UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS CURSO HISTÓRIA NAIALA PIRES PEREIRA

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1 0 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS CURSO HISTÓRIA NAIALA PIRES PEREIRA MEDIDAS TRADICIONAIS USADAS EM GOIÁS NO SÉCULO XIX ANÁPOLIS 2009

2 1 NAIALA PIRES PEREIRA MEDIDAS TRADICIONAIS USADAS EM GOIÁS NO SÉCULO XIX Monografia apresentada como exigência parcial para obtenção do título de licenciatura plena em História à comissão examinadora da Universidade Estadual de Goiás, sob a orientação do Prof. Dr. Eliézer Cardoso de Oliveira. Anápolis 2009

3 2 NAIALA PIRES PEREIRA MEDIDAS TRADICIONAIS USADAS EM GOIÁS NO SÉCULO XIX Trabalho de Conclusão de Curso, defendido e aprovado em de de, pela Banca Examinadora constituía pelos professores.

4 3 AGRADECIMENTOS Agradeço as pessoas que me agüentaram, até o termino desse trabalho, principalmente a minha mãe a quem chorei todas as minhas duvidas e dificuldades e que sempre me falou palavras de consolo tentando me animar. Ao meu filho, que por ele tenho força para buscar sempre algo melhor e com certeza é uns dos principais motivos de ter concluído minha pesquisa, aos meus amigos que estiveram ao meu lado, mesmo quando eu mesma não me aturava. Ao meu orientador Prof.Dr. Eliézer Cardoso de Oliveira, que me ajudou em toda a elaboração desta pesquisa, procurando sempre indicar os melhores livros, sempre tentando melhorar na medida do possível o que porventura estava incorreto, tendo sempre paciência (muita), para que pudéssemos fazer o melhor nessa pesquisa. Ao Prof.Paulo Henrique Vasconcelos, por ter aceito o convite de ser meu argüidor, e pela paciência que sempre demonstrou ter com todos os alunos.

5 4 A medida da vida deveria ser proporcional à intensidade da experiência mais do que à sua duração. RESUMO Thomas Hardy

6 5 O objeto desta Monografia é o estudo das medidas tradicionais utilizadas em Goiás no século XIX e, a partir dele, entender um pouco sobre o estilo de vida da população goiana nesse período. Em termos teóricos, os principais conceitos utilizados são os de tradição e modernidade, úteis tanto para a compreensão das medidas tradicionais, como também as mudanças advindas com a implantação do sistema métrico decimal. Este trabalho está dividido em três capítulos: o primeiro denominado Tradição e Modernidade analisa esses conceitos para explicar partir deles as medidas tradicionais utilizadas em Goiás e a implantação do sistema métrico advindo com a modernidade; já o segundo, denominado Medidas Utilizadas em Goiás no século XIX faz-se referência as medidas antigas utilizadas e ao contexto em que se encontrava Goiás no século XIX; por fim,o terceiro e ultimo capitulo, denominado A Implantação do Sistema Métrico Decimal, analisou-se as mudanças ocorridas nos sistemas de medidas, e as conseqüências dele para a população de Goiás, sempre destacando a importância da tradição para as pessoas. Palavras chave: medidas tradicionais, tradição, modernidade, sistema métrico. ABSTRACT

7 6 The object of this Monograph is the study of the traditional measures used in Goiaz in the century XIX and, starting from him, to understand a little on the lifestyle of the population goiann in that period. In theoretical terms, the main used concepts are the one of tradition and modernity, useful so much for the understanding of the traditional measures, as well as the changes the has occurred with the implantation of the decimal metric system. This work is divided in three chapters: the denominated first Tradition and modernity analyzes those concepts to explain to leave of them measured them traditional used in Goiaz and the implantation of the metric system occurring with the modernity; already the second, denominated Measures Used in Goiaz in the century XIX is done reference the used old measures and to the context in that he/she was Goiaz in the century XIX; finally, the third party and I finish surrender, denominated the Implantation of the Decimal Metric System, it was analyzed the changes happened in the systems of measures, and the consequences of him for the population of Goiaz, always detaching the importance of the tradition for the people. Key Words: traditional measures, tradition, modernity, system metric. SÚMARIO

8 7 INTRODUÇÃO Capítulo I Tradição e Modernidade O conceito de tradição e as medidas tradicionais O conceito de modernidade e a implantação do sistema métrico decimal A persistência da tradição: a sobrevivência das medidas tradicionais na sociedade goiana contemporânea Medidas tradicionais Medidas de área ou superfície Histórico das balanças Capítulo II - Medidas utilizadas em Goiás no Século XIX Capítulo III A Implantação do Sistema Decimal Francês A influência Francesa e as Primeiras Idéias de uma Padronização A Implantação do Sistema Métrico no Brasil e em Goiás As resistências à padronização dos pesos e medidas CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INTRODUÇÃO

9 8 O objetivo desta pesquisa é conhecermos as medidas antigas utilizadas em Goiás no século XIX, já que são praticamente desconhecidas por muitas pessoas, apesar da sua grande relevância para as pessoas que utilizam livros desse período. Aliás, o século XIX em Goiás é uma época de certa forma quase esquecida pelos historiadores, sendo que, para muitos, esse século é sinônimo apenas de decadência e miséria. Nesse sentido, com esse estudo pretendemos também entender, o contexto histórico de Goiás e verificar a coerência dessas medidas com o estilo de vida da população. Isso não significa que a abordagem do século XIX será completa. Faremos apenas uma análise superficial de Goiás nesse século, não se atendo aos detalhes, vamos apenas relacionar o uso das medidas tradicionais e, conseqüentemente, entender como era o estilo de vida da população. A tradição sempre esteve presente na vida de todas as pessoas e, em Goiás, não era diferente. As medidas antigas foram usadas por séculos e até hoje ainda podem ser presenciadas em vários lugares de Goiás. Elas são um exemplo claro da sobrevivência do passado no presente, já que as medidas tradicionais foram passadas de geração a geração e muitas sobreviveram a padronização das medidas, implantada no Brasil em 1862, o que demonstra a grande força da tradição na vida da população de Goiás. A implantação do sistema métrico decimal é uma das etapas da chegada da modernidade no Brasil, buscando segundo a perspectiva do sociólogo Zigmut Bauman ordem e padrões universais para dar fim ao suposto caos da multiplicidade de formas existentes no mundo tradicional. Desse modo, a implantação do sistema métrico em Goiás (e no Brasil) é um exemplo do embate entre os valores modernos e tradicionais que marcou (e ainda marca) decisivamente a nossa constituição histórica e social. Esse processo ainda não foi concluído. Podemos ver essa busca pela ordem ainda hoje, como a nova lei promulgada em São Paulo no ano de 2009, que proíbe a venda das bananas por unidades ou por dúzias, como são tradicionalmente vendidas nas feiras livres do país, obrigando os comerciantes venderem- nas por peso. Esse fato é apenas mais uma etapa da modernização dos costumes, marcada

10 9 pela busca constante por resultados sempre mais precisos e pela busca do universal que sirva de referência para todos. Por outro lado, a resistência dos feirantes que se negam ou questionam o uso da balança na venda das bananas demonstra a força da tradição presente no imaginário popular brasileiro. A maioria das medidas tradicionais foi criada a partir do corpo humano, eram de fácil acesso e concretas. As medidas mais utilizadas eram pés, polegadas, palmos, léguas, oitavas, etc. Os valores dessas medidas poderiam variar, dependendo do lugar. Como era o caso do alqueire, que mudava seu valor em Goiás, São Paulo e Bahia, o que deveria trazer confusão na hora de comercializar entre eles. Desde tempos antigos, o corpo humano era usado como referência para as medidas, porem o mundo foi ficando pequeno com a modernidade e a necessidade de padrões universais e abstratos foi se tornando cada vez maior, o que propiciou a implantação do sistema métrico em mais de 20 países durante o século XIX, acarretando uma serie de revoltas pelo Brasil e, talvez, pelo mundo, pois não seria fácil, mudar tão bruscamente e obrigatoriamente todas as medidas usadas a centenas de anos. A lei imperial n de 1862, que determinava a adoção do sistema métrico decimal e que realmente só entrou em vigor em 1872, causou a Revolta do Quebra Quilos em Pernambuco, Pará, Alagoas e Rio Grande do Norte. Em Goiás não se tem documentos históricos de uma revolta, mas parece que houve uma resistência branca ao uso das novas medidas, já que as tradicionais continuaram sendo usadas, apesar do novo sistema decimal. Seria muito difícil, para a população deixar de usar as medidas antigas, mesmo porque elas já faziam parte da vida delas, deixá-las de usar seria a mesma coisa que tirar uma parte de seu corpo, visto que era a medida de todas as coisas. Além disso, a população também tinha medo de estar sendo roubada, através do novo sistema de pesos e medidas, visto que, a maioria ainda não conhecia os novos valores, implantados de maneira abrupta e autoritária. As principais fontes históricas utilizadas nesta pesquisa foram: Relatórios de Presidentes da Província, Documentos históricos diversos, Viajantes.

11 10 No primeiro capítulo vamos analisar os conceitos de tradição para explicar as medidas antigas utilizadas, utilizando os conceitos de Giddens e Oliveira, e o conceito de modernidade, de Bauman, para explicar a implantação do sistema métrico decimal no Brasil e em Goiás. Esse capítulo tem o objetivo de mostrar a diferença entre tradição e modernidade através do sistema de medidas, que antes era utilizado, e o novo sistema que foi promulgado no Brasil a partir de No segundo capítulo pretendemos analisar as medidas que eram utilizadas, conhecer os nomes dessas medidas e saber para que elas eram usadas. Vamos utilizar citações do livro de Saint-Hilaire, para mostrar algumas dessas medidas e outras citações para mostrar as medidas que eram derivadas a partir de membros do corpo humano. No terceiro capítulo iremos abordar, a implantação do novo sistema métrico decimal, da sua origem que foi na França até sua chegada no Brasil e em Goiás, comentar sobre as dificuldades que se teve em adotar esse novo sistema, e também das conseqüências dele, para a população brasileira que a acarretou uma serie de revoltas pelo Brasil. Enfim, a tradição sempre foi importante para a vida de todas as pessoas e estará sempre presente entre nós, muito mais importante que um palmo de terra, e muito mais pesado que três oitavas, e pra saber o tamanho dessa importância, multiplique três pés, três palmos e uns dez côvados, talvez seja pouco ainda para calcular o valor dessa tradição, então ande umas dez léguas, talvez chegará ao valor aproximado, mas para saber calcular esses valores, degustem essa pesquisa ela está na medida correta para aumentar o seu conhecimento. Capítulo I Tradição e Modernidade

12 11 Neste capítulo encontram-se dispostos os conceitos de tradição e modernidade, para melhor situar as medidas tradicionais e a implantação do sistema métrico decimal. O capítulo está subdividido em três tópicos: sendo o primeiro O conceito de tradição e as medidas tradicionais, o segundo O conceito de modernidade e a implantação do sistema métrico decimal, e, o terceiro A persistência da tradição: a sobrevivência das medidas tradicionais na sociedade goiana contemporânea, a seguir expostos. 1.1 O conceito de tradição e as medidas tradicionais Para compreendermos sociologicamente a multiplicidade dos sistemas de pesos e medidas existentes em Goiás, no século XIX, precisamos contextualizá-los a partir do conceito de tradição, mas o que seria essa tradição? Segundo Eliezer Cardoso de Oliveira (1999), o termo tradição remete a duas idéias: O termo tradição dá a entender um certo poder de controle do passado sobre as ações do presente. Isso implica em manter as coisas como estão desconfiando das mudanças. Esse tipo de comportamento sempre esteve presente em todas as sociedades humanas, antes do advento da modernidade, que passou a ter a mudança como meta. (Oliveira, 1999: p. 65) Diante disso, podemos entender que as unidades de medidas antigas usadas em Goiás faziam parte de um ambiente tradicional em Goiás, uma vez que a população ainda utilizava essas medidas antigas mesmo depois da lei de Além disso, a resistência da população não só de Goiás, mas do Brasil, em utilizar as medidas francesas, que pode ser explicadas a partir da desconfiança em relação ao novo, vigente dentro de sociedades tradicionais. As medidas tradicionais eram coerentes com aquele estilo de vida vigente no século XIX, uma vez que não havia em Goiás uma economia que requisitasse novos padrões de medidas, nem havia um desenvolvimento educacional que preparasse as pessoas para avanços técnico-científicos. As pessoas ainda não estavam preparadas para uma mudança em seu cotidiano, feitas de maneira abrupta e por decreto governamental. Não é correto pensar que as sociedades tradicionais sejam

13 12 extáticas, mas as mudanças ocorrem num ritmo lento, possibilitando serem incorporadas sem maiores transtornos ao cotidiano da população. Outra característica muito importante das sociedades tradicionais é sua circunscrição a um espaço determinado. Nenhuma sociedade tradicional é igual a outra, embora muitas delas tenham características similares. Segundo Oliveira: as tradições são várias, pois cada local por mais pequenino que seja, produz o seu saber. Ele tem seus próprios provérbios, seus contos anedóticos, sua memória coletiva, seus rituais, sua especificidade política e histórica (1999: p. 68). O sistema de pesos e medidas tradicionais é prova concreta dessa especificidade do saber tradicional. Como não havia um padrão universal para referência, as unidades de medidas e pesagem eram baseadas em elementos vagos : braças, pernas, jornadas, dias, etc. De modo geral, era o costume local que estabelecia e regulava as unidades tradicionais de medidas. Isso explica, por exemplo, uma mesma medida, ter valores diferentes, como é o caso do alqueire, que possuía valores diferentes em São Paulo, Goiás e Minas Gerais. Segundo Giddens (1997), a modernidade não acabou com a tradição, para ele haveria coexistência entre tradição e modernidade, o que explica, por exemplo, por que ainda hoje muitas medidas tradicionais ainda são utilizadas pela população goiana O conceito de modernidade e a implantação do sistema métrico decimal E é exatamente o conceito de modernidade que vamos utilizar para entendermos a adoção do sistema métrico decimal. Desse modo, as medidas antigas são típicas de um ambiente tradicional, enquanto o sistema métrico decimal é típico da modernidade. Uma definição importante de modernidade é aquela formulada por Zigmunt Bauman (1999, p.14), na qual caracteriza a modernidade como a busca pela ordem: existência é moderna na medida em que contém a alternativa da ordem e do caos.

14 13 Para ele a modernidade veio por ordem em tudo o que estava fora do lugar. Isso explica, por exemplo, o esforço da elite administrativa do Império em implantar o sistema métrico decimal no Brasil sob a justificativa ideológica de que as medidas tradicionais eram um verdadeiro caos e geravam prejuízos e desordem na atividade comercial. Ainda, segundo Bauman (1999), só há como discernir se estamos ou não em um mundo moderno, quando se há uma divisão entre ordem e caos. O horror à mistura reflete como acentua Bauman, a obsessão de separar, pois o arcabouço central tanto da prática quando do intelecto modernos é a oposição, mais precisamente, a dicotomia. Cada esforço de separação produz mais ambivalência, e a ambivalência torna-se o refugo da modernidade. Assim, tanto a ordem como a ambivalência são produtos da prática moderna, uma prática que refuta o estranho, aquele membro indesejado que aporta a ambivalência, que expõe o artifício e a impostura da separação mais vital. O mundo racional e universal da ordem não conheceria ambivalência nem contingência. Ao se pensar como semente da futura universalidade, no entanto, a modernidade gera sempre mais diferença, mais ambivalência. Só que a ambivalência aparece como a única força capaz de conter e isolar o potencial destrutivo da própria modernidade, em sua dualidade oscilante entre liberdade e genocídio, que pode gerar os mais terríveis perigos e os meios mais eficazes de evitá-los, o veneno e o antídoto (o pharmakon, no sentido grego, que contém tanto o remédio quanto o veneno). (BAUMAN apud MATOS, 2007). Bauman, por meio dessa definição, conseguiu vislumbrar a raiz ideológica da implantação de medidas autoritárias visando à modernização. A partir do momento em que as características tradicionais são vistas como situadas num ambiente caótico, desordenado, irracional; o Estado teria todo o direito de buscar a ordem, implantando medidas autoritárias. Portanto, deve se entender que não é possível haver modificações em qualquer contexto, seja ele qual for, se não existir um padrão anterior, conhecido por nós como costumes ou tradição e uma idéia de mudança em prol da sociedade para que a mesma seja de fato aceita. Esse contexto todo é que denominamos: revoluções. Mudanças que aconteceram gradativamente até que chegar a grande globalização que se instaurou no mundo moderno. O século XIX foi marcado por uma revolução científica e tecnológica, foi caracterizado pelo surgimento do aço, da energia elétrica, do petróleo e da indústria química e pelo desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação e por diversos outros acontecimentos, o que favoreceu a implantação de um sistema de

15 14 medidas quase que universal, pois umas das conseqüências da modernidade é diminuir cada vez mais as distâncias entre os países, e entre as pessoas A persistência da tradição: a sobrevivência das medidas tradicionais na sociedade goiana contemporânea Independente dessa modernização, é impressionante notarmos que as tradições continuam mais fortes e mais implantadas no dia-a-dia das pessoas, não é difícil ouvir em pleno século XXI, o carro de milho verde passando anunciando, uma mão de milho, ouvir pessoas de mais idade, falando que demorou léguas para chegar a algum lugar, ou até mesmo ir a uma costureira e ela medir com o palmo da mão, para saber quanto precisa cortar. Isso mostra que independente de todas as tecnologias que temos, haverá sempre algo mais forte do que aquilo que os nossos próprios olhos vêem que é a nossa tradição. Na tradição goiana é comum o uso de balanças comerciais para pesagem de carnes, verduras e outros alimentos (Cf. Modelos de Balanças Comerciais, cap.1). Hoje, muitos comerciantes utilizam balanças eletrônicas, contudo, há ainda uso de balanças antigas. Recentemente, algumas mudanças foram implantadas, tais como, o pão passou a ser vendido por kilograma, que antes era vendida a unidade. A banana, que antes era vendida por dúzia, passou a ser vendida no peso, e outras frutas como, a manga, laranja, maça, etc., passaram a ser pesadas, deixando de ser vendidas por unidades. Desse modo, como afirma Braga e Almeida: A modernidade em Goiás é concebida como um contraponto à tradição, e, neste sentido, refere-se à complexidade atingida pela organização social do Estado no seu processo de desenvolvimento. Esta complexidade abarca, sobretudo, um conjunto de mudanças nos costumes, no modo de vida da população (BRAGA; ALMEIDA, 2009, s/p) Medidas tradicionais Nos tempos antigos as medidas eram feitas por meio de recipientes de pedra, de aço, de bronze e outros materiais. Conforme o Serviço de Documentação da

16 15 Universidade do Minho Casa de Sarmento - Centro de Estudos do Patrimônio de 2005, as figuras a seguir pertencem a coleção de Etnografia do Museu da Sociedade Martins Sarmento, apresentam as formas de medição ao longo dos tempos: Fig.1. TEIGA. Recipiente de granito, cilíndrico com dois bicos laterais no bordo, com aproximadamente a capacidade de 1 litro. Tem a forma de copo com asa. Existente nas antigas igrejas servia para medir os dízimos devidos ao clero. Porém, pelas suas reduzidas proporções, seria um simples almofariz. Proveniente da Citânia de Briteiros, Guimarães. Fig.2. ALQUEIRE. Vasilha quadrangular, em bronze, de meia rasa (12,6 litros) com duas asas moldadas e decoradas. Medida padrão, do tempo de D. Sebastião (1575), destinada à aferição legal de medidas de cereais. Pertenceu à Câmara Municipal de Guimarães. Fig.3. MEIO ALQUEIRE. Vasilha quadrangular, em bronze, de um quarto (6,3 litros) com duas asas moldadas e decoradas. Medida padrão, do tempo de D. Sebastião (1575), destinada à aferição legal de medidas de cereais. Pertenceu à Câmara Municipal de Guimarães. Fig.4. QUARTA. Vasilha quadrangular, em bronze, de quarta (1,6 litros) com duas asas moldadas e decoradas. Medida padrão, do tempo de D. Sebastião (1575), destinada à aferição legal de medidas de cereais. Pertenceu à Câmara Municipal de Guimarães. Fig.5. CANADA. Vasilha troncónica, em cobre, de Canada (2 litros) com uma asa lateral. Medida padrão camarária, destinada à medição de líquidos. Pertenceu à C. M. de Guimarães [?].

17 16 Fig.6. MEIA CANADA. Vasilha troncónica, em cobre, de meia canada (1 litro) com uma asa lateral. Medida padrão camarária, destinada à medição de líquidos. Pertenceu à Câmara Municipal de Guimarães [?]. Fig.7. QUARTILHO. Vasilha troncónica, em cobre, de quartilho (0,5 litros) com uma asa lateral. Medida padrão camarária, destinada à medição de líquidos. Pertenceu à Câmara Municipal de Guimarães [?]. Fig.8. MEIO QUARTILHO. Vasilha troncónica, em cobre, de meio quartilho (0,25 litros) com uma asa lateral. Medida padrão camarária, destinada à medição de líquidos. Pertenceu à Câmara Municipal de Guimarães [?]. Fig.9. QUARTEIRÃO. Vasilha troncónica, em cobre, de quarteirão (0,125 litros) com uma asa lateral. Medida padrão camarária, destinada à medição de líquidos. Pertenceu à Câmara Municipal de Guimarães [?]. Fig.10. MEIO QUARTEIRÃO. Vasilha troncónica, em cobre, de meio quarteirão (0,0625 litros) com uma asa lateral. Medida padrão camarária, destinada à medição de líquidos. Pertenceu à Câmara Municipal de Guimarães [?]. Fig.11. UM LITRO. Vasilha, em madeira, com uma asa e um bico, destinada à medição de líquidos. Séc. XIX. Fig.12. MEIO LITRO. Vasilha, em madeira, com uma asa e um bico, destinada à medição de líquidos. Séc. XIX.

18 17 Fig.13. DOIS DECILITROS. Vasilha, em madeira, com uma asa e um bico, destinada à medição de líquidos. Séc. XIX. Fig.14. MEIO DECILITRO. Vasilha, em madeira, com uma asa e um bico, destinada à medição de líquidos. Séc. XIX. Fig.15. ESTALÃO. Medida padrão em ferro, com uma asa em espiral, destinada à aferição das antigas medidas de comprimento (vara e côvado). Proveniente da Câmara Municipal de Guimarães. Séc. XIX. Fig.16. VARA. Medida de comprimento (1,10 m), em madeira, com marcas de aferição camarária desde 1822 a Séc. XIX. Fig.17. VARA. Medida de comprimento (1,10 m), em madeira, com marcas de aferição camarária desde 1800 a Séc. XIX. Fig.18. CÔVADO. Medida de comprimento (0,673 m), em madeira com embutidos de madeira a duas cores, com marcas de aferição camarária desde 1840 a Séc. XIX.

19 18 Fig.19. PÉ. Medida de comprimento (33 cm), em madeira, destinada à medição da sola do calçado e com marcas de aferição camarária desde 1811 a Séc. XIX. Fig.20. CADEIA DE AGRIMENSOR. Cadeia (1.078 cm), em ferro, com uma argola em cada extremidade, empregue na medição de grandes áreas de terreno. Séc. XIX. Fig.21. CADEIA DE AGRIMENSOR. Conjunto de seis cadeias, em ferro, de diferentes tamanhos (561 cm; 486 cm; 349,5 cm; 315,5 cm; 192 cm e 87,5 cm), empregue na medição de grandes áreas de terreno. Séc. XIX. Fig.22. BALANÇA. Balança em ferro, com ganchos nas extremidades destinada à pesagem do linho por fiar. Séc. XIX [?]. Fig.23. PESO DE PEDRA. Peso em granito (1700 gr), com pega em ferro, destinado à pesagem do linho. Séc. XVIII [?].

20 19 Fig.24. ARROBA. Padrão de peso, em bronze, de uma arroba (15 kg) com uma pega. Séc. XV-XVI. Fig.25. MEIA ARROBA. Padrão de peso, em bronze, de meia arroba (7,380 kg) com uma pega. Séc. XV- XVI. Fig.26. OITO ARRÁTEIS. Padrão de peso, em bronze, de oito arráteis (3,700 kg) com uma pega. Séc. XV- XVI. Fig.27. ARRÁTEL. Padrão de peso, em bronze, de um arrátel (459 gr) com uma pega. Séc. XV-XVI. Fig.28. UMA ONÇA. Padrão de peso, em bronze, de uma onça (57 gr) com uma pega. Séc. XV-XVI.

21 20 Fig.29. CAIXA. Caixa, em madeira, com uma balança em metal e respectivos pesos. Empregue na pesagem do ouro, prata e diamantes destinados às colônias britânicas, assim como à Turquia, Espanha Oriental e às Índias Ocidentais. Séc. XVIII. Fig.30. PESO. Peso em ferro (220 gr), com argola, empregue na pesagem do linho por fiar. Séc. XIX. Havia este peso em outros tamanhos. Fig.31. CAIXA. Pequena caixa, em metal gravada, contendo uma coleção de pesos de forma troncônica encaixados uns nos outros. Séc. XIX [?]. 1.5 Medidas de área ou superfície A Medida de Área é uma grandeza, a qual existe várias unidades de medida, sendo a unidade-base para medida de área mais utilizada o metro quadrado (m 2 ), o qual deriva, por exemplo: 01 hectare = m². Medir é comparar uma quantidade de uma grandeza qualquer com outra área é a quantidade de espaço bidimensional, ou seja, de superfície, a tabela 1, apresenta a conversão para precisão desses valores:

22 21 TABELA 1 Área Multiplique o Número de Por Para obter o equivalente em are 100 metros quadrados acres metros quadrados acres 0,4047 hectares hectares metros quadrados alqueires paulistas 2,42 hectares alqueires mineiros 4,84 hectares alqueires baianos 9,68 hectares alqueires do norte 2,72 hectares Alqueire - unidade de medida de superfície agrária equivalente em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás a braças quadradas (4,84 hectares), e em São Paulo a braças quadradas (2,42 hectares). 1 alqueire Goiano = m² = 4,84 ha 1 alqueire Baiano = m² = 9,68 ha 1 alqueire Paulista = m² = 2,42 ha 1 alqueirão* = m² = 19,36 ha - Estado de Cabrália** 1 alqueire do Norte = m² = 2,72 ha * 1 alqueire Mineiro = m² = 4,84 ha 1 alqueire Fluminense = m² - equivalente a 75 x 75 braças Hectare = de hect(o) mais are - unidade de medida agrária, equivalente a 100 ares ou 1 hectômetro quadrado. Nomenclatura abreviada: hectare = hec = ha - Em metragem 1 hectare = m² (medida padrão internacional). Alqueirão - é a medida utilizada em uma região que compreende o Estado de Cabrália (hipotético). É equivalente a 4 alqueires mineiros tradicionais. Cabrália seria fruto da divisão do extremo sul da Bahia e norte-nordeste de Minas Gerais, uma idéia dos tempos do Império. Nesta região usa-se também a medida de 80 medidas de milho como 1 'alqueirim' equivalente também a m². Alqueire pode ainda ser unidade de medida de capacidade para secos, equivalente a 36,27 litros ou a quatro 'quartas'. E também, no Pará, usa-se como medida de capacidade correspondente a dois paneiros ou a cerca de 30 quilos. Tarefa - medida agrária constituída por terras destinadas à cana de açúcar e que no CE equivale a 3.630m², em AL e em SE a m² e na Bahia a m². Braça - do latim brachia - plural de brachin (braço). Antiga unidade de medida de comprimento, equivalente a 10 palmos ou seja 2,2ms (Brasil). Palmo = 8 polegadas = 22 cm. Braça também é unidade de comprimento do sistema Inglês equivalente a cerca de 1,8ms.

23 22 Braça quadrada (brasileiro) - medida agrária que se usa em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e igual à tarefa, de Alagoas e Sergipe: 3.052m² (1 braça = 2,2 m 30 braças = 66 ms 30 x 30 braças =4.356m² = braça quadrada). Tarefa Baiana: Corresponde a uma área de 30 x 30 braços. Portanto uma tarefa é igual a 4.356m². Recomenda-se cuidado, pois existem outras medidas de tarefas em outros estados. Esta é a usada na Bahia (GUEDES, 2006, s/p) Histórico das balanças De acordo Moreira (2006) as balanças são originárias da antiga civilização egípcia, no ano a.c. Desde os tempos antigos tem destinação de determinar a massa dos corpos, comumente denominado de pesagem. Existem balanças de diversos tipos e tamanhos com interesse de pesar pequenas e/ou grandes quantidades de massa. No Brasil, é usada a balança romana, principalmente no comércio e por médicos, a qual o autor afirma que: A balança romana nada mais é do que uma balança de braços desiguais. A medida é realizada, colocando-se a massa desconhecida no prato da balança e deslocando a massa padrão (valor [L3] conhecido) no braço maior até o ponto de equilíbrio. Isso é verificado através de um uma escala na parte inferior, onde se verificará que o fiel está alinhado com a vertical. (MOREIRA, et al., 2006, s/p) É perceptível sua presença marcante no comércio, inúmeros tipos de produtos são vendidos por peso. Nos início das civilizações o comércio tinha por base a troca (escambo), o qual era realizado por meio da balança para trocar as mercadorias pelo mesmo peso, tendo como condição o equilíbrio da balança (Ibidem). Mas, o que é peso? Conforme Guedes (2009): Peso é uma força. É a força resultante da (ou produzida pela) atração gravitacional exercida pela Terra sobre a massa um corpo. A unidade de peso é o quilograma força, abreviada para kgf. A relação entre peso e massa também é simples: por definição, 1 kgf é a força que, aplicada a um corpo com 1 kg de massa, provoca uma aceleração de 9,80665 m/s2 (que vem a ser a aceleração devida à gravidade, medida ao nível do mar). (GUEDES, 2009, s/p). Definido peso, vale lembrarmos que, cotidianamente, massa e peso se confundem. Por exemplo, as pessoas dizem: meu peso é 56 kilos, quando devia

24 23 dizer: meu peso é 56 quilogramas força. Portanto, são grandezas totalmente diferentes. Massa é matéria, é uma grandeza escalar; peso é uma força, é uma grandeza vetorial (Ibidem). O peso é usado por vários profissionais que por meio de uma balança realizam seu trabalho, dentre eles destaca-se: a) Biomédico - pesa pessoas em clínicas, hospitais etc.; b) Farmacêutico - pesa medicamentos e fármacos; c) Alimentício - pesagem de alimentos; d) Comercial - pesagem pessoas (como em academias de ginástica, em centros desportivos, etc.) e de bens em pequena escala (tais como, materiais de construção, alimentos vendidos em mercados, etc.); e) Industrial - pesagem de bens em maior escala, tais como, veículos e grandes lotes de madeiras, metais, alimentos enlatados, carregamentos de minério etc.; f) Metrológico - verificação de rastreabilidade em massas-padrão e calibração de balanças menos precisas. No Brasil, as balanças são regulamentadas pelo Instituto Nacional de Metrologia INMETRO, por meio das Portarias 236/94 e 261/02. O instituto identifica como características das balanças: a) Sensibilidade uma miligrama colocada sobre um dos pratos consegue provocar o desequilíbrio. b) Fidelidade obtém-se o mesmo resultado sempre que medir a mesma massa, sem influência sob a posição do corpo no prato da balança. c) Justeza - se colocar massas iguais nos dois pratos, e braços forem iguais, o equilíbrio ocorrerá. Contudo, as pesagens de precisão são influenciadas por fatores tais como: a temperatura, a posição da carga sobre o prato, o desnivelamento da balança, dentre outros. Conforme informações do INMETRO, quanto ao princípio de funcionamento, as balanças se classificam em:

25 24 a) Gravimétricas: comparam a carga com padrões de massa aferidos (pesos); b) Dinamométricas: o peso da carga é equilibrado pela força elástica de molas metálicas ou sistema equivalente (podem ocorrer defeitos, portanto é condenada no comércio). De acordo com a Portaria n. 236 de 1994 do INMETRO as balanças se classificam por classe de exatidão, sendo subdividas em classes I, II, III e IIII. Bem com, se classificam pela finalidade: comerciais ou de precisão. São estabelecidas as seguintes classes de exatidão e seus símbolos: a) Exatidão especial, I; b) Exatidão fina, II; c) Exatidão média, III; d) Exatidão ordinária, IIII. Informa o INMETRO, o valor de divisão de verificação, para os diferentes tipos de instrumentos, que deve ser como estabelece a Tabela 2, a seguir: TABELA 2 DIVISÃO DE VERIFICAÇÃO Tipo de instrumento Valor de divisão de verificação Graduado sem dispositivo indicador auxiliar e = d Graduado com dispositivo indicador auxiliar e é estabelecido pelo fabricante conforme as condições da Tabela 3 Não graduado e é estabelecido pelo fabricante conforme as condições da Tabela 3 Fonte: Portaria INMETRO no 236/94. Disponível em: < port236_94.pdf>. Acessado em: 10 dez De acordo com INMETRO, o valor de divisão de verificação, o número de valores de divisão de verificação e a carga mínima devem ser como estabelecido na Tabela 3 em função da classe de exatidão dos instrumentos: TABELA 3 Classe de exatidão Especial I Fina II Média III Valor de divisão de verificação Número de valores de divisão de verificação (n = Max/e) Carga mínima (Min) (e) Mínimo Máximo (limite inferior) 0,001g e e 0,001g e 0,05g 0,1g e 0,1g e 2g e 50e 20e 5g e e 5g e e Ordinária IIII Fonte: Portaria INMETRO no 236/94. Disponível em: < port236_94.pdf>. Acessado em: 10 dez

26 25 O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo disponibilizou os principais modelos de balanças, a seguir ilustrados e comentados: Fig. 33 Balança de Precisão: Marca: não consta Época: provavelmente entre 1950/1960 Tipo: de braços iguais - mecânica - leitura analógica Carga Máxima: 1kg Características: - são necessários pesos para realizar as medições; - fabricada em bronze e montada sobre base em madeira; - com dispositivo para nivelamento, constituído por nível de bolha e pés de altura regulável. Utilização: laboratórios Dimensões: 65cm de comprimento (base) e 40cm de altura (torre) Fonte: Acervo do Museu de Metrologia do Ipem-SP - Foto de jan/2004, online. Disponível em: < Acessado em: 07 dez Fig. 35 Balança de Precisão Marca: não consta Época: provavelmente entre 1950/1960 Tipo: de braços iguais - mecânica - leitura analógica Carga Máxima: 100g Características: - são necessários pesos para realizar as medições; - protegida de correntes de ar por caixa de madeira envidraçada. Utilização: laboratórios, principalmente farmacêuticos Dimensões: 35cm de comprimento; 19cm de largura e 35cm de altura Fonte: Acervo do Museu de Metrologia do Ipem-SP - Foto de jan/2004, online. Disponível em: < Acessado em: 07 dez

27 26 Fig. 46 Balança de Precisão Marca: Marte Modelo: A 5000 Número: Fabricação: brasileira Época: 1980/1990 Tipo: eletrônica - leitura digital Carga Máxima / Amplitude da Escala: 5kg Menor Divisão: 0,01g Características: - informa a leitura das pesagens (sem utilização de pesos) de maneira automática; - com dispositivo para nivelamento, constituído por nível de bolha e pés de altura regulável. Utilização: laboratórios Dimensões: 19cm de largura; 14cm de Fonte: Acervo do Museu de Metrologia do Ipem-SP - Foto de jan/2004, online. Disponível em: < Acessado em: 07 dez Fig. 47 Balança Comercial Marca: não consta Fabricação: brasileira Época: 1960/1970 Tipo: romana Carga Máxima / Amplitude da Escala: 10kg Menor Divisão: 100g Característica: - leitura analógica, por meio de um cursor que se desloca sobre uma escala graduada. Utilização: comércio de produtos a granel. Comprimento da Escala: 38cm Fonte: Acervo do Museu de Metrologia do Ipem-SP - Foto de jan/2004, online. Disponível em: < Acessado em: 07 dez Fig. 49 Balança Comercial Marca: Filizola Fabricação: brasileira Época: 1930/1940 Tipo: de roberval Carga Máxima: 15kg Características: - são necessários pesos para realizar a medição; -- leitura analógica, por meio de um ponteiro que se desloca sobre escala tracejada. Utilização: comércio de produtos a granel. Fonte: Acervo do Museu de Metrologia do Ipem-SP - Foto de jan/2004, online. Disponível em: < Acessado em: 07 dez

28 27 Fig. 51 Balança Comercial Marca: Cauduro Número: Fabricação: brasileira Ano: 1993 Tipo: semi-roberval Carga Máxima: 15kg Amplitude das Escalas: 1kg e 14kg Menor Divisão: 10g Características: - são necessários pesos para realizar a medição; leitura analógica, pelo equilíbrio de dois fiéis. Utilização: comércio de produtos a granel. Dimensões: 56cm de comprimento e 30cm de altura. Fonte: Acervo do Museu de Metrologia do Ipem-SP - Foto de jan/2004, online. Disponível em: < Acessado em: 07 dez Fig. 52 Balança Comercial Marca: Filizola Fabricação: brasileira Época: 1980/1990 Tipo: de inclinação Carga Máxima: 2kg Amplitude das Escalas: 200g e 2kg Menor Divisão: 1g Características: - leitura analógica, por meio de um ponteiro que se desloca sobre escala graduada; - com dispositivo para nivelamento, constituído por nível de bolha e pés de altura regulável. Utilização: comércio de produtos a granel. Dimensões: 40cm de comprimento da base e 45cm de altura. Fonte: Acervo do Museu de Metrologia do Ipem-SP - Foto de jan/2004, online. Disponível em: < Acessado em: 07 dez

29 28 Fig. 56 Balança Especial Marca: Otto Bender Número: 8247 Época: provavelmente entre 1930/1940 Tipo: de braços iguais - mecânica - leitura analógica Carga Máxima: 15kg Características: - fabricada em ferro fundido, prescinde de pesos para realizar a medição e está instalada em caixa envidraçada para evitar que correntes de ar dificultem a medição. Dimensões: 85cm de altura e 70cm de largura (braços) Fonte: Acervo do Museu de Metrologia do Ipem-SP - Foto de jan/2004, online. Disponível em: < Acessado em: 07 dez Fig. 58 Balança Especial Marca: Lucas Fabricação: brasileira Época: provavelmente entre 1970/1980 Modelo: P 01 Número: Tipo: de braços desiguais ou "de plataforma" - mecânica - leitura analógica Carga Máxima: 150kg Amplitude das Escalas: 1kg e 10kg Menor Divisão: 10g Valores representados pelas massas auxiliares: 2/50kg; 1/20kg e 2/10kg Características: dispõe de massas auxiliares para medição. Utilização: no recebimento de produtos comerciais ou em indústria. Dimensões: 29cm de largura; 54cm de altura e 53cm de profundidade. Fonte: Acervo do Museu de Metrologia do Ipem-SP - Foto de jan/2004, online. Disponível em: < Acessado em: 07 dez

30 29 Capítulo II - Medidas utilizadas em Goiás no Século XIX A inserção de Goiás no contexto econômico do Brasil, segundo Palacín (1996 p. 14) se dá com dois séculos de atraso, visto que o inicio da povoação portuguesa em Goiás se deu logo no começo do século XVI, e a inserção da província no contexto econômico nacional se deu no final do século XIX, devido à falta de comunicação interna e à centralização da economia no nordeste e no sudeste do país. Segundo o mesmo autor, a motivação para a colonização do imenso território goiano relaciona-se com a escravidão indígena pelas bandeiras e a exploração aurífera das lavras goianas. Desse modo, os objetivos da colonização eram pragmáticos, ou seja, explorar ao máximo as riquezas existentes na região e aumentar as fronteiras de seus domínios, sem pensar no modo de vida população já existente no espaço goiano. Segundo BERTRAN (1944), o que predominou em Goiás, após o fim da mineração, por todo o século dezenove foram a criação de gado e a agricultura de subsistência, o que demonstra a pertinência das medidas tradicionais para a atividade econômica vigente no cotidiano da província. A unidade econômica básica deixou de ser a urbana lavra e passou a ser a sesmaria. Segundo o autor: As sesmarias que até aqui vimos foram solicitadas pela maior parte, no dizer dos próprios requerentes, para crear gados vacuns e cavalares, a mais pragmática das produções rurais, porquanto a si próprio se transporta, até por centenas de quilômetros, em boiadas que chegavam aos mais recônditos mercados. Ingênuo seria pensarmos que fossem exclusivas quanto ao gênero de produção: ao lado do curral, vicejava a roça de alimentos e, às vezes, a grande plantação de cana-de-açúcar com o correspondente engenho, produzindo os alimentos mais consumidos nos Séculos XVIII e XIX: a rapadura, a cachaça e as farinhas de mandioca, de milho e, eventualmente, de trigo, além do feijão, do arroz, da criação de porcos e galinhas, todos produtos alimentares, a exceção do fumo de rolo e do mamono, cujo óleo usava-separa a iluminação. (BERTRAN, 1944: 193) Paulo Bertran analisa a partir do exemplo de Santa Luzia, no começo do século XIX, a ruralização da economia goiana. Ele faz uso de uma citação de Saint- Hillaire, para mostrar as precárias condições desse julgado o que de certa forma retrata toda a situação da província de Goiás:

31 30 O que vai surgir se é que antes já não viessem proliferando são os sítios de subsistência familiar, uma fórmula simples, de dois ou três homens plantando um pequeno trato de terra, que fornecia os alimentos do ano. A economia rural de abastança. Estando em Luziânia em 1819, escreve Saint- Hilaire:... <<Seria pura perda se os colonos plantassem milho, feijão e arroz em quantidade superior à necessária ao sustento da família; porque excetuando-se os anos de carestia, como aquele em que eu viajava, esses gêneros não poderiam encontrar compradores.>> 6 E aduza-se: se não fossem consumidos no ano, apodreciam ou eram devorados por traças e brocas nos antigos estoques, insuceptíveis aos modernos defensivos. (BERTRAN,1944:185) Segundo Oliveira (2006), com a chegada dos imigrantes, que buscavam o enriquecimento com as jazidas de ouro existentes, a população residente e natural de Goiás acaba tendo sua cultura anexada ou corrompida pela nova variedade de costumes que se instauram na região, passa então a reinar uma miscigenação de massas culturais reina na província de Goiás nas primeiras décadas do século XIX. Com o crescimento da atividade mineradora na capitania de Goiás, o comércio representou para muitos uma tentativa de se tornarem ricos, pois os mesmos não tiveram o privilégio de receber cartas de exploração das minas. Assim, a população ficou carente de produtos primários de alimentação, além de necessidades supérfluas dos nobres. O comércio interno ficou cada vez mais forte. Toda atividade econômica, seja capitalista ou tradicional, necessita de um padrão de pesos e medidas próprios ou universais para que conflitos não sejam freqüentes. Em Goiás, predominava um sistema de peso e medidas diversas, trazidas de Portugal, mas que sofreram, muitas vezes, adaptações ao serem utilizados no contexto de Goiás dos séculos XVIII e XIX. Algumas dessas medidas podem ser vistas no livro de Auguste De Saint- Hilaire Viagem a Província de Goiás: Defronte de quase todas as casas dos Caiapós vi grandes pedaços de troncos de árvores de 2 a 3 pés de comprimento, escavadas nas duas pontas e terminando com uma borda grossa, de 2 a 3 polegadas de altura. (Saint-Hilaire, 1975: 71) Nesse parágrafo Saint-Hilaire faz referência a duas medidas de comprimento, Pés e Polegadas, bem comuns no século XIX, mas que dificulta o entendimento dos leitores e pesquisadores contemporâneos, pois se eles não souberem o que essas medidas significam e o que elas equivalem hoje, não conseguirão

32 31 compreender o que o autor está escrevendo, fazendo uma leitura apenas artificial. É exatamente a compreensão dessas medidas que tentaremos passar nessa pesquisa. Essas medidas eram baseadas em coisas concretas: os pés e os dedos, diferente das medidas modernas que são abstratas. E, quanto vale uma polegada? Os pés? Na coletânea de documentos sobre Goiás no século XIX Memórias Goianas vol. 9, há um relatório sobre a indústria fabril Meia Ponte, no qual aparecem várias unidades de medida tradicionais: Produção Annual Exportação 20:800 varas de panno grosso 7:500 varas 6:200 varas de panno fino 2:100 varas 810 arrobas de assucar branco 430 arrobas 500 arrobas de mascavo 310 arrobas 372 barriz de água ardente 253 barriz 100 alqueires de farinha 110 alqueires 210 monjolos 110 monjolos 8000 telhas 5467 telhas 260 meios de sola 260 meios de sola 800 pelles 800 pelles 8 ollarias de queijo 7 ollarias de queijo Fonte: Relatório sobre a indústria fabril Meia Ponte, 1998.

33 32 É interessante notarmos que, não só as medidas eram diferentes, como algumas palavras eram escritas diferentes, a palavra panella, escrita com dois ll, annual, escrita com dois nn, o que mostra as transformações que a sociedade sofre com o tempo. Nesse relatório, encontram-se expressas quatro medidas que eram usadas em Goiás, e podemos até ter uma noção da indústria fabril de Meia ponte. Outra medida antiga bastante usada pelos autores dessa época é a légua como podemos ver no livro Viagem a província de Goiás, de Auguste de Saint- Hilaire: depois de ter andado 3 léguas desde que saíra de Vila Boa,desviei-me do caminho da Aldeia de S. José no lugar chamado Gorgulho, e, após contornar a extremidade da Serra Dourada,situada do lado oposto as cidade, tomei outra direção. A medida utilizada para se medir farinha, o alqueire, que é hoje conhecido apenas como unidade de medida de lotes de terras ou de propriedades agrícolas grandiosas (latifúndios), era usada pra medir a farinha d agua, comumente usado naquela época. O alqueire de farinha d água é o equivalente a 30 quilogramas do atual sistema métrico decimal vigente no país. Essas são algumas medidas encontradas nos relatos de viajantes e nos livros que se refere ao século XIX, o que podemos perceber é que muitas delas têm origem a partir de membros do corpo humano, como é o caso da polegada, do palmo, côvado, pés e outras. Uma das unidades de medidas de comprimento que podemos observar nessa época é a légua. Unidade de comprimento que equivale hoje a metros no sistema métrico decimal vigente no país. A medida era utilizada devido à facilidade em se medir distâncias longas entre vilarejos, uma vez que as pessoas comumente viajavam a pé, e 1 légua era a distância que geralmente era percorrida em 1 dia ou meio dia, dependendo da urgência da viagem. Podemos também citar uma crônica de Luiz A. G. Cancello: A origem das palavras refaz o tempo em que a medida das dimensões do espaço confundia-se com o próprio corpo do homem: as medidas chamavam-se polegadas, palmos, braças, pés. As distâncias maiores eram concebidas com base no corpo andando: quantos passos um ponto

34 33 distanciava-se da origem, quantas luas se demorava em ir de um lugar ao outro. Mas um dia alguma coisa mudou. Para que as pessoas se entendessem - para que trocassem quantidades equivalentes de mercadoria, diriam os economistas - as polegadas precisavam ser todas iguais. Já não importava mais se alguém tinha o "dedão" mais comprido ou mais curto; passou a haver um "dedão coletivo", sobreposto a todos os outros. Nascia outra polegada, mudando todo o significado do que se entendia por medir. Nesse mesmo dia, paradoxalmente, a lua ficou um pouco mais distante. (CANCELO, 2007: 78) Apenas com pequenos exemplos, podemos aferir que as unidades de medidas utilizadas naquela época tinham uma larga gama de possibilidades. Apesar de unidades de medida ser grandezas exatas, o cotidiano no qual elas são empregadas diverge muito da sua teoria. Mas o fato que não se deve negar é a sua influência no cotidiano humano. Irineu da Silva ressalta um comentário acerca dessa influência: Não é preciso um conhecimento profundo sobre Metrologia para admitir a importância que os pesos e medidas possuem para o homem. Em qualquer avaliação que se faça sobre eles; em qualquer época, evidencia-se rapidamente a relevância socioeconômica que têm a sociedade. Os pesos e medidas foram, desde as primeiras civilizações, a linguagem básica do comércio e podem ser considerado, sem nenhuma dúvida, um dos principais fatores que sustentaram as sociedades por meio do estabelecimento das relações de troca no comércio, da padronização para medir a produção e do suporte dimensional para as ciências e a tecnologia. (SILVA, 2004: 24) Vale ressaltarmos também que, para enfatizar a importância das unidades de medida para a vida humana, algumas delas foram denominadas com nomes de partes do corpo humano. Isso ficou evidenciado com o Renascimento Cultural do século XIV, quando Da Vinci afirmou que o homem é a medida de todas as coisas. Irineu da Silva comenta: O homem é um microcosmo, um mundo reduzido minor mundus ao mesmo tempo estrutural e elementar, ao qual o universo inteiro vem se referir. Sua cabeça, coroada de raios, é redonda como o céu; seus olhos são como as grandes luminárias o sol e a lua; os sete orifícios dos seus sentidos lembram as sete harmonias celestes; seu peito, de onde vem a respiração e a tosse, reflete o ar onde se agitam os ventos e as tempestades; seu ventre recebe os líquidos como o mar e os rios; seus pés suportam os pesos dos corpos como a terra suporta todas as coisas; seus ossos representam a dureza das pedras; suas unhas crescem como as árvores e seus cabelos são belos como as ervas que cobrem o campo. Ele é o minor mundus, que participa ao mesmo tempo da vida vegetativa das plantas, sente como os animais e pensa como os anjos. Como tal, criado a imagem de Deus, encarregado do domínio sobre os seres vivos, o homem é o padrão universal. Seus dedos, suas mãos, seus pés, seus braços e seu passo são as unidades para se medir todas as coisas. (2004: 61)

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