UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO ELAINE KELLI RAVAZIO

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO ELAINE KELLI RAVAZIO BULLYING: A VIOLÊNCIA FÍSICA E PSICOLÓGICA PRESENTE NO AMBIENTE ESCOLAR Cianorte 2011

2 ELAINE KELLI RAVAZIO BULLYING: A VIOLÊNCIA FÍSICA E PSICOLÓGICA PRESENTE NO AMBIENTE ESCOLAR Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá, como requisito parcial ao Título de Pedagogo. Orientadora: Profª. M.e Janira Siqueira Camargo Cianorte 2011

3 ELAINE KELLI RAVAZIO BULLYING: A VIOLÊNCIA FÍSICA E PSICOLÓGICA PRESENTE NO AMBIENTE ESCOLAR Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do titulo de Licenciado em Pedagogia, pelo Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Departamento de Fundamentos da Educação. BANCA EXAMINADORA Profª. M.e Janira Siqueira Camargo (Orientadora) Profª. M.e Gizeli Aparecida Ribeiro de Alencar (Universidade Estadual de Maringá) Profª. Drª. Sheila Maria Rosin (Universidade Estadual de Maringá) Cianorte 2011

4 Aos meus pais Donizete Vieira Ravazio (in memorian) e Creuza de França Ravazio. Ao meu irmão Bruno Henrique Ravazio. Ao meu esposo Éder Carlos da Silva Almeida, pessoas especiais para mim e que me deram incentivo.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço antes de tudo a Deus pela vida, por me conferir perseverança diante das dificuldades, pela inteligência e por me conduzir a mais essa etapa. Ao meu esposo, Éder Carlos, meu irmão, Bruno Henrique, meus avós, que me deram incentivo, em especial a minha mãe, Creuza, que me incentivou desde o início, me apoiando e auxiliando em todos os momentos. Agradeço fundamentalmente à professora Janira Siqueira Camargo, que orientou o desenvolvimento deste trabalho. Aos meus professores do curso, os quais contribuíram imensuravelmente por meio da transmissão do conhecimento e da construção e desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo. Aos funcionários da Universidade Estadual de Maringá do campus de Cianorte, Maria Luíza Batista, Márcia Regina Paiva, Inês Rodrigues de Souza, Priscila Rosana Alves, Geni de Azevedo Kuhn e Anderson Teodoro, os quais me auxiliaram no decorrer desses quatro anos de graduação. Por fim, mas de igualável importância, agradeço aos meus amigos da Universidade, especialmente a Valmira Ricci, Elaine Corsi, Karina Patrícia, Jozana de Souza e Lilian Litwinczuk, com os quais compartilhei experiências, tarefas, dificuldades, angústias e incontáveis alegrias, haja vista que possuímos um mesmo objetivo a ser alcançado. Enfim, agradeço a todos que de alguma forma contribuíram para o meu crescimento pessoal e intelectual.

6 A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida. John Dewey

7 RESUMO O presente trabalho tem como objetivo analisar a concepção de bullying por parte de acadêmicos do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá, do Campus Regional de Cianorte do ano de Para tanto, foram aplicados questionários em todos os acadêmicos do Curso de Pedagogia do ano de 2011, abordando aspectos referentes ao bullying, tais como: definição, formas de manifestação e personagens dessa prática. Buscouse, com isso, melhor compreender este fenômeno comum em escolas de todo o mundo, oferecendo aos educadores e futuros educadores a possibilidade de conhecer sobre o fenômeno e, a partir daí, refletir sobre estes aspectos, buscando possíveis formas de prevenir e intervir no problema. Palavras-chave: Bullying. Escola. Pedagogia.

8 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Caracterização dos alunos do 1ºano do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá Campus Regional de Cianorte. Quadro 2: Caracterização dos alunos do 2ºano do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá Campus Regional de Cianorte. Quadro 3: Caracterização dos alunos do 3ºano do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá Campus Regional de Cianorte. Quadro 4: Caracterização dos alunos do 4ºano do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá Campus Regional de Cianorte.

9 1 INTRODUÇÃO O fenômeno bullying é uma questão em pauta na atualidade, uma vez que sua incidência na sociedade torna-se cada vez mais constante em nível mundial. Ocorre com maior frequência no âmbito escolar, o qual representa o foco de análise desse trabalho. Desta forma, a opção pelo tema é de interesse pessoal, uma vez que se trata de um problema atual, o que despertou-nos a atenção para seu estudo, visando a aquisição de conhecimentos sobre o assunto e formas de enfrentamento mediante situações de bullying. Inúmeras vezes, as pessoas veem o bullying como brincadeiras normais entre crianças e adolescentes em idade escolar e por isso não prestam a devida atenção a esses casos. No entanto, é necessário que se observe a ocorrência desse fenômeno na sociedade, principalmente os indivíduos que estão envolvidos ao cotidiano escolar e os pais de alunos, tendo em vista que o referido ambiente constitui-se como foco e cenário principal a prática de bullying, e que o fenômeno toma formas cada vez mais agressivas e violentas, ocasionando às vítimas traumas e consequências severas que podem acompanhá-las ao longo da vida. Assim, esse trabalho objetivou analisar o conceito de bullying por parte dos alunos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), do Campus Regional de Cianorte, a fim de verificar qual concepção possuem sobre o tema e como o definem enquanto acadêmicos do curso de Pedagogia e futuros profissionais da educação. Para tanto, foram aplicados questionários em 117 alunos dos quatro anos do curso de Pedagogia da UEM Campus de Cianorte. O trabalho ficou assim organizado: primeiramente foi realizada a definição e conceituação do termo bullying a partir de autores que desenvolveram trabalhos sobre o tema, abordando ainda seus diversos tipos, os personagens dessa prática e a instância social na qual ocorre com maior freqüência: a instituição escolar. Na sequência, foi relatada a metodologia empregada na pesquisa de campo, com os procedimentos, o instrumento e os sujeitos. Na parte seguinte os resultados obtidos com a aplicação dos questionários são analisados.

10 2 BULLYING A palavra bully vem do inglês e significa brigão, fanfarrão, valentão, tirano. Desta forma, o verbo bullying significa ameaçar, amedrontar, tiranizar, oprimir, maltratar, enfim, refere-se ao ato de humilhar alguém pelas mais diversas características, sejam elas físicas, emocionais, cognitivas ou sociais. Bullying é então a ação de agredir o indivíduo ou um grupo tanto verbal quanto fisicamente, com a intenção de expor-lhe a uma situação humilhante e constrangedora. Situações estas que podem afetar o psicológico, o comportamento e a vida das pessoas que são vítimas dessa prática, levando, em alguns casos, até mesmo a atitudes extremas (CAMARGO; DA COSTA, 2010). Esses atos violentos acontecem de modo intencional, ou seja, o agressor tem a intenção de causar danos físicos ou morais à vítima, sendo praticados repetitivamente contra alunos que não podem reagir às agressões, não apresentando motivos específicos que justifiquem a prática de bullying. Assim, provocações repetitivas com a intenção de ofender o indivíduo sem qualquer provocação inicial por parte da vítima, definem sinteticamente o termo bullying, o qual é visto como uma forma de abuso, uma vez que esses atos, os quais muitas vezes são considerados brincadeira prosseguem mesmo que a vítima demonstre claramente seu desagrado. Conforme Camargo e Da Costa (2010) constata-se por meio de várias pesquisas que os casos de bullying aumentaram consideravelmente nos últimos tempos não apenas entre os adolescentes, que comumente apresentam comportamentos agressivos, mas também entre as crianças. Entretanto, o referido comportamento não se restringe somente à infância e à adolescência. Adultos também são autores dessa prática, os quais por vezes possuem atitudes desmedidas e ofensivas para com o outro, ignorando o que seus atos podem causar-lhes. O bullying caracteriza-se por agressões físicas como chutes, empurrões, socos, roubo ou dano aos pertences; agressões verbais com o emprego de apelidos, insultos, racismo, homofobia, diferenças de religião, físicas, econômico-sociais, culturais, morais, políticas, podendo ainda ocorrer mais indiretamente pela exclusão social e isolamento. Ocorre também por meios eletrônicos como as redes sociais, mensagens, torpedos, web sites, o qual é denominado cyberbullying. Assim, as mais diversas formas de agressões como apelidar, debochar, bater, chutar, aterrorizar, ignorar, rejeitar, excluir socialmente, humilhar, intimidar, discriminar, enfim, são considerados bullying (BANDEIRA; HUTZ, 2010).

11 Constata-se, por meio de pesquisas realizadas, que essa prática ocorre constantemente e com maior incidência nas escolas, uma vez que é um ambiente frequentado por crianças e adolescentes, e os corredores e pátios escolares são cenários comuns às agressões. Segundo Lopes Neto (apud LIMA, 2004), coordenador do programa de bullying da Associação Brasileira Pais, Infância e Adolescência (ABRAPIA), a maior parte dos casos de bullying acontece dentro das salas de aula sem que o professor tenha conhecimento dessas situações. Por vezes, as agressões verbais inicialmente são tidas como brincadeira, não demonstrando caráter ofensivo. Atribui-se ao indivíduo apelidos relacionados aos aspectos físicos, sociais, emocionais, cognitivos, entre outros. Para Camargo e Da Costa (2010, p. 27): No contexto escolar, o bullying se manifesta tendo as questões étnicas, econômicas, religiosas, sexuais, entre outras, como elemento detonador. Apesar do discurso preconizado acerca das diferenças, da diversidade e do multiculturalismo, esse ainda é um dos motes a serem incorporados por essa instituição, que na verdade produz e reproduz as desigualdades presentes na sociedade. Além de causar sofrimento constante à vítima, que é alvo das agressões, e de gerar consequências negativas ao psicológico do indivíduo, o qual pode apresentar sintomas depressivos, psicossomáticos e fobias, representa também grande prejuízo à autoestima dessas pessoas devido ao fato de serem frequentemente expostas a situações humilhantes. Adolescentes que têm uma visão negativa de si mesmos, isto é, que possuem baixa autoestima, transmitem seus pensamentos e sentimentos de maneira distorcida e não conseguem se expressar como desejam, dificultando assim a integração com o grupo. Crianças que não são bem aceitas pelos colegas possuem maior dificuldade de se relacionar socialmente. A autoestima estabelece relação com a saúde mental e o bem estar psicológico do indivíduo, sendo que sua ausência pode gerar depressão e suicídio. As pessoas que apresentam uma baixa autoestima adquirem comportamentos delinquentes a fim de vingarse da sociedade que os exclui, acreditando ainda que por meio desses atos obterá autoestima (BANDEIRA; HUTZ, 2010). Conforme Silva (2010), inúmeros são os problemas que as vítimas de bullying poderão sofrer tanto na escola quanto no decorrer da vida, devido ao fato de que as agressões geram consequências negativas e traumáticas. As consequências irão variar de indivíduo para indivíduo, considerando sua estrutura, suas vivências, sua predisposição genética e o modo e intensidade das agressões sofridas. Há casos em que a vítima necessitará de acompanhamento psicológico e psiquiátrico a fim de superar o problema.

12 Os problemas que frequentemente ocorrem nesses casos constituem-se na falta de interesse pela escola, surgimento de problemas psicossomáticos, comportamentais e psíquicos como crise do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobias (escolar e social), transtorno de ansiedade, entre outros, podendo ainda contribuir para o agravamento de problemas preexistentes no indivíduo como a esquizofrenia, o homicídio e o suicídio. As vítimas de bullying geralmente apresentam um comportamento que as diferencia dos demais. No ambiente escolar, essas crianças e adolescentes se distanciam do grupo durante o recreio ou permanecem próximas a adultos que possam lhes oferecer proteção. Na sala de aula, mantém uma postura retraída, demonstram tristeza e aflição e faltam às aulas com frequência. No desenvolvimento de jogos e atividades em grupo são as últimas a serem escolhidas ou até mesmo excluídas. Desta forma, perdem pouco a pouco o interesse pelas atividades escolares e em casos de maior gravidade, apresentam hematomas, cortes, roupas rasgadas ou com algum dano (SILVA, 2010). Quanto ao comportamento desses jovens em suas casas, estes tipicamente reclamam de dores de cabeça e de estômago, enjôos, tonturas, vômitos, falta de apetite e insônia, sintomas que se agravam próximo ao horário de irem à escola. Esses jovens possuem alteração constante de humor, irritando-se instantaneamente. Têm poucos amigos ou nenhum e quase não recebem telefonemas, s, torpedos e convites do grupo escolar. Utilizam inúmeras desculpas para não irem às aulas, se valendo até mesmo de doenças, mal-estar e dores físicas (SILVA, 2010). Tais comportamentos podem ser percebidos nos alunos que sofrem bullying. A análise do comportamento dos jovens seria a possível forma de os pais e professores identificarem a vítima, haja vista que esta não conta a ninguém das agressões por medo dos agressores, isto é, temem novos ataques, e por sentirem vergonha das pessoas. As vítimas de bullying se tornam reféns do jogo do poder instituído pelos agressores. Raramente elas pedem ajuda às autoridades escolares ou aos pais. Agem assim, dominadas pela falsa crença de que essa postura é capaz de evitar possíveis retaliações dos agressores e por acreditarem que, ao sofrerem sozinhos e calados, pouparão seus pais da decepção de ter um filho frágil, covarde e não popular na escola (SILVA, 2010, p. 12). O bullying caracteriza-se por diversos tipos de agressões, em que a principal intenção do agressor é causar sentimento de desconforto, desagrado e humilhação ao outro. A Cartilha 2010 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) descreve e classifica as formas desse fenômeno. Este pode ocorrer de forma verbal, por meio de ofensas, insultos e apelidos; física

13 e material, constituindo-se em bater, chutar, empurrar, roubar, furtar e destruir objetos da vítima; psicológica e moral, a qual corresponde a humilhações, discriminações, difamações, intimidações, chantagens e exclusão social; sexual, constituído por abusos, assédios, insinuações e violências; e virtual, com a utilização de instrumentos tecnológicos como, por exemplo, celulares, filmadoras e internet, o qual é denominado ciberbullying (SILVA, 2010). São personagens do fenômeno bullying, os autores (agressores), as vítimas, as vítimas/autores e as testemunhas. Caracteriza-se como autor o indivíduo que apresenta comportamentos agressivos (tanto físicos quanto verbais) contra o outro, tratando-se na maioria dos casos de alguém mais fraco, sem que este tenha realizado qualquer provocação inicial que motive o agressor a praticar bullying. O autor sente prazer em dominar e se satisfaz ao causar danos aos demais, encarando sua agressividade como uma qualidade. Entretanto, podem sentir culpa e vergonha devido as suas atitudes agressivas, isolando-se socialmente (BANDEIRA; HUTZ, 2010). As vítimas, por sua vez, são submetidas aos maus tratos de modo constante, apresentando desconforto e sofrimento com as situações as quais são expostas. Apresentam as seguintes características: insegurança, passividade, baixo nível de autoestima, são pouco sociáveis e quietas, aspectos estes que tornam improvável qualquer reação por parte da vítima, até mesmo o pedido de ajuda. Na maior parte dos casos, as vítimas carregam consigo traumas que as acompanharão ao longo da vida, devido às situações pelas quais passaram (constrangedoras, ofensivas e humilhantes) e às agressões sofridas. Desta forma, podem desencadear stress, fobia, depressão, pânico, sintomas psicossomáticos como dores de cabeça e de estômago, entre vários outros sintomas (CAMARGO; DA COSTA, 2010). Existem ainda as vítimas/autores, as quais além de serem vítimas de agressões, realizam bullying com os demais. Geralmente, essas pessoas apresentam atitudes agressivas por possuírem um sentimento de vingança devido à violência sofrida por parte de colegas ou até mesmo no próprio lar, de familiares. As vítimas/autores encontram-se infelizes e acreditam que fazendo os outros infelizes se sentirá melhor, obtendo força, poder, popularidade e aceitação no grupo (CAMARGO; DA COSTA, 2010). Trata-se de indivíduos que geralmente apresentam quadro depressivo, ansiedade, insegurança, humilhando os demais para esconder seus próprios problemas e dificuldades. São impopulares e quase sempre rejeitados pelos colegas, aspecto este que os diferencia dos demais personagens do fenômeno bullying (BANDEIRA; HUTZ, 2010). Todavia, Camargo e Da Costa (2010) ressaltam que indivíduos psicopatas também podem oprimir os demais a fim de que as atenções estejam voltadas para si.

14 Segundo Camargo e Da Costa (2010), também fazem parte desse quadro as pessoas que presenciam as agressões e humilhações. As testemunhas, inúmeras vezes, permanecem indiferentes ao assistir uma cena de bullying por medo de se tornarem as próximas vítimas e não denunciam o agressor. É possível identificar alguns fatores de risco que podem estar associados à ocorrência do bullying, como fatores da personalidade, autoestima, dificuldades nas relações sociais, ser vitimizado na escola ou fora dela, violência na escola ou fora dela, violência na comunidade, desajustes familiares, práticas educativas parentais, contexto escolar, alienação escolar, violência na mídia e percepção do problema (CANTINI, 2004 apud BANDEIRA; HUTZ, 2010). Desta forma, todos da escola encontram-se envolvidos, ainda que de forma indireta (CAMARGO; DA COSTA, 2010).

15 3 METODOLOGIA 3.1PROCEDIMENTOS A presente pesquisa é de ordem qualitativa. Para o seu desenvolvimento, foi realizada uma pesquisa de campo com 117 acadêmicos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá Campus Regional de Cianorte, na cidade de Cianorte, PR, do ano de 2011, com o intuito de analisar o conceito de bullying que possuem enquanto educadores e futuros educadores. Assim, essa pesquisa foi realizada em junho de 2011, sendo entregue uma cópia do questionário para cada acadêmico, o qual realizou-se em sala de aula de maneira coletiva. Entretanto, a aplicação do questionário ocorreu em uma turma por vez. Num primeiro momento foi esclarecido aos acadêmicos os objetivos da pesquisa e, posteriormente, solicitouse que respondessem as questões propostas sobre o bullying de forma voluntária e sem identificação pessoal, no qual os únicos dados pessoais coletados foram sexo e religião. Após a distribuição dos questionários, esperou-se de dez a quinze minutos e, em seguida, foram recolhidos. Assim ocorreu nas quatro turmas. 3.2 DESCRIÇÃO DO INSTRUMENTO Como instrumento de coleta de dados para essa pesquisa foi utilizado o questionário. Para Gil (2002), o questionário constitui-se em um conjunto de questões que são respondidas na forma escrita pelo pesquisado. Entre as técnicas de interrogação, o questionário é a forma mais rápida e de baixo custo de se obter informações, em que não é necessário o treinamento de pessoal e garante o anonimato dos indivíduos. Por meio do questionário e das demais técnicas de interrogação se obtém dados segundo o ponto de vista dos pesquisados. Portanto, o levantamento sempre mostrará

16 limitações. Porém, tais técnicas são de grande utilidade para se obter informações sobre o conhecimento e opinião das pessoas sobre o que se encontra proposto. Segundo Gil (2002), não são encontradas dificuldades para coletar dados que se referem a sexo, idade, estado civil, entre outros. No entanto, existem casos em que as pessoas deixam de responder a algumas questões por medo de consequências negativas, como por exemplo, o desprestígio social. Questionamentos sobre sentimentos, crenças e opiniões, apresentam maiores dificuldades de serem respondidas de forma correta, exigindo assim, esforços redobrados em sua elaboração e principalmente na interpretação e análise dos dados coletados. Com relação ao formato das questões, estas preferencialmente devem ser fechadas, com múltiplas alternativas a fim de abranger as possíveis respostas, devendo ser incluídas apenas perguntas referentes ao problema em análise. Tendo em vista esses conceitos, optou-se pelo questionário, haja vista que representa o meio mais prático e acessível de coletar informações, o qual não causa nenhum tipo de constrangimento aos pesquisados, principalmente em razão de garantir o anonimato. Assim, considera-se o instrumento mais apropriado para o desenvolvimento dessa pesquisa. Desta forma, foi aplicado um questionário sobre bullying (Apêndice A), apresentando 5 questões de múltipla escolha e 1 dissertativa, a partir das quais os acadêmicos de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá definiram o conceito de bullying e se identificaram como personagens ou não do bullying, podendo ocupar os papéis de vítimas, agressores, vítimas/agressores e testemunhas.

17 3.3 CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS Quadro 1 - Caracterização dos alunos do 1ºano do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá Campus Regional de Cianorte Ano 2011 ALUNOS SEXO IDADE RELIGIÃO A1a F Não informou A1b F Católica A1c Não informou Católica A1d M Não informou A1e F Católica A1f F Católica A1g F Católica A1h F Católica A1i F Católica A1j F Acima de 45 Católica A1k F Católica A1l F Católica A1m F Evangélica A1n F Católica A1o F Evangélica A1p F Evangélica A1q F Católica A1r F Evangélica A1s F Católica A1t F Evangélica A1u M Católica A1v M Católica A1w F Católica A1x M Evangélica A1y F Evangélica Fonte: Quadro elaborado pela autora.

18 Quadro 2 - Caracterização dos alunos do 2ºano do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá Campus Regional de Cianorte Ano 2011 ALUNOS SEXO IDADE RELIGIÃO A2a F Católica A2b F Evangélica A2c F Católica A2d F Católica A2e F Católica A2f F Católica A2g F Católica A2h F Católica A2i F Católica A2j F Católica A2k F Católica A2l F Católica A2m F Evangélica A2n F Católica A2o F Evangélica A2p F Evangélica A2q F Evangélica A2r F Católica A2s F Católica A2t F Católica A2u F Católica A2v F Católica A2w F Católica A2x F Evangélica A2y F Católica A2z F Católica A2a.a F Evangélica A2b.b F Evangélica Fonte: Quadro elaborado pela autora.

19 Quadro 3 - Caracterização dos alunos do 3ºano do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá Campus Regional de Cianorte Ano 2011 ALUNOS SEXO IDADE RELIGIÃO A3a F Católica A3b F Católica A3c F Católica A3d F Católica A3e F Católica A3f F Católica A3g F Católica A3h F Evangélica A3i M Acima de 45 Evangélica A3j M Evangélica A3k M Agnóstico A3l F Católica A3m M Católica A3n F Católica A3o F Católica A3p F Católica A3q Não informou Evangélica A3r F Evangélica A3s F Católica A3t F Católica A3u F Católica A3v F Católica A3w F Católica A3x F Católica A3y F Evangélica A3z F Evangélica A3a.a F Católica A3b.b F Católica A3c.c F Católica A3d.d M Católica A3e.e M Evangélica A3f.f F Católica A3g.g F Católica A3h.h F Evangélica A3i.i Não informou Católica A3j.j F Católica Fonte: Quadro elaborado pela autora.

20 Quadro 4 - Caracterização dos alunos do 4ºano do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá Campus Regional de Cianorte Ano 2011 ALUNOS SEXO IDADE RELIGIÃO A4a F Católica A4b F Católica A4c F Evangélica A4d F Católica A4e F Católica A4f F Evangélica A4g F Evangélica A4h F Espírita A4i F Católica A4j F Evangélica A4k F Evangélica A4l M Católica A4m F Católica A4n F Católica A4o F Católica A4p F Católica A4q F Acima de 45 Católica A4r F Católica A4s F Católica A4t F Acima de 45 Católica A4u F Católica A4v F Católica A4w F Católica A4x F Católica A4y F Evangélica A4z F Evangélica A4a.a M Católica A4b.b F Católica Fonte: Quadro elaborado pela autora. Dos 117 acadêmicos pesquisados, 103 são do sexo feminino e apenas 12 correspondem ao sexo masculino. Duas pessoas não forneceram essa informação. Assim, houve uma predominância feminina na participação dessa pesquisa. A idade destes apresenta variações, indo de 17 a acima de 45 anos, conforme os dados resultantes do questionário aplicado (Apêndice A), sendo que 39 participantes têm entre 17 e 20 anos, 50 deles possui entre 21 e 25 anos, 9 apresenta idade entre 26 e 30 anos, 13 pesquisados entre 31 e 40 anos, 2 entre 41 e 45, e 4 pessoas possui idade superior a 45 anos. Quanto à prática religiosa, verificou-se que a grande maioria é adepta do Catolicismo (82 pessoas), 31 deles pertencem a religião Evangélica, 1 segue o Espiritismo, 1 é Agnóstico e 2 não informaram.

21 4 RESULTADOS E ANÁLISE A proposta era de que todos os alunos do Curso de Pedagogia do Campus Extensão de Cianorte, do ano de 2011, participassem da pesquisa. No entanto, no dia em que os questionários foram aplicados nem todos os alunos estavam presentes. Houve casos em que, mesmo estando presente, não quiseram responder às questões. A maioria dos acadêmicos define o bullying como uma forma de violência, discriminação e preconceito com a intenção de ofender, maltratar, humilhar, agredir o indivíduo que é vítima dessa prática. Alguns, entretanto, não apontam a agressão física como um tipo de bullying, considerando-o apenas como uma violência moral e psicológica. Outro aspecto analisado está relacionado à freqüência das agressões, pois a maior parte dos participantes não incluiu na definição que a vítima de bullying é agredida constantemente, ou seja, para que um determinado caso seja considerado bullying, analisa-se primeiramente se ocorrem provocações freqüentes, que se repetem. Somente alguns indivíduos forneceram essa informação na questão de número 1, a qual solicitava a definição de bullying (Apêndice A). Citamos algumas das respostas acerca da concepção de bullying: Aluno A1t: É uma atitude opressora e de discriminação em que a pessoa que a pratica ofende, ataca o outro por ter aparência, atitudes diferentes. Creio que muitos praticam e não têm consciência do que fazem. Aluno A4z: É a violência sofrida por algumas pessoas que pode ser tanto física como verbal, incluindo preconceito, acontece principalmente com crianças e adolescentes nas escolas. Aluno A3n: Formas de intimidar, hostilizar, ofender, minimizar o outro, de modo que este não tenha meios para se defender. Aluno A3g:

22 É uma forma de agressão repetitiva, constante, em que sofrem vítimas, agressores e expectadores em ambiente escolar e não escolar. Aluno A2u: Situação vexatória em que um ou mais indivíduos proporcionam a um terceiro, seja através de xingamentos ou até mesmo se utilizando de violência corporal. Aluno A1g: Uma ação de discriminação e preconceito diante de uma diferença encontrada seja ela qual for: homossexualismo, estatura, peso, classe social entre outros. Aluno A3j: Bullying seria algum tipo de agressão ou violência que um indivíduo sofre, podendo acontecer repetitivas vezes, na qual o indivíduo poderá se intimidar e não fazer denúncias como forma de proteção. Aluno A4l: É a ofensa moral que ocorre entre indivíduos nos mais variados ambientes na sociedade. Na maioria das vezes acaba gerando traumas psicológicos. Aluno A2f: Bullying são formas de agressão por meio verbal para com outras pessoas, levando a pessoa agredida ao ridículo. Por outro lado, todos, sem exceção, destacaram a negatividade desse fenômeno, considerando um desrespeito ao ser humano e à diversidade, uma prática discriminatória e preconceituosa contra pessoas que não se enquadrem nos padrões estabelecidos pela sociedade sejam eles étnicos raciais, culturais, sociais, físicos, opção sexual, religiosidade, enfim, uma violência contra pessoas que apresentam alguma característica que se difere do todo ou de um determinado grupo. Dentre os participantes, 55 afirmaram que já sofreram bullying, representando um índice bastante elevado de vítimas. Apenas 58 acadêmicos não foram vítimas, 2 não se lembram de ter sofrido bullying e outros 2 não responderam a questão. 95 conhecem alguém que já foi vítima, enquanto 22 não têm conhecimento de nenhuma vítima, sendo este um dado

23 alarmante, pois a grande maioria dos pesquisados conhece algum caso de bullying, ainda que ele próprio não tenha sido vítima (Tabela 1). Quanto à prática de bullying, 31 revelaram já terem praticado, isto é, em algum momento estiveram envolvidos nessa prática na condição de agressores, 1 não se lembra de ter praticado (mas foi vítima) e 85 nunca praticaram. Dos pesquisados que afirmaram a prática de bullying, apenas 5 foram somente agressores, enquanto 25 foram tanto vítimas como também autores (vítimas/autores). Dos acadêmicos pesquisados, 94 conhecem alguém que já praticou bullying e 86 já presenciaram casos de bullying, encontrando-se em determinado(s) momento(s) envolvidos ao processo como testemunhas, haja vista que as testemunhas, ainda que indiretamente, fazem parte do quadro de personagens do fenômeno (Tabela 1). Tabela 1: Resultado quantitativo do questionário QUESTÕES SIM NÃO TOTAL Você já foi vítima de bullying? Você conhece alguém que já foi vítima de bullying? Você já praticou bullying? Você conhece alguém que já praticou bullying? Você já testemunhou casos de bullying? Com base nos dados coletados (Tabela 1), foi possível perceber em que proporção este problema atinge a sociedade em geral, o qual apresenta dados preocupantes. Apesar de recentemente tornar-se uma questão amplamente discutida pela sociedade e divulgada pela mídia, devido a constantes ataques de vítimas e de bullies, para Nogueira (2005) o bullying não é um acontecimento novo, ou seja, os maltratos, intimidações e humilhações acontecem há muito tempo entre os escolares. A partir das concepções apresentadas pelos pesquisados, verifica-se que apesar de boa parte tê-lo definido de forma correta, outros não possuem um conceito esclarecido acerca do bullying. Tendo em vista o nível de gravidade do problema, se faz necessário que a sociedade tenha conhecimento do que é o bullying a fim de intervir e prevenir que a referida prática ocorra. Tal esclarecimento é de grande importância para a prevenção da prática de bullying, principalmente aos educadores, os quais podem intervir diretamente no problema, considerando que o ambiente escolar é cenário comum à prática de bullying.

24 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir dos argumentos apresentados, percebe-se que o bullying é uma violência a ser observada e analisada pela sociedade, tendo em vista que, esse problema toma maiores proporções e formas cada vez mais violentas, gerando consequências traumáticas e até mesmo dramáticas. Tais práticas ocorrem de forma generalizada no mundo todo e nas diversas instâncias sociais. Entretanto, é no âmbito escolar que casos de bullying acontecem constantemente entre crianças e jovens e se dá de forma mais agressiva, causando às vítimas um sofrimento prolongado e traumas que carregarão consigo por toda a vida, os quais podem levar a vítima a cometer atos bárbaros, como homicídios e suicídios, tamanho é o prejuízo emocional causado. Casos dessa natureza acontecem frequentemente no mundo todo e ocorrem em todas as instituições escolares. Apenas recentemente a mídia passou a dar ênfase à questão devido à ocorrência de casos extremos de bullying, os quais desencadearam grandes tragédias. Vale lembrar que este trabalho não possui o intuito de esgotar todas as discussões possíveis acerca do problema apresentado, até mesmo em razão de serem muito amplas. Todavia, as discussões aqui realizadas têm por objetivo analisar o conceito de bullying apresentado pelos acadêmicos de Pedagogia enquanto futuros educadores. Busca-se com isso, contribuir por meio de definições e conceitos com alguns conhecimentos acerca do tema, que raramente é tomado como objeto de pesquisa. Por fim, o desenvolvimento desta pesquisa foi de grande valor, pois proporcionou maiores conhecimentos sobre o tema, o qual é uma questão que desperta-nos interesse. Desta forma, espera-se que este trabalho sirva também como subsídio para outros profissionais, contribuindo para que o bullying seja analisado e para que os indivíduos direcionem um olhar mais atento à questão, sobretudo no ambiente escolar por parte dos pais, educadores e equipe escolar, com vistas à intervenção e prevenção desse fenômeno para que sejam analisadas possíveis formas de solucioná-lo.

25 REFERÊNCIAS BANDEIRA, Cláudia de Moraes; HUTZ, Claudio Simon. As implicações do bullying na auto-estima de adolescentes. Psicologia escolar e educacional, Campinas, v. 14, n. 1, jan./jun Disponível em: < Acesso em: 13 jul CAMARGO, Janira Siqueira; DA COSTA, Leila Pessoa. O papel do professor frente ao bullying. In: SILVA, Henrique Manoel da; CELÓRIO, José Aparecido; SILVA, Márcia C. A. (Org.). Saberes e sabores da educação. Maringá: Eduem, 2010, p GIL, Antonio Carlos. Como delinear um levantamento? In: Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, p LIMA, Raimundo de. Bullying: uma violência psicológica não só contra crianças. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, ano 4, n. 43, dez Disponível em: < Acesso em: 13 jul NOGUEIRA, Rosana Maria C. D. P. A. A prática de violência entre pares: o bullying nas escolas. Revista Iberoamericana de Educación, n. 37, jan./abr Disponível em: < Acesso em: 13 jul SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: cartilha 2010 Projeto Justiça nas Escolas. Brasília, DF: Conselho Nacional de Justiça, 2010.

26 APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO - Sexo: ( ) M ( ) F - Idade: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) acima de 45 - Religião: ( ) Católica ( ) Evangélica ( ) Espírita ( ) Outras, especifique: 1- O que é bullying para você? 2- Você já foi vítima de bullying? ( ) Sim. ( ) Não. 3- Você conhece alguém que já foi vítima de bullying? ( ) Sim. ( ) Não. 4- Você já praticou bullying? ( ) Sim. ( ) Não. 5- Você conhece alguém que já praticou bullying? ( ) Sim. ( ) Não. 6- Você já testemunhou casos de bullying? ( ) Sim. ( ) Não.

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