MICHEL OLIVEIRA GOUVEIA

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1 MICHEL OLIVEIRA GOUVEIA Michel Gouveia Prof. Michel Gouveia Professor Michel Gouveia / Previtube michelogouveia michel@michelgouveia.adv.br

2 DIREITO PREVIDENCIÁRIO E DIREITO PENAL

3 AUXÍLIO RECLUSÃO

4 AUXÍLIO RECLUSÃO

5 AUXÍLIO RECLUSÃO Previsão Artigo 201,IV, da CF/88 Artigo 80 da Lei 8.213/91. Artigos 116 a 119 do Decreto 3048/99 Artigos 381 a 395 da IN 77/2015. O que é? Espécie de prestação previdenciária que é concedida aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão. Quem tem direito Dependente de qualquer tipo do segurado.

6 AUXÍLIO RECLUSÃO O benefício é concedido nas mesmas condições da pensão por morte. O recluso, caso queira, poderá contribuir com a previdência social, sem que essas contribuições impeçam seus dependentes de receberem o benefício previdenciário. Essa possibilidade é prevista no artigo 2º da Lei /03. A mesma Lei dispõe que o recluso não terá direito aos benefícios de auxíliodoença e de aposentadoria, enquanto seus dependentes receberem o auxílio-reclusão. O fato gerador do benefício é a reclusão no regime fechado ou semi-aberto. Regime aberto não da o direito da percepção do benefício. Prisão domiciliar não impede o recebimento do benefício, desde que o regime da prisão seja fechado ou semi-aberto.

7 AUXÍLIO RECLUSÃO Dispõe a Lei 8.213/91: Art. 80. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxíliodoença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço. Parágrafo único. O requerimento do auxílio-reclusão deverá ser instruído com certidão do efetivo recolhimento à prisão, sendo obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de declaração de permanência na condição de presidiário.

8 AUXÍLIO RECLUSÃO O Decreto 3.048/99, elucidada que: Art O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxíliodoença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço, desde que o seu último salário-de-contribuição seja inferior ou igual a R$ 360,00* (trezentos e sessenta reais).

9 AUXÍLIO-RECLUSÃO REQUISITOS Qualidade de segurado Qualidade de dependente + + Baixa renda dos segurados Momento temporal de observação requisitos: Prisão do segurado tempus regit actum

10 AUXÍLIO-RECLUSÃO Benefício concedido os dependentes do segurado de baixa renda preso (R$ 1.319,18). Evento determinante a prisão sob regime fechado ou semi-aberto. Cabe aos dependentes apresentar certificado trimestral da unidade carcerária. Beneficiários - dependentes

11 AUXÍLIO-RECLUSÃO O critério econômico não é um critério taxativo, esse critério pode ser relativizado, desde que a diferença seja uma diferença irrisória. O critério é relativizado, tanto pelo STJ, quanto pela TNU.

12 AUXÍLIO-RECLUSÃO RECURSO ESPECIAL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-RECLUSÃO. POSSIBILIDADE DE FLEXIBILIZAÇÃO DO CRITÉRIO ECONÔMICO ABSOLUTO PREVISTO NA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PREVALÊNCIA DA FINALIDADE DE PROTEÇÃO SOCIAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. RECURSO ESPECIAL DO INSS A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 2. À semelhança do entendimento firmado por esta Corte, no julgamento do Recurso Especial /MG, Representativo da Controvérsia, onde se reconheceu a possibilidade de flexibilização do critério econômico definido legalmente para a concessão do Benefício Assistencial de Prestação Continuada, previsto na LOAS, é possível a concessão do auxílio-reclusão quando o caso concreto revela a necessidade de proteção social, permitindo ao Julgador a flexibilização do critério econômico para deferimento do benefício, ainda que o salário de contribuição do segurado supere o valor legalmente fixado como critério de baixa renda. 3. No caso dos autos, o limite de renda fixado pela Portaria Interministerial, vigente no momento de reclusão da segurada, para definir o Segurado de baixa-renda era de R$ 710,08, ao passo que, de acordo com os registros do CNIS, a renda mensal da segurada era de R$ 720,90, superior aquele limite 4. Nestas condições, é possível a flexibilização da análise do requisito de renda do instituidor do benefício, devendo ser mantida a procedência do pedido, reconhecida nas instâncias ordinárias. 5. Recurso Especial do INSS a que se nega provimento. (REsp /SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/11/2014, DJe 18/11/2014)

13 AUXÍLIO-RECLUSÃO TNU flexibiliza conceito de baixa renda para concessão de auxílioreclusão Processo nº A Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU) firmou a tese jurídica de que é possível a flexibilização do conceito de baixa renda para o fim de concessão do benefício previdenciário de auxílioreclusão, desde que se esteja diante de situações extremas e com valor do último salário de contribuição do segurado preso pouco acima do mínimo legal sendo considerado como valor irrisório. A decisão do Colegiado da TNU foi tomada, por maioria, na sessão do dia 22 de fevereiro, realizada na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília. O auxílio-reclusão é concedido aos familiares de pessoas presas em regime fechado ou semiaberto desde que elas tenham contribuído com a Previdência Social, e que o último salário não seja superior a R$ 1.292,43. O objetivo é atender a pessoas de baixa renda. O valor do benefício depende da renda que o preso tinha quando trabalhava com registro em carteira. É feita uma média dos vencimentos. No caso analisado, o valor recebido não ultrapassou R$ 70.

14 PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-RECLUSÃO. ÚLTIMO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO ULTRAPASSA EM VALOR IRRISÓRIO O LIMITE LEGALMENTE FIXADO. POSSIBILIDADE DE FLEXIBILIZAÇÃO DO CRITÉRIO ECONÔMICO. BAIXA RENDA CONFIGURADA. REQUISITOS PREENCHIDOS. BENEFÍCIO DEVIDO. 1. O auxílio-reclusão é devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes de segurado de baixa renda recolhido à prisão. 2. Embora o último salário de contribuição do recluso ultrapasse o limite legalmente fixado, nota-se que o valor superado foi irrisório, caso em que, tendo em vista que o benefício destina-se diretamente aos dependentes do segurado e a necessidade de proteção social, é cabível a flexibilização do critério econômico. 3. Considerando que a renda superou em quantia ínfima o limite previsto na Portaria e a possibilidade de flexibilização do critério nesta situação, entende-se estar presente a condição de baixa renda para o fim de concessão de auxílio-reclusão. 4. Preenchidos os demais requisitos, faz jus a parte autora ao recebimento do benefício de auxílio-reclusão. 5. O termo inicial deve ser mantido na data do requerimento administrativo (15/02/2013), nos termos do artigo 116, 4º, do Decreto 3.048/ Apelação do INSS desprovida. Fixados, de ofício, os consectários legais. (TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, AC - APELAÇÃO CÍVEL , Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL NELSON PORFIRIO, julgado em 19/09/2017, e-djf3 Judicial 1 DATA:28/09/2017 )

15 AUXÍLIO-RECLUSÃO Os dependentes do segurado que à época da prisão, não esteja contribuindo para o INSS, terá direito ao benefício?

16 AUXÍLIO-RECLUSÃO A falta de contribuição à época da prisão, não será óbice para concessão do benefícios, uma vez que será exigido apenas a qualidade de segurado.

17 AUXÍLIO-RECLUSÃO Decreto 3.048/99: Art º É devido auxílio-reclusão aos dependentes do segurado quando não houver salário-decontribuição na data do seu efetivo recolhimento à prisão, desde que mantida a qualidade de segurado.

18 PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-RECLUSÃO. SEGURADO DESEMPREGADO. PREENCHIDOS OS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. - Pedido de auxílio-reclusão, formulado pela autora, que dependia economicamente do pai recluso. - A autora comprovou ser filha do recluso através da apresentação da certidão de nascimento, tornando-se dispensável a prova da dependência econômica, que é presumida. - O último vínculo empregatício do recluso cessou em e ele foi recolhido à prisão em Portanto, ele mantinha a qualidade de segurado por ocasião da prisão, pois o artigo 15, 1º, da Lei 8.213/91 estabelece o "período de graça" de 12 (doze) meses, após a cessação das contribuições, em que o segurado mantém tal qualidade. - No que tange ao limite da renda, o segurado não possuía rendimentos à época da prisão, vez que se encontrava desempregado. - Inexiste óbice à concessão do benefício aos dependentes, por não restar ultrapassado o limite previsto no art. 13 da Emenda Constitucional nº. 20 de Vale frisar que o 1º do art. 116 do Decreto n.º 3048/99 permite, nesses casos, a concessão do benefício, desde que mantida a qualidade de segurado. - Comprovado o preenchimento dos requisitos legais para concessão de auxílioreclusão, o direito que persegue a autora merece ser reconhecido. (TRF 3ª Região, OITAVA TURMA, APELREEX - APELAÇÃO/REMESSA NECESSÁRIA , Rel. DESEMBARGADORA FEDERAL TANIA MARANGONI, julgado em 18/09/2017, e-djf3 Judicial 1 DATA:02/10/2017 )

19 AUXÍLIO RECLUSÃO

20 AUXÍLIO RECLUSÃO RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA REPETITIVA. ART. 543-C DO CPC/1973 (ATUAL DO CPC/2015) E RESOLUÇÃO STJ 8/2008. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. AUXÍLIO-RECLUSÃO. SEGURADO DESEMPREGADO OU SEM RENDA EM PERÍODO DE GRAÇA. CRITÉRIO ECONÔMICO. MOMENTO DA RECLUSÃO. AUSÊNCIA DE RENDA. ÚLTIMO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO AFASTADO. CONTROVÉRSIA SUBMETIDA AO RITO DO ART. 543-C DO CPC/1973 (ATUAL DO CPC/2015) 1. A controvérsia submetida ao regime do art. 543-C do CPC/1973 (atual do CPC/2015) e da Resolução STJ 8/2008 é: "definição do critério de renda (se o último salário de contribuição ou a ausência de renda) do segurado que não exerce atividade remunerada abrangida pela Previdência Social no momento do recolhimento à prisão para a concessão do benefício auxílio-reclusão (art. 80 da Lei 8.213/1991)". FUNDAMENTOS DA RESOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIA 2. À luz dos arts. 201, IV, da Constituição Federal e 80 da Lei 8.213/1991, o benefício auxílio-reclusão consiste na prestação pecuniária previdenciária de amparo aos dependentes do segurado de baixa renda que se encontra em regime de reclusão prisional. 4. Indubitavelmente o critério econômico da renda deve ser constatado no momento da reclusão, pois nele é que os dependentes sofrem o baque da perda do seu provedor. TESE PARA FINS DO ART. 543-C DO CPC/ Para a concessão de auxílioreclusão (art. 80 da Lei 8.213/1991), o critério de aferição de renda do segurado que não exerce atividade laboral remunerada no momento do recolhimento à prisão é a ausência de renda, e não o último salário de contribuição. 10. Recurso Especial não provido. Acórdão submetido ao regime do art do CPC/2015 e da Resolução 8/2008 do STJ. (REsp /MS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 22/11/2017, DJe 02/02/2018)

21 DESEMPREGO NO MOMENTO DA PRISÃO PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-RECLUSÃO. COMPANHEIRA. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA PRESUMIDA. ART. 16, LEI N.º 8.213/91. SEGURADO DE BAIXA RENDA. DESEMPREGADO. IMPLEMENTAÇÃO DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS. ART. 116, 1º, DO DECRETO Nº /99. CÁLCULO DA RMI. RESTRIÇÃO AO SALÁRIO MINÍMO. I. O inciso IV do artigo 201 da Constituição Federal restringiu a concessão do benefício de auxílioreclusão aos dependentes dos segurados de baixa renda, e a EC nº. 20/98, em seu artigo 13, veio complementar a referida limitação, considerando segurados de baixa renda aqueles cuja renda bruta mensal seja igual ou inferior a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), sendo este valor atualizado periodicamente. (...). III. O segurado não estava auferindo renda à época de sua reclusão, encontrando-se desempregado, sendo assim, os seus dependentes fazem jus ao benefício com fundamento no art. 116, 1º, do Decreto nº /99. IV. No mais, considerando-se que o segurado recluso encontrava-se desempregado à época de seu encarceramento, a RMI do benefício deve ser fixada em 1 (um) salário mínimo. VI. Inclusive, o resguardo do direito dos menores à obtenção das parcelas pretéritas, possivelmente abrangidas pela prescrição, também foi matéria tratada na Lei nº 8.213/91, que em seu artigo 103, parágrafo único, enuncia que: "Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil.". VII. Dessa forma, com relação ao menor Jefferson Alves Procópio dos Santos, o benefício é devido desde a data do encarceramento do recluso, Givaldo Procópio dos Santos, ocorrido em (fl. 23), mantendo-se na data da citação ( , fl. 77) com relação à companheira do recluso, Maria de Fátima Alves de Lima. V. De ofício, fixação do termo inicial do benefício na data da reclusão ( ), em relação ao menor Jefferson Alves Procópio dos Santos. Apelação parcialmente provida. (APELAÇÃO CÍVEL Nº /SP Desembargador Federal Walter do Amaral) TRF 3ª REGIÃO

22 AUXÍLIO-RECLUSÃO Segurado desempregado à época da prisão: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PRETENSÃO DE REDISCUSSÃO DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE. AUXÍLIO-RECLUSÃO. DESEMPREGADO. BENEFÍCIO DEVIDO. 1. São cabíveis embargos de declaração quando o provimento jurisdicional padece de omissão, contradição ou obscuridade, bem como quando há erro material a ser sanado. Não servem os embargos de declaração para a rediscussão da causa. 2. Nos termos do 1º, do art. 116, do Decreto nº 3.048/99, é devido auxílioreclusão aos dependentes do segurado que não tiver salário-de-contribuição na data do recolhimento à prisão. 3. Segurado desempregado, quando do cumprimento de pena, portanto, não auferiu renda, assim não há falar em percebimento de renda superior ao limite legal. 4. Resta mantida a concessão de auxílio-reclusão à parte autora. 5. Embargos de declaração rejeitados. (TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, AC - APELAÇÃO CÍVEL , Rel. DESEMBARGADORA FEDERAL LUCIA URSAIA, julgado em 12/04/2016, e-djf3 Judicial 1 DATA:20/04/2016 )

23 AUXÍLIO-RECLUSÃO Carência: não há RMI: valor da aposentadoria que recebia ou da aposentadoria por invalidez a que teria direito (100% do SB) Início do benefício: Até 90 dias retroage a data do recolhimento a prisão; Após, a partir da DER, salvo menor de 16 anos, segundo o INSS.

24 AUXÍLIO-RECLUSÃO Segundo o STJ, o benefício de auxílio-reclusão deve retroagir a data da prisão do segurado, quando seus dependentes forem absolutamente incapaz, nos termos do Código Civil. Não corre prescrição contra o menor.

25 AUXÍLIO-RECLUSÃO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. DEPENDENTE ABSOLUTAMENTE INCAPAZ. MENOR IMPÚBERE. TERMO INICIAL DO BENEFÍCIO: DATA DA RECLUSÃO. O PRAZO PRESCRICIONAL NÃO CORRE CONTRA O INCAPAZ. INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 198, I, DO CÓDIGO CIVIL C/C OS ARTS. 79 E 103, PARÁG. ÚNICO DA LEI 8.213/1991. RECURSO ESPECIAL DO PARTICULAR PROVIDO. 1. O termo inicial do benefício de auxílio-reclusão, quando devido a dependente absolutamente incapaz, é a data da prisão do segurado. 2. É firme o entendimento desta Corte de que os prazos decadenciais e prescricionais não correm em desfavor do absolutamente incapaz. Ademais, não se poderia admitir que o direito do menor fosse prejudicado pela inércia de seu representante legal. 3. Recurso Especial do particular provido. (REsp /PE, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 30/11/2017, DJe 06/12/2017)

26 AUXÍLIO-RECLUSÃO O benefício será concedido nas mesmas condições da pensão por morte, logo podemos utilizar por analogia julgados que tratam da pensão por morte. A prescrição se iniciaria aos 16 ou aos 18 anos, para recebimento do benefício? Ex. Segurado recolhido à prisão em 02/2002. À época, o filho deste segurado tinha 01 (um) ano de idade. No ano de 2018, este filho completou 16 anos. A RMI deve retroagir a data da prisão ou apenas nos últimos 5 anos? Levando em consideração que o beneficiário tem 16 anos.

27 PRESCRIÇÃO PREVIDÊNCIA SOCIAL. PENSIONISTA MENOR. INÍCIO DO BENEFÍCIO. A expressão 'pensionista menor', de que trata o art. 79 da Lei nº 8.213, de 1990, identifica uma situação que só desaparece aos dezoito anos de idade, nos termos do art. 5º do Código Civil. Recurso especial provido para que o benefício seja pago a contar do óbito do instituidor. (REsp AL, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, Rel. p Acórdão Ministro ARI PARGENDLER, PRIMEIRA TURMA, julgado em , DJe )

28 AUXÍLIO-RECLUSÃO O Detento pode contribuir para fins previdenciários? Caso positivo, a referida contribuição acarretaria prejuízos aos dependentes?

29 AUXÍLIO-RECLUSÃO Pode contribuir e os dependentes não sofrerão nenhum prejuízo. Art. 116 do Decreto 3.048/99: 6º O exercício de atividade remunerada pelo segurado recluso em cumprimento de pena em regime fechado ou semi-aberto que contribuir na condição de segurado de que trata a alínea "o" do inciso V* do art. 9º ou do inciso IX** do 1º do art. 11 não acarreta perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão pelos seus dependentes. * Individual ** Facultativo

30 BIBLIOGRAFIA

31 BIBLIOGRAFIA

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