THE NATIONAL GALLERY, LONDRES FILOSOFIA 3

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1 THE NATIONAL GALLERY, LONDRES 3

2 aula 8 não ao absolutismo. Estava alinhado ao pensamento da alta burguesia, defendendo a liberdade de expressão e fazendo violentos ataques à Igreja. Voltaire não nutria nenhum apreço pelos homens do povo, pois os considerava inferiores em sua ignorância. Por outro lado, teve muito contato com monarcas absolutistas, como Frederico II da Prússia e Catarina II da Rússia ( ), influenciando-os no seu modo de pensar, pois estes promoveram várias reformas em seus reinos, num processo conhecido como despotismo esclarecido. 1. (Unicamp) O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. [...] A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. [...] Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. São Paulo: Abril, p. 28, 36. No trecho apresentado, o autor a) argumenta que um corpo político existe quando os homens encontram-se associados em estado de igualdade política. b) reconhece os direitos sagrados como base para os direitos políticos e sociais. c) defende a necessidade de os homens se unirem em agregações, em busca de seus direitos políticos. d) denuncia a prática da escravidão nas Américas, que obrigava multidões de homens a se submeterem a um único senhor. 2. (UFU) De acordo com Rousseau, A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudança muito notável, substituindo na sua conduta o instinto pela justiça e dando às suas ações a moralidade que antes lhes faltava. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, p. 36. Coleção Os Pensadores. Sobre a passagem do estado de natureza para o estado civil, é correto afirmar que: a) o homem mantém a liberdade natural e o direito irrestrito, e ainda ganha uma moralidade muito particular guiada pelo seu puro apetite. b) o homem perde a liberdade natural e o direito à propriedade, mas adquire a obrigação de seguir sua própria vontade. c) o homem perde a liberdade natural e o direito ilimitado, mas ganha a liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui. d) o homem mantém a liberdade natural e o direito ilimitado, mas abdica da liberdade civil em favor da liberdade moral. POLISABER 7

3 aula 9 1. (Enem) Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continua, no entanto, de bom grado menores durante toda a vida. KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? Petrópolis: Vozes, Adaptado. Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa a) a reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da maioridade. b) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas. c) a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, de forma heterônoma. d) a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem da falta de entendimento. e) a emancipação da subjetividade humana de ideologias produzidas pela própria razão. 2. (Enem) Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento. KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste-Gulbenkian, Adaptado. O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que a) assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento. b) defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos somente o ceticismo. c) revelam a relação de interdependência entre os dados da experiência e a reflexão filosófica. d) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relação aos objetos. e) refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e são ambas recusadas por Kant. POLISABER 17

4 aula 10 Hegel entendia que a síntese estava no espírito, Marx entendia que ela estava na matéria, originando o materialismo dialético. Quanto à concepção de História que ambos desenvolveram também era diferente, porque Hegel pensava numa progressão histórica como se fosse um resultado da revelação do espírito e Marx pensava como a quebra da opressão por meio da derrubada da burguesia. A linha de pensamento de Nietzsche se articulou numa posição diferente da de Hegel e Marx pelo fato de se afastar do idealismo kantiano, negando uma finalidade à História, apresentando uma visão de que o homem passava por uma crise, daí a ruptura com os valores a sua volta e o desapego, direcionando-o para o nada e, assim, temos o nihilismo e o consequente questionamento da fé, resultando na expressão: Deus está morto. 1. (UEM) A filosofia de Hegel constitui, assim, exemplo de um grandioso e radical investimento especulativo, qualificado como ideia de liberdade. Ao mesmo tempo em que tem a pretensão de analisar a liberdade segundo um modo conceitual (lógico- -ontológico), quer, também, compreendê-la como uma forma histórica de sua manifestação. Ou, dito de outro modo, sem abandonar o seu caráter autorreferencial (subjetivo), o filósofo pretende efetivá-la na sua necessária forma institucional (objetiva). [ ] Se a liberdade subjetiva não alcançar essa dimensão e se circunscrever no âmbito dos interesses e desejos particulares dos indivíduos nas suas relações privadas, o próprio princípio da liberdade se vê ameaçado. MARÇAL, J. (org.) Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED-PR, p Com base na citação anterior, assinale as alternativas corretas; 01) O livre-arbítrio constitui uma ameaça para a realização da liberdade. 02) A liberdade deve ser pensada em dois planos distintos: o primeiro, autorreferencial ou subjetivo, e o segundo, institucional ou objetivo. 04) A efetividade do Estado e das instituições sociais constitui um obstáculo para os desejos particulares dos indivíduos. 08) O exercício da liberdade é característico de um processo historicamente definido. 16) A liberdade é uma síntese da religião com o autoconhecimento. 2. (Enem) Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e independentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social. MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In: MARX, K.; ENGELS, F. Textos 3. São Paulo: Edições Sociais, Adaptado. 30 POLISABER

5 aula 10 Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema capitalista faz com que a) o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia. b) o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material. c) a consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano. d) a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico. e) a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe. 3. (Enem) A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um. NIETZSCHE, F. Crítica moderna. São Paulo: Nova Cultural, Coleção Os pré-socráticos. O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos? a) O impulso para transformar, mediante justificativas, os elementos sensíveis em verdades racionais. b) O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas. c) A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes. d) A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas. e) A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real. ESTUDO ORIENTADO Caro(a) aluno(a), Ao estudarmos Hegel, Marx e Nietzsche precisamos observar, tanto nos fragmentos de textos selecionados na Roda de Leitura quanto naqueles que formam os enunciados dos exercícios, quais são os conceitos presentes e quais são as características que marcam o pensamento dos autores. Os exercícios escolhidos mostram como os conceitos referentes à filosofia do século XIX vêm sendo cobrados nos exames e aí se observa a importância da leitura, reflexão e interpretação dos textos e sua relação com seu período de produção. Os filmes indicados no Navegar têm a perspectiva de apresentar uma rica crítica à sociedade que conhecemos, tanto no âmbito coletivo (Germinal e A classe operária vai ao paraíso) quanto no âmbito das reflexões sobre as crises pessoais (Quando Nietzsche chorou) e, assim, amarramos as principais discussões desenvolvidas neste capítulo. Bons estudos! POLISABER 31

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