A INFLUÊNCIA DA QUEDA DA TAXA DE JUROS MERCADO BRASILEIRO DE SEGUROS

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1 A INFLUÊNCIA DA QUEDA DA TAXA DE JUROS MERCADO BRASILEIRO DE SEGUROS 1

2 FATOS: O Brasil durante muito anos sofreu bastante com vários Planos Econômicos que buscavam estabilizar a Economia Nacional. Foram anos de alta inflação, taxas de juros na estratosfera e recessão econômica. Nesses períodos os ganhos financeiros do Mercado de Seguros eram tão elevados que as empresas relaxavam na aceitação e na regulação, ao final tudo se compensava com os floatings e as aplicações financeiras das Provisões Técnicas. Era a conhecida ciranda financeira. Com a estabilização econômica a partir do Plano Real e a necessidade de incentivar os investimentos e aumentar o consumo interno as taxas de juros começaram a sofrer cortes (com elevações esporádicas visando conter a inflação) e mais recentemente despencaram se comparadas com as praticadas há alguns anos atrás. Ora, o segmento de seguros passou a se preocupar mais com o equilíbrio de seus resultados operacionais uma vez que os ganhos financeiros começaram a declinar. Voltou-se para a eficiência operacional e a busca por produtividade. Isso compensaria a perda dos ganhos financeiros e manteria o fluxo de dividendos dos acionistas. Novas técnicas de precificação foram implantadas, maior rigor na aceitação e liquidação de sinistros, investimentos pesados em TI e contenção de despesas administrativas. Essas medidas deveriam gerar Lucro Industrial (antes do Resultado Financeiro), liberando assim a dependência dos ganhos financeiros. 2

3 FATOS: Essa eficiência operacional é medida através de um indicador conhecido como COMBINED RATIO. Aqui no Brasil esse indicador foi definido de forma simplória, bem diferente do conceito original criado nos EUA. Custos Totais COMBINED RATIO = Prêmios Ganhos Custos Totais = Sinistros Retidos + Despesas Comercialização + Outras Receitas / Despesas Operacionais + Despesas Administrativas + Despesas com Impostos. Se CR < 100% => Indica geração de lucro industrial (o Resultado Financeiro é preservado e o Lucro Operacional maior); Se CR = 100% => Indica equilíbrio industrial (o Resultado Financeiro passa a ser o Lucro Operacional); Se CR > 100% => Indica perda industrial (compensada pelo Resultado Financeiro para geração de Lucro Operacional). Aqui temos a explicação do temor do mercado em ficar atrelado a planos e políticas monetárias. A busca por melhores COMBINEDS passou a ser a tônica do Mercado conforme demonstrado no gráfico a seguir: 3

4 120,00% 100,00% 112,32% 108,60% 103,96% 97,97% 96,30% 95,92% 95,31% 92,07% 92,83% 91,11% 80,00% 60,00% 40,00% 20,00% 25,39% 20,26% 21,70% 20,76% 18,65% 16,45% 14,94% 15,14% 15,15% 14,64% 23,26% 16,15% 18,99% 15,03% 11,81% 12,73% 9,87% 9,75% 11,59% 8,75% 0,00% P COMBINED RATIO % RESULTADO FINANCEIRO % TAXA BÁSICA DE JUROS 4

5 30,00% 25,00% 22,79% 22,35% 20,53% 19,63% 23,07% 22,32% 23,53% 20,00% 17,75% 15,00% 13,06% 10,00% 5,00% 11,66% 2,03% 3,70% 4,08% 4,69% 7,93% 7,17% 8,89% 0,00% -5,00% P -3,96% -10,00% -8,60% -12,32% -15,00% RESULTADO INDUSTRIAL RESULTADO OPERACIONAL 5

6 SUSEP SES PROVISÕES TÉCNICAS R$ bilhões JAN / SET % 2011 % JAN / SET % 2010 % %12/11 %J/S 12/11 %11/10 SEGUROS R$ 256,7 64,38% R$ 215,5 62,57% R$ 201,5 62,19% R$ 172,2 60,17% 19,12% 27,39% 25,15% PREVIDÊNCIA R$ 111,9 28,07% R$ 102,3 29,70% R$ 98,1 30,28% R$ 90,5 31,62% 9,38% 14,07% 13,04% CAPITALIZAÇÃO R$ 21,6 5,42% R$ 19,8 5,75% R$ 18,1 5,59% R$ 17,3 6,04% 9,09% 19,34% 14,45% RESSEGURO R$ 8,5 2,13% R$ 6,8 1,97% R$ 6,3 1,94% R$ 6,2 2,17% 25,00% 34,92% 9,68% TOTAL R$ 398,7 100,00% R$ 344,4 100,00% R$ 324,0 100,00% R$ 286,2 100,00% 15,77% 23,06% 20,34% R$ BILHÕES somente a Receita Temos despesas, mas não dá para mensurar considerar uma queda equivalente a 35% dos R$ 4,4 bilhões. % VINCULADO A TITULOS GOVERNO (exemplo) 60,00% PT INICÍO PERÍODO 2012 R$ 206,6 TAXA BÁSICA JUROS JAN A SET ,59% TAXA BÁSICA JUROS JAN A SET ,70% RENDIMENTOS FINANCEI- ROS A TAXA DE 2012 R$ 13,62 RENDIMENTOS FINANCEI- ROS A TAXA DE 2011 R$ 17,98 DIFERENÇA -R$ 4,36 EM US$ -R$ 2,55 6

7 70,00% 60,00% 57,38% 59,62% 63,77% 50,00% 54,85% 52,33% 53,72% 52,88% 49,88% 49,35% 49,70% 40,00% 30,00% 20,00% 18,87% 19,80% 20,44% 21,80% 22,42% 22,56% 22,11% 22,74% 25,31% 23,90% 10,00% 0,00% P SINISTRALIDADE COMERCIALIZAÇÃO 7

8 35,00% 30,00% 25,00% 23,47% 25,27% 26,60% 25,85% 29,37% 28,50% 30,08% 19,19% 20,00% 15,00% 19,96% 20,54% 15,52% 19,26% 18,43% 17,82% 19,15% 17,65% 17,88% 17,49% 17,39% 10,00% 10,66% 5,00% 0,00% P MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO DESPESAS ADMINISTRATIVAS 8

9 FATOS: Bom, resolvemos parcialmente o problema uma vez que estabilizamos o fluxo de resultados. Todavia os impactos dessas reduções das taxas de juros afetam também a necessidade de capital. As Provisões Técnicas são aplicadas (boa parte) em títulos do governo (atreladas a taxa básica de juros) e a outros que de certa forma possuem algum vínculo com o CDI. Para o cálculo da vinculação de ativos os ganhos financeiros são considerados e se estão em queda as seguradoras terão que aportar mais recursos para tapar o furo (afora o uso dos direitos creditórios). SUSEP SES PROVISÕES TÉCNICAS R$ bilhões JAN / SET % 2011 % JAN / SET % 2010 % %12/11 %J/S 12/11 %11/10 SEGUROS R$ 256,7 64,38% R$ 215,5 62,57% R$ 201,5 62,19% R$ 172,2 60,17% 19,12% 27,39% 25,15% PREVIDÊNCIA R$ 111,9 28,07% R$ 102,3 29,70% R$ 98,1 30,28% R$ 90,5 31,62% 9,38% 14,07% 13,04% CAPITALIZAÇÃO R$ 21,6 5,42% R$ 19,8 5,75% R$ 18,1 5,59% R$ 17,3 6,04% 9,09% 19,34% 14,45% RESSEGURO R$ 8,5 2,13% R$ 6,8 1,97% R$ 6,3 1,94% R$ 6,2 2,17% 25,00% 34,92% 9,68% TOTAL R$ 398,7 100,00% R$ 344,4 100,00% R$ 324,0 100,00% R$ 286,2 100,00% 15,77% 23,06% 20,34% 9

10 R$ BILHÕES PROVISÕES INÍCIO DO PERÍODO R$ 344,4 RENDIMENTOS FINANCEIROS - TAXA 2012 R$ 22,69 PROVISÕES CORRIGI- DAS R$ 367,09 PROVISÕES NO FINAL DO PERÍODO R$ 398,7 NOVOS RECURSOS A SEREM GERADOS PELA OPERAÇÃO R$ 31,61 PROVISÕES INÍCIO DO PERÍODO R$ 344,4 RENDIMENTOS FINANCEIROS - TAXA 2011 R$ 29,96 PROVISÕES CORRIGI- DAS R$ 374,36 PROVISÕES NO FINAL DO PERÍODO R$ 398,7 NOVOS RECURSOS A SEREM GERADOS PELA OPERAÇÃO R$ 24,34 DIFERENÇA R$ 7,27 10

11 FATOS: Para finalizar o problema temos os planos de previdência privada que levam em consideram a taxa de juros para formar capital visando fazer frente as futuras aposentadorias. Temos também produtos que concedem lucros técnicos aos participantes e que também serão afetados. Como se observar a redução da taxa de juros (medida correta) afeta o Mercado e a sociedade que dele participa. Luiz Roberto Castiglione Membro da ANSP e do Instituto Roncarati de Seguros. 11

SEGUROS DIRETOS R$ 15.575.883 43,36% R$ 18.153.604 43,69% 16,55% DPVAT R$ 1.267.600 3,53% R$ 1.436.782 3,46% 13,35%

SEGUROS DIRETOS R$ 15.575.883 43,36% R$ 18.153.604 43,69% 16,55% DPVAT R$ 1.267.600 3,53% R$ 1.436.782 3,46% 13,35% MERCADO BRASILEIRO DE SEGUROS JAN A ABRIL 2011 Tomando por base os números divulgados hoje pela SUSEP através do sistema de informações SES (que tem como fonte os FIPS enviados pelas empresas) o mercado

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