PAISAGEM sistematização, ordenamento e gestão em situações litorais

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "PAISAGEM sistematização, ordenamento e gestão em situações litorais"

Giovanni Belém Galvão
8 Há anos
Visualizações:

1 Sessão de Debate Elaboração do Plano de Ordenamento da Orla Costeira da Área Territorial da ARH do Tejo PAISAGEM sistematização, ordenamento e gestão em situações litorais Jorge Cancela Arquitecto-paisagista Biodesign Lda

PAISAGEM sistematização, ordenamento e gestão em

2 TERRITORIO PAISAGEM

3 For although we are accustomed to separate nature and human perception into two realms, they are, in fact, indivisible. Before it can ever be a repose for the senses, landscape is the work of the mind. Its scenery is built as much from strata of memory as from layers of rock. Simon Schama, 1995

Before it can ever be a repose for the senses, landscape is the work of

4 paisagens: naturais ou culturais paisagens culturais = natureza + cultura + tempo

5 co-evolução (como conceito biológico) 5

6 processo co-evolucinário ADAPTAÇÃO À PAISAGEM COMO SISTEMA COMPLEXO E EVOLUTIVO (Norgaard, 1994) TEMPO 6

7 A first principle is that chance and change are the rule, the future is as unpredictable to other organisms as it is to us, and natural disturbance is too frequent for equilibrium models to be useful. (Drury, 1998) 7

organisms as it is to us, and natural disturbance is

8 paisagem:.... uma parte do território, tal como é apreendida pelas populações, cujo carácter resulta da acção e da interacção de factores naturais e/ou humanos. (Convenção Europeia da Paisagem)

9 feno-sistema + cripto-sistema MAS O QUE É A IDENTIDADE EM EM CICLOS GLOBAIS? 9

10 a identidade é uma questão de escala e da percepção de características comuns nesse contexto 10

11 CARÁCTER = IDENTIDADE 11

12 ajudam então os modelos racionais ( landscape is the work of the mind ) 12

13 HIDROGRAFIA ÁGUA NA PAISAGEM SOLOS USO DOS SOLOS ESTRUTURA DA PROPRIEDADE AGLOMERADOS HUMANOS 1ª APROXIMAÇÃO ÀS UNIDADES CARTOGRÁFICAS CONFIRMAÇÃO DE CAMPO VALIDAÇÃO DE PERITOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CARTOGRAFIA FINAL (1: ) DESCRIÇÃO DO CARÁCTER ORIENTAÇÕE S PARA A GESTÃO 13

CARTOGRÁFICAS CONFIRMAÇÃO DE CAMPO VALIDAÇÃO DE PERITOS REVISÃO

14 CARACTER = IDENTIDADE 22 Grupos e 128 Unidades de Paisagem em Portugal Continental 2004, Univ. Évora 14

15 funções das unidades de paisagem estéticas funcionais culturais patrimoniais narrativas económicas ecológicas entendidas como bens e serviços

18 As escalas ditam a análise e estas as propostas

19 Sessão de Debate Elaboração do Plano de Ordenamento da Orla Costeira da Área Territorial da ARH do Tejo

20 Política da paisagem: formulação pelas autoridades públicas competentes de princípios gerais, estratégias e linhas orientadoras que permitam a adopção de medidas específicas tendo em vista a protecção, a gestão e o ordenamento da paisagem;

orientadoras que permitam a adopção de medidas específicas

21 Protecção da paisagem: as acções de conservação ou manutenção dos traços significativos ou característicos de uma paisagem, justificadas pelo seu valor patrimonial resultante da sua configuração natural e ou da intervenção humana; Gestão da paisagem: a acção visando assegurar a manutenção de uma paisagem, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável, no sentido de orientar e harmonizar as alterações resultantes dos processos sociais, económicos e ambientais; Ordenamento da paisagem: as acções com forte carácter prospectivo visando a valorização, a recuperação ou a criação de paisagens.

22 PAISAGEM inserção em POOC via REN e/ou EE? ou como elemento base para o ordenamento e gestão?

26 Fase 0 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Definir o campo de intervenção Escolha da equipa que coordena os trabalhos Escolha da equipa de faciltadores Identificação de parceiros Caracterização Fase 9 Revisão e/ou reformulação do Plano de Gestão Definição da Missão Acompanhamento e monitorização Avaliação da área Análise SWOT Fase 7 Definir os objectivos gerais Definir os resultados e as actividades associados a cada objectivo geral Quadro lógico/ Logframe Fase 6 Calcular orçamentação das actividades Identificar os recursos necessários Calendarizar as actividades Validação do Quadro lógico/ Logframe pelos parceiros Fase 8 Publicação e apresentação do Plano de Gestão Elaboração do caderno de fichas de actividade Garantir o financiamento

27 Reflexões Mudança de paradigma energético Aumento significativo das diferenças regionais Cidades como locais da maior concentração de população Redução da biodiversidade e aumento das espécies pandémicas Mudança da produção e acesso à informação

28 O que deve manter-se Necessidades humanas básicas (respirar, beber, comer, excretar, reproduzir, abrigar, conviver, intelectualizar) Sistemas territoriais e ambientais a fornecer ar, água, alimentação,energia, espaço,contexto

29 Assim sendo como devemos sistematizar, ordenar e gerir as nossas paisagens, em particular as associadas aos sistemas litorais?

30 Linhas orientadoras Garantir funções vitais que permitam a vida física e social Definir limiares de utilização Perceber a paisagem como entidade evolutiva, entendendo a dimensão tempo como agente modelador das mesmas Preservar a memória por forma a estruturar o futuro

Documentos relacionados

Convenção Europeia da Paisagem Florença 20.X.2000

Convenção Europeia da Paisagem Florença 20.X.2000 Preâmbulo Os membros do Conselho da Europa signatários da presente Convenção, Considerando que o objectivo do Conselho da Europa é alcançar uma maior unidade