2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

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1 Processo nº Relator: Juiz Federal Leonardo Castanho Mendes Recorrente: União Recorrido: Getulinho Chioqueta VOTO O recurso investe contra sentença que julgou procedente o pedido reconhecendo à parte autora o direito a descontar as contribuições vertidas por ela própria ao fundo de previdência privada entre 01/01/1989 a 31/12/1995 (vigência da Lei 7.713/88) da base de cálculo do imposto de renda incidente sobre o benefício de aposentadoria complementar percebido na vigência da Lei 9.250/95. Em decorrência, condeno a União a restituir à parte autora o montante do imposto de renda cobrado a maior sobre seu benefício de previdência complementar, respeitada a prescrição, em valor a ser oportunamente calculado, sobre o qual deve incidir atualização monetária pela taxa SELIC, nos termos do art. 39, 4º, da Lei n.º 9.250/95, a partir de cada recolhimento indevido, feita a compensação com os valores referentes a 01/01/1989 a 31/12/1995, atualizados pela variação da OTN/BTN/INPC, mais expurgos inflacionários, na forma da fundamentação. Alega a União, em síntese, que a restituição de valores de imposto de renda recolhido indevidamente deve ser calculada pelo sistema de ajuste anual e que é cabível a compensação, no caso concreto, com créditos tributários que possui, com igual nível de preferência e natureza. Fundamentação De acordo com o voto proferido no Incidente de Uniformização JEF n.º /PR, de relatoria da Juíza Federal Susana Sbroglio Galia: O incidente deve ser admitido, uma vez que tempestivo e formalmente regular, bem como demonstra a divergência alegada, relativamente à forma de restituição das parcelas recolhidas indevidamente a título de Imposto de Renda (IR) incidente sobre verbas de complementação da aposentadoria. A decisão impugnada entendeu que tanto o montante formado pelas parcelas de imposto pagas ao contribuinte quando do recolhimento das contribuições vertidas ao fundo de previdência privada, anteriormente a 01/01/1996, bem

2 como o valor a deduzir apurado através do montante das parcelas de imposto recolhidas em razão da incidência sobre valores de resgate de contribuições ou de complementação de aposentadoria, pagos pela previdência privada, posteriormente a janeiro de 1996, deveriam ser atualizados monetariamente da seguinte forma: "ORTN de 1964 a fevereiro/86; (b) a OTN de março/86 a dezembro/88; (c) pelo IPC, nos períodos de janeiro e fevereiro/1989 e março/1990 a fevereiro/1991; (d) o INPC de março a novembro/1991; (e) o IPCA - série especial - em dezembro/1991; (f) a UFIR de janeiro/1992 a dezembro/1995; (g) taxa SELIC a partir de janeiro/1996 até ; índice de remuneração da poupança desde , nos termos da Lei /09." - grifei. Diante desse contexto, os julgados - da 1ª. Turma Recursal do Paraná e da Turma Recursal de Santa Catarina, apresentados como paradigmas, contemplam similitude fática com a decisão recorrida, pois reconhecem, nos termos do julgado do TRF da 4ª. Região, Processo nº , que a atualização do indébito resta assim procedida: "o valor das contribuições vertidas pelo participante ao fundo de previdência privada no interstício de 1989 a 1995, desde a data de cada retenção do imposto de renda até a data do cálculo, pela variação da OTN, BTN e INPC, mais expurgos inflacionários, o qual constituirá o crédito do contribuinte. Não se aplica a taxa SELIC, visto que as contribuições ao fundo de previdência privada não possuem natureza tributária". Somente sobre o imposto de renda excedente, apuradas as deduções pertinentes, deverá ser corrigida a partir de 01/01/1996, com a taxa SELIC, excluindo qualquer índice de correção monetária ou juros, nos termos do art. 39, 4º, da Lei 9250/95." Quanto à questão da aplicação da sistemática da Declaração de Ajuste Retificadora, não se identifica divergência com relação aos paradigmas invocados, uma vez que adotam igualmente o entendimento do TRF da 4ª.Região, no sentido de que se procede a execução por liquidação de sentença e a restituição mediante requisição de pequeno valor ou precatório, facultada ao contribuinte, ainda, a compensação. Portanto, o incidente não merece ser conhecido apenas quanto ao ponto específico indicado acima. 2. Uniformização Cuida-se de uniformizar jurisprudência, no âmbito regional, relativamente à forma de restituição das parcelas recolhidas indevidamente a título de Imposto de Renda incidente sobre verbas de complementação da aposentadoria. O Superior Tribunal de Justiça posiciona-se da seguinte forma: A primeira Seção entendeu, em 08/10/2008, no julgamento do Recurso especial nº , sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/08, que: "por força da isenção concedida pelo art. 6º, VII, b, da Lei 7.713/88, na redação anterior à que lhe foi dada pela Lei 9.250/95, é indevida a cobrança de imposto de renda sobre o valor da complementação de aposentadoria e o do

3 resgate de contribuições correspondentes a recolhimentos para entidade de previdência privada ocorridos no período de 1º a (EREsp /DF, DJ ; EREsp /SC, DJ ; (EREsp /SE, DJ ; EREsp /SC, DJe ). 2. Na repetição do indébito tributário, a correção monetária é calculada segundo os índices indicados no Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos da Justiça Federal, aprovado pela Resolução 561/CJF, de , do Conselho da Justiça Federal, a saber: (a) a ORTN de 1964 a fevereiro/86; (b) a OTN de março/86 a dezembro/88; (c) pelo IPC, nos períodos de janeiro e fevereiro/1989 e março/1990 a fevereiro/1991; (d) o INPC de março a novembro/1991; (e) o IPCA - série especial - em dezembro/1991; (f) a UFIR de janeiro/1992 a dezembro/1995; (g) a Taxa SELIC a partir de janeiro/1996 (ERESP /MG, 1ª Seção, DJ de )" Posteriormente, a segunda Turma proferiu a seguinte decisão: RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. PREVIDÊNCIA PRIVADA. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. ATUALIZAÇÃO DAS PARCELAS A SEREM DESCONTADAS. SELIC. NÃO-INCIDÊNCIA. 1. O Superior Tribunal de Justiça consolidou o entendimento de que a taxa SELIC apenas incide quando da restituição dos tributos recolhidos indevidamente para efeito de atualização monetária. 2. No caso, o valor das contribuições destinadas à previdência privada no período entre 1989 e 1995, devidamente atualizado, corresponde ao crédito a ser deduzido, sendo a base de cálculo do IR calculada pela diferença entre o montante das parcelas anteriormente vertidas ao fundo de previdência e esses valores a serem abatidos. Logo, a atualização dessas contribuições deve ocorrer, desde a data de cada retenção de imposto de renda até a data do cálculo, pela variação do BTN e INPC, mais expurgos inflacionários, não se aplicando a taxa SELIC, visto que essas verbas não possuem natureza tributária. 3. Recurso especial provido (STJ, 2ª.T, RESP , DJE DATA:10/12/2010, Rel. Min. CASTRO MEIRA). O TRF da 4ª. Região, por sua vez, assim decidiu: TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. PREVIDÊNCIA PRIVADA. DUPLA TRIBUTAÇÃO. ISENÇÃO. LEI Nº 7.713/88 E 9.250/95. INCIDÊNCIA DO TRIBUTO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. CORREÇÃO MONETÁRIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 19, 1º DA LEI /02. CONDENAÇÃO CABÍVEL. 1. As contribuições do participante, vertidas sob a égide da Lei nº 7.713/88, cujo imposto foi pago na fonte, não devem compor a base de cálculo do imposto de renda incidente sobre o benefício percebido na vigência da Lei nº 9.250/95, a fim de evitar a dupla incidência do mesmo tributo em relação às parcelas sobre as quais já houve pagamento de imposto de renda. Cabe ressaltar que não se está determinando a dedução da base de cálculo do IR das contribuições às entidades de previdência privada; mas sim autorizando a não-incidência do tributo sobre os benefícios recebidos pela parte autora, nos limites das contribuições recolhidas na vigência da Lei nº 7.713/ A isenção da Lei nº 7.713/88 abrange somente as contribuições pagas exclusivamente pelo participante, no período de 1989 a 1995, que devem ser excluídas da incidência

4 de imposto de renda, quando do resgate das reservas matemáticas ou da concessão do benefício complementar. As verbas decorrentes das contribuições da entidade e dos recursos obtidos pelos investimentos do fundo nunca estiveram à disposição dos participantes, razão pela qual não há falar em bis in idem e direito à isenção de imposto de renda sobre o benefício. 3. Para proceder à apuração do indébito, atualiza-se o valor das contribuições vertidas pelo participante no período entre 1989 e 1995, desde a data de cada retenção de imposto de renda até a data do cálculo, pela variação da OTN, BTN e INPC, mais expurgos inflacionários, o qual constituirá o crédito do contribuinte. Não se aplica a taxa SELIC, visto que as contribuições ao fundo de previdência privada não possuem natureza tributária. 4. Caso o valor do crédito, deduzido do montante correspondente às parcelas pretéritas do benefício, ano a ano, a partir da sua percepção, seja superior ao valor da complementação da aposentadoria, o imposto de renda pago em cada ano deve ser restituído. Havendo saldo, deve ser utilizado para abatimento no ano-base seguinte e assim sucessivamente, até o esgotamento do crédito. 5. O imposto de renda excedente, apurado após a primeira fase do procedimento de liquidação, deve ser corrigido monetariamente, desde a data do pagamento até a data da efetiva restituição, aplicando-se a ORTN, OTN, BTN, INPC, UFIR (jan/92 a dez/95) e, a partir de 01/01/96, somente a taxa SELIC, excluindo-se qualquer índice de correção monetária ou juros de mora (art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95). 6. É infundado o pleito de retificação da declaração de ajuste do imposto de renda, visto que se procede a execução por liquidação de sentença e a restituição mediante precatório ou requisição de pequeno valor, facultada a possibilidade de escolha pela compensação, a critério do contribuinte. 7. Caso se configure excesso de execução, decorrente da compensação ou restituição dos valores relativos ao título judicial, admite-se a invocação de tal matéria em embargos à execução. 8. O cabimento da aplicação do art. 19, 1º da Lei /02 e da não condenação da Fazenda no pagamento de honorários advocatícios somente advém quando não houver nenhuma forma de contestação, onde nenhum item seja debatido e não houver nenhuma questão a ser decidida pelo julgador. Assim sendo, o reconhecimento da não condenação decorre do único e exclusivo reconhecimento do direito pleiteado pelo demandante, sem apresentação de nenhuma outra forma de insurgência, o que não ocorreu no caso em testilha. Cabível a condenação da Fazenda, aqui representada pela União, no pagamento da verba sucumbencial, conforme determinado pelo juízo singular."(trf4r, 1ª.T, APELREEX , D.E. 27/04/2010, Desembargador Federal JOEL ILAN PACIORNIK) Com efeito, conforme mencionado na decisão acima, na primeira fase de liquidação, opera-se a exclusão das contribuições pagas exclusivamente pelo participante, no período de 1989 a 1995, abrangidas pela isenção da Lei nº 7.713/88, quando do resgate das reservas matemáticas ou da concessão do benefício complementar. Então, o que se atualiza é o crédito a ser deduzido para fins de apuração da base de cálculo do IR. Por isso, as contribuições do fundo de previdência privada não possuem natureza tributária, não se aplicando a taxa SELIC, visto que se cuida de crédito que "deve ser deduzido do montante correspondente às parcelas de benefício de aposentadoria complementar pretéritas para, então, calcular-se o

5 valor do IR sobre o restante, que é a correta base de cálculo do tributo" (Des. Federal Antônio Albino Ramos de Oliveira na Apelação Cível nº ). Destarte, proponho uniformização de jurisprudência no sentido de que "o valor das contribuições destinadas à previdência privada no período entre 1989 e 1995, devidamente atualizado, corresponde ao crédito a ser deduzido, sendo a base de cálculo do IR calculada pela diferença entre o montante das parcelas anteriormente vertidas ao fundo de previdência e esses valores a serem abatidos. Logo, a atualização dessas contribuições deve ocorrer, desde a data de cada retenção de imposto de renda até a data do cálculo, pela variação do BTN e INPC, mais expurgos inflacionários, não se aplicando a taxa SELIC, visto que essas verbas não possuem natureza tributária"(stj, 2ª.T, RESP , DJE DATA:10/12/2010, Rel. Min. CASTRO MEIRA) A revisão à decisão impugnada é realizada de plano, nos estritos termos do pedido de uniformização de jurisprudência interposto, visto que se cuida de matéria de direito. Assim, verifico que o procedimento para apuração do valor a restituir apontado pela sentença está em consonância com o julgamento uniformizado. No tocante à forma de restituição a sentença adotou a fundamentação contida no voto proferido pelo Desembargador Federal Antonio Albino Ramos de Oliveira, nos autos n.º nos seguintes termos: A orientação da Segunda Turma era no sentido de se proceder mediante declaração de renda retificatória, na linha do voto proferido pelo ilustre Desembargador Federal Dirceu de Almeida Soares no julgamento da apelação cível nº /SC. No entanto, as duas Turmas de Direito Público do Egrégio Superior Tribunal de Justiça têm, reiteradamente, afastado essa forma de restituição, entendendo ter o contribuinte direito à restituição mediante precatório, não lhe sendo exigível provar que o tributo, indevidamente descontado na fonte, não foi compensado em suas declarações de ajuste, o que é matéria de defesa que cabe à Fazenda alegar e provar. Trago, à guisa de exemplo, os seguintes precedentes REsp SC; Relator Ministro Teori Albino Zavascki,1ª Turma, DJ de , p. 172, STJ, 1ª Turma, AgReg no REsp /PR, Rel. Min. José Delgado, DJ de 17/10/2005, p. 221, REsp /PR, Relator Ministro Luiz Fux, 1ª Turma, DJ de , p. 255, EDcl no REsp /Relator Ministro Franciulli Netto, 2ª Turma, DJ , p Portanto, estando pacificada a matéria nas duas Turmas de Direito Público do egrégio Superior Tribunal de Justiça, ocioso seria insistir em interpretação contrária. Logo, operada a dedução deferida acima, a parte autora tem direito à restituição, via precatório, do tributo que foi recolhido a maior.

6 Ressalve-se que a Fazenda poderá, em execução, alegar e provar (ônus seu) que o crédito restituindo, ou parte dele, foi compensado por ocasião da declaração de ajuste. Nessa hipótese, deverá observar que os valores do IR descontado na fonte sobre os rendimentos aplicados no pagamento das contribuições ao plano de aposentadoria complementar, deverão ser corrigidos monetariamente desde o desconto até a data da declaração de ajuste [...]. Assim, quanto à forma de restituição assiste razão à União. Considerada a natureza complexiva do fato gerador do imposto de renda, que não se resume ao momento das retenções mensais, a repetição do indébito relativa a esta modalidade tributária deverá ser feita, preferencialmente, mediante reconstituição do fato gerador anual, inclusive reflexos decorrentes da declaração de ajuste. Isso não implica, obviamente, remeter o contribuinte à via da declaração retificadora como forma de restituição. A restituição será feita via RPV ou precatório, mas o valor a ser restituído deve necessariamente considerar o fato gerador complexivo do imposto de renda, inclusive os reflexos na declaração de ajuste. Todavia, para que esse método de cálculo do indébito surta efeitos e faça algum sentido, é indispensável que os dados constantes da declaração sejam confiáveis, e nesse conceito de confiabilidade incluo a circunstância de que, apurada na declaração a ocorrência de saldo devedor, tenha este saldo sido quitado. A afirmação da existência de um indébito em imposto de renda, apurado pela sistemática da reconstituição da declaração de ajuste, só pode ser feita uma vez redimensionadas todas as grandezas que, na declaração, influem na definição de um saldo final, devedor ou credor. Isso equivale, ao que penso, a dizer que essa equação só se legitima quando o saldo houver sido quitado pelo contribuinte (saldo devedor) ou pela Fazenda, neste caso mediante restituição (saldo credor). Não faria sentido, sob a minha ótica, que, para um mesmo exercício fiscal, se pudesse dizer existente um saldo contra a Fazenda (decorrente da ação de repetição de indébito) e outro contra o contribuinte (decorrente da ausência de quitação do saldo devedor inicialmente apurado), de forma a obrigar cada um dos titulares dessas relações creditícias a buscar, de forma absolutamente autônoma, a satisfação de seu crédito. Isso reduziria a muito pouca a utilidade da própria declaração de ajuste, cujo principal pressuposto é exatamente a existência de um saldo único, seja ele afinal contra o contribuinte, ou contra a Fazenda Pública. Mesmo que isso se possa chamar de compensação, não é, a rigor, uma compensação qualquer, mas uma compensação que a própria sistemática do ajuste anual do imposto de renda necessariamente impõe.

7 Não faria o menor sentido (e, aqui, repito, num mesmo exercício fiscal) obrigar a Fazenda a restituir e facultar-lhe a cobrança do que não recolhido, isso quando a própria sistemática do ajuste anual, sabidamente a melhor ferramenta para o cálculo de eventual indébito de imposto de renda, pressupõe sempre a combinação de débitos e créditos para formação de saldo único. Isso, todavia, não impõe a compensação judicial com créditos que o contribuinte tem em relação aos outros exercícios fiscais, porque isso, sim, equivaleria a uma verdadeira compensação. E veja que a norma do art. 100, 9º, da CF, com a redação que lhe deu a EC 62/2009, só autoriza o procedimento de compensação no caso de expedição de precatório, norma, portanto, que não se aplica ao caso da RPV. Conclusão Ante o exposto, voto por DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos da fundamentação. Sem honorários. Considero prequestionados especificamente todos os dispositivos legais e constitucionais invocados na inicial, contestação, razões e contrarrazões de recurso, porquanto a fundamentação ora exarada não viola qualquer dos dispositivos da legislação federal ou a Constituição da República levantados em tais peças processuais. Desde já fica sinalizado que o manejo de embargos para prequestionamento ficarão sujeitos à multa, nos termos da legislação de regência da matéria. LEONARDO CASTANHO MENDES JUIZ FEDERAL RELATOR

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