Guerra fiscal no Brasil. E alterações nas estruturas produtivas estaduais: um estudo do Estado do Ceará.
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- Maria Luiza de Carvalho Mendes
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1 XXVII Cngres de la Asciación Latinamericana de Scilgía. VIII Jrnadas de Scilgía de la Universidad de Buens Aires. Asciación Latinamericana de Scilgía, Buens Aires, Guerra fiscal n Brasil. E alterações nas estruturas prdutivas estaduais: um estud d Estad d Ceará. Sraia Aparecida Cardz. Cita: Sraia Aparecida Cardz (2009). Guerra fiscal n Brasil. E alterações nas estruturas prdutivas estaduais: um estud d Estad d Ceará. XXVII Cngres de la Asciación Latinamericana de Scilgía. VIII Jrnadas de Scilgía de la Universidad de Buens Aires. Asciación Latinamericana de Scilgía, Buens Aires. Dirección estable: Acta Académica es un pryect académic sin fines de lucr enmarcad en la iniciativa de acces abiert. Acta Académica fue cread para facilitar a investigadres de td el mund el cmpartir su prducción académica. Para crear un perfil gratuitamente acceder a trs trabajs visite:
2 Guerra fiscal n Brasil E alterações nas estruturas prdutivas estaduais: um estud d Estad d Ceará Sraia Aparecida Cardz 1 1. Intrduçã O principal bjetiv d artig é analisar a capacidade de plíticas públicas descentralizadas de atraçã de investiments, prmvidas isladamente pels gverns estaduais cm base na cmpetiçã fiscal, prmverem mudanças nas estruturas prdutivas estaduais e reduzirem a hetergeneidade reginal na geraçã de renda e riqueza n Brasil. Para fazer essa discussã apresentar-se-á um estud de cas d estad d Ceará, que desde s ans 1990 trnu sua plítica estadual de atraçã de investiments mais agressiva. Adianta-se, desde já, que s dads apresentads cnfirmaram a hipótese de que plíticas estaduais, descentralizadas e descrdenadas, apresentam limites à reduçã das desigualdades reginais e à diversificaçã da estrutura prdutiva d estad d Ceará, uma vez que a plítica de atraçã de investiments nã fi capaz de cnter a tendência de reduçã da participaçã n VTI estadual de alguns rams industriais incentivads, nem fi suficiente para elevar a participaçã da indústria de transfrmaçã d estad n VTI nacinal. 1 Prfessra d Institut de Ecnmia da Universidade Federal de Uberlândia, Brasil. sraiacar@ie.ufu.br
3 O artig, além desta intrduçã, é cmpst pr mais uma seçã, na qual analisa-se perfil das empresas incentivadas cm base em dads cletads em uma pesquisa realizada n estad d Ceará, nas secretarias estaduais respnsáveis pela frmulaçã, implementaçã e acmpanhament das plíticas de atraçã de investiments. Em seguida, cm base ns dads da pesquisa Industrial Anual d IBGE (PIA), verifica-se se essa plítica fi capaz de desencadear transfrmações relevantes na estrutura prdutiva estadual e mdificar a participaçã d estad na prduçã industrial nacinal. 2. O PERFIL DAS EMPRESAS INCENTIVADAS E AS MUDANÇAS NO VALOR DA TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL (VTI) DO ESTADO DO CEARÁ Em meads da década de 1990 estad d Ceará passu a ter uma atuaçã mais ativa na atraçã de investiments, tendência também verificada para s demais estads da federaçã. Desde entã estad criu regras que ampliaram praz de fruiçã ds benefícis e elevu s descnts sbre valr financiad n mment d pagament da dívida pr parte das empresas beneficiadas. O Fund de Desenvlviment da Indústria d Ceará (FDI) atraiu, majritariamente, indústrias prdutras de bens de cnsum nã duráveis, vist que entre 1996 e 2003, períd em que 306 empresas realizaram investiments cm utilizaçã ds benefícis d FDI, as indústrias prdutras de aliments e bebidas, cnfecções e artigs d vestuári, prduts têxteis e curs, calçads e artefats para viagem, ediçã, impressã e reprduçã de gravações, fabricaçã de móveis e indústrias diversas, além ds rams prdutres de sabões, detergentes, prduts de limpeza e artigs de perfumaria e prduts farmacêutics tiveram uma participaçã de 75% n ttal de empresas cntempladas pels benefícis fiscais estaduais. Dentre as indústrias prdutras predminantemente de bens de cnsum nã duráveis, s rams industriais que mais se destacaram fram aliments e bebidas cm 68 empresas incentivadas que equivale a 22% d ttal de empresas beneficiadas pel FDI e curs e calçads, cm 56 empresas - equivalente a 18% d ttal de empresas que utilizaram s incentivs. É necessári um esclareciment metdlógic sbre as atividades classificadas cm prduts químics. Os dads referentes às empresas incentivadas fram agregads levand-se em cnsideraçã a Classificaçã Nacinal das Atividades Ecnômicas d IBGE (CNAE). Segund esta classificaçã, s prduts químics incrpram tant bens cnsiderads cm bens de cnsum nã-duráveis, quant bens intermediáris. Na nssa base de dads, identificams empresas - 2 -
4 prdutras de sabões, detergentes, prduts de limpeza e artigs de perfumaria e prduts farmacêutics, s quais classificams cm bens de cnsum nã duráveis. Os demais prduts químics identificads em nssa base de dads fram fabricaçã de tintas e fabricaçã de prduts e prepars químics diverss inrgânics, classificads cm Prduts Químics, e cnsiderads ns dads referentes às empresas prdutras predminantemente de prduts intermediáris. Desta frma, as empresas prdutras predminantemente de bens intermediáris tiveram uma participaçã de 13% n ttal de empresas incentivadas. A mair participaçã entre estas indústrias fi a de artigs de brracha e plástic, cm 19 empresas, que equivale a 6% das empresas que receberam benefícis, seguida de metalurgia básica, prduts químics, cque e refin de petróle. Pr fim, a indústria prdutra de bens de capital e bens de cnsum duráveis apresentu menr participaçã entre as empresas incentivadas, cerca de 12%. Destas indústrias, as empresas fabricantes de material eletrônic e de aparelhs e equipaments de cmunicaçã apresentaram mair participaçã, cm 13 empresas incentivadas. Em relaçã à rigem d investiment, 83% da empresas fabricantes de aliments e bebidas fram classificadas cm send d própri estad d Ceará, estad que teve a mair participaçã ns investiments realizads cm utilizaçã de incentivs fiscais n períd de 1996 a D ttal de 306 empresas que investiram n estad cm a utilizaçã ds benefícis d FDI, 194 eram cearenses, cerca de 63% das empresas incentivadas. Cerca de 37 empresas fram classificadas cm prvenientes d Estad de Sã Paul, que significa 12% das empresas que investiram n estad utilizand incentiv. Em terceir lugar aparece Ri Grande d Sul, d qual tiveram rigem cerca de 11% das empresas, que crrespnde a 34 empresas. Os investiments prvenientes d estad de Sã Paul apresentaram certa diversificaçã, a pass que fram atraídas empresas de aliments e bebidas (2), cnfecções e artigs de vestuári e acessóris (7), prduts têxteis (7), curs e calçads (5), fabricaçã de móveis e indústrias diversas (2), celulse, papel e prduts de papel (2), artigs de brracha e plástic (3), metalurgia básica (3), fabricaçã de máquinas equipaments (3), Fabricaçã de material eletrônic e aparelhs e equipaments de cmunicaçã (2). Os capitais gaúchs transferids para Ceará fram basicamente de empresas d segment de calçads, ttalizand 22 empresas desse ram prvenientes d Ri Grande d Sul. As dze empresas restantes sã ds seguintes rams industriais: aliments e bebidas (1), fabricaçã de móveis e indústrias diversas (2), celulse, papel e prduts de papel (3), prduts químics (2), - 3 -
5 artigs de brracha e plástic (1), metalurgia básica (1), fabricaçã de peças e acessóris para veículs (1), Fabricaçã de material eletrônic e aparelhs e equipaments de cmunicaçã (1). Na ausência de dads dispníveis para s ans 1990 referentes às atividades industriais que mais tiveram participaçã n ttal de recurss direcinads para a plítica de incentivs, analisams dads que restringem a análise para períd 2003 a 2007, períd em que s principais rams industriais incentivads, cnsiderand s rams industriais que têm mair participaçã n ICMS diferid ttal, cnsistiram em calçads e artigs de cur, seguid de têxtil, bebidas e vestuári. A atividade industrial calçads e artigs de cur cnsistiu, n períd 2003 a 2007, n ram industrial que mais se beneficiu cm s prgramas de incentivs n estad d Ceará, seguid de têxtil, aliments e bebidas e vestuári e acessóris. Estas quatr atividades, em cnjunt, apresentavam uma participaçã de 72,6% n ICMS diferid em 2003, mantend-se nesse patamar em 2004, passand para 67,1% em 2005 e ficand em trn de 66% ns ans de 2006 e Esta perda de participaçã relativa deveu-se à queda de participaçã das atividades vestuári e acessóris (que passu de 15,2% em 2003 para 12,5 em 2007) e de calçads e artigs de cur (que passu de 43,5% em 2003 para 35,6% em 2007). Em cntrapartida, as atividades metalurgia básica e máquinas, aparelhs e materiais elétrics aumentaram suas participações n ICMS diferid. Mais uma vez, cnfirma-se a tendência de mair atraçã das empresas mais tradicinais, uma vez que as empresas incentivadas sã, majritariamente, de bens de cnsum nã duráveis, cm uma menr participaçã das empresas prdutras de bens intermediáris. A pequena participaçã entre as empresas incentivadas de empresas prdutras de bens de cnsum duráveis e bens de capital em cmparaçã a númer de empresas prdutras de bens de cnsum nã duráveis mstra cm clareza que existem limites à mbilidade d capital n territóri nacinal e que esses limites nã sã superads pelas plíticas estaduais de atraçã de investiments pautadas, principalmente, n incentiv fiscal. Percebe-se claramente a atraçã de rams industriais intensivs em mã-de-bra, que ns leva a afirmar que incentiv fiscal é imprtante para a decisã lcacinal das empresas, mas nã é fatr suficiente, pis nesse cas diferencial de saláris pde ser um fatr relevante na decisã lcacinal da empresa. N cas das empresas calçadistas, que ttalizaram 52 empresas beneficiadas, send 22 prvenientes d RS, destaca-se que a mã-de-bra mais barata n Nrdeste e as dificuldades decrrentes da plítica macrecnômica que afetaram as empresas n RS fram elements - 4 -
6 imprtantes para a migraçã das plantas industriais. A migraçã de empresas d Sul d país para Nrdeste nã se deu apenas em direçã a Ceará, vist que utr exempls cnsistem ns estads da Bahia e da Paraíba, que implementaram plíticas que atraíram grande númer de empresas calçadistas. O padrã de evluçã ds saláris médis na indústria de cur e calçadista n estad d Ceará difere daqueles apresentads para Brasil e Ri Grande d Sul. Enquant Brasil e Ri Grande d Sul apresentaram queda n salári médi n ram industrial analisad entre 1997 e 1999, cm psterir cresciment cntínu, estad d Ceará apresentu cresciment em td períd de 1997 a Tdavia, s rendiments n estad d Ceará estã abaix da média nacinal, e esta tendência nã é revertida cm a plítica de atraçã de investiment, a pass que rendiment salarial anual médi na indústria de cur e calçadista n Ri Grande d Sul se mantém, durante td períd acima da média nacinal. N que se refere às mudanças na estrutura prdutiva d estad, através ds dads sbre transfrmaçã industrial, a atividade industrial cur e calçads apresentu aument da participaçã n VTI d estad. Em 1996, a referida atividade industrial tinha uma participaçã de 11,25% n VTI estadual, ultrapassand 20% em 2001, ficand em trn de 25% entre 2003 e A atividade industrial metalurgia básica, que entre 2003 e 2007 apresentu aument na participaçã n ICMS diferid ttal, elevu sua participaçã n VTI estadual, saind de 0,94% e chegand em 2006 cm participaçã de 3%. Essa tendência também fi bservada para minerais nã metálics, embra este ram tenha apresentad grandes scilações entre 1996 e 2006, saltu de uma participaçã de 4,39% em 1996, para 6% em A cntrári das atividades citadas acima, alguns rams que aparecem cm uma participaçã imprtante ns dads referentes a ICMS diferid e ns dads referentes a númer de empresas incentivadas apresentaram reduçã na participaçã d VTI estadual. Tratam-se ds rams aliments e bebidas que em 1996 tinham uma participaçã de 30% n VTI estadual, que fi reduzida para 22% em O mesm bserva-se para têxteis e cnfecções, que tinham participaçã, respectivamente, de 22,32% e 8,14 em 1996, e, em 2006 essa participaçã passu para 7,73% para têxteis e 6,64 para cnfecções. Desses dis cass que mais chama atençã é a participaçã de prduts têxteis, cm queda de mais de 50%. Observa-se, nesse sentid, que as plíticas de atraçã de investiments, apesar de beneficiarem, majritariamente, empresas prdutras de aliments e bebidas, têxteis e cnfecções, nã cnseguiu reverter a tendência de queda na participaçã destes bens n VTI estadual
7 Pr utr lad, percebe-se uma queda na participaçã relativa ds bens de cnsum nã duráveis n VTI estadual. O pes destes bens na indústria de transfrmaçã d estad passu de 72,62% em 1996 para 62,63% em Esta queda fi acmpanhada de uma expressiva elevaçã da participaçã ds bens intermediáris entre s ans de 1996 e 2006, que saltaram de 17% para 30,2%. Entretant, a analisarms s ans que cmpreendem períd mencinad, bservam-se grandes scilações na participaçã relativa destes bens, que cai para cerca de 15% ns ans de 1999 e A indústria de transfrmaçã d estad d Ceará, pr sua vez, cntinua apresentand pequena participaçã da prduçã de bens de capital e bens de cnsum duráveis. Apesar ds dads apresentarem scilações n períd de 1996 a 2006, a participaçã ds bens de capital e bens de cnsum nã duráveis manteve-se, excet ns ans de 1996 e 1998, em patamares inferires a 7%. Apesar de uma melhra na estrutura industrial d estad d Ceará, cm queda de participaçã da prduçã de bens de cnsum nã duráveis e elevaçã da participaçã de bens intermediáris, estes dads sã muit distints d perfil apresentad pela indústria nacinal e também, se fizerms um recrte reginal, da indústria de transfrmaçã nrdestina. Cnfrme dads apresentads em Can (2008), a indústria predminantemente prdutra de bens de cnsum nã durável tinha uma participaçã de 43,7% na indústria de transfrmaçã nacinal em 1970, cifra que reduziu-se para 33,9% em 1980 e 33,02% em 1985, elevu-se em 1996 para 40,3% e apresentu queda em 2003 para 33,3%. A participaçã da indústria prdutra predminantemente de bens intermediáris passu de 35,4% em 1970 para 42,4% em 1985, apresentand queda para 35,7% em 1996 e elevand-se nvamente em 2003, an em que alcançu de 45,2%. N que se refere à indústria prdutra predminantemente de bens de capital e bens de cnsum nã duráveis apresentu participaçã de 20,9% em 1970, elevand-se para 25,1%, 24,4% e 24% ns ans de 1980, 1985 e 1996, respectivamente. Apresentu queda n períd 1996 a 2003, pis neste últim an a cifra fi de 21,6%. N que se refere à estrutura da indústria de transfrmaçã da regiã Nrdeste, pes da indústria prdutra predminantemente de bens de cnsum nã duráveis caiu de 63,7% em 1970 para 40,9% em O pes da indústria prdutra predminantemente de bens intermediáris elevu-se de 30,8% em 1970 para 52% em 2003, a pass que a participaçã da indústria prdutra predminantemente de bens de capital e bens de cnsum duráveis passu de 5,5% para 7,1%
8 N que se refere à participaçã da indústria de transfrmaçã d estad d Ceará n VTI nacinal, pes da indústria d estad na indústria de transfrmaçã nacinal puc se alteru entre s ans de 1996 e 2006, ficand, durante td períd, inferir a 1,5%. Apenas ram cur calçadista apresentu elevaçã significativa na participaçã n VTI nacinal. A atividade cur e calçads saltu de uma participaçã de 5,7% n VTI nacinal da referida atividade para 15,54% em Pr utr lad, aliments e bebidas, atividade cm grande pes entre as empresas incentivadas, cntinuu cm pequena participaçã n VTI nacinal, à medida que apresentu queda de 1,95% em 1996 para 1,52 em A mesma tendência fi bservada para prduts têxteis, cuja participaçã retraiu de 7,56% para 4,31% entre 1996 e Cnfecções de artigs d vestuári e acessóris apresentu scilações em td períd, e em 2006 apresentava pequena elevaçã na participaçã nacinal em relaçã a 1996, a passar de 4,06% para 4,82%. O ram metalurgia básica, que apresentu cresciment da participaçã relativa n ICMS diferid, mantém uma participaçã de mens de 0,5% n VTI nacinal, entre 1996 e Os prduts minerais nã metálics apresentaram uma pequena melhria na sua participaçã n VTI nacinal, passand de 1,45% para 2,06%. A geraçã de empreg é sempre apntada cm uma imprtante justificativa para a prática ds incentivs fiscais. Tems, tdavia, mais um indicadr de que nã existiram mudanças prfundas: em 1996, segund dads da Pesquisa Industrial Anual d IBGE, empreg na indústria de transfrmaçã cearense crrespndia a 2,19% d empreg na indústria de transfrmaçã d país. Em 2006, após dez ans de pequenas elevações nessa participaçã, esse índice estava em trn de 2,78%, que mstra que a alteraçã fi muit pequena. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Enfim, trabalh prcuru cntribuir para a investigaçã acerca das pssibilidades de mudanças na estrutura prdutiva d estad d Ceará decrrentes das plíticas de atraçã de investiments. Em síntese, s dads aqui analisads sugerem que a plítica de atraçã de investiments d estad d Ceará nã cntribuiu para alterações significativas n que diz respeit à diversificaçã da estrutura industrial nem para mair participaçã d estad n VTI nacinal. A estrutura da indústria de transfrmaçã d estad d Ceará cntinua cm pes muit grande da prduçã de bens de cnsum nã duráveis cm cifras muit distintas daquelas apresentadas pela indústria nacinal e pela indústria nrdestina. Os dads referentes a estad d - 7 -
9 Ceará assemelham-se as dads apresentads pela indústria nrdestina apenas n que diz respeit à prduçã de bens de capital e bens de cnsum duráveis, cifras muit inferires à nacinal. Estes dads mstram baix grau de encadeament intersetrial da indústria cearense e a grande dependência da dinâmica industrial em relaçã à massa de saláris, em virtude da grande especializaçã em wage gds
10 Referências bibligráficas CAMARGO, Guilherme Buen. A guerra fiscal e seus efeits: autnmia x centralizaçã. In: CONTI, Mauríci (rg.). Federalism Fiscal. Sã Paul: Manle, CANO, Wilsn (2008). Descncentraçã Prdutiva Reginal d Brasil: Sã Paul: Editra Unesp. MACEDO, Marian (2008). Uma agenda de cmpetitividade para a indústria paulista. Sã Paul: Fundaçã Institut de Pesquisas Ecnômicas (FIPE)/Institut de Pesquisas Tecnlógicas d Estad de Sã Paul (IPT). Dispnível em: MELO, Maria Cristina Pereira de & TEIXEIRA, Márcia Jucá. Indústria de Cnfecções n Ceará: uma análise ds investiments ds ans 90. In: AMARAL FILHO, Jair. Federalism Fiscal e Transfrmações Recentes n Ceará. Frtaleza: INESP, PONTES, Paul Araúj (2003). Plítica Industrial n Estad d Ceará: uma análise d FDI-PROVIN, Dissertaçã de Mestrad. Frtaleza: UFC/CAEN. PONTES, Paul Araúj; VIANNA, Pedr Jrge; HOLANDA, Marcs Csta. (2006a). A Plítica de Atraçã de Investiments Industriais d Ceará: uma análise d períd Text para Discussã d IPECE, n 26. Frtaleza: IPECE. PONTES, Paul Araúj; VIANNA, Pedr Jrge Rams; HOLANDA, Marcs Csta (2006b). Um perfil das empresas atraídas pel FDI n períd Text para Discussã d IPECE, n 28. Frtaleza: IPECE. PRADO, Sérgi & CAVALCANTI, Carls Eduard. Aspects da Guerra Fiscal n Brasil. Brasília: IPEA; Sã Paul: FUNDAP, ROCHA, Antôni Glauter Teófil (2004). O Gverns Aprendem, as Plíticas Evluem: fatres cgnitivs e plítics mldand as plíticas industriais da Bahia, d Ceará e de Pernambuc. Tese de Dutrad. Ri de Janeir: PUC-Ri. SILVA, Maria Abadia. Guerra Fiscal e Finanças Federativas n Brasil: cas d setr autmtiv. Campinas: Unicamp/Dissertaçã de Mestrad,
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