POLÍTICAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL

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1 POLÍTICAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL Coordenadores Gerais: BUENO, José Geraldo Silveira - PUC/SP FERREIRA, Júlio Romero - UNIMEP Coordenadores Regionais: NORTE OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno de - UEPA NORDESTE FIGUEIREDO, Rita Vieira de - UFC CENTRO-OESTE KASSAR, Mônica Magalhães - UFMS SUDESTE FERREIRA, Júlio Romero - UNIMEP BUENO, José Geraldo Silveira - PUC/SP SUL BAPTISTA, Cláudio Roberto - UFRGS INTRODUÇÃO Na 25 a Reunião Anual da ANPEd, em 2002, o GT-15 Educação Especial elegeu como uma de suas prioridades temáticas a avaliação em âmbito nacional do momento vivido pelas políticas públicas na área, considerando: (a) em termos da educação geral, os impactos provocados pelas várias reformadas implantadas na educação básica a partir de meados da década de 90 (descentralização, FUNDEF, LDB, diretrizes para organização do ensino e para formação de professores); (b) em termos mais específicos, o momento de transição da área de educação especial, com as mudanças ensejadas pela LDB, com as diretrizes definidas em 2001 pelo CNE para a área na educação, com a presença hegemônica do discurso pela escola inclusiva associado à crítica dos trabalhos desenvolvidos junto à escola básica pelos serviços educacionais ditos especializados. De modo particular, entendeu-se que seria relevante avaliar como as diferentes regiões e estados estavam discutindo as políticas de educação especial ou educação inclusiva, a partir da própria indicação legal de que os sistemas de ensino deveriam, a partir de 2002, implementar as novas diretrizes do Conselho Nacional de Educação. Essas normas e definições seriam uma fonte relevante para a caracterização dos rumos pretendidos, em diferentes regiões, para a educação escolar dos alunos com necessidades especiais. Definiu-se, assim, que a análise se restringiria aos documentos normativos mais atuais e abrangentes de cada estado, que seriam, em princípio, o parecer e/ou resolução

2 do Conselho Estadual de Educação e a correspondente resolução ou instrução da Secretaria Estadual de Educação. Entendeu-se que tais documentos permitiriam uma visão bastante abrangente do quadro nacional, inclusive pelo efeito indutor exercido pelas políticas nacionais e estaduais junto aos sistemas municipais de ensino. Para o desenvolvimento da coleta de dados, acertou-se que o trabalho teria uma coordenação geral e cinco coordenações regionais, cabendo aos coordenadores regionais acionar secretarias ou professores de cada estado para viabilizar a identificação e obtenção dos documentos. A partir da Reunião, foram definidos os nomes para integrar o grupo de pesquisadores e foi estruturado um roteiro para coleta de dados das políticas estaduais. O roteiro consistiu de um indicador de pontos básicos que buscavam permitir o acúmulo de informações relacionadas a itens similares, que permitissem o cotejamento entre as propostas, sem prejuízo da flexibilidade necessária para assegurar que os dados expressassem efetivamente as políticas investigadas. O roteiro foi assim organizado: I - Fundamentos da política estadual: princípios e diretrizes básicas que regem a política em questão e II - Normatização da política estadual: (l) conceituação da educação especial ( modalidade, serviço etc) e do alunado (alunos com necessidades educacionais especiais, alunos com deficiência e suas respectivas categorias); (2) abrangência níveis de ensino abrangidos pela educação especial, (3) estrutura de atendimento tipo de atendimento ( classe comum, classe especial, escola especial), critérios de organização do atendimento, organização curricular e pedagógica, terminalidade; (4) serviços/ procedimentos/ material de apoio descrição dos serviços ( sala de apoio, ensino itinerante etc), descrição dos procedimentos e materiais de apoio; (5) professores tipo de formação inicial e continuada ( das classes comuns, das classes especiais e dos serviços de apoio), requisitos para o exercício da docência; (6) educação profissional critérios e procedimentos para a qualificação profissional dos alunos com necessidades educacionais especiais. Ao final, foram obtidos e descritos os documentos de referência de todos os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (aqui incluído o Distrito Federal), de 3 dos 6 estados do Norte e de 6 dos 9 estados do Nordeste. Os documentos com maior freqüência de utilização foram pareceres dos Conselhos Estaduais, acompanhados de normas ou instruções correspondentes das Secretarias. Em alguns casos, foram utilizadas propostas de resolução, ainda não homologadas ou publicadas, mas refletindo 2

3 o contexto mais atual das discussões. Outros documentos, complementares, como leis e propostas de secretarias estaduais, também ajudaram a compor o panorama. Em linhas gerais, os documentos retratam dois momentos, sempre posteriores à LDBEN de 96: em alguns casos, as referências utilizadas são o capítulo V da LDBEN e outros documentos como a Política Nacional de Educação Especial de 1994 do MEC; em outros, a referência central é a Resolução 02/01 do CNE/CEB, que definiu as diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. Neste último conjunto de normas é que constam alguns projetos de resolução. São apresentados a seguir os relatos referentes às cinco regiões do país, organizados pelos coordenadores regionais a partir do roteiro já informado. 3

4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL: REGIÃO NORTE Ivanilde Apoluceno de Oliveira - UEPA INTRODUÇÃO Neste estudo analiso documentos contendo princípios, diretrizes e normas da Educação Especial e que definem a política da Educação Especial em três Estados da Região Norte: Amapá, Amazonas e Pará. (1) Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com levantamento documental, estando a análise centrada em três documentos: Resolução Nº 35/03 CEE-AP, de , Resolução Nº 155/02 CEE-AM, de e Proposta para as Diretrizes da Educação Especial no Estado do Pará SEDUC-PA, junho de 2003 (documento preliminar não concluído). A organização dos dados está estruturada em duas partes: (1) a apresentação dos fundamentos da política dos três Estados da Região Norte pesquisados: as suas bases legais, princípios e diretrizes da Educação Especial; (2) as normalizações referentes à política de atendimento da Educação Especial, envolvendo conceituações sobre a Educação Especial e seu alunado; estrutura, serviços, procedimentos e abrangência de atendimento; formação de professores e educação profissional. I FUNDAMENTOS 1.1. Base legal Os Conselhos Estaduais de Educação do Amapá e Amazonas, em suas Resoluções, e a Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Pará, em sua Proposta, mencionam dois documentos como base legal para definição de suas políticas: a Lei Nº 1 Apesar de terem sido consultadas Secretarias de Educação e/ou Conselhos de seis Estados da Região Norte, apenas três enviaram suas Resoluções no período solicitado. 4

5 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Resolução CNE/CEB Nº 02 de As Resoluções desses Conselhos fazem ainda referência à Resolução CNE/CEB Nº 17/2001 e a Proposta da SEDUC-PA cita tanto Declarações Internacionais como a Universal dos Direitos Humanos (1948), a Convenção sobre Direitos da Criança (1990), a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994), quanto Leis como a Política Nacional de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Lei Nº 7853/89) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Nº 9394/96), entre outras Princípios e diretrizes O documento do Estado do Pará apresenta como diretriz a universalização da educação inclusiva, mas não destaca os princípios que fundamentam a sua concepção de inclusão. A Resolução do CEE-AP ressalta a reafirmação de valores éticos, estéticos e políticos estabelecidos pela Declaração dos Direitos Humanos, a necessidade de uma escola de todos e para todos e a construção de um projeto político pedagógico fundamentado no princípio da diferença. A Resolução do CEE-AM enfatiza, também, princípios éticos, estéticos e políticos que assegurem aos alunos: I- A dignidade da pessoa humana e a observância do direito de cada aluno de realizar seus projetos de estudo, trabalho e de inserção na vida social; II A busca da identidade própria de cada educando, o reconhecimento e a valorização das suas diferenças e potencialidades, bem como de suas necessidades educacionais especiais no processo de ensino e aprendizagem, como base para a constituição e ampliação de valores; III O desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de participação social, política e econômica e sua ampliação, mediante o 5

6 cumprimento de seus deveres e usufruto de seus direitos (Art. 4º. Resolução Nº 155/02). Assim, a educação inclusiva proposta pelos Estados da Região Norte pauta-se no princípio da diferença e em princípios éticos, estéticos e políticos que viabilizem às pessoas que apresentam necessidades especiais sua inclusão escolar e social, como um direito fundamental à sua formação de pessoa humana e cidadã. II NORMATIZAÇÃO DAS POLÍTICAS DA REGIÃO NORTE 2.1. Conceituação de educação especial Os documentos dos três Estados pesquisados conceituam a Educação Especial como modalidade da educação básica, ou seja oferecida para educandos que apresentam necessidades educacionais especiais em todas as etapas e modalidades da educação básica Conceituação do alunado Existe, também uma identificação entre os documentos analisados sobre a conceituação do alunado da Educação Especial. Educandos com necessidades educacionais especiais são aqueles que durante o processo educacional apresentam: dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos: a) não vinculadas a uma causa orgânica específica; b) relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências; dificuldades de comunicações e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando adaptações de acesso ao currículo, com utilização de linguagens e códigos aplicáveis; 6

7 altas habilidades / superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes. condutas típicas: quadros psicológicos, psiquiátricos e neurológicos (citado apenas pelo documento do Pará). A Proposta da SEDUC-PA ressalta que o quadro das dificuldades de aprendizagem absorve: uma diversidade de necessidades educacionais, destacadamente associadas a: problemas psicolingüísticos (dislexia e disfunções correlatas), psicomotores, motores, cognitivos (atenção, concentração, percepção, memória) hiperatividade e ainda a fatores ambientais e socio-econômicos, como as privações de caráter sociocultural e nutricional (Art. 9º. Inciso I. 1º) 2.3. Níveis de ensino abrangidos pela educação especial Todos os documentos pesquisados enfatizam que o atendimento aos alunos que apresentam necessidades educativas especiais deve efetivar-se na educação infantil, nas creches e pré-escolas, mediante interação com a família, e nas classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade da Educação Básica. A Educação Especial, então, abrange a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio e a Educação Superior, assim como as modalidades de Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional e Educação Indígena Estrutura organizacional de atendimento Há uma estrutura organizacional de atendimento comum aos documentos dos três Estados envolvendo serviços de apoio pedagógico especializado: (a) classe comum, (b) classe especial, (c) escola especial, (d) classe hospitalar e (f) ambiente domiciliar. a) Classe Comum Classe Comum entendida como «espaço pedagógico em que se efetiva o processo ensino-aprendizagem mediante o trabalho em parceria entre a equipe 7

8 pedagógica do ensino comum e da educação especial, objetivando o atendimento das necessidades educacionais especiais dos alunos» ( Art. 13º, Proposta - SEDUC-PA) Para a organização das classes comuns das escolas da rede regular de ensino apontam as Resoluções/Proposta para a observação dos seguintes aspectos: a capacitação e/ou a especialização de professores das classes comuns e da educação especial; a distribuição dos alunos com necessidades educacionais especiais pelas várias classes A Resolução do CEE-AM apresenta como critérios para a distribuição dos alunos com necessidades especiais pelas várias classes: incluir preferencialmente de 01 a 03 alunos por sala, evitando-se juntar na mesma classe, portadores de deficiências diferentes; as classes comuns que tenham alunos incluídos deverão ter um número reduzido de alunos, sendo aconselhável: 0 a 1 ano (8 alunos); 1 a 2 anos (12 alunos); 2 a 3 anos (16 alunos); 4 a 6 anos (25 alunos); 1ª série (25 alunos); 2ª a 4ª série (30 alunos); 5ª a 8ª série (40 alunos) e Ensino Médio (45 alunos). A Resolução do CEE-AP estabelece o limite de 30 alunos nas classes comuns, devendo ser incluídos no máximo dois educandos que apresentem necessidades educacionais especiais, com exceção dos que apresentam altas habilidades A Proposta da SEDUC-PA destaca os seguintes serviços: Sala de apoio pedagógico específico objetiva desenvolver atendimento diversificado, individual ou em grupo, com o intuito de trabalhar as necessidades específicas dos alunos, relacionadas às habilidades cognitivas, sensoriais, motoras, afetivo-emocionais, sociais e outras que se interrelacionem com o processo educativo, para que o educando possa progredir em sua formação pessoal de cidadão. Sala de recursos local de equipamentos, materiais e recursos pedagógicos específicos à natureza das necessidades especiais do alunado, onde se oferece a complementação do atendimento educacional realizado em classes do ensino comum e suplementação curricular. O 8

9 aluno deve ser atendido individualmente ou em pequenos grupos, por professor especializado, e em horário diferente de sua freqüência ao ensino regular. Ensino Itinerante acompanhamento educacional realizado em escolas, por técnicos e docentes especializados, aos alunos com necessidades educacionais especiais inseridos no ensino regular, que requerem atendimento pedagógico específico, pretendendo dar suporte em qualquer etapa ou modalidade de ensino em que se encontra o aluno com necessidades educacionais especiais, podendo se efetivar em caráter intra-intinerante, dentro da própria escola ou em caráter interintinerante, com ações em diferentes escolas (Ar. 13º). A Resolução do CEE-AP considera o serviço de apoio especializado nas classes comuns mediante: a) atenção colaborativa de professor especializado em educação especial; b) atuação de professores-intérpretes das linguagens e códigos aplicáveis; c) atuação de professores e outros profissionais itinerantes intra e insterinstitucionalmente; d) disponibilização de outros recursos necessários à aprendizagem (Art. 5º Inciso IV). b) Classe Especial A classe especial pode ser criada pelas escolas, de forma extraordinária, apresentando uma organização de caráter temporário, devendo ser desativada na medida em que os educandos estejam aptos a prosseguir os estudos na classe comum. Somente os documentos do Amapá e do Amazonas mencionam a classe especial, apresentada como a destinada a alunos que apresentem dificuldades acentuadas de aprendizagem ou de comunicação, sinalização diferenciadas dos demais alunos e demandem ajudas e apoios intensos e contínuos. A Resolução do CEE-AM destaca, ainda, sobre as classes especiais: 9

10 1º - Não se deve compor uma classe especial com alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem não vinculadas a uma causa orgânica específica, tampouco se deve agrupar alunos com necessidades especiais relacionadas a diferentes deficiências. 3º - A classe especial pode ser utilizada principalmente nas localidades onde não há oferta de Escolas Especiais para atendimento às necessidades de Educação Especial de alunos cegos, de alunos surdos, de alunos que apresentam condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos e de alunos que apresentam casos graves de deficiência mental ou múltipla. 4 - O acesso às Classes Especiais dos alunos oriundos do Ensino Regular, Escolas Especializadas e comunidade em geral deverá ocorrer a partir de uma avaliação pedagógica realizada inicialmente pela escola e complementada, se necessário, pela equipe multiprofissional do setor de Educação Especial das Secretarias de Educação e/ou serviços especializados disponíveis em outras instituições. 6º - Aos alunos atendidos em classes especiais deve-se assegurar: a) o número de alunos por turma varia segundo o grau de deficiência, não devendo exceder a (oito) 08 ou 04 (quatro), quando se tratar de deficiência múltiplas ou condutas típicas de síndrome; b) deverão ser utilizados recursos pedagógicos especializados e, quando necessário, equipamentos e materiais didáticos específicos, c) o tempo de permanência do aluno em classe especial deve ser discutido pela equipe escolar e pela família, com base na (re)avaliação pedagógica e parecer de equipe multiprofissional, visando sua inclusão em classe regular; d) os alunos de classes especiais devem participar em conjunto como todos os alunos da escola, das atividades esportivas, recreativas, culturais e extra-escolares; e) a avaliação dos alunos da classe especial deverá ser contínua, contando com a participação da equipe escolar e dos pais, devendo 10

11 obedecer a mesma orientação prevista para os alunos incluídos na classe do ensino regular (Art.11). A transferência do aluno da classe especial para a classe comum deve ser efetivada a partir de avaliação da equipe pedagógica da escola em conjunto com a família. c) Escolas Especiais Os documentos analisados dos três Estados apresentam o atendimento em escolas especiais de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais e que requeiram atenção individualizada nas atividades da vida autônoma e social, ajudas e apoios intensos e contínuos, exigindo adaptações curriculares tão significativas que a escola comum não consiga prover. Esses alunos poderão ser atendidos, em caráter extraordinário, em escolas especiais, públicas ou privadas, cujo atendimento poderá ser complementado, sempre que necessário e de maneira articulada, por serviços das áreas de Saúde, Trabalho e Assistência Social. A Resolução do CEE-AM destaca que devem ser atendidos em escolas especiais: os alunos portadores de deficiência mental severa e profunda, deficiência auditiva severa e profunda e deficiência visual total ou subnormal. O seu ingresso na escola especial mediante encaminhamento ou diagnóstico diferencial de casos que exijam esclarecimentos, realizados por órgãos competentes. prover e promover em sua organização: a) matrícula e atendimento educacional especializado, nas etapas e modalidades da educação básica previstas em lei em seu regimento escolar; b) encaminhamento de alunos para a educação regular, inclusive para a educação de jovens e adultos; os alunos da Escola Especial incluídos no ensino regular, deverão receber acompanhamento através de serviço de apoio especializado e ter continuidade de seus estudos garantida, independentemente de sua idade; 11

12 contar com professores especializados e equipe técnica de apoio. ações: Na Proposta da SEDUC-PA, as escolas especiais devem priorizar em suas capacitação de profissionais; estudos e pesquisas que favoreçam o desenvolvimento de novas condições acerca das necessidades especiais; atendimento de estimulação precoce; orientação, informação e acompanhamento familiar; complementação dos atendimentos específicos que se fizerem necessários aos alunos matriculados na escola regular. Essa Proposta estabelece, ainda, que os alunos matriculados nas escolas especiais poderão ingressar nas diversas modalidades de Educação Básica e continuar recebendo atendimentos específicos para complementação de seu processo de aprendizagem. d) Classe Hospitalar Os três documentos analisados fazem referência ao atendimento de alunos com necessidades educativas especiais em classe hospitalar, cujo atendimento integrado ao sistema de saúde, é ofertado àqueles impossibilitados de freqüentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique em internação hospitalar ou atendimento ambulatorial. e) Atendimento domiciliar É um serviço mencionado, também, pelos três documentos analisados, destinado a viabilizar a educação escolar de alunos que estejam impossibilitados de freqüentar a escola em decorrência de tratamento de saúde e/ou graves comprometimentos decorrentes de síndromes degenerativas. A Resolução do CEE-AP afirma sobre a certificação de freqüência e avaliação de aprendizagem deve ser realizada com base no relatório do professor especializado que atenda o aluno nesses serviços específicos. A Proposta da SEDUC-PA ressalta a necessidade de prever-se: 12

13 avaliação educacional realizada pela equipe interdisciplinar e professores de apoio especializado, com a colaboração da família, mediante registros em relatório, objetivando identificar as necessidades educativas especiais e apontar as intervenções pedagógicas necessárias ao desenvolvimento das potencialidades dos educandos. o estabelecimento de interfaces e parcerias com áreas da educação, saúde, assistência social, jurídica e trabalho, buscando o atendimento complementar, inserção em programas socioculturais, profissionais e outros, necessários ao desenvolvimento e expressão da cidadania dos educandos. o resultado da avaliação educacional realizado, no contexto da escola regular e da escola especial, deverá ser discutido com a família, objetivando a continuidade dos procedimentos educacionais propostos pela equipe interdisciplinar, assim como os serviços oferecidos pela educação especial Organização curricular e pedagógica Todos os documentos analisados mencionam flexibilizações e adaptações curriculares que: Considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais (Art. 5º Inciso III- Res. Nº35/03 e Art. 10. Inciso III Res. Nº 155/02) Respeite as diferenças e os estilos de aprendizagem de cada aluno e a utilização de linguagem e de códigos, garantindo um processo de permanente interação entre os grupos (Art. 4ª c. Proposta - SEDUC-PA). Apresentam, também, proposta de temporalidade flexível do ano letivo, objetivando atender às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência mental ou com graves deficiências múltiplas que não apresentem resultados de escolarização (Resoluções CEE-AP e CEE-AM). A terminalidade e a temporalidade do processo educacional dos alunos que apresentam necessidades especiais deve ser 13

14 proporcional ao seu potencial individual, bem como às condições que lhes forem possibilitadas nos ambientes educacionais (Proposta - SEDUC-PA). A educação inclusiva é apontada, em todos os documentos, como referencial de organização curricular, sendo destacada na Proposta da SEDUC-PA, como diretriz da construção do Projeto Pedagógico em seus aspectos organizacionais, administrativos, arquitetônicos, materiais e pedagógicos, visando à garantia da permanência, com qualidade na aprendizagem e participação de todos os alunos na escola. A Resolução do CEE-AM estabelece que os currículos devem ter uma base nacional comum e serem suplementados ou complementados por uma parte diversificada exigida, inclusive, pelas características dos alunos. Firma, ainda, a flexibilidade curricular nas classes especiais (adaptações de acesso ao currículo e nos elementos curriculares), escolas especiais (de acordo com o previsto na LDBEN, nos Referenciais e nos Parâmetros Curriculares Nacionais. As creches e escolas especiais devem organizar atendimento de estimulação precoce, para crianças de 0 a 03 anos, que apresentam necessidades especiais), classes hospitalares e ambiente domiciliar (currículo flexibilizado com crianças, jovens e adultos não matriculados no sistema educacional local). Há uma preocupação em todos os documentos em possibilitar a flexibilidade na terminalidade e no currículo mediante programas e recursos educativos complementares suplementares nas classes comuns, em sala de recursos ou em outros espaços, para conclusão pelo aluno que apresenta necessidades educativas especiais, em menor tempo, da série ou etapa escolar Serviços, procedimentos e material de apoio Todos os documentos analisados enfatizam que os Sistemas de Ensino devem assegurar a acessibilidade aos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais mediante a dotação de recursos humanos, financeiros e materiais que viabilizem uma educação de qualidade. Os Sistemas de Ensino devem prever e prover recursos para: eliminação de barreiras arquitetônicas urbanísticas, nas edificações e instalações; 14

15 aquisição de equipamentos e mobiliários adequados; aquisição de materiais pedagógicos; aquisição de transportes escolares e adequação dos meios de comunicação; capacitação profissional Os Sistemas de Ensino devem, ainda, proporcionar em relação ao processo educacional: a criação de serviços pedagógicos específicos, de avaliação educacional e de consultoria e assessoramento nas escolas, objetivando a inclusão de todos os alunos na escola regular, em respeito à diversidade humana (Proposta - SEDUC-PA); acessibilidade aos conteúdos curriculares, mediante a utilização de linguagens e códigos aplicáveis, como sistema BRAILLE e a língua de sinais (LIBRAS) sem prejuízo do aprendizado da língua portuguesa, aos alunos que apresentem dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais educandos (Res. 35/03- CEE-AP); criação de sistemas de informação e de interface com órgãos governamentais responsáveis pelo Censo Escolar e pelo Censo Demográfico, para atender a todas as variáveis implícitas à qualidade do processo formativo dos alunos que apresentam necessidades educativas especiais (Res. 155/02 CEE-AM); estabelecimento de interface e parcerias com instituições públicas e privadas, nas áreas de assistência social, esporte, trabalho, lazer, saúde e outras que se fizer necessárias (Proposta - SEDUC-PA); viabilizar nas escolas, assessoramento técnico para avaliação do educando no processo de ensino e aprendizagem contando com: (1) a experiência de seu corpo docente e técnico-pedagógico; (2) serviços especializados e (3) a colaboração da família e a cooperação dos serviços de Saúde, Assistência Social, Trabalho, Justiça e Esporte, bem como do Ministério Público, quando necessário (Res. 155/02 CEE-AM); a constituição de parcerias com instituições de ensino superior para a realização de pesquisas e estudos de caso, relativos ao processo de ensino e 15

16 aprendizagem de alunos com necessidades educativas especiais (Res. 155/02 CEE-AM e Proposta -SEDUC-PA); 2.7. Professores: tipo de formação e requisitos para a docência. As Resoluções Nº 35/03 CEE-AP e Nº 155/02 CEE-AM fazem referência aos professores especializados em educação especial como aqueles que desenvolvem competências para identificar as necessidades educacionais especiais, para definir, implementar, liderar e apoiar a implementação de estratégias de flexibilização, adaptação curricular, procedimentos didáticos pedagógicos e práticas alternativas, adequadas ao trabalho em equipe e assistindo o professor de classe comum em suas práticas educativas. A Resolução Nº 155/02- CEE-AM menciona os professores especializados que deverão comprovar: (a) - formação e curso de licenciatura em educação especial ou em uma de suas áreas, preferencialmente de modo concomitante e associado a licenciatura para a educação infantil ou para os anos iniciais do ensino fundamental e (b) complementação de estudos ou pós-graduação em áreas específicas da educação especial, posterior à licenciatura nas diferentes áreas do conhecimento, para atuação nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. E os professores capacitados, que preferencialmente deverão comprovar em sua formação, de nível médio ou superior, a inclusão de conteúdos sobre a Educação Especial adequados ao desenvolvimento de competência e valores para: (a) perceber as necessidades educativas especiais dos alunos e valorizar a educação inclusiva; (b) flexibilizar a ação pedagógica nas diferentes áreas de conhecimento de modo adequado às necessidades de aprendizagem; (c) avaliar continuamente a eficácia do processo educativo para o atendimento de necessidades educativas especiais; (d) atuar em equipe, inclusive com professores especializados em Educação Especial. Essas duas Resoluções estabelecem, ainda, que a formação especifica de professores na área de educação especial deve ser efetivada através de: I formação em curso de licenciatura em Pedagogia com habilitação em educação especial ou em uma de suas áreas, preferencialmente de modo concomitante e associado à licenciatura para educação infantil ou para os anos iniciais do ensino fundamental; 16

17 II complementação de estudos ou pós-graduação em áreas específicas de educação especial; III aos professores que já estão exercendo o magistério devem ser oferecidas oportunidades de formação continuada, inclusive em nível de especialização (Art. 11. Res. Nº 35/03 CEE-AP e Art.14. Res. Nº 155- CEE-AM). A Proposta da SEDUC-PA faz referência apenas à capacitação continuada dos profissionais da educação para serem multiplicadores dos preceitos da escola inclusiva Educação profissional As Resoluções Nº 35/03 CEE-AP e Nº 155 CEE-AM estabelecem que as escolas das redes regulares de Educação Profissional, pública e privada, devem atender alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, mediante a promoção das condições de acessibilidade, a capacitação de recursos humanos, a flexibilização e adaptação do currículo e o encaminhamento para o trabalho, contando para tal, com a colaboração do setor responsável pela Educação Especial das Secretarias de Educação. Essas escolas de Educação Profissional podem, também, realizar parcerias com escolas especiais públicas ou privadas, objetivando a construção de competências para inclusão de alunos em seus cursos; prestar assistência técnica, convalidar cursos profissionalizantes, avaliar e certificar competências, ainda que os referidos alunos não sejam matriculados em seus cursos regulares. A Proposta da SEDUC-PA menciona a educação profissional mas não a especifica. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na Região Norte, o Estado do Amazonas, entre os Estados pesquisados, foi o primeiro a consolidar sua política de Educação Especial através da Resolução Nº 155- CEE-AM, em dezembro de 2002, cujo documento apresenta, também, maiores especificações em termos de diretrizes e normas para a Educação Especial. 17

18 O fato desses Estados tomarem como base documentos da legislação nacional como a LDB e a Resolução CNE/CEB Nº 02 de , possibilitou uma aproximação entre os seus conteúdos, inclusive com determinados assuntos expressos de forma idêntica, assim como a definição da educação inclusiva como referencial das diretrizes e normas para a Educação Especial. Escola para todos, escola inclusiva, escola que atenda as diferenças das pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais e possibilite a sua formação humana e para a cidadania, com a sua inclusão escolar e social, são os pressupostos que norteiam as normas estabelecidas nos documentos analisados. Há, também, nas Resoluções/Proposta uma preocupação com o atendimento dos alunos que apresentam necessidades especiais em classes comuns, sem entretanto, deixar de enfatizarem serviços especializados, apresentando em níveis de detalhamento os recursos humanos, financeiros, materiais e pedagógicos necessários ao processo de inclusão desses alunos no ambiente escolar pelos Sistemas de Ensino. Assim, as diretrizes estabelecidas em relação à educação inclusiva em nível Federal norteiam as políticas dos Estados do Pará, Amazonas e Amapá da Região Norte tanto em relação aos pressupostos da educação inclusiva, quanto às formas de atendimento, não se encontrando, entretanto, referência às especificidades relativas à cultura amazônica. DOCUMENTAÇÃO CONSULTADA AMAPÁ. Conselho Estadual de Educação. Resolução Nº 35/03-CEE, de 23 de abril de AMAZONAS. Conselho Estadual de Educação. Resolução Nº 155/02-CEE, de 03 de dezembro de PARÁ. Secretaria de Educação do Estado. Proposta para as diretrizes da Educação Especial no Estado do Pará. Belém-Pará: DEES,

19 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL: REGIÃO NORDESTE Rita Vieira de Figueiredo - UFC INTRODUÇÃO Neste texto analisamos documentos contendo princípios, diretrizes e normas da Educação Especial e que definem a política dessa modalidade de ensino em seis estados da Região Nordeste: Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Paraíba, Piauí, Pernambuco (2). Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com levantamento documental, estando a análise centrada nos seguintes textos: Resoluções dos Conselhos Estaduais de Educação do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Pernambuco, e Normas e Diretrizes das Secretarias Estaduais de Educação dos seis estados. Embora a análise esteja apoiada essencialmente nos documentos, foram feitas consultas por telefone a técnicos e dirigentes da Educação Especial de alguns destes estados. A organização dos dados está estruturada em duas partes. Na primeira são apresentados os fundamentos da política dos seis estados pesquisados: as suas bases legais, princípios e diretrizes da Educação Especial. A segunda trata do conjunto de normas referentes à política de atendimento da Educação Especial, envolvendo: conceituação de Educação Especial e seu alunado; estrutura, serviços, procedimentos e abrangência de atendimento, além de formação de professores e educação profissional. I FUNDAMENTOS 1.1. Base Legal O estado do Rio Grande do Norte apresenta três documentos que regulamentam a escolarização e o atendimento especializado às pessoas com necessidades educacionais especiais: a Resolução Nº 01/96 do Conselho Estadual de Educação, o anteprojeto da Resolução Nº 02/ que pretende substituir a Resolução Nº 01/96 e as 2 Apesar de terem sido consultadas Secretarias de Educação e/ou Conselhos dos nove Estados da Região Nordeste, apenas seis enviaram seus documentos no período solicitado. 3 O documento está em fase de revisão não tendo sido ainda publicado. 19

20 Normas Básicas para Organização e Funcionamento Administrativo e Pedagógico das Escolas da Rede Estadual de Ensino. A Resolução Nº 01/96 do CEE-RN não faz referência as suas bases legais. No entanto, o anteprojeto da Resolução Nº 02/2002 explicita seus fundamentos na Constituição Federal, nos princípios que norteiam uma educação inclusiva, expressos nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial da Educação Básica e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. O documento Normas Básicas para Organização e Funcionamento Administrativo e Pedagógico das Escolas da Rede Estadual de Ensino faz referência aos preceitos contidos na Lei Nº 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ao Estatuto da Criança e do Adolescente, além de diversos documentos, decretos e resoluções referentes à legislação e normas federais e estaduais vigentes. O documento da Secretaria de Educação do Estado da Bahia fundamenta-se na Lei 7.853/89 que trata do Direito das Pessoas Portadoras de Deficiência, na Constituição do Estado da Bahia e na Resolução N do CEE. O Conselho de Educação do Estado do Ceará no âmbito da Educação Infantil no Sistema de Ensino dispõe, na Resolução N 361/2000 em seu artigo 2 inciso 3 que as crianças com necessidades especiais serão atendidas na rede regular do seu respectivo sistema de ensino. A Secretaria de Educação do Estado do Ceará no documento Política Estadual de Educação Especial faz referência a Constituição Federal de 1988, a Lei Nº 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, além do documento da Secretaria Nacional de Educação Especial, intitulado Política Nacional de Educação Especial do Ministério de Educação. O Conselho Estadual de Educação da Paraíba em seu documento que regulamenta a Educação Especial no Sistema de Educação Estadual faz referência aos dispositivos legais da Constituição Federal de 1988, a Lei Nº 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e ao Estatuto da Criança e do Adolescente. O documento cita ainda, a Conferência de Educação para Todos; realizado em Jomtien, na Tailândia, em No Estado do Piauí, o Conselho Estadual de Educação CEE em sua Resolução Nº 003/2000 apresenta como referência legal os Artigos 23, 208, 227 da Constituição Federal de 1988; o Artigo 216, da Constituição Estadual; os Artigos 58, 59 e 60 da Lei 20

21 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; e os Artigos 50, 51 e 52 da Lei Nº 5.101/99 que dispõe sobre o Sistema de Ensino no Estado do Piauí. Apóia-se, ainda, em medidas complementares das Áreas da Saúde, do Trabalho e da Ação Social. O documento da Secretaria de Educação deste Estado, em sua proposta para a Educação Especial tem como fundamento legal a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Nº 8.069/90), a Lei Nº 7.853/89 que estabelece normas gerais para o pleno exercício dos direitos individuais e sociais, além de apoiar-se em dispositivos legais estaduais acima citados (Lei Nº 5.101/99 e a Resolução Nº 003/2000 do CEE). A Resolução de Nº 01/2000 do Conselho Estadual de Pernambuco tem como apoio legal os Artigos Nº 56 e 60 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Princípios e Diretrizes O documento que constitui as Normas Básicas para Organização e Funcionamento Administrativo e Pedagógico das Escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado do Rio Grande do Norte tem como finalidade implementar os dispositivos da LDB, contribuindo para: Promoção da gestão democrática da escola; Elevação do padrão de qualidade do ensino; Fortalecimento da autonomia pedagógica, administrativa e financeira da escola; Valorização da comunidade escolar e local através da sua participação nos órgãos colegiados; Redimensionamento dos processos de avaliação institucional do desempenho das escolas e dos alunos; Garantia aos educandos de um percurso escolar de êxito. Este conjunto de princípios pretende contribuir para o enriquecimento e a dinamização a partir da reflexão acerca dos processos educativos mais adequados a cada momento histórico. O anteprojeto de 2002 que pretende substituir a resolução n. 01/96 do CEE do Rio Grande do Norte, aponta como princípio para o atendimento às pessoas 21

22 com necessidades especiais a mudança do paradigma clínico para o educacional e, ainda, o que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. As diretrizes que regulamentam a Educação Especial do Estado da Bahia, se fundamentam no Art. 285, da Constituição Estadual que tem como princípio a garantia do direito à educação do 1 e 2 graus e educação profissionalizante, obrigatória e gratuita, sem limite de idade para as pessoas portadoras de deficiência. Os princípios que norteiam a Política Estadual de Educação Especial do Estado do Ceará apontam para a garantia do acesso, permanência e terminalidade educacional da pessoa com necessidades educativas especiais. Esses princípios fundamentam-se em valores éticos e sociais de que a função da educação é valorizar cada novo homem como indivíduo e como ser social. O referido documento apresenta como diretriz a universalização da educação inclusiva sem destacar os princípios que fundamentam sua concepção de inclusão. Além disso, norteia seus princípios pedagógicos pelo respeito aos valores democráticos da igualdade, da liberdade e da dignidade humana. Refere-se, ainda, que a idéia de normatização significa oferecer aos portadores de necessidades educativas especiais as mesmas condições e oportunidades sociais, educacionais e profissionais a que as outras pessoas têm acesso, respeitando as características individuais e aceitando a sua maneira de viver, com direitos e deveres. O Plano Estadual de Educação da Paraíba - PEE aponta para a educação inclusiva, baseada nos princípios da LDB, definindo a educação especial como: Modalidade de educação escolar (...) que deve ser oferecida, preferencialmente, em classe comum de ensino regular. Poderá também o atendimento educacional ser feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. No documento da Secretaria do Estado do Piauí a educação inclusiva é definida como proposta educacional que oferece oportunidades a todos os alunos, respeitando a diversidade e oportunizando direitos iguais. 22

23 A Resolução Nº 003/2000 do Conselho Estadual de Educação do Piauí faz referência ao princípio básico da integração/inclusão das pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais, utilizando-se da contribuição de pesquisas científicas de novas tecnologias de processos pedagógicos que forneçam a educação integrada a partir da inclusão. A Resolução N 01/2000 do CEE de Pernambuco assegura a Educação Especial como uma educação baseada no princípio de uma escola de todos e para todos cujo projeto político pedagógico esteja fundamentado no principio da diferença, II NORMATIZAÇÃO DAS POLÍTICAS DA REGIÃO NORDESTE 2.1. Conceituação de educação especial As normas básicas para a organização e funcionamento administrativo e pedagógico das escolas da rede estadual de ensino do Estado do Rio Grande do Norte, em seu artigo 59 determina que: A Educação Especial, destinada a alunos que portam algum tipo de deficiência, sejam elas mentais sensoriais (auditivas ou visuais), múltiplas e físicas, bem como os de altas habilidades e de condutas atípicas, deve ser oferecida no âmbito das escolas estaduais, em todos os níveis e modalidades de ensino, guardando coerência com os princípios da educação inclusiva. A resolução Nº 01/96 do Conselho Estadual de Educação do mesmo Estado em seu artigo 1º, regulamenta que o atendimento educacional prestado a esses alunos, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino tem por objetivo corrigir ou minorar os efeitos da condição específica de cada aluno, mediante sua adaptação escolar e integração social. Porém a referida resolução não conceitua a Educação Especial. No Artigo 1º do anteprojeto da Resolução N 02/2002, fica explicito que: A Educação Especial é uma modalidade da Educação Básica que deverá ser oferecida tanto em estabelecimento da Rede Pública estadual e municipal, quanto da rede Particular, devendo para tanto considerar o que estabelece a Constituição Federal no Capítulo III, art.208, incisos III, IV V e VI. 23

24 Nas diretrizes da Secretaria de Educação do Estado da Bahia a Educação Especial é uma modalidade de ensino no sistema educacional que deve estar presente nos diferentes níveis e promover o desenvolvimento pleno dos portadores de necessidades educacionais especiais. O documento Política Estadual de Educação Especial da Secretaria de Educação Básica do Estado do Ceará não deixa claro o conceito de Educação Especial, mas destaca o atendimento aos alunos com necessidades educativas especiais, o apoio ao aluno integrado no sistema regular e aos docentes que recebem este aluno. O Plano Estadual de Educação PEE do Estado da Paraíba em seu texto destaca que a Educação Especial é uma modalidade de educação escolar e destina-se a educandos portadores de necessidades especiais. Deve ser oferecida, preferencialmente, em classe comum de ensino regular, podendo também ser feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. O Conselho Estadual de Educação do Piauí, em sua Resolução Nº 003/2000, conceitua a Educação Especial como parte integrante do sistema educacional vigente, e utiliza métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, voltados para o desenvolvimento das pessoas portadoras de necessidades educativas especiais, com vistas a sua integração no contexto social. O documento da Secretaria de Educação do Piauí, ao adotar tal conceituação, sugere que esta modalidade seja oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, tendo em vista complementar e suplementar os serviços educacionais comuns. O Conselho Estadual de Educação de Pernambuco compreende a Educação Especial como uma política da escolaridade que deve ser fundamentada no direito à diferença e na construção do sujeito cultural, social e histórico e ainda, de universalidade pertinente à Educação Infantil ao Ensino Fundamental e Médio a Educação Superior. 24

25 2.2. Conceituação do alunado As Normas Básicas da Secretaria de Educação do Rio Grande do Norte e a Resolução Nº 01/96 de CEE-RN, conceituam o alunado da Educação Especial de forma semelhante. Este último documento em seu Artigo 2º prescreve: I - o aluno portador de deficiência: aquele que, em razão de apresentar deficiência de natureza sensorial, mental, física ou múltipla, necessita, seja no ambiente escolar, seja fora deste, de cuidados especiais; II a aluno portador de altas habilidades: aquele que, em virtude de possuir elevado potencial intelectual ou de liderança, criatividade e precocidade acadêmica ou artística, age e atua com notável desempenho; II o aluno portador de conduta típica: aquele que é detentor de características psicológicas ou psiquiátricas capazes de ocasionar atraso em seu desenvolvimento ou dificuldades no seu relacionamento social, a ponto de exigir atenção especial. O anteprojeto da Resolução Nº 02/2002 do CEE-RN em seu Artigo 5º considera alunos com necessidades educativas especiais aqueles que durante o processo educacional apresentam: I dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem a aquisição de competências e /ou habilidades, próprias do nível de ensino do qual está inserido; II dificuldade de sinalização diferenciadas dos demais, demonstrando a utilização de mensagens e códigos aplicáveis; III altas habilidades/superdotação. Comparando os três documentos do Estado do Rio grande do Norte observa-se um avanço importante no texto do anteprojeto tanto ao que se refere ao entendimento da Educação Especial, quanto à conceituação do seu alunado que neste documento toma uma abrangência mais ampla de modo que estende os benefícios de uma educação especializada para todo e qualquer aluno que dela necessitar e não apenas para uma parcela da população escolar. Além disso toma como referencia a diferença que caracteriza cada grupo e não a limitação dada pela deficiência. 25

26 Na Resolução Nº 003/2000 do Conselho Estadual de Educação do Estado do Piauí os educandos com necessidades educacionais especiais, classificados em categorias, são todos aqueles que apresentam: dificuldades moderadas ou significativas na aprendizagem, pela perda total ou parcial da capacidade de enxergar ou de ouvir, pela limitação física e pela limitação mental; manifestações de comportamento próprio de síndrome e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social; notável desempenho e elevada potencialidades em qualquer dos seguintes aspectos isolados ou combinados: capacidade intelectual geral e de liderança, aptidões acadêmicas específicas, pensamento criativo ou produtivo, talento especial para artes e capacidade psicomotora. O documento do Estado de Pernambuco, assim como o do Estado do Piauí classifica as pessoas com necessidades especiais em três categorias: o aluno Portador de Deficiência entendido como aquele que, em razão de apresentar diferença/deficiência de natureza sensorial, mental, física ou múltipla, requer o emprego de recursos educativos específicos. O aluno portador de condutas típicas, definido como aquele que em virtude de apresentar quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam alterações no desenvolvimento e/ou dificuldades no relacionamento social, requer atendimento especial. E por fim, o aluno com altas habilidades- aquele que apresenta habilidades diferenciadas nas áreas artística, intelectual ou psicomotora, que necessitam de enriquecimento curricular Níveis de ensino abrangidos pela educação especial A resolução 01/96 do CEE do RN determina que fica assegurado aos alunos com necessidades especiais o acesso ao ensino regular ministrado pelas redes de estabelecimentos de ensino público e privado que integram o sistema escolar do Estado. O anteprojeto da resolução 02/2002 determina que a oferta de Educação Especial terá início na Educação Infantil, em creches e pré-escolas; sempre que se evidencie mediante avaliação feita pela escola em interação com a família, e, em colaboração com setores da saúde e assistência social, a necessidade de atendimento especializado. 26

27 O documento do Estado da Bahia fundamentado na Lei Direitos das Pessoas Portadora de Deficiências, faz referência a: Educação Especial como modalidade educativa que abranja a educação precoce, a pré-escolar, as de 1 e 2 graus, a supletiva, a habilitação e reabilitação profissionais com currículos, etapas e exigências de diplomas próprios. Sua oferta deve ser obrigatória e gratuita em estabelecimentos públicos de ensino. No documento Política Estadual de Educação Especial do Estado do Ceará não se encontra explicito os níveis de atendimento escolar destinado ao aluno da Educação Especial. No entanto, determina que esta obedece aos mesmos fundamentos da Educação Geral, além de garantir o acesso, a permanência e a terminalidade educacional da pessoa com necessidades educativas especiais. Os documentos dos Estados de Pernambuco e Paraíba destacam claramente a Educação Especial em todos os níveis de ensino, sendo que este último estabelece inclusive diretrizes com objetivos e metas para cada nível. A Unidade de Educação Especial da Secretaria de Educação do Estado do Piauí sugere alteração no texto da Resolução Nº 003/2000 do Conselho Estadual de Educação no tocante aos níveis abrangidos pela Educação Especial. Propõe que esta compreenda todas as etapas, níveis e modalidades da Educação Básica Estrutura organizacional de atendimento Os documentos do Rio Grande do Norte analisados, propõem que o atendimento educacional ao aluno com deficiência deve ser oferecido em sala de aula do ensino regular, em conjunto com os demais alunos, quando se trata do aprendizado acadêmico. Entretanto, quando, em virtude de dificuldades individuais, o aluno não se ajustar ao processo de ensino regular, deve ser encaminhado para receber adequado atendimento educacional complementar, na própria escola ou fora dela, em instituição especializada. Fica assegurado a este aluno o direito de retornar ao ensino regular desde que venha a apresentar positiva evolução intelectual, social e afetiva. De acordo com a Resolução N 01/96 do CEE - RN, a idade cronológica é considerada elemento preponderante para a escolha da sala de aula onde o aluno será 27

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