O EMPREGO ASSALARIADO NOS ANOS 2000: MUDANÇAS DE COMPOSIÇÃO POR IDADE E SEXO. Palavras-chave: população ativa; mercado de trabalho; gênero

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O EMPREGO ASSALARIADO NOS ANOS 2000: MUDANÇAS DE COMPOSIÇÃO POR IDADE E SEXO. Palavras-chave: população ativa; mercado de trabalho; gênero"

Transcrição

1 O EMPREGO ASSALARIADO NOS ANOS 2000: MUDANÇAS DE COMPOSIÇÃO POR IDADE E SEXO Paulo Baltar Eugenia Leone Palavras-chave: população ativa; mercado de trabalho; gênero Resumo Este estudo analisa o emprego assalariado em estabelecimento com base na PNAD, destacando as mudanças ocorridas, entre 2004 e 2013, na absorção de homens e mulheres pela atividade econômica conforme idade. O crescimento econômico com inclusão social reativou o mercado de trabalho, provocando intenso crescimento do emprego em estabelecimento, em um quadro de mudanças no perfil da PEA por idade e sexo. A proporção de mulheres na PEA aumentou e a de jovens diminuiu, mas as alterações no perfil por idade e sexo do emprego foram menos intensas, devido às mudanças na absorção de jovens e adultos pela atividade econômica. Assim, a redução da taxa de atividade dos jovens é resultado do adiamento da entrada dos jovens no mercado de trabalho, devido à sua maior permanência na escola, em situação de aumento da renda familiar. Já as modificações na inserção ocupacional dos jovens reflete a diminuição dos que trabalham sem remuneração em negócios próprios de outros membros da família e dos que trabalham no serviço doméstico no caso das mulheres. Entre os adultos, o menor aumento da proporção no emprego de estabelecimento do que na PEA reflete a continuação em menor ritmo dos adultos com negócio próprio, sejam empregadores ou trabalhadores por conta própria. O crescimento do emprego dos adultos reflete a permanência no emprego em estabelecimento do jovem quando se torna adulto, mais do que o deslocamento de adultos desde negócios por conta própria para o emprego em estabelecimento. Trabalho apresentado no XIV Encontro Nacional da ABET, realizado em Campinas/SP - Brasil, de 16 a 18 de setembro de A pesquisa contou com o apoio do CNPq. Instituto de Economia da Unicamp e Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit). Instituto de Economia da Unicamp e Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit). 1

2 O EMPREGO ASSALARIADO NOS ANOS 2000: MUDANÇAS DE COMPOSIÇÃO POR IDADE E SEXO Paulo Baltar Eugenia Leone Introdução A reativação do mercado de trabalho, como consequência do crescimento econômico com inclusão social, manifesta-se na forte ampliação do emprego em estabelecimento que realiza atividade econômica e ocorreu em um quadro sócio demográfico muito diferente do verificado na época da industrialização. Chamamos à atenção que o crescimento da população vem diminuindo desde os anos 70. Hoje a parcela da população que atinge a idade para ter atividade econômica é cada vez menor, mas ainda é grande comparativamente à mortalidade da população com idade ativa. Consequentemente, ainda é intenso, embora cada vez menor, o ritmo de crescimento da PIA. Porém a PIA ao envelhecer diminui a parcela juvenil e aumenta a parcela adulta. A mudança é mais acentuada ainda na PEA porque o aumento da escolaridade da população brasileira tem sido acompanhado do adiamento da entrada no mercado de trabalho 1 (Tomás et. al., 2008) que reduz, especialmente no caso dos homens, a taxa de participação juvenil na atividade econômica que tradicionalmente tem sido muito alta no Brasil. A PEA também tem crescimento rápido e envelhece, diminuindo a parcela juvenil e aumentando a parcela adulta em um movimento mais acentuado do que o da PIA, por causa da redução da taxa de participação juvenil masculina e aumento da taxa de participação adulta feminina. A PEA juvenil já não aumenta e até mesmo começa a diminuir, mas o número de jovens com emprego em estabelecimento ampliou-se, ao diminuir o número de jovens Trabalho apresentado no XIV Encontro Nacional da ABET, realizado em Campinas/SP - Brasil, de 16 a 18 de setembro de A pesquisa contou com o apoio do CNPq. Instituto de Economia da Unicamp e Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit). Instituto de Economia da Unicamp e Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit). 1 Conforme Tomás et. al. Parece estar ocorrendo uma alteração no padrão etário de inserção na atividade econômica já que houve uma significativa diminuição de jovens até os 17 anos que realizaram a transição para o mercado de trabalho, o que pode ser explicado pelo prolongamento do tempo dos jovens na escola. 2

3 desempregados e o dos ocupados com trabalho não remunerado em negócios de outro membro da família e, no caso das mulheres, diminuiu o número de jovens ocupadas no serviço doméstico remunerado. O crescimento econômico com inclusão social ao ampliar os empregos em estabelecimento que realizam atividade econômica aumentou as oportunidades para os jovens que ainda participam da atividade econômica. Além disso, levou a um aumento na proporção dos jovens que conseguem continuar no emprego em estabelecimento quando se tornam adultos. Com o avanço da idade alguns jovens optam por montar negócios por conta própria, mas outros simplesmente são expulsos do mercado de trabalho e são obrigados a montar negócio próprio, mesmo sem ter condições para ter êxito em esses empreendimentos. A ampliação das oportunidades de emprego em estabelecimentos aumentou a proporção de pessoas que continua neste tipo de emprego, diminuindo a expulsão de jovens do mercado de trabalho quando eles se tornam adultos. O número de adultos com negócio próprio e de mulheres adultas no serviço doméstico passou a crescer menos do que o número de adultos com emprego em estabelecimento, aumentando, assim, paulatinamente a proporção de adultos com emprego em estabelecimento. As mudanças no perfil etário e por sexo da PEA, assim como as mudanças na composição do emprego em estabelecimento por idade assinalam um amadurecimento do mercado de trabalho que acompanhou o crescimento econômico com inclusão social. Na época da industrialização, antes da crise da dívida externa, no começo dos anos 80, o intenso crescimento demográfico, a não fixação da população no campo e seu rápido deslocamento para as cidades, o baixo nível socioeconômico e a reduzida escolaridade da população que nunca frequentou ou abandou precocemente a escola, levaram a um intenso crescimento da PEA juvenil, especialmente do sexo masculino. O emprego em estabelecimento crescia muito rápido, mas o rápido crescimento da PEA juvenil renovava constantemente a força de trabalho empregada pelos estabelecimentos, mantendo elevada a proporção de jovens. A rotatividade no emprego era muito alta, pois os estabelecimentos tinham ampla liberdade para contratar e dispensar a força de trabalho 2. Em princípio, o vínculo de 2 No Brasil, as empresas têm total liberdade para contratar e demitir a qualquer momento sem precisar apresentar nenhuma explicação ao trabalhador. Basta pagar os custos da rescisão do contrato de trabalho (Lúcio, C. G.; 2015). Ver: 3

4 emprego era por tempo indeterminado, mas o estabelecimento não tinha que justificar as dispensas e já havia depositado o FGTS e incorporado como custo no preço dos produtos, o montante da indenização ao empregado despedido sem justa causa. A rotatividade dificulta a consolidação do emprego com adaptação às tarefas a serem executadas e o adulto sem emprego consolidado, em um determinado estabelecimento, tipo de ocupação e setor de atividade, tende a ser expulso do mercado de trabalho, preterido em favor da contratação de uma força de trabalho mais jovem e mais maleável, passível de intensa exploração, como sucedeu na época da industrialização. As mudanças na composição etária do emprego em estabelecimento com a redução do peso da população juvenil e aumento da população adulta, especialmente de mulheres, pode ser o início de uma melhor estruturação do trabalho assalariado no país que é uma condição importante para o avanço socioeconômico da população. O estudo parte da constatação de que a partir de 2003 intensificou-se o crescimento do PIB e a expansão econômica foi importante para a geração de empregos, proporcionando oportunidades para as pessoas ingressarem e permanecerem no mercado de trabalho. O desemprego diminuiu e houve melhora na absorção da população em ocupações decorrentes da atividade econômica. O crescimento do emprego foi acompanhado de maior formalização dos contratos de trabalho e houve recuperação do poder de compra dos salários. A continuação e aceleração do aumento do valor do salário mínimo deu continuidade à redução da desigualdade na renda do trabalho que já vinha ocorrendo desde 1998, com queda no nível de renda dos trabalhadores, agora com aumento no nível de renda do trabalho 3. Nesse contexto favorável aos trabalhadores, este estudo analisa inicialmente o desempenho da economia e a condição de atividade da população brasileira. Em seguida analisa as mudanças na estrutura ocupacional e nos rendimentos do emprego de estabelecimento. 3 Foi a primeira vez que no Brasil diminuiu a desigualdade de renda do trabalho com aumento do nível de emprego e renda. As diferenças de renda entre os trabalhadores são tão grandes que a ampliação do emprego tende a aumentar a desigualdade. O forte aumento do valor do salário mínimo teve um papel fundamental na redução da desigualdade com o aumento do emprego e da renda em

5 Desempenho da economia e condição de atividade O emprego nas atividades econômicas realizadas em estabelecimentos teve expressivo aumento desde A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) estima que os estabelecimentos que realizam atividade econômica empregaram 46,2 milhões de pessoas com idade entre 15 e 64 anos em Setembro de 2004 e 59,0 milhões, no mesmo mês, em 2013, ou seja, um crescimento de 27,7% em nove anos, equivalendo a um ritmo anual de crescimento de 2,8%, bastante intenso para um crescimento anual do PIB de 3,5%. A avaliação deste aspecto do desempenho da economia brasileira no período, entretanto, deve situar a geração de empregos em estabelecimentos em um contexto mais amplo: o da absorção da população economicamente ativa em diferentes tipos de oportunidades ocupacionais decorrentes da atividade econômica (e não somente o emprego em estabelecimento). Em um primeiro passo nesta direção, a Tabela 1 mostra os dados da PNAD sobre a condição de atividade da população brasileira com 15 a 64 anos de idade em 2004 e Tabela 1: Condição de atividade da população com 15 a 64 anos de idade. Brasil, 2004 e População 15 a 64 anos Ocupados Desocupados PEA Taxa de participação 73,1 71,4 Taxa de Desemprego 9,1 6,6 Taxa de Ocupação 66,4 66,7 Fonte: IBGE-PNADs 2004 e 2013 Observa-se que a taxa de ocupação é praticamente a mesma nos dois anos considerados. De fato, o número de pessoas ocupadas aumentou 14,6% e a População com Idade Ativa (PIA) 4 aumentou 14,2%. Em termos de ritmo anual, a diferença encontra-se apenas na segunda casa decimal, pois o número de ocupados aumentou na média anual de 1,52% e a PIA ampliou-se no ritmo de 1,49% ao ano. Assim, o aumento 4 Neste estudo, consideraram-se fazendo parte da PIA as pessoas com idade entre 15 e 64 anos. 5

6 da atividade da economia brasileira entre 2004 e 2013 ampliou a geração de oportunidades para a PIA em ritmo semelhante ao do crescimento desta parcela da população brasileira. O ritmo de ampliação das oportunidades ocupacionais entre 2004 e 2013 pode ser considerado relativamente pequeno vis-à-vis o do crescimento do PIB, pois indica uma elasticidade da ordem de 0,43, menor do que a observada na época da industrialização do país, quando o PIB crescia a 7% e a População Ocupada se ampliava, anualmente, no ritmo de 3,5%, sinalizando uma elasticidade emprego de 0,5. O crescimento do PIB no período teve metade do ritmo verificado durante a industrialização do país, entre 1950 e 1980, sendo que a diferença na ampliação das oportunidades ocupacionais foi ainda maior do que a diferença no crescimento do PIB entre os dois períodos da economia brasileira, pois uma elasticidade emprego de 0,5 acarretaria um crescimento da população ocupada de 1,75% ao ano entre 2004 e 2013, bem maior do que o 1,52% realmente verificado. Assim, uma modesta ampliação das oportunidades ocupacionais no período foi suficiente para praticamente manter a taxa de ocupação no país, igualando o ritmo de crescimento da PIA. Ao longo do período, entretanto, a taxa de participação diminuiu, pois a População Economicamente Ativa (PEA) aumentou no ritmo anual de 1,2%, bem menor do que o da ampliação da PIA (1,5%). A queda na taxa de participação fez com que a modesta ampliação das oportunidades ocupacionais provocasse uma expressiva redução, de 18,8%, no número de pessoas desempregadas, fazendo a taxa de desemprego diminuir de 9,1%, em 2004, para 6,6% em A importância da queda na taxa de participação para a redução no desemprego pode ser ilustrada estimando o que teria ocorrido com o desemprego caso a ampliação verificada das oportunidades ocupacionais tivesse sido acompanhada de crescimento da PEA no mesmo ritmo do crescimento da PIA. Neste pressuposto, o número de desempregados aumentaria 10,2% no período e a taxa de desemprego diminuiria de 9,1% para 8,8%, uma redução muito menor do que a realmente verificada. Já no caso da população ocupada se ampliar em um ritmo de 1,75% (crescimento do PIB de 3,5% e elasticidade emprego de 0,5), mantendo a mesma taxa de participação de 2004 em 2013, ocorreria uma redução do número de desempregados de 13% com a taxa de desemprego diminuindo de 9,1% para 7%, no período. Ou seja, uma ampliação mais intensa das oportunidades ocupacionais não teria provocado queda tão importante na taxa de 6

7 desemprego, como a realmente verificada, a partir de crescimento mais modesto da população ocupada e diminuição da taxa de participação. A análise anterior mostra a importância da queda na taxa de participação para o desempenho do mercado de trabalho, no período , chamando à atenção para o estudo do que ocorreu na sociedade brasileira, neste período, levando a uma diminuição na participação das pessoas na atividade econômica. A tabela 2 mostra as taxas de participação por idade e sexo em 2004 e Tabela 2: Taxas de participação segundo idade e sexo. Brasil, 2004 e 2013 Idades Homem Mulher Total a 19 59,5 47,7 41,7 33,7 50,7 40,9 20 a 24 88,5 84,8 67,2 65,3 77,7 75,0 25 a 29 94,2 92,2 70,6 71,6 82,1 81,6 30 a 34 95,5 93,9 72,0 72,8 83,2 83,0 35 a 39 95,2 94,8 72,9 73,3 83,5 83,6 40 a 44 93,8 93,6 71,0 71,6 82,0 82,1 45 a 49 92,1 91,0 65,4 67,4 78,1 78,7 50 a 54 85,8 86,7 57,3 59,3 70,8 72,2 55 a 59 77,7 78,7 43,2 46,6 60,6 61,6 60 a 64 64,9 63,2 30,9 31,3 46,7 46,0 15 a 64 85,3 82,8 61,7 60,7 73,1 71,4 Fonte: IBGE-PNADs 2004 e 2013 Entre os dois anos mencionados diminuíram as taxas de participação das três faixas de idade compreendidas entre 15 e 29 anos e mantiveram-se ou aumentaram muito pouco as taxas de participação das sete faixas de idade entre os 30 e 64 anos (as únicas faixas com aumentos significativos na taxa de participação foram as três com idade entre 45 e 59 anos). Ocorreram quedas nas taxas de participação de homens e mulheres com menos de 24 anos e os aumentos das taxas de participação das mulheres com idade superior a 25 anos compensaram as diminuições verificadas entre os homens nas cinco faixas de idade entre os 25 aos 49 anos. As taxas de participação dos jovens, principalmente do sexo masculino, que sempre foram muito elevadas no Brasil, vêm 7

8 diminuição desde o início da década de 1990, mas só provocaram uma diminuição na taxa geral de participação, ao longo dos anos 2000, quando arrefeceu o aumento na taxa de participação das mulheres (Leone, 2015). Assim, a diminuição da participação dos jovens na atividade econômica que tem sido acompanhada de aumento no grau de escolaridade desta parcela da população é uma tendência de longa duração que começou nos anos 90 e teve continuidade na década seguinte. Já a diminuição na taxa geral de participação é um fenômeno mais recente e reflete o que aconteceu ao longo dos anos 2000 quando se acentuou a queda na participação dos homens adultos e arrefeceu o aumento da participação feminina na atividade econômica. Essas mudanças na participação das pessoas na atividade econômica formam um aspecto importante do crescimento com inclusão social verificado no Brasil desde 2004 e marcou o desempenho do mercado de trabalho que teve papel fundamental na inclusão social verificada 5. O bom desempenho do mercado de trabalho no período manifestouse, basicamente, na queda da taxa de desemprego (de 9,1% para 6,6%), no aumento do grau de assalariamento (a participação do emprego de estabelecimento na ocupação total aumentou de 57,3% para 63,8%), no aumento do grau de formalização dos contratos de trabalho dos estabelecimentos (a proporção de contratos celetistas e estatutários no total dos contratos de trabalho dos estabelecimentos aumentou de 67,5% para 76,6%) e no aumento do nível de renda do trabalho (o poder de compra da renda mediana das pessoas ocupadas com rendimento positivo aumentou 64,3% ou 5,7% ao ano). A forte ampliação do emprego formal e o expressivo aumento de renda em todas as posições na ocupação elevaram a renda das famílias que junto com o aumento da demanda e oferta de crédito, provocaram intenso aumento do consumo. A Tabela 3 mostra como o desempenho da economia brasileira foi afetado pela crise global que atingiu o país em Outubro de O ritmo de crescimento do PIB caiu para a metade (4,8% em e 2,7% em ). Ações do governo impediram maior desaceleração do consumo das famílias que teve papel fundamental no intenso crescimento do PIB em e ajudou a impedir desaceleração ainda maior do PIB em Apesar do impacto da crise global na economia brasileira 5 As mudanças na participação das pessoas na atividade econômica durante o crescimento com inclusão social estão sendo examinadas na Dissertação de Mestrado Participação no mercado de trabalho e nível socioeconômico da população, no período de Luciana Vásquez, do IE-UNICAMP, sob orientação da Professora Eugenia Leone. 8

9 em 2009, o consumo das famílias aumentou 4,4% neste ano e 6,9% em 2010, mas vem desacelerando desde então, tendo aumentado 4,1% em 2011, 3,2% em 2012 e 2,6% em Tabela 3: Desempenho da Economia Brasileira Indicadores período ano período ano Consumo famílias 27,4 5,0 23,1 4,2 Consumo governo 18,5 3,5 15,3 2,9 Investimento 60,5 9,9 19,7 3,7 Exportação 41,4 7,2 9,1 1,8 PIB 26,5 4,8 14,0 2,7 Importação 101,3 15,0 49,5 8,4 Fonte: Contas Nacionais - IBGE O governo agiu com eficácia para impedir maior desaceleração do consumo das famílias, mas não teve o mesmo êxito na tentativa de sustentar o ritmo do investimento que diminuiu fortemente depois da crise global atingir o país (a formação bruta de capital fixo aumentou no ritmo de 9,9% em e 3,7% em ). A desaceleração da exportação de bens e serviços foi ainda mais forte do que a do investimento (7,2% em e somente 1,8% em ) enquanto que a queda no ritmo de crescimento da importação de bens e serviços foi um pouco menor do que a verificada com o crescimento do PIB (15% em e 8,4% em ). A crise global aumentou fortemente a capacidade ociosa na indústria manufatureira mundial e acirrou ainda mais a competição internacional nas vendas de bens industrializados. O acirramento da competição internacional significou dificuldades adicionais tanto para ampliar as exportações brasileiras de bens manufaturados como para realizar investimentos capazes de desenvolver a competitividade da produção doméstica de bens industrializados. Além disso, atrasaram-se os investimentos na ampliação da infraestrutura do país. O desempenho da economia brasileira na totalidade do período foi marcado pela valorização da moeda nacional. A taxa nominal de cambio (o preço do 9

10 dólar em moeda nacional) que tinha ficado em um nível muito alto depois dos fortes aumentos que aconteceram em 1999, 2001 e 2002, diminuiu desde 2003, em consequência dos efeitos sobre o país do boom mundial de commodities e da reação do estado brasileiro diante desses efeitos. A queda da taxa nominal de cambio ajudou a baixar rapidamente a inflação que tinha ficado relativamente elevada e a melhora do balanço de pagamentos colaborou para reativar a economia brasileira. Em vez de conter a entrada de capital, visando impedir a valorização da moeda nacional, o estado brasileiro deu continuidade às mudanças de normas que vinham ocorrendo para facilitar a entrada e saída de capital no país e o desenvolvimento do mercado doméstico de ativos financeiros e derivativos, mantendo também a política de contenção monetária, responsável por taxas domésticas de juros muito maiores do que o nível internacional. Em simultâneo, o estado brasileiro aumentou os reajustes nominais do salário mínimo, beneficiando a evolução dos menores salários e benefícios da seguridade social (DIEESE, 2010). A reativação da economia com menor inflação favoreceu a recuperação do poder de compra dos salários que estava muito baixo, em consequência das elevadas taxas de inflação e de desemprego, provocadas pelas repercussões na economia brasileira das crises da Ásia, em 1997 e da Rússia, em 1998 (Baltar, 2014b). A recuperação do poder de compra dos salários e o aumento do emprego elevaram a renda das famílias. Os aumentos de renda foram particularmente expressivos entre as famílias beneficiadas pelo forte aumento no valor do salário mínimo. O aumento da renda familiar repercutiu no consumo e este efeito foi reforçado pelo aumento na demanda e oferta de crédito para compra de bens. O consumo das famílias aumentou 56,8% ou 4,6% ao ano entre 2003 e 2013 e foi o principal responsável pelo estímulo ao investimento que neste mesmo período aumentou 92,1% ou 6,7% ao ano. Esse investimento, entretanto, apresentou um viés na direção de setores de atividade que não concorrem com a produção de outros países ou em que o Brasil tem vantagem competitiva natural ou construída previamente. Isto porque a moeda nacional passou de desvalorizada para valorizada, em relação às moedas dos países que tem comercio de bens e serviços com o Brasil. A queda da taxa nominal de cambio diminuiu a inflação brasileira, mas esta continuou maior do que a média da dos países que têm comercio de bens e serviços com 10

11 o Brasil. Isto, porque a reativação da economia e a elevação nominal dos salários que ocorreram junto com a queda da inflação, terminaram amortecendo a diminuição do ritmo da inflação doméstica por seus efeitos no sentido de elevar os preços relativos de bens e serviços que não concorrem com a produção de outros países (Baltar, 2014a). Por este motivo, as sucessivas quedas na taxa nominal de cambio não fizeram a inflação doméstica se tornar menor do que a internacional e, por isto, a moeda nacional tornou-se cada vez mais valorizada. A Tabela 4 mostra que foram basicamente as atividades que não competem com a produção de outros países ou em que o Brasil tem vantagem comparativa natural ou construída previamente as principais responsáveis pela ampliação das oportunidades ocupacionais entre 2004 e A Tabela inclui somente atividades não agrícolas porque a ocupação agrícola diminuiu 22% no período examinado, sendo responsável pelo fato de ter sido tão modesta a ampliação das oportunidades ocupacionais. O total de pessoas ocupadas em atividades não agrícolas aumentou 23,2% entre 2004 e 2013, equivalendo a um crescimento anual de 2,3%. Tabela 4: Pessoas Ocupadas em atividades não agrícolas Ocupados não agrícolas Variação Total Anual Contribuição Outras Indústrias 1,1 0,9 6,7 0,7 0,3 Indústria de Transformação 17,5 14,8 4,1 0,5 3,1 Construção 8,1 10,7 63,6 5,6 22,2 Comércio e Reparação 21,6 20,6 17,6 1,8 16,4 Alojamento e Alimentação 4,4 5,3 48,2 4,5 9,1 Transporte e Comunicação 5,8 6,6 38,5 3,7 9,6 Administração Pública 6,4 6,6 26,1 2,6 7,2 Educ., Saúde, Serv. Social 11,3 12,1 32,3 3,2 15,7 S. Doméstico 9,7 7,8-0,5-0,1-0,2 Outros Serviços 5,2 4,6 8,1 0,9 1,8 Outras Atividades 8,6 9,9 42,6 4,0 15,8 s/d 0,3 0,1-73,4-13,7-0,9 Não agrícola 100,0 100,0 23,2 2,3 100,0 Fonte: IBGE - PNADs 2004 e 2013 Os setores de atividade em que o número de pessoas ocupadas aumentou em ritmo mais intenso que no total dos setores não agrícolas foram construção, alojamento 11

12 e alimentação, transporte e comunicação, administração pública, educação, saúde e serviço social e outras atividades, onde sobressaem os serviços de apoio às empresas. No total, esses seis setores de atividade abrangeram 44,6% das oportunidades ocupacionais existentes fora do setor agrícola (que inclui agricultura, pecuária, extração vegetal e pesca) em 2004 e contribuíram com 79,6% da ampliação das oportunidades ocupacionais não agrícolas entre 2004 e O número de pessoas ocupadas nesses seis setores ampliou-se 41,5% no período ou 3,9% ao ano enquanto a ocupação total nos outros cinco setores que abrangeu 55,4% das oportunidades ocupacionais não agrícolas em 2004, cresceu somente 1% ao ano, contribuindo com 20,4% da ampliação das oportunidades ocupacionais fora da agricultura, pecuária, extração vegetal e pesca, entre 2004 e A ampliação das atividades econômicas entre 2004 e 2013, respondendo à maior demanda por seus produtos, decorrente do aumento do consumo, do investimento e da exportação, foi acompanhada de importantes mudanças na estruturação dessas atividades, elevando o papel das empresas bem organizadas. A maior estruturação empresarial dos diferentes setores de atividade manifesta-se no grau de assalariamento (medido pela proporção de pessoas ocupadas em empregos de estabelecimento) e no grau de formalização dos contratos de trabalho dos empregos de estabelecimento (medido pela proporção de empregados de estabelecimento que são contratados pela CLT ou pelos Estatutos dos Servidores Públicos). A Tabela 5 mostra que outros serviços comunitários, sociais e pessoais foi o único setor de atividade em que diminuiu o grau de assalariamento entre 2004 e O aumento no grau de assalariamento foi particularmente marcante em comércio e reparação, alojamento e alimentação e transporte e comunicação, setores que não competem com a produção de outros países e onde era relativamente baixo o grau de assalariamento em Não obstante, mesmo em setores onde é maior a competição com a produção de outros países, nota-se aumento na estruturação empresarial e no grau de assalariamento como nas indústrias de transformação e no setor outras indústrias que reúne extração mineral e serviços de utilidade pública. 12

13 Tabela 5: Grau de assalariamento e formalização dos contratos de trabalho Formalização Diferença Diferença Agrícola 31,4 32,9 1,8 32,4 41,2 8,8 Outras Indústrias 91,4 95,7 4,3 85,5 90,6 5,1 Indústria de Transformação 76,9 79,7 2,9 78,7 87,0 8,3 Construção 51,0 54,9 3,9 45,8 64,3 18,5 Comércio e Reparação 56,1 65,8 9,7 65,9 77,8 11,9 Alojamento e Alimentação 55,7 64,4 8,7 58,0 68,7 10,7 Transporte e Comunicação 66,7 73,1 6,4 75,2 82,9 7,7 Administração Pública 99,8 99,9 0,1 79,0 77,9-1,1 Educ., Saúde, Serv. Social 90,8 92,8 2,0 78,6 80,8 2,2 Outros Serviços 57,9 50,6-7,3 45,8 59,0 13,2 Outras Atividades 78,1 80,6 2,5 77,9 86,5 8,6 Total 57,3 63,9 6,6 67,5 76,6 9,1 Total Não agrícola 63,4 68,5 5,1 71,6 79,2 7,6 Fonte: IBGE - PNADs 2004 e 2013 O aumento no grau de formalização foi ainda mais expressivo do que o aumento do grau de assalariamento. Neste caso, a única exceção foi a administração pública onde aumentou a proporção de contratos de empregados fora da CLT e do Estatuto dos Servidores Públicos. O aumento no grau de formalização dos contratos de trabalho de empregados de estabelecimento foi particularmente expressivo em construção civil, outros serviços comunitários, sociais e pessoais, comércio e reparação e alojamento e alimentação, setores de atividade em que eram menores o grau de assalariamento e o grau de formalização dos contratos de trabalho, refletindo a menor estruturação empresarial 6. Os setores de construção civil, comércio e reparação, alojamento e alimentação, transporte e comunicação e outras atividades (onde se destacam serviços de apoio às empresas) são os principais responsáveis pela ampliação do emprego de estabelecimento e aumento no grau de formalização dos contratos de trabalho. Com 46,2% do total do emprego em estabelecimento não agrícola e 42,9% do emprego total do emprego não agrícola formal em 2004, esses cinco setores responderam por 70,2% 6 O setor outros serviços comunitários, sociais e pessoais diminuiu o grau de assalariamento entre 2004 e 2013, mas o grau de formalização dos contratos de empregados de estabelecimento aumentou expressivamente, indicando que o setor em grande medida continua não se baseando em empresas, porem sua parte empresarial está mais estruturada em 2013 do que em

14 da ampliação do emprego em estabelecimento não agrícola e por 67,9% da ampliação do emprego não agrícola formal, entre 2004 e No comércio e reparação não se geraram muitas novas oportunidades ocupacionais, mas foi intenso o aumento dos graus de assalariamento e de formalização dos contratos de trabalho. Os outros quatro setores destacados (construção, alojamentoalimentação, transporte-comunicação e outras atividades) contribuíram fortemente para a geração de oportunidades ocupacionais, para o crescimento do emprego de estabelecimento e para a expansão do emprego formal. Os setores outras indústrias, indústria de transformação e outros serviços comunitários, sociais e pessoais contribuíram pouco para o emprego formal nos estabelecimentos porque geraram poucas novas oportunidades ocupacionais. Já a administração pública criou muitas novas oportunidades ocupacionais, mas nesta atividade a predominância do assalariamento é absoluta e houve redução no grau de formalização dos contratos de trabalho. Por este motivo, o ritmo de crescimento do emprego e especialmente dos contratos de trabalho formalizados foi menor na administração pública do que na média dos setores de atividade não agrícola. De modo análogo, educação saúde e serviços sociais também geraram muitas novas oportunidades ocupacionais, mas os graus de assalariamento e formalização dos contratos de trabalho já eram elevados em 2004 e aumentaram pouco no período examinado, prejudicando a contribuição deste setor para o total da geração de emprego formal. Absorção da população ativa segundo a idade O intenso crescimento do emprego em estabelecimento e a formalização dos contratos de trabalho modificaram significativamente a maneira como a PEA foi absorvida por ocupações decorrentes da atividade econômica. A análise dessas mudanças, levando em conta a idade das pessoas, revela aspectos importantes das modificações que ocorreram no mercado de trabalho durante o crescimento com inclusão social verificado entre 2004 e A Tabela 6 mostra que em 2013, a PEA com 15 a 24 anos de idade foi 15,2% menor do que a de 2004 e que isto não impediu que ocorresse um expressivo aumento 14

15 do emprego formal de pessoas com esta idade (2,8% ao ano) 7. Esta ampliação do emprego formal de jovens foi muito mais a formalização de contratos de trabalho do que expansão do emprego de jovens nos estabelecimentos, pois o emprego total de jovens nos estabelecimentos aumentou somente 4,7% ou 0,5% ao ano entre 2004 e 2013, tendo o grau de formalização desses empregos aumentado de 53,1% para 65,4%, neste período. Tabela 6: Absorção da PEA segundo idade das pessoas. Brasil 2004 e a a a a variação variação variação variação Desemprego 18,0 15,0-29,3 8,4 6,9-7,6 5,0 3,6-9,2 3,1 2,0-6,8 Emprego formal 29,0 44,0 28,4 41,7 53,8 44,2 35,9 43,6 50,9 16,8 25,0 121,2 Emprego sem/cart 25,6 23,2-23,0 17,3 14,0-9,8 12,2 10,7 8,2 11,0 9,8 31,1 T. Doméstico 6,2 3,3-54,5 7,3 4,8-26,1 7,7 8,2 32,6 4,4 7,5 150,7 Conta-própria 7,9 7,4-20,3 16,8 14,4-4,4 26,6 23,8 11,1 40,1 36,4 34,4 Empregador 0,6 0,6-27,9 2,9 2,6-1,5 5,7 4,8 5,4 7,0 5,8 21,4 Consumo próprio 2,2 2,6 3,4 2,1 2,1 14,3 3,3 3,6 37,9 12,4 11,3 35,6 Não remuner. 10,5 3,8-69,0 3,7 1,4-57,1 3,7 1,6-45,0 5,2 2,2-36,8 PEA 100,0 100,0-15,2 100,0 100,0 11,6 100,0 100,0 24,1 100,0 100,0 48,0 Fonte: IBE - PNADs 2004 e 2013 O aumento de 15 pontos percentuais na relação entre emprego formal e PEA juvenil (15 a 24 anos de idade) teve por contrapartida uma redução de 3,5 pontos percentuais na taxa de desemprego, tendo sido muito mais importantes para a ampliação do emprego formal em simultâneo a uma redução da PEA juvenil, as modificações observadas no perfil dos ocupados segundo a posição na ocupação, com reduções nos pesos de empregadas domésticas (2,9 pontos percentuais), empregados de estabelecimento sem carteira de trabalho (2,3 pontos percentuais) e principalmente de trabalhadores não remunerados (6,7 pontos percentuais). A taxa de desemprego juvenil em 2013 ainda foi de 15%, longe de uma situação que possa ser chamada de pleno emprego. A PEA com 25 a 34 anos de idade não diminuiu se não que aumentou 11,6% (1,2% ao ano) entre 2004 e 2013, mas o crescimento do emprego de estabelecimento de pessoas com esta idade foi maior do que o de pessoas com 15 a 24 anos, provocando também expressiva modificação na absorção dessas pessoas por posição na ocupação. A taxa de desemprego diminuiu 1,5 pontos percentuais para um aumento da relação entre 7 O emprego formal de jovens com 15 a 24 anos no setor agrícola diminuiu 24,6% entre 2004 e 2013, mas o emprego não agrícola de pessoas com esta idade aumentou 31,2% neste período, equivalendo a um crescimento médio anual de 3,1%. 15

16 o emprego formal e a PEA de 11,1 pontos percentuais. Nesta faixa de idade foi também importante o aumento do grau de assalariamento e o aumento do grau de formalidade dos contratos de trabalho desses estabelecimentos. As diminuições dos números de trabalhadores não remunerados, empregadas domésticas e empregados de estabelecimento sem carteira de trabalho foram proporcionalmente bem maiores do que a diminuição do número de desempregados com 25 a 34 anos de idade. As modificações no perfil de absorção da PEA das duas faixas compreendidas entre os 15 e 34 anos mostram que a ampliação do emprego de estabelecimento e a formalização dos contratos de trabalho proporcionaram oportunidades para que a menor fração desses jovens voltada para a atividade econômica encontrasse, em maior proporção, um emprego formal para consolidar sua posição no mercado de trabalho. Não obstante, não mais de 2/3 da PEA dessas faixas de idade tinha emprego de estabelecimento em 2013 e embora tenha diminuído o número de desempregados ainda é uma proporção elevada dos empregos de estabelecimento (22,3% na faixa de 15 a 24 anos e 10,2% na faixa de 25 a 34 anos). Os graus de formalização dos contratos de trabalho dos estabelecimentos em 2013 alcançaram 65,4% entre as pessoas com 15 a 24 anos e 79,4% entre as pessoas com 25 e 34 anos. A PEA adulta com idade entre 35 e 59 anos teve forte aumento entre 2014 e 2013 (2,4% ao ano), mas o emprego de estabelecimento aumentou mais rapidamente (3,8% ao ano), elevando o grau de assalariamento dos ocupados de 50,6% para 56,3%. O crescimento do emprego formal de pessoas adultas foi ainda mais intenso (4,7% ao ano), elevando o grau de formalização dos contratos de trabalho de 76,7% para 80,3%. Não obstante, a elevada intensidade do aumento da PEA adulta fez com que a forte ampliação do emprego formal fosse acompanhada de expressivo aumento do número de adultos em todas as outras posições na ocupação. Os que trabalham sem remuneração em ajuda de um familiar que tem negócio próprio formam a única posição na ocupação que entre 2004 e 2013 diminuiu o número de adultos com 35 a 59 anos de idade. A contrapartida principal do aumento da relação entre emprego formal e PEA adulta (7,7 pontos percentuais) foi a diminuição da soma de trabalhadores por conta própria e empregadores (3,7 pontos percentuais). As diminuições das relações entre empregos de estabelecimento sem carteira de trabalho e PEA e não remunerados e PEA (1,5 e 2,1 pontos percentuais, respectivamente) foram parcialmente compensadas pelos 16

17 aumentos desta relação para o emprego doméstico (0,5 ponto percentual) e para o trabalho exclusivamente para o consumo próprio (0,3 ponto percentual) e a queda na taxa de desemprego foi pequena (1,4 pontos percentuais), nesta faixa de idade. O número de adultos com idades entre 35 e 59 anos que tinham negócio próprio (soma de trabalhadores por conta própria e empregadores) aumentou 10,1% ou 1,1% ao ano, ritmo bem menor do que o verificado com o emprego formal de pessoas com esta idade (4,7% ao ano) ou do emprego total em estabelecimentos (3,8% ao ano), indicando que diminuiu o ritmo de expulsão, dos jovens quando se tornam adultos, do mercado de trabalho assalariado. A ampliação dos empregos de estabelecimento e a formalização dos contratos de trabalho não somente ampliaram a absorção de jovens nessas posições na ocupação, mas também permitiu, em maior proporção, a continuação neste tipo de posição na ocupação, dos jovens quando se tornam adultos. A ampliação dos empregos de estabelecimento e a formalização dos contratos de trabalho modificaram também o perfil de absorção dos adultos com 60 a 64 anos de idade. O aumento da PEA nesta faixa de idade foi muito forte (4,5% ao ano) entre 2004 e 2013 e a participação do emprego em estabelecimento na absorção desta PEA aumentou de 27,8% para 34,8%. O emprego formal desses adultos multiplicou por 2,2 nesses nove anos e o grau de formalização dos empregos em estabelecimento desses adultos aumentou de 60,4% para 71,8%. A ampliação do número de empregadas domésticas na faixa dos 60 a 64 anos também foi muito intensa (multiplicou por 2,5), elevando a participação na absorção da PEA com esta idade de 4,4% para 7,5%. Já os negócios próprios, incluídos os não remunerados e os da produção para o consumo próprio, continuaram sendo a principal fonte de absorção da PEA com 60 a 64 anos, mas essa participação diminuiu entre 2004 e 2013, de 64,7% para 55,7%. Assim, a intensa expansão do emprego em estabelecimentos em atividades não agrícolas e a formalização dos contratos de trabalho nesses empregos (que refletem uma maior estruturação empresarial desses setores de atividade) foram aspectos fundamentais do crescimento com inclusão social verificado entre 2004 e A participação do emprego formal na absorção de jovens aumentou e a expulsão do emprego em estabelecimento de jovens quando se tornam adultos diminuiu. Esta dinâmica que envolve maior absorção e manutenção das pessoas em empregos crescentemente formalizados, teve implicações favoráveis ao aumento da remuneração 17

18 dos empregados, apesar de ser ainda muito elevado o número de desempregados em relação aos empregados, principalmente entre os jovens. Estrutura ocupacional e remuneração do emprego em estabelecimento A Tabela 7 mostra as modificações na composição das pessoas ocupadas por posição na ocupação e pelo nível de suas remunerações, considerando somente as pessoas que receberam remuneração pelo trabalho. A participação do emprego de estabelecimento na absorção dessas pessoas aumentou de 63,5%, em 2004, para 68%, em 2013, destacando-se a ampliação do peso dos empregados formais que evoluiu de 42,9% para 52%, no mesmo período. O aumento do poder de compra da remuneração dos empregados formais foi expressivo (4,3% ao ano), porém bem menor do que o das outras posições na ocupação, salvo a dos empregadores que aumentou menos do que a dos empregados formais. Em consequência, diminuíram as diferenças de remuneração por posição na ocupação. Esta redução nas diferenças de remuneração por posição na ocupação está relacionada com o forte aumento do valor do salário mínimo no período (5,6% ao ano), mas os aumentos no poder de compra das remunerações de empregadas domésticas, empregados de estabelecimento sem carteira de trabalho e trabalhadores por conta própria foram maiores que o próprio aumento no valor do salário mínimo. Tabela 7: Evolução da mediana da renda do trabalho por Posição na Ocupação, Brasil 2004 e Posição na Ocupação Pessoas com rendimento Mediana em salário mínimo Variação período ano Pessoal Ocupado 100,0 100,0 1,56 1,56 63,9 5,6 Empregado c/cart. 42,9 52,0 1,96 1,75 46,1 4,3 Empregado sem/cart. 20,6 16,0 0,99 1,02 69,3 6,0 Empregado 63,5 68,0 1,69 1,62 57,4 5,2 T. Doméstico 8,7 7,3 0,78 0,84 75,9 6,5 Conta-própria 23,4 20,9 1,29 1,36 73,4 6,3 Empregador 4,4 3,8 5,47 4,22 26,4 2,6 Fonte: IBGE-PNADs 2004 e

19 O intenso crescimento do emprego formal de estabelecimento, destacando-se setores como construção civil, comércio e reparação, alojamento e alimentação, transporte e comunicação e serviços de apoio às empresas, em simultâneo a intenso aumento no valor do salário mínimo provocou elevação desproporcional do poder de compra das remunerações do trabalho sem maior qualificação profissional, não apenas no emprego formal, mas também no emprego sem carteira e no trabalho por conta própria (Medeiros 2015). A influência da evolução do salário mínimo é maior nas remunerações próximas do salário mínimo e muito menor nas remunerações mais afastadas (maiores ou menores) do que o salário mínimo (Saboia 2010). No caso do empregado formal, a lei impede o pagamento de salário menor do que o salário mínimo, enquanto no caso do empregado sem carteira com remuneração próxima do mínimo este é uma mera referência que orienta a determinação da remuneração e, no caso do trabalhador por conta própria, a influência do salário mínimo é bem mais indireta ao afetar, junto com a evolução do emprego, as condições dos negócios por conta própria (Medeiros 2015). A Tabela 8 mostra a composição do emprego de estabelecimento por tipo de ocupação e o nível de remuneração dos empregados dessas ocupações. No período examinado aumentou a participação de ocupações que exigem educação de nível superior, ocupações de apoio administrativo e ocupações de venda, diminuindo não somente a participação das ocupações agrícolas, mas também as ocupações técnicas de nível médio, as ocupações de produção de bens e as ocupações de serviço. Tabela 8: Salários medianos dos empregados Grupos Empregados Sal. Mediano Variação mediana Ocupacionais período ano Dirigentes 4,0 4,1 4,59 3,48 24,4 2,5 Superior 8,1 11,4 4,13 2,91 15,4 1,6 Forças armadas 1,4 1,5 4,01 3,96 61,9 5,5 Técnicos 10,3 8,8 2,33 1,90 33,7 3,3 Serv. Administrativos 14,3 16,1 1,81 1,57 42,2 4,0 Prod. de bens 27,3 26,7 1,67 1,60 56,6 5,1 Vendas 8,0 8,8 1,45 1,40 58,6 5,3 Serviço 16,5 16,1 1,36 1,31 57,6 5,2 Agrícola 10,1 6,5 0,88 0,93 72,4 6,2 Total 100,0 100,0 1,69 1,62 57,4 5,2 Fonte IBGE - PNADS 2004 e

20 Os maiores aumentos de salário mediano ocorreram nas ocupações com menor remuneração, sendo as forças armadas a única exceção. O intenso aumento de poder de compra ocorreu em ocupações que perderam participação no total do emprego de estabelecimento como as ocupações agrícolas de produção de bens e de prestação de serviço e como em ocupações de venda que aumentaram a participação no total do emprego de estabelecimento. As diferenças de remuneração entre os distintos tipos de ocupação diminuíram significativamente (o coeficiente de variação das medianas diminuindo de 84% para 65,7%). Em 2004, a remuneração mediana dos dirigentes era 5,2 vezes maior do que a mediana das remunerações das ocupações agrícolas e, em 2013, essa diferença diminuiu para 3,7. A redução nas diferenças de remuneração entre os tipos de ocupação foi um aspecto da diminuição na desigualdade dos salários dos empregos em estabelecimento. Conclusão O crescimento com inclusão social ajudou a elevar a renda das famílias e a diminuir as diferenças estre elas. Os aumentos verificados nas rendas familiares de níveis baixo e intermediário foram particularmente intensos devido aos programas de transferência de renda (aposentadoria rural, benefícios de prestação continuada e bolsa família) e ao forte aumento no valor do salário mínimo. O efeito da elevação do valor do salário mínimo sobre o poder de compra das rendas familiares de nível baixo e intermediário foi amplificado pelo intenso aumento do emprego de estabelecimento que foi acompanhado da formalização de seus contratos de trabalho. A melhora na estruturação empresarial da atividade econômica em geral, durante o crescimento com inclusão social, respondeu pelo intenso crescimento do emprego de estabelecimento e pela formalização de seus contratos de trabalho. O aumento das oportunidades ocupacionais só não foi mais intenso porque as atividades que concorrem com a produção de outros países não se desenvolveram adequadamente, afetadas pela valorização da moeda nacional que foi acompanhada de forte aumento na importação de bens e serviços. No quadro de intenso aumento das rendas familiares de níveis baixo e intermediário continuou diminuindo a tradicionalmente elevada participação dos jovens na atividade econômica (devido ao adiamento da entrada no mercado de trabalho e à maior permanência na escola). Em simultâneo, houve ligeira queda de participação na 20

21 atividade econômica dos homens adultos e arrefeceu o ritmo de aumento da participação das mulheres adultas. Em consequência, o crescimento da PEA foi bem menor do que o da PIA e, então, uma modesta ampliação das oportunidades ocupacionais provocou expressiva redução na taxa de desemprego e substantivas modificações no perfil de absorção da PEA por posição na ocupação. A entrada do jovem na atividade econômica ocorre cada vez mais através do emprego formal em estabelecimento o que leva à diminuição na fração dos que entram com trabalho não remunerado em negócios de outros membros da família, ou, no emprego doméstico remunerado. Além disso, uma maior proporção de jovens continua no emprego de estabelecimento ao se tornarem adultos. O número de jovens que montam negócio próprio quando se tornam adultos, entretanto, é ainda significativo. Entre esses jovens que montam negócios próprios quando se tornam adultos, aumentou a fração dos que optam por deixar o emprego assalariado para ter seu próprio negócio e diminuiu a fração dos que são obrigados a fazê-lo por terem sido expulsos do emprego de estabelecimento. Essas modificações no perfil das posições na ocupação por idade tiveram implicações favoráveis para a dinâmica da renda do trabalho no crescimento com inclusão social, reforçando os efeitos do valor do salário mínimo sobre as baixas rendas do trabalho que afetaram não somente o salário do emprego formal, mas também o do emprego doméstico e do emprego sem carteira em estabelecimento, bem como a renda do trabalho por conta própria. No emprego formal os salários não podem ser menores do que o salário mínimo. No emprego doméstico e no emprego sem carteira em estabelecimento, a redução do número de jovens reforçou a influência do salário mínimo como referência para a fixação da remuneração. No trabalho por conta própria mal remunerado, o menor número de adultos que montam negócio próprio por terem sido expulsos do mercado de trabalho fez com que uma relativamente pequena ampliação da demanda pelos produtos desses negócios resultasse em expressivo aumento de renda nesses negócios. Assim, as medianas de renda do trabalho dos trabalhadores por conta própria, do emprego doméstico e do emprego sem carteira em estabelecimento tiveram aumentos de poder de compra maiores do que o próprio salário mínimo, complementando os efeitos benéficos sobre as rendas (baixa e intermediária) das famílias, da expansão do emprego formal e da elevação do poder de compra de seus salários que foi expressivo, mas bem menor do que o do salário mínimo. 21

22 A estrutura do emprego de estabelecimentos se modificou com a intensa ampliação no crescimento com inclusão social. As ocupações que exigem educação de nível superior, as ocupações de vendas e as ocupações de apoio administrativo aumentaram de participação, enquanto diminuíram as participações das ocupações agrícolas, das manuais na produção de bens e nas de prestação de serviços. Em simultâneo, diminuíram as diferenças de salário por tipo de ocupação, com o intenso aumento verificado nas ocupações agrícolas, de venda, de produção de bens e de prestação de serviços, onde pesa mais o emprego com remuneração próxima do salário mínimo. Em síntese, apesar dos efeitos desfavoráveis sobre a ampliação das oportunidades ocupacionais, da valorização da moeda nacional ao afetar a produção e a importação de bens e serviços que concorrem com a de outros países, bem como das tendências no sentido de maior flexibilidade no uso do trabalho pelos empregadores no capitalismo contemporâneo, o crescimento com inclusão social, verificado entre 2004 e 2013, significou elevação do nível e redução da desigualdade socioeconômica, associados ao avanço em termos de estruturação da compra e venda de trabalho no país. Bibliografia BALTAR, C. (2014a) A Model of Economic Growth for an Open Developing Country: Empirical Evidence for Brazil, Land Economy Working Paper Series, CCEPP, WP BALTAR, P. (2014b) Crescimento da economia e mercado de trabalho no Brasil. In Calixtre, A. B.; Biancarelli, A.M.; Cintra, M.A.M. (Eds) Presente e futuro do desenvolvimento brasileiro. Brasília, IPEA, 2014, pp DIEESE. Salário mínimo: instrumento de combate à desigualdade. São Paulo, Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos LEONE, E. O avanço das mulheres na expansão do mercado de trabalho após IE/UNICAMP, Carta Social n Jan / mar LÚCIO, C. G. A rotatividade do mercado de trabalho no Brasil. Brasil Debate Disponível em: Ver: MEDEIROS C.A.de. Inserção Externa, Crescimento e Padrões de Consumo na Economia Brasileira. IPEA - Brasília, SABOIA J Elasticidades dos rendimentos do trabalho em relação ao salário mínimo. Campinas, Economia e Sociedade vol. 19 Nº 2 Agosto

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE: 2012-2013

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE: 2012-2013 GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, TRABALHO E HABITAÇÃO SST DIRETORIA DE TRABALHO E EMPREGO DITE COORDENAÇÃO ESTADUAL DO SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO SINE SETOR

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

O emprego assalariado nos anos 2000: mudanças de composição e de renda por idade e sexo

O emprego assalariado nos anos 2000: mudanças de composição e de renda por idade e sexo O emprego assalariado nos anos 2000: mudanças de composição e de renda por idade e sexo Eugenia Leone Paulo Baltar Palavras-chave: população ativa; mercado de trabalho; gênero Resumo Ao longo dos anos

Leia mais

Dinamismo do mercado de trabalho eleva a formalização das relações de trabalho de homens e mulheres, mas a desigualdade persiste

Dinamismo do mercado de trabalho eleva a formalização das relações de trabalho de homens e mulheres, mas a desigualdade persiste Dinamismo do mercado de trabalho eleva a formalização das relações de trabalho de homens e mulheres, mas a desigualdade persiste Introdução De maneira geral, as mulheres enfrentam grandes dificuldades

Leia mais

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE NOS ANOS 2000 Boletim Especial: Dia Internacional das Mulheres MARÇO/2010 Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho

Leia mais

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS OS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS NOVEMBRO DE 2013 A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS A sociedade brasileira comemora, no próximo dia 20 de novembro, o Dia da

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS A POPULAÇÃO IDOSA NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE SETEMBRO - 2008 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

Leia mais

Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2012: análise dos principais resultados de Santa Catarina

Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2012: análise dos principais resultados de Santa Catarina Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2012: análise dos principais resultados de Santa Catarina A 5ª edição do Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa é um dos produtos elaborados por meio

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro A taxa de desocupação registrada pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, nas seis principais Regiões Metropolitanas do país (Recife, Salvador, Belo Horizonte,

Leia mais

Manutenção das desigualdades nas condições de inserção

Manutenção das desigualdades nas condições de inserção A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE MARÇO 2014 Manutenção das desigualdades nas condições de inserção De maneira geral, as mulheres enfrentam grandes dificuldades

Leia mais

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás O presente informe técnico tem o objetivo de mostrar a importância da micro e pequena empresa para o Estado de Goiás, em termos de geração de emprego

Leia mais

O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década

O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década O Mercado de Trabalho no Rio de Janeiro na Última Década João Saboia 1 1) Introdução A década de noventa foi marcada por grandes flutuações na economia brasileira. Iniciou sob forte recessão no governo

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA

PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA SETEMBRO /2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 1. Dimensão e características da ocupação no setor da construção civil no Brasil e na Bahia (2000 e 2010)...

Leia mais

A presença feminina no mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo 2014

A presença feminina no mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo 2014 A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Março de 2015 A presença feminina no mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo 2014 Em 2014, a presença de

Leia mais

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

Estudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz

Estudo Estratégico n o 5. Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz Estudo Estratégico n o 5 Desenvolvimento socioeconômico na metrópole e no interior do Rio de Janeiro Adriana Fontes Valéria Pero Camila Ferraz PANORAMA GERAL ERJ é o estado mais urbano e metropolitano

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 PANORAMA GERAL Os movimentos de transição da população ocupada entre as

Leia mais

3Apesar dos direitos adquiridos pelas

3Apesar dos direitos adquiridos pelas objetivo. promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres mulheres ao longo do século 20, ainda há considerável desigualdade entre os gêneros no mundo. Em geral, as mulheres sofrem com a

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

INFORMATIVO MENSAL ANO 01 NÚMERO 14 MARÇO DE 2001 APRESENTAÇÃO

INFORMATIVO MENSAL ANO 01 NÚMERO 14 MARÇO DE 2001 APRESENTAÇÃO INFORMATIVO MENSAL ANO 01 NÚMERO 14 MARÇO DE 2001 APRESENTAÇÃO Neste número apresentamos dados alentadores sobre o mercado de trabalho em nossa região metropolitana. Os dados referentes ao desemprego em

Leia mais

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO PARANAENSE

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO PARANAENSE 1 Março 2008 A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO PARANAENSE Ângela da Matta Silveira Martins * Esta nota técnica apresenta algumas considerações sobre a inserção da mão-de-obra feminina no mercado de trabalho

Leia mais

A economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade

A economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade outubro 2014 A economia brasileira em transição: política macroeconômica, trabalho e desigualdade Por Mark Weisbrot, Jake Johnston e Stephan Lefebvre* Center for Economic and Policy Research 1611 Connecticut

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

3 O Panorama Social Brasileiro

3 O Panorama Social Brasileiro 3 O Panorama Social Brasileiro 3.1 A Estrutura Social Brasileira O Brasil é um país caracterizado por uma distribuição desigual de renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil Número 24 Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 29 de julho de 2009 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 2 1. Apresentação Este

Leia mais

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Francine Leite Apresentação Este trabalho introduz o tema Envelhecimento

Leia mais

MULHERES NA EXPANSÃO DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO APÓS 2003

MULHERES NA EXPANSÃO DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO APÓS 2003 Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho Instituto de Economia INSTITUTO DE ECONOMIA DA UNICAMP Diretor Fernando Sarti Direção Executiva do CESIT Denis Maracci Gimenez Anselmo Luis dos Santos

Leia mais

CRESCIMENTO DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL FAVORECE A EXPANSÃO DE POSTOS DE TRABALHO E DO RENDIMENTO

CRESCIMENTO DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL FAVORECE A EXPANSÃO DE POSTOS DE TRABALHO E DO RENDIMENTO Nº 4 Outubro CRESCIMENTO DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL FAVORECE A EXPANSÃO DE POSTOS DE TRABALHO E DO RENDIMENTO Em, a retomada do crescimento econômico em patamar superior ao verificado nos últimos anos

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Indicadores CNI INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Momento difícil da indústria se reflete nos investimentos Intenção de investimento para 2015 é a menor da pesquisa Em 2014, 71,8% das empresas investiram 7,9

Leia mais

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Neste capítulo se pretende avaliar os movimentos demográficos no município de Ijuí, ao longo do tempo. Os dados que fomentam a análise são dos censos demográficos, no período 1920-2000,

Leia mais

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima O presente boletim trata da evolução da estrutura produtiva de regiões selecionadas, entre 2002 e 2014, a partir dos dados de empregos formais da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro

Leia mais

NOTA CEMEC 03/2015 FATORES DA QUEDA DO INVESTIMENTO 2010-2014

NOTA CEMEC 03/2015 FATORES DA QUEDA DO INVESTIMENTO 2010-2014 NOTA CEMEC 03/2015 FATORES DA QUEDA DO INVESTIMENTO 2010-2014 Março 2015 1 NOTA CEMEC 03/2015 SUMÁRIO Os dados de Contas Nacionais atualizados até o terceiro trimestre de 2014 revelam a continuidade da

Leia mais

Presente ruim e futuro econômico desanimador para a construção civil

Presente ruim e futuro econômico desanimador para a construção civil CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 17 outubro de 2014 Organização:

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese 2014 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese Dieese Subseção Força Sindical 19/09/2014 PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS - PNAD 2013 Síntese dos Indicadores POPULAÇÃO A Pesquisa

Leia mais

A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013

A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013 A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013 Qual a importância da discussão de gênero no mercado de trabalho? O campo de atuação profissional

Leia mais

São Paulo, 14 de julho de 2004. COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

São Paulo, 14 de julho de 2004. COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO São Paulo, 14 de julho de 2004. COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E OS TRABALHADORES Pulverizado, com uma grande concentração de empresas de pequeno porte - mais de 60% dos trabalhadores estão

Leia mais

Simon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade.

Simon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. A educação de nível superior superior no Censo de 2010 Simon Schwartzman (julho de 2012) A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. Segundo os dados mais recentes, o

Leia mais

TEMA: POPULAÇÃO JOVEM DE 16 A 24 ANOS

TEMA: POPULAÇÃO JOVEM DE 16 A 24 ANOS Em 5 de agosto de 2013 foi sancionado o Estatuto da Juventude que dispõe sobre os direitos da população jovem (a Cidadania, a Participação Social e Política e a Representação Juvenil, a Educação, a Profissionalização,

Leia mais

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750 BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora

Leia mais

Envelhecimento da população residente em Portugal e na União Europeia

Envelhecimento da população residente em Portugal e na União Europeia Dia Mundial da População 11 julho de 15 1 de julho de 15 Envelhecimento da população residente em e na União Europeia Para assinalar o Dia Mundial da População (11 de julho), o Instituto Nacional de Estatística

Leia mais

TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás.

TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás. TEMA: A Mulher no Mercado de Trabalho em Goiás. O Dia Internacional da Mulher, celebrado dia 8 de março, traz avanços do gênero feminino no mercado de trabalho formal. Segundo informações disponibilizadas

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Fevereiro de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Fevereiro de 2015...

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

DIEESE e SEBRAE lançam Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa

DIEESE e SEBRAE lançam Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa São Paulo, 05 de dezembro de 2011 NOTA À IMPRENSA DIEESE e SEBRAE lançam Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa O aumento no número de estabelecimentos de micro e pequenas empresas no Brasil, bem

Leia mais

O sucesso do Plano Real na economia brasileira RESUMO

O sucesso do Plano Real na economia brasileira RESUMO 1 O sucesso do Plano Real na economia brasileira Denis de Paula * RESUMO Esse artigo tem por objetivo evidenciar a busca pelo controle inflacionário no final da década de 1980 e início da década de 1990,

Leia mais

ipea 45 NOTA TÉCNICA Pobreza e crise econômica: o que há de novo no Brasil metropolitano anos

ipea 45 NOTA TÉCNICA Pobreza e crise econômica: o que há de novo no Brasil metropolitano anos ipea 45 anos NOTA TÉCNICA Pobreza e crise econômica: o que há de novo no Brasil metropolitano Rio de Janeiro, maio de 2009 1 Pobreza e crise econômica: o que há de novo no Brasil metropolitano Marcio Pochmann

Leia mais

Crescimento em longo prazo

Crescimento em longo prazo Crescimento em longo prazo Modelo de Harrod-Domar Dinâmica da relação entre produto e capital Taxa de poupança e produto http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Modelo keynesiano Crescimento = expansão

Leia mais

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário Boletim Econômico Federação Nacional dos Portuários Agosto de 2014 Sumário Indicadores de desenvolvimento brasileiro... 2 Emprego... 2 Reajuste dos salários e do salário mínimo... 3 Desigualdade Social

Leia mais

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Fernanda De Negri Luiz Ricardo Cavalcante No período entre o início da década de 2000 e a eclosão da crise financeira internacional, em 2008, o Brasil

Leia mais

Salários na Construção Civil nos anos 2000: entre a formalização e a rotatividade

Salários na Construção Civil nos anos 2000: entre a formalização e a rotatividade Dezembro 2011 Nº 6 Salários na Construção Civil nos anos 2000: entre a formalização e a rotatividade Durante a década de 1990, com o enfraquecimento das instituições reguladoras da economia e da sociedade

Leia mais

O espaço dos jovens e dos idosos no mercado de trabalho atual. Resumo

O espaço dos jovens e dos idosos no mercado de trabalho atual. Resumo O espaço dos jovens e dos idosos no mercado de trabalho atual Amilton Moretto Palavras-chave:,, Ocupação, Mercado de trabalho. Resumo O artigo analisa o espaço que jovens e as pessoas idosas têm ocupado

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

Perspectivas da Economia Brasileira

Perspectivas da Economia Brasileira Perspectivas da Economia Brasileira Márcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Caxias do Sul, RG 03 de dezembro de 2012 1 O Cenário Internacional Economias avançadas: baixo crescimento

Leia mais

Ano 3 Nº 37 Novembro de 2007. Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho metropolitanos

Ano 3 Nº 37 Novembro de 2007. Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho metropolitanos Ano 3 Nº 37 Novembro de 2007 Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho metropolitanos Escolaridade e Trabalho: desafios para a população negra nos mercados de trabalho

Leia mais

AS DESIGUALDADES DE REMUNERAÇÕES ENTRE HOMENS E MULHERES AUMENTAM COM O AUMENTO DO NIVEL DE ESCOLARIDADE E DE QUALIFICAÇÃO DAS MULHERES

AS DESIGUALDADES DE REMUNERAÇÕES ENTRE HOMENS E MULHERES AUMENTAM COM O AUMENTO DO NIVEL DE ESCOLARIDADE E DE QUALIFICAÇÃO DAS MULHERES Desigualdades graves entre Homens e Mulheres com escolaridade e qualificação elevadas Pág. 1 AS DESIGUALDADES DE REMUNERAÇÕES ENTRE HOMENS E MULHERES AUMENTAM COM O AUMENTO DO NIVEL DE ESCOLARIDADE E DE

Leia mais

QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS

QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS O percentual de famílias endividadas em Santa Catarina caiu de 93% em julho para 90% em agosto.

Leia mais

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),

Leia mais

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I)

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) www.brasil-economia-governo.org.br A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) Marcos Mendes 1 O governo tem comemorado, ano após ano, a redução da desigualdade de renda no país. O Índice de Gini,

Leia mais

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 2007 O MERCADO DE TRABALHO SOB A ÓPTICA DA RAÇA/COR Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego permitem diversos tipos de detalhamento

Leia mais

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação

Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação Desindustrialização e Produtividade na Indústria de Transformação O processo de desindustrialização pelo qual passa o país deve-se a inúmeros motivos, desde os mais comentados, como a sobrevalorização

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA RMBH EM 2007

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA RMBH EM 2007 MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE ESPECIAL NEGROS Novembro de 2008 NOVEMBRO de 2008 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA RMBH EM 2007 Na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Leia mais

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE Ano 19 Nº 13 - O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em A partir da aprovação da Emenda Constitucional n 72,

Leia mais

Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente

Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente João Saboia 1 1. Introdução A questão do salário mínimo está na ordem do dia. Há um reconhecimento generalizado de que seu valor é muito

Leia mais

Gráfico 1: Goiás - Saldo de empregos formais, 2000 a 2013

Gráfico 1: Goiás - Saldo de empregos formais, 2000 a 2013 O perfil do mercado de trabalho no estado de Goiás reflete atualmente as mudanças iniciadas principalmente no final da década de 1990, em que se destacam o fortalecimento do setor industrial e sua maior

Leia mais

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP VERSÃO: 03-04-2008 2 O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP 1. Apresentação do Programa O Programa de Inclusão Social da USP (INCLUSP) foi concebido a partir da preocupação

Leia mais

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012 RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO Junho de 2012 Riscos e oportunidades para a indústria de bens de consumo A evolução dos últimos anos, do: Saldo da balança comercial da indústria

Leia mais

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001 1 Ministério da Cultura Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Data de elaboração da ficha: Ago 2007 Dados das organizações: Nome: Ministério da Cultura (MinC) Endereço: Esplanada dos Ministérios,

Leia mais

Nome: n o : Geografia. Exercícios de recuperação

Nome: n o : Geografia. Exercícios de recuperação Nome: n o : Ensino: Fundamental Ano: 7 o Turma: Data: Professor(a): Maria Silvia Geografia Exercícios de recuperação 1) Para a geografia, qual é o conceito de região? 2) Entre os aspectos utilizados para

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

Prova Escrita de Economia A

Prova Escrita de Economia A EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Economia A 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 19/2012, de 5 de julho Prova 712/1.ª Fase Critérios de Classificação 1 Páginas 2015 Prova

Leia mais

Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil

Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil 2014 Objetivo Metodologia Perfil da Empresa de Consultoria Características das Empresas Áreas de Atuação Honorários Perspectivas e Percepção de Mercado

Leia mais

Florianópolis, 17 de agosto de 2011.

Florianópolis, 17 de agosto de 2011. PROXIMIDADE DO FIM DE ANO IMPACTA A PERSPECTIVA DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS CATARINENSES EM SETEMBRO O forte crescimento mensal da perspectiva de consumo das famílias catarinenses, de 12,7%, foi o principal

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

EVIDÊNCIAS BASEADAS EM PESQUISAS DOMICILIARES DO IBGE

EVIDÊNCIAS BASEADAS EM PESQUISAS DOMICILIARES DO IBGE EVIDÊNCIAS BASEADAS EM PESQUISAS DOMICILIARES DO IBGE BRASIL Dinâmica demográfica Refletindo tendências demográficas delineadas há algumas décadas, a população brasileira cresceu a uma taxa anual estimada

Leia mais

O MERCADO DE TRABALHO NO AGLOMERADO URBANO SUL

O MERCADO DE TRABALHO NO AGLOMERADO URBANO SUL O MERCADO DE TRABALHO NO AGLOMERADO URBANO SUL Abril /2007 O MERCADO DE TRABALHO NO AGLOMERADO URBANO SUL A busca de alternativas para o desemprego tem encaminhado o debate sobre a estrutura e dinâmica

Leia mais

AGOSTO DE 2014 * Taxa de desemprego em relativa estabilidade

AGOSTO DE 2014 * Taxa de desemprego em relativa estabilidade MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO AGOSTO DE 2014 * Taxa de desemprego em relativa estabilidade Nível de ocupação aumenta na Indústria de Transformação, mantém-se relativamente estável

Leia mais

As transferências não são a causa principal da redução na desigualdade

As transferências não são a causa principal da redução na desigualdade As transferências não são a causa principal da redução na desigualdade Rodolfo Hoffmann 1 De acordo com dados das últimas PNAD ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), diminuiu a desigualdade da

Leia mais

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO 2 PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO Nos últimos anos, várias medidas adotadas

Leia mais

A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ

A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ A MULHER EMPREENDEDORA DA REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ 1.0 Introdução Prof. Dr. Joilson Dias Assistente Científica: Cássia Kely Favoretto Costa Departamento de Economia Universidade Estadual de Maringá

Leia mais

Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br

Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Natal 29/02/2012 1 Considerações Gerais; Principais conceitos demográficos; Gráficos de indicadores sociais; Estrutura das populações mundiais:

Leia mais

A inserção das mulheres nos mercados de trabalho metropolitanos e a desigualdade nos rendimentos

A inserção das mulheres nos mercados de trabalho metropolitanos e a desigualdade nos rendimentos A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO MARÇO 2013 A inserção das mulheres nos mercados de trabalho metropolitanos e a desigualdade nos rendimentos De maneira geral, as mulheres enfrentam grandes dificuldades

Leia mais

Relatório produzido em conjunto por três agências das Nações Unidas

Relatório produzido em conjunto por três agências das Nações Unidas Relatório produzido em conjunto por três agências das Nações Unidas Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Organização Internacional

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

I - A inserção dos trabalhadores negros nos mercados de trabalho metropolitanos entre 1998 e 2004

I - A inserção dos trabalhadores negros nos mercados de trabalho metropolitanos entre 1998 e 2004 DESIGUALDADE RACIAL EM MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS (ROTEIRO DE DIVULGAÇÃO) Embora a segregação racial esteja presente em várias manifestações e estruturas da sociedade brasileira, o mercado de

Leia mais