CO-PROCESSAMENTO VOTORANTIM CIMENTOS Case: UNIDADE RIO BRANCO DO SUL - Paraná
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- Ivan Faro Capistrano
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1 CO-PROCESSAMENTO VOTORANTIM CIMENTOS Case: UNIDADE RIO BRANCO DO SUL - Paraná Rejane Afonso Coordenação de Co-processamento e meioambiente fábrica Rio Branco
2 Co -processamento Dados técnicos: Co-processamento fábrica Rio Branco PR Nº total de fornos: 6 Fornos que co-processam: 5 ( W4, W5,W6,W7 e W8) Capacidade de co-processamento instalada: ton/ano Carteira de clientes: 128 clientes licenciados Nº de pontos de alimentação de resíduos: 9 pontos
3 Padrões de gestão e certificações: Signatária da Iniciativa de Sustentabilidade da Indústria Cimenteira (WBCSD) ISO 9001:2000 ISO 14001:2004 OSHAS 18001:2007 Sistema de Gestão Integrada (SGI) Co-processamento de resíduos Filtros de material particulado em todos os fornos Investimentos superiores a R$ 10 milhões Campanhas de educação ambiental Investimentos em meio ambiente superiores a R$ 10 milhões nos últimos 5 anos
4 CO-PROCESSAMENTO TRANSFORMANDO RESÍDUOS EM PRESERVAÇÃO AMBIENTAL! Case: Rio Branco
5 O que é o Co-processamento? É a utilização das excelentes condições do processo de fabricação de cimento para reaproveitamento/recuperação de diversos tipos de resíduos industriais de forma segura e definitiva. A parte orgânica dos resíduos é destruída, havendo o aproveitamento energético. A parte inorgânica se combina com os elementos já existentes nas matérias-primas do cimento, não havendo geração de resíduos.
6 Um pouco de nossa história do co-processamento: Início: Outubro de 1991 co-processando tímidas 58 ton nos fornos W6 e W7 1995: Início co-processamento de resíduos líquidos. 1996: Primeiros Contratos corporativos para co-processar borras oleosas e materiais substitutos de matéria-prima 1997: Início do retrofits dos eletrofiltros 1998 : Implementação das bombas para resíduos pastosos 2001 Início do co-processamento de pneus picados e CP de materiais finos com granulometria de 10 mm via maçarico principal com modificação nos projetos dos maçaricos principais. 2002: CP dos pneus inteiros
7 Co -processamento Evolução do co-processamento Rio Branco
8 Tipos de Resíduos Co-processados Resíduos Co-process processáveis Solventes Borras de tinta Borras oleosas Lodos de tratamento Resíduos da indústria de alumínio Pneus Solos contaminados Resíduos Não Co-process processáveis Radioativos; Hospitalares; Ascarel; Domiciliares brutos Pesticidas; Organoclorados.
9 Fluxograma do processo de Co-processamento
10 Transporte de resíduos Resumidamente, o transporte dos resíduos é feito da seguinte forma: -Transportadoras especializadas -Caminhões identificados conforme classe do resíduo - Motoristas treinados no curso de MOPP Movimentação e Operação de Produtos Perigosos - Cargas enviadas do gerador/blendeiro vem lacradas - Cargas vem acompanhadas do manifesto de Transporte Rodoviário com ficha de emergência. -Cargas portam o check list Votorantim, com que deve ser preenchido em 3 vias:( gerador, tranpostadora e fábrica Rio Branco) Neste check list são validados mais de 28 ítens.
11 Procedimento de aceite de resíduos Através do plano de Ação de Uso Responsável de Combustíveis e Matérias Primas na fabricação de cimento( CSI), nosso objetivo é atingir os benefícios da utilização de combustíveis e matérias-primas alternativas de maneira responsável. Desta forma, os principais pontos analisados sobre a aceitação dos resíduos são: Garantir Saúde e Segurança: protocolo de resíduos, equipamento, treinamento, controles, monitoramento saúde, planos de emergência, etc Recusar a lista de resíduos banidos como resíduos Nucleares,resíduos de saúde infecciosos, armas químicas ou biológicas destinadas à destruição, Baterias entre outros previstos na legislação CONAMA 264. Garantir a qualidade do produto: o produto permanece dentro das especificações, controle ambiental dos produtos (testes de lixiviação) semestralmente. Cumprir requisitos legais e promover as melhores práticas: obter as licenças e atender as condicionantes, avaliar os riscos de saúde e segurança antes da utilização dos resíduos. Monitorar e controlar as entradas, processos, produtos e emissões: avaliar as propriedades físicas e químicas Garantir rastreabilidade dos resíduos da recepção até o tratamento final.
12 Qualificação dos resíduos - Banco de dados dos resíduos
13 Co-processamento de resíduos recebidos na fábrica Rio Branco por estado brasileiro ano 2008 O gráfico considera resíduos recebidos via blendagem e resíduos recebidos de forma direta de geradores.
14 Consumo de resíduos por tipo de indústria co-processados no ano de 2008 na Cimento Rio Branco- PR
15 Pontos de alimentação Pontos de alimentação de resíduos e capacidades Sólidos Matéria-prima capacidade = t/mês Volumes atuais:.3000 t/mês Pneus Picados Pré-cal capacidade = t/mês vol. atuais = t/mês Pastosos Caixa fumaça capacidade = t/mês volumes atuais = t/mês Sólidos Grossos Maçarico capacidade = t/mês volumes atuais = t/mês Sólidos Finos capacidade = t/mês vol. atuais = t/mês Pneus Inteiros Caixa fumaça capacidade = t/mês volumes atuais = t/mês Líquidos Maçarico principal capacidade = t/mês vol. atuais = t/mês
16 Co -processamento DETALHAMENTO SISTEMAS DE INJEÇÃO Materiais substitutos de matéria -prima Descarga em tremonhas Alimentação via correia transportadora correia fechada
17 Co -processamento DETALHAMENTO SISTEMAS DE INJEÇÃO Material substituto de energia Resíduo sólido fino Alimentação via correia transportadora até o forno
18 Co -processamento DETALHAMENTO SISTEMAS DE INJEÇÃO Material substituto de energia Resíduo pastoso Descargas do material via tremonha diretamente para o forno Alimentação do resíduo via bomba Putzmeister
19 DETALHAMENTO SISTEMAS DE INJEÇÃO Material substituto de energia Resíduo líquido Descarregamento em tanques
20 Capítulo Pneus UNIDADE RIO BRANCO Pneus como Combustível Alternativo - Histórico Em Janeiro de 2001, a fábrica Rio Branco S/A Unidade Paraná, iniciou os testes com co-processamento de pneus. recebidos a granel e alimentados manualmente na caixa de fumaça do forno W8 com auxílio de tambores. Em Março de 2002, após os testes efetuados,demonstrados e aprovados pelo Instituto Ambiental do Paraná, no W8, também foram implementados equipamentos no forno W5 para alimentação de pneus picados de forma contínua. O Consumo médio foi de 5 toneladas / dia.
21 Detalhamento do sistema de injeção atual Os sistemas hoje são automáticos, controlados remotamente pelo operador do painel central com consumo total de 160 a 180 ton/dia entre pneus picados e inteiros. A Votorantim adquiriu em 2005 um triturador de pneus picados com capacidade instalada de ton/mês de material. Alimentação pneu picado forno W8 Alimentação via cinta transportadora para os fornos W6, W7 e W8
22 Gestão ambiental Gestão Ambiental unidade Rio Branco Paraná Plano de monitoramento ambiental Monitoramento de emissões Monitoramento Contínuo das Chaminés. Fornos W4,W5, W6, W7 e W8: Monitoramento e o acompanhamento diário, on-line, dos fornos de clinquerização dos resultados de MP, THC, SOx, NOx, CO e O2. Forno W2: MP, SOX,NOx,CO,O2. Analisadores contínuos
23 Gestão ambiental Gestão Ambiental unidade Rio Branco Paraná Plano de monitoramento ambiental Monitoramento de emissões Monitoramento Descontínuo das Chaminés W2,W4, W5,W6,W7,W8: Monitoramento descontínuo analisa metais, HCl, HF, Cianeto, Material Particulado, SO2, SO3, NOx. THC, Dioxinas e furanos. As amostragens do monitoramento descontínuo são realizadas a cada seis meses. Chaminés dos moinhos de cimento Z2,Z5,Z6,Z7,Z8,Z9,Z10: Material particulado. Chaminés dos moinhos de coque:cloretos, MP, Amônia, Cianetos e VOC s Monitoramento descontínuo
24 Gestão Ambiental unidade Rio Branco Paraná Plano de monitoramento ambiental Qualidade do Ar e Estudo de Dispersão Realizado novo estudo que estabeleceu a localização das estações de monitoramento da qualidade do ar para PTS, SO 2 e NO 2, realizado em parceria com a Universidade Federal do Paraná em 2008.
25 Gestão ambiental MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E SUPERFICIAIS São realizadas análises semestrais de quatro pontos de rios na Cidade de Rio Branco do Sul. Seguindo os parâmetros propostos pelo CONAMA 357 art. 15. São realizadas análises semestrais de quatro poços de monitoramento ambiental na fábrica, segundo parâmetros do CONAMA 396/2008..
26 MONITORAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS São realizadas análises semestrais completas dos pontos de lançamento de efluentes e quinzenalmente das estações de tratamento de efluentes Sanitário e Coque, seguindo os parâmetros propostos pelo CONAMA 397/2008 Estação de tratamento de efluentes sanitários
27 Gestão ambiental Biomonitoramento O trabalho consiste na exposição de espécies vegetais na área da fábrica e numa área controle. Esse monitoramento é denominado de biomonitoramento ativo, uma vez que os indivíduos são introduzidos na área a ser monitorada. O biomonitoramento é feito em 3 campanhas durante o ano, com espécies selecionadas via EIA/RIMA da unidade e plantas regionais. Objetivo: avaliar o impacto da poluição atmosférica em plantas nativas, as quais são cultivadas simultaneamente em pontos específicos dentro da empresa e na estufa do Setor de Ciências Agrárias da UFPR. Um dos 4 pontos de biomonitoramento
28 O controle dos monitoramentos ambientais da fábrica Rio Branco é realizado através da Tela de Sinais Ambientais, instalada no Painel de Comando Central. Qualquer colaborador pode consultar a tela ambiental com os dados a qualquer hora do dia.
29 Alguns resultados de emissões do ano de 2008 : Dioxinas e furanos
30 Resultados de Emissões: Pb - Ano de 2008 Cádmio Máximo 0,1 mg/nm³ Chumbo Máximo 0,1 mg/nm³
31 Gestão ambiental Podemos destacar ainda, dentro do plano de gestão ambiental: 1) Monitoramento de ruído ambiental 2) Monitoramento de fumaça preta 3) Gestão de resíduos internos 4) Gerenciamento de rotina 5) GANA ambiental 6) CICEA Comissão interna de conservação de água e energia
32 Projeto de educação ambiental Integração comunidade, escolas e Fábrica Rio Branco Objetivo: Promover a integração ambiental, em um contexto entre responsabilidade ambiental individual por meio da vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais. O projeto abrange as escolas dos municípios vizinhos, Itaperuçu e Rio Branco do Sul, integrando professores, alunos e funcionários da fábrica. O programa consiste em palestras sobre temas específicos escolhidos pelas escolas e pela fábrica, e a partir destes temas são desenvolvidas palestras, trabalhos nas escolas de pesquisa, teatros sobre os temas discutidos, participação em oficinas ambientais, concurso de frases, redação e desenhos,visitas da fábrica nas escolas e das escolas na fábrica,entre outros.
33 Gestão ambiental Premiações A Votorantim ganhou o Prêmio CNI 2005 na área de meio ambiente. Projeto: Co-processamento de Pneus na Votorantim Cimentos fábrica Rio Branco Em 2006 a Votorantim Cimentos ganhou o Prêmio de Responsabilidade Corporativa do Instituto Votorantim na categoria Meio Ambiente Projeto: Gerenciamento Estratégico de Mudanças Climáticas
34 Co-processamento, mais um passo rumo à uma Indústria de Cimento Sustentável
35 Obrigada! Contatos: Tel:
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