ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DA ESCOLA E.B.2,3 ABEL SALAZAR RONFE
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1 Aepas 2012/2013 Agrupamento de Escolas Professor Abel Salazar Guimarães (150812) Escola EB 2,3 Abel Salazar Ronfe, Guimarães (343638) ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DA ESCOLA E.B.2,3 ABEL SALAZAR RONFE ESTATUTOS CAPÍTULO I PRINCÍPIOS GERAIS Artigo 1º Denominação, âmbito e sede 1- A Associação de Estudantes da Escola EB2,3 Abel Salazar - Ronfe, adiante designada por Associação, é a organização representativa dos alunos dessa escola. 2- A Associação adota o nome de Associação de Estudantes Abel Salazar e tem sede nesta escola nos termos previstos no n.º 1 do artigo 8 da lei n.º 33/87, de 11de Julho. 3- A Associação é constituída por tempo indeterminado e enquanto funcionar a escola E. B. 2, 3 Abel Salazar. Artigo 2º Princípios Fundamentais 1- À Associação, para além dos valores da liberdade, igualdade e solidariedade, presidem os seguintes princípios: a) a Associação é independente do estado, dos partidos políticos, de organizações religiosas ou quaisquer outras; b) a Associação rege-se por princípios democráticos e todos os estudantes têm direito a participar na vida associativa, incluindo o de eleger e ser eleito para os cargos diretivos e ser nomeado para cargos associativos; c) a Associação goza de autonomia na elaboração dos respetivos estatutos e demais normas internas, na eleição dos seus órgãos dirigentes, na gestão administrativa e patrimonial, assim como na eleição e execução dos planos de atividade. 2- A Associação rege-se pelos presentes estatutos e demais legislação vigente. 1
2 Artigo 3º Objetivos da Associação 1- São objetivos da Associação: a) representar os estudantes e defender os seus interesses; b) promover a formação cívica, cultural, científica e física dos seus membros; c) estabelecer a ligação da escola e dos seus associados com a realidade socioeconómica e política do país; d) participar em todas as questões de interesse estudantil, designadamente na definição da política de ensino. 2- Outros objetivos poderão vir a ser definidos pelos órgãos desta Associação ou através do programa pelo qual foram eleitos. Artigo 4º Sigla/Símbolo 1- A Associação tem como sigla AEAS (Associação de Estudantes Abel Salazar). 2- A Associação pode ser simbolizada por um emblema que venha a ser aprovado em Assembleia Geral da Associação. CAPÍTULO II SÓCIOS Artigo 5º Sócios Efetivos 1- São sócios efetivos da Associação todos os estudantes dos 2º ou do 3º ciclos do Ensino Básico, matriculados na Escola E.B 2,3 Abel Salazar, que se inscrevam com essa qualidade. Artigo 6º Direitos 1- São direitos dos sócios efetivos: a) usufruir das regalias que a Associação possa proporcionar; b) participar nas atividades da Associação; c) participar nas assembleias gerais; d) eleger e ser eleito para os órgãos sociais, assim como ser nomeado para cargos associativos; 2
3 e) convocar a Assembleia Geral, de acordo com o estipulado no Artigo 16º, ponto 6, alínea c). Artigo 7º Deveres 1- São deveres dos sócios efetivos: a) respeitar o disposto nestes estatutos; b) participar ativamente nas atividades da Associação; c) contribuir para o prestígio da Associação; d) respeitar os órgãos sociais da Associação e da escola. CAPÍTULO III FINANÇAS E PATRIMÓNIO Artigo 8º Receitas e Despesas 1. Consideram-se receitas da Associação as seguintes: a) apoio financeiro concedido pelo estado, com vista ao desenvolvimento das suas atividades; b) receitas provenientes das suas atividades; c) donativos. 2 - As despesas serão efetuadas mediante a movimentação de verbas consignadas no orçamento da Associação. Artigo 9º Património 1- Constituem património da Associação todos os bens cedidos pelo estado, outras entidades públicas ou privadas, para o normal exercício da sua atividade. CAPÍTULO IV ÓRGÃOS DA ASSOCIAÇÃO SECÇÃO I Generalidades Artigo 10º Definição 1- São órgãos da Associação a Assembleia Geral, a Direção e o Conselho Fiscal. 3
4 Artigo 11º Mandato 1- O mandato dos órgãos da Associação é de dois anos. SECÇÃO II Assembleia Geral Artigo 12º Definição 1- A Assembleia Geral é o órgão deliberativo máximo da Associação. Artigo 13º Composição 1- Compõem a Assembleia Geral todos os alunos da escola do 5º ao 9º ano de escolaridade, assim como os alunos que frequentam o Curso de Educação e Formação (C.E.F.) para jovens. 2- Cada membro tem direito a um voto. 3- O Conselho de Delegados de Turma pode ser representado em Assembleia Geral. Cabe aos delegados de turma trazerem para as reuniões com a Associação os resultados de votações na turma, opiniões e sugestões, e participarem em deliberações e votações em nome das turmas que representam. Artigo 14º Competências 1- Compete à Assembleia Geral: a) deliberar sobre todos os assuntos respeitantes à Associação; b) eleger a Mesa da Assembleia Geral, a Direção e o Conselho Fiscal; c) aprovar e/ou alterar os estatutos. Artigo 15º Mesa da Assembleia Geral 1- A Mesa da Assembleia Geral é composta por um presidente, um vice-presidente, um secretário e dois vogais. 4
5 2- A Mesa da Assembleia Geral tem competência para convocar, dirigir e participar na Assembleia Geral. 3- A convocação da Assembleia Geral deve ser feita com pelo menos oito dias de antecedência e nos termos da lei. A convocatória, para além de indicar o dia, a hora e o local da reunião, deve conter a respetiva ordem de trabalhos. 4- A convocação da Assembleia Geral deve ser feita pelo menos uma vez em cada ano. 5- O presidente da Mesa pode também convocar a Assembleia Geral em sessão extraordinária nos seguintes casos: a) a pedido da Direção; b) a pedido do Conselho Fiscal; c) mediante requerimento subscrito por pelo menos um terço dos alunos da Escola E. B. 2, 3 Abel Salazar. Artigo 16º Funcionamento 1- A Assembleia Geral pode ser convocada pela respetiva Mesa, pela Direção ou por convocatória subscrita por dez por cento dos estudantes da escola, com pelo menos cinco dias de antecedência. 2- A Assembleia Geral só poderá deliberar com mais de metade dos alunos. Caso não se verifique essa situação, a Assembleia Geral reunirá em segunda convocatória trinta minutos após a primeira, na presença de qualquer número de alunos ou de delegados de turma. 3- As decisões da Assembleia são tomadas por maioria absoluta, à exceção da alteração dos estatutos e demissão da Direção que terão de conseguir uma maioria qualificada de dois terços. 4- As deliberações que se refiram a pessoas serão tomadas por voto secreto. Artigo 17º Competências dos Membros da Mesa da Assembleia Geral 1- Compete ao presidente: a) dirigir os trabalhos nas secções da Assembleia Geral; b) usar do voto de qualidade em caso de empate; c) assinar com os restantes elementos da Mesa as atas da Assembleia Geral; d) investir nos respetivos cargos os alunos eleitos, assinando com eles as atas de posse que mandará lavrar; 5
6 e) rubricar as folhas dos principais livros da Associação. 2- Compete ao vice-presidente substituir o presidente nas suas faltas ou impedimentos, promovendo na sua presença funções auxiliares deste; 3- Compete ao secretário: a) elaborar as sínteses das reuniões; b) prover o expediente da Mesa; c) executar todos os serviços que lhe forem cometidos pelo presidente. 4- Compete aos vogais: a) colaborar com o secretário nas suas funções e ainda nas que forem determinadas em reunião de direção. SECÇÃO III Direção Artigo 18º Composição 1- A Direção é composta por um presidente, um vice-presidente, um secretário e um tesoureiro. 2- A Direção reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o presidente a convocar. As resoluções tomadas só terão validade quando aprovadas por uma maioria de votos, sendo que o presidente tem voto de qualidade. 3- O secretário redige as sínteses das reuniões da direção, que serão assinadas por todos os membros que estiverem presentes. Artigo 19º Competências 1- À Direção compete: a) cumprir e fazer cumprir estes estatutos e as deliberações da Assembleia Geral; b) dirigir, administrar, representar e zelar pelos interesses da Associação; c) elaborar o plano de atividades e as candidaturas aos apoios para a sua execução; d) coordenar e orientar o trabalho da Associação; e) elaborar e propor à votação, em Assembleia Geral, os regulamentos que considerar convenientes ao eficiente funcionamento da Associação, assim como as respetivas alterações quando as entender necessárias; f) promover conferência, espetáculos, exposições e outras manifestações que possam contribuir para atingir os objetivos da Associação, bem como exercer as demais competências previstas na lei ou decorrentes da aplicação destes estatutos ou de regulamentos internos; 6
7 g) requerer ao presidente da Assembleia Geral a convocação extraordinária da mesma, sempre que julgue necessário; h) escolher e nomear representantes para todo e qualquer ato oficial em que a associação tenha de figurar. Artigo 20º Competências dos Membros da Direção 1- Ao presidente da Direção compete: a) convocar e presidir às reuniões da Direção; b) representar a Associação em atos públicos, fazendo-se representar em caso de impossibilidade. 2- Ao secretário compete: a) tratar da correspondência e redigir as sínteses das reuniões da Direção; b) substituir o presidente nas suas faltas ou impedimentos, promovendo na sua presença funções auxiliares deste; c) coadjuvar o presidente da Direção em todos os assuntos da Associação. 3- Ao tesoureiro compete: a) arrecadar e depositar em lugar seguro os apoios e outros rendimentos da Associação; b) apresentar na sessão mensal o balanço do movimento financeiro do mês anterior; c) organizar os balanços anuais e demonstrações de contas de receitas e de despesas. Artigo 21º Responsabilidades 1- Cada membro da Direção é pessoalmente responsável pelos atos e solidariamente responsável por todas as medidas tomadas de acordo com os restantes membros da Direção. SECÇÃO IV Conselho Fiscal Artigo 22º Composição 1) O Conselho Fiscal é composto por um presidente, um secretário e um relator. 7
8 Artigo 23º Responsabilidades 1- Cada membro da Direção é pessoalmente responsável pelos seus atos e solidariamente responsável por todas as medidas tomadas de acordo com os restantes membros da direção. Artigo 24º Competências 1- Ao Conselho Fiscal compete: a) fiscalizar a administração realizada pela Direção e dar parecer fundamentado sobre o relatório de contas apresentado por aquele órgão; b) assegurar todas as demais competências que lhe sejam atribuídas por lei ou que decorram da aplicação dos estatutos, regulamentados ou regimentos da associação. CAPITULO V ELEIÇÕES Artigo 25º Elegibilidade 1- São elegíveis para os órgãos da Associação todos os estudantes da escola no uso pleno dos seus direitos. Artigo 26º Comissão Eleitoral 1- A Comissão Eleitoral é o órgão encarregado de presidir e fiscalizar, em primeira instância, todo o processo eleitoral, guiando-se por critérios de imparcialidade, responsabilidade e isenção. 2- A Comissão Eleitoral é composta por um presidente, dois vice-presidentes, um secretário. Estes serão designados pela Assembleia Geral de Alunos. Os vogais serão designados por cada uma das listas concorrentes ao sufrágio eleitoral. Artigo 27º Competências da Comissão Eleitoral 1- Compete à Comissão Eleitoral: a) publicitar o processo eleitoral, nomeadamente o prazo da campanha, o prazo para entrega das listas e os dias exatos da eleição; 8
9 b) receber a documentação necessária proveniente das listas concorrentes; c) distribuir os espaços para a campanha eleitoral; d) elaborar os cadernos eleitorais juntamente com a Direção da escola; e) conceber os boletins de voto; f) avaliar os pedidos de impugnação; g) apurar os resultados eleitorais; h) publicar os resultados e proclamar a lista vencedora. 2- Enquanto as listas não indicarem os seus representantes à Comissão Eleitoral, esta funcionará como comissão pré-eleitoral, tendo as competências enunciadas no número anterior. Artigo 28º Candidaturas 1- As disposições do presente capítulo aplicam-se à eleição da Direção, do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral, bem como aos demais representantes ou delegados que a Associação venha a designar. 2- As candidaturas terão de ser entregues à Comissão Eleitoral até 10 dias antes do dia das eleições. 3- Depois de analisadas e admitidas ao ato eleitoral, serão identificadas por letras do alfabeto, mediante sorteio das letras, sendo posteriormente afixadas em local bem visível num prazo inferior a 24 horas. 4- Todo o processo eleitoral será conduzido pela Comissão Eleitoral, de acordo com os estatutos. 5- Todas as reclamações e/ou impugnações apresentadas até 24 horas após o encerramento do ato eleitoral serão apreciadas pela Comissão Eleitoral. Ultrapassado este período, é considerado encerrado o ato eleitoral e apresentados os resultados definitivos. Se a impugnação for julgada procedente, repetir-se-á o ato eleitoral num prazo de 15 dias. 6- A campanha eleitoral decorrerá nos cinco dias úteis que antecedem a eleição, terminando às 24 horas da véspera da mesma. 7- A admissão de candidaturas só se efetuará mediante o cumprimento escrupuloso das disposições aplicáveis dos presentes estatutos. À Comissão Eleitoral compete a verificação dos processos de candidatura, sendo a sua decisão inapelável. 9
10 Artigo 29º Forma do Apresentação das Listas 1- Cada lista completa deverá ser apresentada numa folha tipo A4, em que constarão os nomes de todos os seus elementos de cada órgão e respetivas funções, e ainda a assinatura de cada elemento, bem como a indicação do número, do ano e da turma a que pertencem. 2- Cada lista deverá ser acompanhada de um conjunto de assinaturas de alunos proponentes num mínimo de 10% dos alunos da escola, discriminando o ano, o número e a turma. 3- Cada lista deverá incluir um programa de ação com as propostas de atividades a levar a cabo durante o mandato. Artigo 30º Funcionamento da Assembleia de voto 1- A Assembleia de voto funcionará entre as 9:00 horas e as 17:30 horas. 2- A Mesa da Assembleia de voto será constituída por elementos pertencentes ao Comissão Eleitoral. Artigo 31º Método de Eleição 1- Os órgãos da Associação são eleitos por sufrágio universal, direto e secreto. 2- Vencerá as eleições a lista que obtiver maior número de votos validamente expressos. Artigo 32º Impugnações 1- Constituem motivos de impugnação todos os atos que firam notoriamente a liberdade de voto, o sigilo do sufrágio e todas as práticas que possam ter como consequência a alteração significativa dos resultados eleitorais. 2- Os pedidos de impugnação, devidamente fundamentados, deverão ser apresentados à Comissão Eleitoral, que decidirá no prazo máximo de 48 horas. 3- Sendo aceite a impugnação, a Comissão Eleitoral determinará a repetição dos atos impugnados e subsequentes. 10
11 Artigo 33º Tomada de Posse 1- A Mesa da Assembleia Geral, a Direção e o Conselho Fiscal tomarão posse até trinta dias após a data da eleição. 2- A posse é conferida em sessão pública pela Mesa da Assembleia Geral cessante. CAPITULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 34º Revisão 1- As deliberações sobre alterações a estes estatutos estão sujeitas ao mesmo regime estabelecido para a aprovação dos mesmos. Artigo 35º Dissolução 1- A Associação só pode ser extinta por decisão da Assembleia Geral, tomada por maioria qualificada de três quartos da totalidade dos seus membros. 2- Em caso de extinção, os seus bens ficarão sujeitos ao disposto no art. 166.º, n.º 2 do Código Civil. Artigo 36º Casos Omissos 1- Os casos omissos serão decididos pela Assembleia Geral, com recurso à lei geral. Ronfe, 7 de novembro de
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