Astronáutica. Neste primeiro boletim da OBA 2014, gostaria de relembrar os primeiros conceitos sobre as constelações.
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- Raíssa Bayer Faria
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1 Olá amiguinhos! A partir hoje, publicaremos notícias, curiosidas e informações importantes para você que está se preparando para a 17ª Olimpíada Brasileira Astronomia e Astronáutica. Neste primeiro boletim da OBA 2014, gostaria relembrar os primeiros conceitos sobre as constelações. As constelações são senhos gerados ligando-se as estrelas com linhas imaginárias, formando figuras que representavam, para os povos da antiguida, coisas seu interesse: animais reais ou imaginários, objetos do uso cotidiano, armas, ferramentas, uses e heróis que fervilhavam na imaginação ssas pessoas. Vocês já pararam para pensar quantas pessoas já habitaram o planeta Terra? Hoje somos mais pessoas. Estudos complexos mostram que nosso planeta já hospedou um total (cento e z bilhões) pessoas que viveram em centenas lugares diferentes, produziram milhares culturas diferentes durante muitas eras também diferentes. Por esse motivo, sabemos que foram criadas incontáveis constelações diferentes. Pra scomplicar, os astrônomos, na reunião anual astronomia em 1922, resolveram dividir o céu em um número menor constelações: 88. Destas, 48 foram citadas por Cláudio Ptolomeu no livro Almagesto (segundo século nossa era) e as 40 constelações restantes foram finidas no séc. XVII por Nicolas Louis Lacaille. Dentre as constelações que estudamos até aqui, reveremos algumas: 1
2 Orion (o Gigante Caçador) representa a estação do verão no hemisfério sul; em seu interior existem zenas estrelas visíveis a olho nu. As que mais se stacam são as 4 estrelas que representam seu corpo (o quadrilátero Orion: Betelgeuse, Bellatrix, Rigel e Saiph) e o cinturão dourado, retratado por três estrelas praticamente alinhadas, carinhosamente conhecidas como as Três Marias (Mintaka, Alnilan e Alnitak). Lá ainda pomos encontrar a Nebulosa Orion (M42), uma nuvem gigante gás e poeira interestelar que abriga jovens estrelas e é um berçário para as recém-nascidas. No alinhamento das Três Marias para a direção leste, está a constelação Canis Majoris (o Cão Maior). Nesta constelação staca-se a estrela Sirius (a mais brilhante do céu noturno). Já no sentido oposto (em direção ao oeste) fica a constelação Taurus (o Touro). Nesse conjunto, pomos ob- servar a estrela Albaran (o olho do Touro, uma gigante laranja) na direção do aglomerado aberto das Hías. Lá também pomos facilmente distinguir as Plêias, talvez o aglomerado aberto mais conhecido todos sua classe. Seguindo pela Via Láctea em direção ao sul, encontraremos a constelação Crux (o Cruzeiro do Sul). As principais estrelas que compõem esta constelação são, em orm crescente brilho: Es- trela Magalhães, Mimosa, Rubía, Pálida e Intrometida. Esta constelação nos 2
3 permite facilmente encontrar no céu o Pólo Celeste Sul, que por sua vez nos indica a posição do Ponto Caral Sul, outrora sendo gran importância para orientação e navegação exploradores e marinheiros. Octans (o Oitante) não possui estrelas que se stacam em brilho. No entanto, uma las (com brilho muito fraco) é conhecida como Sigma Oc- tantis. Trata-se da estrela visível a olho nu que está mais próxima ao Polo Celeste Sul, ponto terminado pela intersecção da extensão do Eixo Rotação da Terra com a imaginária Esfera Celeste. Centaurus (o Centauro) é uma figura fantástica que possui duas estrelas forte brilho aparente: Toliman ou Rigil Kentaurus e Hadar, respectivamente nominadas Alpha e Beta do Centauro. Alpha Centauri é, na verda, um sistema múltiplo (como tantos outros) contendo 3 estrelas gravitacionalmente ligadas, sendo que uma las, apropriadamente chamada Proxima Centauri, atualmente é a estrela mais próxima do Sistema Solar. Estando nas proximidas do Cruzeiro do Sul, esses dois pontos brilhantes nos ajuda a diferenciar essa pequena constelação diversas outras cruzes que pomos formar ligando estrelas a esmo no firmamento. Leo (o Leão) é a constelação do outono (no hemisfério sul). Sua lenda é uma das mais belas, pois envolve o mais conhecido herói da antiguida: Hércules. O Leão 3
4 Neméia foi um seus mais notáveis inimigos e o primeiro seus doze tra balhos (em grego, dokathlon). É facilmente intificado entre muitas outras que enfeitam o céu sta estação. Uma vez por ano, em meados novembro, meteoros aparentam radiar ssa região do céu. Trata-se da chuva meteoros Leônidas, quando a Terra atravessa os rastros partículas ixados pelo cometa TempelTuttle. Scorpius (o Escorpião) é a constelação que predominará nas noites do inverno em nosso hemisfério. A impressionante semelhança sta figura com o animal que procura representar encanta qualquer observador do céu. Em seu interior observamos a estrela supergigante vermelha Antares, leigamente referida como o coração do escorpião. Com um raio quase mil vezes maior que o do Sol, se colocado no lugar nossa estrela no centro nosso sistema planetário, sua superfície externa ultrapassaria a órbita Marte. Pegasus (o Cavalo Alado) o gigantesco quadrilátero imaginário que forma a parte principal sta constelação nos indica, quando visível nas primeiras horas da noite, que estamos na graciosa estação da primavera. A lenda Pegasus agrega muitas 4
5 outras figuras mitológicas que, vido sua importância nas lendas antigas, foram transformadas em constelações: Andrômeda (a jovem acorrenta- da aos rochedos), Cassiopeia (mãe Andrômeda), Cepheus (rei da Etiópia e marido Cassiopéia, também pai Andrômeda), Perseus (o herói) e Cetus (o Monstro Marinho). A constelação Pegasus contém o sistema estelar no qual primeiro foi confirmado a existência um exoplaneta, Atualmente, intificados cerca em já foram 1800 planetas extra-solares. Bons estudos e até a próxima. Prof. Astromar 5
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