Combate à Pirataria. José Afonso Cosmo Júnior Gerente Regional GO/MT/MS/TO

Transcrição

1 Combate à Pirataria José Afonso Cosmo Júnior Gerente Regional GO/MT/MS/TO Brasília, 24 de maio de 2018

2 Iniciativas Anatel COMBATE À PIRATARIA Projeto Celular Legal Ações Conjuntas Anatel-RFB PACP Equipamentos de TV por Assinatura Interações com outros órgãos

3 projeto

4 proteção ao CONSUMIDOR O CELULAR LEGAL busca proteger o consumidor. Protege a segurança e a saúde do consumidor no uso do aparelho, ao garantir que apenas modelos certificados sejam usados. Preserva a segurança pública, ao inibir o uso de aparelhos roubados e adulterados. Assegura a continuidade do acesso aos serviços de telecomunicações, ao garantir que usuários da base legada possam continuar usando seus aparelhos.

5 OBJETIVO projeto CELULAR LEGAL - objetivos Incentivar o uso de aparelhos celulares regulares. Orientar a população dos benefícios e importância do projeto Implementar ações para inibir o uso de aparelhos irregulares (roubados, adulterados e sem certificação aceita pela Anatel)

6 projeto CELULAR LEGAL - estrutura Modulo CEMI - Cadastro de Estações Móveis Impedidas: Bloqueio de terminais roubados, furtados e extraviados diretamente pelas Polícias Civis Estaduais e Polícia Federal. Modulo SIGA - Sistema Integrado de Gestão de Aparelhos: Coibir o uso de equipamentos adulterados, não certificados e falsificados.

7 CELULAR LEGAL módulo CEMI Bloqueio de aparelhos roubados, furtados ou extraviados diretamente pelas Polícias Civis Estaduais e Polícia Federal. O QUE É É um sistema centralizado (operado pela ABR-Telecom) que visa impedir o funcionamento de terminais roubados, extraviados ou furtados em todas as prestadoras móveis brasileiras e em outros países. PRINCIPAIS BENEFÍCIOS Possibilidade do bloqueio de aparelhos roubados diretamente nas delegacias de polícia. Permite o bloqueio de aparelhos sem a obrigatoriedade de se informar o IMEI. Padronização do procedimento de bloqueio de terminais roubados de lojas e cargas. Identificação e bloqueio de terminais roubados que foram adulterados para voltar ao mercado (em conjunto com o modulo SIGA). Disponibilização de portal público para consulta dos terminais bloqueados.

8 CELULAR LEGAL módulo CEMI O usuário pode solicitar o bloqueio na prestadora ou na polícia do estado que aderiu a iniciativa. Autoridade policial poderá bloquear pedidos individuais ou relativos a roubo de cargas/lojas. Prestadora fará a validação dos pedidos individuais (identifica e valida o usuário/imei/número). A Anatel não bloqueia, nem desbloqueia aparelho! Para consultar o número de IMEI do seu celular, disque no aparelho o código *#06# Somente quem solicitou o bloqueio pode solicitar o desbloqueio! Estados que aderiram a iniciativa: AM, BA, CE, DF, ES, GO, MT, PB, PE, PI, RJ, RR, RS, SE, SP, MG, MS, RO, RN, TO. Utilizando a solução: AM, BA, CE, DF, ES, GO, MT, RJ, RR, SP.

9 CELULAR LEGAL módulo SIGA Celular Irregular pode ser perigoso para a saúde Utilizam substâncias perigosas em grande quantidade, como chumbo e cádmio. Não passam por testes para verificar limites internacionais de emissão de radiação eletromagnética. Utilizam materiais de baixa qualidade (bateria, carregador e cabos quebram com mais facilidade). X Celulares irregulares podem ser incompatíveis com as redes celulares brasileiras Não passam em testes que garantem sua compatibilidade com as redes brasileiras. Não se conectam corretamente nas redes celulares. Apresentam problemas como queda de chamadas e falhas na conexão de dados. X

10 CELULAR LEGAL módulo SIGA Quem bloqueia o meu celular? A PRESTADORA As prestadoras devem: Cumprir a regulamentação atual e garantir a correta prestação de serviços aos usuários. Só podem ativar em suas redes aparelhos com certificação aceita pela Anatel. São responsáveis por implementar a solução que busca identificar irregularidades nos terminais ligados nas redes brasileiras e disponibilizar a ferramenta de consulta. Qual é o papel da Anatel nesse processo? Garantir a efetividade das normas do setor de telecom. Orientar o consumidor sobre os seus direitos e deveres. Fiscalizar as operadoras quanto ao cumprimento das regras. Definir quais aparelhos são regulares para redes do país.

11 CELULAR LEGAL módulo SIGA Processo de envio de SMS para os novos aparelhos irregulares Envio de mensagem inicial em até 24 horas da ativação do celular. Novas mensagens enviadas em 25, 50 e 75 dias da primeira mensagem. Aparelho será impedido de funcionar após o recebimento da última mensagem. (Ações) Usuários que adquiriram aparelhos antes do início de envio das mensagens em sua localidade não serão desconectados, caso não alterem o seu número. Fica garantido, inclusive, o direto de portabilidade numérica. A alteração do número (venda) é considerada como ativação de um novo aparelho irregular, aplicando-se assim o procedimento de bloqueio.

12 mensagens SMS CELULAR LEGAL módulo SIGA (Ações) 1º (24h), 2º, 3º SMS: Operadora avisa: Pela Lei este celular está irregular e não funcionará nas redes celulares em XX dias. Acesse ou ligue *XXXX 4º SMS: Operadora avisa: Este celular IMEI é irregular e deixará de funcionar nas redes celulares. Acesse ou Ligue *XXXX

13 CELULAR LEGAL módulo SIGA Decisão do Conselho Diretor da Anatel CRONOGRAMA Implementação dos procedimentos de bloqueio de novos aparelhos irregulares, ao fim do prazo de envio de mensagens (75 dias)

14 Parceria entre a Anatel e Receita/Polícia Federal para impedir a entrada de aparelhos diretamente nas fronteiras. Procedimento piloto utilizado no GR01 (SP) e UO02.1 (ES). Criminalização de adulteração do IMEI nos aparelhos. PL em andamento da Câmara com o apoio da Abinee. Fortalecimento dos IMEI contra adulteração nos equipamentos regulares. Discussões em andamento em fóruns internacionais (UIT e CITEL). Integração da iniciativa com os procedimentos de certificação do equipamento. Redução do prazo para impedimento (atualmente 75 dias) de aparelhos irregulares. CELULAR LEGAL módulo SIGA (Ações de médio e longo prazo)

15 ações Conjuntas Anatel-RFB

16 Anatel - RFB AÇÕES CONJUNTAS Aproximação com o Centro Nacional de Gestão de Riscos Aduaneiros (CERAD) e a Coordenação de Repressão (COREP). Investigações e ações conjuntas. Treinamento de agentes.

17 Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP)

18 PLANO DE AÇÃO DE COMBATE À PIRATARIA OBJETIVO Fortalecer a atuação da fiscalização da Agência no combate à utilização de equipamentos de telecomunicações sem certificação. Promover o auxílio no controle eficaz da utilização do espectro de radiofrequências, além da garantia da proteção à saúde e da segurança do consumidor de produtos de telecomunicações.

19 PLANO DE AÇÃO DE COMBATE À PIRATARIA HISTÓRICO Fiscalização do cumprimento da obrigação de certificação de equipamentos: Diretamente: verificação de denúncias; Indiretamente: quando, ao verificar características técnicas de estações ou realizar vistorias, os fiscais se deparavam com equipamentos sem a certificação exigida. Na fiscalização específica sobre a certificação de equipamentos, basicamente, a fiscalização atuou junto ao mercado, lojas e centros comerciais. Ações de Fiscalização Tema Certificação Outros Temas

20 Cenário P&D Brasil Estimativa de 80% do mercado com produtos não homologados ABTA Se um a cada quatro usuários de serviços de TV paga piratas se convertesse em um usuário legítimo, isso geraria globalmente uma receita adicional de US$ 7 bilhões na economia do setor ETCO Depois de crescer por dois anos consecutivos, a economia subterrânea se estabilizou em 2017 e voltou a representar 16,6% do Produto Interno Bruto (PIB) Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade - FNCP A venda de produtos ilegais no Brasil trouxe prejuízos de R$ 146 bilhões ao país em 2017

21 PLANO DE AÇÃO DE COMBATE À PIRATARIA NOVA ABORDAGEM Ao invés de uma reação às denúncias pontuais, a Anatel irá atuar segundo um planejamento anual que priorizará a fiscalização dos elementos no topo da cadeia de comercialização, tais como fabricantes, importadores e distribuidores. As denúncias continuarão a ser tratadas, porém, será realizada análise centralizada, de forma a dar o devido encaminhamento e resposta a cada uma delas dentro do planejamento realizado e no escopo do Plano de Ação. Passa-se a fiscalizar algumas dezenas de distribuidores de produtos de telecomunicações ao invés de milhares de lojas e pontos de venda.

22 PLANO DE AÇÃO DE COMBATE À PIRATARIA Frentes de Atuação Centralizador: GR07 Frentes de atuação: 1. Fiscalizar o uso de equipamentos não homologados por ISP; 2. Fiscalizar a comercialização de produtos não homologados em distribuidores; 3. Fiscalizar o e-commerce de produtos de telecomunicações; 4. Apoio à SRFB na fiscalização da importação de produtos de telecomunicações em portos e aeroportos; 5. Apoio aos Correios na fiscalização da importação de produtos de telecomunicações (SP e PR); 6. Feiras e exposições.

23 14 Distribuidores em 8 UFs 42 ISPs em 15 Ufs 2 Salas de Coordenação Abrangência do PACP 1ª Fase

24 PLANO DE AÇÃO DE COMBATE À PIRATARIA Resultados Preliminares A execução da Primeira Fase do PACP resultou: Ação em 8 Estados, 15 municípios, 31 endereços; Atuação da equipe de 69 fiscais em campo, 11 servidores na coordenação; Lacração/Apreensão de produtos com irregularidades; Roteadores wi-fi; Antenas; Cabos de rede; Telefones IP. Ação contínua.

25 PLANO DE AÇÃO DE COMBATE À PIRATARIA AÇÕES COM PARTICIPAÇÃO DA SOR Acompanhar o impacto das ações de fiscalização: no número de solicitações de homologação; nas ocorrências de interferência prejudicial. Possibilidade de análise de produtos com indícios de irregularidade pelos laboratórios reconhecidos; Informações à fiscalização, com resposta rápida, sobre equipamentos (formato Grandes Eventos).

26 PLANO DE AÇÃO DE COMBATE À PIRATARIA CONCLUSÃO A execução do Plano no formato proposto resultará em: Acompanhamento de forma mais próxima e contínua da utilização e equipamentos não homologados no país; Atuação rápida da fiscalização para correção dos desvios observados; Benefício à sociedade, notadamente a proteção e a segurança ao usuário de produtos de telecomunicações. Inteligência no tratamento das informações (centralização; compartilhamento com a SRFB e Correios; e subsídios para ações da SOR).

27 Equipamentos de TV por Assinatura Situação Os decodificadores/receptores são classificados pela Anatel como Equipamento Terminal de Usuário de TV por Assinatura: Cabo, MMDS e Satélite, sendo certificados com base na Lista de Requisitos Técnicos de Produtos para Telecomunicações de Categoria I. O processo de homologação pode abranger qualquer produto para telecomunicação independentemente se ele só possuir função de recepção. Receptores que permitem recepção tanto de sinais de banda Ku quanto de banda C, através do uso de LNBs apropriados, têm sua homologação compulsória. Se o receptor de sinais de sons e imagens incorporar funcionalidades de wifi, bluetooth, modem 3G ou 4G, ou quaisquer outra característica passível de homologação, haverá a necessidade da homologação do produto.

28 Interação com outros órgãos COMBATE À PIRATARIA Anatel como entidade participante do SISCOMEX, para atuação como anuente no processo de importação de produtos de telecomunicações. Adesão ao Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), do Ministério da Justiça.

29 Obrigado! José Afonso Cosmo Júnior Gerente Regional GO/MT/MS/TO Brasília, 24 de maio de 2018