UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A INFLUÊNCIA DA SHANTALA NA PSICOMOTRICIDADE Por: Claudia Maria Valentim Nery de Sant anna Orientadora: Fabiane Muniz Data de Entrega: RIO DE JANEIRO

2 2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A INFLUÊNCIA DA SHANTALA NA PSICOMOTRICIDADE Monografia apresentada em cumprimento às exigências para obtenção de grau no curso de Pós Graduação Lato Sensu de Especialização em Psicomotricidade.

3 RIO DE JANEIRO

4 4 DEDICATÓRIA Aos meus pais Jayme Ferreira Nery de Sant Anna e Heloiza Valentim Nery de Sant Anna pelo incentivo em nome do AMOR com que me geraram na trajetória da vida.

5 5 AGRADECIMENTOS Ao Corpo Docente do Curso de Psicomotricidade, pelas aulas ministradas, com conteúdo rico e principalmente com uma visão respeitosa do ser humano, considerandoo realmente como um ser social. Pude neste curso aprimorar meus

6 6 conhecimentos tanto teóricos quanto práticos e crescer também como pessoa. EPÍGRAFE As primeiras semanas que se seguem ao nascimento são como a travessia de um deserto. Deserto povoado de monstros: as novas sensações que, brotadas do interior, ameaçam o corpo da criança. Depois do calor no seio materno, depois do terrível estrangulamento do nascimento, a enregelada solidão do berço. A seguir, aparece uma fera, a fome, que morde o bebê nas entranhas. O que enlouquece a pobre criança não é a crueldade da ferida. É essa novidade: a morte do mundo que a rodeia e que empresta ao monstro exageradas proporções. Como acalmar essa angústia? Nutrir a criança? Sim. Mas não só com leite. É preciso pegá-la no colo. É preciso acariciá-la, embalá-la. E massageála. É necessário conversar com a sua pele, falar com suas costas que têm sede e fome, como sua barriga.

7 7 Nos países que preservaram o profundo sentido das coisas, as mulheres ainda se recordam disso tudo. Aprenderam com suas mães e ensinarão às filhas essa arte profunda, simples e muito antiga que ajuda a criança a aceitar o mundo e a sorrir para a vida. Frédérick Leboyer

8 8 RESUMO Este trabalho trata de Shantala (massagem para bebês). Procuramos enfatizar em seu conteúdo a forma pela qual ela pode, dentro da sua função, contribuir no desenvolvimento muscular, motor, nas prevenções de disfunções orgânicas, relaxamento e a troca afetiva mãe-bebê. No capítulo I discutiremos sobre o toque, por ser uma forma de dar mais conhecimento e compreensão ao bebê. Veremos no capítulo II como a Sabedoria Oriental contribui através da arte tradicional com massagem para bebês, uma tradição milenar, estudada e considerada pelo médico francês Dr. Frederick Leboyer, quando se encantou com as atitudes, hábitos e comportamentos de Shantala, uma mãe indiana. Foi considerada esta contribuição, fundamentada num novo olhar sobre o paradigma da totalidade, e por conseguinte, numa perspectiva eminentemente Psicossomática, não dicotomizada. No capítulo III é sobre a influência da Shantala na Psicomotricidade, onde aborda a importância do social e da visão da psicossomática como uma atividade essencialmente de interação entre vários profissionais da área de saúde. Já no capítulo IV, Psicossomática e Shantala, é um enfoque sobre a representação psíquica. A teorização proposta pelos autores escolhidos nesta monografia merece destaque, primeiramente por ser uma renovação conceitual, não por acaso, que permite um melhor conhecimento do desenvolvimento psicodinâmico emocional da criança, na tentativa de elaborar o esboço de um percurso que vai da pele ao pensamento. E por fim a conclusão de que ao massagear um corpo que vibra e faz parte da natureza biológica, ele vive, pulsa e movimenta, declarando ao mundo

9 9 externo o que verdadeiramente sente conectando-se com esse colo protetor e acolhedor com boas vindas.

10 10

11 11 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - O TOQUE A Importância do Toque A biologia do Toque Implicações Clínicas O Impacto Imunológico do Toque Massagem e Bebês de Termo Mecanismo de Ação da Massagem Infantil Outras Aplicações da Massagem Infantil...8 CAPÍTULO II SHANTALA: TRADIÇÃO MILENAR Definição Histórico...12

12 Objetivo Princípios Gerais A Preservação da Calma Contemplativa Contraindicação Recomendações Orientações Preparativos Aplicação da Massagem Shantala...19 CAPÍTULO III A INFLUÊNCIA DA SHANTALA NA PSICOMOTRICIDADE...26 CAPÍTULO IV - PSICOSSOMÁTICA E SHANTALA...36

13 A Relação Bebê-Círculo Maternante...37 CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ANEXOS

14 14 INTRODUÇÃO A idéia deste tema surgiu durante o curso de Psicomotricidade, onde comecei perceber que cada ser que vem habitar o planeta dentro de um pequeno corpo construído fisicamente durante nove meses no útero de sua mãe é um imenso potencial de VIDA. A sabedoria oriental criou especialmente para eles, os bebês recém-nascidos, uma terapia de auxílio para que sintam conforto, bem-estar, suavidade e desenvolvimento muscular assim possam ir mais naturalmente se adaptando a tantas informações que começam a ser arquivadas, às sensações que cada situação nova lhes proporciona, gravando emoções de prazer, susto, dor, desconforto, ternura, carinho, amor. Através de suaves toques, de movimentos harmoniosos e sintonizados com o organismo ainda tão frágil, a Shantala vem reforçar no recém-nascido a habilidade de lidar com o novo auxiliando no seu desenvolvimento motor. Sem abrirmos mão da nossa cultura, podemos estar abertos para novos conceitos, integrando-os e fazendo surgir novos paradigmas, com visão de mútuo englobamento.

15 15 Embora pareça ainda distante a possibilidade de preparamos através da primeira infância a qualidade de vida da humanidade, amanhã compreenderemos que todos os seres que receberem cuidados especiais ao nascer, poderão ser preenchidos pelo fluxo adequado e constante da energia que une o ser interno visceral à personalidade externa impedindo a existência de um vazio que deixa espaço disponível para a desarmonia tornando assim um corpo social sem problemas que possam surgir de distúrbios motores. Este fluxo desde muito cedo mantido em ritmo constante unindo em vez de separar ou criar oposição entre as faces da moeda faz com que cada indivíduo, na verdade uma célula do grande corpo da humanidade, equilibrado e saudável, contribua com sua forma harmônica de ser, para o destino de qualidade de vida que desejamos dar ao meio ambiente e sua interação entre os representantes de todos os seres. Cada vez mais integrados, harmônicos e equilibrados. Os conceitos com que vamos entrar em contato possibilitar-nos-ão uma avaliação mais abrangente da qualidade de uma relação mãe-bebê para a constituição do sujeito, permitindo-nos a uma orientação para melhor qualidade de vida apoiados num novo olhar paradigma da totalidade, que vai nos permitir melhor conhecimento do desenvolvimento integral da criança. De acordo com pesquisa bibliográficas foi levantada a seguinte questão: Qual a influência da Shantala na psicomotricidade?. Baseando-se nesta hipótese de que a Shantala proporciona benefícios ao desenvolvimento físico e psicológico, e atua nas disfunções orgânicas, assim como ativa a circulação sangüínea, auxiliando o desenvolvimento psicomotor.

16 16 CAPÍTULO I O TOQUE Segundo Montagu (1988), a pele é o órgão de transformação de estímulos físicos em comunicadores químicos e em estados psicológicos. Em qualquer época da vida, um contato terno e amoroso na pele produz a sensação de apoio, consolo, companhia e presença amiga; um contato rude e agressivo faz a pessoa sentir-se rejeitada, desprezada, invadida e provoca-lhe reação de defesa ou raiva. Portanto, a pele, além de órgão envoltório do organismo, com múltiplas funções de proteção e equilíbrio, informa o sistema nervoso permanentemente sobre o que se passa no ambiente e gera imagens mentais, emoções e sentimentos o tempo todo. Todo estímulo que ela recebe origina algum estado interior. E isso não se limita ao óbvio, como temperatura, tato e pressão, para os quais existem receptores nervosos na estrutura da pele. Mesmo ondas sonoras são percebidas; qualquer tipo de som é captado não só pelos ouvidos, mas por todo o corpo A Importância do Toque A massagem é a arte original de "tocar com qualidade", de proporcionar descanso no corpo todo ou em partes específicas. É uma forma ampliada de toque que, uma vez corretamente desenvolvida e praticada, dará maior conhecimento e compreensão do bebê (Montagu, 1988).

17 17 Durante os primeiros meses de vida, os bebês se desenrolam da sua posição fetal e, fazendo isso, alongam seus músculos, abrem suas juntas e coordenam seus movimentos. A massagem é especialmente adequada a esses meses de formação. Ela motiva a coordenação e a elasticidade muscular, que ajudam a preparar o bebê para as habilidades físicas coordenadas que se seguirão. É um meio valioso de preparar o corpo para a atividade e melhorar a mobilidade e o relaxamento. A massagem estimula o sistema circulatório e beneficia a freqüência cardíaca, a respiração e a digestão. Para a mãe, os atos de tocar e cuidar do bebê ajuda na secreção de prolactina, também conhecida como "hormônio da maternidade", que irá auxiliar a sua produção de leite e a sua capacidade de relaxar. As mães também se sentem seguras com sua capacidade em proporcionar benefícios para o bebê e obter uma resposta positiva A Biologia do Toque Implicações Clínicas Bom senso, observação pessoal - e mesmo conhecimento limitado da literatura de desenvolvimento da criança - tornam claro ao leigo que o contato dos pais é absolutamente crítico para o bem-estar psicossocial dos bebês (Melo, 2001).

18 18 O toque é crucial para a saúde emocional do bebê. Nas duas últimas décadas, normas de cuidado neonatal colocaram, portanto, ênfase renovada no contato mãe-bebê nas primeiras horas e dias após o nascimento. Um conjunto impressionante e crescente de evidências científicas indica que certos tipos de estímulo tátil podem melhorar - e até mesmo evitar - algumas conseqüências problemáticas de saúde no nascimento e na infância. Estudos importantes demonstraram que: - Massagem simples, sistemática, pode aumentar em até 50% o peso de bebês prematuros; - Bebês de partos normais que recebem massagem regularmente ganham mais peso e desenvolvem padrões melhores de sono; Apoio constante durante o parto da mulher - no qual a ajudante usa o toque e o estímulo emocional - resulta numa diminuição marcante nas taxas de cesariana e peridural. Além disso, estudos revelaram efeitos fisiológicos significativos, sugerindo que a falta ou a estimulação do toque pode comprometer ou favorecer o sistema imune, respectivamente. Em uma época em que os protocolos e custos de cuidados com a saúde são minuciosamente examinados e o cuidado preventivo é bastante enfatizado, as implicações das terapias de toque de baixa intervenção não devem ser ignoradas O Impacto Imunológico do Toque

19 19 A pele, naturalmente, serve freqüentemente como um órgão imuno sensível. As conseqüências imunológicas do toque e da privação dele, embora ainda não amplamente reconhecidas, não causam surpresa. Winnicott (1988) relatou que os bebês separados de suas mães demonstraram menor produção de anticorpos em resposta a uma injeção inicial de um antígeno. Os bebês criados longe de suas mães, nos primeiros meses de vida, apresentavam uma variedade de insuficiências imunológicas que persistiram longo tempo após reversão dos problemas causados pela separação. Os pesquisadores mediram uma relação direta, positiva, entre a quantidade de contato e tratamento que um bebê recebe durante os seus primeiros seis meses de vida e sua capacidade de produzir título de anticorpos em resposta a um desafio de anticorpos logo após um ano de idade. Sejam quais forem os mecanismos para essas respostas ao estímulo e privação táteis, os dados científicos levaram os pesquisadores a proclamar o poder terapêutico do toque. Ao mesmo tempo, esses especialistas reconhecem que bom relacionamento de contato entre os pais e a criança é a melhor fonte de medicina preventiva. A privação do toque tem um impacto nas funções fisiológicas, como resposta hormonal ao stress e sensibilidade imunológica Massagem e Bebês de Termo Descobertas recentes sugerem que os efeitos positivos da massagem são generalizáveis não somente para todos os bebês, mas também para os prematuros (Morsch, 2000).

20 20 Benefícios no crescimento e comportamentais. Um grupo de bebês, foi selecionado, nascidos de termo, com idades de um a três meses. Os pesquisadores compararam esses bebês, que foram massageados, com os do grupo de controle que foram embalados em cadeiras de balanço por um período equivalente de tempo. Os bebês massageados passaram mais tempo em estados alerta/ativo e acordado/ativo, choraram menos e apresentaram níveis menores de cortisol salivar durante a massagem, sugerindo níveis menores de stress. Após a massagem, eles passaram menos tempo no estado acordado/ativo e dormiram quando colocados na cama. Os bebês embalados, ao contrário, dormiram durante o balanço - mas acordaram quando colocados na cama. Essas descobertas sugerem que a massagem pode ser eficaz na indução do sono. Além disso, os bebês do grupo de massagem ganharam mais peso; tinham melhor temperamento nas dimensões da emocionalidade, sociabilidade e confortabilidade e melhor desempenho nas avaliações de interação face a face. O estado alerta quieto. Os pesquisadores descreveram diversos estados de consciência nos recém-nascidos. Em um estado importante conhecido como estado alerta quieto, o recém-nascido mostra diversos sinais de que está alerta: o bebê é bastante receptivo ao toque e colo, tem os olhos brilhantes e atentos, permanece quieto, faz contato direto dos olhos com os pais, responde mais a vozes e interage com maior espontaneidade com os pais. Sabe-se que o tipo e a quantidade de manuseio que o recém-nascido recebe nos primeiros segundos e minutos de sua vida afetam o alcance ou não pelo bebê desse estado de alerta quieto. Muitos especialistas acreditam que é durante o estado de alerta quieto que os bebês melhor aprendem e começam a comunicar. A massagem pode ser uma forma na qual os pais podem aumentar a quantidade de tempo que o bebê fica no estado de alerta quieto. Muitos bebês nascidos no tempo normal, que recebem massagem regular, normalmente passam para o estado de alerta quieto durante a sessão de massagem. O estado de maior alerta dos bebês é consistente com os dados sobre adultos, que mostram mudanças de EEG, de acordo com um padrão de alerta durante a massagem. Além disso, os

21 21 pesquisadores demonstraram um aumento da atividade vagal nos bebês durante a massagem. O vago é um dos dez nervos cranianos e aumentos no tônus vagal são normalmente acompanhados de maior atenção Mecanismo de Ação da Massagem Infantil Os mecanismos atrás dos efeitos da massagem infantil eram desconhecidos no passado. Entretanto, os pesquisadores possuem agora teorias viáveis sobre esses mecanismos e estão começando a encontrar respostas. O contato tátil parece aumentar a atividade vagal, ampliar a resposta imunológica e modular os hormônios adrenais do stress. A um nível mecânico bastante básico, a massagem estimula diretamente os sistemas musculosquelético, nervoso e circulatório, afetando, dessa forma, os processos bioquímico e fisiológico regulados por esses sistemas também (Montagu, 1988). Muitos estudos atuais sobre o toque focalizam, portanto, a medição dos efeitos fisiológicos e químicos da estimulação da massagem. Para o recém-nascido, o contato íntimo com a mãe durante as primeiras horas e dias de vida contribui, sabidamente, para a produção do leite materno. Além disso, pesquisas em humanos comprovaram descobertas de estudos em animais que demonstram que o contato prematuro e regular dos pais moderam os níveis de hormônios do stress nos bebês (como norepinefrina e cortisol), promove o aumento do peso e amplia a função do sistema imune. Um aumento na epinefrina e norepinefrina é normal em recém-nascidos e é considerada uma resposta adaptativa saudável ao stress do período neonatal. Bolwby (1982) e Mello Filho (1992) relatam que a massagem em bebês prematuros facilita este aumento normal.

22 22 Conforme observado anteriormente, demonstrou-se que a massagem aumenta a atividade do nervo vago. Dados preliminares sugerem que aumentos na atividade vagal em bebês prematuros massageados podem levar a um aumento nos hormônios de absorção de alimentos como a insulina - um fenômeno que pode ser responsável, pelo menos parcialmente, pelo ganho significativo de peso nos bebês Outras Aplicações da Massagem Infantil A massagem tem sido usada para melhorar - ou evitar - uma variedade de problemas de saúde, não somente nos bebês mas em todos os grupos etários. Destacamos, a seguir, estudos recentes e em desenvolvimento sobre massagem (Lowen, 1990). Promoção do vínculo pais-bebê. Os clínicos e assistentes sociais podem ver os benefícios da massagem infantil em pais adolescentes, pais que não se sentem ligados aos seus bebês, pais adotivos e pais abusivos (sob supervisão). Uma sessão de massagem inicial também pode ajudar a unir mães e bebês, após uma separação provocada por cesariana. De acordo com Winnicott (1988), a massagem infantil não tem, essencialmente, qualquer contra-indicação. Cólica - Uma definição recentemente aperfeiçoada descreve a doença como um choro de dor diferente, agudo, com manifestação paroxística, sinais de hipertonia e inconsolabilidade. Teorias atualmente em destaque da etiologia da cólica incluem: um desequilíbrio da reciprocidade dinâmica do sistema nervoso autônomo, um distúrbio no desenvolvimento dos mecanismos de controle sono/despertar e ausência de sincronização e outros problemas na interação pais-bebê. Desde há muito, a cólica tem sido associada com problemas digestivos e de alimentação. Massagem do estômago de bebês com cólica ou gás é incluída em

23 23 alguns centros de cuidados com a saúde. Seja instintivamente ou através de experimentação, muitos pais recorrem a esta técnica naturalmente. Pesquisas atuais sobre a cólica envolvem ensinar aos pais a massagear os seus bebês durante os episódios de cólica e antes de dormir. Os pesquisadores prevêem que os bebês massageados terão interações alimentares mais positivas com as pessoas que cuidam deles, serão menos irritadiços e apresentarão menos comportamentos de stress e comportamentos no sono/desperto mais organizados. Além disso, os pais podem relatar menos ansiedade (ou seja, mais controle) no cuidado do bebê e perceber de forma mais positiva o temperamento deles. Asma - A asma é primordialmente associada com estímulos físicos externos, como pólen ou poeira, mas também é relacionada com fatores psicológicos intrínsecos, como a ansiedade. A terapia de relaxamento tem tido sucesso com asmáticos que possuem obstruções das vias respiratórias. A massagem é um tipo comum de terapia de relaxamento. Os pesquisadores estão buscando os efeitos da massagem em crianças e adolescentes cuja asma seja, pelo menos, parcialmente intrínseca e concentrada nas vias respiratórias. Os pesquisadores prevêem que, com massagem, essas pessoas irão apresentar níveis menores de ansiedade e depressão e terão menos ataques graves de asma e obstruções das vias respiratórias (Winnicott, 1988). Os pais que aprendem a massagear também irão, provavelmente, reduzir a ansiedade da família, os ataques de pânico e a sensação de impotência. A massagem pode ajudar a mãe ou o pai a tornar-se mais sensível, receptivo e ligado ao recém nascido. Exposição fetal à cocaína - Um estudo recente de massagem para recém-nascidos de mães que usaram cocaína durante a gravidez relatou menos complicações pósnatais, menos comportamentos de stress, melhor ganho de peso e desempenho superior nos testes de desenvolvimento para as crianças massageadas.

24 24 Bebês prematuros expostos à cocaína que foram massageados apresentaram um ganho de peso diário 28% maior. Status de HIV positivo - Os pesquisadores também estão estudando agora se a terapia de massagem melhora o funcionamento imunológico de recém-nascidos expostos ao HIV e se essa terapia ministrada pelos pais pode melhorar o desenvolvimento mental, motor e social desses bebês. A pesquisa sugere que bebês com HIV positivo massageado apresentaram: maior ganho de peso, melhor desempenho nos grupos de orientação e motor da escala Brazelton e melhor classificação na escala de comportamento de stress, que inclui receptividade de alerta, custo da atenção, persistência do examinador, regulagem do estado, tônus motor e excitabilidade.

25 25 CAPÍTULO II SHANTALA: TRADIÇÃO MILENAR Definição Para Melo (2001) a Shantala é o nome dado a técnica de massagem milenar para bebês originada no sul da Índia, que é passada oralmente de mãe para filha por ser feita apenas por mulheres, razão exclusivamente cultural. Consiste numa técnica simples, amorosa, mas muito profunda, que sempre foi passada oralmente de mãe para filha. É um carinho com seqüência, técnica, direção, que deve ser repetido no bebê diariamente a partir do primeiro mês de idade. Suas características são o silêncio e a concentração. Desenvolve outros tipos de diálogo entre a mãe e o bebê, não verbais. Com os olhos e com as mãos.

26 Histórico No início da década de 70, o doutor Fréderik Leboyer, um obstetra francês, em uma de suas viagens à Índia conheceu uma mãe indiana chamada Shantala (daí a origem do nome), que há alguns anos paralítica fora recolhida por uma instituição de caridade em Calcutá, juntamente com seus dois filhos. Segundo o médico Fréderik Leboyer (1993), autor do livro Nascer Sorrindo, ao ver Shantala sentada ao chão, massageando o seu bebê de forma serena e amorosa, encantado com aquele gesto, que era muito mais que uma simples massagem, pediu a Shantala permissão para que a fotografasse e a partir daí começou a estudar os efeitos de cada movimento resultando num livro chamado Shantala, uma arte tradicional massagem para bebês lançado no Brasil em Ele não tinha a menor dúvida do quanto à criança é capaz de assimilar as sensações de amor, harmonia e integração que a mãe pode passar através das mãos naquele momento. Momento esse em que o bebê mais precisa de calor e proteção em igual ou maior proporção do que o alimento. O processo de nascimento, por melhor que seja, não deixa de ser uma situação traumática. É a primeira situação de tensão que todos nós passamos. A Shantala vai ajudar a criança a superar esse sentimento e integrá-la no mundo onde se sentirá amada e acolhida Objetivo O objetivo da Shantala é antes de tudo proporcionar um contato mais íntimo entre mãe e filho, destina-se a recém-nascidos, a partir de um mês de idade aproximadamente, mas não há limites para o seu início e continuidade, porque sua

27 27 pele está mais preparada e muitas vezes ela descama, troca de pele e o umbigo já está cicatrizado. Apesar de ser um toque carinhoso, a Shantala tem manobras profundas e fortes, não é superficial, faz alongamentos e trabalha a musculatura e as articulações. Ela promove momentos de intensa satisfação e relaxamento para o bebê, e também para a mãe, desde que praticada em condições ideais (Melo, 2001). É natural que as mães já acariciem seus bebês. Só que esse contato, essa proximidade tão necessária entre mãe e filho pode ir além das carícias. Com toques mais fortes ao mesmo tempo suaves e tonificantes pode proporcionar um trabalho de corpo, promovendo muitos benefícios no desenvolvimento motor do bebê. Assim, para Teixeira (in Karmajá, 2000) a Shantala beneficia tanto a nível psicológico quanto físico, na medida em que propicia um diálogo de amor através do toque, atuando também na prevenção de disfunções orgânicas tais como: cólicas, prisão de ventre, problemas respiratórios, nas crianças propensas, trabalha articulações auxiliando um desenvolvimento motor mais rápido e é extremamente relaxante para bebês muito tensos, pois o toque suave reduz, eficazmente, os fatores do estresse. Para Leboyer (1993) vale ressaltar que, a qualidade dos relacionamentos dessa criança, e de sua relação com o mundo, depende em grande parte do vínculo afetivo que ela vai vivenciar com a mãe nesse primeiro contato com o mundo. É preciso que a mãe se permita momentos diários de contato pleno com o seu bebê, tranqüilos e inteiros, transmitindo nutrição com os olhos, palavras, as mãos, enfim, todo o seu ser. Teixeira (1999) coloca que para muitos profissionais no ocidente, a Shantala é uma técnica de estimulação. Para outros, uma terapia. Ela pode ser tudo isso, mas é muito mais. No Brasil, é utilizada como prevenção de doenças, ao toque que traz inúmeros benefícios ao nível de vinculação com a mãe. A massagem é um investimento para todo o planeta, uma pessoa bem cuidada desde cedo é um projeto de um futuro melhor. Sendo ela uma célula do grande corpo que é a humanidade.

28 28 Há diferenças entre a prática da shantala aqui e na Índia, o que se observa no aspecto cultural é que, lá, é ensinada pelas mães às filhas. Não há literatura, cursos etc. É uma técnica milenar. Já no Brasil, até mesmo, o pai realiza a massagem também. É uma forma de os pais e bebês poderem se curtir mutuamente. Sendo bem aceita nas universidades Princípios Gerais Essa técnica de massagem tem fundamentos no Yoga e na Medicina Ayurvédica (medicina tradicional da Índia). Os Chackras e os nadis dão a direção e seqüência dos movimentos. Há um ganho importante no toque, no carinho, no amor, na relação mãe/bebê, mas, não se pode esquecer que outra parte importante é a maneira correta de aplicá-la para que todos os benefícios sejam alcançados. A direção dos movimentos, a seqüência e a concentração fazem parte constante dessa prática, assim como, a conversa não-verbal, o olhar, o olho no olho irá desenvolver outro tipo de relação mãe/filho. Ao fazer a massagem, que abrange grande parte do corpo, estaremos massageando também, num nível mais sutil os canais de energia. Faz-se analogia com os meridianos da acupuntura, pois estará também trabalhando toda a musculatura, o sistema nervoso, as articulações proporcionando desbloqueios energéticos e físicos, alongando, enfim produzindo um equilíbrio em todos os níveis (Teixeira, 1999). Para Leboyer (1993), a Shantala deve ser feita num ambiente calmo, silencioso ou com uma música bem tranqüila (de preferência sempre a mesma), instrumental ou "new-age". Assim como é importante a ambientação, também a preparação do bebê e da mãe, ou de quem vai aplicar a massagem. O bebê não deve estar de estômago cheio, nem vazio, não ter a sensação de frio ou excesso de calor. Deve estar predisposto e participativo. É uma troca energética. De forma alguma deve ser imposta. É uma massagem prazerosa e ele vai descobrir isso e passar a gostar esperando a cada dia por ela. É importante que seja diária, podendo ser feita até duas vezes ao dia, sempre diurna, sem quebrar o ritmo

29 29 do bebê, muito pelo contrário, auxiliando-o no ajuste deste ritmo, proporcionando uma auto-regulação. A melhor hora é aquela em que o bebê está de acordo com estas précondições e não a hora imposta pelo adulto. O adulto que vai aplicar a massagem também deve se preparar já que a criança é muito receptiva e é necessário que o adulto esteja bem disposto, relaxado, procurando se abstrair de todos os problemas, ansiedades, para que não passe isso pelo seu contato com o bebê. Um bom banho antes também é interessante. Para que a massagem seja muito mais prazerosa ela é feita com um óleo vegetal. Na Índia é tradição o óleo de côco no verão e de mostarda no inverno. No Ocidente utiliza-se no inverno o óleo de amêndoas, que preserva mais o calor na pele. O importante é que o óleo seja vegetal e não mineral e esteja pré-aquecido (levemente). O óleo vai ser um ótimo condutor dos movimentos, evitando atritos na sensível pele do bebê. O óleo deve ser totalmente puro e natural, isto é, sem químicas ou perfumes. A criança vai absorvê-lo pelos poros e também possivelmente levará as mãos à boca. No final da seqüência dos movimentos, complementando, temos exercícios que são mais semelhantes ainda ao hatha-yoga, trabalhando a respiração, circulação sangüínea e as articulações, proporcionando perfeitos alongamentos que o bebê vai adorar. São mais dinâmicos. Complementando tudo temos um banho, que vai trazer relaxamento a áreas difíceis, onde as mãos não puderam ter acesso. O elemento água é por si só um elemento purificador. Ao submergir o bebê numa água morna completaremos o relaxamento e daremos prazer a esse banho, deixando-o simplesmente submerso o tempo que ele desejar, trazendo a sensação da vida intra-uterina. A água atuará onde não conseguimos penetrar com as mãos. E o bebê vai relaxar mais ainda, podendo depois dormir horas a fio. É perfeitamente esperado este resultado.

30 30 A criança que é massageada se sentirá amada e, portanto, vai ficar mais segura. Aliviará tenções localizadas, relaxará muito e conseqüentemente dormirá melhor, aliviará cólicas ou prevenirá para não tê-las. Terá um desenvolvimento psicomotor muito melhor, enfim, será uma criança calma, tranqüila, ao mesmo tempo ativa e inteligente. Principalmente as crianças com traumas de vida intra-uterina e nascimento e com carências diversas, são as que mais necessitam deste toque mágico. O poder das mãos é incontestável, o tato, dissolvendo todas as tensões, o calor humano. Por isso é importante que a massagem seja feita com o bebê sobre o corpo de quem a faz, sobre as pernas para que ele se sinta protegido dentro do corpo áurico da mãe. Teremos assim, futuros adultos mais equilibrados, mais harmonizados com o mundo e consigo mesmo A Preservação da Calma Contemplativa A Shantala, que também pode ser vista como "o Yoga do bebê" é uma técnica que desenvolve e desperta o bebê para o seu mundo interior. De acordo com Montagu (1988), mundo esse que espontaneamente ele já vivenciava dentro do ventre da mãe. Desenvolve um vínculo pleno entre a mãe e bebê que transcende o contato pele a pele. Elimina o stress que por ventura tenha vivenciado no trabalho de parto e preserva a tranqüilidade anterior.

31 31 A mãe também exercita diariamente momentos de grande interação com o seu bebê o que também a beneficia transformando essa prática em grandes apoios para a mãe no pós-parto, trazendo a oportunidade de ela vivenciar o grande prazer de estar em comunhão com o divino que habita em seu filho Contra-indicação Só não se deve praticar a shantala quando o bebê está doente ou nas crises de choro devido à dor. É preciso que a criança esteja participando, concordando com a prática. Outra contra-indicação seria para doenças de pele que impeçam o toque (Melo, 2001). A shantala deve ser evitada se o bebê estiver com febre, resfriado, com disenteria ou infecções. Entre o segundo e o terceiro mês, a criança só está acordada enquanto estiver com fome. Então, para conseguir fazer a massagem, é necessário alimentá-la apenas o suficiente para acalmá-la.

32 Recomendações Procurar sentir se realmente quer massagear o bebê, pois não se trata de aplicar uma técnica, mas buscar um novo tipo de contato com essa vida que se inicia.os benefícios da massagem resultam da seqüência de todos os movimentos. Se precisar interromper a seqüência, retorne do momento em que parou (Melo, 2001). Deve-se relaxar as mãos, movimentar e torná-las conscientes de que elas serão os principais instrumentos de comunicação com seu bebê neste momento. Ao massagear, deve-se tocar o bebê com firmeza, ritmo e lentidão, deixando as mãos se amoldarem ao seu corpinho Orientações Esta massagem é recomendada após o bebê completar um mês e pode ser praticada até a idade pré-escolar. Para não machucar o bebê, evitar fazer a massagem com as unhas compridas, anéis e adornos. A massagem pode ser feita ao sol (até 10 horas da manhã) ou em quarto aquecido, para o bebê não sentir frio. O bebê deve estar totalmente despido. Não faça massagem quando o bebê estiver com resfriado intenso ou febre, pois ela ativa a circulação podendo elevar sua temperatura. Ou ainda se ele estiver com diarréia, pois o efeito relaxante poderá intensificar o estado. Respeite o ritmo do bebê, fazendo a massagem no horário mais adequado a sua rotina. Evitar quando o bebê estiver com fome ou imediatamente após ele alimentar-se. Cada exercício deve ser repetido algumas vezes.

33 Preparativos Deve-se colocar uma roupa confortável e providenciar um colchonete para sentar-se ereta, com as pernas estendidas. Aplicar um óleo para o corpo (apropriado para bebê) nas mãos e friccionar uma na outra para aquecê-las. Durante a massagem, a mãe deve olhar e conversar ou cantar para o bebê. Concentrar apenas nele e na maravilhosa comunicação que este momento possibilitará à mãe e ao bebê Aplicação da Massagem Shantala Segundo Melo (2001), aplica-se a Shantala pelas fases: 1ª FASE Na primeira fase, todas as regiões são tocadas com dois exercícios. 1. Peito com uso do óleo Aplainar o peito Facilita a ampliação da respiração. - Coloque as duas mãos sobre o centro do peito do bebê. - Do centro para fora, deslize as mãos, uma para cada lateral, como se estivesse alisando as páginas de um livro.

34 34 Cruzar o peito Traz equilíbrio e harmonia - Coloque sua mão direita sobre o lado esquerdo do quadril do bebê e vá deslizando até o ombro direito. Termine com um toque no ombro do bebê. - Faça do mesmo modo com a mão esquerda, para alcançar o ombro esquerdo. - As duas mãos vão se alternando em cruz lentamente, mantendo o ritmo e a intensidade. 2. Braços com uso do óleo A massagem nos braços e mãos, assim como nas pernas e pés, fortalece os músculos e as articulações, ativa a circulação e estimula o sistema nervoso, preparando o bebê para engatinhar e andar. Deslizar do ombro ao pulso Dá noção de contorno e limite do bracinho. - Uma das mãos segura o ombro do bebê, como um bracelete, e a outra segura o pulso. - Vá deslizando a mão do ombro para o pulso. - Quando elas se encontram, trocam de posição: a mão que segurava o pulso passa a segurar o ombro, recomeçando o movimento. - As mãos vão deslizando e se alternando sempre do ombro para o pulso. Tornear o bracinho com movimentos de torção - Unte as mãos com mais óleo para não machucar o bebê. - Com as duas mãos juntas, segure o bracinho do bebê na altura do ombro. - Comece a escorregar as duas mãos em direção ao pulso como se estivesse torneando o bracinho. - As mãos devem se movimentar ao mesmo tempo, mas em direções opostas. - Chegando ao pulso, reinicie o movimento pelos ombros.

35 35 Antes do outro braço, massageie a mãozinha. Mãos sem reaplicar o óleo. - Com seu dedo polegar, massageie do centro da palma da mãozinha, em direção a cada dedinho. - Em seguida, passe a palma da sua mão na palma da mãozinha do bebê. - Se o bebê ficar com as mãozinhas fechadas e oferecer resistência para abrilas, não force. - Agora vire o bebê para massagear o outro bracinho e a mãozinha. 3. Barriga com uso do óleo Estes dois movimentos facilitam o funcionamento dos intestinos e a eliminação dos gases, trazendo alívio das cólicas, além de tonificar os músculos abdominais. Pressão em ondas com as mãos - Coloque uma das mãos na base do peito e deslize-a em direção ao ventre, tocando levemente os genitais. - Faça o movimento de forma intensa, como se quisesse esvaziar o ventre. - Quando uma mão termina o movimento, a outra recomeça, e assim sucessivamente. Pressão em ondas com antebraço - Segure os pés do bebê com a mão esquerda, mantendo as perninhas esticadas. - Com o antebraço direito vá deslizando do peito até o ventre. Quando terminar, retorne ao peito e recomece o movimento. 4. Pernas com uso do óleo

36 36 Deslizar da coxa aos tornozelos - Faça como fez com os bracinhos, deslizando da coxa em direção aos tornozelos, terminando nos pezinhos. Tornear a perninha com movimentos de torção - Deslize em movimentos de torção, sempre da coxa para os tornozelos. Antes da outra perna, massageie o pezinho. 5. Pés com uso do óleo Massagem na planta dos pés - Massageie com suavidade, pois os pezinhos do bebê são muito sensíveis. - Primeiro o seu polegar parte do calcanhar em direção a cada dedinho. - Em seguida, passe a palma da sua mão na sola do pezinho do bebê. Agora massageie a outra perninha e pezinho. Nesta fase, todas as regiões são tocadas com três exercícios. Coloque o bebê de barriga para baixo, com a cabeça voltada para seu lado esquerdo. 2ª FASE 6. Costas com uso do óleo Alivia a tensão acumulada entre vértebras, causada pelo fato do bebê ficar muito tempo deitado. Além disso, traz equilíbrio, eixo e harmonia ao bebê. Duas mãos descendo e subindo - Coloque suas mãos juntas, paralelas, na nuca do bebê. - Alterne as mãos para frente e para trás, deslizando ao mesmo tempo da nuca em direção às nádegas e das nádegas em direção à nuca.

37 37 - As mãos vão e vem, descendo e subindo, mantendo o ritmo, lentamente. Uma mão descendo até as nádegas - Sustente as nádegas do bebê com a mão direita. - A mão esquerda parte da nuca e desliza em direção à mão direita, que permanece estática. - Recomece o movimento pela nuca. Uma mão descendo até os calcanhares - Segure os pezinhos com a mão direita, mantendo as perninhas esticadas e ligeiramente elevadas. - A mão esquerda parte da nuca, massageando as costas, continuando o movimento até os calcanhares. - Recomece o movimento sempre pela nuca. 7. Rosto: não use óleo Estimula a musculatura, preparando o bebê para melhor expressar os sentimentos raiva, prazer, riso ou choro. Contorno dos olhos - Com as pontas dos dedos, parta do centro da testa e deslize para os lados, ao longo das sobrancelhas. - Reinicie sempre pelo centro e a cada movimento avance um pouco mais, até contornar ao redor dos olhos. Nos lados do nariz Ajuda a desobstruir as narinas. - Coloque os dois polegares entre os olhos, no alto do narizinho. - Deslize pelas laterais até as narinas e suba novamente com mais intensidade. - Repita o movimento várias vezes.

38 38 No rosto todo - Com os polegares, feche os olhinhos do bebê e parte das sobrancelhas, passando suavemente pelos olhos, pela lateral das narinas, contornando a boca e acompanhando o maxilar inferior, em direção às orelhas Exercícios Finais Braços Libera a tensão das regiões cervical e dorsal. Libera também a caixa torácica e a respiração superior. - Segure as mãozinhas do bebê e cruze os bracinhos sobre o peito, fechando e abrindo. - Alterne a posição dos bracinhos e faça quantas vezes achar necessário. Pernas e braços Libera as tensões das vértebras, em especial as lombares. - Segure um pé do bebê e a mão do lado oposto, cruzando braços e perna, de forma que o pé se aproxime do ombro e a mão da coxa oposta. - Faça o mesmo movimento com a outra perna e braço. Pernas em lótus Relaxa as articulações da pélvis e dos ligamentos com a base da coluna. - Segure os dois pés e cruze as perninhas sobre o ventre, fechando e abrindo.

39 39 - Abra as perninhas, estenda-as e cruze novamente, invertendo a posição. Outros efeitos - Torna a criança mais alerta e sociável e menos irritada e chorona; - Relaxa a musculatura do bebê e estabiliza suas emoções; - Evita insônias, devido ao relaxamento provocado; - Ajuda a resgatar o vínculo afetivo e corporal com a mãe; - As crianças massageadas possuem um vínculo afetivo melhor, são mais alegres, compreensivas, ativas, tem uma vida mais segura e inteligente; - As crianças massageadas detectam em exames laboratoriais um nível baixo de hormônio de estresse e um aumento de peso. Com o término dos exercícios é a hora do banho para completar a massagem. Nesse momento, o banho complementa a massagem, além da função higiênica. Por isso, é necessário deixar o bebê relaxar um pouco na água, antes de iniciar sua higiene completa. A água morna é reconfortante e relaxante, pois envolve as regiões que as mãos não puderam tocar. Para o bebê, o banho traz de volta as doces sensações de sua vida uterina e para a mãe é mais um momento de contato e de prazer. Banho - Colocar o bebê na banheira cheia de água morna (mais ou menos 37ºC). O banho com pouca água deixa o bebê com frio, contraído e tenso. - Ao colocar o bebê na água, manter a mão esquerda aberta, relaxada, apoiando os dedos na axila do bebê para ele não escorregar. - Se sentir necessidade, sustentar as nádegas do bebê com a mão direita. - O bebê deve ficar apenas com a face fora da água, para não sentir frio e relaxar. - Deixar que o bebê flutue na água, apoiando a nuca com seu punho esquerdo. - Deixe-o na água enquanto ele sentir prazer e retire-o antes que a água esfrie.

40 40

41 41 CAPÍTULO III A INFLUÊNCIA DA SHANTALA NA PSICOMOTRICIDADE Cunha (2000). As considerações que se seguem foram elaboradas a partir da apostila de O termo Psicossomática, foi usado pela primeira vez em 1808 por Heinrorth, um psiquiatra alemão, ao tentar explicar a origem da insônia. Este mesmo autor introduziu, mais tarde, 1828 o termo somato-psíquico que se referia às doenças em que o fator orgânico afetava o emocional. Vários autores vêm se esforçando para conseguir um corpo teórico consistente que possa explicar melhor o fenômeno psicossomático. Entre estes autores podemos citar F.Dumbar e seu trabalho dos perfis psicossomáticos e F. Alexander com a idéia dos conflitos específicos. Além dessa idéia, Alexander considerava, entre outros autores, que toda doença é psicossomática já que os fatores emocionais influenciam todos os processos do corpo através das vias nervosas e humorais. Têm sido realizados desde então vários estudos nessa área e conseqüentemente o tema está sendo divulgado num âmbito maior. Atualmente está aflorando a importância do social e da visão da psicossomática como uma atividade essencialmente de interação entre vários profissionais da área de saúde. Na linha Psicanalítica pode-se destacar a contribuição da Escola Psicossomática de Paris através de P. Marty, M. Uzan e Ch.David em Estes

42 42 compartilhavam a idéia de que os pacientes psicossomáticos se diferenciam dos demais pela pobreza do mundo simbólico. Nos tempos mais remotos, quando o homem despertou para a necessidade de levar alívio ao semelhante que sofria, encontramos aqueles que viam no corpo físico apenas um mecanismo portador de diversos aparelhos (digestivo, respiratório) que precisavam trabalhar em conjunto garantindo o bom estado de funcionamento do corpo. Quando algum deles falhava, era preciso procurar reabilitá-lo e para isso adotavam métodos de atuação direta sobre a parte que apresentava a deficiência procurando causas físicas, para, então, tratá-las cientificamente, seja por vias medicamentosas (químicas) ou físicas (cirurgias, fisioterapias), evitando assim a dor, o desconforto e aliviando o sofrimento a partir da área afetada e procurando salvar o conjunto. No Brasil a Medicina Psicossomática nasce, em torno de1965, sob a liderança de Danilo Perestrello, que postula a medicina da pessoa, ligada a grupo de médicos, de modo geral psiquiatras com formação em Psicanálise, que, trabalhando em hospitais, inauguravam uma visão mais humanizada do paciente, em ação junto às equipes médicas hospitalares. Atraía profissionais que acreditavam na unidade do Homem percebendo que o corpo físico reagia exibindo concretamente o mal-estar que ocorria sutilmente em seu aspecto apenas emocional. Observavam os efeitos que determinadas situações em que as pessoas se envolviam geravam sobre seu instrumento concreto, o físico, levando ao sofrimento. Podendo relacionar algumas causas emocionais com decorrentes efeitos físicos e deixaram de ver o homem apenas como o SOMA e reconheceram seu aspecto psíquico. Para Delamônica (1998) a Psicossomática hoje se utiliza, e são utilizadas por profissionais da área da saúde, da educação, de ecologistas, arquitetos e engenheiros, entre muitos outros, em suas propostas de construção de um espaço mais humano de vida. Podemos observar nas dissertações abaixo, elaboradas segundo Ávila (apud, Azevedo, 2000, 18) O sofrimento humano é uma extraordinária

43 43 manifestação da unidade da vida humana. Não se sofre só no corpo, nem apenas psiquicamente. O único corpo puro, isolado da mente, é o cadáver. A descoberta e a aceitação de que as questões existenciaisfenomenológicas, relacionadas às escolhas, à saúde e doença, à vida e morte fizeram com que a medicina despertasse para a Psicossomática e muitos cientistas médicos que exigiam comprovação por meio de testagem dos processos físicos do corpo humanos através de exames biofísicos ou bioquímicos perceberam que nem sempre as causas de tanta dor, sofrimento e mal-estar estavam presentes nos processos de mau funcionamento físico. O que então causaria tanta manifestação dolorosa no físico se tudo funcionava a contexto? Foram descobrindo através da observação que muitas vezes tudo isso decorria de questão tão sutis que não poderiam ser detectadas por meios tradicionais de aferição de resultados através de técnicas de exame nem catalogados de forma estatística. Observamos no texto de Baker (1980), que a doença é algo que acomete o sujeito como um todo e não apenas um desequilíbrio orgânico, e que a trama das relações conscientes-inconscientes significadas no adoecer, internar, tratar, atuam diretamente nas possibilidades de alta ou cronicidade. Compreendemos que o atendimento não envolve apenas a rotina clínica, mas o lidar com o sujeito intrinsecamente inteiro, pulsante, desejante e falante é a base do êxito do tratamento. A troca, a interação com este sujeito e não com sua doença viabiliza a possibilidade de uma participação ativa do paciente em seu processo de cura. Nossa proposta e objetivo se inscrevem numa visão holística do indivíduo, onde cada ser humano é único, não podendo caber em medidas exatas de comparação tanto quando se trata do corpo físico, como também da forma de reagir aos estímulos ambientais e de relacionamentos interpessoais.

44 44 Foram criados então, departamentos especiais, nos hospitais que estudavam o ser humano, procurando atendê-lo unindo a observação de causas abstratas a efeitos concretos procurando tratar o mal-estar físico não mais atuando apenas sobre o sintoma, mas devolvendo o equilíbrio também ao psiquismo para que o físico se reabilitasse buscando as causas que desencadearam o desequilíbrio. Pouco a pouco grupos de estudiosos e pesquisadores uniram-se em torno do estudo da Psicossomática apesar das críticas e do aparente desinteresse da maioria dos cientistas. O novo sempre encontra reação adversa pois implica em se admitir o quanto ainda desconhecíamos do muito que existe por descobrir. E isso incomoda. Mas a pesquisa, a cuidadosa observação, o respeito foram tornando possíveis o reconhecimento de causas sutis, invisíveis, transcendentais que destruíram ou prejudicavam a qualidade de vida no corpo físico concreto, palpável, visível e, às vezes, mais facilmente tratável, mas nem sempre curável. Verificado que a ação terapêutica direta sobre o físico, muitas vezes aliviava o mal-estar local, mas também logo em seguida, suspenso o tratamento, se apresentava novamente recaídas em estado crônico ou em crises agudas, percebendo assim a necessidade de pesquisar a causa invisível que acionava o processo de dor. Atualmente com uma visão ampliada, revolucionária e contestadora, primando por levantar questões, rever conceitos, aprender com o passado e perceber que a maior parte das doenças tem como fator desencadeador a desarmonia e o desequilíbrio entre o ser físico e ser essencial. O desconhecimento desta questão implica na dificuldade do reconhecimento quando alguma coisa vai mal, inviabilizando a possibilidade de curar. O enfoque a seguir foi elaborado a partir das informações de Mindwalk (2000). É essencial sempre procurarmos saber cada vez mais pois só assim conheceremos a fundo as questões para podermos reconhecê-las quando se apresentam diante de nós.

45 45 O progresso em todas as áreas científicas, mas principalmente naquela em que o humano é observado no intuito de ter melhorado a qualidade de vida na Terra vem a partir do auto-conhecimento. Percebendo a existência destes dois aspectos em si mesmo e a importância de uma interação ajustada e harmônica entre os dois para que o ser possa estar íntegro e não mais partido ou dissociado levou a Psicossomática a observar a doença de forma holística abrangente, associativa e sugeriu que o humano fosse tratado como um todo e não mais parceladamente como até hoje a medicina tradicional vem fazendo. Reconhecemos que a divisão em especialidades favorece o profissional que pode se aprofundar num determinado aspecto do funcionamento do corpo humano podendo dedicar àquela área todo seu tempo, seu interesse e sua ação. Mas verificamos também o quanto de impessoal vai se tornando a relação médicopaciente, cada vez mais deixando de ser gente e se transformando em um órgão apenas, aquele que interessa ao profissional da área. O paciente se transforma no órgão afetado e muitas vezes é observado e até denominado pelo referencial do órgão. Da mesma forma o especialista no órgão deixa de ser um médico e passa a ser um neuro, um gastro. As relações humanas afastadas, perdidas, desconhecidas tornando-se impossível que os seres envolvidos na proposta de cura se reconheçam como gente, troquem idéias, informações, ficando tudo isso por conta de instrumentos e aparelhos cada vez mais sensíveis para detectar falhas no sistema e menos sensíveis ao que na verdade estão sentindo os portadores das falhas sinalizadoras do mal-estar. Dentro da visão formativa, segundo Cohn (in Delamônica,1998) a estrutura corporal de uma pessoa expressa sua história pessoal e sua jornada existencial. Quando trabalhamos com alguém, lidamos com a lógica daquela forma somática, com um conjunto de regras internas daquela estrutura. Estamos lidando

46 46 com um processo complexo e múltiplo que se expressa em várias camadas de forma individual. O texto a seguir foi elaborado segundo Menezes e Pereira (2000). O mal-estar, que muitas vezes tem origem remota, distante fruto da desarmonia e do desconhecimento causado pela incomunicabilidade interna entre o ser essencial e o ser físico atuante como personalidade no mundo concreto não é reconhecido nem detectado por meio de aparelhos. Quanto mais afastados, quanto mais indiferentes ou pior ainda, em oposição estiverem estes dois aspectos da presença humana, sutil e concreta, o vazio que os separa, o vácuo será sempre preenchido por elementos que vão pertencendo ao meio que devia estar preenchido de energia própria e interação interior, serão geradores de obstrução e bloqueio impedindo o fluxo contínuo de energia vital que supre e mantêm saudável e harmônico o corpo físico. Quando há obstrução na comunicação, na passagem desta essência vital de um aspecto para o outro do corpo, o resultado é a péssima qualidade de vida, encontramos hoje no instrumento físico enfraquecido, sem tônus ou energia vital. A partir do texto O corpo como processo de Cohn (id.), compreendemos que somos criaturas pulsantes e rítmicas, organizações pessoais de um processo universal em movimento, seres humanos em constante processo de organização e reorganização de forma. A exemplo disto, a Terra também se constitui como um corpo vivo em processo e em contínua reorganização. Neste corpo maior nos relacionamos com o meio ambiente e com outros seres humanos e nessas relações, organizamos nossa pessoalidade, corporificamos nossos destinos tanto biológico como social e nos formamos enquanto seres subjetivos, mas que é absorvida e distribuída pelo sutil. Corpos endurecidos, entortados, deformados na medida em que a vida vai construindo muros de defesa e proteção desnecessários gerados pela doença mas

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