JULIANE ALVES DE SOUSA FAMÍLIA E ESCOLA: DESAFIOS DE UMA RELAÇÃO

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1 JULIANE ALVES DE SOUSA FAMÍLIA E ESCOLA: DESAFIOS DE UMA RELAÇÃO Londrina 2011

2 Juliane Alves de Sousa Família e Escola: desafios de uma relação Trabalho de Conclusão do Curso apresentado ao curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial para a obtenção do título de licenciada em Pedagogia. Orientadora: Profª. Sandra Regina Mantovani Leite. Londrina 2011

3 BANCA EXAMINADORA Profª. Ms. Sandra Regina Mantovani Leite Profª. Ms. Vilze Vidotti Profª. Dra. Anilde Tombolato Tavares da Silva LONDRINA 2011

4 AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade concedida de poder fazer parte de uma tão renomada instituição de ensino, e pela graça de concluir com muita dedicação e compromisso este curso de formação em nível superior. Ao corpo docente que ao longo do curso foram fundamentais e contribuíram com seus conhecimentos e esforços para que minha formação fosse a melhor possível. Aos meus colegas de classe, os quais contribuíram da uma forma peculiar para o meu aprendizado, especialmente minha inesquecíveis amigas, Mayara Caroline, Simone Amaral, Simoni Leite, Vanessa Beatriz, Vanessa Gonçalves e Letícia Martins, as quais ao longo do curso me proporcionaram momentos alegres e me deram forças nas dificuldades encontradas. A meu esposo, Fabrício pela paciência em esperar que estivesse livre alguns momentos para estar ao seu lado, e pela força que sempre me inspirou. A minha família, mãe, irmãs e especialmente Margarida com a qual pude contar na maioria das vezes possibilitando a frequência as aulas, especialmente aos estágios, fundamentais para minha formação. Essas pessoas contribuíram de forma afetiva e amorosa cuidando de minhas filhas nos momentos de minha ausência materna. A escola local da pesquisa, especialmente a Ângela coordenadora do Projeto Escola de Pais, que sempre mostrou se disposta a ajudar me com todas as informações necessárias para o desenvolvimento deste estudo. Enfim agradeço a minha querida orientadora Sandra Regina Mantovani Leite, pelo compromisso em aceitar me como orientanda e pela luz projetada ao longo de toda a pesquisa, sem a qual não teria conseguido realizá la.

5 SOUSA, Juliane Alves de. Família e Escola: desafios de uma relação. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) Universidade Estadual de Londrina, Londrina, RESUMO Analisando o cenário educacional brasileiro na atualidade é indispensável à contextualização das duas principais instituições responsáveis pela formação do sujeito família e escola, bem como realizar uma reflexão identificando as funções de cada uma e os desafios encontrados para a construção de uma relação em que ambas se respeitem e contribuam para o êxito no trabalho desenvolvido. Considerando que cada instituição possui seus aspectos particulares, o presente trabalho busca estudar as mudanças históricas vivenciadas pelas famílias que resultam na constituição de diferentes arranjos familiares. Analisando essas diferentes composições familiares, presentes na sociedade atual, pode se perceber que independente de sua estrutura, a família, é a primeira instituição responsável pela formação humana, afetiva, psicológica e social do sujeito. Contextualiza se o papel da escola imersa nesta sociedade em que os conceitos de democracia estão presentes e ressalta a pessoa do gestor como agente promotor de ações democráticas no interior da escola, garantindo a participação efetiva de toda comunidade escolar visando a transformação da escola. Para isso é feito uma análise do Projeto Escola de Pais numa escola da rede Particular de ensino na cidade de Ibiporã, como exemplo para viabilizar a relação família escola, este projeto em suma é a criação de um espaço efetivo de participação em que os pais sentemse partes integrantes da escola. Seguindo essa linha de raciocínio os objetivos formulados para este estudo são:refletir sobre a participação da família na escola. Interesse ou imposição? Verificar a especificidade de cada instituição família e escola. Identificar aspectos relevantes da atuação do profissional Pedagogo para um bom desenvolvimento da relação entre a família e a escola. Analisar o projeto Escola de Pais, como forma/exemplo de participação efetiva da família na escola. Palavras chave: Família Escola. Participação efetiva. Gestão Democrática.

6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 06 CAPÍTULO I 1. Antecedentes históricos A família no Brasil As diferentes composições familiares Funções da família Modificações constantes 18 CAPÍTULO II 2. As diferentes modalidades da educação A educação escolar e sua função social A transformação da escola e papel do pedagogo Os condicionantes da participação popular 28 CAPÍTULO III 3. Construindo uma relação Descrevendo o Projeto Os relatos dos envolvidos Estratégias para atrair os pais 40 CONSIDERAÇÕES FINAIS 42 REFERÊNCIAS 44

7 6 INTRODUÇÂO A presente pesquisa com o tema Família e Escola: desafios de uma relação, busca de uma forma qualitativa analisar a relação entre as duas instituições e os desafios que necessitam ser superados para o favorecimento de uma boa relação, tendo como foco o Projeto Escola de Pais. A pesquisa desenvolvida teve início com um estudo teórico sobre ambas as instituições e posteriormente uma análise do projeto Escola de Pais, observado e experienciado por mim. A descrição dos dados observados no projeto é de cunho etnográfico e a análise dos mesmos realizado por meio do método qualitativo. Este estudo foi tido como parâmetro para responder aos questionamentos oriundos desta pesquisa. A Participação da Família na escola acontece de maneira natural? É imposta as Famílias? Como o Pedagogo poderá contribuir para maior participação da família na escola? Tendo como objetivos deste estudo: Refletir sobre a participação da família na escola. Interesse ou imposição? Verificar a especificidade de cada instituição família e escola. Identificar aspectos relevantes da atuação do profissional Pedagogo para um bom desenvolvimento da relação entre a família e entre a escola. Analisar o projeto Escola de Pais, como forma/exemplo de participação efetiva da família na escola. O estudo foi dividido em três capítulos. No primeiro capitulo procura se trabalhar o contexto histórico da instituição familiar e as transformações que sofreu em toda sua trajetória desde a era primitiva até os dias atuais, suas funções enquanto instituição social e competências no desenvolvimento do sujeito. Sendo uma instituição criada pelos homens acompanha o movimento social em diferentes tempos. Sendo a primeira célula responsável pela formação do sujeito a família também cumpre sua função ideológica em complementação a outros agentes sociais, (REIS, 2001, p. 103), a subordinação dentro do grupo familiar faz com que

8 7 marcas sejam deixadas nos aspectos emocionais e na personalidade do sujeito, podendo por meio das relações em seu núcleo contribuir para iniciar o processo de reprodução da ideologia dominante. No segundo capítulo, apresentam se as diferentes modalidades educacionais, entretanto focaliza se o estudo nas funções sociais do espaço formal de educação escola, dando ênfase na pessoa do gestor da escola como agente da disseminação das ideias democráticas em todos os níveis de relações no interior da escola. Por fim no terceiro capítulo, realiza se uma análise do Projeto Escola de Pais ocorrido nos anos 2009 e 2010 em uma escola Católica da rede particular de ensino da cidade de Ibiporã, procurando encontrar alternativas para uma relação família escola que não fique somente na exploração de uma pela outra. A relevância desse trabalho está em apontar de que forma o Pedagogo pode viabilizar a participação da família na escola, visto que a família apresenta neste contexto histórico composições diferenciadas, merecendo um olhar profissional atento afim de que a escola não seja um veículo condutor na disseminação implícita dos diferentes preconceitos sociais.

9 8 1. ANTECEDENTES HISTÓRICOS A família é a instituição social histórica mais antiga, segundo Prado (1981), é a instituição mais sólida desta era cristã, pois apesar dos seus conflitos, continua manifestando grande capacidade de sobrevivência e de adaptação às tendências sociais e culturais manifestadas nas diversas sociedades. De acordo com os estudos de Engels (1974), aos três estágios pré históricos de cultura correspondem, por sua vez três modelos de família: A Família Consanguínea, expressa o primeiro progresso na constituição da família, nesta forma de família, os ascendentes e descendentes, os pais e filhos, são os únicos que reciprocamente, estão excluídos dos direitos e deveres (pode se dizer) do matrimônio, nesta forma de família os grupos conjugais classificam se por gerações, ou seja, irmãos e irmãs são, necessariamente, marido e mulher uns dos outros, revelando que a reprodução da família se dava através de relações carnais mútuas. Neste primeiro momento a preocupação era de excluir apenas as relações carnais entre pais e filhos. Nela os grupos conjugais classificam se por gerações; todos os avôs e avós, nos limites da família, são maridos e mulheres entre si; o mesmo sucede com seus filhos, quer dizer, com os pais e mães; os filhos destes, por sua vez, constituem o terceiro círculo de cônjuges comuns,; e seus filhos, isto é, os bisnetos dos primeiros, o quarto círculo. (ENGELS, 1974, p ). Os estudos da história demonstram que na Família Consanguínea todas as gerações mantinham relações entre os grupos, ou seja constitui se as relações carnais mútuas naquele círculo de geração. A segunda etapa corresponde à Família Punaluana, da qual são excluídas as relações carnais entre irmãos e irmãs, criando a categoria dos sobrinhos e sobrinhas, primos e primas, manifestando se como um tipo de

10 9 matrimônio por grupos em comum, a partir deste modelo de família que são instituídas as gens, ou seja, um círculo fechado de parentes consanguíneos por linha feminina, que não podem casar uns com os outros, consolidando se por meio de instituições comuns, de ordem social e religiosa. À medida, porém, que evoluíam as gens e iam se fazendo mais numerosas as classes dos irmãos e irmãs, entre os quais agora era impossível o casamento, a união conjugal por pares, baseada no costume, foi se consolidando. O impulso dado pelas gens à proibição do matrimônio entre parentes consanguíneos levou as coisas ainda mais longe. Assim, vemos que entre os Iroqueses e entre a maior parte dos índios da fase inferior da barbárie, está proibido o matrimônio entre todos os parentes reconhecidos pelo seu sistema, no qual há algumas centenas de parentescos diferentes. (ENGELS, 1974, p. 48). Com a ampliação das proibições em relação ao casamento, tornam se cada vez mais impossíveis as uniões por grupos, característica substituída pela Família Sindiásmica, na qual já se observa o matrimônio por pares, embora a poligamia e a infidelidade permaneçam como um direito dos homens. Das mulheres exige se agora rigorosa fidelidade, sendo o adultério cruelmente castigado. Entretanto, ainda se considera a linhagem feminina, o que garante o direito materno em caso de dissolução do vínculo conjugal. De acordo com Engels (1974) a Família Sindiásmica é o estágio evolutivo que permitirá o desenvolvimento da Família Monogâmica, para ele as famílias com relação de matriarcado identificam seus filhos a partir da identidade materna, à esposa era vista como um sinal da fertilidade da natureza. O autor afirma que nas mais variadas formas de família por grupos, não se pode saber com certeza quem é o pai de uma criança, mas sabem se quem é a mãe. As mulheres detêm o cultivo da agricultura e subsistência da família e com isso ganha maior força o sistema matrilinear, onde a figura da Deusa Mãe, a natureza, era única. Com o passar do tempo a mão de obra feminina foi sendo substituída

11 10 pela masculina, isso fez com que aos poucos o matriarcado fosse enfraquecendo e surgindo novas representações da figura do homem, agora o sistema em ascensão é o patriarcado, no qual o indivíduo não só é identificado pela origem paterna, mas ainda dá ao homem o direito sobre o filho e um poder sobre a pessoa de sua esposa, o qual impõe à sua mulher que fique várias vezes grávida com o intuito de gerar mais mão de obra em seu benefício. Segundo Prado (1981), apesar de ser a mais conhecida e valorizada a família nuclear composta por pai, mãe e filhos, as variações existentes de famílias no decorrer da história são muitas. E assim como dizem os termos, família de origem é aquela de nossos pais; família de reprodução é aquela formada por um indivíduo com outro adulto e os filhos dela decorrentes que no geral são famílias diferentes, pois quando se remete a família o que vem por primeiro é o núcleo ao qual se está inserido, e só após, questionados sobre de qual família se advém, é que o contexto maior aparece, pais e avós a família não é um simples fenômeno natural. Ela é uma instituição social variando através da história e apresentando até formas e finalidades diversas numa mesma época e lugar, conforme o grupo social que esteja sendo observado. Como exemplo, basta refletirmos sobre a ambiguidade social relativa à mulher que dá a luz. À primeira vista, tratar se ia de uma mãe com o respectivo filho. No entanto, para ser considerada socialmente como mãe, não terá sido suficiente o lado biofisiológico do processo de gravidez e parto. É preciso, conforme a cultura à qual pertença, que tal processo tenha se dado segundo os usos e costumes e, até mais rigidamente, segundo as leis do Direito em vigência numa determinada sociedade e momento. (PRADO, 1981, p.12). As famílias numa mesma época podem variar tanto na sua composição quanto na sua finalidade sendo observados os usos, costumes e até mesmo o Direito das leis implantadas neste período A família no Brasil

12 11 No Brasil, a história das famílias mostra que com o avanço da globalização, industrialização e urbanização, e com os imigrantes europeus vem para o Brasil à figura de uma família idealizada, segundo Prado (1981), os portugueses ao chegarem ao Brasil traziam consigo suas normas jurídicas, costumes e tradições relativos à sua vida familiar, fazendo com que os missionários através da catequização tentassem mudar as tradições indígenas para os hábitos cristãos. Por outro lado, havia as famílias negras que foram escravizadas e importadas pelo tráfico negreiro, essas sim, foram impedidas de praticar suas próprias tradições. Em relação às famílias naturais (mãe e filhos) as decisões variavam conforme o proprietário da mãe/ escrava, essa situação só modifica com a Lei do Ventre Livre, a qual regulamentava o direito da mãe em relação a seu filho. Por conta disso, e de acordo com Prado (1981), a miscigenação foi o fator mais marcante na formação do grupo da população brasileira, resultante miscigenação entre imigrantes europeus brancos portugueses e holandeses a princípio, incluindo posteriormente no século XIX italianos, alemães, índios civilizados e negros libertos. Apesar de tantas variações de origem na formação dos grupos familiares, há um consenso quando se trata de alguns modelos de famílias, por esse motivo Descrevem se aqueles tempos em que existia um patriarca, o chefe da família em todos os sentidos, exercendo autoridade moral e econômica sobre a mulher, os filhos e empregados. Havia uma divisão de tarefas rigidamente estabelecida entre os múltiplos membros da família, divisão essa que não deixava margem a dúvidas nem conflitos pois também eram bem delimitados os direitos e deveres de cada membro da família para com todos os outros. (PRADO, 1981, p. 74). Apesar da organização e da delimitação das tarefas de cada membro da família, neste modelo pode se dizer que imperava o poder arbitrário dos mais velhos para com as novas gerações, de acordo com a autora houve grandes avanços no sentido de romper com essas tradições e conquistar uma relação com

13 12 mais liberdade tanto nos aspectos afetivos quanto na relação matrimonial entre os casais e o respeito às crianças As diferentes composições familiares De acordo com Prado (1981), as composições familiares apresentadas no mundo moderno são muito diversificadas dentre as quais ainda não são denominadas de famílias tradicionais, pois seus aspectos não cabem dentro de um modelo clássico de família, dentre elas estão: A família criada em torno de um casamento dito de participação trata se aí de ultrapassar os papéis sexuais tradicionais, o marido e a mulher participando das mesmas tarefas caseiras e externas, e permitindo às mulheres os mesmos direitos e oportunidades que aos maridos. (PRADO, 1981, p.19). Neste tipo de família o marido e mulher dividem entre si as tarefas do lar e as sociais, ambos com direitos iguais, ultrapassando as diferenças de gênero, mesmo com essa tentativa, sua prática esbarra na mentalidade que os homens devem ocupar os melhores postos de trabalho enquanto as mulheres ficam com os postos menos rentáveis. Também existe o casamento experimental que consiste na coabitação durante algum tempo, com a legalização dessa situação após o nascimento do primeiro filho essa relação, antes experimental, passa se a constituir a família nuclear. Outra forma de família é aquela baseada na união livre, há semelhança com o casamento experimental, porém a legalização civil e a formalização religiosa não acontecem nem com a chegada dos filhos, pois neste caso a relação é mantida enquanto há de ambas as partes interesses afetivos e financeiros, ou seja, pela condição de ter um parceiro para dividir as tarefas e responsabilidades, ou alguém para ascender econômica e socialmente. E por fim o casamento homossexual, a união de duas pessoas do mesmo sexo tendo ou não filhos advindos de relações anteriores ou adotados. Concordando com Yanagui (2005), pelo Mundo afora, os países têm reconhecido legalmente as uniões homossexuais. No Brasil, a ideia da legalização ainda esbarra

14 13 na legislação sobre o tema que não tem avançado As diversas nações no planeta dão diferentes tratamentos a seus cidadãos homossexuais, conforme seu grau de desenvolvimento social e cultural. Esse tratamento se reflete na esfera legal. Os diferentes ordenamentos jurídicos permitem que os países sejam classificados conforme o respeito à liberdade de orientação sexual. (YANAGUI, 2005, p.7). A discussão sobre as uniões homossexuais parece ser uma construção social que envolve aspectos culturais, legais e jurídicos. Para Prado (1981), a família não é só uma rede de relações interpessoais, e sim um conjunto de papéis socialmente definidos, ou seja, uma instituição social na qual os papéis de cada indivíduo que a compõe estão claramente definidos. Além de na família cada integrante possuir seu papel, segundo Reis (2001), é a família que realiza uma ponte entre o sujeito e a sociedade. Não pode ser negado é a importância da família tanto ao nível das relações sociais, nas quais ela se inscreve, quanto ao nível da vida emocional de seus membros. É na família, mediadora entre o indivíduo e a sociedade, que aprendemos a perceber o mundo e a nos situarmos nele. É a formadora de nossa primeira identidade social. (REIS, 2001, p. 99). A família possui papel fundamental tantos nos aspectos da formação dos sujeitos e de sua identidade social, quanto no cuidado relativo aos estados emocionais de seus integrantes Funções da família Segundo Prado (1981) as funções da família se resumem em quatro: Reprodução; Identificação Social, Socialização e Econômica.

15 14 A Reprodução seria uma forma de subsistência de um grupo familiar visando sua perpetuação, repondo assim os membros que foram extintos. A Identificação Social; é uma função muito importante pois por meio dos documentos é possível identificar os sujeitos pertencentes a uma família, e documento torna se fonte de direitos e deveres em relação ao grupo familiar. A Socialização; vivenciada pela criança através de suas primeiras relações com a sociedade, por meio da Socialização o indivíduo aprende a dirigir suas relações afetivas. A família por meio da criança que é inserida na sociedade visa sua reprodução no sentido mais amplo como os valores, crenças e hábitos da família, também determinam a criança qual será sua função na sociedade adulta dependendo de seu sexo. Historicamente, percebe se que as meninas normalmente saem as mães, educadas para o casamento e para as profissões menos rentáveis que não influenciam no bom andamento dos cuidados do lar, e os meninos são orientados a escolher cargos influentes e hierárquicos, cujo o incentivo perpetuar se a discriminação de gênero e também de classes sociais. A função Econômica; diz respeito à luta por sua subsistência de maneiras diferentes dependendo da posição social que ocupa na sociedade, existe a responsabilidade moral da família de inserção profissional das novas gerações, sem exceção de classe social todos se preocupam com a inserção dos novos integrantes na vida profissional desde o dono do comércio que deixa para seu filho a continuação do armazém até mesmo o presidente de uma grande empresa que indica seu filho para assumir um cargo em alguma empresa genérica em que trabalha. A preocupação em colocar os filhos no mercado de trabalho e no mundo econômico é evidente. Porém Reis (2001) faz algumas considerações a respeito da família. A primeira delas é que a família não é algo natural, biológico, mas uma instituição criada pelos homens em relação, que se constitui de formas diferentes em situações e tempos diferentes, para responder às necessidades sociais. Sendo uma instituição social, possui também para os homens uma representação que é socialmente

16 elaborada e que orienta a conduta de seus membros. A segunda consideração é que a família, qualquer que seja sua forma, constituise em trono de uma necessidade material: a reprodução. Isso não significa que é necessário haver uma determinada forma de família para que haja reprodução, mas que esta é condição para existência da família. A terceira consideração é que, além de sua função ligada a reprodução biológica, a família exerce também uma função ideológica. Isto significa que além da reprodução biológica ela promove também sua própria reprodução social: é não família que os indivíduos são educados para que venham a continuar biológica e socialmente a estrutura familiar. (REIS, 2001, p.102). 15 A família é uma instituição criada pelos homens a qual assume um papel diferenciado acompanhando o desenvolvimento da sociedade em que está inserida, e também, não é necessário haver uma forma de família para que haja a reprodução. A reprodução biológica existe para que haja a família, segundo o autor existe apenas duas funções importantes da família. 1) econômica, no que se refere à reprodução da mão de obra; 2) ideológica, no que se refere a à reprodução da ideologia dominante. Alguns tipos de família têm uma função econômica imediatamente visível. É o caso das famílias que se constituem como unidade de produção econômica, os colonos da cultura do café, por exemplo, ou as famílias proprietárias de terras em frentes agrícolas, nas quais o trabalho familiar é a atividade mais viável. (REIS, 2001, p.102). A família possui as funções de manutenção da economia, mão de obra, e da ideologia, formação das ideias culturais hegemônicas na sociedade. Quanto à função ideológica da família Reis (2001), afirma que essa ideologia inicia se dentro da própria família, apresentando aos filhos uma noção ideologizada da própria família, e na maioria das vezes reforçada pelos próprios pais, a noção de que a família é natural, universal, algo que não se modifica. O referido autor relata que após iniciar o processo ideológico dentro do seu núcleo, a instituição familiar, passa a apresentar da mesma forma o mundo extra familiar e todas as relações sociais. É claro que a família cumpre sua função

17 ideológica em complementação a outros agentes sociais. Sua importância, às vezes relativizada no processo global da transmissão da ideologia dominante, não pode ser negada. (REIS, 2001, p. 103). 16 Mesmo havendo outras instituições que colaboram na reprodução da ideologia dominante, a família exerce um papel fundamental, pois é nela que se inicia o processo de formação dos sujeitos, onde são estabelecidas as bases ideológicas. A vivência de subordinação dentro do grupo familiar faz com que seus indivíduos sejam marcados nos aspectos emocionais e na formação da personalidade dos seus membros. Nesta perspectiva, podemos observar o que mais a diferencia de outros grupos: ela é o locus da estruturação da vida psíquica. É a maneira peculiar com que a família organiza a vida emocional de seus membros que lhe permite transformar a ideologia dominante em uma visão de mundo, em um código de conduta e de valores que serão assumidos mais tarde pelos indivíduos. (REIS, 2001, p.104). É na formação oferecida pela família, organização da vida emocional e psíquica de seus integrantes que são transmitidos as condutas os valores que futuramente nortearão as suas atitudes e responsabilidades sociais. Ao tratar das relações existentes na família burguesa, Reis (2001) afirma que o papel social aparece como sendo um controle ideológico da família, pois quando prescrevem formas e condutas rígidas sem outra alternativa para o sujeito numa determinada situação é a própria ideologia atuando. Se o papel social e a ideologia mantêm uma certa identidade, é na família, local privilegiado de reprodução ideológica, que se desenvolve o aprendizado do primeiro papel social: o de filho. Na família burguesa esse papel é desenvolvido a partir da submissão aos pais, definida pelo exercício do controle sobre o próprio corpo em troca de afeto parental. (REIS, 2001, p. 115). Exercer o papel social, de filho é antes de tudo ser submisso a norma

18 de conduta existente antes mesmo de a criança nascer, e obedecer, é o que se espera de um bom filho, afim de que ao ingressar na rede de relações sociais mais amplas saiba comportar se como convém a um ser social, mantendo a ordem social, o que é conveniente a ideologia dominante. No que consiste a função econômica da família, manutenção da mãode obra, pode se afirmar que ele é constituído a partir das relações sociais, determinadas pela divisão social do trabalho e pela dominação de classe (REIS, 2001, p. 115), ou seja, dominador/dominado quem atuará na manutenção da divisão social do trabalho, determinando o tipo de mão de obra necessária àquela sociedade. De acordo com Reis, quando a família burguesa leva suas funções às últimas consequências, ensinando a submissão desde o início da vida, faz com essa estrutura relacional se transfira para os outros papéis sociais, que terão no papel do filho o molde. Ao formar o indivíduo obediente e autodisciplinado, com iniciativa apenas para bater se pelos ideais de ascensão social e econômica, a família está preparando o cidadão passivo, acrítico, conservador, sem espontaneidade e incapaz de criar, repetidor de fórmulas veiculadas pela ideologia dominante. (2001, p. 116). 17 Tendo o papel social uma rede de relações interpessoais, convém à classe dominante, a estrutura familiar burguesa, que por meio da obediência dos filhos manterá a ordem social pelo exemplo que os outros cidadãos terão como modelo. Ainda com relação às funções da família, Prado (1981) nos afirma que, cada família possui uma função na sociedade, dependendo da posição social e econômica que ela ocupa. A família partilha com outras instituições as funções que antes eram exercidas somente pelo grupo familiar, a socialização das crianças é dividida pela família e pelas instituições educacionais. A saúde dos membros da família é também hoje complementada pelas instituições de saúde pública, além a atuação da família que é solicitada a cumprir regras de higiene, de cuidados no tratamento etc. Entre as inúmeras funções da família que correspondem a uma expectativa social, temos, por exemplo: a função de identificação social dos indivíduos, as de reprodução, as

19 de produção de bens (alimentação, vestuário, brinquedos, remédios etc.) e de consumo destas. (PRADO, 1981, p. 36). 18 Atualmente a família é chamada a partilhar com outras instituições seja na área educacional ou na área da saúde, a responsabilidade sobre os membros que a compõe, o que não ocorria nas famílias em épocas anteriores, embora já houvesse na Idade Média a troca de favores no que diz respeito a aprendizagem das crianças. Porém, o Estado por meio das outras instituições intervém de maneira direta no seio da família, tentando adequá la as exigências sociais. E a formação dos indivíduos cobrada pela sociedade é realizada de maneira que possibilite a esses a melhor forma possível sua inserção social Modificações constantes Muitas são as modificações sofridas nas características da família. O conceito de família foi ampliado. Os quesitos relativos a nupcialidade foram, mais uma vez, alterados. Porém incorporou uma mudança há muito reivindicada pela sociedade: as categorias chefe do domicílio e chefe da família foram substituídas por pessoa responsável pelo domicílio e pessoa responsável pela família. Esta alteração, longe de ser uma simples mudança semântica, refletiu o esforço deliberado de se romper com esquemas que reforçam e perpetuam discriminantes de gênero. (NASCIMENTO, 2006, p.10). As famílias na atualidade possuem a pessoa responsável pelo domicílio, buscando com isso romper com a discriminação de gênero, antes perpetuada pela categoria chefe da família. A configuração familiar foi alterada nas últimas décadas do século XX. As famílias são formadas por diversas estruturas: por exemplo, há mães solteiras com seus filhos; pais com filhos adotivos; famílias formadas por casais que já tiveram outros casamentos com filhos e decidiram ter outros filhos dessa união; temos ainda famílias formadas por um casal e um animal de estimação... e, também, se questiona se podemos considerar família o solteiro adulto que vive sozinho. (NASCIMENTO, 2006, p. 11).

20 19 Os arranjos familiares são diversos, concordando com Prado (1981), quando relata as formas de famílias alternativas, há várias formas de famílias que se constituíram a partir de vários aspectos favoráveis a sua disseminação com: a legalização do divórcio, o surgimento da pílula anticoncepcional, garantindo aos homens e às mulheres a alternativa de uma vida sexual desvinculada da paternidade/maternidade. Surge a nova família, anteriormente definida pela obrigação, definida hoje pelos laços de afeto. Nestes novos modelos de família a questão da afetividade está cada vez mais evidenciada, pois, os sentimentos individuais são levados em consideração, para além do valor da família, agora as relações são baseadas num ato de amor e satisfação pessoal. Apesar de nas famílias existentes os laços de afetividade se encurtarem, por que cada membro está cada vez mais cheio de atividades pessoais e no seu meio específico e por haver inversões de valores por parte das gerações mais novas é a família que No entanto é única em seu papel determinante no desenvolvimento da sociabilidade, da afetividade e do bem estar físico dos indivíduos, sobretudo durante o período da infância e da adolescência. Talvez porque os laços de sangue (ou de adoção equivalentes) criem um sentimento de dever, ninguém pode se sentir feliz se lhe faltar completamente a referência familiar. (PRADO, 1981, p. 14). Independente do modelo de família que o sujeito faz parte, todo indivíduo tem necessidade de se sentir protegido e ter afeto para se desenvolver nas principais etapas de sua vida, compreendendo como essas etapas a infância e a adolescência, é no seio da família que o ser humano encontra segurança para se desenvolver. Apesar de todas as contradições que a instituição familiar tem enfrentado durante toda sua evolução histórica, o fato é que mesmo em meio a essas controvérsias todos precisam de uma família para assim se realizar como pessoa e ser feliz.

21 20 2. AS DIFERENTES MODALIDADES DA EDUCAÇÃO A escola enquanto instituição social assume dimensões extraordinárias no que se refere à formação humana e social dos sujeitos envolvidos no processo de ensino. Porém pensar a escola somente enquanto espaço físico destinado a ensinar e também como o único lugar em que ocorre a educação é um engano, a educação acontece em tempos e espaços diferenciados. As ideias defendidas por Libâneo (2001), afirmam que o campo da educação é bastante amplo, pois abarca as diferentes modalidades de educação: educação formal, educação informal, e educação não formal. Estes irão se distinguir pela sistematização de conteúdos, intencionalidade, e espontaneidade do ato educativo. Mais tarde essas ideias são corroboradas por Brandão (2005) e Ghon (2006). Verifica se, pois, uma ação pedagógica múltipla na sociedade. O pedagógico perpassa toda a sociedade, extrapolando o âmbito escolar formal, abrangendo esferas mais amplas da educação informal e não formal. Apesar disso, não deixa de ser surpreendente que instituições e profissionais cuja atividade está permeada de ações pedagógicas desconheçam a teoria pedagógica. (LIBÂNEO, 2001, p.20). Na sociedade de forma geral, a educação é permeada do ato pedagógico, independente da modalidade em que é desenvolvida essa ação. A educação, segundo Brandão (2005), é uma fatia do modo de vida dos grupos sociais para que estes possam vivenciar seus costumes, trocas, segredos da arte e da religião e dos códigos sociais de conduta estabelecidos pelo grupo. Assim quando são necessários guerreiros ou burocratas, a educação é um dos meios de que os homens lançam mão para criar guerreiros ou burocratas. Ela ajuda a pensar tipos de homens. Mais do que isso ela ajuda á criá los, através de passar de uns para os outros o saber que os constitui e legitima, Mais ainda, a educação participa do processo de produção de crenças e ideias, de qualificações e especialidades que envolvem as trocas de símbolo, bens e poderes que, em conjunto, constroem tipos de sociedades. E esta é sua força.

22 21 (BRANDÃO, 2005, p.11). Por meio da educação podemos objetivar o tipo de homem que a sociedade/grupo deseja formar, e sua influência, auxilia na criação desse perfil de homem, além disso, a educação pode produzir conhecimentos ideológicos de domínio social e submissão de um povo por outro povo. De acordo com Brandão (2005), não existe somente uma educação e sim educações, pois ela se manifesta de diferentes formas nos diferentes ambientes, na família, na escola, na rua ou em uma instituição religiosa, onde quer que se esteja a vida é invadida por ela. Não há uma forma única nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela acontece e talvez nem seja o melhor; o ensino escolar não é a sua única prática e o professor profissional não é o seu único praticante. Em mundos diversos a educação existe diferente: em pequenas sociedades tribais de povos caçadores, agricultores ou pastores nômades; em sociedades camponesas, em países desenvolvidos e industrializados; em mundos sociais sem classes, de classes, com este ou aquele tipo de conflito entre as suas classes; em tipos de sociedades e culturas sem Estado, com um Estado em formação ou com ele consolidado entre e sobre as pessoas. Existe a educação de cada categoria de sujeitos de um povo... (BRANDÃO, 2005, p.09). Não existe somente um modelo de educação e sim modalidades de educação diferenciadas, a educação acontece independente da presença da escola, de professores, do Estado e das relações sociais existentes entre seu povo. Ocorre em cada grupo, povo, tribo acompanhando seus ensinamentos, crenças e valores, há uma educação para cada tipo de povo. Dessa forma Ghon (2006), afirma que há três modalidades de educação as quais se diferenciam entre si como a educação formal é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdos previamente demarcados; a informal como aquela que os indivíduos aprendem durante seu processo de socialização na família, bairro, clube, amigos etc., carregada de valores e culturas próprias, de pertencimento e sentimentos herdados: e a educação

23 não formal é aquela que se aprende no mundo da vida, via os processos de compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações coletivos cotidianas. ( 2006, p. 28). Para cada tipo de educação existe um espaço determinado e uma intencionalidade que pode ser implícita ou explícita dependendo da modalidade em que se enquadra. Na educação formal, entre outros objetivos destacam se os relativos ao ensino e aprendizagem de conteúdos historicamente sistematizados, normatizados por leis, dentre os quais destacam se o de formar o indivíduo como um cidadão ativo, desenvolver habilidades e competências várias, desenvolver a criatividade, percepção, motricidade etc. A educação informal socializa os indivíduos, desenvolve hábitos, atitudes, comportamentos, modos de pensar e de se expressar no uso da linguagem, segundo valores e crenças de grupos que se frequenta ou que pertence por herança, desde o nascimento Trata se do processo de socialização dos indivíduos. A educação não formal capacita os indivíduos a se tornarem cidadãos do mundo. Sua finalidade é abrir janelas de conhecimento sobre o mundo que circunda os indivíduos e suas relações sociais. Seus objetivos não são dados a priori, eles se constrói no processo interativo, gerando um processo educativo. Um modo de educar surge como resultado do processo voltado para os interesses e as necessidades que dele participa. (GHON, 2006, p. 29). 22 Na educação formal, os objetivos do trabalho realizado são centrados no processo de ensino e aprendizagem. Apesar das distinções entre as várias modalidades de educação, todas assumem papel importante na formação dos sujeitos que se encontram sob sua responsabilidade tanto no processo de socialização, construção do conhecimento e também na tentativa de possibilitar aos indivíduos acesso ao acervo cultural e social construído pela humanidade. Segundo Saviani (1991), a educação é um fenômeno específico dos seres humanos, A compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza humana. Ora, o que diferencia os homens dos demais fenômenos, o que o diferencia dos demais seres vivos, o que o diferencia dos outros animais? A resposta a essas questões também já é conhecida. Com efeito, sabe se que, diferentemente dos outros

24 animais, que se adaptam à realidade natural tendo sua existência garantida naturalmente, o homem necessita produzir continuamente sua existência. (SAVIANI, 1991, p.15). 23 Diferente dos outros seres vivos o homem para satisfazer as suas necessidades transformando a natureza, criando sua própria existência, saberes e cultura, de forma cada vez mais complexa e isto é realizado porque o homem não se adapta a natureza, mas ao contrário, à faz adaptar se a si, transformando a, por meio do trabalho, realizado com uma intencionalidade. Seguindo esse raciocínio Saviani (1991), afirma que a educação ao mesmo tempo em que é uma necessidade para o trabalho, é um processo de trabalho. Assim, o processo de produção da existência humana implica, primeiramente, a garantia da sua subsistência material com a consequente produção, em escalas cada vez mais amplas e complexas, de bens materiais; tal processo nós podemos traduzir na rubrica trabalho material. Entretanto, para produzir materialmente, o homem necessita antecipar em ideias os objetivos da ação, o que significa que ele representa mentalmente os objetivos reais. Essa representação inclui o aspecto de conhecimento das propriedades do mundo real (ciência), de valorização (ética) e de simbolização (arte). Tais aspectos, na medida em que são objetos de preocupação explícita e direta, abrem a perspectiva de outra categoria de produção que pode ser traduzida pela rubrica trabalho não material. Trata se aqui da produção de ideias, conceitos, valores, símbolos, hábitos, atitudes, habilidades. Numa palavra, trata se da produção do saber. (SAVIANI, 1991, p.16). A educação é denominada trabalho não material, pois trata da criação da cultura intelectual de um povo, o qual por meio das ideias antecipa os objetivos do trabalho denominado trabalho material. De acordo com Brandão (2005), após alcançar um estágio complexo na organização de uma sociedade e de sua cultura, os homens iniciam o processo mental sobre novas maneiras de transmissão dos saberes produzidos e acumulados pela sociedade. É a partir daí que a questão da educação emerge à consciência e o trabalho de educar acrescenta a sociedade, passo a passo, os

25 espaços, sistemas, tempos, regras de prática, tipos de profissionais e categorias de educandos envolvidos nos exercícios de maneira cada vez menos corriqueiras e menos comunitárias do ato, afinal tão simples, de ensinar e aprender. (BRANDÃO, 2005, p.16). 24 Quando os saberes produzidos e acumulados pelo homem tornam se complexos, há a necessidade de sistematizá los para que não se percam, e isso ocorre com o surgimento da escola, onde existe regras de conduta que se esperam dos alunos, professores e funcionários, tempos e conteúdos pré estabelecidos a serem cumpridos A educação escolar e sua função social Ao tratar se da escola enquanto espaço formal, instituição regulamentada responsável pela transmissão dos conteúdos sistematizados, Libâneo (1992), nos relata que o ensino tem, portanto, como função principal assegurar o processo de transmissão e assimilação dos conteúdos do saber escolar e, através desse processo, o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos (LIBÂNEO, 1992, p. 80). Os conteúdos a serem transmitidos pela escola são os conhecimentos produzidos pela sociedade por meio das ciências e organizados, a fim de serem transmitidos pela escola. Já a capacidade cognoscitiva do aluno consiste num processo de operação mental para assimilar os conteúdos, podendo este ser aplicado no meio em que o aluno está inserido. Discordando das afirmações de Libâneo, Paro (2007a), em uma pesquisa realizada com professores e funcionários em uma escola pública no estado de São Paulo, traz a seguinte conclusão: a escola não somente como tem o papel de transmissão de conteúdos, mas também é uma agência que propicia a apropriação do saber historicamente produzido (PARO, 2007a, p.55). Além de possuir a função de socializar os sujeitos, pois a classe pobre da população não tem condições sociais de acesso a cinemas e teatros. O autor também adverte sobre a escola

26 25 como instituição que deve preparar para a consciência política e para a cidadania (PARO, 2007a, p.57), apesar de que o exercício da cidadania para o autor se dá somente com o comprometimento social e político, por parte da escola na formação dos sujeitos. Portanto, estando a escola inserida numa sociedade democrática, segundo Paro (2007b), assume uma função que envolve duas dimensões na formação do cidadão: individual e social. Enquanto a primeira dimensão exige a assunção do homem como sujeito (autor, portador, autônomo de vontade), a segunda assume a necessidade de convivência livre (entendida a liberdade como construção histórica) entre os sujeitos individuais e coletivos. A qualidade da educação oferecida deve referir se, portanto, à formação da personalidade do educando em sua integralidade, não apenas à aquisição de conhecimentos em seu sentido tradicional (PARO, 2007b, p. 34). Essas duas dimensões da formação do sujeito passam a exigir da escola uma postura diferenciada, pois o sujeito é individual, enquanto portador de vontades e aspirações, e ao mesmo tempo social, pois convive numa sociedade de direitos e deveres. A escola, sobretudo, deve propiciar a formação de uma consciência que valorize os aspectos históricos dos acontecimentos sociais. Para que isso ocorra, Paro (2007b), nos diz que é necessário a valorização dos conteúdos e que a forma de ensinar precisa ser democrática, promovendo a condição do sujeito enquanto aluno, construindo uma personalidade democrática, que valorize a coletividade. A escola fundamental é entendida como agência educativa em seu sentido mais radical, tomada a educação como apropriação da cultura, e entendida esta como conjunto de conhecimentos, valores, crenças, arte, filosofia, ciência, tudo enfim, que é produzido pelo homem sua transcendência da natureza e que o constitui como ser histórico. (PARO, 2007b, p. 33).

27 26 Nessa perspectiva a escola fica responsável não somente pela transmissão dos conteúdos historicamente produzidos, mas também, por fazer com que o aluno aproprie se dessa cultura, tomando posse, apoderando se desses conhecimentos, constituindo o como ser histórico cultural A transformação da escola e papel do pedagogo Num contexto em que a participação da sociedade está sendo estimulada em todas as instâncias sociais é indispensável pensar a educação escolar como forma de transformação social, com o efetivo da participação democrática, e é no interior da escola que a mesma deve ser estimulada, na sala de aula, na relação professor/aluno, nas relações de poder e pedagógicas, a fim de que a escola não seja mera reprodutora da ideologia dominante. Se queremos uma escola transformadora, precisamos transformar a escola que temos aí. E a transformação dessa escola passa necessariamente por sua apropriação por parte das camadas trabalhadoras. É nesse sentido que precisam ser transformados o sistema de autoridade e a distribuição do próprio trabalho no interior da escola. (PARO, 2001, p. 10). A escola numa perspectiva transformadora propicia as classes trabalhadoras o acesso ao saber historicamente produzido e, por meio deste a formação de uma consciência crítica. É necessário, segundo Paro (2001), iniciar o processo na distribuição dos cargos no interior da escola. A ênfase no papel do diretor escolar como autoridade máxima da escola retrata, segundo Paro (2001), a pretensão do Estado em mostrá lo como uma figura autoritária responsável pelo cumprimento da Lei e da Ordem, figura essa possuidora de poder e autonomia, entretanto a falta de autonomia em relação os escalões superiores, demonstra a contradição vivida pela sua pessoa, responsável pela administração dos recursos escolar, acaba tendo que administrar a falta deles,

28 27 e a pouca autonomia do diretor retrata a pouca autonomia da escola e, consequentemente da comunidade local onde a escola fica situada. Nesse modelo de escola apresentado pelo Estado a figura diretor é observada como negativa, pois, o mesmo é visto como uma pessoa de poder que programa ações do interesse da classe dominante. Porém, segundo Paro (2001), para desmistificar essa falsa visão da pessoa do diretor é necessário que a escola pública seja conduzida seguindo os princípios da gestão democrática. É preciso, pois, começar por lutar contra esse papel do diretor (não, entretanto, contra a pessoa do diretor). A esse respeito, é preciso aprofundar as reflexões de modo que se perceba que, ao se distribuir a autoridade entre os vários setores da escola, o diretor não estará perdendo poder já que não se pode perder o que não se tem, mas dividindo responsabilidade. E, ao acontecer isso, quem estará ganhando poder é a própria escola. (PARO, 2001, p. 12). É nessa perspectiva de ação democrática que, ao distribuir a responsabilidade por todos na escola: educadores, alunos, funcionários e pais, a pessoa do diretor sai de foco e, consequentemente, a escola como um grupo organizado ganha força para reivindicar os interesses e necessidades da escola e do grupo que ela representa. Seguindo esse novo modelo de escola pública, o papel do gestor da escola muda totalmente de perspectiva, passa de um mero administrador de recursos a uma pessoa promotora da gestão democrática no interior da escola, viabilizando por meio desta, a participação dos diversos setores da escola em todas as ações que são de interesse do grupo escolar. A participação da comunidade na escola, como todo processo democrático, é um caminho que se faz ao caminhar, o que não elimina a necessidade de se refletir previamente a respeito dos obstáculos e potencialidades que a realidade apresenta para a ação. (PARO, 2001, p. 17). O gestor da escola é agora o ator que convida a comunidade escolar a

29 28 caminhada que marca o início de um processo para se chegar a uma gestão democrática, de fato, ao iniciar um processo de democratização é necessário a reflexão sobre os condicionantes dessa participação Os condicionantes da participação popular Para que o processo de implantação da gestão democrática na escola, aconteça é necessário pensar nas condições/possibilidades. Paro (2001) aponta quatro tipos de determinantes internos: materiais, institucionais, político sociais e ideológicos que devem ser levados em conta numa gestão democrática. a) Condicionantes materiais: referem se às condições objetivas da prática no interior da escola, desde a falta de recursos, material didático e espaço físico adequados, escassez de funcionários e professores e de pessoal qualificado. No entanto, É preciso, todavia, tomar cuidado para não se erigirem essas dificuldades materiais em mera desculpa para nada fazer na escola em prol da participação. Isto parece acontecer com certa freqüência na escola pública e se evidencia quando, ao lado das reclamações a respeito da falta de recursos e da precariedade das condições de trabalho, não se desenvolve nenhuma tentativa de superar tal condição ou de pressionar o Estado no sentido dessa superação. (PARO, 2001, p. 44). As dificuldades existentes podem ser usadas como desculpas para nada ser feito na escola ou para a partir delas criar possibilidades para que a comunidade seja conscientizada da verdadeira importância do trabalho para a superação de tais dificuldades. b) Os condicionantes institucionais: consistem na atual organização da escola em que a autoridade é distribuída, de forma a privilegiar a pessoa do diretor como sendo o responsável máximo pelas decisões tomadas no interior da escola, sendo assim, é necessário não somente que a comunidade exerça seu papel na ação coletiva por meio das associações, mas também, a necessidade de se

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