GISELE RODRIGUES DE ALCANTARA AS DISFUNÇÕES DA ATM RELACIONADA À CERVICALGIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GISELE RODRIGUES DE ALCANTARA AS DISFUNÇÕES DA ATM RELACIONADA À CERVICALGIA"

Transcrição

1 GISELE RODRIGUES DE ALCANTARA AS DISFUNÇÕES DA ATM RELACIONADA À CERVICALGIA RIO DE JANEIRO 2008

2 GISELE RODRIGUES DE ALCANTARA AS DISFUNÇÕES DA ATM RELACIONADA À CERVICALGIA Monografia de Conclusão de Curso apresentada ao Curso de Fisioterapia da Universidade Veiga de Almeida, como requisito para obtenção do título de Fisioterapeuta. Orientador: Prof. Nelson Marques. RIO DE JANEIRO 2008

3 GISELE RODRIGUES DE ALCANTARA Monografia de Conclusão de Curso apresentada ao Curso de Fisioterapia da Universidade Veiga de Almeida, como requisito para obtenção do título de Fisioterapeuta. Aprovada em: / /2008. Banca Examinadora: Profº. Orientador Ms. Nelson Marques Ribeiro Júnior Professor da Faculdade de Fisioterapia da UVA. Presidente da Banca Examinadora. Prof a. Ms. Ione Moésia de Lima Professor da Faculdade de Fisioterapia da UVA. Membro da Banca Examinadora. Prof.º Esp. Otto Luíz Brun Almeida. Professor da Faculdade de Fisioterapia da UVA. Membro da Banca Examinadora. Grau:.

4 Aos meus queridos pais pelo infinito amor e dedicação constante para nossa formação moral e profissional

5 AGRADECIMENTOS Deus, meu grande amigo, por ter caminhado ao meu lado todos os momentos durante esses anos de faculdade e por ter me carregado nos braços quando não suportei prosseguir sozinha! A Nossa Senhora, Mãe de Deus, por me cuidar com tão grande carinho, e por sua presença materna em minha vida! Ao meu pai, João, por abrir mão dos seus planos por causa dos meus. Obrigada pelo seu testemunho de vida, e por me ensinar à regra do bom viver e que é necessário dar suor e lágrimas para que um sonho se torne realidade! Obrigada por acreditar em mim. À pessoa de maior importância que Deus colocou em minha vida, à minha mãe Lúcia. Nenhuma palavra seria suficiente para expressar tudo que aprendi com ela. Obrigada por sonhar comigo, por lutar dia e noite para que meu futuro seja melhor, por cuidar de mim, por me dar carinho e amor! Às minhas irmãs, Michelle e Cátia, que foram um presente de Deus na minha vida! Que mesmo com as brigas, discursões, alegrias e amizade, essa é a nossa forma louca de sermos unidas. Ao meu Namorado Fabrício, que sempre preocupado se eu conseguiria terminar a monografia; por me agüentar e quando estava estressada. Pelo amor e carinho a mim dedicado, que sempre com paciência e compreensão me incentivou nesta etapa da minha vida. A todos aqueles que fizeram parte dessa história, mesmo que tentasse não conseguiria agradecer a todos. Desejo que Deus lhes conceda a mesma alegria que sinto por vocês existirem!

6 A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida se olhada para frente. (Sorem Kierkergaard)

7 RESUMO Neste trabalho teórico, serão mostrados os componentes anatômicos e fisiológicos da articulação temporomandibular (ATM), a terminologia e classificação das disfunções temporomandibulares, seus principais sinais e sintomas, as bases etiológicas e os tratamentos envolvidos nesta patologia. A coluna cervical é um dos segmentos mais móveis da coluna vertebral. É submetida a um grande número de agressões e pressões como o peso da cabeça, trabalho dos membros superiores, posturas de trabalho/atividades de vida diária, além de aspectos emocionais, como o estresse. Sofre, também, influência do sistema estomatognático e dos ossos do crânio sendo por isso, uma região que merece atenção de uma equipe multidisciplinar. Nem somente o fisioterapeuta pode tratar a coluna cervical sem correlacionar com a articulação temporo-mandibular, assim como o dentista deve, também, saber que uma alteração nesta região pode levar a alterações não somente da cervical, mas na postura globalmente. Levando-se esses e outros aspectos em consideração é que este texto traz a importância da estreita relação entre a coluna cervical e a articulação temporomandibular. Uma reflexão para que todos os profissionais envolvidos na área da saúde possam fazer e entender então, que a atuação de uma equipe multidisciplinar no tratamento de nossos pacientes é indispensável. Atualmente parece ser consenso que fatores estruturais, funcionais e psicológicos estejam reunidos, caracterizando multifatoriedade à origem dessa disfunção. O tratamento de casos de disfunção da ATM exige um conhecimento profundo da etiologia do problema, pois alguns recursos multidisciplinares são necessários. Palavra- Chave: Coluna cervical, ATM, Disfunção

8 ABSTRACT In this theoretical research, it will be showed the anatomical and physiological components of temporomandibular joint, the terminology and classification of temporomandibular joint dysfunctions, theirs main signs and symptons, the aetiologics basis and the treatments involved in this pathology. The cervical column is one of the segments most mobile of the vertebral column. It is submitted to a great number of aggressions and pressures as the weight of the head, work of the superior members, work postures, beyond emotional aspects, like stress. It suffers, also, influence of the stomatognatic system and the bones of the skull being therefore, a region that deserves attention of a multidiscipline team. Nor the physiotherapist only can treat the cervical column without correlating with the temporo-mandibular joint, as well as the dentist must, also, know that an alteration in this region can not only take the alterations of the cervical one, but in the posture globally. Taking these and other aspects in consideration are that this text brings the importance of the narrow relation between the cervical column and the temporo-mandibular joint. A reflection so that all the involved professionals in the area of the health can make and understand then, that the performance of a multidiscipline team in the treatment of our patients is indispensable. At this moment concepts be consensus that structurals, functionals and psychologicals factors is reunited, caracterizing multifactorial to the origen of this dysfunction. The treatment of temporomandibular joint dysfunction' cases claims an intense knowledge of the problems' aetiology because some multidisciplines resourses are necessary. Key-words: cervical column, components of temporomandibular, dysfunctions, physiotherapist

9 DTM Disfunções Temporo Mandibular ATM Articulação Temporo mandibular SIGLAS

10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO OBJETIVOS JUSTIFICATIVAS CAPÍTULO I ANATOMIA DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Estrutura Óssea Mandíbula Côndilo Mandibular Bordo Maxilar Fossa Glenóide Estrutura Articular Cápsula Articular Disco Articular Ligamento Articular Ligamentos Colaterais (Discais) Ligamento Capsular Ligamento Temporomandibular Ligamento Esfenomandibular Ligamento Estilomandibular Estrutura Muscular Músculo Pterigóide (Externo) Músculo Pterigóide (Interno) Músculo Masseter Músculo Temporal Músculo Acessório da Mastigação...25 CAPÍTULO II BIOMECÂNICA DA ATM E COLUNA CERVICAL Abertura da Boca Fechamento da Boca Estabilidade Muscular Crânio - Cervical Hábitos Parafusionais CAPÍTULO III FISIOLOGIA DA DOR Diagnóstico das Condições Clínicas CAPÍTULO IV TRATAMENTO FISIOTERÁPICO Relaxamento Ultra-Son Termoterapia Laser de Baixa Potência Estimulação Elétrica Nervosa Transcultânea (TENS) Massoterapia Cinesioterapia Exercícios de Contração Isométrica Exercício de Contração Isotônica... 43

11 4.8 Mecanoterapia Acupuntura CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 46

12 12 INTRODUÇÃO Entre muitas outras denominações encontradas na literatura para um mesmo conjunto de manifestações clínicas, compreendem um grupo de entidades de difícil definição teórica. Descreveram as Disfunções Temporo Mandibular (DTM) como um termo coletivo, agrupando um número de problemas clínicos distintos que podem incluir mialgia, dessaranjos internos, problemas artríticos, distúrbios, amplitude de movimentos anormais e desordens de crescimento e desenvolvimento. Acrescentam que são múltiplas as etiologias para dor e disfunção craniofacial e que aquelas doenças orgânicas e desordens de estruturas extra ou intracraniana que não sejam diretamente associadas ao sistema estomatognático não são classificadas especificamente como DTM. Siqueira e Teixeira (1998) definem DTM como um grupo de condições dolorosas que se caracterizam por não apresentar obrigatoriamente patologias sintomáticas, mas sim alterações funcionais do sistema mastigatório. Acrescentam ainda uma dupla classificação básica das mesmas, em musculares e articulares. Por sua vez, MOLINA e BIELENCKI (p , 1998), em uma definição genérica, afirmam que DTM é uma denominação geral para um grande número de distúrbios funcionais que acomete as estruturas mastigatórias e a região da cabeça e pescoço. A definição teórica de DTM, então, varia de autor para autor, segundo a amplitude na qual este se apóia para avaliá-la, estabelecer a etiologia, a abrangência de manifestações clínicas e sua terapêutica. O papel exato de tais agentes etiológicos na fisiopatologia das DTM varia muito para cada indivíduo e, por isso, freqüentemente se torna difícil sua comprovação científica por amostragem, pois há uma grande porcentagem de indivíduos assintomáticos que se apresentam clinicamente com um ou mais fatores aceitos como potencialmente desencadeantes ou perpetuantes (TAKENOSHITA ET AL., 1991; PULLINGER ET AL., 1993; REHER E HARRIS, 1998). Tais aspectos vêm dar margem a constantes conjecturas as quais, no geral, levam à persistência do desconhecimento do real peso de cada fator no surgimento e posterior decurso da doença. No entanto, aparentemente as DTM nada mais representariam que sinais e sintomas específicos (apesar de apresentarem grande variação de manifestações clínicas entre pessoas), gerados a partir de uma infinidade de possíveis fatores etiológicos.

13 13 Assim, para cada indivíduo, um tipo de agente etiológico possivelmente seria preponderante sobre outros, podendo, contudo gerar uma sintomatologia muito semelhante. Portanto, em se tratando de amostragem para efeito de pesquisa científica, a análise de um único fator etiológico hipotético, muito embora importante para identificação de padrões clínicos, sempre mostrará dados parciais. Os músculos se organizam em cadeias musculares e, após avaliação correta e completa, é possível tratar as causas e conseqüências. O movimento de um determinado segmento corporal pode interferir diretamente no posicionamento de outro segmento. Quando essa relação de cabeça e pescoço é constante, a linha de visão assume uma direção para baixo, a coluna cervical e a ATM ficam comprometidas, uma vez que o paciente, ao tentar fazer ajustes visuais, hiper estende a cabeça. Esta hiper-extensão de cabeça leva a uma compressão da região suboccipital, gerando fadiga, dor na musculatura regional. Os músculos infra-hióideos, supra-hióideos e suboccipitais são também afetados, aumentando os sintomas de dor e disfunção na região do pescoço. Esses achados levaram alguns clínicos a sugerir a correção da protusão de cabeça, a fim de melhorar a sintomatologia das DTM. Apesar de exaustivas explicações fisiopatológicas teóricas existem poucos trabalhos clínicos que conseguiram relacionar cientificamente à postura anterior da cabeça ou desvios de postura corporal a sintomatologia das DTM.

14 14 OBJETIVOS Geral: Relacionar os fatores que contribuem para a complexidade das doenças temporomandibulares onde suas relações com a dentição e a mastigação e os efeitos sintomáticos em outras áreas que dão conta da dor referida na articulação e as dificuldades de se usar os procedimentos diagnósticos tradicionais para a patologia temporomandibular. Específicos: Analisar os diversos sinais e sintomas e sua etiologia são tão variados quanto sua sintomatologia; Verificar os sintomas que mais causam desconfortos aos pacientes é a dor; Identificar as doenças comuns e anormalidades do desenvolvimento, cervicalgia; Proporcionar ao paciente os tipos de tratamento adequados a cada necessidade desta articulação.

15 15 JUSTIFICATIVA Trabalho realizado com o intuito de divulgar a importância do tratamento fisioterapêutico como uma terapia de suporte para melhora da qualidade de vida do paciente. Apresenta-se uma breve revisão bibliográfica com as possíveis técnicas que podem ser utilizadas como forma de tratamento. É considerado como conseqüência de uma incoordenação neuromotora dos músculos da mastigação e pode se manifestar através de alguns hábitos ou movimentos viciosos, como repetidas oclusões em forma de tique nervoso, através da abertura da boca, mastigação ou fala, ou ainda, o hábito de estalar a articulação temporomandibular. É uma patologia que está cada vez mais presente no dia-a-dia, atingindo adultos, adolescentes e crianças; com prevalência em ambos os sexos. Devido as várias controvérsias em relação à articulação temporomandibular, muitos profissionais ficam sem saber como diagnosticar e tratar, acarretando insegurança na escolha do melhor tratamento. Por isso o seu tratamento envolve profissionais da área odontológica, fisioterapêutica, fonoaudiológica e psicológica. A fisioterapia desenvolve um papel de grande importância na intervenção de algumas causas e no alívio dos sintomas da Coluna Cervical, através de uma avaliação meticulosa do paciente, englobando todos os elementos da história clínica, exames físicos e complementares. Os métodos de tratamento visam restabelecer a função normal do aparelho mastigatório e do comportamento postural do paciente.

16 16 CAPITULO I ANATOMIA DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR A Articulação Temporomandibular (daqui por diante será referida pela sigla ATM) é considerada uma das mais complexas do corpo humano e constitui a ligação móvel entre a mandíbula e o osso temporal (MACIEL, 1998; OKESON, 2000; STEENKS e WIJER, 1996). Em conjunto com o sistema esquelético, muscular, vascular, nervoso e dentário, compõe o complexo morfofuncional denominado aparelho mastigador ou estamatognático (BARROS e RODE, 1995; STEENKS e WIJER, 1996). Estruturalmente a ATM é classificada como uma diartrose biaxial, condicionada a uma interdependência devido ao funcionamento simultâneo dos dois côndilos mandibulares. Podem ser classificados como uma única articulação (PAIVA, 2002; MOLINA, 1995; BARROS e RODE, 1995). Conseqüentemente, qualquer alteração mecânica de um afeta o outro (MACIEL,1998). Tratando-se de uma articulação sinovial permite amplos movimentos da mandíbula em torno do osso temporal (MADEIRA, 1998). 1.1 Estrutura Óssea As ATMs são formadas pelos côndilos convexos da mandíbula, a fossa glenóide côncava (fossa mandibular) e a eminência articular convexa do osso temporal. No adulto, os côndilos mandibulares são cerca de duas vezes mais largos no plano frontal, que no plano sagital, proporcionando uma grande área articular, constituídas de osso esponjoso recoberto por osso compacto. As superfícies ósseas da articulação são cobertas por cartilagem fibrosa separadas por um disco articular fibrocatilaginoso interposto entre os dois componentes ósseos, que forma um espaço articular superior e um inferior. (MONGINI, 1998; OKESON, 2000; MOLINA, 1995). Posteriormente, o disco está fixado a tecido conjuntivo espesso chamado zonas bilaminares, as quais são separadas por um tecido esponjoso com um extenso suprimento neural e vascular que normalmente não é sujeito a grandes forças articulares. O disco articular é fixado medial e lateralmente nos lados dos côndilos e anteriormente na cápsula articular e em algumas fibras do músculo pterigóideo lateral. Estas fixações fazem o disco mover-se para frente com o côndilo, quando a boca é aberta (MOLINA, 1995).

17 17 A articulação é rodeada por uma cápsula que é reforçada lateralmente pelo ligamento temporomandibular localizado desde a eminência articular até o arco zigomático e, posteriormente, até o colo da mandíbula. A cápsula e seus ligamentos limitam os movimentos da mandíbula, particularmente depressão e retrusão. A protusão da mandíbula é limitada pelo ligamento estilomandibular (SMITH, 1996). A morfologia das superfícies articulares varia consideravelmente à medida que se inicia a função mastigatória na criança e sofre influência das arcadas dentárias, adquirindo seu estado definitivo na idade de 5 a 8 anos (STEENKS E WIJER, 1996). Estrutura óssea da face (Fonte: GRAAFF, 1982) Mandíbula A mandíbula é o maior e mais forte osso da face, sendo um corpo em forma de ferradura com as duas projeções principais contínuas em cada um dos lados com o ramo mandibular. Esse grosso corpo possui margem inferior arredondada e um processo alveolar na margem superior. O ramo é uma fina lâmina quadrilátera estendendo-se, posteriormente, do sulco para a artéria facial (sulco antegonial) ao ângulo mandibular. Os dois processos ascendentes são o processo coronóide anterior (para as inserções musculares) e o processo condilar posterior que se articula com a fossa glenóide do crânio. A mandíbula sustenta os

18 18 dentes inferiores e forma a parte inferior do esqueleto facial. Não tem nenhuma inserção óssea com o crânio Côndilo Mandibular Côndilo é a porção da mandíbula que se articula com o crânio, em torno da qual ocorrem os movimentos. A vista anterior do côndilo tem uma projeção médio lateral, chamada pólo. O pólo medial é geralmente mais saliente do que o lateral.visto de cima, uma linha traçada através do centro dos pólos do côndilo irá se estender medialmente e posteriormente em direção à borda anterior do forame magno. A extensão látero-mediana total do côndilo é de 15 a 20 mm e a dimensão ântero-posterior fica entre 8 a 10 mm. A superfície articular do côndilo se estende anterior e posteriormente ao aspecto superior do côndilo. A superfície articular posterior é maior que a superfície anterior (OKESON, 2000). Molina (1995) também afirma que a superfície do côndilo é recoberta superior e anteriormente por tecido cartilaginoso, cuja espessura depende da idade, da função, da região da ATM examinada e da ausência ou presença de alterações funcionais Borda Maxilar A borda da maxila se estende superiormente para formar o assoalho da A borda da maxila se estende superiormente para formar o assoalho da cavidade nasal e o assoalho de cada órbita. Inferiormente, os ossos maxilares formam o palato e os rebordos alveolares, que suportam os dentes (OKESON, 2000). A porção superior da ATM está fixada pelo tubérculo articular, anteriormente, formado pela face inferior da parte escamosa do osso temporal e pela porção não articular formada pelo elemento timpânico. Esta superfície contínua consiste em três elementos: a eminência articular, anterior à fossa glenóide ou mandibular, a fossa mandibular propriamente dita com a fissura timpânica separando a fossa do osso timpânico, e o tubérculo pós-glenóide, que separa a porção lateral da superfície articular da margem anterior do osso timpânica (GRIEVE, 1994).

19 Fossa Glenóide A fossa articular, ou cavidade glenóide, situa-se abaixo e anterior ao meato acústico externo, sendo limitada pela fissura escamotimpânica e posteriormente, pelo tubérculo pósglenóide. Molina (1995) descreve que durante a época do nascimento e toda a dentição decídua (1ª dentição), esta cavidade é rasa. A formação da cavidade ocorre devido à atividade dos osteoclastos, que são especializados na reabsorção óssea e dando uma forma oval e côncava nos três planos do espaço a esta superfície articular. A fossa glenóide é mais pronunciada no plano sagital que no frontal, sendo convexa na direção transversal. A convexidade varia de 5 a 15 mm no seu raio e é formada de maneira a acomodar a cabeça condilar em todas as direções. O declive anterior da fossa, formado pela eminência articular, é mais gradual que a margem posterior, formada pelo processo pósglenóide. Medialmente, a fossa articular se estreita e liga-se a uma crista óssea que se junta contra a espinha angular do osso esfenóide, a fossa ento-glenóide, evitando assim o deslocamento medial do côndilo mandibular (GRIEVE, 1994). O teto da cavidade glenóide, parte da porção escamosa do osso temporal, é muito fina e possui inúmeros forames, destina-se para a passagem dos vasos e nervos da microcirculação. A região posterior, mais espessa, é protegida de traumas mecânicos pelos reflexos proprioceptivos e mecanismo de ação dos ligamentos e cápsula articular. A zona anterior está bem protegida por três camadas de cartilagem com propriedades diferentes. A região central, mais baixa, não é um componente funcional importante, apenas serve de guia quando a mandíbula está na posição retraída e abriga a porção central convexa mais fina do disco (MOLINA, 1995). 1.2 Estrutura Articular Cápsula Articular A cápsula é constituída por um tecido conjuntivo que envolve a articulação temporomandibular e tem constituição firme, para proteger e limitar os movimentos do côndilo, mas ao mesmo tempo deve ser maleável o suficiente para permiti-los (BARROS e RODE,1995). Para OKESON (2000) a cápsula articular tem papel importante durante os movimentos da ATM, resistindo a qualquer força medial, lateral ou inferior, que tende a separar ou deslocar as superfícies articulares.

20 20 Superiormente a cápsula envolve a fossa mandibular. Inferiormente, ela se insere no colo condilar, abaixo da inserção do disco. Posteriormente a cápsula se funde com a inserção posterior do disco. Anteriormente, o disco e a cápsula são fundidos, permitindo a inserção de algumas fibras do pterigóideo lateral diretamente no disco. Assim, a cápsula está inserida no disco, ao longo de toda circunferência. A superfície da cápsula é reforçada pelo ligamento temporomandibular. STEENKS E WIJER (1996) relatam que a cápsula articular é vascularizada por ramos de vasos que se dirigem para os músculos pterigóideo lateral e ramos da artéria temporal superficial. O nervo masseterino e o auriculotemporal provêem à cápsula terminações nervosas livres e elementos sensitivos que informam sobre as mudanças de posição Disco Articular O disco é geralmente bicôncavo e localiza-se entre as superfícies articulares do côndilo da mandíbula e eminência articular do osso temporal. Tem como função proteger e possibilitar o contato de duas superfícies ósseas convexas, durante os movimento mandibulares, amortecer os choques, regular os movimentos, estabilizas o côndilo na cavidade e auxiliar na lubrificação, pela formação de líquido sinovial nas suas porções anterior e posterior próximo ao colo do côndilo (membrana sinovial) (BARROS e RODE, 1995). É uma estrutura fibrocartilaginosa complexa, com pequena quantidade de fibras elásticas intercaladas. O disco é uma fibrocartilagem constituída principalmente de tecido conjuntivo denso avascular e sem a presença de nervos na sua porção funcional articular, apresenta fibras colágenas em várias direções com alguns condrócitos no seu interior. O disco na sua porção articular (funcional) tem fibras colágenas dispostas ântero-posteriormente em grandes feixes paralelos, essa região é mais delgada em relação à não funcional. Na porção não funcional as fibras colágenas encontram-se dispostas de forma dispersa. O disco apresenta alto grau de mobilidade e plasticidade durante a função (BARROS e RODE, 1995). Porção central espessura de 1 a 2mm, porém as regiões anterior e posterior são mais espessas. Molina (1995) relata que, por ser um local de pressão e função constante, o centro do disco não é inervado nem vascularizado, ao passo que a sua periferia é bastante inervada e vascularizada, sendo formada por tecido conjuntivo mais frouxo.o disco possui pontos de forte ligação com a cabeça da mandíbula nos pólos medial e lateral. Essas inserções permitem que o disco não se mova enquanto o côndilo gira, mas obrigam-no a deslocar-se com a mandíbula nos

21 21 movimentos de translação. Durante o movimento o disco pode se adaptar as demandas funcionais da superfície articular. Porém esta flexibilidade não será sempre reversível devido a forças destrutivas ou mudanças articulares (OKESON, 2000). Um descompasso entre o disco e a mandíbula nesses movimentos podem provocar ruídos articulares (MADEIRA, 1998). Posteriormente, o disco une-se à cápsula fibrosa que envolve a articulação e apresentase mais mole, mais espesso e se continua com um tecido conjuntivo altamente vascularizado e inervado. Esta porção posterior da ATM, por possuir muitos proprioceptores articulares, é responsável pela coordenação e função da articulação, junto com a cápsula, ligamentos e região anterior do disco (MOLINA, 1995). 1.3 Ligamentos Articulares Os ligamentos da articulação são feitos de tecido conjuntivo que não se estiram. Eles não atuam ativamente na função da articulação, mas sim agem passivamente como agentes limitadores ou de restrição de movimentos (OKESON, 2000) Ligamentos Colaterais (discais) São responsáveis em dividir a articulação média lateralmente em duas cavidades articulares: superior e inferior atuam para restringir o movimento do disco fora do côndilo e são responsáveis pelos movimentos de abertura da ATM, a qual ocorre entre o côndilo e o disco articular (OKESON, 2000) Ligamento Capsular O ligamento capsular age para restringir a qualquer força medial, lateral ou inferior que tendo separar ou deslocar as superfícies articulares. Uma função importante é que o ligamento retém o fluido sinovial da articulação. É um ligamento bem inervado e proporciona estímulo proprioceptivo sobre a posição e o movimento da articulação (STEENKS e WIJER, 1996).

22 Ligamento Temporomandibular Este ligamento é composto por duas partes: a porção externa e oblíqua origina-se na superfície externa do tubérculo articular e processo zigomático póstero-inferiormente e inserese na superfície externa do pescoço do côndilo; sua porção horizontal interna estende-se da superfície externa do tubérculo articular e do processo zigomático posteriormente e segue horizontalmente ao pólo lateral do côndilo e parte posterior do disco articular (OKESON, 2000). Considerado por alguns autores como o único verdadeiro ligamento da ATM, o ligamento temporomandibular é formado por fibras fortes e densas que reforçam a cápsula articular lateralmente (OKESON, 2000; MADEIRA, 1998, GOULD, 1993). A porção oblíqua do ligamento temporomandibular limita a extensão da abertura bucal, impedindo a queda excessiva do côndilo, e também atua de forma importante na abertura bucal normal. No início desse movimento, permite que o côndilo rotacione em torno de um ponto fixo até que o ligamento temporomandibular se estenda completamente, tornando-se rígido; então, o côndilo não pode mais rotacionar, e deverá mover-se para baixo e para frente através da eminência articular para abrir mais a boca (OKESON, 2000). Segundo OKESON (2000) e MADEIRA (1998), a porção interna do ligamento temporomandibular limita a retrusão da mandíbula, evitando a compressão das estruturas situadas atrás da cabeça da mandíbula e protegendo o músculo pterigóideo lateral de estiramento ou sobrextensão Ligamento Esfenomandibular O ligamento esfenomandibular origina-se na espinha do osso esfenóide e segue posteriormente em forma de leque até a região da língula da mandíbula (STEENKS e WIJER, 1996). Conforme OKESON (2000) e PAIVA (2002) é um dos dois ligamentos acessórios da ATM, e atua evitando movimentos excessivos da ATM.

23 Ligamento Estilomandibular O segundo ligamento acessório da ATM é o ligamento estilomandibular, que emerge do processo estilóide do osso temporal e vai até a face interna do ângulo da mandíbula (STEENKS e WIJER, 1996), citam que esse ligamento é verdadeiramente um espessamento da cápsula fibrosa da glândula parótida, e não contribui de modo significativo para reforçar a articulação. Sua função, descrita por OKESON (2000), é limitar a protusão excessiva da mandíbula. 1.4 Estrutura Muscular Os músculos da mastigação são os principais responsáveis pelos movimentos da ATM. Eles se originam no crânio e se inserem na mandíbula (GOULD, 1993) Músculo pterigóideo lateral (externo) O Músculo pterigóideo lateral (externo) consiste numa cabeça grande inferiormente e pequenas superiormente, ambas agem separadamente. A cabeça inferior origina da superfície lateral da placa pterigóidea lateral e se estende até a superfície anterior do colo condilar. A cabeça superior origina da superfície infratemporal da grande asa do osso esfenóide e se estende até o disco articular (GRIEVE, 1994). GOULD (1993) afirma que há comportamentos distintos nos feixes deste músculo: a cabeça superior age mantendo a relação correta do disco durante o fechamento da boca, enquanto a inferior está ativa durante a translação mandibular, ainda completa que quando a cabeça inferior do músculo pterigóideo lateral se contrai em apenas um lado, a mandíbula é levada para o lado contralateral, e o lado da contração torna-se o lado do balanceio; considera-o um sinergista da elevação mandibular Músculo Pterigóideo Medial (interno) O Músculo Pterigóideo Medial (interno) é quase perpendicular ao músculo pterigóideo lateral, originando-se sobre a superfície medial da placa pterigóidea lateral. E ele se insere na superfície mandibular mais interna, formando a porção mais interna do apoio mandibular. Sua forma e direção ântero-posterior são similares às do músculo masséter e foi classificado por

24 24 GRIEVE (1994) como um sinergista do masseter É um músculo espesso formado por uma camada profunda e outra superficial. Auxilia fortemente na elevação da mandíbula estabilizando a articulação firmemente para a mastigação Músculo Masseter O Músculo Masséter é o mais superficial e o mais forte dos músculos da mastigação. Origina-se no arco zigomático e passa inferior e posteriormente, para se inserir na superfície externa do ramo mandibular, sua extensão inferior está bem próxima ao ângulo da mandíbula. Este músculo é dividido em uma porção superficial e outra profunda; as fibras profundas apresentam uma direção vertical (GOULD, 1993). A contração de suas três camadas, conforme escrevem GRIEVE (1994) e eleva fortemente (fecha) a mandíbula e exerce pressão nos últi mos molares, fazendo com que o côndilo assuma uma posição de máxima capacidade de absorção de forças em relação à fossa mandibular e ao disco articular. Além disso, a contração isolada da camada superficial contribui para a protusão, e a da mais profunda causa uma combinação de elevação e retração Músculo Temporal Músculo Temporal É um músculo em forma de leque origina-se da fossa temporal e se insere por intermédio de um forte tendão no processo coronóide da mandíbula. Em função de sua origem e estreita inserção, esse músculo é bem adaptado para delicadas alterações das alterações posicionais da mandíbula (GOULD, 1993). Conforme OLIVEIRA (2002), este é um músculo delgado subdividido em três feixes: anterior, médio e posterior. Segundo GRIEVE (1994), ele também auxilia o masséter e o pterigóideo medial na elevação da mandíbula quando suas fibras anteriores, médias e posteriores agem juntas.

25 Músculos Acessórios da Mastigação Os quatro músculos supra-hióideos: digástrico, milohióideo, genohióideo e estilhióideo são considerados músculos acessórios da mastigação. Eles auxiliam na depressão mandibular quando o osso hióide está fixo pela contração dos músculos infra-hióideos: tirohióideo, esternotirohióideo, esternohióideo e omohióideo. Os músculos digástricos são os mais importantes músculos supra-hióideos na função mandibular, embora geralmente não seja considerada uma mastigação. Eles são responsáveis pela abertura completa da mandíbula e também auxiliam na retração da mandíbula (GOULD, 1993; OKESON,2000). Outros músculos, como o esternocleidomastóideo e os músculos cervicais posteriores, desempenham um papel importante na estabilização do crânio e permitem os movimentos controlados da mandíbula. Um refinado balanço dinâmico existe entre todos os músculos da cabeça e pescoço, e isso deve ser observado para o entendimento da fisiologia do movimento mandibular. Quando uma pessoa boceja, a cabeça é trazida para trás pela contração dos músculos cervicais posteriores, os quais elevam os dentes maxilares. Este simples exemplo demonstra que o funcionamento normal do sistema mastigatório usa muito mais músculos do que apenas aqueles da mastigação. Pode se vir que qualquer efeito na função dos músculos da mastigação tem também um efeito nos outros músculos da cabeça e pescoço.

26 26 Capítulo II BIOMECÂNICA DA ATM E COLUNA CERVICAL ATM é um sistema articular extremamente complexo. O fato de que duas ATMs sejam conectadas pelo mesmo osso (mandíbula) complica bastante a função de todo o sistema mastigatório. Cada uma das articulações pode ao mesmo tempo agir de forma diferente e separadamente, mas não completamente sem alguma influência uma da outra (OLIVEIRA, 2002). Como em qualquer articulação móvel sua integridade e suas limitações são garantidas por ligamentos. Se a articulação for continuamente forçada, isto é, solicitada além de seus limites normais, poderá sofrer alterações (BARROS e RODE, 1995). A estrutura e função da ATM podem ser divididas em dois sistemas distintos: a) um sistema articular são os tecidos em torno da cavidade sinovial inferior (ou seja, o côndilo e o disco). Uma vez que o disco é firmemente inserido no côndilo pelos ligamentos discais laterais e mediais. O único movimento fisiológico que pode ocorrer entre estas superfícies é a rotação do disco na superfície articular do côndilo. b) o complexo côndilo-disco funcionando contra a superfície da fossa mandibular. Como o disco não é firmemente inserido na fossa mandibular, movimentos livres de deslizamento são possíveis entre essas superfícies e a cavidade superior. Esses movimentos ocorrem quando a mandíbula se move para frente, o que se chama translação (OLIVEIRA, 2002). Os movimentos da ATM se resumem em três grupos: abertura e fechamento da boca, deslizamento para adiante e para trás e movimentos mastigatórios: a) o movimento de abertura, quando não há nenhum obstáculo, processa tão somente pelo relaxamento da musculatura mastigatória; b) o movimento de fechamento, pela ação de músculos levantadores da mandíbula, função principal dos músculos masséter, temporal e pterigóideo medial; c) o movimento de deslizamento para diante (protrusão) é realizado principalmente pela ação do músculo pterigóideo lateral; d) o movimento de deslizamento para trás é proporcionado pelo relaxamento do músculo pterigóideo lateral, e se for necessário poderá haver contração das fibras posteriores do músculo temporal; e) os movimentos mastigadores seriam os somatórios de todos os movimentos descritos (BARROS e RODE, 1995).

27 Abertura da boca No primeiro passo da abertura da boca (até cerca de 20 mm) ocorre a rotação da cabeça condiliana no interior do compartimento inferior, que se dá pela contração do músculo pterigóideo lateral. Se a movimentação prossegue o deslocamento simultâneo de ambos o compartimento acontece. Em um terceiro momento, o côndilo se move obliquamente de trás para frente e de cima para baixo no compartimento superior, abaixo do disco, em torno de um eixo de rotação no centro do côndilo e colo, até que atinja a eminência articular, caracterizando a translação (BARROS e RODE, 1997). BARROS (1995) ressaltam que o disco articular deve revestir, como um capuz, a cabeça da mandíbula e acompanhá-la durante toda a movimentação. O disco retorna à sua posição na fossa mandibular graças ao ligamento discal posterior e à elasticidade das fibras do extrato superior da zona bilaminar. 2.2 Fechamento da Boca Quando a boca é fechada, a ATM é direcionada para uma oclusão cêntrica, com intercuspidação precisa de todos os elementos dentais. As informações quelevam ao equilíbrio deste movimento são transmitidas por fibras sensitivas, ao núcleo sensitivo do nervo trigêmio. A resposta volta pelo nervo mandibular, mais precisamente pela sua parte motora e por nervos que vão agir na musculatura supra e infra-hióidea. Qualquer movimento anormal da ATM é captado por um elemento sensitivo, e este provoca a formação de um arco reflexo (BARROS e RODE, 1995). 2.3 Estabilidade Muscular Crânio Cervical O crânio esta conectado à coluna cervical através da articulação atlantooccipital. Sua posição é assegurada por vários músculos localizados à frente e atrás da coluna cervical. Alguns músculos anteriores do pescoço fornecem conexão indireta para a mandíbula com o esterno através do osso hióide: são eles os supra e os infra-hiodeos (MONGINI 1998). Uma situação anterior do centro de gravidade da cabeça explica a potência relativa dos músculos do pescoço. Os extensores lutam contra a gravidade, ao passo que a reforçam os flexores. Isso explica também que existe um tônus permanente dos músculos da nuca que não permitem a queda da cabeça para frente (KAPANDJI, 2000).

28 28 Movimento de Flexão da Cabeça. (Fonte: KAPANDJI, 2001). O músculo esternocleidomastóiddeo tem uma posição antero-lateral com relação à coluna cervical. Ele tem origem no processo mastóideo para baixo e a frente, e está inserido na clavícula (MONGINI, 1998). Segundo Kapandji, A contração unilateral do ECOM (esternocleidomastóiddeo) determina um movimento dirigi o olhar para cima e para o lado oposto da contração do músculo. O músculo longo do pescoço é o mais profundo dos músculos pré-vertebrais, portanto ele recobre, em ambos os lados da linha média, toda a face anterior da coluna cervical. A sua contração bilateral e simetria retifica a lordose cervical e provoca uma flexão do pescoço e sua contração (FRICTION, 2003). Os escalemos são três músculos e estendem-se sobre a face ântero-lateral da coluna cervical, sendo eles escalenos anterior, médio e posterior. A Contração simultânea dos escalenos determina flexão da coluna cervical sobre a coluna torácica e hiperlordose, com condição de que a coluna cervical não esteja rígida pela contração do músculo longo do pescoço. Sua contração unilateral determina inclinação e a rotação da coluna para o lado da contração (SALOMÃO, 2001).

29 29 Movimento de Inclinação Lateral da Cabeça. (Fonte: KAPANDJI, 2001). O músculo trapézio é o músculo mais importante em relação ao posionamento da coluna cervical, na contração bilateral simétrica determina uma extensão da coluna e da cabeça com acentuação da lordose cervical e na contração unilateral ou assimetria do trapézio determina uma extensão da cabeça e da coluna cervical com hiperlordose, uma inclinação para o lado e uma rotação da cabeça para o lado oposto. O Trapézio é sinergista do ECOM do mesmo lado (KAPANDJI, 2000). Movimento de Rotação da Cabeça. (Fonte: KAPANDJI, 2001).

30 30 A contração simultânea de todos estes grupos musculares determina uma retificação da coluna cervical na sua posição média. Deste modo, estes músculos se comportam como se fossem cabos de suporte situados no plano sagital e nos planos oblíquos; eles desempenham um papel primordial no equilíbrio da cabeça e no transporte de cargas sobre ela (FRICTION, 2003). Como visto anteriormente os esternocleiodomastóideos quando se contraem de maneira isolada não agem eficazmente para manter o equilíbrio da cabeça e a estática da coluna cervical. Para isto, a ajuda dos músculos flexores da cabeça e os músculos supra e infra-hiódeos, que estes últimos agem a distância sobre um grande braço de alavanca situado pela frente da coluna cervical com a condição do maxilar superior (KAPANDJI, 2000). O equilibrio das conexões musculares entre o crânio, a mandíbula, o osso hioíde inferior e o esterno seu efeito resultante sobre a postura da cabeça através dos músculos do pescoço por sobre o fulcro das vértebras cervicais encontra-se esquematizado. Um desequilíbrio entre e/ou estruturas pode causar uma acomodação muscular do grupo antagosnista ou dando a estrutural à dentição, à ATM ou a ambos (SALOMÃO, 2001). Relação entre a movimentação da coluna cervical superior e inferior e da cabeça. (Fonte: KAPANDJI, 2001). O equilíbrio estático da coluna cervical sobre o plano sagital depende de um equilíbrio dinâmico permanente entre a ação extensora dos músculos da nuca (esplênio, transverso do pescoço, sacrolombar, torácico longo e trapézio) e dos músculos anteriores e antero-externos (longo do pescoço e pelos músculos cervical, quando sua ação não estiver compensada pelo longo do pescoço e pelos músculos supra e infra-hióides. Todos eles fornecem tensões parcias ou totais na concavidade da lordose cervical Em resumo, todos os músculos da nuca são extensores da coluna cervical a cabeça e aumentam sua lordose; a contração unilateral determina, além disso, a inclinação e a rotação para o lado de sua contração (KAPANDJI, 2000).

31 31 Intervenção do tônus muscular no equilíbrio craniano (Fonte: GRIEVE, 1994) 2.4 Hábitos Parafuncionais Atividades parafuncionais são situações em que o sistema estomatognático é ativado sem propósito funcional. São exemplos: bruxismo, apertamento, morder lábios ou objetos, chupar dedo, roer unhas, mascar objetos, haste de óculos, cachimbo, postura anormal craniocervical, entre outras (MACIEL, 1998).

32 32 CAPITULO III FISIOLOGIA DA DOR Paiva, Vieira, Costa, Maia (1993) relatam que uma vez que os sintomas nem sempre são restritos à articulação têmporomandibular, alguns autores acreditam que um termo mais coletivo deveria ser usado, passando então a existir a expressão Desordens Craniomandibulares. De modo semelhante à terminologia e à etiologia, muito diversificada também tem sido a classificação das disfunções temporomandibulares.com base na literatura, a classificação que parece estar sendo mais aceita é aquela proposta por Bell (1990), que divide as desordens temporomandibulares em: desordens musculares agudas (espasmo muscular, miosite); desordens do complexo côndilo-disco; desordens inflamatórias da ATM; alterações da mobilidade mandibular; alterações de crescimento -desenvolvimento. Disfunção da articulação temporomandibular ou Desordens Têmporomandibulares, dependendo de quem está discutindo esta doença. De fato, a confusão que gira em torno destes nomes, simplesmente, reflete a dificuldade de tratamento nestas articulações o que é um fator que contribui para a necessidade de padronizar o atendimento, (ROCABADO, 1979). O desequilíbrio em um ou mais componentes do sistema estomatognático pode provocar sintomas dolorosos e ou inflamatórios que geram modificações funcionais refletindo nas atividades diárias do paciente. Essas desordens provocam ruídos articulares, dor na região da articulação temporomandibular, desvios, dificuldade no abrir a boca, alterações posturais e de esquema corporal, (OKESON, 1998; MINORU, 1995; MOLINA, 1995). A diferença entre homens e mulheres encontradas em estudos epidemiológicos não pode explicar tabulações clínicas que apresentam proporções de mulheres-homem de 3:1 a 9:1 em indivíduos que procuram o tratamento para Disfunção Temporomandibular, as mulheres por terem maior consciência em relação à saúde procuram o tratamento geralmente na fase inicial quando os sintomas aparecem, (OKESON, 1998; STEENKS & WIJER, 1996).

33 33 Segundo NICOLAS (2001), tenta-se explicar esta alta incidência, devido ao fato da mulher estar exposta ao estresse emocional, às mudanças hormonais durante o ciclo menstrual, a gravidez e às alterações anatômicas que produziriam uma má relação do côndilo com o disco articular. Em relação à idade, pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas é mais comum dos 30 aos 40 anos. Isso alerta para que não haja meros tratadores de sintomas, pois muitos são os autores que relatam que pacientes portadores de desordens têmporomandibulares queixam-se de cervicalgia com maior freqüência que indivíduos sem tais disfunções. Daí a grande importância de saber a verdadeira fonte da origem dos sintomas, para que haja uma correta abordagem terapêutica sobre o paciente, levando a uma redução ou ausência de sintomas com maior rapidez e conseqüentemente uma diminuição do tempo de restrição deste frente a sua patologia, (MINORU, 1995; STEENKS & WIJER, 1996). Takahashi & Araújo (1995) verificaram que os principais sinais e/ou sintomas da DTM são: dores nos músculos da mastigação ou nas articulações têmporomandibulares ou em áreas vizinhas. As dores são espontâneas ou à mastigação. Apresentam também ruídos articulares, limitação de abertura, incoordenação de movimentos mandibulares, abrasões dentárias acentuadas ou fraturas freqüentes de dentes e/ou de restaurações. Rhoden, Nicolini, Sordi, Rambo (1992) referem que os principais sinais e sintomas são: na região auricular, podendo irradiar-se para o ângulo mandibular; sensibilidade muscular em nível do temporal, pterigóideo e masseter; clic e estalido na articulação têmporomandibular; limitação do movimento da mandíbula; sensibilidade em toda musculatura do sistema estomatognático e cervical. Sovieiro, Abreu, Castro, Bastos, Souza (1997) relatam que o sintoma inicial mais comum é a dor localizada nos músculos mastigatórios ou na região da ATM, geralmente agravada durante a mastigação ou durante movimentos mandibulares. Outros sintomas incluem dores de ouvido, cefaléia e dores na face. Ruídos na articulação e limitações durante os movimentos mandibulares representam os sinais clínicos mais frequentemente observados. Outros sinais incluem a tensão dos músculos mastigatórios e travamento ou luxação mandibular. Aguiar (1988) enfatiza que os principais sinais e sintomas são: dor de cabeça, dificuldade para deglutir, desvios da mandíbula durante abertura, modificação no encaixe dos dentes, pequenos estalos ao abrir e fechar a boca, sensação de travamento da mandíbula, dores

34 34 na articulação, face, ombros e pescoço, assimetria da mandíbula, assimetria da face, macrognatismo (mandíbula grande) e micrognatismo (mandíbula pequena). O mesmo autor afirma que, muitas vezes, as disfunções na ATM não causam dores no local lesionado, mas sim em outras áreas da cabeça. Isto acontece porque o cérebro não consegue interpretar qual é a origem do problema e provoca reações nas musculaturas mais comprometidas. Considera ainda que dores nas têmporas e atrás da cabeça podem ser provocadas pela musculatura fatigada do músculo do pescoço usado em excesso devido às DTMs. Dores atrás dos olhos e no topo da cabeça podem ser provocadas pela musculatura fatigada da parte posterior da cabeça. As dores de cabeça na lateral do crânio, provocadas por contratura dos músculos da mastigação, têm uma ocorrência em torno de 70 a 80 % na população. Para Rhoden, Nicolini, Sordi, Rambo (1992), os sintomas cruciais são dor nos músculos mastigadores (mialgia) e disfunção mastigatória. A dor, geralmente unilateral, é descrita pelo paciente como dor surda nas regiões temporal, pré-auricular, goníaca e cervical. Pode ser relativamente constante, porém mais frequentemente o paciente relata que a dor é pior pela manhã, outros relatam que é relativamente suave pela manhã e aumenta gradativamente à tarde, exacerbando-se na hora das refeições. Barros & Rode (1995) afirmam que a dor decorrente dos distúrbios da ATM decorrem da inervação do nervo trigêmio. O nervo trigêmio tem componentes motores e sensoriais. Apresenta três ramos com fibras aferentes para o gânglio trigeminal (Gasser): oftálmico, maxilar e mandibular. As fibras de dor e temperatura têm neurônios secundários que procedem do gânglio para os núcleos sensório e espinal. A aferência central desses neurônios é no córtex sensorial cerebral (giro pós-central e sistema reticular ativador ascendente). Essa associação enfatiza os inexplicáveis componentes físicos e emocional que caracterizam a dor. Segundo os mesmos autores, as outras estruturas são inervadas pelas segunda e terceira divisões do trigêmio: dura mater, órbita, seios paranasais, membrana timpânica, cavidade oral e dentição, o que explica a dor irradiada apresentada pelos pacientes. Czlusniak & Feres (1993) relatam que os sintomas otológicos vistos em DTMs são provavelmente devido às relações anatômicas, uma vez que o ouvido médio e externo estão separados da ATM somente pela lâmina timpânica. Muitas vezes o paciente confunde dor na ATM com otalgia, já que otalgia é muito mais freqüente e reconhecida. Garcia, Madeira, Oliveira (1995) demonstraram que os sinais e sintomas da ATM são variáveis de acordo com o grupo de indivíduos estudados, o que justifica a existência de resultados diferentes, encontrados nos vários estudos descritos na literatura.

35 35 3 DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES CLÍNICAS Segundo Cabezas (1997), a seguir estão apresentados os principais diagnósticos de acordo com a American Academy of Oral Pain (1993). As DTMs compreendem dois grandes grupos de pacientes: os que apresentam patologias da ATM propriamente dita e os que apresentam distúrbios relacionados aos músculos da mastigação. A ATM é passível às mesmas patologias que as outras articulações do corpo: anormalidades congênitas e do desenvolvimento como deslocamentos, trauma, anquilose, artrites, tumores e alterações do disco intraarticular.

36 36 CAPITULO IV TRATAMENTO FISIOTERÁPICO Barros & Rode (1995) O tratamento destas disfunções varia enormemente, tanto quantas são as especialidades envolvidas. Necessita-se de uma abordagem multidisciplinar por especialidades como Odontologia, Medicina, Fonoaudiologia, Psicologia e Fisioterapia, e dentro delas as suas subdivisões. Os objetivos são diminuir a dor e a carga adversa, recuperar a função e restaurar as atividades normais diárias. As disfunções dos músculos da mastigação, assim como outras disfunções musculoesqueléticas, podem ser transitória ou episódica ou autolimitantes, e frequentemente a resolução destas desordens tem efeitos a pequenos e instáveis (GREENWOOD, 2000). A intervenção fisioterapêutica é indicada quando existe dor e/ou restrições dos movimentos mandibulares que afetem a qualidade de vida do indivíduo ou interfiram em suas atividades da vida diária ou, ainda, quando houver uma instabilidade articular grave. O fisioterapeuta cuida também da instabilidade articular, em especial da hipermobilidade, para prevenir lesões (CARNEIRO, 2003). Quanto à necessidade de tratamento, Oliveira (2002) descreve três níveis. Os pacientes com sinais e sintomas de DTM de moderados a graves possuem necessidade ativa de tratamento. Quando os sinais e sintomas são leves ou flutuantes, há necessidade passiva de tratamento, isto é, a atuação do profissional da saúde consiste em observar o paciente, atentando para um possível diagnóstico precoce no caso de evolução para a disfunção. Por fim, há os pacientes que não têm necessidade de tratamento, por não apresentarem nenhum sinal ou sintoma. As mulheres apresentam uma necessidade ativa duas a três vezes maiores que os homens. Destacam-se como métodos terapêuticos mais utilizados o calor úmido, a estimulação elétrica transcutânea, a acupuntura, a reflexologia, as correntes galvânicas e o laser de baixa potência, entre outros (LÉON, SOLANA e GARCÍA, 1998). Independente do meio terapêutico escolhido para o tratamento, deve-se considerar que os pacientes portadores de DTM são pessoas normalmente carentes de atenção e de cuidados especiais (PAIVA e VIEIRA, 1997).

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica;

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica; Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Odontologia Extensão Universitária - ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular Conceitos Restauradores de Oclusão:

Leia mais

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL ESQUELETO AXIAL Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. Vamos estudar o esqueleto que forma o eixo do corpo iniciando o estudo da CABEÇA óssea que se divide em

Leia mais

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA CETASE

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA CETASE FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA CETASE CENTRO DE ESTUDOS E TRATAMENTO DAS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO Área de Prótese Fixa e Escultura Dental FICHA CLÍNICA 1 - Dados Pessoais

Leia mais

OCLUSÃO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO ODONTOLOGIA COMPLETA ODONTOLOGIA COMPLETA SISTEMA MASTIGATÓRIO ANATOMIA FUNCIONAL 22/03/2009

OCLUSÃO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO ODONTOLOGIA COMPLETA ODONTOLOGIA COMPLETA SISTEMA MASTIGATÓRIO ANATOMIA FUNCIONAL 22/03/2009 SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO OCLUSÃO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO É uma entidade fisiológica e funcional perfeitamente definida e integrada por um conjunto heterogêneo de órgãos e tecidos cuja biologia e fisiopatologia

Leia mais

ANATOMIA TOPOGRÁFICA DA CABEÇA E PESCOÇO (FCB00089)

ANATOMIA TOPOGRÁFICA DA CABEÇA E PESCOÇO (FCB00089) ANATOMIA TOPOGRÁFICA DA CABEÇA E PESCOÇO (FCB00089) Músculos e Trígonos do Pescoço Platisma Lâmina de músculo fina e larga, situada no tecido subcutâneo do pescoço. Recobre a face anterolateral do pescoço.

Leia mais

ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3 MÓDULO NOITE

ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3 MÓDULO NOITE ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3 MÓDULO NOITE A ERGONOMIA ESTUDA A SITUAÇÃO DE TRABALHO: Atividade Ambiente (iluminação, ruído e calor) Posto de trabalho Dimensões, formas

Leia mais

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas O que é escoliose? É um desvio látero-lateral que acomete acoluna vertebral. Esta, quando olhada de frente, possui aparência reta em pessoas saudáveis. Ao

Leia mais

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar 1 PUCPR, ORTODONTIA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO MUDANÇAS REGIONAIS DA FACE Camargo ES, Maruo H, Guariza-Filho O, Tanaka O. As mudanças de crescimento podem ser descritas, para melhor compreensão, como regiões

Leia mais

Assessoria ao Cirurgião Dentista

Assessoria ao Cirurgião Dentista Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna a Papaiz edição V setembro de 2014 Escrito por: Dr. André Simões, radiologista da Papaiz Diagnósticos Odontológicos por Imagem 11 3894 3030 papaizassociados.com.br

Leia mais

ANÁLISE FUNCIONAL DA MUSCULATURA HUMANA (Tronco) Aula 9 CINESIOLOGIA. Raul Oliveira 2º ano 2007-2008. músculos monoarticulares

ANÁLISE FUNCIONAL DA MUSCULATURA HUMANA (Tronco) Aula 9 CINESIOLOGIA. Raul Oliveira 2º ano 2007-2008. músculos monoarticulares ANÁLISE FUNCIONAL DA MUSCULATURA HUMANA (Tronco) Aula 9 CINESIOLOGIA Raul Oliveira 2º ano 2007-2008 músculos monoarticulares músculos multiarticulares Músculos bi-articulares 1 LINHA DE TRACÇÃO DO MÚSCULO

Leia mais

O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro

O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro O corpo humano é projetado para funcionar como uma unidade, com os músculos sendo ativados em seqüências especifica para produzir um

Leia mais

DTM - Aspectos Clínicos: Odontologia e Fisioterapia

DTM - Aspectos Clínicos: Odontologia e Fisioterapia DTM - Aspectos Clínicos: Odontologia e Fisioterapia Uma parcela da população sempre procura os serviços odontológicos pela presença de dores, porém muitas dessas dores não são de origem dentária, mas sim

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA RELAÇÃO DE RESUMOS DE MONOGRAFIAS E ARTIGOS DE PÓS- GRADUAÇÃO Lato sensu - Daniela Cristina dos Santos Alves O Uso do Spray de Fluorometano no Tratamento Prof. D. Sc.

Leia mais

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue. Mantido vivo pela eletricidade,

Leia mais

Relato de um Caso Clínico atendido no Projeto ATM

Relato de um Caso Clínico atendido no Projeto ATM Relato de um Caso Clínico atendido no Projeto ATM Paciente: J. B. L. Idade: 27anos Sexo: feminino Profissão: desempregada Tipo Facial : Braquifacial Classificação de Angle: classe I Leucoderma Queixa Principal

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Os seres mais basais possuem capacidade de reação a estímulos ambientais; Células procariontes, metazoários contraem

Leia mais

SHEILA CRISTINA CECAGNO

SHEILA CRISTINA CECAGNO SHEILA CRISTINA CECAGNO ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO FUNCIONAL DA ATM ARTICULAÇÃO TEMPORO-MANDIBULAR - SOBRE A POSTURA CASCAVEL PR 2005 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Tecido Nervoso Compreende basicamente dois tipos celulares Neurônios unidade estrutural e funcional

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada A coluna cervical consiste em diversas

Leia mais

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Dr. Leandro Gomes Pistori Fisioterapeuta CREFITO-3 / 47741-F Fone: (16) 3371-4121 Dr. Paulo Fernando C. Rossi Fisioterapeuta CREFITO-3 / 65294 F Fone: (16) 3307-6555

Leia mais

ANATOMIA HUMANA I. Acidentes Ósseos. Prof. Me. Fabio Milioni. Características Anatômicas de Superfície dos Ossos

ANATOMIA HUMANA I. Acidentes Ósseos. Prof. Me. Fabio Milioni. Características Anatômicas de Superfície dos Ossos ANATOMIA HUMANA I Acidentes Ósseos Prof. Me. Fabio Milioni Características Anatômicas de Superfície dos Ossos As superfícies dos ossos possuem várias características estruturais adaptadas a funções específicas.

Leia mais

Treino de Alongamento

Treino de Alongamento Treino de Alongamento Ft. Priscila Zanon Candido Avaliação Antes de iniciar qualquer tipo de exercício, considera-se importante que o indivíduo seja submetido a uma avaliação física e médica (Matsudo &

Leia mais

CADEIAS MUSCULARES CADEIAS MUSCULARES CADEIAS MUSCULARES CADEIAS MUSCULARES. Dra. Adriana Tessitore. CADEIAS MUSCULARES aplicada à

CADEIAS MUSCULARES CADEIAS MUSCULARES CADEIAS MUSCULARES CADEIAS MUSCULARES. Dra. Adriana Tessitore. CADEIAS MUSCULARES aplicada à aplicada à 1 MOTRICIDADE OROFACIAL 2 MOTRICIDADE OROFACIAL Motricidade Orofacial é o campo da Fonoaudiologia voltado para o estudo/pesquisa, prevenção, avaliação, diagnóstico, desenvolvimento, habilitação,

Leia mais

Fraturas do Terço Médio da Face

Fraturas do Terço Médio da Face Fraturas do Terço Médio da Face Epidemiologia: Pico de incidência entre 15 e 30 anos Homens correspondem a 60-80% As principais causas são acidente automobilístico, agressão, esportes radicais e quedas

Leia mais

3.4 Deformações da coluna vertebral

3.4 Deformações da coluna vertebral 87 3.4 Deformações da coluna vertebral A coluna é um dos pontos mais fracos do organismo. Sendo uma peça muito delicada, está sujeita a diversas deformações. Estas podem ser congênitas (desde o nascimento

Leia mais

Exame do Sistema Estomatognático usando Análise Oclusal e Índice Epidemiológico para DCMs. Ana Carla Rios

Exame do Sistema Estomatognático usando Análise Oclusal e Índice Epidemiológico para DCMs. Ana Carla Rios Exame do Sistema Estomatognático usando Análise Oclusal e Índice Epidemiológico para DCMs Ana Carla Rios O Exame do Sistema Estomatognático utilizando a análise oclusal é parte importante do processo diagnóstico

Leia mais

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM A FIBROMIALGIA consiste numa síndrome - conjunto de sinais e sintomas - com manifestações de

Leia mais

Princípios de OCLUSÃO

Princípios de OCLUSÃO Aperfeiçoamento em Prótese Convencional e sobre Implantes Bibliografia Recomendada HOBO, S. et al. Osseointegração e Reabilitação Oclusal. 1 ed. São Paulo: Quintessence, 1997. Princípios de OCLUSÃO Princípios

Leia mais

Posturologia e Método Rocabado (ATM)

Posturologia e Método Rocabado (ATM) Posturologia e Método Rocabado (ATM) Josiane de Oliveira Delgado Fisioterapeuta Crefito5/19762F Av. Pres. Franklin Roosevelt, 1461. São Geraldo. POA/RS. Fone: 3222.4005 Artigo: Postura normal e posturas

Leia mais

SISTEMA VESTIBULAR E MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO

SISTEMA VESTIBULAR E MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO SISTEMA VESTIBULAR E MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO Prof. Hélder Mauad APARELHO VESTIBULAR Órgão sensorial que detecta as sensações de equilíbrio. Constituído por labirinto ósseo e por dentro dele há o labirinto

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO O sistema Nervoso é um todo. Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático, pois as várias partes estão intimamente

Leia mais

Ouvir melhor é viver melhor. Descobrindo sua audição

Ouvir melhor é viver melhor. Descobrindo sua audição Ouvir melhor é viver melhor Descobrindo sua audição O mundo o está chamando A capacidade de ouvir é uma parte tão importante da nossa vida e a maioria das pessoas nem se dá conta disso. Ouvir é um dom,

Leia mais

SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Enf. Thais Domingues

SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Enf. Thais Domingues SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Enf. Thais Domingues SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Composto de ossos, músculos, cartilagem, ligamentos e fáscia, proporcionando ao corpo, com sua armação estrutural uma caixa

Leia mais

Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA

Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA MUSCULO CARDÍACO (MIOCÁRDIO) Músculo cardíaco possui anatomia própria, diferindo anatômica e funcionalmente dos outros tipos musculares. MÚSCULO LISO O músculo liso

Leia mais

Cefaleia Cefaleia tipo tensão tipo tensão

Cefaleia Cefaleia tipo tensão tipo tensão Cefaleia tipo tensão Cefaleia tipo tensão O que é a cefaleia tipo tensão? Tenho dores de cabeça que duram vários dias de cada vez e sinto-me como se estivesse a usar um chapéu muito apertado - mais como

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R O QUE SÃO AS LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS LER são doenças do trabalho provocadas pelo uso inadequado e excessivo do

Leia mais

SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES

SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES Deteta informação sensorial Processa e responde à informação sensorial (integração) Mantém a homeostasia Centro das atividades mentais Controla os movimentos do corpo através dos

Leia mais

BRUXISMO EXCÊNTRICO COMO FATOR ETIOLÓGICO DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

BRUXISMO EXCÊNTRICO COMO FATOR ETIOLÓGICO DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR BRUXISMO EXCÊNTRICO COMO FATOR ETIOLÓGICO DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Gustavo Dias Gomes da Silva(1); Anna Kássia Tavares Alves Chaves Santiago Ana Isabella Arruda Meira Ribeiro (3); Alcione Barbosa

Leia mais

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical Mordida Profunda Definição Trespasse vertical Mordida Profunda Diagnóstico Os fatores que contribuem variam de acordo com a oclusão: u Em boas oclusões é determinda por fatores dentários: t Comprimento

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ SUYANNE NUNES DE CASTRO PERFIL DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS ATENDIDOS NO SERVIÇO DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ SUYANNE NUNES DE CASTRO PERFIL DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS ATENDIDOS NO SERVIÇO DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ SUYANNE NUNES DE CASTRO PERFIL DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS ATENDIDOS NO SERVIÇO DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL FORTALEZA CEARÁ 2009 SUYANNE NUNES DE CASTRO PERFIL DAS

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 A coluna vertebral, assim como qualquer articulação, apresenta movimentos que possuem tanto grande como pequena amplitude articular. Estes recebem o nome de Macromovimentos e Micromovimentos,

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Ossos da coluna vertebral A coluna vertebral é formada por um número de 33 ossos chamados vértebras. Estas se diferenciam pela sua forma e função. Vértebras semelhantes se agrupam em regiões

Leia mais

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como

Leia mais

I - Criação das especialidades: 1. ACUPUNTURA Aprovado. 2. HOMEOPATIA Aprovado. 3. HIPNOSE Aprovado. 4. TERAPIA FLORAL Aprovado

I - Criação das especialidades: 1. ACUPUNTURA Aprovado. 2. HOMEOPATIA Aprovado. 3. HIPNOSE Aprovado. 4. TERAPIA FLORAL Aprovado I - Criação das especialidades: 1. ACUPUNTURA Aprovado 2. HOMEOPATIA Aprovado 3. HIPNOSE Aprovado 4. TERAPIA FLORAL Aprovado 5. FITOTERAPIA Aprovado 6. ODONTOLOGIA DO ESPORTE Aprovado II - CRIAÇÃO DE PRÁTICAS

Leia mais

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO

Leia mais

Semiologia Ortopédica Pericial

Semiologia Ortopédica Pericial Semiologia Ortopédica Pericial Prof. Dr. José Heitor Machado Fernandes 2ª V E R S Ã O DO H I P E R T E X T O Para acessar os módulos do hipertexto Para acessar cada módulo do hipertexto clique no link

Leia mais

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura

Cuidando da Coluna e da Postura. Texto elaborado por Luciene Maria Bueno. Coluna e Postura Cuidando da Coluna e da Postura Texto elaborado por Luciene Maria Bueno Coluna e Postura A coluna vertebral possui algumas curvaturas que são normais, o aumento, acentuação ou diminuição destas curvaturas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO PRÓTESE DENTÁRIA FICHA DA SUBFUNÇÃO/COMPONENTE CURRICULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO PRÓTESE DENTÁRIA FICHA DA SUBFUNÇÃO/COMPONENTE CURRICULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO PRÓTESE DENTÁRIA FICHA DA SUBFUNÇÃO/COMPONENTE CURRICULAR FUNÇÃO: Educação para Saúde SUBFUNÇÃO OU COMPONENTE CURRICULAR: ANATOMIA

Leia mais

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível. VALÊNCIAS FÍSICAS RESISTÊNCIA AERÓBICA: Qualidade física que permite ao organismo executar uma atividade de baixa para média intensidade por um longo período de tempo. Depende basicamente do estado geral

Leia mais

Coluna no lugar certo Fisioterapeutas utilizam método que reduz dores nas costas em poucas sessões e induz paciente a fazer exercícios em casa

Coluna no lugar certo Fisioterapeutas utilizam método que reduz dores nas costas em poucas sessões e induz paciente a fazer exercícios em casa Atualizado aos domingos ESTADO DE MINAS Coluna no lugar certo Fisioterapeutas utilizam método que reduz dores nas costas em poucas sessões e induz paciente a fazer exercícios em casa Ellen Cristie Dores

Leia mais

INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO SERVIÇO DE CONTROLE DA DOR OROFACIAL E DEFORMIDADES DENTOFACIAIS DO HULW/UFPB

INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO SERVIÇO DE CONTROLE DA DOR OROFACIAL E DEFORMIDADES DENTOFACIAIS DO HULW/UFPB INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO SERVIÇO DE CONTROLE DA DOR OROFACIAL E DEFORMIDADES DENTOFACIAIS DO HULW/UFPB ALVES, Giorvan Ânderson dos santos Alves LOPES SOBRINHO, Paulo Naati LUNA, Anibal Henrique Barbosa

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Dr. Josemir Dutra Junior Fisioterapeuta Acupunturista Acupunturista Osteopata Especialista em Anatomia e Morfologia. Joelho

Dr. Josemir Dutra Junior Fisioterapeuta Acupunturista Acupunturista Osteopata Especialista em Anatomia e Morfologia. Joelho Dr. Josemir Dutra Junior Fisioterapeuta Acupunturista Acupunturista Osteopata Especialista em Anatomia e Morfologia Joelho O joelho é a articulação intermédia do membro inferior, é formado por três ossos:

Leia mais

CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA

CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA APRENDA A CUIDAR DA SUA COLUNA Elaboração: Júlia Catarina Sebba Rios Pesquisa: Efeitos de um programa educacional de autocuidado de coluna em idosos ati vos e sedentários

Leia mais

fibras musculares ou miócitos

fibras musculares ou miócitos Os tecidos musculares são de origem mesodérmica e relacionam-se com a locomoção e outros movimentos do corpo, como a contração dos órgãos do tubo digestório, do coração e das artérias. As células dos tecidos

Leia mais

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano.

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano. Biomecânica Parte do conhecimento da Ergonomia aplicada ao trabalho origina-se no estudo da máquina humana. Os ossos, os músculos, ligamentos e tendões são os elementos dessa máquina que possibilitam realizar

Leia mais

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros LESÕES MUSCULARES Ft. Esp. Marina Medeiros EPIDEMIOLOGIA Os músculos são os únicos geradores de força capazes de produzir movimento articular. São 434 músculos, representando 40% do peso corporal; dentre

Leia mais

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular Luxação da Articulação Acrômio Clavicular INTRODUÇÃO As Luxações do ombro são bem conhecidas especialmente durante a prática de alguns esportes. A maior incidencia de luxção do ombro são na verdade luxação

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

O Ouvido Humano e a Audição

O Ouvido Humano e a Audição 36 Capítulo 4 O Ouvido Humano e a Audição Neste capítulo faremos um estudo sobre o ouvido humano, a fisiologia da audição e a sensibilidade do nosso sistema auditivo. 1. Conceitos básicos sobre a anatomia

Leia mais

As peças a serem usinadas podem ter as

As peças a serem usinadas podem ter as A U A UL LA Fresagem As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à máquina fresadora e às suas ferramentas

Leia mais

Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um

Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um 1 - Órteses de

Leia mais

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Dr.Roberto Amin Khouri Ortopedia e Traumatologia Ler/Dort Distúrbio osteoarticular relacionado com o trabalho. Conjunto heterogênio de quadros clínicos que acometem:

Leia mais

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos Fisioterapeuta: Adriana Lopes de Oliveira CREFITO 3281-LTT-F GO Ergonomia ERGONOMIA - palavra de origem grega, onde: ERGO = trabalho e NOMOS

Leia mais

AVALIAÇÃO DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO Articulação Sinovial Forma de sela Três graus de liberdade Posição de Repouso Posição de aproximação

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Esqueleto axial. Sistema Esquelético Humano.

Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Esqueleto axial. Sistema Esquelético Humano. Anatomia Humana Sistema Esquelético Ed. Física Prof. Cláudio Costa Osteologia: É o estudo dos ossos. Composição do Sistema Ósseo: 206 peças duras, resistentes e flexíveis chamadas ossos, pelas cartilagens

Leia mais

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS Informações ao paciente Contém: 1. Explicação geral sobre cirurgias ortognáticas, 2. Perguntas e respostas, A cirurgia ortognática, também chamada de ortodontia cirúrgica, é um tipo

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16 DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA A tensão do dia a dia é a causa mais freqüente das dores de cabeça mas, elas poderem aparecer por diversas causas e não escolhem idade e sexo. Fique sabendo, lendo este artigo,

Leia mais

Categorias de Músculos

Categorias de Músculos URI Curso de Psicologia Prof. Claudio Alfredo Konrat Aparelho Locomotor: ossos, junturas e músculos Os músculos constituem os elementos ativos do movimento Os ossos constituem os elementos passivos do

Leia mais

ANALISE DO ÍNDICE DE DISFUNÇÕES TEMPOROMADIBULARES NOS ALUNOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA FAP

ANALISE DO ÍNDICE DE DISFUNÇÕES TEMPOROMADIBULARES NOS ALUNOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA FAP ANALISE DO ÍNDICE DE DISFUNÇÕES TEMPOROMADIBULARES NOS ALUNOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA FAP ALMEIDA, A.A; FELIPE, D.M. RESUMO A síndrome da disfunção da ATM causada por processos multifatoriais, entre

Leia mais

GUIA DO PACIENTE. Dynesys Sistema de Estabilização Dinâmica. O Sistema Dynesys é o próximo passo na evolução do tratamento da dor lombar e nas pernas

GUIA DO PACIENTE. Dynesys Sistema de Estabilização Dinâmica. O Sistema Dynesys é o próximo passo na evolução do tratamento da dor lombar e nas pernas GUIA DO PACIENTE Dynesys Sistema de Estabilização Dinâmica O Sistema Dynesys é o próximo passo na evolução do tratamento da dor lombar e nas pernas Sistema de Estabilização Dinâmica Dynesys O Sistema Dynesys

Leia mais

VIAS EFERENTES (DESCENDENTES)

VIAS EFERENTES (DESCENDENTES) VIAS EFERENTES (DESCENDENTES) Colocam em comunicação os centros supra-segmentares com os órgãos efetuadores: 1- Vias eferentes viscerais (vida vegetativa) : Alvos = vísceras e vasos > função dos órgãos

Leia mais

Sistema Vestíbulo-Coclear. Matheus Lordelo Camila Paula Graduandos em Medicina pela EBMSP

Sistema Vestíbulo-Coclear. Matheus Lordelo Camila Paula Graduandos em Medicina pela EBMSP Sistema Vestíbulo-Coclear Matheus Lordelo Camila Paula Graduandos em Medicina pela EBMSP Salvador BA 27 de março de 2012 Componentes Orelha Externa Pavilhão Auditivo Meato Acústico Externo até a membrana

Leia mais

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula Fratura da Clavícula Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia O osso da clavícula é localizado entre o

Leia mais

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra A U A UL LA Corte e dobra Introdução Nesta aula, você vai ter uma visão geral de como são os processos de fabricação por conformação, por meio de estampos de corte e dobra. Inicialmente, veremos os princípios

Leia mais

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES TERMOS DIRECCIONAIS EB 23S DE CAMINHA CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO GESTÃO DESPORTIVA ESTUDO DO MOVIMENTO TÓRAX POSIÇÃO DESCRITIVA ANATÓMICA PLANOS DESCRITIVOS PLANO SAGITAL PLANO HORIZONTAL INFERIOR ANTERIOR

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação esternoclavicular: É uma

Leia mais

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários Nosso consultório odontológico está equipado para oferecer ao produtor rural todos os tratamentos odontológicos disponíveis na atualidade. Segue abaixo uma discriminação detalhada de cada tratamento oferecido

Leia mais

DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: UMA ABORDAGEM FISIOTERAPEUTICA RESUMO

DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: UMA ABORDAGEM FISIOTERAPEUTICA RESUMO DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: UMA ABORDAGEM FISIOTERAPEUTICA ADRIELE FERNANDA BARBERA BASSI adrielebassi@hotmail.com REGIANE SAYURI MORIMOTO regiane_sayuri@hotmail.com RESUMO ANA CLÁUDIA DE SOUZA COSTA

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

3.2 A coluna vertebral

3.2 A coluna vertebral 73 3.2 A coluna vertebral De acordo com COUTO (1995), o corpo é dividido em cabeça, tronco e membros; unindo porção superior e a porção inferior do corpo temos o tronco, e no tronco, a única estrutura

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Definição A escoliose é uma disfunção da coluna vertebral que provoca uma angulação lateral desta. A coluna é torcida, de modo que cada vértebra gira em torno de seu próprio eixo, causando

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL)

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Projeto: Unidade de Correção Postural AMIL Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Autores: LACOMBE,Patricia, FURLAN, Valter, SONSIN, Katia. Instituição: Instituto

Leia mais

Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004

Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004 Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004 Anatomia Atlas Axis Anatomia AP Perfil Mecanismo de Trauma Trauma axial em flexão Trauma axial - neutro Fraturas do Côndilo Occipital Os côndilos occipitais são

Leia mais

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2 Homeopatia A Homeopatia é um sistema terapêutico baseado no princípio dos semelhantes (princípio parecido com o das vacinas) que cuida e trata de vários tipos de organismos (homem, animais e plantas) usando

Leia mais

Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia SENTIDO VESTIBULAR

Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia SENTIDO VESTIBULAR Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia SENTIDO VESTIBULAR Orelha Interna -Sistema Vestibular Movimentos rotacionais (aceleração angular) As células sensoriais são ciliadas mas são estimuladas

Leia mais

Global Training. The finest automotive learning

Global Training. The finest automotive learning Global Training. The finest automotive learning Cuidar da saúde com PREFÁCIO O Manual de Ergonomia para o Motorista que você tem em agora em mãos, é parte de um programa da Mercedes-Benz do Brasil para

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc 1 TRM Traumatismo Raqui- Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Avaliação Fisioterapêutica do Quadril Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação do Quadril: É uma articulação

Leia mais

Conteúdo do curso de massagem desportiva

Conteúdo do curso de massagem desportiva Conteúdo do curso de massagem desportiva Massagem desportiva Vamos fazer uma massagem desportiva na pratica. A massagem desportiva pode denotar dois tipos diferentes de tratamento. Pode ser utilizada como

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Movimentos da coluna vertebral A coluna vertebral como um todo se apresenta como uma articulação que possui macromovimentação em seis graus de liberdade: flexão, extensão, láteroflexão esquerda,

Leia mais

INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA

INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA Prof. Rodrigo Aguiar O sistema músculo-esquelético é formado por ossos, articulações, músculos, tendões, nervos periféricos e partes moles adjacentes. Em grande

Leia mais

5 Discussão dos Resultados

5 Discussão dos Resultados 87 5 Discussão dos Resultados No procedimento de análises das imagens gráficas obtidas nas simulações pelo método de elementos finitos, comparou-se a distribuição das tensões nas restaurações com material

Leia mais

Clínica de Lesões nos Esportes e Atividade Física Prevenção e Reabilitação. Alexandre Carlos Rosa alexandre@portalnef.com.br 2015

Clínica de Lesões nos Esportes e Atividade Física Prevenção e Reabilitação. Alexandre Carlos Rosa alexandre@portalnef.com.br 2015 Clínica de Lesões nos Esportes e Atividade Física Prevenção e Reabilitação Alexandre Carlos Rosa alexandre@portalnef.com.br 2015 O que iremos discutir.. Definições sobre o atleta e suas lesões Análise

Leia mais

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia Técnicas radiográficas Divididas em dois grandes grupos: Técnicas Intraorais Profª Paula Christensen Técnicas Radiográficas Técnicas Extraorais Técnicas

Leia mais

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro TUMORES CEREBRAIS Maria da Conceição Muniz Ribeiro Tumor Cerebral é uma lesão localizada que ocupa o espaço intracerebral e tende a acusar um aumento de PIC. Em adulto, a maior parte dos tumores se origina

Leia mais