as grades utilizaram 82% da sua capacidade de operação. Período Nível de atividade TABELA 2 - Indicadores de Perspectivas do setor da Construção Paulista Perspectivas para os próximos 6 meses Compras de insumos e matérias-primas Novos empreendimentos e serviços Número de empregados Total Peq. Média Grande Total Peq. Média Grande Total Peq. Média Grande Total Peq. Média Grande ago-12 48, ,1 44,4 47,3 43,8 54,5 44,4 51,3 54,5 47,2,0 54,5 41,7 set-12 53,8 56,7 53,6 53,6,0 55,0 54,2 53,8 56,7 53,6 53,8,0 56,7 53,6 2

3 As perspectivas para o setor da Construção Paulista se recuperaram em setembro e ultrapassou a marca dos pontos, o que evidencia o otimismo para o setor. A perspectiva para o Nível de Atividade nos próximos 6 meses cresceu em 4,9 pontos e alcançou a marca dos 53,8 pontos em setembro. Recuperando a situação do indicador que alcançou nos últimos dois meses (julho e agosto) os piores resultados da série histórica. Na abertura por porte, as grandes empresas ampliaram em 9,2 pontos, passando de 44,4 para 53,6 pontos, sendo o porte que mais contribuiu para o aumento do indicador geral. Já, as médias empresas reduziram em 2,4 pontos alcançando a marca de 56,7 pontos e as pequenas alcançaram o patamar de 53,8 pontos com crescimento de 4,9 pontos. 75 Perspectivas do Nível de Atividade para os próximos seis meses ,1 > ptos: 60 58, ,8 45 < ptos: 48,1 48,9 40 As perspectivas para compras de matérias-primas e insumos nos próximos 6 meses seguiu a trajetória de crescimento e ficou acima dos pontos. O aumento foi de 6,3 pontos entre os meses de agosto e setembro, quando alcançou o patamar de 53,6 pontos. O porte que mais contribuiu para o aumento foram as grandes empresas que ampliaram em 9,8 pontos, e alcançou o patamar de 54,2 pontos em setembro, o que efetivamente reflete otimismo por parte destes empresários no que tange a compra de matérias primas e insumos. As perspectivas para Novos Empreendimentos e Serviços nos próximos 6 meses ampliaram em 2,5 pontos no período de análise, alcançando 53,8 pontos em setembro. Ultrapassando, portanto, a barreira dos pontos o que indica otimismo dos empresários do setor da construção paulista para a criação de novos empreendimentos e serviços. As grandes 3

4 empresas foi o porte que puxou o indicador para cima com aumento de 3,6 pontos, alcançando o nível de 53,6 pontos em setembro. Por fim, as perspectivas para a contratação de novos empregados nos próximos 6 meses ficou em 53,8 pontos, ao aumentar em 6,6 pontos entre setembro e agosto. Na abertura por porte as grandes empresas ampliaram em 11,9 pontos, alcançando o patamar de 53,6 pontos em setembro. Já as médias cresceram em 2,2 pontos no período, situando-se em 56,7 pontos. Período TABELA 3 - Indicadores da Situação Financeira da Construção Paulista Margem de Lucro Operacional no Trimestre Situação Financeira Acesso ao Crédito Total Peq. Média Grande Total Peq. Média Grande Total Peq. Média Grande 3º tri/ , , ,8 45,0 43,8 55, ,3 32,1 45 2º tri/ ,2 37,5 28,1 40,6 44,3 37,5 34,4 53,1 37,8 12,5 28,6 53,6 3º tri/ ,1 37,5 41,7 54,2 49,1 25,0,0 58,3 51, ,7 68,8 No 3º trimestre de 2012 as condições financeiras e de margem de lucro continuaram ruins para o setor de construção paulista. Apesar de os resultados apresentados estarem superiores àqueles registrados no trimestre anterior, os indicadores permanecem abaixo do patamar de,0 pontos. O indicador de margem de lucro operacional registrou crescimento de 10,9 pontos entre o 2ºTri/12 (36,2 pontos) e o 3ºTri/12 (47,1 pontos). Ao se comparar o 3º trimestre de 2012 com o mesmo período de 2011, o crescimento foi de 1,9 pontos. Na abertura por porte, os empresários das pequenas empresas são os que apresentam maior insatisfação com a margem de lucro operacional, chegando a 37,5 pontos no 3º trimestre. Na comparação com o 3ºTri/11, o porte das pequenas empresas sofreu queda de -2,5 pontos. O índice de situação financeira cresceu 4,8 pontos, ao passar de 44,3 pontos no 2º tri/12 para 49,1 pontos no 3º tri/12, permanecendo abaixo da linha divisória, o que indica que os empresários da construção de São Paulo não estão satisfeitos com as condições da situação financeira das empresas. Na abertura por porte, as médias empresas registraram crescimento de 15,6 pontos no período, passando de 34,4 pontos no 2º Tri/12 para,0 pontos no 3º Tri/12. As grandes empresas do setor cresceram em 5,2 pontos, chegando a 58,3 pontos. Já as pequenas empresas reduziram em 13,0 pontos, e alcançou o patamar de 25,0 pontos no 3º tri/12, o que indica que este porte está extremamente insatisfeito com a sua situação financeira. 4

5 O indicador de acesso ao crédito no 3ºTri/12 foi de 51,8 pontos, 14,0 pontos a mais do que foi registrado no 2º trimestre de Sendo a primeira vez, desde o início da série (junho/2011) que o indicador ultrapassou a barreira dos pontos. As grandes empresas ampliaram em 15,2 pontos o indicador na comparação com o segundo trimestre de 2012, ao passar de 53,6 para 68,8 pontos. As médias empresas tiveram um aumento de 13,1 pontos, alcançando 41,7 pontos no 3º trimestre de E as pequenas tiveram um crescimento de 12,5 pontos, atingindo a marca dos 25,0 pontos no mesmo período. Em suma, o setor apresentou melhora em todos os indicadores, o que pode ser interpretado como uma recuperação após trajetória de recessão dos últimos 6 meses. E as expectativas se mantêm otimistas para a criação de novos empreendimentos e serviços no futuro. Sondagem Industrial da Construção Paulista 3ª Edição Perfil da amostra: 25 empresas, sendo 3 pequenas, 15 médias e 7 grandes. Período de coleta: De 1 a 11 de outubro de