FORMAÇÃO DE PROFESSORES: O USO DE JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O ENSINO DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DA MATEMÁTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FORMAÇÃO DE PROFESSORES: O USO DE JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O ENSINO DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DA MATEMÁTICA"

Transcrição

1 ISSN: FORMAÇÃO DE PROFESSORES: O USO DE JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O ENSINO DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DA MATEMÁTICA Tereza Cristina Cavalcanti de Albuquerque 1 José Fábio Bóia Porto² Resumo O presente artigo procura discutir as contribuições que o uso de jogos e brincadeiras pode oferecer ao ensino de conhecimentos específicos da Matemática. O uso de jogos e brincadeiras é visto na literatura como um recurso que pode estimular a aprendizagem escolar, embora seja pouco empregado nas escolas. Neste estudo apresentamos os resultados do minicurso realizado durante o Congresso Acadêmico da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) com os alunos do curso de Matemática Licenciatura. Como resultado, apresentamos os jogos criados pelos alunos participantes: seis jogos que são descritos nesse artigo visando a socialização dos mesmos para a possível aplicação nas escolas de ensino fundamental e médio. Jogos e brincadeiras são compreendidos como elemento essencial ao desenvolvimento intelectual, portanto, a formação inicial dos professores deve proporcionar o acesso a esta ferramenta de ensino e aprendizagem. Palavras-chave: formação de professores matemática - jogos Introdução O brincar é uma ação rica em significados e por isto, diferentes abordagens são empregadas quando investigamos este fenômeno. A literatura nos apresenta três principais abordagens dos estudos sobre o brincar: a abordagem cultural, a abordagem psicanalítica e a abordagem educacional. O uso de jogos e brincadeiras como ferramentas para o ensino de conteúdos específicos não é algo novo, diferentes estudos apontam para a importância de seu emprego, no entanto, em algumas áreas do conhecimento a sua utilização permanece bastante escassa. Na área de estudos da Matemática, por exemplo, a dinâmica de sala de aula tende a ser baseada na demonstração, no entanto, para além deste aspecto importante para atingir o domínio dos procedimentos próprios do conceito é indispensável desenvolver outros aspectos como a observação, a experimentação, a indução, a analogia e o raciocínio lógico, sendo estes considerados essenciais para o processo criativo (PONTES, 1998). Acreditamos que o uso de jogos e brincadeiras, no ensino da matemática poderá contribuir no 1 Pedagoga, Mestre em Psicologia Cognitiva (UFPE), terezalbuquerque@hotmail.com, Professora da Universidade Federal de Alagoas ²Licenciado em Matemática, Mestre em Matemática (UFAL), fabio_boia@hotmail.com, Professor da Universidade Federal de Alagoas

2 desenvolvimento de alguns destes aspectos, como a experimentação e a analogia, por exemplo, e assim, favorecer a aprendizagem significativa de conhecimentos específicos. 2 Estudos sobre o Brincar A Abordagem Cultural dos estudos sobre o brincar, analisa o jogo e a brincadeira como uma expressão da Cultura. Portanto, sua investigação irá considerar os determinantes históricos e sua expressão em determinada cultura. Segundo Wajskop (1997) e Kishimoto (1994) o brinquedo é um objeto cultural que, como muitos objetos construídos pelos homens, tem significados e representações. Esses significados e representações podem ser diferentes, de acordo com a cultura, o contexto e a época em que estão inseridos os objetos (CORDAZZO & VIEIRA, 2007, p.91). Barreto (1999) ao comentar os estudos de Huizinga no livro Homo Ludens como uma abordagem cultural, destaca que o mesmo: situou o jogo dentro de um contexto cultural, concluindo que a civilização tem suas raízes no jogo e que para atingir a plenitude de sua dignidade e de seu estilo não pode deixar de considerar o elemento lúdico. Vê o jogo como fenômeno cultural e o reconhece na guerra, no conhecimento, na poesia, na filosofia, no direito e na linguagem. Considerando que todo homem joga, o jogo seria fundamental para a civilização. (BARRETO, 1999, p.44). A abordagem cultural, portanto, permeia as demais abordagens, se considerarmos que os aspectos psicanalíticos e educacionais não estão dissociados do contexto cultural no qual o indivíduo está inserido. A Abordagem Psicanalítica, por sua vez, considera o jogo e a brincadeira como formas de expressão de sentimentos e da personalidade. Segundo Aberastury (1992) a função específica do brinquedo é a de elaborar as situações traumáticas (p.51), ou seja, a criança poderá utilizar-se da brincadeira para expor sentimentos vivenciados os quais não apresentaria de forma direta. E desta forma poderia encontrar meios de superá-los, refletindo sobre eles ou possibilitando a identificação destes por um adulto responsável. O brincar, no entanto, não é uma atividade apenas diagnóstica, é indispensável que os cuidadores das crianças possibilitem os espaços adequados para que as mesmas possam brincar livremente, pois, a criança que brinca investiga e precisa ter uma experiência total que deve ser respeitada. Seu mundo é rico e, em contínua mudança, inclui um intercâmbio permanente entre fantasia e realidade (ABERASTURY, op.cit., p.55).

3 3 Em seu livro A Criança e seus Jogos, Aberastury (1992) apresenta o significado dos jogos e brincadeiras em cada período do desenvolvimento humano. Considerando o aparecimento da atividade lúdica aos quatro meses de vida, a autora descreve cada importante transformação apresentada na forma como a criança lida com o brinquedo até abandoná-los na adolescência. Em cada atuação, observamos que as escolhas não são aleatórias e que existe um padrão no estabelecimento de brincadeiras e uso de brinquedos ao longo do desenvolvimento. Existir um padrão, portanto, não significa dizer que todas as crianças possam ser enquadradas em cada um dos períodos investigados, pois cada criança é produto da interação entre os seus aspectos subjetivos e sua experiência objetiva. De acordo com a Abordagem Educacional, a contribuição dos jogos e brincadeiras é imprescindível para o desenvolvimento e a aprendizagem. Entre as diversas teorias que embasam esta abordagem, destacaremos a Teoria Psicogenética de Jean Piaget e a Teoria Sócioistórica e Cultural da Escola Soviética, liderada por Vigotski. Para Piaget o jogo não é apenas uma simples diversão, é uma forma de expressar tudo o que, na experiência da vida infantil, não pode ser formulado e assimilado por meio de linguagem apenas (PIAGET & INHELDER, 1969 apud WADSWORTH, 1996). Neste sentido, o jogo é utilizado como forma de interação social e as habilidades das crianças ao utilizá-los, transformam-se ao longo dos estágios de desenvolvimento. Considerando os estágios de desenvolvimento, Barreto (1999) afirma que Piaget classificou os jogos em: a. Jogo de exercício presente durante o estágio sensório-motor; b. Jogo simbólico presente no estágio pré-operacional e; c. Jogo de regras presente no estágio operacional concreto. Estando relacionado aos mecanismos envolvidos na construção da inteligência, o jogo, portanto, pode ser considerado como um importante instrumento motivador do desenvolvimento ao incentivar as crianças a construir suas formas próprias de manejo, de investigação e de interação necessárias ao seu uso. Além da classificação dos jogos dentro de cada estágio do desenvolvimento, Piaget investigou a aplicação das regras dos jogos como referencial para o desenvolvimento moral. Para ele, os conceitos morais são construídos, e o seu desenvolvimento está ligado ao desenvolvimento lógico. Neste sentido, há três estágios de desenvolvimento moral: anomia (até os 5 ou 6 anos de idade), heteronomia (até 9 ou 10 anos de idade) e autonomia. No primeiro as crianças não

4 4 seguem regras coletivas. No segundo as ações são praticadas a partir da consideração de normas externas impostas por uma autoridade. E por fim, no terceiro, as ações são construídas a partir da consideração da necessidade de respeito mútuo e da vida em um grupo social. Ao observar os meninos jogando bola de gude e as meninas jogando amarelinha, Piaget analisou o desenvolvimento da prática das regras (La TAILLE, 1992). A partir desta análise concluiu que no primeiro estágio o jogo é apenas uma atividade motora ou simbólica. No segundo estágio as regras são sagradas, mas sua prática é egocêntrica. No último estágio o jogo é uma competição entre os pares e as regras podem ser combinadas, mas devem ser seguidas com esmero. Assim como em sua teoria mais ampla do desenvolvimento humano, Piaget mostra o seu otimismo em relação ao desenvolvimento humano. Destacando sempre as possibilidades de desenvolvimento em detrimento das dificuldades, por exemplo, ao tratar o erro como uma etapa do acerto. O jogo, portanto, seria mais um facilitador das aprendizagens e a análise do uso das regras um indicador do desenvolvimento moral. Para Vigotski, o brinquedo preenche necessidades da criança (1994, p.121) e não significa o simples prazer. Segundo o autor, quando muito pequenas, as crianças têm suas necessidades atendidas a curto prazo ou esquecidas; na idade pré-escolar as crianças começam a experimentar tendências irrealizáveis e então, para resolver esta tensão, a criança envolvese num mundo ilusório e imaginário onde os desejos não realizáveis podem ser realizados, e esse mundo é o que chamamos de brinquedo (op.cit, p.122). A situação imaginária, portanto, é uma característica do brinquedo e este desprendimento do mundo concreto é desenvolvido através do brinquedo. Analisando a existência ou não de regras, Vigotski afirma que não existe brinquedo sem regras. A situação imaginária de qualquer forma de brinquedo já contém regras de comportamento (...) (op.cit. p. 124) e complementa: da mesma forma que uma situação imaginária tem que conter regras de comportamento, todo jogo com regras contém uma situação imaginária (p.125). Para o autor, o brinquedo evolui da seguinte forma: De jogos em que há uma situação imaginária às claras e regras ocultas para jogos com regras às claras e uma situação imaginária oculta. Podemos observar esta evolução se comparamos o comportamento da criança com o comportamento do adolescente. A criança por volta dos cinco anos de idade costuma brincar

5 5 de faz-de-conta, que é uma atividade fortemente imaginária. Então, ela imagina que é uma professora, ou um motorista e age como tal, respeitando o que é próprio da natureza da atividade profissional de cada um. Observando o seu comportamento notamos que todo o ambiente é modificado de forma imaginária, assim, o quarto vira uma sala de aula e o sofá vira um carro, esta situação está clara. Agir de acordo com o que se destaca da atuação profissional de cada um é a regra oculta. O adolescente, por sua vez, coloca as regras como principal elemento do jogo e esconde a situação imaginária, pois considerá-la é uma característica infantil. Por exemplo, ao brincar de banco imobiliário, ele não pode demonstrar que se imagina o poderoso proprietário de diversos imóveis. Então, o debate gira em torno das regras, e este será o elemento valorizado, mas a situação imaginária permanece, mesmo que em segundo plano. Para Vigotski, estudar a importância do brinquedo no desenvolvimento humano é importante porque ele permite a ocorrência de transformações internas no sujeito, o brinquedo cria uma Zona de Desenvolvimento Proximal, nas palavras do autor: (...) o brinquedo cria uma Zona de Desenvolvimento Proximal da criança. No brinquedo a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo é como se ela fosse maior do que ela é na realidade. (VIGOSTSKI, 1994) De uma forma geral, Vigostki considerou o brinquedo como um elemento importante para o desenvolvimento humano e destacou a sua inserção contextualizada nas necessidades objetivas do indivíduo, mesmo que para isto situações imaginárias sejam construídas. O autor não estabeleceu diferenças entre jogo, brincadeira e brinquedo, para ele, são sinônimos, o importante é empregá-los com o objetivo de ampliar o repertório de conhecimentos do sujeito. O Jogo e o Brinquedo no Ensino de Matemática A situação atual da prática dos professores de matemática, por algumas vezes confunde a simples capacidade reprodução por decoreba com o verdadeiro aprendizado onde a construção do conhecimento é elemento primordial. Tradicionalmente, o ensino de matemática se restringe a técnicas e esquemas de solução que resolvem, em cada caso, um conjunto de problemas particulares. Segundo Chagas, um dos motivos do fracasso do ensino de matemática está tradicionalmente pautado em manipulações

6 6 mecânicas de técnicas operatórias (p.1). Assim como esta, no ensino tradicional, existem outras barreiras ideológicas que parecem impossíveis de serem ultrapassadas. O professor, tradicionalmente dono do saber, enrigesse sua postura profissional objetivando intensamente o cumprimento do programa aliado a uma metodologia que idealiza o aluno bem comportado em silêncio sem que haja a percepção de que os silêncios em sala indicam; à ausência de diálogo no contexto da escola (CHAGAS, 2005). Os baixos índices refletidos pelo ensino de matemática são comumente justificados pela complexidade envolvida no conteúdo, provocando falta de interesse e pouca motivação por parte dos professores e alunos. Assim um primeiro passo à solução seria conquistar novos meio de ensino que provoquem mais significados envolvidos nos conteúdos de matemática. Diante das dificuldades enfrentadas no ensino da matemática, os professores buscam, gradativamente, priorizar não a reprodução, mas sim a construção dos conhecimentos, sendo que, para tanto, devem ser trabalhadas atividades que despertem o interesse e a motivação dos alunos, permitindo uma interação entre professor, aluno e saber matemático e possibilitando a busca de significações dos conceitos a serem construídos (SELVA, 2009). O jogo pode ser interpretado como uma brincadeira com regras, portador de esquemas que favorecem o desenvolvimento cognitivo. Regras estas que permitem, quando utilizados como ferramentas para o ensino aprendizagem, explorar diferentes estratégias e cálculos mentais, estimulam o poder de observação, o respeito a regras, a inserção social e, ainda, desenvolve a autoconfiança, atenção, organização e cooperação mútua. Durante a realização do jogo, o aluno passa a ser um elemento ativo do seu processo de aprendizagem, vivenciando a construção do seu saber e deixando de ser ouvinte passivo (LOPES, 2005). Assim é razoável que a escola, principal agente de formação social, acredite no jogo como uma boa ferramenta para o desenvolvimento de atividades em sala de aula. Ou melhor, é natural pensar o jogo associado ao brincar como uma estratégia com grandes chances de sucesso, pois este pode associar de modo fácil e dinâmico conteúdos matemáticos. Apoiado a afirmação de Oliveira, (2007) ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas, concretiza-se a ideia do jogo para o ensino de matemática como excelente meio facilitador da aprendizagem matemática, proporcionando um melhoramento dos indicadores da educação.

7 7 O experimento Desenvolvemos uma observação sobre a aplicabilidade do uso de jogos para o ensino de conhecimentos específicos da Matemática. Os sujeitos estudantes do curso de Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas. Ao invés de utilizar os jogos, foi sugerido aos estudantes criar os jogos. Este estudo foi desenvolvido a partir de um mini-curso realizado no Congresso Acadêmico da UFAL em outubro de Na oportunidade, após o estudo sobre a importância do uso de jogos e brincadeiras para o ensino, propusemos aos estudantes a criação de jogos para o ensino dos conteúdos trabalhados na disciplina Matemática no Ensino Fundamental e Médio. Para cada grupo de alunos foi sorteado um conteúdo específico e um jogo de domínio público (dominó, damas, passa ou repassa, dentre outros) e o desafio foi criar jogos a partir destas referências. Apresentamos abaixo os jogos que foram criados pelos estudantes participantes do experimento: Jogo: Dama Fracionária Conteúdo: Frações Número de participantes: dois participantes Como jogar: será criado um tabuleiro similar ao utilizado no jogo convencional de Damas, contendo em cada espaço a representação de uma fração. Para avançar, o jogador deverá efetuar uma multiplicação entre o numerador e o denominador. Para lances de recuo (de acordo com as regras gerais do jogo convencional), o jogador deverá efetuar uma divisão entre o numerador e o denominador. Os movimentos só serão efetivados se o jogador efetuar corretamente a operação, o erro implicará na permanência no local de origem. Jogo: Dominó das Operações Básicas Número de participantes: quatro participantes Como jogar: serão criadas peças similares ao do jogo convencional do dominó, contendo operações em uma extremidade e resultados em outra, de forma que as peças possam ser conectadas e ao completar o jogo haverá um encadeamento de todas as peças. As regras são as mesmas do jogo convencional.

8 8 Jogo: Passa ou Repassa das Funções Conteúdo específico: Funções Número de participantes: a partir de dois pares participantes Como jogar: serão criadas cartas com problemas envolvendo o conteúdo; cada dupla pega uma carta por vez e se não souber resolver a questão, passa o cartão para os adversários e estes poderão repassar de volta para a equipe de origem ou responder a questão. As equipes que resolverem corretamente acumularão pontos. Jogo: Organizando Conjuntos com Cartas Conteúdo específico: Conjuntos Número de participantes: grupos de cinco participantes Como Jogar: Cada equipe deve formar conjuntos com as cartas e depois socializar o que cada equipe fez. Será comum as equipes entrarem em divergência, mas o objetivo será mostrar diversas formas de construção conjuntos diferentes, dependendo da característica das cartas (cor, número, naipe). Ganhará a equipe que formar o maior número de jogos Jogo: Memória da regra de três Conteúdo específico: Regra de três simples Número de participantes: dois a três participantes Como jogar: Inicialmente as cartas, voltadas para cima, são dispostas sobre a mesa por um período de 15 (quinze) segundos, onde os jogadores devem tentar memorizar os resultados das cartas por posição. Passados os quinze segundos as cartas são viradas e cada jogador deverá encontrar cartas com resultado equivalentes. Jogo: Quebra cabeças de equações Conteúdo específico: Equações do 2º grau Números de participantes: grupos de quatro participantes Como jogar: inicialmente as peças são dispostas sobre a mesa, estando impedidas de serem viradas e/ou levantadas da mesa. O quebra cabeça é montado segundo as soluções das equações envolvidas. A equipe vencedora é aquela que primeiro montar o quebra cabeça de forma correta. Conclusão

9 9 Apesar da prevalência de uma prática pouco diversificada no ensino de matemática, acreditamos na possibilidade da ampliação de transformação desta realidade, quando investimos na formação inicial dos professores. Para os professores em formação, algumas características do uso de jogos e brincadeiras no processo de ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos, puderam ser inferidas, a a partir da oficina desenvolvida: (1) a brincadeira gera aprendizagem e leva ao desenvolvimento físico, cognitivo, social e da linguagem; (2) permite à criança elaborar as situações traumáticas; (3) cria Zonas de Desenvolvimento Proximal; e (4) possibilita situações através das quais as crianças podem treinar o convívio social e as diversas formas de como lidar com os conflitos sociais que surgem durante a brincadeira. Este artigo, ao socializar os jogos matemáticos criados por um grupo de licenciandos, indica um dos caminhos para a necessária transformação no ensino da matemática. Referências ABERASTURY, Arminda. A Criança e Seus Jogos. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, BARRETO, Maria de L. M. Interação social na pré-escola: determinante do desenvolvimento cognitivo? IN: SISTO, Fermino F. (org.) O Cognitivo, o Social e o Afetivo no Cotidiano Escolar. São Paulo: Papirus, CORDAZZO, S.T.D., VIEIRA, M.L. A brincadeira e suas implicações nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento. Revista Estudos e Pesquisas em Psicologia, UERJ, RJ, ano 7, n.1, p , 1º semestre de OLIVEIRA, S. A. de. O lúdico como motivação nas aulas de matemática. Mundo Jovem. P HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, La TAILLE, Y. Desenvolvimento do Juízo Moral e Afetividade na Teoria de Jean Piaget. IN: La TAILLE, Y., OLIVEIRA, M.K., DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, LOPES, Marcos José. Uma proposta para o estudo de conceitos básicos de probabilidade. Anais do CNMAC v.2, ONRUBIA, Javier. Ensinar: criar Zonas de Desenvolvimento Proximal e melas intervir. IN: COLL, C. O Construtivismo na Sala de Aula. São Paulo: Ática, 1998.

10 PONTE, J. P., et al. O trabalho do professor numa aula de investigação matemática. Quadrante, 7(2), 41-70, SELVA, Kelly Regina. CAMARGO, Mariza. O Jogo Matemático como Recurso para a Construção do Conhecimento. X Encontro Gaúcho de Educação Matemática Disponível em: < Acesso em 10 de maio de VAN DER VEER e VALSINER. Vygotsky, Uma Síntese. São Paulo: Loyola, 1996 VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, WADSWORTH, J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Jean Piaget. São Paulo: Pioneira,

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM O LÚDICO NA APRENDIZAGEM RESUMO Aline Hahn Affeldt Prof. Janaina de Souza Aragão Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI Pedagogia (PED 7051) Metodologia e Conteúdos Básicos de Comunicação e

Leia mais

Principais discussões sobre o ensino-aprendizagem de matemática na educação infantil

Principais discussões sobre o ensino-aprendizagem de matemática na educação infantil 1 Introdução: A matemática é uma disciplina de fundamental importância na vida de todo mundo. Desde tempos antigos o ensino dessa matéria vem fazendo cada vez mais parte da vida dos seres humanos. Basta

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL EDUCAÇÃO INFANTIL 01) Tomando como base a bibliografia atual da área, assinale a alternativa que destaca CORRE- TAMENTE os principais eixos de trabalho articuladores do cotidiano pedagógico nas Instituições

Leia mais

Brincadeiras que ensinam. Jogos e brincadeiras como instrumentos lúdicos de aprendizagem

Brincadeiras que ensinam. Jogos e brincadeiras como instrumentos lúdicos de aprendizagem Brincadeiras que ensinam Jogos e brincadeiras como instrumentos lúdicos de aprendizagem Por que as crianças brincam? A atividade inerente à criança é o brincar. A criança brinca para atribuir significados

Leia mais

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico Mariana Antoniuk 1 Dêivid Marques 2 Maria Angela Barbato Carneiro ( orientação) 3 Abordando as diferentes linguagens da criança neste ano, dentro do

Leia mais

OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS

OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS APRENDER BRINCANDO INVESTIDAS DA PRÁTICA EDUCACIONAL EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES JUNTO AO PROGRAMA INTEGRAÇÃO AABB COMUNIDADE, UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E JOVENS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DA CIDADE DE

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Lúcia Peranzoni 1 Fabiana Lacerda da Silva 2 Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido na disciplina Estágio Básico II no segundo semestre de 2011, tendo

Leia mais

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil As crianças das novas gerações desde pequenas estão inseridas nesta realidade da tecnologia,

Leia mais

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE FLORESTA ISEF PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO FLORESTA PE 2013 SUMÁRIO I. JUSTIFICATIVA II. OBJETIVO A. GERAIS B. ESPECIFICOS III. DESENVOLVIMENTO IV. CRONOGRAMA

Leia mais

A inserção de jogos e tecnologias no ensino da matemática

A inserção de jogos e tecnologias no ensino da matemática A inserção de jogos e tecnologias no ensino da matemática Michel da Silva Machado e-mail: michel_nick25@hotmail.com Isaque Rodrigues e-mail: isaque.max@hotmail.com Márcia Marinho do Nascimento Mello e-mail:

Leia mais

OS JOGOS E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LÌNGUA ESTRANGEIRA

OS JOGOS E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LÌNGUA ESTRANGEIRA OS JOGOS E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LÌNGUA ESTRANGEIRA Flávio de Ávila Lins Teixeira Universidade Federal da Paraíba/ PIBID/ Letras-Inglês/ Supervisor Resumo: Esse trabalho objetiva analisar algumas

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

A utilização de jogos no processo de ensino aprendizagem de matemática no Ensino Fundamental

A utilização de jogos no processo de ensino aprendizagem de matemática no Ensino Fundamental A utilização de jogos no processo de ensino aprendizagem de matemática no Ensino Fundamental Adaiane Cristina Calegari Unisalesiano adaiane_calegari@yahoo.com.br Ana Luiza Viscovicce Unisalesiano analuiza_viscovicce@yahoo.com.br

Leia mais

Pedagogia. Comunicação matemática e resolução de problemas. PCNs, RCNEI e a resolução de problemas. Comunicação matemática

Pedagogia. Comunicação matemática e resolução de problemas. PCNs, RCNEI e a resolução de problemas. Comunicação matemática Pedagogia Profa. Luciana Miyuki Sado Utsumi Comunicação matemática e resolução de problemas PCNs, RCNEI e a resolução de problemas Consideram aspectos fundamentais, como: As preocupações acerca do ensino

Leia mais

Instituto Educacional Santa Catarina. Faculdade Jangada. Atenas Cursos

Instituto Educacional Santa Catarina. Faculdade Jangada. Atenas Cursos Instituto Educacional Santa Catarina Faculdade Jangada Atenas Cursos Curso de Capacitação em AEE Aluna: Ivete D. Poleto De Cezare Vanini, 01 de Maio de 2015. 1 - Tema: Deficiência Intelectual 2 - Problema:

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE RECURSOS LÚDICOS NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA. Palavras-chave: Recursos lúdicos; ensino-aprendizagem; matemática.

UTILIZAÇÃO DE RECURSOS LÚDICOS NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA. Palavras-chave: Recursos lúdicos; ensino-aprendizagem; matemática. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS LÚDICOS NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA Wallace Camargo Ferreira 1 IFRN, Campus Natal-Central wcf.ifrn@hotmail.com Resumo: A presente exposição tem como objetivo estimular

Leia mais

Pedagogia. Objetivos deste tema. 3 Sub-temas compõem a aula. Tecnologias da informação e mídias digitais na educação. Prof. Marcos Munhoz da Costa

Pedagogia. Objetivos deste tema. 3 Sub-temas compõem a aula. Tecnologias da informação e mídias digitais na educação. Prof. Marcos Munhoz da Costa Pedagogia Prof. Marcos Munhoz da Costa Tecnologias da informação e mídias digitais na educação Objetivos deste tema Refletir sobre as mudanças de experiências do corpo com o advento das novas tecnologias;

Leia mais

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA RODRIGUES, Patrícia Gomes Universidade Estadual de Goiás, campus Iporá patykauan_5@hotmail.com MARQUES, Daniela Cristina de Sousa Universidade

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS RESUMO Marcelo Moura 1 Líbia Serpa Aquino 2 Este artigo tem por objetivo abordar a importância das atividades lúdicas como verdadeiras

Leia mais

Núcleo de Educação Infantil Solarium

Núcleo de Educação Infantil Solarium 0 APRESENTAÇÃO A escola Solarium propõe um projeto de Educação Infantil diferenciado que não abre mão do espaço livre para a brincadeira onde a criança pode ser criança, em ambiente saudável e afetivo

Leia mais

LUDICIDADE... BRINCAR... EDUCAR... PRAZER E TRANSFORMAÇÃO...

LUDICIDADE... BRINCAR... EDUCAR... PRAZER E TRANSFORMAÇÃO... LUDICIDADE... BRINCAR... EDUCAR... PRAZER E TRANSFORMAÇÃO... Profª Ms Hermínia Marinho Demet/UEPG Maio/2008 ATIVIDADE 1 Jogo dos crachás Apresentação com uma característica Escolha aleatória adjetivação,

Leia mais

JOGOS MATEMÁTICOS NO ENSINO MÉDIO UMA EXPERIÊNCIA NO PIBID/CAPES/IFCE

JOGOS MATEMÁTICOS NO ENSINO MÉDIO UMA EXPERIÊNCIA NO PIBID/CAPES/IFCE JOGOS MATEMÁTICOS NO ENSINO MÉDIO UMA EXPERIÊNCIA NO PIBID/CAPES/IFCE Myrlene Oliveira Nascimento myrlene.oliveira@yahoo.com.br Janaína Marques e Melo janaina_gauss@yahoo.com.br Luiza Santos Pontello lpontello@yahoo.com.br

Leia mais

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens A obra salesiana teve início em Turim, na Itália, onde Dom Bosco colocou em prática seus ideais de educação associados ao desenvolvimento

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO CIENTISTA SOCIAL: SABERES E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIOS

A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO CIENTISTA SOCIAL: SABERES E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIOS O JOGO SEGUNDO A TEORIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO DE WALLON Cleudo Alves Freire Daiane Soares da Costa Ronnáli da Costa Rodrigues Rozeli Maria de Almeida Raimunda Ercilia Fernandes S. de Melo Graduandos

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Palavras-chaves: Jogos matemáticos; Ensino e aprendizagem.

Palavras-chaves: Jogos matemáticos; Ensino e aprendizagem. Emanuella Filgueira Pereira Universidade Federal do Recôncavo da Bahia O JOGO NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo O presente artigo apresenta resultados parciais de uma pesquisa mais ampla que

Leia mais

Ludicidade. Contextualização. Pedagogia. Como Ensinar por Meio da Brincadeira? Instrumentalização. Teleaula 2

Ludicidade. Contextualização. Pedagogia. Como Ensinar por Meio da Brincadeira? Instrumentalização. Teleaula 2 Ludicidade Teleaula 2 Prof. Me. Marcos Ruiz da Silva tutoriapedagogia@grupouninter.com.br Contextualização Pedagogia Como Ensinar por Meio da Brincadeira? Compreender que o lúdico está presente no cotidiano

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

O PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM ATRAVÉS DOS JOGOS EDUCATIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL

O PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM ATRAVÉS DOS JOGOS EDUCATIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 975 O PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM ATRAVÉS DOS JOGOS EDUCATIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL Drielly Adrean Batista

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg 5. Estágio pré-operatório (2 a 6 anos) Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg Esse período é marcado pela passagem da inteligência sensório-motora para a inteligência representativa. A criança

Leia mais

LUDICIDADE E ENSINO: UMA PARCERIA QUE CONTRIBUI COM A EDUCAÇÃO

LUDICIDADE E ENSINO: UMA PARCERIA QUE CONTRIBUI COM A EDUCAÇÃO LUDICIDADE E ENSINO: UMA PARCERIA QUE CONTRIBUI COM A EDUCAÇÃO INTRODUÇÃO Ana Lucia da Silva 1 Franchys Marizethe Nascimento Santana Ferreira 2 O presente projeto justifica-se pela necessidade verificada,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

Trabalhando Matemática: percepções contemporâneas

Trabalhando Matemática: percepções contemporâneas DOMÍNIO E IMAGEM DE UMA FUNÇÃO: UMA ABORDAGEM POR MEIO DO JOGO BINGO DAS FUNÇÕES Educação Matemática nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio (EMAIEFEM) GT 10 ADELSON CARLOS MADRUGA Universidade

Leia mais

TEORIAS DA APRENDIZAGEM: DA TEORIA À PRÁTICA

TEORIAS DA APRENDIZAGEM: DA TEORIA À PRÁTICA TEORIAS DA APRENDIZAGEM: DA TEORIA À PRÁTICA José Edivam Braz Santana UEPB edivamsantana@hotmail.com André Ferreira de Lima UEPB andre_lyma@hotmail.com Gilberto Beserra da Silva Filho UEPB gilbertobeserra.filho@bol.com.br

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola Autora: CAMILA SOUZA VIEIRA Introdução A presente pesquisa tem como temática Educação física para Portadores

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

mhtml:file://c:\documents and Settings\Angela Freire\Meus documentos\cenap 2...

mhtml:file://c:\documents and Settings\Angela Freire\Meus documentos\cenap 2... Page 1 of 6 O lúdico na educação infantil Com relação ao jogo, Piaget (1998) acredita que ele é essencial na vida da criança. De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

********** É uma instituição destinada ao atendimento de crianças de 0 a 3 anos e faz parte da Educação Infantil. Integra as funções de cuidar e

********** É uma instituição destinada ao atendimento de crianças de 0 a 3 anos e faz parte da Educação Infantil. Integra as funções de cuidar e 1 CONCEPÇÃO DE CRECHE (0 A 3 ANOS): A Constituição Federal de 1988 assegura o reconhecimento do direito da criança a creche, garantindo a permanente atuação no campo educacional, deixando de ser meramente

Leia mais

Ciclos educativos. Desenvolvimento Humano

Ciclos educativos. Desenvolvimento Humano Estágios; Processo; Desenvolvimento; Conhecimento; Experiência cultural; Múltiplas inteligências; Aprendizagem; Educação; Desenvolvimento Humano Ciclos educativos Infantil; Fundamental; Fund. I e II Médio;

Leia mais

UMA PROPOSTA PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE INTERVALOS REAIS POR MEIO DE JOGOS

UMA PROPOSTA PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE INTERVALOS REAIS POR MEIO DE JOGOS UMA PROPOSTA PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE INTERVALOS REAIS POR MEIO DE JOGOS Jéssica Ayumi Uehara Aguilera 1 j.ayumi@hotmail.com Alessandra Querino da Silva 2 alessandrasilva@ufgd.edu.br Cintia da Silva

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA I. Dados de Identificação: Escola:Escola Estadual Arthur Damé Professor (a): Professora supervisora do Pibid:

Leia mais

O JOGO E A APRENDIZAGEM

O JOGO E A APRENDIZAGEM O JOGO E A APRENDIZAGEM O JOGO E A APRENDIZAGEM Enquanto brinca, a criança amplia a sua capacidade corporal, sua consciência do outro, a percepção de si mesmo como um ser social e a percepção do espaço

Leia mais

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita

Leia mais

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO: O ENCANTAMENTO DE APRENDER BRINCANDO

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO: O ENCANTAMENTO DE APRENDER BRINCANDO LUDICIDADE E EDUCAÇÃO: O ENCANTAMENTO DE APRENDER BRINCANDO Tatiane Testa Ferrari e-mail: tatitferrari@ig.com.br Ticiane Testa Ferrari e-mail: ticiferrari@ig.com.br Araceli Simão Gimenes Russo e-mail:

Leia mais

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e Apresentação Este livro tem o objetivo de oferecer aos leitores de diversas áreas do conhecimento escolar, principalmente aos professores de educação infantil, uma leitura que ajudará a compreender o papel

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

PSICOPEDAGOGIA. DISCIPLINA: Desenvolvimento Cognitivo, Afetivo e Motor: Abordagens Sócio Interacionistas

PSICOPEDAGOGIA. DISCIPLINA: Desenvolvimento Cognitivo, Afetivo e Motor: Abordagens Sócio Interacionistas PSICOPEDAGOGIA DISCIPLINA: Fundamentos da Psicopedagogia EMENTA: Introdução e fundamentos da Psicopedagogia. O objeto de estudo. Visão histórica e atual. Concepções que sustentam a Psicopedagogia. O papel

Leia mais

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO 1º N1 1. Espaços e Práticas Culturais 40h N1 2. Oficina de Artes Visuais 80h N1 3. Prática de Leitura e escrita 80h

Leia mais

PROJETO CONVIVÊNCIA E VALORES

PROJETO CONVIVÊNCIA E VALORES PROJETO CONVIVÊNCIA E VALORES Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se da urgência de deixar filhos melhores para o nosso planeta PROJETO: CONVIVÊNCIA

Leia mais

PROGRAMA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA - Grupo III ao 5º Ano

PROGRAMA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA - Grupo III ao 5º Ano ... CEFF - CENTRO EDUCACIONAL FAZENDINHA FELIZ Rua Professor Jones, 1513 - Centro - Linhares / ES - CEP. 29.900-131 - Telefone: (27) 3371-2265 www.escolafazendinhafeliz.com.br... Ao colocar seu filho na

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA 1 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FISICA NAS SÉRIES INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA LEILA REGINA VALOIS MOREIRA INTRODUÇÃO O tema a ser estudado tem como finalidade discutir a contribuição da Educação Física enquanto

Leia mais

PLANO DE CURSO. Código: FIS09 Carga Horária: 60 Créditos: 03 Pré-requisito: Período: IV Ano: 2015.2

PLANO DE CURSO. Código: FIS09 Carga Horária: 60 Créditos: 03 Pré-requisito: Período: IV Ano: 2015.2 PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Educação Física Disciplina: Educação Física na Infância Professor: Gilson Pereira Souza E-mail: professorgilsonpereira@gmail.com Código:

Leia mais

Como aconteceu essa escuta?

Como aconteceu essa escuta? No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um

Leia mais

O PAPEL DOS JOGOS LÚDICOS PARA O DESENVOLVIMENTO POR MEIO DA COMPREENSÃO

O PAPEL DOS JOGOS LÚDICOS PARA O DESENVOLVIMENTO POR MEIO DA COMPREENSÃO O PAPEL DOS JOGOS LÚDICOS PARA O DESENVOLVIMENTO POR MEIO DA COMPREENSÃO 1 BARALDI, Tabata Branco, 2 BARBOZA Deisi, 3 PEDROSO, Alessandra Maria Leite, 4 VANZO, Marília Moura, 5 ANTONIO, Fernanda Peres.

Leia mais

Larissa Vilela de Rezende Lucas Fré Campos

Larissa Vilela de Rezende Lucas Fré Campos ENSINANDO REGRA DE TRÊS SIMPLES COM MATERIAL DOURADO EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE LAVRAS Resumo Larissa Vilela de Rezende Lucas Fré Campos UFLA/DEX, larissavilela@outlook.com.br UFLA/DEX, lucas_fre@matematica.ufla.br

Leia mais

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa EDUCAÇÃO INFANTIL JUSTIFICATIVA O momento social, econômico, político e histórico em que vivemos está exigindo um novo perfil de profissional, de cidadão: informado, bem qualificado, crítico, ágil, criativo,

Leia mais

Descrição e regras e dinâmica do jogo Unidos para produzir um lugar saudável - PDTSP TEIAS

Descrição e regras e dinâmica do jogo Unidos para produzir um lugar saudável - PDTSP TEIAS Descrição e regras e dinâmica do jogo Unidos para produzir um lugar saudável - PDTSP TEIAS Peças do jogo O jogo Unidos para produzir um lugar saudável PDTSP TEIAS Escola Manguinhos Versão inicial é composto

Leia mais

O BRINCAR, A BRINCADEIRA, O JOGO, A ATIVIDADE LÚDICA E A PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

O BRINCAR, A BRINCADEIRA, O JOGO, A ATIVIDADE LÚDICA E A PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL O BRINCAR, A BRINCADEIRA, O JOGO, A ATIVIDADE LÚDICA E A PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL Josiane Lima Zanata (Seduc) josianezanata@hotmail.com Ivani Souza Mello (UFMT) ivanimello1@hotmail.com

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO ESPECIALIZAÇÃO DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO VÂNIA RABELO DELGADO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO ESPECIALIZAÇÃO DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO VÂNIA RABELO DELGADO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO ESPECIALIZAÇÃO DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO VÂNIA RABELO DELGADO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI UTILIZAÇÃO DO LABORATORIO DE INFORMÁTICA Guarapuava 2013

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

O JOGO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Valéria Cristina Giacometti 1, Rosiclaire Barcelos 1, Carmen Lúcia Dias 2

O JOGO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Valéria Cristina Giacometti 1, Rosiclaire Barcelos 1, Carmen Lúcia Dias 2 1099 O JOGO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Valéria Cristina Giacometti 1, Rosiclaire Barcelos 1, Carmen Lúcia Dias 2 1 Discente do Mestrado em Educação da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Docente

Leia mais

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental Adriele Monteiro Ravalha, URI/Santiago-RS, adrieleravalha@yahoo.com.br

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Unidade I PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO EDAAPRENDIZAGEM APRENDIZAGEM Prof. Wanderlei Sergio da Silva Conceito PDA estudo sobre o crescimento mental do indivíduo, desde o nascimento até a adolescência;

Leia mais

Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa

Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Prof. Edwar Saliba Júnior Fevereiro de 2015 1 O que é pesquisa? Pode-se definir pesquisa como:

Leia mais

O ENSINO DAS FUNÇÕES ATRAVÉS DO JOGO BINGO DE FUNÇÕES

O ENSINO DAS FUNÇÕES ATRAVÉS DO JOGO BINGO DE FUNÇÕES O ENSINO DAS FUNÇÕES ATRAVÉS DO JOGO BINGO DE FUNÇÕES Marcos Aurélio Alves e Silva- UFPE/CAA Alcicleide Ramos da Silva- UFPE/CAA Jucélia Silva Santana- UFPE/CAA Edelweis José Tavares Barbosa- UFPE/CAA

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA GREICY GIL ALFEN A LUDICIDADE EM SALA DE AULA Projeto apresentado e desenvolvido na Escola Estadual Domingos Briante

Leia mais

QUE ESCOLA QUEREMOS PARA AS NOSSAS CRIANÇAS?

QUE ESCOLA QUEREMOS PARA AS NOSSAS CRIANÇAS? SEMINÁRIO DE PESQUISA OBJETIVO DEBATER E PROBLEMATIZAR QUESTÕES RELACIONADAS ÀS PRÁTICAS DOCENTES NA EDUCAÇÃO INAFANTIL, BEM COMO ESTABELECER DIÁLOGO COM TEÓRICOS DA PEDAGOGIA, DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DAS

Leia mais

Metodologia do Ensino de Educação Física Conteúdos da Educação Física Ginástica. Contextualização

Metodologia do Ensino de Educação Física Conteúdos da Educação Física Ginástica. Contextualização Metodologia do Ensino de Educação Física Conteúdos da Educação Física Ginástica Teleaula 2 Prof. Me. Marcos Ruiz da Silva tutoriapedagogia@grupouninter.com.br Pedagogia Contextualização A combinação de

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PREFEITO WILLIAMS DE SOUZA ARRUDA PROFESSOR: PEDRO ROMÃO BATISTA COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PREFEITO WILLIAMS DE SOUZA ARRUDA PROFESSOR: PEDRO ROMÃO BATISTA COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PREFEITO WILLIAMS DE SOUZA ARRUDA PROFESSOR: PEDRO ROMÃO BATISTA COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA PLANOS DE CURSO PARA 6º E 7º ANOS Campina Grande, 2011 -

Leia mais

INDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL

INDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL INDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL ZANDONATO, Zilda Lopes - UNESP GT: Educação Fundamental/nº 13 Agência Financiadora: não contou com financiamento

Leia mais

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes 1 SÉRIE DESENVOLVIMENTO HUMANO FORMAÇÃO DE LÍDER EMPREENDEDOR Propiciar aos participantes condições de vivenciarem um encontro com

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

O futuro da educação já começou

O futuro da educação já começou O futuro da educação já começou Sua conexão com o futuro A 10 Escola Digital é uma solução inovadora para transformar a sua escola. A LeYa traz para a sua escola o que há de mais moderno em educação, a

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino INTRODUÇÃO

A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino INTRODUÇÃO A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Paulo Freire INTRODUÇÃO A importância

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA MARIA BALDINOTTI O LÚDICO E A LÍNGUA INGLESA

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA MARIA BALDINOTTI O LÚDICO E A LÍNGUA INGLESA SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ANA MARIA BALDINOTTI O LÚDICO E A LÍNGUA INGLESA Projeto apresentado e desenvolvido na Escola Estadual Domingos Briante

Leia mais

Prof. Kildo Adevair dos Santos (Orientador), Prof.ª Rosângela Moura Cortez UNILAVRAS.

Prof. Kildo Adevair dos Santos (Orientador), Prof.ª Rosângela Moura Cortez UNILAVRAS. BARBOSA, S. L; BOTELHO, H. S. Jogos e brincadeiras na educação infantil. 2008. 34 f. Monografia (Graduação em Normal Superior)* - Centro Universitário de Lavras, Lavras, 2008. RESUMO Este artigo apresenta

Leia mais

Aprendizagem da Análise Combinatória nas séries iniciais do Ensino Fundamental

Aprendizagem da Análise Combinatória nas séries iniciais do Ensino Fundamental Aprendizagem da Análise Combinatória nas séries iniciais do Ensino Fundamental Ana Lydia Perrone 1 Sergio Minoru Oikawa 2 Fernando Antônio Moala 2 RESUMO Este estudo fez parte do projeto de pesquisa desenvolvido

Leia mais

História e ensino da tabela periódica através de jogo educativo

História e ensino da tabela periódica através de jogo educativo História e ensino da tabela periódica através de jogo educativo Caroline Gomes Romano e-mail: carolgromano@hotmail.com Ana Letícia Carvalho e-mail: anale.carvalho03@gmail.com Isabella Domingues Mattano

Leia mais

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA Assunção, Paraguay Maio 2015 INTRODUÇÃO Q uando uma criança ingressa na

Leia mais