FREQUÊNCIA DE BACTÉRIAS PATOGÊNICAS NOS COMPUTADORES DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DE ENSINO SUPERIOR DE MACEIÓ-AL

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1 100 FREQUÊNCIA DE BACTÉRIAS PATOGÊNICAS NOS COMPUTADORES DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DE ENSINO SUPERIOR DE MACEIÓ-AL Flávio Barboza Pacheco Júnior 1 ; Carlos Falken Sousa 1 ; Thiago José Matos Rocha 2 ; José Rui Machado Reys 3 ; Mônica Meira Leite Rodrigues 3 RESUMO: O trabalho teve como objetivo estudar a frequência de bactérias patogênicas isoladas em teclados e mouses de computadores de uma instituição privada de Maceió-AL. Foram utilizados swabs umedecidos com solução salina isotônica para a coleta nas superfícies dos teclados e mouses, após essa etapa foi realizou-se semeio em meio de Agar sangue e a identificação foi realizada de acordo com a literatura. Foram realizadas análises microbiológicas de 60 computadores, ou seja, seus teclados e mouses, totalizando 120 amostras, destas, obtiveram-se uma positividade de 97% para a presença de alguma bactéria. Com relação aos micro-organismos bacterianos encontrados dentre as 112 amostras positivas de teclados e mouses, observou-se (95) 85% Staphylococcus coagulase negativa, (5) 4% Escherichia coli, (10) 9% S. aureus e (2) 2% Enterobacter sp. Apenas 8 amostras foram diagnosticadas negativas, sendo que 3 (27%) eram de teclados, e 5 (63%) de mouses. O estudo demonstrou uma taxa de 97% de positividade, sendo 85% S. coagulase negativa, 9% S. aureus, 4% Escherichia coli e 2% Enterobacter sp. Considera-se que há necessidade de um protocolo de higienização para uma possível diminuição da contaminação dos computadores. Unitermos: Staphylococcus coagulase negativa, Teclados, Mouses. FREQUENCY OF BACTERIAL MICRO-COMPUTERS IN A PRIVATE INSTITUTION OF HIGHER EDUCATION MACEIÓ-AL SUMMARY: The research aimed to study the frequency of pathogenic bacteria isolated from keyboards and mice computer from a private institution of Maceió-AL. We used swabs moistened with isotonic saline to collect on the surface of keyboards and mice, after this step, the swab was held in sow blood-agar and the identification was performed according to the literature. 60 computers were submitted to microbiological analysis, including their keyboards and mice, totaling 120 samples, of these, we obtained a 97% positive for the presence of any bacteria. With regard to bacterial microorganisms found among the 112 positive samples of keyboards and mice, we observed 85% coagulase negative Staphylococcus (n=95), 4% Escherichia coli (n=5), 9% S. aureus (n=10) and 2% (n=2) Enterobacter sp. Only 8 samples were diagnosed negative: 3 (27%) were of keyboards, and 5 (63%) of mice. The study showed a rate of 97% of positivity, 85% S. coagulase negative, 9% S. aureus 4% Escherichia coli and 2% Enterobacter sp. It is considered that there is need for a hygiene protocol for a possible reduction in contamination of computers. Uniterms: Staphylococcus coagulase negativa, Keyboard, Mouse. 1 1 Graduando do curso de Biomedicina, Centro Estudos Superiores de Maceió - CESMAC. Rua Cônego Machado, 918, CEP: , Maceió-AL, Brasil. flaviobpjr@hotmail.com; carlosfalken-@hotmail.com 2 Graduando do curso de Farmácia, Centro Estudos Superiores de Maceió - CESMAC. Rua Cônego Machado, 918, CEP: , Maceió-AL, Brasil. thy_rocha@hotmail.com 3 Professor do curso de Biomedicina e Farmácia do Centro de Estudos Superiores de Maceió - CESMAC. Rua Cônego Machado, 918, CEP: , Maceió-AL, Brasil. trapima@gmail.com.br; monica.m.rodrigues@uol.com.br;

2 101 INTRODUÇÃO Hoje mais do que nunca os seres humanos estão cada vez mais expostos a vários tipos de ameaças, dentre essas, estão seres microscópicos chamados bactérias, que podem ser patogênicos, sendo assim nocivos às pessoas. A microbiota normal é formada por micro-organismos que estão presentes no hospedeiro e que em condições normais do organismo não são patogênicos. A relação que o homem tem com os micro-organismos da microbiota normal da pele, membrana e mucosas, permite que eles vivam juntos sem qualquer efeito negativo sobre cada um dos ciclos de vida (Bonato; Castro; Helena, 2007). As infecções bacterianas podem ser diagnosticadas a partir da demonstração direta da bactéria ou de seus antígenos e de outras substâncias bacterianas nas secreções e nos fluidos do organismo; pela identificação e isolamento da bactéria; pela dosagem de anticorpos séricos e pela pesquisa de hipersensibilidade tardia. Os procedimentos para demonstração das bactérias, de seus antígenos e de outras substâncias provenientes das mesmas diretamente no material clínico, são conhecidos como métodos rápidos de diagnóstico e apresentam grande interesse clínico (Trabulsi, 2002). A presença de micro-organismos nas superfícies, assim como a microbiota normal não oferecem riscos ao homem, mas se houver alguma imunodepressão, esses microrganismos podem se tornar patogênicos. Assim, objetos muito usados sem higiene e em contato com várias pessoas podem se tornar focos de contaminação (Bonato; Castro; Helena, 2007). Um estudo sobre contaminação de superfícies em ambiente doméstico demonstrou que todos os ambientes estão suscetíveis a contaminação de micro-organismos em fômites, estando relacionados com a higiene do local. Sendo assim, objetos que estão em contato com várias pessoas podem possibilitar a contaminação de superfície e causar infecções em organismos debilitados. Alguns estudos sugerem uma ligação entre infecções e superfícies contaminadas; outros pesquisadores sugerem ainda que as mãos contaminadas sejam um possível veículo de processos infecciosos (Bonato; Castro; Helena, 2007). O trabalho realizado é de grande importância para que a sociedade acadêmica para que estes estejam cientes da existência de agentes microbianos que podem circundar os computadores, estes utilizados todos os dias por centenas de estudantes, para que possa existir uma avaliação de risco e talvez a criação de ações profiláticas para a diminuição de possíveis casos de contaminação através do uso dos computadores da instituição. O estudo teve como objetivo estudar a ocorrência de bactérias isoladas nos computadores de uma instituição de ensino privado de Maceió Alagoas. MATERIAL E MÉTODOS Tipo de estudo, local e obtenção das amostras Foi realizado um estudo transversal de frequência, o estudo foi realizado na Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (FCBS) do Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC). Foram coletadas amostras dos computadores da instituição localizados no Núcleo Cultural de Incentivo a Leitura Jayme Lustosa de Altavila-CEPA, nos laboratórios de informática da instituição e nos computadores utilizados na sala dos professores. Processamento das amostras As análises microbiológicas foram realizadas entre janeiro a abril de 2010 através de swabs descartáveis umedecidos em salina estéril, o swab umedecido era então passado no teclado nas áreas mais profundas do mesmo e na superfície e logo depois de inseridos em um tubo de ensaio contendo 5 ml de solução salina isotônica, a coleta dos mouses foi realizada da mesma maneira, em duplicata como descrito por Anastasiades et al. (2009).

3 102 Após coleta, as amostras foram levadas de imediato para o laboratório para a realização do semeio no meio de cultura ágar sangue. Após o semeio, as placas foram incubadas na estufa a 37 C por um período inicial de 24 horas, caso não houvesse crescimento bacteriano, as placas foram reincubadas por mais 24 horas, totalizando um período de 48h de incubação. Foram incluídos na pesquisa computadores que tinham maior quantidade de acessos por dia, como os computadores do Centro de Recursos Áudio Visuais (C. R. A. V.), biblioteca central, sala dos professores e laboratórios de informática. Foram excluídos os computadores que passaram por algum tipo de limpeza nas últimas 72 horas e os computadores que eram menos utilizados, como os computadores utilizados apenas pelas coordenações dos cursos. Identificação A identificação adotada foi de acordo com os aspectos macroscópicos e microscópicos (coloração de Gram) das colônias isoladas no meio de ágar sangue. Para a identificação dos Staphylococcus foi utilizado prova da coagulase, manitol, catalase e o teste da Dnase. Para a identificação das enterobactérias foram realizadas as provas bioquímicas separadas em cinco tubos, (uréia, lisina, TSI, citrato, SIM) (Murray; Rosenthal, Pfaller, 2010). RESULTADOS No período de março e abril de 2010, foram analisados os teclados e mouses de 60 dos 120 computadores da instituição, por serem as partes mecânicas que os usuários estão mais em contato. Dos 60 computadores analisados, em 58 (97%) houve crescimento de microrganismos, enquanto apenas dois (3%), estavam totalmente isentos de micro-organismos bacterianos. Dentre os 60 computadores, obtive-se um total de 120 amostras (60 amostras de teclados e 60 amostras de mouses). Oito amostras tiveram resultados negativo, sendo que 27% eram de teclados, e 63% de mouses. Dentre os computadores com resultado microbiológico positivo, 54 (93%) correspondiam aos computadores totalmente contaminados, com a presença de bactérias em teclados e mouses, e quatro (7%) computadores foram positivos, apresentando bactérias no teclado ou no mouse. Com relação aos micro-organismos bacterianos encontrados, dentre as 112 amostras positivas de teclados e mouses, observou-se 85% para S. coagulase negativa, 4% para E. coli, (10) 9% para S. aureus e 2% para Enterobacter sp., como está descrito no gráfico 1. 4% 9% 2% Staphilococcus Staphylococcus Coagulase coagulase negativa Negativa Escherichia coli Staphilococcus Staphylococcus aureus Enterobacter sp. 85% Gráfico 1. Distribuição dos resultados positivos de acordo com seus micro-organismos obtidos dos computadores de uma instituição de ensino superior, no período de março e abril de 2010 Foram analisados os computadores de três laboratórios de informática, os quais durante um período de 14 horas diárias os usuários tem acesso praticamente ininterrupto aos computadores da instituição para pesquisas e trabalhos diversos. Destes laboratórios foram analisados 43 computadores, sendo 2 (0,86%) apresentaram exame microbiológico negativo para presença de bactérias durante as análises quanto aos teclados e 2 (0,86%) apresentaram presença de bactérias

4 103 durante as análises dos mouses, 39 (98,28%) apresentaram algum tipo de bactéria quando analisados em conjunto teclados e mouses. Em relação aos micro-organismos encontrados nas amostras, observou-se (66) 82% S. coagulase negativa, (5) 6% Escherichia coli, (7) 9% S. aureus e (2) 3% Enterobacter sp., como está descrito no gráfico 2. Amostras positivas de teclados Amostras positivas de mouses Total Gráfico 2. Frequência de amostras positivas x bactérias identificadas nos teclados e mouses dos laboratórios de informática analisados no período de março e abril de 2010 Além dos laboratórios de informática utilizados pelos alunos, outros três locais formaram o último grupo para a pesquisa por serem locais também de fácil acesso para uso de computadores dentro da instituição, porém menos que os laboratórios de Informática, estes locais foram: a sala dos professores, a biblioteca e o C. R. A. V este último setor sendo responsável pelos computadores existentes em cada sala da instituição. Na sala dos professores, biblioteca e no C. R. A. V., foram analisados 17 computadores, onde 2 (12%) apresentaram resultados microbiológicos positivos, durante a análise dos teclados ou mouses, e 15 (88%) demonstraram mouses e teclados com presença de bactérias. Foi encontrado nas amostras dadas como parcialmente e totalmente positiva, (29) 91% S. coagulase negativa e (3) 9% S. aureus, como está descrito no Gráfico 3. Amostras positivas de teclados Amostras positivas de mouses Total c n Gráfico 3. Frequência de S. coagulase negativa e S. aureus no C.R.A.V., sala dos professores e biblioteca analisados no período de janeiro a abril de 2010

5 104 DISCUSSÃO A freqüência de bactérias encontradas no trabalho foi de 97%, sendo 85% S. coagulase negativa, 4% E. coli, 9% S. aureus e 2% Enterobacter sp. De acordo com Custódio et al. (2009) que realizaram uma avaliação da microbiológica das mãos de profissionais da saúde de um hospital particular de Itumbiara, Goiás, obteve uma freqüência de 44,5% de S. coagulase negativa, sendo estes também os micro-organismos mais frequentes, seguidos por 40% S. aureus, 13,33% Enterococcus sp. e 2,22% Bacillus spp.. As divergências entre as taxas encontradas por cada autor pode ser atribuída ao tipo de local analisado e órgão institucional, pois se sabe que em um hospital a propagação e presença de micro-organismos bacterianos é mais abundante. Mangram et al. (1997), em seu estudo criaram um guia para prevenção de infecção em locais cirúrgicos onde pode-se observar em seus relatos a maior freqüência dos micro-organismos S. aureus, E. coli, Enterococcus sp. e S. coagulase negativa, que podem utilizar objetos como veículos de transmissão para possíveis infecções bacterianas, relatando também a importância da higiene pessoal, como profilaxia para evitar contaminações bacterianas. Souza et al. (2006), propuseram em seu estudo relacionada aos micro-organismos encontrados em cédulas de 1, 2, 5 e 10 reais, que o dinheiro por ser muito manipulado manualmente é pode ser reservatório de micro-organismos, nessa pesquisa foram encontradas diversas bactérias, entre as quais coincidem com as encontradas neste estudo, S. coagulase negativa, S. aureus, Enterobacter sp. e E. coli. Fortalecendo ainda mais a casuística de que tais micro-organismos estão presentes na microbiota de quem não utiliza de protocolos de higiene. No estudo foi observada uma maior frequência de contaminação em teclados do que em mouses, devido a suas diferenças percentuais que seriam de 27% das amostras negativas para teclados e 63% para mouses, tais porcentagens podem ser devido à maior superfície de contato entre mãos-teclados do que entre mãos-mouses e na dificuldade para limpeza de teclados serem menos eficiente do que a de mouses, devidos as arestas e frestas das teclas pertencentes aos teclados. Nelson et al. (2006), realizaram um estudo para verificar a freqüência de micro-organismos em telefones encontrados em salas de cirurgia, o intuito foi observar quais micro-organismos pertencentes a microbiota das mãos e do ambiente que poderiam infectar os aparelhos. Esses autores observaram que S. coagulase negativa apresentou 82,8% de freqüência em telefones e 85% de freqüência em mouses e teclados de computador. Estes micro-organismos não oferecerem riscos tão grandes como outros tipos de bactérias, mas podem também vir a se tornar patogênicos, dependendo do estado do hospedeiro, ou seja, uma imunodepressão ou uma via de abertura (corte na pele, por exemplo), assim, tal infecção pode vir a trazer problemas sérios de saúde. Segundo Eltablawy; Elhifnawi (2009), que também realizaram uma pesquisa sobre contaminação bacteriana em alguns teclados e mouses no centro nacional de pesquisa e tecnologia em radiação nos Estados Unidos da América, obtiveram 100% de positividade para microorganismos bacterianos, abordam que não há objetos totalmente seguros, portanto isentos de contaminação, objetos como equipamentos de ginástica, telefones celulares, maçanetas de porta, mostrando que os mesmos podem ser possíveis veículos de contaminação para patógenos potencialmente perigosos. Eltablawy; Elhifnawi (2009), também sugerem um protocolo de limpeza, onde aconselham se livrar de migalhas e poeira, desligando o teclado e o virando de cabeça para baixo agitando-o levemente, depois remover os detritos remanescentes, com um aspirador de mão, ou então limpar as teclas com um pincel para computador e para se livrar da presença de bactérias deve-se utilizar alguém líquido anti-séptico e desinfetante sem álcool, o que evita o desbotamento das letras do teclado, o mesmo anti-séptico e desinfetante deve ser usado no mouse, seja ele óptico ou não. Anastasiades et al. (2009), desenvolveram um trabalho de pesquisa para diagnosticar a prevalência de S. aureus em computadores e mouses em uma unidade de tratamento intensivo de

6 105 um Hospital Acadêmico, apesar de seu intuito ser apenas relatar a prevalência de S. aureus, Anastasiades et al. (2009) também encontraram uma imensa quantidade de S. coagulase negativa e Bacilos gram-positivos, dentre também outros micro-organismos como fungos, mais uma vez podemos reforçar a presença do gênero Staphylococcus como principal gênero bacteriano encontrado em mouses e teclados, especificando as espécies S. coagulase negativa e S. aureaus como as mais encontradas espécies. Outra pesquisa também muito interessante foi a de Fukada; Iwakiri; Ozaki (2008), relacionada à contaminação na sala de operação através dos anestesistas, pois os mesmos para armazenar os registros relacionados às anestesias dos pacientes utilizavam o computador ainda vestidos das luvas sujas e molhadas da sala de cirurgia. Foram encontradas principalmente as bactérias S. coagulase negativa e Bacillus sp. e utilizaram um protocolo de limpeza a base de álcool etílico que efetivamente reduziu as contagens bacterianas. Outro ponto interessante da pesquisa foi à utilização do marcador luva-molhada e luva-seca pelo autor, pois foi observado que os que usavam as luvas molhadas contaminavam muito mais os computadores que os que utilizavam luvas secas. Mais um diferencial dessa pesquisa foi que apenas 17% dos anestesistas realizavam higienização das mãos antes da anestesia. Tal fato pode vir a ser via de comparação se relacionado com o público alvo de nossa pesquisa, pois se anestesistas que entram em um ambiente que deveria ser totalmente estéril não fazem uso de um mínimo de utilização de protocolos de higienização, possivelmente usuários dos computadores de uma instituição de ensino superior privada que teriam uma média de 17 anos até 50 anos não fariam também. Schultz et al. (2003), pesquisaram contaminação bacteriana em 100 teclados de 29 áreas clínicas de um hospital-escola, obteve 95% de positividade para vários tipos de micro-organismos patogênicos, dentre eles estão os já citados no trabalho como S. coagulase negativa, S. aureus e Enterococcus sp. Fortalecendo mais ainda a premissa de que tais micro-organismos estão ligados a falta de higiene e das mãos e presentes em equipamentos como os computadores, mais especificamente seus teclados e mouses. Hartmann et al. (2004), analisaram teclados e mouses de computadores de uma unidade de tratamento intensivo de um hospital universitário e compararam com outros possíveis sítios de contaminação como bomba de infusão e ventiladores, seus resultados indicaram mais uma vez a diferença de contaminação mostrando que como pode-se observar em ambos os trabalhos, e o de Hartmann et al.(2004), mouses e teclados podem se tornar reservatórios para a transmissão de micro-organismos patogênicos e tornarem-se vetores de transmissão cruzada de infecções hospitalares. Rutula et al. (2006), realizaram um estudo para determinar o grau de contaminação bacteriana em teclados de computador, e a eficácia de seis tipos diferentes de desinfetantes (cada um contendo cloro, álcool ou fenol e 3 contendo quaternários de amônia) sendo observados efeitos microbicidas e estéticos no teclado. Para observar a eficácia ou não dos desinfetantes três microorganismos foram utilizados S. aureus, Pseudomonas aeruginosa e Enterococcus sp. Foram encontradas além dos micro-organismos inoculados nos teclados para verificar a eficácia do desinfetante S. coagulase negativa, presente em 100% dos teclados, Micrococcus sp., 72%, Bacillus sp., 64%, dentre outros. Não ocorreram danos estéticos para os teclados dos computadores após um ciclo de 300 desinfecções e todos os desinfetantes, foram eficazes na remoção ou inativação de mais de 95% das bactérias do ensaio, sugerindo mais uma vez que não há melhor maneira de profilaxia do que a higienização pessoal e uma boa limpeza diária, ou quando o teclado esteja visivelmente sujo. Marsden (2009) afirma mais uma vez e conseqüentemente concordando com praticamente todos os autores já citados nesse trabalho, como o teclado dos computadores pode vir a ser um grande propagador de doenças infecciosas nos serviços de saúde, escolas e em qualquer lugar em que teclados são compartilhados. Afirma que limpezas e desinfecções regulares são essências, e chega à conclusão de que teclados de superfície sólida que são dispositivos utilizadores do sistema

7 106 de toque sensível são idéias para ambientes de controle de desinfecção, sendo mais fáceis de limpar, ocasionando assim uma menos possibilidade de contaminação. De acordo com os dados das literaturas citadas observamos que os micro-organismos encontrados são principalmente os encontrados na microbiota da pele como S. coagulase negativa e S. aureus além de micro-organismos da microbiota gastrointestinal como E. coli e Enterobacter sp. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os computadores avaliados apresentaram positividade para bactérias, podendo estas se tornar patogênicas aos seres humanos, estes estando ou não em um estado imunológico comprometido. Portanto, é importante que a padronização de procedimento operacional padrão higienização para a limpeza de computadores e uma campanha de conscientização dos usuários para melhor higienização das mãos visando diminuir a transmissão destes micro-organismos de forma a reduzir o risco de uma possível infecção bacteriana. REFERÊNCIAS Anastasiades, P.; Pratt, T. L.; Rousseau, L. H.; Joubert, G; Staphylococcus aureus on computer mice and keyboards in intensive care units of the Universitas Academic Hospital, Bloemfontein, and ICU staff's knowledge of its hazards and cleaning practices. South Afr J Epidemiol Infect, v. 24, n. 2, Bonato, B. S.; Castro, F. F.; C., T. C.; Helena, R. P. G.. Oculares de microscópios podem ser veículos de contaminação? 81. Ed. NewsLab, Eltablawy, S.Y.; Elhifnawi H. N. Microbial Contamination of Some Computer Keyboards and Mice in National Center for Radiation Research and Technology (NCRRT) World Appl. Sci. J., v. 6, n. 2, 2009, p Fukada, T.; Iwakiri, H.; Ozaki, M.. Anaesthetists role in computer keyboard contamination in an operating room. Journal of Hospital Infection, v.70, 2008, p Hartmann, B.; Benson, M.; Junger, A.; Quinzio, L.; Fengler, B.; Wille, B.; Hempelmann, G., Farber, U. W., Rohrig, R.. Computer keyboard and mouse as a reservoir of pathogens in an intensive care unit. Journal of Clinical Monitoring and Computing, v. 18, 2004, p Mangram, A. J.; Horan, T. C.; Pearson, M. L.; Silver, L.C.; Jarvis, W. R.. Centers for Disease Control and Prevention Hospital Infection Control Practices Advisory Committee, Guideline for prevention of surgical site infection, American Journal of Infection. Am. J. Infect. Control., v. 27, 1997, p Marsden, R. A Solid-Surfaced Infection Control Computer Keyboard, oct, Murray, P. R.; Rosenthal, K. S. Pfaller, M. A. Microbiologia Médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A, Nelson, J.; Bivense, A.; Shinn, A.; Wanzer, L.; Kasper, C. Microbial Flora on Operating Room Telephones, Association of operating room nurses. AORN Journal, v. 83, 2006, p. 607.

8 107 Rutula, W. A.; White, M. S.; Gergen, M. F.; Weber, D. J. Bacterial Contamination of Keyboards: Efficacy and Functional Impact of Disinfectants. Infect Control Hosp Epidemiol., v, 27, 2006, p Souza, A. C.; Oliveira, G. E. M.; Ogawa, W. N.; Poletto, K. Q. Microrganismos Encontrados em Dinheiro Brasileiro Coletado em Feira Livre. 77. Ed. NewsLab, 2006 Schultz, M.; Gill, J.; Zubairi, S.; Huber, R.; Gordin, F. Bacterial contamination of computer keyboards in a teaching hospital. Infect Control Hosp Epidemiol., v. 24, n. 4, 2003, p Trabulsi, L. R. Microbiologia. 3. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2002.

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