CAP ÍTULO 1 AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1.1 CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS DA AUDITORIA I NDEP ENDENTE
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- Felipe Botelho Balsemão
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1 CAP ÍTULO 1 AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1.1 CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS DA AUDITORIA INDEPENDENTE P ÁGINA 1 Substituir a redação deste item pela seguinte: 1.1 CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS DA AUDITORIA I NDEP ENDENTE Auditoria independente consiste na técnica contábil que tem por objeto, entre outros procedimentos, o exame, por um auditor independente, das atividades, livros e documentos de uma entidade, conforme a finalidade estabelecida num contrato de prestação de serviços de auditoria. O auditor independente pode ser contratado por uma sociedade com diversas finalidades. São exemplos: 1 dar um parecer sobre as demonstrações contábeis exigidas por lei; 2 realizar auditoria operacional com vistas à avaliação do desempenho da administração; 3 verificar irregularidades nas contas a pagar ou a receber; 4 identificar fraudes; 5 avaliar determinado componente patrimonial. Na prática, o que tem levado as entidades a contratar auditores independentes é a exigência legal, de que são exemplos: 1 A Lei das Sociedades por Ações (Lei n 6.404/76), em seu art. 177, 3, estabelece que as companhias abertas devem ser auditadas por auditores independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 2 Por determinação do Banco Central do Brasil, as instituições financeiras sofrem auditoria por auditores independentes. 3 Nos termos da Instrução CVM nº 247/96, art. 35, as demonstrações consolidadas, que representam a agregação das demonstrações da controladora e de suas controladas, estão sujeitas a auditoria por auditores independentes. 4 As demonstrações elaboradas para fins tributários, com base em registros na escrituração mercantil, são obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na CVM (Lei nº 6.404/76, art. 177, 2º, II). 5 Às sociedades de grande porte, assim consideradas as que tenham, no exercício anterior, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, aplica se a auditoria por auditor independente registrado na CVM, conforme a Lei nº /07, art. 3º. Nas companhias abertas, a escolha e destituição dos auditores independentes compete ao conselho de administração (Lei das S.A., art. 142, IX). Nos casos em que é exigida pela legislação, a auditoria independente tem como finalidade a emissão de um parecer sobre as demonstrações contábeis. Nada impede, porém, que uma entidade contrate auditores independentes para executarem auditoria em áreas contábeis ou operacionais específicas. Exemplo: opinarem apenas sobre o balanço patrimonial (auditoria de objetivo limitado). 1.2 FINALIDADE DA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS P ÁGINA 1 A auditoria independente das demonstrações contábeis tem por finalidade a emissão de um parecer (uma opinião), pelo auditor independente, no sentido de as demonstrações contábeis traduzirem ou não, em todos os seus aspectos relevantes, a situação do patrimônio da entidade em uma determinada data, o resultado das suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido (ou os lucros ou prejuízos acumulados) e as origens e aplicações de seus recursos seus fluxos de caixa e valor adicionado no período auditado, de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade, aplicados com uniformidade em relação ao exercício anterior. Devem ser observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade, editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, além da legislação específica que rege o ramo de atividades da entidade auditada, se for o caso. P ÁGINA 2 Ainda no âmbito da Comissão de Valores Mobiliários, aplica se a Deliberação CVM n 29/86, que estabelece Postulados, Princípios e Convenções Contábeis, sendo de observância obrigatória pelas companhias de capital aberto 539/08, que aprova o Pronunciamento Conceitual Bási Auditoria 5ª edição 1
2 Atualização do livro Auditoria 5ª edição co do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) para elaboração das demonstrações contábeis e revoga e Deliberação CVM nº 29/86. As normas da CVM devem ser aplicadas de forma restritiva, uma vez que, nos termos da Lei n 6.404/76 e da Lei n 6.385/76, obrigam apenas as companhias abertas. Todavia, conforme estabelece o 6º da Lei nº 6.404/76, com a redação dada pela Lei nº /07, as companhias fechadas podem optar por observar as normas sobre demonstrações contábeis expedidas pela CVM, hipótese em que estas serão elaboradas de acordo com as determinações da autarquia federal. CAP ÍTULO 2 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS 2.1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SUJEITAS A AUDITORIA P ÁGINA 27 De acordo com o art. 176 da Lei n 6.404/76, ao fim de cada exercício social, a diretoria deve fazer elaborar, com base na escrituração comercial, as seguintes demonstrações financeiras (contábeis), que devem exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: 1 balanço patrimonial; 2 demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados ou, se companhia aberta, por exigência da CVM, demonstração das mutações do patrimônio líquido; 3 demonstração do resultado do exercício; 4 demonstração dos fluxos de caixa, exceto no caso de companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2 milhões; e 5 se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. P ÁGINA DEMONSTRAÇÃO DAS OR IGENS E AP LICAÇÕES DE RECURSOS 2.5 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Com a edição da Lei nº , de 28 de dezembro de 2007, a demonstração das origens e aplicações de recursos passou a ser facultativa. Obrigatória para todas as companhias abertas, bem como para as fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, igual ou superior a R$ 2 milhões, a demonstração dos fluxos de caixa evidencia as modificações ocorridas nas disponibilidades da companhia, em um determinado exercício, por meio da exposição dos fluxos de recebimentos e pagamentos (método direto) ou de forma indireta. Além das modificações ocorridas no saldo da conta Caixa, a DFC deve expor as alterações sofridas pelas demais disponibilidades, inclusive a conta corrente e os investimentos de elevada liquidez. Conforme a Lei nº /07, a demonstração dos fluxos de caixa deve indicar, pelo menos, as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando essas alterações em, no mínimo, três fluxos: 1 das operações; 2 dos financiamentos; e 3 dos investimentos. 2.6 P ESSOAS DESOBRIGADAS DA ELABORAÇÃO DA DOAR 2.6 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO A Lei nº /07 tornou a demonstração do valor adicionado obrigatória para as companhias abertas. As companhias fechadas estão dispensadas de elaborar essa demonstração. A lei não fixa um modelo de DVA, mas determina que ela deve indicar, no mínimo, o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a sua geração, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. Em resumo, consideradas as normas da CVM, são demonstrações obrigatórias para as companhias abertas: 2 Ricardo J. Ferreira
3 1 balanço patrimonial; 2 demonstração das mutações do patrimônio líquido; 3 demonstração do resultado do exercício; 4 demonstração dos fluxos de caixa; e 5 demonstração do valor adicionado. Para as companhias fechadas são demonstrações obrigatórias: 1 balanço patrimonial; 2 demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 3 demonstração do resultado do exercício; 4 demonstração dos fluxos de caixa, se o patrimônio líquido, na data do balanço, for superior a R$ 2 milhões. P ÁGINA DEMONSTRAÇÕES COMP LEMENTARES As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. Um exemplo de demonstração complementar é a do fluxo de caixa, não exigida por lei. P ÁGINA MATÉRIAS INDICADAS EM NOTAS EXP LICATIVAS Apenas a redação do item 3 será alterada: Devem ser indicados em notas explicativas (art. 176, 5 ):... 3 o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, 3 ); os ajustes de avaliação patrimonial (Lei nº /07);... P ÁGINA REAVALIAÇÕES DE BENS 2.13 AJUSTES DE AVALIAÇÃO P ATRIMONI AL A Lei nº /07 substituiu a faculdade de reavaliar bens pela obrigação de ajustar o valor dos ativos e passivos a preços de mercado. Um dos casos em que essa regra se aplica é quando houver operação de incorporação, fusão ou cisão vinculadas a uma efetiva alienação de controle que tenha sido realizada entre partes independentes (isso exclui sociedades que façam parte de um mesmo grupo econômico). Em tal hipótese os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente da fusão ou cisão devem ser ajustados aos valores de mercado. A contrapartida desses ajustes será registrada numa conta de patrimônio líquido denominada Ajustes de Avaliação Patrimonial, que pode ter saldo devedor (negativo) ou credor (positivo). Nos termos da nova lei, serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial (uma espécie de reavaliação positiva ou negativa, que se aplica tanto a elementos do ativo quanto do passivo), enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo ( 5º do art. 177, inciso I do caput do art. 183 e 3º do art. 226 da Lei das Sociedades por Ações) e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado. A título de exemplo, eis os registros na avaliação positiva de uma edificação: D Edificações C Ajustes de Avaliação Patrimonial Se a avaliação for negativa: D Ajustes de Avaliação Patrimonial C Edificações Auditoria 5ª edição 3
4 Atualização do livro Auditoria 5ª edição Os ajustes de avaliação patrimonial devem ser apropriados ao resultado à medida que os ativos e passivos a eles vinculados sejam realizados, de acordo com o princípio da competência. P ÁGINA 35 QUESTÕES DE PROVAS Questão 01 Com a Lei nº /07, a alternativa correta passa a ser a D. CAP ÍTULO 3 PRINCÍP IOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE P ÁGINA 44 O recebimento de doações e subvenções representa receita realizada. Todavia, A CVM determina que as doações e subvenções, decorrentes de eventos e operações ocorridos no exercício de 2008, sejam transitoriamente registradas em contas específicas de resultado de exercícios futuros, com divulgação do fato e dos valores envolvidos em nota explicativa, até que a CVM edite norma específica sobre a matéria. A Lei nº /07 estabelece que a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais (reserva de lucro) a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (pensamos que também da base de cálculo dos juros sobre o capital próprio). Quer dizer, a companhia tem a faculdade de constituir reserva de lucros no caso de doações e subvenções para investimentos concedidas pelo Poder Público. Registro de subvenção governamental para investimento recebida em dinheiro: D Caixa C Receitas a Apropriar de Subvenções Governamentais p/ Investimentos (REF) Apropriação ao Resultado: D Receitas a Apropriar de Subvenções Governamentais p/ Investimentos (REF) C Receita de Subvenções Governamentais p/ Investimentos (resultado) Após a apuração do resultado e sua transferência para Lucros ou Prejuízos Acumulados, a companhia pode destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro decorrente de subvenções governamentais para investimentos: D Lucros ou Prejuízos Acumulados C Reserva de Incentivos Fiscais A critério da companhia, este valor pode ser excluído da base de cálculo do dividendo. CAP ÍTULO 4 P APÉIS DE TRABALHO P ÁGINA 57 Questão (ISS Natal/2001/ESAF/Adaptada) O dever de o auditor independente de demonstrações contábeis de obter a Carta de Responsabilidade da Administração consta a) nas Normas Profissionais de Auditor Independente NBC P 1. b) da Escrituração Contábil NBC T 2. c) da Divulgação das Demonstrações Contábeis NBC T 6. d) dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas NBC T 10. e) nas Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis NBC T 11. da Carta de Responsabilidade da Administração NBC T CAP ÍTULO 7 SUPERVISÃO E CONTROLE DE QUALIDADE P ÁGINA 167 Substituir a Resolução CFC nº 1.008/04 (revogada) pela Resolução CFC nº 1.091/07, disponível em 4 Ricardo J. Ferreira
5 CAP ÍTULO 8 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA P ÁGINA 182 Acrescentar o texto a seguir sublinhado: IMOBILIZADO E INTANGÍVEL P ÁGINA AUDITORIA DO P ATRIMÔNIO LÍQUIDO Reserva de Reavaliação Ajustes de Avaliação Patrimonial inspeção pelo exame de documentos (atas de assembléias de acionistas, laudos de peritos etc.). P ÁGINA TERMINOLOGIA CONTÁBIL Ativo Fixo ou Bens Fixos é o ativo imobilizado. é a soma do ativo imobilizado com o intangível. Todavia, alguns autores entendem que é o ativo permanente total. P ÁGINA 186 Capital Fixo é o ativo permanente. Para alguns autores, porém, o capital fixo é formado apenas pelo ativo imobilizado pela soma do ativo imobilizado com o intangível. Capital Imobilizado é o ativo permanente imobilizado. é a soma do ativo permanente imobilizado com o intangível, quer dizer, são os bens de uso de valor relevante e, cumulativamente, vida útil superior a 1 ano. P ÁGINA 190 Questão 12 Na nova legislação, as doações e subvenções para investimentos integram os resultados de exercícios futuros. Logo, não há alternativa correta. CAP ÍTULO 9 AMOSTRAGEM, PED, ESTIMATIVAS, EVENTOS SUBSEQÜENTES E CONTINGÊNCIAS P ÁGINA CONTINGÊNCIAS Incluir o seguinte texto ao fim deste item: Para fins de classificação dos ativos e passivos em contingentes ou não, a Deliberação CVM nº 489/05 adota as seguintes definições: 1 Praticamente certo este termo é mais fortemente utilizado no julgamento de contingências ativas. É aplicado para refletir uma situação na qual um evento futuro é certo, apesar de não ocorrido. Essa certeza advém de situações cujo controle está com a administração de uma entidade, e depende a penas dela, ou de situações em que há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos. 2 Provável a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é maior do que a de não ocorrer. 3 Possível a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é menor que provável, mas maior que remota. 4 Remota a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é pequena. Ainda de acordo com a mesma norma, uma provisão deve ser reconhecida quando: 1 uma entidade tem uma obrigação legal ou não formalizada presente como conseqüência de um evento passado; 2 é provável que recursos sejam exigidos para liquidar a obrigação; e 3 o montante da obrigação possa ser estimado com suficiente segurança. Se qualquer uma dessas condições não for atendida, a provisão não deve ser reconhecida. Auditoria 5ª edição 5
6 Atualização do livro Auditoria 5ª edição Tipo de contingência Probabilidade Tratamento Contingência ativa Praticamente certa Provável Reconhecer o ativo. Divulgar. Possível ou remota Não divulgar. Provável Contingência passiva mensurável com suficiente segurança Provisionar. não mensurável com suficiente segurança Divulgar. Possível Divulgar. Remota Não divulgar. CAP ÍTULO 9 P ÁGINA262 Após essa página inserir a Deliberação CVM nº 489/05, disponível em CAP ÍTULO 10 P ARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES P ÁGINA 266 Em razão da Lei nº /07, sugerimos o seguinte modelo de parecer sem ressalva: MODELO DE PARECER SEM RESSALVA PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES DESTINATÁRIO (1) Examinamos os balanços patrimoniais da Empresa ABC, levantados em 31 de dezembro de 19X1 e de 19X0, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. (2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a a valiação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. (3) Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Empresa ABC em 31 de dezembro de 19X1 e de 19X0, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e o seu valor adicionado, referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Sobre as demonstrações contábeis sujeitas a auditoria, veja atualizações do Capítulo 2. Isso também se aplica às páginas 269, 270, 272 e 533, quanto às demonstrações sujeitas a auditoria. 6 Ricardo J. Ferreira
7 CAP ÍTULO 11 NORMAS PROFISSIONAIS DE AUDITOR INDEPENDENTE 11.6 SIGILO PROFISSIONAL P ÁGINA 303 Substituir o texto desse item pelo seguinte: 11.6 SI GI LO P ROFISSIONA L Nos termos da Resolução CFC nº 1.100/07, entende se por sigilo a obrigatoriedade de o auditor independente não revelar, em nenhuma hipótese, salvo as exceções previstas na mesma resolução, as informações que obteve e de que tem conhecimento em função de seu trabalho na entidade auditada. O sigilo profissional do auditor independente deve ser observado nas relações entre: 1 o auditor independente e a entidade auditada; 2 os auditores independentes; 3 o auditor independente e os organismos reguladores e fiscalizadores; e 4 o auditor independente e demais terceiros. O auditor independente deve respeitar e assegurar o sigilo relativamente às informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não as divulgando, sob nenhuma circunstância, salvo as contempladas na legislação vigente, bem como nas Normas Brasileiras de Contabilidade. O auditor independente, quando previamente autorizado por escrito, pela entidade auditada, deve fornecer as informações que por aquela foram julgadas necessárias ao trabalho do auditor independente que o suceder, as quais serviram de base para emissão do último parecer de auditoria por ele emitido. O auditor independente, quando solicitado, por escrito e fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações obtidas durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré contratação dos serviços, a documentação, papéis de trabalho, relatórios e pareceres, de modo a demonstrar que o trabalho foi realizado de acordo com as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis e das demais normas legais aplicáveis. Os contadores designados pelo Conselho Federal de Contabilidade e pelos Conselhos Regionais de Contabilidade para efetuarem a fiscalização do exercício profissional devem ter a mesma formação técnicoprofissional requerida do auditor independente para o trabalho por ele realizado e assumirão compromisso de sigilo profissional semelhante. O Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade assumem a responsabilidade civil por perdas e danos que vierem a ser causados em decorrência da quebra de sigilo pelos profissionais por eles designados para o exame dos trabalhos desenvolvidos pelos auditores independentes. O auditor independente, sob pena de infringir o sigilo profissional, somente deve divulgar aos demais terceiros informações sobre a entidade auditada ou sobre o trabalho por ele realizado caso haja autorização, por escrito, da administração da entidade com poderes para tanto, que contenha, de forma clara e objetiva, os limites das informações a serem fornecidas. O dever de manter o sigilo prevalece: 1 para os auditores independentes, mesmo após terminados os compromissos contratuais; 2 para os contadores designados pelo Conselho Federal de Contabilidade e pelos Conselhos Regionais de Contabilidade, mesmo após o término do vínculo empregatício ou funcional; e 3 para os conselheiros do Conselho Federal de Contabilidade e dos Conselhos Regionais de Contabilidade, mesmo após o término dos respectivos mandatos. É obrigatório e relevante que todos os auditores independentes tenham procedimentos de proteção de informações sigilosas obtidas durante o relacionamento com a entidade auditada, por quaisquer meios, devendo dispensar especial atenção ao uso de redes de computador internas ou externas (internet). A inobservância das normas relativas ao sigilo profissional constitui infração ao Código de Ética Profissional do Contabilista. P ÁGINA 317 O item 1.6 (Sigilo) foi revogado pela Resolução CFC nº 1.100/07. CAP ÍTULO 15 AUDITOR IA GOVERNAMENTAL NORMAS RELATIVAS À AUDIÊNCI A DO AUDITADO P ÁGINA 415 Substituir a redação desse item pela seguinte: Auditoria 5ª edição 7
8 Atualização do livro Auditoria 5ª edição NORMAS RELATIVAS À AUDIÊN CIA DO AUDITADO Os servidores designados para a realização dos trabalhos de auditoria deverão, obrigatoriamente, durante os trabalhos de campo, dar conhecimento das ocorrências identificadas aos responsáveis pelas áreas auditadas, solicitando destes os devidos esclarecimentos e manifestações formais sobre as constatações preliminares, considerando a necessidade dos gestores públicos de ter assegurada, em tempo hábil, a oportunidade de apresentar esclarecimentos adicionais ou justificativas a respeito dos atos e fatos administrativos sob sua responsabilidade, no pleno exercício de seu direito de defesa. Concluídos os trabalhos de campo, o titular do órgão ou unidade do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal responsável pela realização da ação de controle encaminhará o relatório final ao dirigente máximo da unidade ou entidade auditada. Manifestações posteriores do dirigente serão analisadas pela unidade de controle interno e consubstanciadas em nota técnica que será objeto de encaminhamento aos mesmos destinatários do relatório. Nos casos de auditoria de avaliação de gestão, emitido o relatório, o certificado de auditoria e o parecer do dirigente do órgão competente do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, o processo será remetido para conhecimento e pronunciamento do respectivo ministro supervisor, por intermédio do assessor especial de Controle Interno, quando for o caso. As auditorias subseqüentes verificarão se os gestores públicos adotaram as providências necessárias à implementação das recomendações consignadas nos relatórios de auditoria. P ÁGINA 426 Após essa página incluir a Declaração de Lima (Intosai), disponível nas páginas eletrônicas e P ÁGINA 550 QUESTÃO 48 Com a edição da Lei nº /07, a demonstração do fluxo de caixa tornou se obrigatória para todas as companhias abertas, assim como para as fechadas com patrimônio líquido igual ou superior a R$ 2 milhões. Desse modo, com base na nova legislação, a questão ficaria prejudicada. 8 Ricardo J. Ferreira
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