VIOLÊNCIA CANTADA? GÊNERO, EDUCAÇÃO E MÚSICA, EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA NAS OFICINAS DO PROJETO PAPO-SÉRIO 1.

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1 VIOLÊNCIA CANTADA? GÊNERO, EDUCAÇÃO E MÚSICA, EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA NAS OFICINAS DO PROJETO PAPO-SÉRIO 1. Emília Haline DUTRA 2 RESUMO: Este relato de experiência 3 propõe refletir a partir de minha vivência ministrando uma oficina vinculada ao projeto Papo-Sério NIGS. Tendo como objetivo problematizar as representações de gênero com estudantes e professor@s da rede pública de Florianópolis, a proposta deste trabalho é apresentar alguns resultados das oficinas realizadas em 2014 sobre a temática violências contra as mulheres utilizando músicas de cunho violento e sexista como ferramenta disparadora de diálogos. PALAVRAS CHAVE: Projeto Papo Sério. Educação. Oficina. Gênero. Música. 1 Esta pesquisa teve apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) através do projeto "Feminismo, Ciências e Educação: relações de poder e transmissão de conhecimentos", coordenado por Miriam Pillar Grossi, com duração de janeiro de 2013 a julho de 2015." 2 Estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Catarina. Bolsista do Projeto Papo Sério (NIGS UFSC) emiliadutracs@gmail.com 3 Este texto foi apresentado no ENLACE 41- Práticas educativas, Currículo, Gênero e Sexualidades integrando o IV Seminário Internacional Enlaçando Sexualidades, realizado em Salvador (Bahia, Brasil) nos dia 27, 28 e 29 de maio de 2015.

2 O dia tão aguardado finalmente chegou. Era uma sexta-feira, tarde de novembro do ano de 2014, data escolhida para realizarmos a incipiente oficina musical do Projeto Papo Sério. Nossa primeira experiência contava com estudantes do Ensino Médio da escola Cecília Rosa Lopes, localizada no bairro de Forquilhinhas em São José, região da grande Florianópolis. O convite veio da coordenadora da escola senhora Ladice, que em contato com a equipe do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades da Universidade Federal de Santa Catarina, solicitou nossa intervenção com o projeto a partir da temática das violências contra as mulheres. O Projeto Papo Sério: Gênero, Antropologia e Educação, configura-se como projeto de pesquisa e extensão universitária desenvolvido pela equipe do NIGS UFSC desde o ano de 2007, objetivando problematizar as representações de gênero e sexualidades com jovens estudantes da Grande Florianópolis. Nossas atividades se propõem para além da ação em sala de aula com as oficinas, envolver o máximo da comunidade escolar com intuito de articular argumentações que fomentem debates, criando respaldo e capacitando futuros docentes a trabalharem as questões de gênero e sexualidade em suas carreiras profissionais, dando continuidade e institucionalizando esta prática feita hoje por nós, através de um projeto de extensão universitária financiado pela FAPESC/CNPq e PROEXT em parceria com o NIGS- UFSC. Nos direcionamos em equipe na vã do Sr Elair, da UFSC até a escola em Forquilhinhas. Em aproximadamente 14 pessoas incluindo professor@s, alun@s e pesquisador@s, fomos repassando durante o trajeto as possíveis intervenções e questionamentos que levantaríamos estudantes, buscando exemplos e até mesmo relembrando os principais pontos da Lei Maria Penha, que seria utilizada durante o debate. Nossas oficinas que atuam em formato de mutirão realizados de forma simultânea nas escolas, contam com equipes de 4 pessoas por turma, sendo as turmas compostas por aproximadamente 25 alun@s. Estava muito contente e confiante com a equipe de colegas que ministrariam junto a mim a oficina naquela tarde. Integrada por Laís, Talita, e Leonardo, estudantes do mestrado e da graduação nos cursos de Antropologia, Ciências Sociais, e Cinema, também parceiros de conversas e cafés nas tardes do CFH- Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC. Logo que adentramos escola, por volta das 16h00min fomos muito bem recebid@s pela coordenadora Ladice, que rapidamente nos encaminhou para as salas

3 onde seriam realizadas as atividades. Arrumávamos os equipamentos, som, data show, letras de músicas, ao passo estudantes chegavam e ocupavam o espaço, invadido por nós naquela ocasião. Eram turmas de 1º e 2º colegial mistas, bem distribuídas entre meninos e meninas, muit@s pela primeira vez em contato com colegas de outras salas. Iniciamos nos apresentando enquanto estudantes da Universidade Federal, buscando destacar que a UFSC é pública e que el@s da escola de Forquilhinhas podem ocupar suas praças, varandões e gramados, assim como se tornarem estudantes de lá. Quando perguntado se el@s já tinham ido á universidade, cerca de 4 estudantes levantaram a mão. O próximo passo se daria com uma dinâmica de apresentação da turma. Formamos um grande circulo, e cada participante dando um passo a frente, falava seu nome seguido de um gesto. Posteriormente tod@s repetiam o mesmo gesto nominal e assim sucessivamente, a sala em sua totalidade seria apresentada. A ideia desta apresentação é de fato gerar um ambiente descontraído com a turma, fazendo com estudantes percam um pouco da vergonha e do pudor e sintam-se a vontade para intervir no decorrer de nossas falas e questionamentos durante a oficina. Entretanto, para nosso desapontamento essa dinâmica não foi muito assimilada por essa turma. Apenas 3 ou 4 estudantes criavam os gestos conosco, a grande maioria da sala se recusou inclusive, a repetir os gestos d@s colegas. Dentre os que interagiram minimamente com a proposta da apresentação, o destaque maior que ganhou atenção foi de um dos alunos, um dos mais fortes da sala, vestindo camisa apertada, exibindo seus braços musculosos possivelmente adquiridos após grande esforço físico praticado. Seu gesto confirma um pouco o perfil de homem forte e viril que procurava evidenciar não somente através de sua vestimenta, como também em sua postura e suas falas. Ao pronunciar seu nome, o gesto escolhido para ser feito no meio do circulo foi uma flexão de braço - seguida de uma gargalhada. Gargalhada esta de orgulho e altivez, próxima ao desdém, mas também expressava sua dúvida se de fato, conseguiríamos repetir seu gesto. Nós 4 ministrantes e mais 2 alunos o fizeram, para seu descontentamento. O corpo, considerado como suporte no qual são produzidas as diferenças simbólicas de gênero, abarca situações que estão diretamente ligadas à sexualidade como constituidora de masculinidade. (GROSSI, 2004). O Corpo nesse sentido também

4 é entendido como uma realidade sexuada, fazendo das diferenças anatômicas entre os sexos biológicos, serem vistas como justificativas naturais da diferença sexualmente construída entre os gêneros. A virilidade como uma noção relacional, na medida em que é construída diante de outros homens, para outros homens e contra a feminilidade, por uma espécie de medo do feminino, fazem com que esta noção seja arquitetada primeiramente, dentro de si mesmo. (BOURDIEU, 1999). É um pouco do que sinto ao presenciar essas manifestações oriundas dos alunos, que envolvem diversos códigos incorporados nas formas de conceber masculinidades, como uso da força ou a própria segurança em suas falas, aliada geralmente ao hábito de falar alto. Em seguida, dividimos a sala em subgrupos a partir de categorias que eram lançadas aos estudantes, como idade, trabalho, orientação sexual, status de relacionamento, auto- identificação racial e música. Esta atividade com durabilidade de aproximadamente 15 minutos, é momento muito interessante, pois, a cada categoria revelada por nós, a sala ganha uma configuração diversificada, nunca estando fixa e imutável. A simples contingência que surge em função da possibilidade de alternar entre os grupos e as categorias, explicitam situações que de outra forma não teríamos acesso, como quando ao questionarmos sobre o item orientação sexual, expondo opções de grupos que se reconheciam como lésbica, gay, hétero e bissexual. Bem significativo perceber que quando falamos o termo Heterossexual, tão corriqueiro e utilizado em nosso vocabulário tanto acadêmico como social, muit@s del@s ficaram na dúvida sobre o que aquela palavra fazia referência, explicamos então que seriam as pessoas com desejos pelo sexo diferente (hetero) do seu. Um grande ahhhhh!!! ecoa pela sala, e el@s enfim se posicionam, formando maioria. Foi muito marcante ao pronunciarmos quem gosta de meninos e de meninas, aqui neste grupo, rapidamente observarmos 2 meninas se direcionarem ao subgrupo d@s pessoas bissexuais, todavia, sendo acompanhadas de um comentário manifesto por um dos colegas em sala: olha a modinha passando.... Intervenção, contudo sem direito a ultima palavra, já que uma delas sem hesitar respondeu de imediato e no mesmo tom de voz diante da turma não tá não, você não passou ainda..., permanecendo no subgrupo no qual se reconhecia. Vemos a comprovação da virilidade se dando por meio da violência, submetendo muitas vezes os ditos como diferentes a

5 uma pedagogia do insulto, constituída de piadas, brincadeiras, apelidos, insinuações e expressões desqualificantes. (JUNQUEIRA, 2009). A escola enquanto um espaço destinado fundamentalmente, a reproduzir os valores hegemônicos, silencia e invisibiliza certos comportamentos de gênero a partir de uma engenharia de produção de corpos normais que extrapola os muros da escola, mas que encontra nesse espaço um terreno fértil de disseminação, na medida em que desloca sujeitos desviantes à periferia do sistema de ensino. (BENTO, 2011) A última categoria lançada, fazia referência ao gosto musical d@s estudant@s, esta sim, foi cenário de grandes misturas e cruzamentos. Configurada como prática unanime, tod@s afirmaram sem objeção gostar de música, fazendo com que complexas configurações tomassem a sala a cada estilo musical citado: pagode, funk, rock, sertanejo, e a muitos pedidos rap. O sertanejo para minha surpresa, não foi o ritmo predileto da maioria, somente uma aluna permaneceu neste subgrupo desde o início, remanejando-se em alguns momentos entre outros gostos, mas decidindo por fim, permanecer em sua escolha inicial. Apesar de não ter uma relação direta e de fato relevante, é pertinente evidenciar que aluna em questão era a única cadeirante da sala, e provavelmente da escola. No entanto, apesar de não compor um grupo com numero expressivo de estudantes, o estilo musical aparece quando perguntado sobre as músicas que recentemente vem sendo consumida por el@s. Artistas como Luan Santana e Luca Lucco, são citados por várias alunas, ícones que compõem o tido sertanejo universitário, estilo que faz sucesso principalmente nas vozes de cantores mais jovens. Surgem também entre el@s outras referências, como a banda Charlie Brown Jr. e Malta. Dentre os apreciadores do rap, clássicos como Na zona sul do cantor Sabotage, e Na Briza do grupo Armazém foram apontadas pelos meninos. O observando que quase ou nenhuma menina se reconhecia no rap, canto um trecho da música 1 Por Amor 2 Por Dinheiro do grupo Racionais Mc s. Os meninos ficam surpresos ao passo que acolhem meu canto através de sorrisos. Sinto que ali, estabeleço uma proximidade maior com eles, trazendo ainda visibilidade as meninas que apreciam o estilo musical. O subgrupo do funk também era pouco habitado, e ao questionarmos se ninguém realmente gostava do estilo musical, uma das alunas nos explica ah é que funk era modinha né, agora já passou!!. Porém, os meninos que integravam o subgrupo citaram um funk do cantor Mc Livinho, a música Pepeca Gostosa, possivelmente numa

6 tentativa de causar constrangimento a nós e a turma, entretanto sem comoção esperada, na medida em que Laís uma das ministrantes, o responde citando como uma de suas músicas de funk prediletas, o rit Minha buceta é o poder do extinto grupo Gaiola das Popozudas, protagonizado somente por mulheres tendo como líder cantora Valesca Popozuda. A sala toda caiu na gargalhada. Compreendendo que as músicas brasileiras, configuram-se enquanto pontos dialógicos de encontro de diferentes musicalidades e universos sócio culturais (BASTOS, 2008), foram múltiplas às contribuições em especial acerca da pluralidade musical oriunda d@s estudantes, o que nos deu margem para prosseguirmos com nossa próxima atividade. Concebendo as oficinas enquanto prática pedagógica para além da apreensão de conteúdos, isto é, como uma experiência de sociabilidade, elaboramos nossa principal dinâmica utilizando algumas músicas brasileiras como ferramenta disparadora do debate, uma vez que apresentam conteúdos violentos principalmente em relação às mulheres em suas letras. Colocamos para que tod@s ouvissem e acompanhassem a primeira música selecionada, Se eu largar o Freio de Péricles, ex integrante do grupo de pagode Exaltasamba, esta música ganhou visibilidade por compor o repertório da novela Império transmitida no horário nobre da rede Globo. A princípio, a música considerada por nós, como umas das mais escrachadas uma vez que, visivelmente trazia os papéis de gênero culturalmente criados e atribuídos aos sexos feminino e masculino estrategicamente definidos, não foi de fato impactante para os alunos. Se eu largar o freio, Você não vai me ver mais Se eu largar o freio Vai ver do que sou capaz (refrão da letra de pagode Se eu largar o freio ) A música traz o desabafo de um homem, que ao se considerar enquanto provedor do lar, tem reclamações a fazer sobre sua mulher que deixa a casa suja, a pia cheia de louça, parecendo não gostar dele, uma vez que não cuida da casa. Quando perguntado o que o dito se eu largar o freio presente no refrão da música significava, a maioria del@s acreditavam na interpretação de que o personagem masculino da música, pelas palavras dos estudantes, o trabalhador fiel, o marido que faz tudo por ela, o cara bom, que chega em casa cansado do trabalho e só quer a casa limpa, a partir da situação exposta, só teria duas opções: terminaria o relacionamento com a tal

7 mulher preguiçosa, ou a trairia com outras, sendo esta traição explicada e justificada pelo não cumprimento das funções do lar. Função reservada e destinada culturalmente ás mulheres, consequentemente, sendo tarefa exclusiva então mulher ilustrada na música. Quando questionamos mais fortemente a expressão se eu largar o freio, vai ver do que sou capaz uma aluna nos diz, ah, ele ta dizendo que vai jogar tudo na cara dela..., outro aluno completa vai jogar uma macumba nela.... Encontramos-nos em meio às controvérsias diante a figura masculina, o trabalhador amargurado com a situação de sua casa, o homem que espera no mínimo, seu lar em condições já que ele já que é ele que banca a casa argumentações deveras, que pairavam a beira da compaixão. Ficamos bem mais que o tempo previsto a ser trabalhado (20 minutos) nesta primeira música, por mais que argumentávamos, trouxéssemos exemplos, esmiuçávamos a letra e o conteúdos explícitos e implícitos nos versos e rimas, a grande maioria era resistente a romper com o senso comum, o que aceita e reitera a norma que permeiam as funções sociais - principalmente as domésticas - como sendo vinculadas e exclusivas ao gênero feminino. O mais curioso é que em nenhum momento a letra da música revela se a mulher também trabalha fora, ou se de fato reserva-se somente ao trabalho doméstico. Portanto, conclusão da mulher como sendo preguiçosa, que além de não trabalhar não faz nada em casa veio dos próprios estudantes. Quando perguntado, o que eles acham da letra cantada, uma das meninas resume ele tá reclamando que faz tudo, trabalha dá as coisas pra ela, e ela além de não fazer nada, também não cuida das coisas de casa, outra defende ah parece que se ele largar dela, ela vai dar mais valor pra ele..., um dos meninos também responde seguindo esta linha de pensamento, porem de forma mais sentenciativa parece que ela não gosta dele né, ele faz tudo por ela e ela não dá valor..., outras alunas concordam, justificando que é a própria letra que fala isso. Resolvi questiona-l@s sobre quem seria o alvo da música, se houvesse um tema para encaixarmos esta música, qual seria, eis que uma das alunas intervém de forma receosa, já se desculpando achando que poderia estar errada. Relembramos que não havia certo ou errado, e ela dá continuidade ao seu questionamento sei lá, isso é um pouco de machismo né?, pronunciando machismo meio como quem fala um palavrão, ou uma palavra que remete a uma historicidade que nem sempre é assimilada ao seu real sentido a procura por equidade dos sexos mas como aquela velha conversa do

8 politicamente correto, do discurso que se não defendido impecavelmente, provavelmente será alvo de objeção e questionamento pela grande maioria, Por essa razão, o termo feminismo muitas vezes não é manifesto em muitas falas, ou quando por vezes ele aparece, vem articulado de forma desconfiada e receosa. Questionamos por que machismo, e o que seria este machismo. A aluna completa machismo porque não é só ela que tem que fazer as coisas da casa né..., no mesmo estante um aluno rebate mas se ele ta trabalhando ela não tem como fazer as coisas da casa né.... Muitos estudantes seguem justificando a letra, com fato de que o homem trabalha, portanto está cansado para realizar as tarefas domésticas, realizamos então uma enquete. Quais ali possuíam em suas casas, mulheres (mãe, irmãs, tias, avós) que trabalhavam fora, a maioria respondeu que sim. A próxima pergunta foi quem tem mulheres em casa, que não trabalham fora, e que portanto somente trabalham nos serviços da casa, alguns responderam que sim, e então cruzamos os dados e levantamos o questionamento: estas mulheres que trabalham fora (assim como o personagem masculino) da música, elas também fazem os serviços da casa? Tod@s responderam que sim. É evidente quando se elabora esse tipo de pergunta, na qual as respostas surgem das vivências próprias e cotidianas d@s estudantes, se de início resistiam em pensar a partir de outra ótica, quando explicitado a real situação da maioria dos lares e provavelmente, dos seus próprios lares, el@s silenciam. Alguns talvez por estarem ruminando as informações, outros talvez por ainda assim, não se convencerem das circunstâncias, mesmo contraditórias ilustradas em sala. Levando em conta que operamos sob uma lógica binária (homem/mulher, heterossexual/homossexual) os diversos modelos de se viver feminilidades e masculinidades, refletem de forma díspar por meio das funções atribuídas aos gêneros, acabando muitas vezes por que escapam a via planejada (LOURO, 2004). Mas ainda assim, os mecanismos de resistência se tornam evidentes posto que convivemos sob novas formas de se viver e representar os gêneros, novas configurações de conjugalidades (GROSSI, 1998), assim como novas formas de divisão do trabalho doméstico ainda que não simétricas.

9 Muito satisfatório, apesar de ser apenas uma aluna, compartilhar conosco que realiza junto a seu padrasto, os serviços da casa, já que sua mãe trabalha a maior parte do dia. Contudo sabemos se tratar de uma situação esporádica em nossa sociedade como um todo, assim como na própria sala de aula, já que maioria narrou situações contrárias, e concluíram querendo ou não que mesmo trabalhando fora, a desculpa do estar cansado demais para ajudar em casa é usada somente pelos homens, não sendo esta, uma opção possível das mulheres. A questão é apontada por uma das alunas como sendo parte de nossa cultura, e de que somos ensinad@s a dividir as funções desta maneira. De fato somos ensinad@s a considerar os serviços de casa como não sendo um trabalho digno, sério, que demande tempo e requer dedicação. Somos ensinad@s a tratar as tarefas domésticas como sendo só tarefas domésticas. Inscrita nas coisas, a ordem masculina se inscreve também nos corpos, implícitas nas rotinas de divisão do trabalho, ou dos rituais coletivos ou privados. As regularidades da ordem física e social impõem e inculcam medidas que excluem as mulheres das tarefas ditas como nobres, reservando-lhes lugares inferiores, ensinando-lhes a postura correta do corpo e atribuindo-lhes as tarefas penosas, baixas e mesquinhas. Mesmo no trabalho produtivo, menos remuneradas que os homens, as mulheres ocupam sempre as posições mais baixas e precárias, em funções consideradas subalternas como de assistência e cuidados. (BOURDIEU, 1999) Concluímos que talvez o fato do estilo musical (pagode) não ter agradado a turma contribuiu para dificultar a interpretação do conteúdo. Resolvemos então, partir para a próxima etapa, distribuindo para cada um dos 5 grupos, uma letra de música diferente, com o intuito de que interpretassem, discutissem e representassem o presente texto, em uma cartolina através de colagens, desenhos ou escritos, contendo as considerações resultantes da discussão feita em grupo. Os cartazes seriam apresentados por cada grupo na sala ao final da atividade. Durante a criação dos cartazes, com duração prevista de 25 minutos, nós ministrantes percorremos os grupos mediando às discussões, questionando sobre que tipos de relação são apresentados na música, que papéis de gênero estão manifestos, quem está sendo vitima e quem está no comando das situações evidenciadas nas histórias. Como excedemos o tempo no diálogo com a primeira música, tivemos que enfatizar a questão da violência naturalizada, agora de forma mais explicita nessas outras letras, introduzindo também, a argumentação referente á Lei Maria da Penha,

10 citando as classificações dos tipos de violência que conforme a lei, prevê, configura-se como violência doméstica contra a mulher por ser motivada por [...] qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. (Lei nº , 2006, art.5º). Ao final das atividades em grupo, retomamos a discussão com toda a sala e iniciamos as apresentações, já com nosso tempo apurado. As letras distribuídas incluíam gêneros musicais diversos, como o tchê music, sertanejo universitário e pagode. As músicas eram Ajoelha e chora - Tchê Garotos; Tigrão gostoso Banda Abrakadabra; Moleque danando Lucas Lucco; Quem dá carinho é pai e mãe - Mayck e Lyan e Foi daquele jeito - Fernando e Sorocaba/Lucas Lucco. Em geral, as argumentações diante das letras permeavam questões relacionadas ao consentimento e ao comportamento principalmente em relação às mulheres, vistas através das narrativas dos estudantes como mulher safada ; se estava olhando assim era por que queria..., ou tem que mulher que gosta de apanhar mesmo!. A percepção da mulher entendida como objeto, raramente era citado em outras músicas, se não a que traz essa noção claramente em sua estrofe: Eu fico ali parado reparando o movimento Só cercando o gado, só cercando o gado Tô aqui na boa esperando o momento Olhou, partiu, tô dentro (trecho da letra de música sertaneja Moleque Danado ) Durante a atividade com o grupo que estava com esta letra, discutimos a noção de consentimento fortemente, e foi possível na apresentação, escutar uma das alunas dizer ele acha que a mulher aqui é uma vaca mesmo.... Em geral, e não por acaso, as meninas apresentavam menos resistência nas desconstruções trazidas por nós, das ideias expostas nas músicas. Porém, em meio a tantas oposições, em suma feitas pelos meninos - e algumas poucas meninas elas não defendiam de forma clara o que realmente estavam pensando sobre aquilo que liam e escutavam, ou quando de fato diziam, logo adiante falas como ah eu não sei se é isso né, é o que parece... vinham com intuito mesmo de se explicar, caso estivesse falando algo fora do normal. Talvez o medo de comunicar as contradições e opressões sentidas nas letras, era o mesmo medo de ter sua fala mais uma vez desqualificada e deslegitimada, através de acusações frequentemente feitas as mulheres. Acusações estas que minimizam seus

11 discursos, considerando-as como exageradas, ou transferindo a responsabilidade e culpa dos desfechos violentos, como sendo consequência de suas ações, como expressam os estudantes em suas falas: ah, mas ela procurou né?, ou tá, mas o que ela fez pra merecer isso?. Comentários como este, foram levantados por meninas e por muitos meninos, em especial por um integrante do grupo que discutia a música sertaneja Quem dá carinho é pai e mãe, da dupla Mayck e Lyan. Mesmo após a discussão em grupo, durante a apresentação, o aluno insistia que personagem masculino da música, apenas não era muito carinhoso. Lemos para a turma uma das frases em que a letra diz: Pensa num amor safado diferenciado Num sistema bruto Paixão sem juízo sai quebrando tudo Vem que eu te envergo igual berimbau (trecho da música Quem dá carinho é pai e mãe ) A maioria da turma já concorda que a letra é forte, e quando questionamos sobre qual a mensagem que a música transmite, o aluno completa ele só quer fazer sexo, curtir a vida,... é uma só né.... Perguntamos a turma como seria esse aproveitar a vida de acordo com a música, uma das alunas responde fazendo sexo, de um jeito violento... mas ali não mostra se a mulher quer ou não... por que tem mulher que gosta né.... Questionamos como uma mulher que sofre violência se sentiria escutando uma música dessas no rádio ou na trilha de uma novela... A mesma aluna se manifesta novamente ela vai achar que é normal.... Provavelmente esta foi a música que mais debatemos com a turma, de fato a resistência e argumentações trazidas pelo aluno exigiam tempo e preparo, tanto teórico como emocional, a medida em que tocam não somente nossas pesquisas, mais nossas vivencias enquanto mulher. O aluno, contudo, permanece convicto em suas afirmações, ao menos ali publicamente. cantor diz: Durantes a apresentação da letra Ajoelha e Chora, em que nessa estrofe o Eu tô achando que esta mulher danada. Ficou mal acostumada e tá gostando de apanhar. Ajoelha e chora ajoelha e chora. Quanto mais eu passo laço muito mais ela me adora., (trecho da letra Ajoelha e Chora )

12 Um dos alunos justifica dizendo que não se trata de uma violência física propriamente, já que o cantor é famoso e não vai fazer isso para se queimar. Continuamos refletindo sobre a letra, e ele nos questiona mas estou aqui pra dar minha opinião ou pra você me convencer?. Percebemos que no imaginário d@s estudantes, os cantores parecem isentos de qualquer intencionalidade que promova violência. Em suas falas, a certeza de que eles não cometeriam atos agressivos, violências sejam físicas ou simbólicas pelo simples fato se serem figuras públicas (e, portanto de classe social elevada) foi muito pertinente. Refletindo que a construção social do fenômeno da violência contra as mulheres nas relações conjugais no Brasil pairam sobre explicações generalizantes, (GROSSI, 1998) entendemos que a ideia de que essas relações estão ligadas, as camadas mais baixas, ainda se apresentam enquanto senso comum muito atual. Levamos bastante tempo até finalizarmos os 5 grupos com a discussão e apresentação dos cartazes, muitos deles trazendo palavras e figuras referenciando traição, dor, balada, pegação, amor e agressão. Os debates a partir das interpretações e reflexões das letras comprovam o fato de que a música popular brasileira, desde suas origens mais antigas se configura enquanto uma arena privilegiada de discussão dos problemas do país, na medida em que a partir de suas letras e melodias evidenciam questões de classe, etino raciais e de gênero, assim como torna evidente alguns períodos críticos da história do nosso país. (BASTOS, 2008) Por entre as salas, corredores e despedidas, um dos depoimentos colhidos por nós após o término da oficina foi de uma dupla de um menino e uma menina, que deram suas declarações sobre os pontos que mais tinham chamado atenção durante a atividade. Assim que indagamos suas opiniões, eles nos respondem Achei legal, diferente! Nunca tinha tido isso na escola..., o menino com um sorriso, é mais enfático Achei excelente! Muito excelente!. Ao questionarmos se o dialogo travado em sala, mudou algo na vida del@s, a aluna dá um testemunho, que nos alerta sobre a necessidade e a importância da auto identificação racial para a identidade das pessoas negras, sobretudo para crianças e jovens. Ela exemplifica que um dos fatores que lhe chamou atenção, foi à liberdade dada aos estudantes, para que se escolhessem e direcionassem aos grupos de identificação racial, a partir das categorias lançadas por nós, (branco, negro, pardo e amarelo) de acordo como cada um individualmente se reconhecia, sem que ninguém apontasse qual seria o grupo tido como certo, ou determinasse qual eles pertenciam.

13 quando foi falado se a gente era negro, índio, branco... e ninguém ficou naquela tu é negro... todo mundo aceitou aquilo e levou numa boa.. achei legal... No projeto Papo Sério, a educação é concebida como meio pra se refletir sobre as questões que tocam nosso cotidiano, sendo as oficinas uma tentativa de compreender fragmentos do real, de assimilar e aproximar a discussão sobre o gênero, violências, homo-lesbo-transfobia, e demais temáticas significativas que surgirem, a partir da própria realidade compartilhada pel@s alun@s. Diversas foram às contribuições acerca desta nossa primeira oficina, ministrada na escola Cecília Rosa Lopes, em especial acerca da pluralidade musical procedente dess@s alun@s nos quais tive contato e que como eu imaginava, gostavam de funk, rock, eletrônico, reggae, música evangélica, pagode, pop, rap, sertanejo, dentre outras modalidades musicais que surgiram. Contudo, as concepções acerca da temática violência, ainda são variadas e polêmicas. Ainda convivemos com as piadas sexistas, com as repressões diante o corpo da mulher, com normas e moralidades que preveem determinados tipos de comportamento, com a esteriotipação de sua imagem, com a deslegitimação sobre suas falas e suas vivências. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei Maria da Penha, Lei n , de 7 de Agosto de Brasília. BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, BENTO, Berenice. NA ESCOLA SE APRENDE QUE A DIFERENÇA FAZ A DIFERENÇA. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 2, p. 549, jan GROSSI, Miriam. Identidade de Gênero e Sexualidade. Antropologia em Primeira Mão. Florianópolis, n. 24, GROSSI, Mirian Pillar. Rimando amor e dor: reflexões sobre a violência. In: GROSSI, Mirian; PEDRO, Joana (orgs). Masculino, feminino e plural: gênero na interdisciplinaridade. Florianópolis: Editora Mulheres, GROSSI, Miriam Pillar. Masculinidades: uma revisão teórica. Antropologia em primeira mão. Florianópolis, v. 75, 2004.

14 JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Homofobia nas escolas: um problema de todos in: Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas / Rogério Diniz Junqueira (organizador). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho. Ensaios sobre a sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004 MENEZES BASTOS, R. J. de. Oropa, França e Bahia : as Contribuições da Música Popular Brasileira às Músicas Populares do Mundo: Diálogos Transatlânticos Brasil/Europa/África. In: 26a. Reunião Brasileira de Antropologia, 2008, Porto Seguro. Desigualdade na Diversidade - CD Rom 26a. RBA. Brasília: ABA, 2008.

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