Estilos de vida e expansão urbana: um estudo sobre os condomínios horizontais fechafos de Piracicaba 1
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- Mirela Campelo da Mota
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1 Estilos de vida e expansão urbana: um estudo sobre os condomínios horizontais fechafos de Piracicaba 1 Tainá Ometto Bezerra Este estudo possui a perspectiva de compreender os processos históricos recentes referentes à urbanização piracicabana, a fim de entender a relação que os piracicabanos moradores de alguns condomínios horizontais fechados possuem com a cidade e com o próprio condomínio onde residem. Desta maneira, o estudo aqui apresentado se constrói a partir de dois tipos de fontes que buscam analisar os agentes de transformação do espaço urbano e como essas alterações estavam associadas ao estilo de vida e visão de mundo dos atores sociais envolvidos. Primeiramente, foi realizado uma análise historiográfica de notícias de jornais e anúncios publicitários de condomínios horizontaisfechados construídos em Piracicaba no final da década de 90, cuja intenção é analisar as mudanças urbanas ocorridas entre os anos 50 e 90 e como elas estavam sendo divulgadas. O estudo das transformações urbanas piracicabanas é base para compreender o modelo urbanístico desenvolvido na cidade a partir da segunda metade do século passado, e para entender a alta procura efetuada pela classe mais abastada da cidade pelos condomínios horizontais fechados e as implicações desse modelo de moradia urbana na relação entre habitante e cidade. Segundo, foram realizadas entrevistas em profundidade que visam o exame da dimensão simbólica das relações dos condôminos com a cidade e com o próprio espaço onde vivem,verificando de que maneira o estilo de vida condomínios horizontais fechados modifica a relação dos moradores com a cidade. Através de notícias veiculadas pelo Jornal de Piracicaba nas décadas de 50 e 60 é possível analisar que o ethos cosmopolita (VELHO, 2010: 16) da elite canavieira piracicabana guiou as reformas urbanas progressistas nos anos 50 e 60 ocorridas na cidade cujo objetivo era moldar a metrópole interiorana (PERES, 2005: 96). Por meio da análise de 1 Centro de pesquisa e documentação de História contemporânea do Brasil CPDOC/FGV. Programa de pósgraduação em História, Política e Bens Culturais. Mestrado profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais
2 reportagens do jornal supracitado percebe-se que o padrão de urbanização piracicabano na época foi moldado pela aparência de metrópole, isto é, São Paulo,que a elite canavieira gostaria de imprimir à cidade, e que esta necessidade de semelhança não terminou com a queda do Edifício Luiz Queiroz 2, o qual representou o fim das reformas modernistas em Piracicaba. Embora o padrão progressista de urbanização tenha sido superado na década de 70 e que algumas construções dessa época já possuíam um apelo global, as alterações urbanas guiadas pela semelhança com a metrópole continuaram e a própria construção avassaladora de condomínios horizontais fechados e prédios reflete esse padrão, mesmo que tardiamente. Através de notícias sobre a urbanização e prosperidade de Piracicaba veiculadas entre as décadas de 60 e 70, é possível analisar também uma intenção de distinção oriunda da elite canavieira piracicanaba da época em relação as cidades vizinhas. Neste sentido, as reformas urbanas ocorridas e a maneira como a sociedade piracicabana queria ser vista são aqui interpretadas como elementos de distinção. É importante ressaltar que esse movimento foi interpretado nessa pesquisa como oriundo da influência da visão de mundo e estilo de vida da elite canavieira da época. Vale destacar que a categoria visão de mundo segundo o antropólogo Clifford Geertz revela-se através da subjetividade, do mundo interior dos sentimentos e desejos (GEERTZ, 1973: 98) e das condutas dos membros de um grupo, ou seja, tudo o que um grupo preza ou odeia é retratado através de sua visão de mundo; desta maneira, todos os elementos subjetivos que fazem com que os membros de um grupo valorizem ou menosprezem algo são reflexos de sua visão de mundo e que irão ser expressos na qualidade total de sua vida (GEERTZ, 1973), isto é, serão manifestados através do seu ethos. Portanto, através da visão de mundo e da noção de ethos, Geertz traça um arcabouço analítico para pensar e analisar o estudo dos valores e os processos essenciais envolvidos na regulação normativa do comportamento. Todavia, segundo o autor as categorias: visão de mundo, ethos e religião resultam num conjunto de valores que juntos possuem uma aparência de objetividade, essa objetividade é expressa externamente como, estilo de vida. 2 O edifício Luiz de Queiroz, cuja arquitetura é semelhante ao edifício Copan, desabou em Piracicaba em 1964 antes da finalização da sua construção. Segundo, a historiadora Eliana Tadeu Terci (2001)i, este prédio seria o cartão de visitas da metrópole interiorana, e a sua queda representou o fim das reformas urbanas de cunho progressista em Piracicaba. 2
3 Já a categoria estilo de vida para Pierre Bourdieu é um critério de classificação social (BORDIEU, 1974), para o autor as classes sociais encontram-se separadas por categorias sócio-culturais, e por estilos de vida diferentes. Segundo o sociólogo a qualidade da bebida consumida, o anseio por fotografias e obras de arte, por exemplo, refletem os gostos valorizados pelos diversos grupos sociais e que também reproduzem e refletem as divergências e oposições entre as classes. Desta maneira, Bourdieu demostrou através de análise da sociedade francesa principalmente, que a produção de consumidores culturais e seus gostos está mais associada aos sistemas de disposição característicos das diferentes classes, do que através da naturalização de determinadas condições sociais específicas. Ou seja, os gostos de classe estão associados à maneira como as diversas classes diferenciam-se entre si. Sendo assim, partindo dos aspectos que influenciam a visão de mundo de um determinado grupo social e da perspectiva bourdiana de que os indivíduos de uma determina classe social apresentam gostos e estilos de vida vinculados e submetidos às disposições características da sua classe social, a elite canavieira piracicabana apresenta características cosmopolitas e elitizadas pelo fato de ser elite. Vale destacar que essa elite prosperou graças ao mercado canavieiro desenvolvido na cidade desde o início do século XX e sua intenção era se consolidar enquanto elite social interiorana, além disso, a partir da década de 1950 Piracicaba começava a despontar como polo regional e a elite canavieira também trabalhava para transformar a pacata cidade do interior na metrópole interiorana.no entanto, não é possível dizer que todas as alterações urbanas ocorridas em Piracicaba da segunda metade do século XX até os dias atuais são frutos do estilo de vida das elites 3 piracicabanas, diversos aspectos políticos e econômicos também influenciam o padrão de urbanização de uma cidade 4. Além disso, se num primeiro momento foi a elite canavieira quem ditou as mudanças urbanas de acordo com o seu modo vida e visão de mundo nas décadas de 50 a 80 3 As elites piracicabanas são aqui classificadas como grupos sociais que atuaram na urbanização piracicabana deste a década de Este estudo teve como foco as interferências urbanas realizadas pela elite canavieira entre as década de 1950 e 1980 e pela elite classificada como emergente entre as décadas 1990 e Notícias veiculadas pelo jornal a Folha de São Paulo dos anos 70 e 80 revelam que construções de shoppings centers, supermercados e fábricas foram as coqueluches da época e que também influenciaram a urbanização da cidade. 3
4 do século passado, mais recentemente a elite emergente 5 que tem tomado a frente nesse processo principalmente na expansão e produçaão de condomínios horizontais fechados. Em relação aos estudos envolvendo condomínios horizontais fechados, segundo Moura (2012) eles são uma tendência mundial desde a década de 60, isto é, eles são tipos de moradia recentes e os estudos urbanos já os possuem como objeto de análise desde as primeiras gated communitiesamericanas. Porém, no caso particular de Piracicaba, esses empreendimentos chegaram à cidade somente no final nos anos 90, sendo que as primeiras áreas residenciais muradas da cidade de São Paulo datam a década de 70; todavia apesar da chegada tardia, a expansão dos condomínios horizontais fechados foi avassaladora em Piracicaba, entre 2002 e2014 cerca de 90 loteamentos privados foram licenciados na cidade 6, ou seja, observa-se uma grande procura da população piracicabana pela habitação murada, cercada e horizontal. Além das estatísticas, osrelatos dos entrevistados 7 para esta pesquisa também mostram que apesar da produção de condomínios horizontais fechados ter chegado de forma tímida 8 à Piracicaba a procura pelos lotes não demorou a crescer, pois além dos terrenos serem considerados um bom negócio na época dos primeiros lançamentos, alguns inter-locutores também relatam que já tinham conhecimento sobre os condomínios horizontais fechados existentes na região metropolitana de São Paulo e se sentiam atraídos pelos empreendimentos. Desta maneira, observa-se que é comum aos piracicabanos uma recorrência aos elementos urbanos oriundos da metrópole. Também através das entrevistas que foram realizadas, é possível analisar que a casa da rua passa a ser um modelo de moradia ignorado tornou-se fonte de temores pela grande 5 Embora não seja a intensão desse estudo classificar as diversas elites, a nomenclatura aqui utilizada através das categoriais usadas por LIMA (2008): I)Elite de origem antiga apegada à tradição: famílias que estão no topo da pirâmide social há várias gerações; II) Elite de origem antiga modernizada; III) Elite emergente: novos-ricos. Além disso, observei através da análise das entrevistas e da pesquisa de campo realizadas nos condomínios horizontais fechados investigados que os habitantes desses locais não são oriundos da elite de origem antiga apegada à tradição e nem da elite antiga modernizada, todos os entrevistados são novos-ricos. 6 Dados IPPLAP Instituto de Pesquisa e Planejamento urbano de Piracicaba. 7 Foram realizadas oito entrevistas com moradores e futuros residentes de quatro condomínios horizontais piracicabanos: Terras de Piracicaba I, II e IV e Alphaville Piracicaba. 8 O primeiro anúncio da venda de lotes em condomínios horizontais fechados, no caso o Terras de Piracicaba I foi encontrado no Jornal de Piracicaba em dezembro de 1998 e trata-se de uma pequena nota no caderno de Classificados. Porém, a partir de 1999 é possível encontrar anúncios mais arrojados e mais impactantes no mesmo jornal. 4
5 maioria dos entrevistados 9. Além disso, a chegada avassaladora dos condomínios horizontais fechados à Piracicaba muda a relação dos habitantes com o município, pois eles também influenciaram a imagem de medo que os entrevistados possuem da casa da rua. Foi observado através da análise das entrevistas que a questão da segurança e o próprio medo do crime violento não são as principais razões que efetivaram a escolha dos entrevistados pela moradia condominial fechada, entretanto o discurso da segurança, da proteção e da vigilância privada transformaram claramente a imagem que os informantes possuem da casa da rua ; moradia esta em que todos os entrevistados haviam residido em algum momento da vida. Porém, de acordo com os informantes, após a residência em prédios e em condomínios fechados a rua transformou-se no possível local da violência, em que o contato direto com a via pública pode expor os moradores à barbárie. Neste sentido os condomínios horizontais fechados tornaram-se a morada ideal para as pessoas pertencentes a um grupo social abastado, em que estão incluídos todos os entrevistados, afinal, segundo os próprios informantes, esse tipo de moradia privada e coletiva possibilita o condensamento de atividades antes vinculadas ao clube, ao sítio e a casa da rua na residência do condomínio, além de representarem uma proteção extra contra os possíveis perigos da rua. Ou seja, esse é outro aspecto da mudança na relação com a cidade atribuída ao sucesso dos condomínios horizontais fechados; através da fala dos entrevistados, foi possível interpretar que antes da mudança para os condomínios alguns entrevistados já possuíam o desejo de morar numa casa com uma área de lazer equipada e mesmo aqueles que não tinham esse desejo deixaram de frequentar outros espaços públicos de lazer, pois eles possuem uma área de lazer particular, portanto, outros espaços de sociabilidade que antes eram comuns passaram a ser ignorados, provocando uma nova relação com o próprio espaço urbano. De acordo com Sahlins (1976), a necessidade ou desejo de habitar uma casa com área de lazer particular, por exemplo, seria uma determinação dos valores de uso, pois um tipo específico de construção habitacional é feita para um tipo específico de lar, isso representa um processo contínuo de vida social na qual os homens reciprocamente definem os objetos em termos de si mesmos e definem-se em termos de objetos (1976,p. 169). Ou seja, o 9 Foram entrevistados, dois homens e seis mulheres entre 27 e 54 anos, apenas a entrevistada mais jovem era solteira, os demais são todos casados e com filhos. 5
6 sucesso dos condomínios horizontais fechados, não é baseado apenas na valorização imobiliária do espaço, mas também no estilo de vida condomínios horizontais fechados que através da construção das residências também contribui para a tipificação dos lares ali existentes. cultural: Neste sentido, Sahlins nos mostra que a produção deriva de uma intensão A produção, portanto, é algo maior e diferente de uma prática lógica de eficiência material. É uma intenção cultural. O processo material de existência física é organizado como um processo significativo do ser social - o qual é para os homens, uma vez que eles são sempre definidos culturalmente de maneiras determinadas, o único modo de sua existência (1976, p: 169). Ou seja, a intensão para a produção avassaladora de condomínios horizontais fechados em Piracicaba não é uma questão puramente econômica, é de fato uma intensão cultural, nos termos de Sahlins. E como a urbanização é também um aspecto cultural, esta intensão também está associada aos fatos históricos que influenciaram a urbanização da cidade de Piracicaba. Ou seja, o sucesso dos condomínios horizontais fechados em Piracicaba não está pautado apenas nos aspectos econômicos que esse tipo de empreendimento pode gerar e no estigma do medo presente nas cidades grandes e médias brasileiras. No caso de Piracicaba, o sucesso inicial desses empreendimentos também aconteceu por ser um modelo de moradia já consolidado em grandes cidades brasileiras e que estava finalmente chegando à Piracicaba. As características da urbanização e o modo como às elites piracicabanas se relacionam com a casa e com o espaço público é influenciado pelas tendências e práticas existentes nas metrópoles, esta é uma característica da elite piracicabana. Por isso, o sucesso dos condomínios horizontais fechados na cidade é enorme, pois reflete aspectos culturais das classes mais altas piracicabanas desde meados do século XX, neste sentido o apelo econômico desses empreendimentos acontece devido aos aspectos culturais envolvidos no processo de urbanização, moradia e relação que os indivíduos possuem com a cidade. Neste sentido, esta pesquisa concluiu que as elites piracicabanas moldam o espaço urbano através de sua visão de mundo e estilo de vida desde meados do século 6
7 passado. Portanto, o ethos cosmopolita, a metrópole interiorana e o próprio estilo de vida condomínios horizontais fechados 10 são categorias de análise nativas utilizadas para entender os processos de urbanização que ocorreram em Piracicaba. Portanto, observa-se através do material coletado em campo que a ideia de metrópole interiorana ainda não foi superada pela população das classes mais altas piracicabanas e ela se reproduz no uso dos espaços atuais da cidade, isto é, a cidade muda e se transforma também de acordo com os novos usos que as pessoas fazem da casa, por exemplo, a diminuição da frequência de idas ao clube, o desejo de possuir novas casas com áreas de lazer bem equipadas, a própria saída de um bairro indesejado e a ideia de que a manutenção da casa é maior do que a de um apartamento, são novas relações que surgem em função das transformações urbanas, mas que também contribuem para a emergência de novas relações das pessoas com a sua moradia e consequentemente com a cidade. Por fim, este estudopossui a intensão de compreender a urbanização recente de Piracicaba considerando a atuação das elites nesse processo de modernização urbana. Neste sentido, o crescimento dos empreendimentos condomínios horizontais fechados e o estilo de vida que os envolve nos mostram como se dá a relação entre moradia particular e o uso do espaço público numa cidade média, além de evidenciar os aspectos da urbanização recente de Piracicaba e como as elites atuam nesse campo através da relação habitante/cidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ANDRADE, Luciana Teixeira. Estilos de vida nos condomínios horizontais fechados. In: Frúgulo Jr, Heitor & Andrade, Luciana Teixeira & Peixoto, Fernanda (orgs.). As cidades e seus agentes: práticas e representações. Belo Horizonte: Ed. PucMinas e Edusp, 2006, pp BILAC, Maria Beatriz & GOLDSCHIMIDIT, Marília & PADILHA Daniel Alvez & TERCI, Eliana T & VIEIRA JUNIOR, Adevaldo (Orgs.). Desconcentração industrial: impactos 10 O estilo de vida condomínios horizontais fechados é a maneira como eu classifico o modo de vida proveniente da habitação condominial fechada e horizontal. É o modo como das pessoas se relacionam nesse espaço,a nova relação com casa e com o espaço privado e público do condomínios e com a própria cidade. 7
8 socieconômicos e urbanos no interior paulista ( ) Piracicaba: Editora UNIMEP, BOURDIEU, Pierre. Gostos de classes e estilos de vida, in: Ortiz, Renato (org). Peirre Bourdieu. São Paulo: Ática, A Distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: ZOUK/Edusp, CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: Ed, Edusp, GEERTZ, Gliffort. Ethos, visão de mundo e análise dos símbolos sagrados. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008 (1989), pp LIMA, Diana Nogueira de Oliveira. Sujeitos e objetos do sucesso: antropologia do Brasil emergente.rio de Janeiro: Garamond, LOW, Setha. The Edge and the center: Gated Communities and the discourse of urban fear. In: American Anthropologist, vol. 103 nº1. Março, MOURA, Cristina Patriota. Condomínios fechados no Brasil Central. Expansão urbana e antropologia. Brasília: Editora UNB, PERES, Maria Thereza Miguel Piracicaba: Imagens da modernidade na década de 1950 In: Terci, Eliana Tadeu (Org.) O desenvolvimento de Piracicaba: Histórias e Perspectivas Piracicaba, Ed. UNIMEP, 2001, pp SAHLINS, Marshall. Cultura e razão prática. Rio de Janeiro: Zahar, 2003 (1976). TERCI Eliana Tadeu e PERES Maria Thereza Ascensão da agroindústria canavieira paulista: o caso de Piracicaba no início do século XX. Organizações Rurais e Agroindustriais, Lavras, v. 12, p , TERCI Eliana Tadeu, BILAC Maria Beatriz, MAESTRELLO Ana Paula, PADILHA Danieli. Piracicaba. A aventura desenvolvimentista ( ). Piracicaba: Ed. Unimep,
9 VELHO, Gilberto. Metrópole, cosmopolitismo e mediação, in: Horizontes Antropológicos. Porto Alegre, ano 16, n.33 jan/jun 2010, 2010 pp ZUKIN, Sharon. Paisagens do século XXI: notas sobre mudança social no espaço urbano, in: Arantes, Antonio (org) O espaço da diferença. Campinas: Ed. Papirus, 2000, pp Outras referências: IPPLAP Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba. Loteamentos com aprovação final no município de Piracicaba 2002 a Disponível em al%20-%202002%20a% pdf. Acesso em 5/05/
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