Relatório e Contas Zurich - Companhia de Seguros Vida, S.A.

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1 Relatório e Contas 2011 Zurich - Companhia de Seguros Vida, S.A.

2 ÍNDICE A. CONSIDERAÇÕES GERAIS 1. Enquadramento macroeconómico 4 2. Atividade Seguradora em Portugal 8 B. ATIVIDADE DA ZURICH 1. Aspetos gerais Análise dos resultados Garantias financeiras Recursos humanos Gestão de riscos Perspetivas para Proposta de aplicação dos resultados Considerações finais 33 C. ANEXOS Conta de ganhos e perdas 36 Demonstração da posição financeira 38 Demonstração do rendimento integral 40 Demonstração de variações do capital próprio 40 Demonstração de fluxos de caixa 44 Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras 46 Relatório e parecer do Conselho Fiscal 154 Certificação legal das contas 155

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4 A. CONSIDERAÇÕES GERAIS A PROTEÇÃO É O NOSSO NEGÓCIO O Zurich Insurance Group Ltd está sedeado em Zurique (Suíça) e conta com cerca de Colaboradores, prestando serviço aos seus Clientes em mais de 170 países. Fundada em 1872, a Zurich procurou antever o futuro ao ser o primeiro segurador a criar programas de segurança global. Hoje contamos com uma rede de escritórios na Europa, América do Norte, América Latina, Pacífico Asiático, Médio Oriente, entre outros mercados. Aspiramos ser o grupo líder de mercado, distribuindo de forma consistente os melhores resultados pelos nossos Parceiros. Criamos fortes relações com os nossos Clientes, Agentes e Corretores e apostamos no desenvolvimento profissional dos nossos Colaboradores. Estamos presentes em Portugal desde 1918 e contamos com mais de 800 pontos de contacto para o Cliente. O patamar já alcançado projeta a Zurich para um lugar de grande visibilidade no panorama da atividade seguradora nacional, permitindo, simultaneamente, fazer sobressair os traços e as características de uma cultura e de um posicionamento que se pretendem diferenciadores.

5 16º. Exercício RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2011 Senhores Acionistas, De acordo com as disposições legais e estatutárias, temos a honra de submeter à Assembleia Geral, o nosso Relatório e Contas relativo ao exercício económico findo em 31 de dezembro de A. Considerações Gerais 1. Enquadramento Macroeconómico 1.1 Conjuntura Internacional O ano de 2011 ficará indubitavelmente ligado à crise da Zona Euro, o tema do ano, mas também marcado pelo regresso da turbulência aos mercados financeiros internacionais, pela implementação de políticas económicas mais adequadas à situação real das economias e pelo desesperante constatar de uma realidade que se preconizara passageira e que, afinal, se revelava duradoira e assumindo proporções nunca previstas. Por outro lado, também os EUA com um crescimento económico baixo em termos médios anuais, apesar de uma subida em torno de 1,7%, continuou a revelar problemas ao nível da despesa pública, bem como das exportações líquidas, mantendo-se uma perspetiva de crescimento para 2012 algo modesta, decorrente da continuada evolução negativa dos salários e consequente aumento da taxa de desemprego, com reflexo natural no comportamento dos consumidores, assumindo-se assim como um fator de risco a considerar. No que respeita aos mercados financeiros, nomeadamente no que se refere à divida pública, a Alemanha e os EUA continuam a ser os países preferidos pelos investidores que procuram obter a máxima segurança nas suas decisões de investimento, em detrimento dos países periféricos da Zona Euro, tais como Portugal, Irlanda, Espanha e Itália, devido aos elevados níveis dos seus défices públicos, que conduziu ao atingir de yields históricas em todos eles. A situação foi exponencialmente agravada pela profunda crise que se vive na Grécia nos últimos dois anos, sem solução aparente. O recurso a pedidos de ajuda financeira à chamada Troika, conjunto do BCE do FMI e da EU, como foi o caso, até agora, da Grécia (este infelizmente sem sucesso), da Irlanda e de Portugal, tem por fim promover a recuperação económica dos mesmos e a consequente estabilização da dívida soberana, para níveis de acordo com o estipulado no Pacto de Estabilidade e Crescimento da Zona Euro (3%), obrigando a tomada de medidas bastante restritivas por parte dos respetivos Governos. 4

6 zurichportugal.com Nesta conformidade o ano de 2012 surge rodeado de um anormal grau de incerteza associado às atuais previsões e os riscos permanecem elevados. Ao longo do ano de 2011, o Conselho do Banco Central Europeu decidiu proceder a quatro alterações na taxa de juro oficial aplicável às operações principais de refinanciamento, terminando contudo ao mesmo nível a que tinha iniciado, isto é, em 1,0%. À semelhança do que já aconteceu durante o ano de 2011, espera-se que o BCE seja o banco mais ativo durante o ano de Existe a expetativa que possa anunciar no final do primeiro trimestre de 2012, um novo corte da taxa de refinanciamento, para 0,75%, no seguimento do conjunto de medidas mais agressivas que tomou no final de 2011, estabilizando-as a esse nível até ao final do ano. Também a Reserva Federal Americana (FED), assegurou que as taxas de juro se manterão reduzidas até ao final de No mercado monetário do euro, as taxas de juro Euribor revelaram uma tendência de subida, nos diversos prazos, até ao final de julho de 2011, diminuindo ligeiramente nos meses seguintes até dezembro. A média anual foi de 1,18%, 1,39%, 1,64% e 2,01% para os prazos de 1, 3, 6 e 12 meses respetivamente. A média de dezembro de 2011 do prazo de 12 meses, à qual se indexa a taxa garantida das soluções financeiras da Zurich Vida em comercialização para o ano de 2012, é de 2,00%, pelo que esta taxa garantida tem o valor de 1,60%. Continuam ainda a existir algumas dificuldades no setor financeiro, mantendo-se a elevada dependência do setor estatal, apesar das políticas monetárias introduzidas quer pelo BCE quer pelo FED. Esta situação cria diversos constrangimentos na concessão de crédito a particulares e empresas, com o crescente endividamento dos mesmos. Em 2011, o PIB da Área do Euro (AE) deverá apresentar um aumento real em termos homólogos de 1,4% (em 2010 tinha apresentado um valor de 1,9%). No último trimestre de 2011, a taxa de desemprego da AE deverá situar-se nos 10,4%. Em termos médios anuais, a inflação na Área do Euro, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), aumentou de 1,6% em 2010 para 2,7% em A. Considerações Gerais 5

7 1.2 Conjuntura Nacional A economia nacional terá terminado em contração de 2,7% no quarto trimestre de 2011 quando comparado com o período homólogo, o que representa uma variação de -1,3% face ao terceiro trimestre de No conjunto do ano todo terá registado uma diminuição de 1,6% condicionada por um novo recuo da procura interna no que se refere ao consumo privado. Relativamente ao consumo privado, no quarto trimestre de 2011, o índice de volume de negócios no comércio de retalho, que não considera vendas de veículos automóveis e motociclos, divulgado pelo INE, diminuiu 9,3% em termos reais, após uma variação negativa de 5,4% no terceiro trimestre. Em 2011, as vendas de veículos ligeiros de passageiros, incluindo veículos todo-o-terreno, caíram 31,4% relativamente ao ano de Relembre-se que as vendas deste tipo de veículos em 2010 foram mais 38,8% do que em 2009, impulsionadas pela evolução das vendas no mês de dezembro de 2010 (variação homóloga de 61.7%) que estaria associada a uma antecipação das compras de veículos automóveis motivada por alterações fiscais em vigor a partir de janeiro de (Tabela 1) Relativamente à formação bruta de capital fixo, no quarto trimestre de 2010 as vendas de cimento das empresas nacionais para o mercado interno diminuíram 21,3% em termos homólogos. As vendas de veículos comerciais ligeiros e pesados durante o ano de 2011 diminuíram 23,4% e 18,3%, respetivamente (-23,4% e -50,3% no último trimestre de 2011 em termos homólogos). (Tabela 1) Contribuições para a variação homóloga do PIB* T2010 1T2011 2T2011 3T2011 Procura Interna 0,9pp 0,3pp -3,5pp -5,6pp -5,0pp Consumo Privado 1,4pp 0,8pp -1,6pp -2,2pp -2,2pp Consumo Público 0,2pp 0,4pp -0,7pp -0,8pp -0,1pp FBCF -0,7pp -0,9pp -1,2pp -2,5pp -2,7pp Procura Externa 0,5pp 0,7pp 3,0pp 4,6pp 3,3pp Exportações 2,6pp 2,3pp 2,5pp 2,7pp 2,1pp Importações -2,1pp -1,6pp 0,4pp 1,8pp 1,1pp Tvh real do PIB 1,4pp 1,0pp -0,5pp -1,0pp -1,7pp *Dados encadeados em volume - Base 2006 Fonte: Banco de Portugal 6

8 zurichportugal.com Em dezembro de 2011, a taxa de variação homóloga do IHPC foi 3,5%. Em agosto apresentou a taxa mínima do ano de 2,8% e em abril e outubro apresentou a taxa máxima do ano de 4,0%. (Tabela 2) A taxa anual média de variação do IHPC foi de 3,6% para o ano de 2011 mais que o dobro observado em 2010 (1,4%). O aumento da inflação ficou a dever-se essencialmente ao comportamento dos preços dos bens industriais energéticos. A taxa de desemprego fixou-se em 14,0% no último trimestre de 2011 (11,1% no último trimestre de 2009) e a taxa média em 2011 foi de 12,7% (10,7% em 2010). No final de dezembro, a taxa de rendibilidade de obrigações do Tesouro com maturidade residual de 10 anos situou-se em 13,36% (mais 676 p.b. do que no final de dezembro de 2010, 6,60%). No mesmo período, a taxa de rendibilidade dos títulos de dívida pública alemã com características semelhantes situou-se nos 1,83% (menos 113 p.b. do que no final de dezembro de 2010, 2,96%). Em 2011, o índice PSI20 (TR) teve uma desvalorização de 24,1%. Esta evolução compara com uma diminuição de 14,1% do índice DJ 50 (TR) no mesmo período. (Tabela 2) Indice Harmonizado de Preços no Consumidor* Peso Dez/09 Dez/10 Dez/11 IHPC 100% -0,9% 1,4% 3,6% Bens 61,9% -2,4% 1,7% 4,4% Alimentares 21,5% -2,5% 0,4% 3,0% - Não transformados 10,9% -4,3% 0,7% 2,9% - Transformados 10,6% -0,9% 0,2% 3,1% Industriais 40,4% -2,3% 2,4% 5,2% - Energéticos 9,9% -8,0% 9,5% 12,8% - Não energéticos 30,5% -0,8% -0,7% 1,4% Serviços 38,1% 1,3% 1,0% 2,4% *Média Anual Fonte: Instituto Nacional de Estatística A. Considerações Gerais 7

9 2. Atividade Seguradora em Portugal Os dados provisórios publicados pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP) para o ano de 2011 revelam que o volume de produção de seguro direto em Portugal ascendeu a milhões de euros que representa um decréscimo de 28,7% relativamente ao verificado em 2010 e deverá ser equivalente a 6,7% do PIB Português. Este rácio, que exprime a penetração do seguro na economia, foi inferior ao registado em 2010 (9,5%). (Tabela3) A evolução negativa dos prémios deveu-se ao comportamento do ramo Vida que registou um forte decréscimo (-38,1%) enquanto os prémios do ramo Não Vida registaram um volume ligeiramente inferior (-1,2%) ao registado no ano de O Ramo Vida foi fortemente afetado pela atual crise económica, pelas campanhas de captação de poupanças pelo setor bancário e por perdas de benefícios fiscais. Este último facto afetou consideravelmente os Planos Poupança Reforma que registaram uma perda de 60% relativamente ao ano anterior. (Tabela 3) Produção de Seguro Direto - Atividade em Portugal u.m: milhões euros / / /10 Vida ,7% ,2% ,1% Não Vida ,3% ,8% ,2% Total ,3% ,6% ,7% PIB* ** Penetração 8,9% 8,6% 9,5% 6,7% *Valores a preços corrente (base 2006) **Estimativa Fonte: ISP 8

10 zurichportugal.com Relativamente aos ramos Não Vida, os que mais contribuíram para o decréscimo, foram o Automóvel, que representa 40% e o Acidentes de Trabalho que representa 15% do total da produção deste ramo. (Tabela 4) A Zurich Vida apresentou, em termos de prémios e depósitos, em 2011 um decréscimo inferior ao total do mercado (-23,3%) pelo que aumentou, relativamente a 2010, a sua quota de mercado no ramo vida de 0,65% para 0,80%. Saliente-se o excelente crescimento da Zurich Vida nos seguros de risco puro de +6,1% que compara com o decréscimo do mercado neste tipo de produtos de 1,8% (base: Estatísticas da APS: Associação Portuguesa de Seguradores). (Tabela 4) Produção de Seguro Direto - Atividade em Portugal u.m: milhões euros / / /10 Vida ,7% ,2% ,1% Seguro de Vida ,5% ,3% ,7% Seguros Ligados a F. de Investimento ,5% ,2% ,9% Operações de Capitalização ,2% ,6% 0-99,9% Não Vida ,3% ,8% ,2% Acidentes e Doença ,0% ,2% ,9% - Acidentes de Trabalho ,1% 646-4,1% 622-3,7% - Doença ,5% 532 6,5% 535 0,6% - Acidentes (outros) ,8% 178-1,0% ,8% Incêndio e Outros Danos ,0% 765 2,5% 769 0,5% Automóvel ,0% ,3% ,7% Marítimo e Transportes ,2% 25-20,5% 28 10,1% Aéreo ,4% 16-7,5% 11-30,4% Mercadorias Transportadas ,4% 26 0,2% 26 0,7% Responsabilidade Civil Geral ,3% 116 4,0% 114-1,8% Diversos ,4% 190 4,9% 204 7,2% Total ,3% ,6% ,7% *Inclui prémios brutos emitidos de contratos de seguro e receita processada de contratos de investimento e de prestação de serviços Valores provisórios para o ano de 2011 A. Considerações Gerais 9

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12 B. ATIVIDADE DA ZURICH Zurich é líder na Satisfação do Cliente do setor segurador Em 2011 a Zurich conquistou o 1º lugar no índice de satisfação do Cliente no Estudo ECSI Portugal 2010 (European Consumer Satisfaction Index), que anualmente avalia e distingue a qualidade dos bens e serviços disponíveis no mercado português, por via da satisfação do Cliente. A metodologia utilizada permite avaliar aspetos que influenciam direta e indiretamente a satisfação do Cliente, como a Qualidade Apercebida, Resolução das Reclamações, Satisfação, Lealdade, Imagem e Expetativas, num universo de 16 empresas no setor segurador. Este reconhecimento espelha o profissionalismo e empenho que toda a equipa Zurich dedica aos seus Clientes, comprometendo-se verdadeiramente com as suas preocupações, necessidades e expetativas.

13 B. Atividade da Companhia 1. Aspetos Gerais A Zurich Vida tem desenvolvido a sua estratégia na focalização no Cliente com uma clara segmentação de mercados visando, deste modo, uma avaliação global do Cliente, para em função disso consolidar o seu posicionamento nos segmentos e alvos selecionados, através de propostas de valor ajustadas (produto, serviço e preço) e orientadas para a concretização dos objetivos definidos. A centralização no Cliente significa para a Zurich Vida antecipar e compreender os seus Clientes e centrar-se inteiramente em atender as necessidades destes. O negócio vida é suportado por uma Unidade específica SVI Soluções Vida. Esta Unidade tem como objetivo a criação de soluções capazes de satisfazer as necessidades mais exigentes dos Clientes Zurich. Este é o motivo pelo qual a Zurich Vida faz questão em acolher as preocupações, sugestões e críticas do Cliente, o que nos tem permitido evoluir enquanto Companhia, acompanhando as mudanças da sociedade. A Zurich Vida conta com mais de 800 pontos de contacto em Portugal, incluindo Agentes, Corretores e escritórios próprios em todo o país. No final de 2011, o número de Colaboradores da Zurich Vida era de 64 (62 no final de 2010). Este número de Colaboradores, comparativamente com as Companhias a operar em Portugal, revela um índice de produtividade elevado quando medido pelo rácio de prémios por Colaborador. O ano de 2011 ficou ainda marcado pelo desenvolvimento do seu plano estratégico, destacando-se as seguintes ações: Reforço da estratégia de focalização no Cliente, através da identificação clara das suas necessidades; Aprofundamento da estratégia de segmentação de mercado focalizada em Alvos selecionados; Reforço das competências da nossa Rede de Agentes Principais Zurich; Reforço da Unidade de Marketing Estratégico; Continuação do estreitamento da relação com os Colaboradores, Agentes e Corretores através dos eventos Ação e Mudança, Congresso do Agente Principal e Perspetivas Corretores; Reformulação e enriquecimento da página Internet Os resultados apresentados neste relatório evidenciam o rigor posto na prossecução dos objetivos propostos e o êxito com que foram atingidos no exercício que agora termina. 12

14 Ç Ç Ç Ç Ç Ç zurichportugal.com Cobertura Nacional de Escritórios Vantagens da Centralização no Cliente Retenção e Fidelização do Cliente Diferenciação Melhorada Valor de Marca Acrescido Colaboradores Fortalecidos Rentabilidade Financeira Liderança no Mercado B. Atividade da Zurich 13

15 2. Análise dos resultados A Companhia apresentou em 2011, um resultado líquido no valor de 3,74M que representa uma diminuição de 5,90M relativamente ao ano de Esta diminuição é consequência de fortes ganhos líquidos financeiros no ano de 2010 que não se repetiram em u.m: milhões euros / /10 Prémios brutos emitidos 71,12 76,62 7,7% 58,13-24,1% Var. da provisão para prémios não adquiridos 0,16-0,01-107,2% 0,10 - Prémios de resseguro cedido -2,55-3,00 17,8% -3,14 4,5% Var. da prov. para prém. não adq. parte do ress. 0,22 0,05-78,2% 0,02-55,4% Prémios liquidos adquiridos 68,95 73,66 6,8% 55,12-25,2% Comissões de contratos de investimento 0,00 0,00 127,6% 0,01 140,2% Custos com sinistros liquidos de resseguro -70,49-65,42-7,2% -73,82 12,8% Com. e part. nos resultados de resseguro cedido 0,10 0,12 11,5% 0,27 133,6% Custos e gastos de exploração -6,65-6,96 4,7% -8,76 25,9% Custos e gastos de exploração liquidos -6,55-6,84 4,6% -8,49 24,1% Var. da Provisão Matemática liquida de resseguro -0,02-5,71-23,04-503,7% Participação nos resultados liq. Resseguro 1,05-9, ,65-16,2% Resultado de exploração técnica -7,05-13,43 90,6% -11,79-12,2% Rendimentos de investimentos 19,82 21,07 6,3% 24,38 15,7% Gastos de investimentos -0,30-0,36 20,9% -0,40 11,2% Ganhos Liquidos financeiros não val. JV no G&P 1,34 9,68 620,2% 0,11-98,9% Perdas de imparidade (líquidas reversão) -3,03-4,16 37,0% -4,49 8,1% Ganhos Liquidos financeiros val. JV no G&P -0,14-0,29 113,6% -0,31 6,3% Resultado dos investimentos 17,69 25,93 46,6% 19,28-25,7% Outros rendimentos e gastos 0,28-0,06-122,8% 0,29-561,3% Resultados antes de impostos 10,92 12,44 13,9% 7,78-37,4% Imposto sobre o rendimento do exercício -2,76-2,80 1,4% -4,04 44,4% Resultado líquido do exercício 8,16 9,64 18,1% 3,74-61,2% Não obstante uma análise mais pormenorizada nos pontos que se seguem deste relatório, o resultado apurado de 3,74M evidencia: A. Resultado de exploração técnica negativo de 11,79M que representa um acréscimo de 1,64M relativamente ao ano anterior. Dada a natureza técnica dos contratos de seguro de vida com taxa garantida é normal um resultado negativo uma vez que a variação das provisões matemáticas que incorporam essa garantia financeira é compensada pelo resultado dos investimentos no exercício. A variação relativamente ao ano anterior é explicada nas seguintes componentes: 14

16 zurichportugal.com A.1. Menor volume que se traduz em menos 18,54M de prémios líquidos adquiridos. Os prémios brutos diminuíram 18,49M (-24,1%) e com os depósitos de contratos de investimento, que foram 2,40M (2,27M em 2010), registam uma diminuição de 18,37M (-23,1%). Adicionalmente, os prémios de resseguro cedido aumentaram de 0,13M relativamente ao exercício anterior. Note-se que a variação da provisão para prémios não adquiridos relativa à parte dos resseguradores foi reconhecida até em 2008 na variação da provisão matemática cedida, pelo que o valor registado, em 2009, corresponde ao valor da provisão de balanço; A.2. Aumento dos Custos com Sinistros Líquidos de Resseguro no valor de 8,40M. Este aumento é devido essencialmente a um maior montante de valores resgatados no valor de 8,75M (+40,2%). Os capitais vencidos foram ligeiramente inferiores ao ano anterior (-0,21M /-0,6%) e os capitais por morte e invalidez registaram uma diminuição de 1,15M (-16,8%). Por outro lado, a parte dos resseguradores nos custos com sinistros foi inferior em 0,78M que representa uma diminuição de 52,2%. Note-se que o custo relativo aos vencimentos e resgates está compensado, para efeitos de resultado, na variação da provisão matemática; A.3. Aumento dos Custos e Gastos de Exploração Líquidos de Resseguro no valor de 1,65M. O impacto do resseguro por via das comissões e participação nos resultados foi a favor do Segurador no valor de 0,27M, que representa um aumento de 0,16M relativamente ao ano anterior. Este proveito adicional é explicado por uma maior participação nos resultados em consequência de um menor custo com sinistros cedidos. O aumento dos gastos brutos de resseguro (+1,80M /+25,9%) foi essencialmente devido ao aumento com Fornecimentos e Serviços Externos (+1,23M /+49,8%) nomeadamente no que se refere a serviços na área de tecnologias de informação (+0,30M ) e desenvolvimento de projetos fundamentais dos quais se salienta o Solvência II com um custo de 1,0M. As comissões de angariação e cobrança (registadas na rubrica de remunerações de mediação nos custos de aquisição e custos administrativos, respetivamente) aumentaram 0,04M (sobre prémios comerciais e depósitos registou-se uma variação de +0,7pp, de 2,1% em 2010 para 2,8% em 2011) que em termos percentuais representa +2,6% não obstante os prémios e depósitos terem registado uma diminuição de 23,3%; A.4. Diminuição no Custo da Participação nos Resultados no valor de 1,48M devido essencialmente a uma considerável redução (-98,9%) dos ganhos líquidos financeiros comparativamente com Note-se que o proveito observado em 2009 foi, em grande parte, devida à utilização em 2009, de acordo com o plano de amortização estabelecido, de parte do valor criado aquando da introdução do novo plano de contas em 2008 relativamente às valias potenciais dos títulos que já tinham sido alienados, por contrapartida dos saldos negativos das contas de apuramento de resultados das diferentes carteiras no valor de 4.76M com o consequente impacto positivo e extraordinário nos resultados de B. Decremento do resultado dos investimentos no valor de 6,65M. Esta diminuição substancial é explicada pelos fortes ganhos líquidos financeiros de 2010 em consequência da alienação de títulos de dívida. As perdas por imparidades em 2011 foram de 4,49M que representa um aumento de 0,34M relativamente ao ano anterior. Estas perdas por imparidade concentraram-se nas ações Portuguesas, tal como já acontecera no ano anterior, nomeadamente Portugal Telecom (2,22M ), BCP (0,74M ), BPI (0,54Me), BES (0,42M ), EDP (0,37M ) e EDP Renováveis (0,11M ) foram as que mais contribuíram para o reconhecimento da perda no ano de B. Atividade da Zurich 15

17 C. Impacto positivo de 0,36M relativo a outros rendimentos e gastos devido essencialmente a redução de provisões. D. Aumento do imposto sobre o rendimento do exercício de 1,24M. Este aumento é devido apenas ao aumento da taxa efetiva uma vez que os resultados antes de impostos foram consideravelmente inferiores ao ano anterior (-37,4%). O forte aumento da taxa efetiva de 22,2%, em 2010, para 52,0% em 2011 deve-se, essencialmente, ao impacto dos prejuízos fiscais gerados por menos valias potenciais (41,29M ), os quais, numa perspetiva tributária, não serão suscetíveis de serem totalmente revertidos no futuro, uma vez que a respetiva recuperação implicará o pagamento da derrama municipal acrescida de derrama estadual. 2.1 Prémios de Contratos de Seguro e de Contratos de Investimento Prémios Brutos Os prémios brutos emitidos de seguro direto e de contratos de investimento (depósitos), líquidos de estornos e anulações atingiram um total de 60,53M que representou uma diminuição de 18,37M (-23,1%) relativamente a Os produtos de capitalização não ligados (seguros com componente substancial de investimento) registaram uma forte diminuição de 16,88M (-41,3%). Neste grupo de produtos estão incluídos os produtos do tipo Universal Life referentes a carteiras que já não estão em comercialização desde 2003 que diminuíram 0,97M (-15,3%). Se expurgarmos o efeito destas carteiras em perca, os seguros de capitalização apresentam uma maior quebra (-15,91M /-46,1%). Os produtos de risco, que têm a maior margem de rentabilidade, cresceram 6,1% o que representa um aumento de 0,92M (+0,99M dos temporários e -0,02M dos capitais diferidos sem contra seguro dos prémios). Prémios brutos emitidos e Depósitos u.m: milhões euros / /10 Seguro direto 71,12 76,62 7,7% 58,13-24,1% Rendas Vitalícias 1,60 0,16-89,8% 0,22 35,5% Produtos de Risco 13,87 15,07 8,7% 15,99 6,1% Prod. de Cap. (Não lig.) 36,58 40,88 11,8% 24,00-41,3% PPR (Não ligados) 19,08 20,52 7,6% 17,92-12,7% Contratos de Invest. 4,64 2,27-51,0% 2,40 5,3% Prod. de Cap. (Ligados) 4,64 2,27-51,0% 2,40 5,3% Resseguro aceite 0,00 0,00-0,00 - Total 75,76 78,90 4,1% 60,53-23,3% Os prémios regulares anuais diminuíram 0,56M (-1,9%) onde as carteiras descontinuadas contribuíram negativamente com 0,87M. Os prémios anuais dos produtos de risco aumentaram 0,77M (+4,9%) e todos os outros registaram decréscimos próximos dos 10%. Os prémios únicos ou extraordinários registaram um decréscimo de 18,51M (-37,3%) e os prémios regulares, um acréscimo de 0,14M (+0,5%). 16

18 zurichportugal.com Por segmento de Clientes, registou-se, em 2011, uma forte redução na produção relativa a Clientes Individuais com menos 16,98M (-26,1%). Os Clientes Empresas apresentaram também uma quebra não tanto acentuada mas ainda assim de 1,51M (-13,1%). A percentagem de produção de Clientes empresas aumentou de 15%, em 2010, para 17% em Prémios brutos emitidos de seguro direto u.m: milhões euros / /10 Individual 57,70 65,06 12,8% 48,08-26,1% Rendas Vitalícias 0,04 0,07 68% 0,04-50% Produtos de Risco 6,50 7,03 8,2% 9,23 31,3% Prod. de Cap. (Não lig.) 32,08 37,44 16,7% 20,89-44,2% PPR (Não ligados) 19,08 20,52 7,6% 17,92-12,7% Empresas 13,42 11,56-13,8% 10,05-13,1% Rendas Vitalícias 1,56 0,09-94% 0,19 102% Produtos de Risco 7,37 8,04 9,1% 6,76-15,9% Prod. de Cap. (Não lig.) 4,49 3,43-23,6% 3,11-9,5% PPR (Não ligados) 0,00 0,00-0,00 - Total 71,12 76,62 7,7% 58,13-24,1% Prémios de Resseguro Os prémios de resseguro apresentam um aumento de 0,13M (+4,5%) relativamente ao ano de Esta variação é essencialmente consequência do aumento dos prémios de resseguro nos produtos de risco de 0,21M (+8,2%) cujos prémios de seguro direto aumentaram 4,9%. Os prémios de resseguro relativo aos produtos de capitalização (não ligados) diminuíram 0,07M (-16,2%). Esta classe de produtos inclui os produtos do tipo Universal Life (não obstante serem de capitalização incluem uma componente de risco ressegurável) que já não estão em comercialização desde 2003 e que durante os anos até à sua maturidade terão cada vez menos risco ressegurável. u.m: milhões euros Prémios de resseguro cedido / /10 Rendas Vitalícias 0,00 0,00 0,00 Produtos de Risco -2,09-2,55 22,2% -2,76 8,2% Prod. de Cap. (Não lig.) -0,46-0,45-2,3% -0,38-16,2% PPR (Não ligados) 0,00 0,00 0,00 Total -2,55-3,00 17,8% -3,14 4,5% Os prémios de resseguro relativo aos produtos de risco aumentaram 8,2% que contrasta com o aumento de produção no seguro direto desta classe de 4,9%. Contudo o prémio médio desta classe, para Clientes individuais, aumentou 35,0% por via de maior produção e menor número de apólices em vigor que diminuíram 2,7%. Nos Clientes Empresas registou-se uma diminuição dos prémios médios de 6,7% (menos prémio e menos apólices). Por outro lado os capitais seguros cedidos aumentaram de 2.214M, em 2010, para 2.500M que representa um aumento de 12,9% para os capitais seguros cedidos para este tipo de produtos. B. Atividade da Zurich 17

19 2.2 Custos com Sinistros Custos Brutos com Sinistros Os custos com sinistros brutos de resseguro aumentaram 7,6% relativamente a 2010 que representa em valor mais 7,62M. Os vencimentos diminuíram 0,21M e os resgates aumentaram 8,75M. O custo relativo aos vencimentos e resgates está compensado, para efeitos de resultado, na variação da provisão matemática. u.m: milhões euros Custos com sinistros / /10 Vencimentos -36,08-36,79 2,0% -36,58-0,6% Capitais por Morte ou Invalidez -6,29-6,81 8,2% -5,66-16,9% Rendas -1,17-1,26 7,7% -1,30 3,4% Resgates -26,64-21,57-19,0% -30,32 40,5% Outras -1,23 0,13-110,3% 0,08-38,6% Custos imputados -1,00-0,61-39,0% -0,75 22,5% Total -72,41-66,92-7,6% -74,54 11,4% Os capitais por morte e invalidez diminuíram 1,15M onde 0,75M corresponde à anulação de um único processo de sinistro aberto em Os outros (rendas de invalidez, exonerações e subsídio de hospitalização) diminuíram 0,05M, contudo um proveito em 2011, resultante de reavaliações efetuadas aos processos de rendas e exonerações que permitiram o encerramento de alguns processos com um impacto positivo nos resultados. A análise por tipo de produto revela que o custo com sinistros relativo aos produtos de risco diminuiu consideravelmente (-26,3%) e que os prémios adquiridos registaram um aumento, contudo inferior, de 8,0%. Este efeito conjunto teve como consequência um aumento considerável da rentabilidade deste tipo de produtos de 62%, em 2010, para 74% em 2011 (medida por: 1 - rácio de custo com sinistros por prémios adquiridos). u.m: milhões euros Custos com sinistros / /10 Rendas Vitalícias -1,17-1,26 7,7% -1,30 3,4% Produtos de Risco -4,70-5,66 20,5% -4,17-26,3% Produtos de Capitalização (Não ligados) -46,08-41,05-10,9% -43,44 5,8% PPR (Não ligados) -19,46-18,34-5,8% -24,87 35,7% Custos imputados -1,00-0,61-39,0% -0,75 22,5% Total -72,41-66,92-7,6% -74,54 11,4% Parte dos Resseguradores nos Custos com Sinistros A parte dos resseguradores nos custos com sinistros foi consideravelmente menor do que no ano transato, acompanhando a redução dos custos registada no seguro direto relativamente aos produtos de risco. Nos produtos de risco saliente-se a diminuição da parte dos resseguradores nos custos no valor de 1,0M dos quais 0,68M por motivo de anulação de um único processo de sinistro aberto em 2008 e anulado em

20 zurichportugal.com u.m: milhões euros Parte dos resseguradores nos custos com sinistros / /10 Rendas Vitalícias 0,00 0,00 0,00 Produtos de Risco 1,12 1,57 39,9% 0,54-65,3% Produtos de Capitalização (Não ligados) 0,80-0,07-108,4% 0,17-355,6% PPR (Não ligados) 0,00 0,00 0,00 Total 1,93 1,50-22% 0,72-52,2% 2.3 Custos e Gastos de Exploração Líquidos Os custos por natureza (custos indiretos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e posteriormente imputados, por uma chave de repartição em função do centro de custo onde a despesa teve origem a custos de aquisição, a custos administrativos, a custos com sinistros, a custos com investimentos e a custos de gestão de fundos de pensões. Os custos que não são imputados (custos diretos) incluem (i) a remuneração da mediação (comissões de angariação e de cobrança), (ii) os designados por outros custos de aquisição e (iii) os designados por outros custos administrativos. Estes últimos incluem os apoios, incentivos e convenção anual, atribuídos aos Mediadores. Incluem ainda as comissões e participação nos resultados de resseguro cedido. A metodologia de imputação utilizada para 2011 foi a mesma dos anos de 2010 e u.m: milhões euros Custos e gastos por natureza a imputar / /10 Gastos com pessoal -2,79-2,83 1,5% -3,08 9,0% Fornecimentos e serviços externos -2,47-2,87 16% -4,19 46% Impostos e taxas -0,07-0,06-9,8% -0,05-11,9% Depreciações e amortizações -0,14-0,08-41,7% -0,06-32,6% Outras provisões -0,44-0,05-90% -0,48 Juros suportados -0,01-0,01 38,6% 0,00-98,2% Comissões -0,12-0,14 18,3% -0,14 1,0% Total de custos a imputar -6,03-6,03 0,0% -8,00 32,7% A custos e gastos de exploração -4,73-5,05 6,9% -6,86 35,8% A custos de aquisição -1,87-1,91 2,2% -2,21 15,5% A gastos administrativos -2,86-3,15 10,0% -4,66 48,1% A custos com sinistros -1,00-0,61-39,0% -0,75 22,5% A gastos de investimentos -0,30-0,36 20,6% -0,38 5,4% A gestão fundos de pensões 0,00 0,00 557,9% -0,01 111,6% Total de custos imputados -6,03-6,03 0,0% -8,00 32,7% B. Atividade da Zurich 19

21 Os factos mais relevantes observados na variação dos custos imputados são: Fornecimentos e Serviços Externos: Aumento dos custos com trabalhos especializados e outros fornecimentos e serviços relacionados com tecnologia de informação (+0,30M ) e desenvolvimento de projetos especiais nomeadamente a criação e implementação de processos e metodologias no âmbito do Solvência II (1,0M ); amortizações e Depreciações: Não obstante o forte decréscimo percentual (-32,6%) o impacto em valor absoluto é marginal (-0,03M ), traduzindo a estratégia de aluguer já tomada há alguns anos; outras Provisões: O aumento é devido à criação da provisão no valor de 0,48M em 2011 dos quais se destaca por motivo de processo de pedido de indemnização de um agente (0,24M ), reestruturação (0,17M ) e responsabilidades decorrentes do contrato coletivo de trabalho assinado no final de dezembro (0,07M ). Os custos diretos (remunerações de mediação e incentivos comerciais registados na rubrica de outros custos administrativos) registaram uma ligeira redução de 0,2%. As comissões de angariação e cobrança (registadas na rubrica de remunerações de mediação, nos custos de aquisição e custos administrativos, respetivamente) aumentaram 0,04M (sobre prémios comerciais e depósitos registou-se uma variação de +0,7pp, de 2,1% em 2010 para 2,8% em 2011) que em termos percentuais representa +2,6% essencialmente devida aos produtos com menos percentagem de comissão, nomeadamente os seguros de capitalização, terem sofrido uma forte redução. u.m: milhões euros Custos e gastos de exploração / /10 Custos de aquisição -3,57-3,55-0,5% -3,87 9,1% Custos imputados -1,87-1,91 2,2% -2,21 15,5% Remunerações de mediação -1,70-1,64-3,3% -1,67 1,6% Outros 0,00 0,00 0,00 Variação dos custos de aq. diferidos -0,01-0,02 42,8% -0,01-32,8% Gastos administrativos -3,07-3,39 10,5% -4,88 43,8% Custos imputados -2,86-3,15 10,1% -4,66 48,2% Remunerações de mediação -0,01-0,01 21,4% -0,02 245,6% Outros -0,21-0,24 15,8% -0,19-19,2% Total -6,65-6,96 4,7% -8,76 25,9% 2.4 Rendimentos e Gastos dos Investimentos Os rendimentos dos investimentos aumentaram 3,31M (+15,7%) relativamente a As maiores variações registaram-se nos rendimentos dos instrumentos de capital e unidades de participação, nomeadamente nas ações com uma quebra nos dividendos de 0,33M. Note-se que em 2010, as ações registaram um forte aumento relativo a 2009, devido ao pagamento extraordinário de dividendos, em dezembro de 2010, pela PT no valor de 0,52M. Por outro lado, os aumentos mais significativos registaram-se nos títulos de dívida (+3,35M ). Note-se que no quadro seguinte, devido à reclassificação de títulos de dívida, em 2011, parte deste rendimento encontra-se, em 2011, na classe de ativos Investimentos a deter até à Maturidade enquanto no ano anterior se encontrava na classe de ativos Ativos financeiros disponíveis para venda. 20

22 zurichportugal.com A yield dos investimentos (rendimento sobre a média do valor dos ativos investidos no exercício) aumentou 100p.b. de 4,70%, em 2010, para 5,70% em Saliente-se o aumento da yield das propriedades de rendimento de 5,3% para 6,4%, dos títulos de divida de 4,6% para 5,7%. Por outro lado, refira-se a diminuição da yield das ações de 6,9% para 6,5%. u.m: milhões euros Rendimentos / /10 Terrenos e edifícios 0,25 0,18-28,5% 0,21 22,5% De uso próprio 0,00 0,00 0,00 De rendimento 0,25 0,18-28,5% 0,21 22,5% Ativos financeiros disponíveis para venda 18,31 19,50 6,5% 15,08-22,7% Instrumentos de capital e U.P. 1,36 1,95 42,9% 1,59-18,4% - Ações 1,18 1,92 62,1% 1,59-17,1% - Títulos de participação 0,00 0,00 0,00 - U.P. de fundos de inv. mobiliário 0,13 0,00-100,0% 0,00 - U.P. de fundos de inv. imobiliário 0,05 0,03-34,2% 0,00-100,0% Títulos de dívida 16,94 17,56 3,6% 13,49-23,1% - De dívida pública 14,98 16,05 7,1% 12,23-23,8% - De outros emissores públicos 0,22 0,22-0,4% 0,10-53,4% - De outros emissores 1,74 1,28-26,1% 1,16-9,8% Empréstimos concedidos e contas a receber 0,14 0,03-76,7% 0,22 581,8% Depósitos junto de empresas cedentes 0,00 0,00 0,00 Outros depósitos 0,01 0,00-100% 0,21 Empréstimos concedidos 0,13 0,03-75,2% 0,02-51,2% Contas a receber 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00-100,0% 0,00 Investimentos a deter até à maturidade 0,95 1,00 5,4% 8,42 739,3% Depósitos à ordem em inst. de crédito 0,01 0,00-93,7% 0,01 Relativos a contratos de investimento 0,17 0,36 109,2% 0,42 18,9% Total 19,82 21,07 6,3% 24,38 15,7% Os gastos com investimentos registaram um aumento de 11,2% contudo com um impacto pouco significativo nos resultados (-0,04M ). O valor total dos investimentos, incluindo depósitos à ordem, atingiu em 2011 o montante de M, inferior em 26,18M relativamente a Esta diminuição deveu-se em grande parte à forte desvalorização dos títulos de dívida pública portuguesa. Por outro lado, o fluxo de caixa (-1,60M ) foi consideravelmente inferior do que no ano transato (-0,08M ). B. Atividade da Zurich 21

23 O fluxo de atividade operacional foi negativo de 21,89M enquanto no ano transato ascendeu a 8,22M. O fluxo da atividade de investimento foi positivo no montante de 0,29M (0,11M em 2010) devido a recebimentos de empréstimos e alienação de imobilizado tal como já acontecera no ano transato. Durante o ano de 2011, foi efetuada uma prestação suplementar de capital de 20,00M que representa a totalidade do fluxo positivo de atividade de financiamento enquanto no ano transato, este fluxo, foi negativo de 8,42M devido a dividendos pagos de igual valor. Relativamente ao fluxo de atividade operacional, saliente-se os prémios de seguro direto recebidos no valor de 60,42M (75,95M em 2010) que representa uma taxa de cobrança elevada de 95,7%, ligeiramente inferior à registada em 2010 (96,9%). Por outro lado, o valor dos sinistros pagos em 2011 (73,52M ) foi consideravelmente maior que em 2010 (63,53M ) devido a mais resgates efetuados. u.m: milhões euros Investimentos / /10 Terrenos e edifícios 3,33 3,30-0,9% 3,45 4,7% De uso próprio 0,00 0,00 0,00 De rendimento 3,33 3,30-0,9% 3,45 4,7% Ativos financeiros disponíveis para venda 421,92 403,40-4,4% 183,31-54,6% Instrumentos de capital e U.P. 32,42 27,88-14,0% 21,32-23,5% - Ações 27,92 27,62-1,1% 21,11-23,6% - Títulos de participação 0,00 0,00 0,00 - U.P. de fundos de investimento mobiliário 3,08 0,06-97,9% 0,00-100,0% - U.P. de fundos de investimento imobiliário 1,42 0,20-85,7% 0,21 2,9% Títulos de dívida 389,50 375,51-3,6% 161,99-56,9% - De dívida pública 353,26 353,16 0,0% 142,97-59,5% - De outros emissores públicos 6,51 1,87-71,2% 1,21-35,4% - De outros emissores 29,72 20,47-31,1% 17,80-13,1% Empréstimos concedidos e contas a receber 0,64 0,59-8,0% 0,35-41,0% Depósitos junto de empresas cedentes 0,00 0,00 0,00 Outros depósitos 0,00 0,00 0,00 Empréstimos concedidos 0,64 0,59-8,0% 0,35-41,0% Contas a receber 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 Investimentos a deter até à maturidade 18,45 19,45 5,4% 214,99 Depósitos à ordem em inst. de crédito 2,66 3,93 47,7% 0,97-75,2% Investimentos relativos a contratos de inv. 8,32 9,69 16,6% 11,11 14,6% Total 455,32 440,36-3,3% 414,18-5,9% 22

24 zurichportugal.com No final do ano de 2011, a carteira era essencialmente constituída por Investimentos a deter até à maturidade (51,9%) e Ativos disponíveis para venda (44,3%). No conjunto dos ativos disponíveis para venda destaque-se os títulos de dívida pública (34,5%), de emissores privados (4,3%) e ações (5,1%). A qualidade da carteira de títulos de dívida foi afetada pelas sucessivas reduções da notação de risco de crédito da República Portuguesa (de AA- em 2009 para A- em 2010 e para BBB- em 2011), dada a sua exposição em títulos de dívida pública portuguesa. O rating médio da carteira de títulos de dívida do Segurador era de BBB+ no final de 2011 que compara com AA- e A- nos finais de 2009 e 2010, respetivamente. 2.5 Participação nos resultados A taxa de rentabilidade bruta, atribuída aos contratos de seguro, para o ano de 2011 é de 4,0% para todas as soluções da Zurich Vida em comercialização com maior representatividade. Os restantes produtos, já não comercializados para efeitos de novo negócio, apresentam taxas de rentabilidade brutas que variam entre 4,5% e 5,78% nas carteiras com ainda alguma dimensão. Estas taxas, mais uma vez, traduzem uma gestão eficiente e otimizada dos ativos afetos aos contratos de seguro. No ano anterior, em 2010, a taxa foi de 3,0% para todas as soluções da Zurich Vida em comercialização com maior representatividade, exceto PPR cuja taxa foi de 3,5%. 3. Garantias Financeiras 3.1 Margem de Solvência O valor da margem de solvência disponível no final de 2011 é de 19,61M. Este valor não incorpora qualquer proposta de pagamento de dividendos uma vez que a margem de solvência não comporta um aumento de 50p.b. na Yield Curve como se pode observar no ponto 5.5 deste relatório. u.m: milhões euros Margem de Solvência / /10 Margem de solvência disponível 41,42 26,83-35,2% 19,61-26,9% Margem de solvência requirida 17,91 18,36 2,5% 17,81-3,0% Cobertura 231% 146% -85,1pp 110% -36,0pp Dividendos a pagar no ano seguinte 8,42 0,00 0,00 Cobertura após dividendos 184% 146% 110% 3.2 Provisões Técnicas Tal como nos exercícios anteriores, o nível das provisões traduz a adequação ao desenvolvimento da carteira de seguros e uma política de rigor e prudente gestão das suas responsabilidades. B. Atividade da Zurich 23

25 u.m: milhões euros Prov. Técnicas e Passivos Financeiros relativos a Contratos de Inv / /10 Provisão para prémios não adquiridos 1,74 1,76 0,7% 1,65-5,9% Provisão matemática 368,99 378,66 2,6% 364,45-3,8% Provisão para sinistros 20,37 23,15 13,7% 23,42 1,1% Provisão para participação nos resultados 21,58 12,36-42,7% 8,47-31,5% A atribuir 16,46 2,35-85,7% 0,00-100,0% Atribuída 5,12 10,01 95,5% 8,47-15,4% Passivos Fin. relativos a cont. de Inv. 9,03 11,00 21,8% 11,43 3,9% Provisões técnicas e Pass. Fin. de Cont. de Inv. 421,71 426,93 1,2% 409,41-4,1% Provisões técnicas de resseguro cedido -5,56-5,66 1,8% -4,48-20,8% Provisão para prémios não adquiridos -0,22-0,27 21,8% -0,30 8% Provisão matemática -0,62-0,50-18,6% -0,46-9% Provisão para sinistros -4,71-4,88 3,5% -3,73-24% Total 416,15 421,27 1,2% 404,93-3,9% 4. Recursos Humanos No ano 2011, a consolidação da aposta nas áreas de formação e desenvolvimento de Recursos Humanos da Companhia, iniciada em anos anteriores, revelou-se essencial para uma resposta ao nível das exigências e dos desafios não apenas do mercado segurador, como do próprio país. Mantivemos a aposta nas áreas de formação e desenvolvimento, na gestão de talentos, através da formação específica dos Colaboradores identificados pelo seu elevado potencial, nomeadamente com ações de formação internacionais, especialmente concebidas para este público-alvo, com representantes de todos os países europeus. Reforçamos ainda os princípios de uma cultura de desempenho, alinhando as recompensas a objetivos desafiantes e a resultados. Em alinhamento com os princípios desta cultura de desempenho, a área de gestão de talentos, em colaboração com a Direção acompanhou e colaborou na dinamização de planos de desenvolvimento individual, acordados e oficializados entre a Direção e o Colaborador. Manteve-se a política de acolhimento de estagiários oriundos de Escolas Profissionais. Procedeu-se a mais um inquérito aos Colaboradores na área do Envolvimento (Global Employee Engagement Survey) e respetiva análise com referências comparativas nacionais e europeias, demarcando-se a Zurich Vida pelos excelentes resultados globais e acima dos valores registados como referências do mercado nacional e mesmo internacional, ou seja, 12 pontos percentuais superior à norma externa. 24

26 zurichportugal.com Estes resultados reforçam a linha de orientação seguida na Política de Gestão de Recursos Humanos da Companhia, e fornecem-nos orientações preciosas sobre as áreas de atuação prioritárias para o ano Em 31 de dezembro de 2011 o número de Colaboradores da Zurich Vida, era de 64, mais dois que o registado em 31 de dezembro de Gestão de Riscos Missão e objetivos da Gestão de Riscos A missão da Gestão de Riscos na Zurich Vida é prontamente identificar, medir, gerir, reportar e acompanhar os riscos que possam afetar o atingimento dos seus objetivos estratégicos, operacionais e financeiros. Nesta perspetiva, inclui-se o ajustamento do perfil de risco em linha com a tolerância de risco definida pelo Grupo que permita responder a novas ameaças e oportunidades, a fim de otimizar o retorno. O objetivo da Zurich Vida ao nível da gestão dos riscos é proteger o capital, assegurar a continuidade do negócio, potenciar a criação de valor, auxiliar a tomada de decisões e proteger a nossa reputação e a nossa marca através da consolidação de uma cultura de consciência dos riscos. As nossas principais categorias de riscos incluem: Seguros: Risco transferido dos nossos Clientes através de um processo de subscrição, análise e aceitação. Operacional: Risco associado às pessoas, processos e sistemas da Companhia, bem como a eventos externos. Reputação: Risco de que um ato ou omissão por parte da Companhia ou de um dos seus Colaboradores possa resultar num dano para a nossa reputação ou numa perda de confiança por parte de todos os nossos parceiros. Estratégico: Risco que pode derivar do planeamento ou da execução da estratégia. Crédito: Risco associado à perda efetiva ou potencial de uma pessoa ou entidade de não conseguir cumprir as suas obrigações financeiras. Mercado: Risco associado às posições do balanço onde o valor depende dos investimentos nos mercados financeiros. 5.1 Governação dos Riscos A Zurich Vida dedica particular enfoque a todos os mecanismos de governação em ordem a assegurar que os mesmos estão adequados à dimensão, natureza e complexidade da sua atividade, privilegiando, na sua análise, a própria organização, os seus Colaboradores, os riscos de mercado, os ativos, os procedimentos, a cultura e a segurança. No coração da estrutura de gestão de riscos encontra-se o processo de governação que define responsabilidades claras para a assumir, gerir, monitorizar e reportar os riscos e que assenta no princípio das três linhas de defesa: B. Atividade da Zurich 25

27 A gestão do negócio detém todos os riscos: A gestão do negócio assume decisões de risco, otimizando risco/ retorno, é responsável pelo processo de gestão de riscos no dia-a-dia e mitiga riscos quando necessário; A gestão de riscos assegura uma estrutura consistente de riscos e controlos: A função de gestão de riscos supervisiona toda a estrutura de gestão de riscos, ajudando a gerir, monitorizar e reportar os riscos; A auditoria interna providencia supervisão independente e garantia da eficiência da gestão de riscos e controlos. Para apoiar o processo de governação, a Zurich Vida conta com políticas documentadas e diretrizes emanadas quer localmente, quer do Grupo Zurich. O ZRP Zurich Risk Policy é o principal documento de governação dos riscos. Este documento especifica a tolerância de risco definida pelo Grupo, os limites e autonomias por tipo de risco, os requisitos de informação, os procedimentos para aprovar quaisquer exceções, bem como os procedimentos para encaminhar as questões de risco ao Grupo. Outro pilar de sustentação do processo de governação dos riscos é desempenhado pelas funções de governação e controlo, denominadas por Risk Management, Compliance e Group Audit. Estas funções assumem a responsabilidade de trabalhar em conjunto e de coordenar as suas atividades, no sentido de fornecer à Administração e Gestão da Zurich Vida a ajuda que permita garantir que os objetivos estão a ser alcançados e a confiança de que os riscos são identificados, apropriadamente geridos, ações de mitigação/eliminação são implementadas e que os mecanismos de controlo são operacionalmente eficazes. Esta coordenação é denominada por Integrated Assessment & Assurance. As referidas funções assumem um papel fundamental na realização do comité de Gestão de Riscos e Controlo Interno, designado por RCC Risk and Control Committee, na medida em que, resumidamente e objetivamente, apresentam à Gestão de Topo, os riscos e atividades por elas desenvolvidas ou resultados em torno desses riscos, de forma a que possam tomar decisões apropriadas e ações de resposta a esses riscos, contribuindo assim para o desenvolvimento são e prudente do negócio e das suas responsabilidades. Por último, a Zurich Vida adota adequados mecanismos de governação como fator chave no desenvolvimento de um sistema de solvência apropriado, realçando-se neste particular aspeto os sistemas de Gestão de Riscos e Controlo Interno que seguem o estatuído nas Normas Regulamentares n.º 14/2005-R e n.º 8/2009-R do Instituto de Seguros de Portugal. 5.2 Gestão do Risco de Subscrição Uma componente fundamental da gestão do risco na atividade seguradora encontra-se associada à disciplina na subscrição de riscos. A Zurich está imbuída de uma forte cultura de controlo dos riscos de subscrição, estabelecendo limites à capacidade de subscrição e delegando autonomias baseadas no grau de conhecimento e experiência individuais. As Normas de Subscrição de negócios implementadas são estabelecidas e revistas regularmente, com base em critérios de prudência, controlo e rentabilidade. Encontram-se estabelecidos controlos adequados de monitorização do cumprimento das autonomias delegadas, bem como de aderência aos princípios de subscrição definidos. 26

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