Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Fazenda. Balanço Geral do Estado. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Volume I.

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1 Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Fazenda Balanço Geral do Estado Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Volume I Exercício de 2014 Abril de 2015 Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 1/84

2 Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 2/84

3 Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Fazenda SILVAL DA CUNHA BARBOSA Governador do Estado MARCEL SOUZA DE CURSI Secretário de Estado de Fazenda de Mato Grosso JOSÉ ALVES PEREIRA FILHO Auditor Geral do Estado Valdi Simão de Lima Secretário Adjunto do Tesouro Estadual RENATO SILVA DE SOUSA Contador CRC Nº MT /O-5 Superintendente de Controle Gerencial Contábil do Estado Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 3/84

4 Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 4/84

5 Índice Sumário Cap. I - Resultados Relacionados com as Metas Fiscais do Estado Das Metas Fiscais Resultados das Metas Fiscais Resultados sob a ótica da LDO Cap. II - Apresentação e Análise dos Resultados Contábeis Balanço Orçamentário Anexos do Balanço Orçamentário Resultado Orçamentário Consolidado e Resultado Orçamentário Resultado Intra-orçamentário Desempenho da Receita no exercício de Ajuste de Perdas de Dívida Ativa Tributária Fundo Contábil de Contingenciamento Financeiro Reversão de Receitas - Lei Complementar 360/ Desempenho da Despesa no exercício de Balanço Financeiro Demonstrativo do Resultado Financeiro Funções de Governo Copa de Mundo Pantanal Restos a Pagar do Exercício Restos a Pagar de Exercícios Anteriores Resultado Patrimonial Resumo do Balanço Patrimonial Quocientes Gerenciais Demonstração das Variações Patrimoniais Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 5/84

6 2.19 Notas Explicativas Cap. III Aplicação na Educação e na Saúde Aplicação na Saúde: Aplicação na Educação Cap. IV Informações sobre a realização de incentivos fiscais no exercício Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 6/84

7 Excelentíssimo Senhor Secretário de Estado de Fazenda, Sr. MARCEL SOUZA DE CURSI O Superintendente de Controle Gerencial Contábil do Estado, no uso de suas atribuições legais, tem a honra de apresentar a Vossa Excelência o Balanço Geral do Estado, relativo ao exercício financeiro de 2014, que nos termos do inciso X do artigo 66 da Constituição Estadual, constitui a prestação de contas, a qual sua Excelência o Senhor Governador do Estado de Mato Grosso dará a conhecer à Assembléia Legislativa, no prazo de 60 (sessenta) dias após dia 03 de fevereiro do ano subsequente, conforme disposições da Lei Complementar nº. 269, de 22/01/2007. Levo ao conhecimento de Vossa Excelência que as Demonstrações Contábeis Consolidadas do Estado evidenciam os resultados das gestões Orçamentária, Financeira e Patrimonial da Administração Direta e Indireta, das Autarquias, das Fundações, dos Fundos Especiais, elaborados segundo as normas federais e estaduais que regem a matéria, em especial a Lei Federal n 4.320, de 17 de março de 1964, que incorporam as mudanças introduzidas pela Lei Federal nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal LRF) e Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade (Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBCASP), observados os princípios contábeis geralmente aceitos, e complementadas pelas orientações contidas nas portarias federais publicadas pela Secretaria do Tesouro Nacional STN, a fonte oficial dos dados contábeis são retirados do FIPLAN - Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças. A CONVERGÊNCIA NA ÁREA PÚBLICA O processo de convergência para a área pública, iniciado pela Resolução CFC nº 1.111/2007, conjugada com a Resolução nº 1.367/2011 que alterou o apêndice II da Resolução CFC nº 750/1993, o qual apresenta a interpretação dos Princípios de Contabilidade com foco nas perspectivas no setor público, tornando evidente que os princípios aplicados na área privada também devem ser observados na área pública. As Normas Brasileiras de Contabilidade - NBC T 16 são onze normas que traçam os conceitos e procedimentos específicos para nova Contabilidade Pública Brasileira, em direção às mudanças necessárias no sentido da adequação dos procedimentos contábeis aplicados na área pública. São elas: Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 7/84

8 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO Resolução CFC nº 1128/08 - aprova a NBC TSP Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação. Resolução CFC nº 1129/08 - aprova a NBC TSP Patrimônio e Sistemas Contábeis. Resolução CFC nº 1130/08 - aprova a NBC TSP Planej. e seus Instrumentos sob Enfoque contábil. Resolução CFC nº 1131/08 - aprova a NBC TSP Transações no Setor Público. Resolução CFC nº 1132/08 - aprova a NBC TSP Registro Contábil. Resolução CFC nº 1133/08 - aprova a NBC TSP Demonstrações Contábeis. Resolução CFC nº 1134/08 - aprova a NBC TSP Consolidação das Demonstrações Contábeis. Resolução CFC nº 1135/08 - aprova a NBC TSP Controle Interno. Resolução CFC nº 1136/08 - aprova a NBC TSP Depreciação, Amortização e Exaustão. Resolução CFC nº 1137/08 - aprova a NBC TSP Aval.e Mens. Ativos e Passivos Ent. Setor Publico. Resolução CFC n.º 1.366/11- aprova a NBC TSP Sistema de Informação de Custos do Setor Público. Com o propósito de dar continuidade ao processo de convergência das normas brasileiras às normas internacionais, o CFC ofereceu à Audiência Pública 31 (trinta e uma) Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público (IPSAS em inglês), emitidas pela International Federation of Accountants IFAC. Porém a publicação dessas normas foi adiada e em 2012, o CFC ofereceu à Audiência Pública as NBC Ts 16.2, 16.5, 16.6, e 16.11, com objetivo de realizar um alinhamento com as Normas Internacionais e outros ajustes necessários. A Secretaria do Tesouro Nacional, determinada a desenvolver ações no sentido de identificar as necessidades da convergência, publicou a 5ª edição do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP e periodicamente está publicando Instruções de Procedimentos Contábeis - IPC, com objetivo de orientar e auxiliar os entes da Federação na implantação dos novos procedimentos contábeis. Integram a prestação de contas, além dos anexos definidos na forma da Lei nº /64, demonstrativos, gráficos e anexos complementares, referentes às Execuções Orçamentária, Financeira e Patrimonial. A sua estruturação é composta de 04 (quatro) volumes: Volume I - Relatório Circunstanciado Sobre as Contas. Nele consta o resultado comentado das metas e prioridades da área fiscal da administração pública estadual para o exercício de 2014, os resultados contábeis convencionais, os resultados obtidos com os incentivos fiscais, com a aplicação na educação e na saúde e as notas explicativas. Volume II - Anexos da Lei 4.320/64. Os anexos exigidos pela Lei são apresentados em forma de relatórios. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 8/84

9 Volume III - Demonstrativos do Tribunal de Contas Estadual- TCE. Demonstrativos Analíticos da Execução Orçamentária e Relatórios de Inscrições em Restos a Pagar, ambos por Unidade Orçamentária, atendendo exigência do Tribunal de Contas de Mato Grosso. Volume IV - Relatório do Controle Interno. Auditoria Geral do Estado de Mato Grosso Esse Relatório (Volume I) apresenta os resultados obtidos em quatro capítulos: Capítulo I: Resultados relacionados com as metas fiscais do Estado. Neste capítulo são apresentados os resultados obtidos com as metas fiscais definidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO, através do seu Anexo II. LEI Nº , DE 30 DE DEZEMBRO DE (Publicada no D.O de 30/12/2013) Capítulo II: Apresentação e análise dos resultados contábeis: Resultados Orçamentário, Financeiro e Patrimonial. Saúde. Capítulo III: Apresentação e análise dos resultados nas áreas de Educação e Capítulo IV: Apresentação de informações sobre a realização de incentivos fiscais no exercício. Cuiabá, 31 de março de RENATO SILVA DE SOUSA CONTADOR CRC Nº MT /O-5 Superintendente de Controle Gerencial Contábil do Estado Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 9/84

10 Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 10/84

11 CAPÍTULO I Resultados Relacionados com as Metas Fiscais do Estado Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 11/84

12 Cap. I - Resultados Relacionados com as Metas Fiscais do Estado Das Metas Fiscais As metas para o exercício de 2014 foram estabelecidas a partir dos objetivos e das metas constantes no PPA (Plano Plurianual) do Estado de Mato Grosso e constam em anexo da Lei de Diretrizes Orçamentárias - Lei nº 9.970, de 02 de agosto de 2013, conforme especifica o parágrafo único do seu artigo primeiro; Art. 1º Ficam estabelecidas as Diretrizes Orçamentárias do Estado de Mato Grosso para o exercício financeiro de 2014, em cumprimento ao disposto no Art. 162, inciso II, 2º, da Constituição Estadual, e nas normas contidas na Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, compreendendo: (...) Parágrafo único - Integram, ainda, esta lei, o Anexo de Metas Fiscais (Anexo I) e o Anexo de Riscos Fiscais (Anexo II), de conformidade ao que dispõem os 1º, 2º e 3º, do Art. 4º, da Lei Complementar Federal nº 101/ A tabela 1 demonstra os valores das metas fiscais publicados no anexo II, em conjunto com a LDO publicada em Lei nº 9.970, de 02 de agosto de 2013: A dinâmica da aprovação da Lei Orçamentária, Lei nº , de 30 de dezembro de 2013, provoca alteração nos valores iniciais fixados no anexo I e, por isso, são revistos e compatibilizados, passando a vigorar com os valores publicados no anexo I da LOA. Neste exercício, a compatibilização dos valores foi abordada no Art. 7º, que assim dispõe: Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 12/84

13 Art. 7º - As Metas Fiscais, definidas na Lei nº 9.784, de 26 de julho de 2012, em obediência a Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, estão compatibilizadas conforme demonstrado no quadro integrante do Anexo I desta lei. Com relação ao Orçamento Anual, trataremos do Anexo de Compatibilidade estabelecido no Art. 5º da Lei de Responsabilidade Fiscal/LRF, conforme pode-se observar: Este Anexo será demonstrado na tabela 2, conforme segue abaixo: Tabela 2 Art. 5 o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: I - conterá em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o 1 o do art. 4 o ; Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 13/84

14 Estado de Mato Grosso Resultados das Metas Fiscais Resultados sob a ótica da LDO Tabela 3 As Receitas Primárias/Não-Financeiras correspondem às receitas fiscais líquidas, resultantes do somatório das receitas correntes e de capital, excluída as receitas de aplicações financeiras, operações de crédito, amortização de empréstimos e alienação de ativos. Observa-se na Tabela acima que em 31/12/2014, para essas receitas, houve um acréscimo de R$ milhões em valores absolutos e em termo percentual 1,83 % de crescimento e em relação ao valor projetado LDO e os ajustes trazidos pela LOA, como pode ser evidenciado na Tabela 2. As Despesas não-financeiras correspondem ao total da despesa orçamentária, deduzidas as despesas com juros e amortização da dívida interna e externa com a aquisição de títulos de capital integralizado e as despesas com concessão de empréstimos com retorno garantido. Ainda na mesma tabela, estão os valores de Resultado Nominal, Projetado para a LDO em R$(1.565) milhões na LDO e R$(1.666) milhões na LOA, correspondendo a R$ milhões em valores absolutos e 6,41% de valores relativos. Já o Montante da Dívida, teve suas previsões em R$ 850,00 Milhões na LDO e R$ 659 milhões na LOA, variação de R$ -190 mil em valores Absolutos e (-22,42% 22,42%) em valores relativos. Como já foi citado anteriormente, o Resultado Primário é um indicador utilizado pelo governo brasileiro, seguindo conceitos criados e regulamentados pela Secretaria do Tesouro Nacional STN, para demonstrar o valor poupado para honrar o pagamento dos juros da dívida Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 14/84

15 pública. Seu valor é resultante da diferença dos dois primeiros indicadores apresentados: receita primária/não-financeira e despesa primária/não-financeira. A tabela 3 abaixo demonstra os valores previstos na LOA e os realizados das Metas Fiscais de 2014, contendo valores previstos e realizados e a variação obtida entre esses. Para o valor de Receita Realizada confrontada com a Prevista obteve uma variação Relativa de 12,63% e as Despesas de 2,43% positivo. A meta do resultado primário não foi positiva, apesar dos esforços despendidos para o alcance do objetivo. O resultado obtido de R$ (335) milhões foi satisfatório se levarmos em conta a Meta LOA de R$ (1.447) bilhões e a necessidade de realização das operações de crédito para finalizar a execução das obras mais prioritárias para a Copa do Mundo de Foram adotadas medidas austeras para manter o controle da despesa, os contingenciamentos foram feitos em todo o exercício e os recursos financeiros só foram liberados se estivessem enquadrados nas regras do decreto SEFAZ MT nº 2090/2014. Essas ações foram necessárias, para honrar os pagamentos dos salários e manter em dia os compromissos com a dívida pública, encargos sociais e fiscais e realizar as obras mais vitais para a Copa do Mundo (Arena Pantanal, viaduto do CPA, Coxipó, Sefaz). Outro fator dentro da Meta, que contribuiu para o resultado negativo foi o aumento do pagamento dos serviços da dívida, ultrapassando em 11,96 % acima do valor projetado. A Tabela 3.1 a seguir destaca o valor do Resultado Primário em separado. Tabela 3.1 Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 15/84

16 O Resultado Primário obtido no exercício de 2014 é de (R$ ,00). O Resultado Nominal representa a diferença entre o saldo da dívida fiscal líquida em 31 de dezembro de determinado ano em relação ao apurado em 31 de dezembro do ano anterior; ou seja, é um indicador que nos permite verificar a evolução do estoque da nossa dívida fiscal. No montante da dívida foi desembolsado R$ 748 milhões para pagamento do serviço da dívida, sendo R$ 367,00 milhões de amortização e R$ 371,00 milhões para juros e encargos. A tabela 4 apresenta o Resultado Nominal obtido no exercício: um acréscimo de R$ 2031,19 bilhões. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 16/84

17 Estado de Mato Grosso 2014 Analisando a tabela, nota-se que houve um aumento de R$ 364,89 milhões em relação à meta prevista. Uma das causas desse resultado foi o aumento do estoque da dívida. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 17/84

18 Estado de Mato Grosso 2014 As novas liberações de operações de crédito realizadas no exercício totalizaram R$ ,57 (Um bilhão cento e vinte e oito milhões oitocentos e cinco reais e setecentos e setenta e um reais e cinqüenta e sete centavos), conforme demonstrado na tabela 5: Desse total R$ ,58 (Um bilhão e vinte e cinco milhões seiscentos e quarenta e oito mil, seiscentos e setenta e quatro reais e cinqüenta e oito centavos), são de operações de crédito Internas e R$ ,99 de externas, que foram feitas com o BID PROFISCO. Na tabela 5.1 estão especificados o detalhamentos dos principais contratos de amortização do principal da dívida, conforme demonstrado abaixo; Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 18/84

19 Estado de Mato Grosso 2014 Os principais decréscimos provenientes da amortização do principal da Dívida contratada totalizam o valor de R$ ,67 milhões, sendo R$ ,51 milhões de dívida fundada interna e R$ ,16 de dívida fundada externa. O Montante da Dívida conceitualmente falando é sinônimo de Serviço da Dívida. É o indicador financeiro que representa os valores a gastar ou gastos no pagamento amento dos juros e encargos da Dívida pública e com amortização do seu principal. Em 2014, foram fixadas despesas para o serviço da Dívida no montante de R$ 659,83 milhões, sendo executados R$ 738,82 milhões, ou seja, 11,97 % a maior que o valor previsto. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 19/84

20 Capítulo II Apresentação e Análise dos Resultados Contábeis Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 20/84

21 Cap. II - Apresentação e Análise dos Resultados Contábeis Balanço Orçamentário Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 21/84

22 Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 22/84

23 2.1 Anexos do Balanço Orçamentário Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 23/84

24 O Balanço Orçamentário, definido pela Lei nº 4.320/1964, demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 24/84

25 Em sua estrutura, evidencia as receitas e as despesas orçamentárias por categoria econômica, confronta o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstra o resultado orçamentário e discrimina: (a) as receitas por fonte (espécie); e (b) as despesas por grupo de natureza. A despesa realizada é representada pelo montante empenhado no exercício. Esse confronto de realização possibilita conhecer o resultado Orçamentário do Exercício, sob a forma de Superávit ou Déficit Orçamentário, conforme o disposto no artigo 102, da Lei nº /64. Os valores nele representados são conseqüência da execução da Lei nº de 30/12/ Lei Orçamentária de 2013 que estimou a receita total e fixou a despesa total em valores iguais a R$ ,00 (treze bilhões, trezentos e quarenta e cinco milhões, quinhentos e noventa e oito mil e cento e setenta e dezenove reais). Desse total, R$ ,00 refere-se a orçamento de investimento da estatal MT FOMENTO, que como já foi informado, não opera no sistema FIPLAN. Os resultados aqui apresentados representam a execução dos orçamentos fiscal e de seguridade, que somam Os resultados aqui apresentados representam a execução dos orçamentos fiscal e de seguridade, que somam R$ ,00, tanto para receita prevista como para despesa fixada. O balanço orçamentário na forma em que está elaborado permite análise de três resultados simultâneos: 1) - resultado orçamentário; 2) - resultado intra-orçamentário e 3) - resultado consolidado. Contudo, neste exercício, é apresentado, graficamente, apenas o resultado consolidado, ou seja, o resultante da execução orçamentária e da execução intra-orçamentárias, os demais foram compostos neste relatório. 2.2 Resultado Orçamentário Consolidado e Resultado Orçamentário As tabelas nº 8 e 9 demonstram os resultados orçamentários: convencional ou consolidado e o líquido, ou seja, sem duplicidades: Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 25/84

26 Estado de Mato Grosso 2014 O superávit de R$ 181,87 milhões no demonstrativo do Resultado Orçamentário Consolidado e de R$174.94, milhões no ajustado, são os resultados apurados. O Resultado Orçamentário, a exemplo do Resultado Primário, é apurado confrontando a receita realizada com a despesa executada. A metodologia de apuração é a mesma. A diferença está nos conceitos, já que ao Resultado Primário interessa apenas as receitas e despesas não-financeiras, enquanto que na composição do Resultado Orçamentário consideram-se se todas as receitas e despesas orçamentárias indistintamente. O Superávit apresentado nos Balanços Consolidados e no resultado orçamentário ajustado, são decorrentes do monitoramento do governo, como base legal os 4º do artigo 8º da Lei Complementar nº. 360/2009, o Art. 5º, 4º, do Decreto nº. 2090/2014 e pelo Art. 4º, 4º c/c Art. 21 do Decreto nº /2014 foi criado o Fundo Contábil de Contingenciamento Financeiro (ou Fundo de Equilíbrio da Fonte 100) visando honrar o pagamento da dívida pública, despesa com pessoal, encargos sociais e precatórios, além do efeito irradiado quanto a vinculações constitucionais e legais suportadas pela conta única - Fonte 100. A contenção de despesas que já vinha sendo realizado desde exercício anterior foi importante também para reverter a nossa posição deficitária, medidas essas tomadas através do cronograma de desembolso, adotado pelo Estado, com base na Lei complementar 360/2009 art. 12. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 26/84

27 Encerrando então o exercício 2014 com um resultado positivo. Outro fator positivo que influenciou no superávit orçamentário apresentado nos Balanços Consolidados de R$181,87 milhões no resultado orçamentário, são decorrentes da arrecadação expressivas das receitas patrimoniais e outras receitas correntes e das transferências de capital recebidas A contenção de despesas realizadas no transcorrer do exercício foi importante para reduzir o déficit e contribuir para reduzir o resultado primário abaixo das metas estabelecidas para esse período. As operações de créditos realizadas nesse exercício foram menor do que a do exercício anterior. O aumento das transferências de capitais contribuíram para a redução do resultado primário Resultado Intra-orçamentário A execução decorrente de aquisições de bens e serviços entre entidades do próprio governo gerou um superávit no montante de R$ 6,92 milhões, como pode ser observado na tabela 10: Nas operações intra-orçamentárias as receitas intra-orçamentária apresentaram um déficit de arrecadação no montante de R$ -30,64 milhões. O mesmo ocorreu devido ao déficit de arrecadação com as receitas de serviços no montante de R$ 64,12 milhões. O superávit de arrecadação nas receitas de contribuições de R$ 35,73 milhões contribuíram para reduzir o déficit final apresentado. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 27/84

28 Nas Despesas intra-orçamentaria empenhadas, constante no anexo III do Balanço Orçamentário, houve aplicação de 88,67% em pessoal e encargos sociais, o equivalente a R$ 1.252,13 bilhões e os 11,33% restantes, R$ 32,1 milhões, em outras despesas correntes. Dentre as operações intra-orçamentarias mais corriqueiras, quatro merecem destaque: (1) recolhimento de contribuição patronal ao Fundo de Previdência social - FUNPREV, despesas decorrentes de (2) serviço de imprensa, (3) fornecimento de combustível e (4) serviço de processamento de dados. 2.4 Desempenho da Receita no exercício de 2014 O acompanhamento, por parte da sociedade, da movimentação financeira, patrimonial e orçamentária do Estado é de vital importância e consiste em um pilar básico de cidadania. A Execução Orçamentária da Receita define-se, basicamente, como os ingressos financeiros aos cofres públicos. Dividem-se em dois grupos denominados categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. As Receitas Correntes correspondem a ingressos financeiros destinados a financiar os objetivos definidos nos planos de governo, sejam através de programas ou ações orçamentárias, visando satisfazer as necessidades públicas. São exemplos de Receitas Correntes os ingressos provenientes de tributos, contribuições, exploração do patrimônio estatal, exploração das atividades econômicas, dentre outros. As Receitas de Capital são provenientes do recebimento de recursos oriundas da constituição de dívidas, da conversão em espécie de bens e direitos (venda), e demais recursos recebidos destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital. Outra definição importante é a de Receitas de Operações Intraorçamentárias. São consideradas Receitas Intraorçamentárias aquelas provenientes de operações entre órgãos e demais entidades da Administração Pública que estão inseridos no mesmo Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, não representando, portanto novos ingressos de recursos, mas apenas movimentação de receitas entre seus órgãos. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 28/84

29 No âmbito do Estado de Mato Grosso, a dedução de receita orçamentária é utilizada para sinalizar os recursos que o Estado tenha competência de arrecadar, mas que pertencem a outro ente de acordo com a legislação vigente (como exemplo, os recursos destinados FUNDEB); ou, ainda, para sinalizar a restituição de tributos recebidos a maior ou indevidamente. As Receitas orçamentárias são aquelas pertencentes ao ente público, arrecadados exclusivamente para aplicação em programas e ações governamentais. As Receitas Correntes são aquelas oriundas do poder impositivo do Estado (Tributária e de Contribuições); da exploração de seu patrimônio (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); e as demais receitas destinadas a atender despesas correntes que não se enquadrem nos itens anteriores (Outras Receitas Correntes). A tabela 9 ilustra a participação de cada uma das receitas que compõem a Receita Orçamentária e Intraorçamentaria Bruta sem considerar as deduções de receitas. Percebe-se que a Receita Tributária corresponde a 42,82 % do total das receitas arrecadadas, as Transferências Correntes a 16,28 %, as Operações de Crédito a 4,45% e as Contribuições somam 6,31 % Portanto, apenas com a soma das duas maiores receitas correntes alcança-se o percentual de 59,10 % da receita total. A Tabela 9 apresenta de forma detalhada as categorias econômica de Receitas Correntes e Receitas de Capital. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 29/84

30 Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 30/84

31 A tabela acima sintetiza a estrutura e composição da receita orçamentária em seu valor bruto, constante da LOA/2014. Com uma previsão de R$ ,00, ao término do exercício foi registrado o montante de R$ ,19. As participações mais expressivas, no conjunto das receitas, couberam as receitas correntes, que representam 94,67 % do total, seguido das receitas de capital com 5,33%. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 31/84

32 Estado de Mato Grosso 2014 A Receita Tributária é o principal item das Receitas Correntes e pode ser definida como sendo a receita derivada que o ente arrecada mediante o emprego de sua soberania, nos termos fixados em lei, constituindo-se se de três tipos de tributos: impostos, taxas e contribuições de melhoria. No exercício de 2014, a receita tributaria representou 42,82 %, do total das receitas orçamentárias, sendo assim, a principal fonte de ingresso financeiro do Estado. Tabela 9.2 Na tabela 9.2 evidencia a realização de 71,68% da previsão atualizada da Receita Tributária. A execução dessa receita mensal em 2014 alcançou R$ ,57. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 32/84

33 Estado de Mato Grosso 2014 EVOLUÇÃO DA RECEITA TRIBUTÁRIA 2014 Outubro; ,70 Novembro; ,49 Dezembro; ,55 Janeiro; ,06 Fevereiro; ,16 Março; ,78 Abril; ,80 Setembro; ,99 Maio; ,02 Agosto; ,30 Julho; ,47 Junho; ,25 ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço de Transporte O Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço de Transporte ICMS é o mais importante tributo do estado, conforme esta exposto na tabela 9 representa 70,55% das receitas tributárias. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 33/84

34 O desempenho do ICMS no exercício em análise esteve dentro das expectativas geradas em se tratando do ICMS ultrapassou o 70,55% em relação ao previsto. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 34/84

35 O valor previsto para a arrecadação total do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores IPVA, em 2014, foi de R$ 413,36 milhões realizando-se R$ 467,12 milhões, valor superior ao previsto em (13,01%). O Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e doação de Bens e Direitos - ITCD apresentou no ano de 2013 uma realização de R$ 50,00 milhões, ante uma previsão de R$ 52,00 milhões. O Imposto de renda retido na fonte tem sido o segundo tributo em importância no grupo. Apresentou a arrecadação de R$ 666,04milhões 50,73% de variação em relação ao previsto na LOA. Quanto às Taxas (Segurança Pública, Serviços Estaduais e Judiciários) estimou-se na LOA um montante de R$ 174,90 milhões anual. A arrecadação totalizou R$192,43 milhões, valor 10,00% superior ao esperado. A tabela 14 nos permite avaliar o desempenho das receitas de transferências correntes, que destaca os principais subgrupos da fonte. Esta fonte de receita teve uma realização de R$ bilhões. Desse total R$ 1,75 bilhões referem-se na participação na receita da união, R$ 1,20 bilhões transferência de retorno ao fundeb, R$ 129,00 milhões de transferência de convênios e R$ 440,00 milhões referem-se as demais transferências. Na composição desse sub grupo de receita merecem destaque os itens Transferências/ SUS e FUNDEB com déficit no SUS e superávit Fundeb 8,85% de execução perante a LOA de 8,852% e 12,37% respectivamente, em relação ao exercício anterior, apenas o FUNDEB auferiu crescimento real de 6,87%. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 35/84

36 Estado de Mato Grosso 2014 Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 36/84

37 Estado de Mato Grosso 2014 O valor arrecadado sob o título de Contribuições Sociais representa as contribuições ao regime próprio de previdência do Estado FUNPREV e às previdências dos demais Poderes. Os valores das contribuições dos servidores foram contabilizados em contas orçamentárias e a contribuição patronal em contas intra-orçamentárias. Do total das Receitas Correntes Intra-orçamentárias, que somaram (R$ 1.291,79 bilhões) destacamos as receitas de contribuição 2,93%, representando exclusivamente a receita previdenciária, e as outras receitas Industrial e de Serviços, respectivamente, -27,67 % e -69,50%. A composição total pode ser observada na tabela 11.1, abaixo: Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 37/84

38 2.5 - Ajuste de Perdas de Dívida Ativa Tributária As rubricas Dívida Ativa Tributária e Dívida Ativa Não Tributária, que compunham os Créditos em Cobrança classificados no grupo Créditos do Estado do Ativo Permanente, passaram a compor os Créditos a Curto Prazo em atendimento ao Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP. A Dívida Ativa de Curto Prazo, juntamente com a Dívida Ativa de Longo Prazo. A Provisão para Perdas da dívida ativa é calculada com base na metodologia de cálculo prevista na Parte III - Procedimentos contábeis específicos, da 5ª edição do Manual de contabilidade aplicada ao setor Público (MCASP), conforme a Portaria STN n.º 437/2012, que é baseada no histórico de recebimentos passados. Essa metodologia de cálculo da provisão baseou-se em duas variáveis principais: Média percentual de recebimentos passados; Saldo atualizado da conta de créditos inscritos em dívida ativa a média percentual de recebimentos passados utiliza uma média ponderada dos recebimentos com relação aos montantes inscritos nos três últimos exercícios. Essa média ponderada de recebimentos é calculada, em cada um dos três últimos exercícios, pela divisão da média mensal de recebimentos em cada exercício pela média anual dos saldos mensais a partir da média ponderada dos recebimentos dos três últimos exercícios, calcula-se a média percentual de recebimentos pela divisão da soma desses percentuais pelo número de meses correspondentes ao exercício orçamentário. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 38/84

39 2.6 Fundo Contábil de Contingenciamento Financeiro No ano de 2014 foi implementado o Fundo Contábil de Contingenciamento Financeiro (Dec. Nº /2013) e ao final do exercício foram realizadas as reversões previstas na Lei Complementar nº 360/2009. Tais instrumentos geram diversos registros de receitas e redutoras de receitas com a finalidade de ajuste contábil, explicados a seguir com maiores detalhes. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 39/84

40 Tendo como base legal os 4º usque 8º da Lei Complementar nº. 360/2009, o Art. 5º, 4º, do Decreto nº /2012 e pelo Art. 4º, 4º c/c Art. 21 do Decreto nº /2013, foi criado o Fundo Contábil de Contingenciamento Financeiro (ou Fundo de Equilíbrio da Fonte 100) visando honrar o pagamento da dívida pública, despesa com pessoal, encargos sociais e precatórios, além do efeito irradiado quanto a vinculações constitucionais e legais suportadas pela conta única - Fonte 100, sendo este fundo operacionalizado da forma a seguir descrita. O FCCF é uma medida de programação financeira, com objetivo de assegurar o equilíbrio financeiro, ou seja, equilibrar a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de recursos. Contabilmente os recursos oriundos das fontes de equilíbrio da fonte 100 são automaticamente retidas pelo Fiplan nas fontes 190, 191 ou 197. Gera-se um registro de receita na rúbrica própria original pelo total arrecadado. Havendo necessidade de utilização destes recursos é realizada conversão para a fonte 100 ou 199, onde é realizado o pagamento de despesas do FCCF. Portanto ocorre no momento da arrecadação a retenção dos valores do FCCF e posteriormente estes recursos são utilizados em despesas orçamentárias nas fontes 100 ou 199, conforme regramento do Dec /2013 e seus anexos. No exercício de 2014 foram retidos R$ ,33 nas fontes 190 e 191, conforme quadro a seguir: Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 40/84

41 Retenções Fonte 190 e 191 ESPÉCIE FONTE 190 FONTE 191 TOTAL IMPOSTOS , , ,90 IRRF , , ,32 IPVA , , ,02 ITCD , , ,64 ICMS , , ,92 TAXAS , , ,26 CONTRIBUIÇÕES , , ,45 RECEITA PATRIMONIAL , , ,15 RECEITA INDUSTRIAL , , ,60 RECEITA DE SERVIÇOS , , ,05 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES , , ,89 OUTRAS RECEITAS CORRENTES , , ,03 TOTAL , , ,33 Fonte: CCGE/SCGC/SATE/SEFAZ Visando pagamentos da dívida nesse exercício foram convertidos R$ ,76 da fonte 190 para a fonte 199, pois o orçamento da dívida pública encontra-se nesta fonte. FONTE DESCRIÇÃO VALOR RETIDO 101 Recursos de Incentivos Concedidos Relativos à Indústria, Comércio e Correlatos , Recursos Destinados ao Fundo de Transporte e Habitação - FETHAB , Fundo de Desenvolvimento Sócio-Cultural-Desportivo-Tecnológico , Recursos do FETHAB, FUNDEIC e FUNDESMAT para o Fundo da Copa do Mundo , Recursos Próprios do DETRAN compartilhados com o FESP ,70 TOTAL ,76 Fonte: CCGE/SCGC/SATE/SEFAZ Ao final do Exercício, os recursos não utilizados nas fontes 190, 191 e 199 são revertidos para a fonte 100, conforme determina o Art. 9º da Lei Complementar nº 360/2009. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 41/84

42 2.7 Reversão de Receitas - Lei Complementar 360/2009 Conforme dispõe o Art. 9º da Lei Complementar nº 360/2009 cabe ao Tesouro Estadual ao final de cada exercício financeiro efetuar a reversão dos saldos financeiros, por fonte de recursos, eventualmente excedentes, em recursos Ordinários do Tesouro. Contabilmente a reversão é realizada através de RDR na CBA nº 2630 gerando um lançamento positivo na natureza de receitas código (REVERSÃO DE SALDO RECEITA CORRENTE LC 360/09) e (FUNDO ESTADUAL DECOMBATE À POBREZA). Em contrapartida são emitidas RDR negativas (na mesma CBA e Fontes) para contabilização dos lançamentos correspondentes a dedução (Grupo 9) nas naturezas revertidas, desta forma evita-se a duplicidade de registro da Receita. Em 2014, as reversões de receitas totalizaram R$ ,59, nas seguintes fontes: Resumo das Reversões da LC 360/2009 por Fontes de Recursos, Exercício 2014 FONTE DESCRIÇÃO Valor revertido I - ORIGEM DAS REVERSÕES , Recursos destinados ao Fundo de Erradicação da Pobreza , Teto Financeiro - Contingenciamento de Trinta e Cinco Por Cento , FUNDO DE RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE PESSOAL E , ENCARGOS SUPORTADOS PELA FONTE CEM Reserva Financeira de Contingência - artigo 3º do artigo 6 e artigo 29 da Lei 9970/13 - LDO , Recursos destinados ao Pagamento da Dívida Pública Estadual ,08 II - DESTINO DAS REVERSÕES , Recursos Ordinários do Tesouro Estadual , 59 TOTAL 0,00 Fonte: CCGE/SCGC/SATE/SEFAZ Separando-se tipo de receita corrente, temos a seguinte situação: Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 42/84

43 Resumo das Reversões da LC 360/2009 por Espécie De Receitas, Exercício 2014 DESCRIÇÃO Valor revertido I - ORIGEM DAS REVERSÕES ,59 IRRF ,32 IPVA ,66 ICMS ,10 TAXAS ,20 CONTRIBUIÇÕES ,70 PATRIMONIAL ,42 INDUSTRIAL ,87 SERVIÇOS ,48 TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS ,95 OUTRAS RECEITAS CORRENTES ,89 II - DESTINO DAS REVERSÕES ,59 FUNDO ESTADUAL DE COMBATE À POBREZA ,18 REVERSÃO DE SALDO RECEITA CORRENTELC 360/ ,41 III - DIFERENÇA (III = I - II) 0,00 Fonte: CCGE/SCGC/SATE/SEFAZ RECEITAS ARRECADADAS Após os registros acima identificados, a receita pode ser apresentada da seguinte forma: Resumo Ajustes de Receita DESCRIÇÃO VALOR 1 - RECEITA BRUTA CONTABILIDAZA(I) , RECEITAS CORRENTES , RECEITAS DE CAPITAL , RECEITAS INTRA-ORÇAMENTÁRIAS , AJUSTES DA RECEITA CORRENTE (II) , Renúncia Fiscal , Restituições , Conversões de Receita , Reversão Lei Complementar nº. 360/ , RECEITA AJUSTADA (ARRECADADA) (III = I - II) , DEDUÇÕES CONSTITUCIONAIS , Fundeb , Transferências Constitucionais Municípios , RECEITAS LÍQUIDAS ,36 Fonte: CCGE/SCGC/SATE/SEFAZ Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 43/84

44 2.8 Desempenho da Despesa no exercício de 2014 O total da despesa executada no exercício de 2014 foi de R$ ,61, inferior ao valor autorizado em -13,06% de R$ ,67. A economia orçamentária no exercício foi de cerca de R$ ,06. Tabela 16 A Tabela 16. permite apreciar outro enfoque da despesa: sua organização por grupo de despesa: Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 44/84

45 Na análise por grupo de despesa a aplicação de pessoal e encargos sociais representa 59,02% do total aplicado. pessoal. No exercício de 2014, foram despendidos cerca de R$ 8,11 bilhões para gastos com As outras despesas correntes, na qual não estão inseridas as transferências constitucionais aos municípios, tiveram participação de R$ ,48 ou 22,20% no gasto do total do grupo. Nesse exercício as despesas de transferências constitucionais, não estão sendo executadas como despesas, mesmo com a sua exclusão ainda é bastante significativa a sua representativa no total das despesas do Estado. As despesas com investimentos em função das prioridades para a execução de projetos para realização da Copa do Mundo apresentaram um índice de participação de 18,58% em relação às despesas de capital. No grupo de amortização da dívida foram aplicadas 2,78 % (cerca de R$ 353,7 milhões) para o resgate do principal da dívida contratada e 2,27 % foram destinados para os juros e encargos da dívida que perfaz o montante de R$ 289,1 milhões. No exercício de 2014, o Estado de Mato Grosso desembolsou cerca de R$ 642,8 milhões para honrar com seus compromissos com o serviço da dívida. A mesma despesa consolidada, avaliada sob a ótica de qual Poder constituído fez a aplicação dos recursos, pode ser analisada pela tabela 13, abaixo demonstrada, que foi estruturada com o objetivo de evidenciar o desdobramento interno em cada Poder. Assim, percebe-se que, no Poder Legislativo, do total aplicado montante de R$ 610,69 milhões, 58,50 % das aplicações couberam à Assembléia Legislativa e a suas vinculadas e 41,50 % ao Tribunal de Contas. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 45/84

46 O Poder Judiciário desdobra seus créditos orçamentários em duas Unidades Orçamentárias: o próprio TJ responsável pela aplicação de 86,30 % dos recursos e o Fundo de Apoio ao Judiciário. O Ministério Público e a Defensoria Pública aplicam juntas 2,71 % do total dos gastos do governo, sendo que o Ministério Público e seu fundo aplicaram R$ 279,66 milhões e a Defensoria R$ 65,2 milhões. Já aos valores aplicados pelo Poder Executivo, que montaram em R$ 10,92 bilhões, não estão contemplados as transferências Constitucionais aos Municípios, pois, não passaram mais a integrar o Orçamento do Estado, sendo sua execução realizada de forma extra-orçamentária na Unidade Tesouro do Estado. Nessa concentração de recursos, estão a vinculação constitucional para a Educação, Saúde, cumprimento da Emenda Constitucional nº 62/2009 e também ações de governo essenciais para a realização das políticas públicas, como por exemplo, segurança e transporte. Efetuados os ajustes, o gráfico-8, abaixo, demonstra a real participação de cada Poder na aplicação do gasto público: Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 46/84

47 2.9 Balanço Financeiro O Balanço Financeiro demonstra a receita e a despesa orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécies provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte, conforme preceitua o artigo 103 da Lei nº Para a análise desta demonstração contábil, é importante saber que nem todas as contas elencadas no conjunto de contas Receitas Extra-orçamentárias e Despesas Extra-orçamentárias se enquadram no conceito de extra-orçamentário definido na Lei 4.320/64. As contas: Receita Própria a Repassar, Receita Própria a Receber, Receita do Tesouro a Repassar e Receita do Tesouro a Receber - são contas de ativo e passivo financeiro que, por conta de modelo operacional praticado pela Contabilidade Geral do Estado, são demonstradas no grupo de Receitas e Despesas Extraorçamentárias por falta de melhor opção de enquadramento no Balanço Financeiro. As demais contas obedecem às regras convencionais de alocação da informação contábil neste subgrupo de contas, pois as contas Depósitos de Diversas Origens e Depósitos a Terceiros são Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 47/84

48 realmente extra-orçamentárias, assim como as contas de Restos a Pagar Processado e Não Processado e de Consignações em suas diversas variações. Assim, o Balanço Financeiro é um quadro com duas seções: Ingressos (Receitas Orçamentárias e Recebimentos Extraorçamentários) e Dispêndios (Despesa Orçamentária e Pagamentos Extraorçamentários), que se equilibram com a inclusão do saldo em espécie do exercício anterior na coluna dos ingressos e o saldo em espécie para o exercício seguinte na coluna dos dispêndios. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 48/84

49 Estado de Mato Grosso 2014 Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 49/84

50 Estado de Mato Grosso 2014 Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 50/84

51 Estado de Mato Grosso Demonstrativo do Resultado Financeiro O Resultado Financeiro é obtido através do Balanço Financeiro e resulta de simples operação aritmética, em que da soma das receitas subtraí-se se a soma das despesas, ambas compostas pelas dimensões orçamentárias e extra-orçamentárias. A tabela 18 evidencia a apuração do resultado financeiro. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 51/84

52 O resultado financeiro orçamentário foi superavitário no montante de R$ 181,87 milhões apresentado no final do exercício, demonstra o esforço feito pelo governo para que as receitas arrecadadas sejam suficientes para cobrir as despesas executadas. Isso viabilizou também a reduzir o déficit financeiro extra orçamentário gerado no montante de R$ 553,74 milhões. O resultado foi satisfatório se levarmos em conta que no exercício anterior o resultado extraorçamentário foi superavitário e contribui para manter o equilíbrio de caixa. No exercício de 2014, mesmo com o resultado financeiro total deficitário na ordem de R$ 371,87 milhões o estado conseguiu honrar seus compromissos extraorçamentários com terceiros e manter em dia os pagamentos com pessoal, divida pública, encargos sociais e fiscais e adimplência junto as órgãos de controle (Receita Federal, INSS, PGFN, ETC.,) Esse resultado é confirmado quando se calcula a diferença entre as disponibilidades recebidas do exercício de 2013 e a constante no balanço em 31/12/2014, conforme apurado na tabela 18.1 evidenciado acima Funções de Governo As aplicações dos recursos foram distribuídas, neste exercício, em 25 funções de governo. Na tabela 19, estão todas as funções de governo que, geraram aplicação: Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 52/84

53 A Função Previdência Social com 16,54 % em 2013 passa para 18,20% em 2014, de participação e aparece com destaque entre as despesas mais representativas. Nas funções que são primordiais para as políticas públicas, tivemos as aplicações de 14,13% (2013) na Educação, em ,80 %, Desporto e Lazer 11,50% (2013), em 2014 diminui para 5,05%, na Segurança Pública, 8,98%(2013), em 2014 aumenta para 9,61%, Saúde 8,86%,(2013) em 2014 aumenta para 9,15%, Encargos Especiais 7,88% (2013), em 2014 diminui para 7,40%, e finalizando na Administração 7,26% (2013), em ,20%. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 53/84

54 Estado de Mato Grosso 2014 Outras funções também essenciais apresentaram percentuais bem significativos em 2014, tais como Transporte 6,80%, Judiciária 6,64% e a Legislativa 4,60%. Nas demais funções, as alocações de recursos foram priorizadas para atender o necessário para garantir as ações de governo Copa de Mundo Pantanal 2014 Pela primeira vez em sua historia o Estado de Mato Grosso, consegui realizar um grande evento com projeção mundial. Mesmo com toda a dificuldade e crise na economia brasileira com a volta da inflação e alguns recursos que não foram repassados pela União, foi construído a Arena Pantanal e feitas algumas obras de infraestrutura que permitiram a realização da Copa do Mundo Esse evento foi muito importante porque contribuiu para divulgar o nome do Estado para o resto do mundo. Demonstramos no quadro abaixo os recursos aplicados no período de 2009 a 2014 por Funções de Governo e Projetos e Atividades, que viabilizaram a concretização para que os objetivos pudessem ser alcançados. Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 54/84

55 Estado de Mato Grosso Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício Página 55/84

56 2.13 Restos a Pagar do Exercício Neste exercício de 2014, foram inscritos em restos a pagar R$ 912,16 milhões, dos quais os processados somam em R$ 311,01 milhões, os não processados em R$ 350,46 milhões e as reinscrições de exercícios anteriores é de R$ 250,69 milhões. As regras para a inscrição deste tipo de obrigação continuou sendo a mesma dos exercícios anteriores, ou seja, a da comprovação da existência de disponibilidade financeira, ou de direito de curto prazo com alto grau de liquidez, devidamente contabilizado no ativo financeiro, nos termos definidos pela Resolução TCE nº11/2009. A tabela 20 detalha os Restos a Pagar Processados e não Processados por órgão, cujas inscrições são relativas às despesas inscritas no exercício de Relatório Circunstanciado Sobre as Contas Balanço Geral do Estado Exercício 2014 Página 56/84

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