Dimensionamento de estruturas de aço e de estruturas mistas aço-concreto de edifícios em situação de incêndio

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Dimensionamento de estruturas de aço e de estruturas mistas aço-concreto de edifícios em situação de incêndio"

Transcrição

1 AGO 003 Projeto de Revisão da NBR 1433 Dimensionamento de estruturas de aço e de estruturas mistas aço-onreto de edifíios em situação de inêndio Proedimento Origem: NBR 1433:1999 CB-0: Comitê Brasileiro de Construção Civil CE 0: NBR 1433:00X Fire Design of Steel and Composite Strutures for Buildings Desriptors: steel strutures, omposite steel and onrete strutures, fire design, buildings É previsto para anelar e substituir integralmente a NBR 1433:1999 Palavras-have: estruturas de aço, estruturas mistas 89 páginas aço-onreto, segurança ontra inêndio, edifíios Sumário Prefáio Introdução 1 Objetivo Referênias normativas 3 Definições 4 Símbologia 5 Propriedades dos materiais 6 Condições básias para o dimensionamento estrutural 7 Dimensionamento por ensaios 8 Método simplifiado de dimensionamento 9 Métodos avançados de dimensionamento 10 Reutilização da estrutura após um inêndio Anexo A (Normativo) - Dimensionamento de vigas mistas aço-onreto Anexo B (Normativo) - Dimensionamento de pilares mistos aço-onreto Anexo C (Normativo) - Dimensionamento de lajes mistas aço-onreto Anexo D (Normativo) - Detalhes onstrutivos para estruturas mistas Anexo E (Normativo) - Propriedades térmias dos aços Anexo F (Normativo) - Propriedades térmias do onreto

2 NBR Texto base de revisão Prefáio A ABNT - Assoiação Brasileira de Normas Ténias - é o Fórum Naional de Normalização. As Normas Brasileiras, ujo onteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, onsumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, irulam para Votação Naional entre os assoiados da ABNT e demais interessados. Esta Norma ontém os anexos A, B, C, D, E e F, todos de aráter normativo. Esta norma anela e substitui integralmente a NBR 1433:1999 Dimensionamento de estruturas de aço de edifíios em situação de inêndio Proedimento. Introdução Para a elaboração desta Norma foi mantida a filosofia da anterior: NBR 1433, de modo que, a esta Norma abe definir os ritérios gerais que regem o dimensionamento em situação de inêndio das estruturas de aço e das estruturas mistas aço-onreto de edifíios. Assim, ela deve ser omplementada por outras normas que fixem ritérios para estruturas espeífias. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma, que tem por base o método dos estados limites, fixa as ondições exigíveis para o dimensionamento em situação de inêndio de estruturas de aço e de estruturas mistas aço-onreto de edifíios, feitas om perfis laminados, perfis soldados não-híbridos e perfis formados a frio, om ligações exeutadas om parafusos ou soldas, ou ainda om ligações mistas. 1. Entende-se por dimensionamento em situação de inêndio a verifiação da estrutura, om ou sem proteção ontra inêndio, no que se refere à estabilidade e à apaidade resistente aos esforços soliitantes em temperatura elevada, a fim de se evitar o seu olapso em ondições que prejudiquem a fuga dos usuários da edifiação e, quando for o aso, prejudiquem a aproximação e o ingresso de pessoas e equipamentos para as ações de ombate ao fogo, aumentem o riso de propagação do fogo ou de alor e o riso à vizinhança. 1.3 Esta Norma se aplia a edifíios destinados à habitação, aos usos omerial e industrial e a edifíios públios, ujas estruturas tenham sido dimensionadas à temperatura ambiente de aordo om as normas brasileiras apliáveis. Referênias normativas.1 As normas relaionadas a seguir ontêm disposições que, ao serem itadas neste texto, onstituem presrições válidas para a presente Norma. As edições indiadas estavam em vigor no momento desta publiação. Como toda norma está sujeita a revisão, reomenda-se àqueles que realizam aordos om base nesta que verifiquem a onveniênia de se usarem as edições mais reentes das normas itadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 568: Componentes onstrutivos estruturais - Determinação da resistênia ao fogo - Método de ensaio

3 NBR Texto base de revisão 3 NBR 6118:003 - Projeto de estruturas de onreto - Proedimento NBR 613: Forças devidas ao vento em edifiações - Proedimento NBR 7808: Símbolos gráfios para projetos de estruturas - Simbologia NBR 8681:003 - Ações e segurança nas estruturas - Proedimento NBR 8800:004 - Projeto e exeução de estruturas de aço e estruturas mistas aço-onreto de edifíios - Proedimento NBR 1443:000 - Exigênias de resistênia ao fogo de elementos onstrutivos de edifiações - Proedimento NBR 1476:001 - Dimensionamento de estruturas de aço onstituídos por perfis formados a frio - Proedimento ENV : Basis of design and ations on strutures - Ations on strutures - Ations on strutures exposed to fire ENV : Design of steel strutures - General rules - Strutural fire design. Os laboratórios estrangeiros refereniados generiamente em várias partes do texto da presente norma devem ter reonheimento e aeitação por parte da omunidade ténio-ientífia internaional..3 As normas ou espeifiações estrangeiras, refereniadas generiamente em várias partes do texto da presente norma, devem ser reonheidas internaionalmente e, no momento do uso, devem estar válidas. 3 Definições Para os efeitos da presente Norma, apliam-se as seguintes definições: 3.1. ações térmias - Ações na estrutura desritas por meio do fluxo de alor para os seus omponentes. 3. elementos estruturais - Peças ou barras om apaidade de resistir a esforços soliitantes e que fazem parte da estrutura, inluindo o ontraventamento. 3.3 elementos estruturais protegidos - Elementos estruturais envolvidos om material de proteção ontra inêndio para reduzir sua elevação de temperatura em inêndio. 3.4 estanqueidade - Capaidade da vedação de impedir a oorrênia em inêndio de rahaduras ou outras aberturas, através das quais podem passar hamas e gases quentes apazes de ignizar um humaço de algodão. 3.5 estruturas ontraventadas treliças e estruturas uja estabilidade lateral é garantida por sistema adequado de ontraventamentos, paredes estruturais de isalhamento ou outros meios equivalentes. 3.6 estruturas externas - Partes da estrutura situadas do lado externo de um edifíio.

4 4 NBR Texto base de revisão 3.7 estruturas internas - Partes da estrutura situadas no interior de um edifíio. 3.8 estruturas não ontraventadas estruturas uja estabilidade lateral depende da rigidez à flexão de vigas e pilares rigidamente ligados entre si. 3.9 fluxo de alor - Energia absorvida por unidade de tempo e área isolamento térmio - Capaidade da vedação de impedir a oorrênia, na fae não-exposta ao inêndio, de inrementos de temperatura superiores a 140 C, na média dos pontos da medida, ou superiores a 180 C, em qualquer ponto da medida perfil não híbrido - Perfil ujos elementos omponentes são formados pelo mesmo aço. 3.1 resistênia ao fogo - Tempo durante o qual um elemento estrutural, estando sob a ação do inêndio-padrão, definido na NBR 568, não sofre olapso estrutural temperatura ambiente - Temperatura suposta igual a 0 C vedação - Elementos e omponentes estruturais ou não-estruturais (paredes e pisos) formando parte de um ontorno de um ompartimento de inêndio. 4 Simbologia A simbologia adotada nesta Norma, no que se refere a estruturas de aço e estruturas mistas açoonreto, é onstituída por símbolos base (mesmo tamanho do texto orrente) e símbolos subsritos. Os símbolos base utilizados om mais freqüênia nesta Norma enontram-se estabeleidos em 4.1 e os símbolos subsritos em 4., em mesmo tamanho do texto orrente, de forma a failitar sua visualização. A simbologia geral enontra-se estabeleida nesta subseção e a simbologia mais espeífia de algumas partes desta Norma é apresentada nas seções pertinentes, de forma a simplifiar a ompreensão e, portanto, a apliação dos oneitos estabeleidos. 4.1 Símbolos base Letras romanas maiúsulas A A A g A s C b, C m C fi,rd C' fi,rd D E E n E b - área da seção transversal - área de onreto - área bruta da seção transversal da barra - área da armadura longitudinal - oefiientes utilizados no dimensionamento à flexão - resultante de ompressão de álulo na laje de onreto de uma viga mista - resultante de ompressão de álulo no perfil de aço de uma viga mista - diâmetro externo da seção transversal - módulo de elastiidade tangente iniial do aço à temperatura ambiente - módulo de elastiidade seante iniial no limite de resistênia à ompressão do onreto de densidade normal à temperatura ambiente - módulo de elastiidade seante iniial no limite de resistênia à ompressão do onreto de baixa densidade à temperatura ambiente

5 NBR Texto base de revisão 5 E n,θ E b,θ E θ E o,θ E s F fi,b,rd F fi,t,rd F fi,v,rd F fi,w,rd F Gk F Qk F Q,ex F wk I L M r M fi,rd M pl M r M x,fi,pl,rd M y,fi,pl,rd M x,fi,rd M y,fi,rd M x,fi,sd M y,fi,sd N fi,e N fi,r N fi,p l,rd N fi,rd N fi,sd N Rd N Rd,δ Q fi Q fi,rd R fi,d R Rk R Rk R Rkt R Rkv S fi,d - módulo de elastiidade seante iniial no limite de resistênia à ompressão do onreto de densidade normal em temperatura elevada - módulo de elastiidade seante do onreto iniial no limite de resistênia à ompressão de baixa densidade em temperatura elevada - módulo de elastiidade tangente iniial do aço laminado a quente em temperatura elevada - módulo de elastiidade tangente iniial do aço trefilado em temperatura elevada - módulo de elastiidade tangente iniial do aço da armadura à temperatura ambiente - força resistente de álulo de parafusos à pressão de ontato em situação de inêndio - força resistente de álulo de parafusos à tração em situação de inêndio - resistênia de álulo a isalhamento de parafusos em situação de inêndio - resistênia de álulo por unidade de omprimento de uma solda de filete em situação de inêndio - valor araterístio da ação permanente - valor araterístio das ações aidentais - valor araterístio da ação transitória exepional - valor araterístio das ações devidas ao vento - momento de inéria - vão, omprimento, altura do andar - momento fletor de flambagem elástia à temperatura ambiente - momento fletor resistente de álulo em situação de inêndio - momento de plastifiação à temperatura ambiente - momento fletor orrespondente ao iníio do esoamento à temperatura ambiente - momento fletor resistente de álulo dos pilares mistos em situação de inêndio, em torno do eixo x, orrespondente à plastifiação da seção transversal - momento fletor resistente de álulo dos pilares mistos em situação de inêndio, em torno do eixo y, orrespondente à plastifiação da seção transversal - momento fletor resistente de álulo em situação de inêndio em torno do eixo x - momento fletor resistente de álulo em situação de inêndio em torno do eixo y - momento fletor soliitante de álulo em situação de inêndio em torno do eixo x - momento fletor soliitante de álulo em situação de inêndio em torno do eixo y - arga de flambagem elástia por flexão em situação de inêndio - arga de flambagem de Euler ou arga elástia rítia em situação de inêndio - força normal de plastifiação de álulo em situação de inêndio - força normal resistente de álulo de uma barra axialmente traionada ou omprimida em situação de inêndio - força normal soliitante de álulo em situação de inêndio - força normal de ompressão resistente de álulo à temperatura ambiente - força normal de ompressão resistente de álulo em aso de arga exêntria à temperatura ambiente - oefiiente de redução que leva em onta a flambagem loal em situação de inêndio - somatório das forças horizontais resistentes de álulo individuais dos onetores de isalhamento situados entre a seção de momento máximo e a seção adjaente de momento nulo, em situação de inêndio - esforço resistente de álulo em situação de inêndio - força resistente araterístia da solda de filete à temperatura ambiente - força resistente araterístia do parafuso à pressão de ontato à temperatura ambiente - força resistente araterístia do parafuso à tração à temperatura ambiente - força resistente araterístia do parafuso à temperatura ambiente, assumindo que o isalhamento oorra no plano da rosa do parafuso - esforço soliitante de álulo em situação de inêndio

6 6 T fi,rd V fi,rd V pl W NBR Texto base de revisão - resultante de tração de álulo no perfil de aço de uma viga mista em situação de inêndio - força ortante resistente de álulo em situação de inêndio - força ortante orrespondente à plastifiação da alma por isalhamento à temperatura ambiente - módulo resistente elástio da seção 4.1. Letras romanas minúsulas a b b b f b fi b fs a n b m d d f kn f kb f kn,θ f kb,θ f u f y f yo f y,θ f yo,θ f ys h h ef h F k b,θ k,θ k b,θ k E,θ k E,θ k Eo,θ - espessura omprimida ou onsiderada efetiva da laje de onreto em vigas mistas - largura efetiva da laje de onreto, largura - largura da seção mista - largura da mesa do perfil de aço - largura da mesa inferior - largura da mesa superior - obrimento mínimo de onreto para a seção de aço estrutural - alor espeífio do aço - alor espeífio do onreto de densidade normal - alor espeífio do onreto de baixa densidade - alor espeífio do material de proteção ontra inêndio - altura, diâmetro - altura da seção mista - resistênia araterístia à ompressão do onreto de densidade normal à temperatura ambiente - resistênia araterístia à ompressão do onreto de baixa densidade à temperatura ambiente - resistênia araterístia à ompressão do onreto de densidade normal em temperatura elevada - resistênia araterístia à ompressão do onreto de baixa densidade em temperatura elevada - resistênia à ruptura do aço à temperatura ambiente - resistênia ao esoamento à temperatura ambiente dos aços laminados - resistênia ao esoamento à temperatura ambiente dos aços trefilados - resistênia ao esoamento dos aços laminados em temperatura elevada - resistênia ao esoamento dos aços trefilados em temperatura elevada - resistênia ao esoamento do aço da armadura em temperatura elevada - altura da alma - altura efetiva para laje de onreto om fôrma de aço inorporada - altura das nervuras das fôrmas de aço - fator de redução para a resistênia do parafuso, em temperatura elevada relativo ao valor à temperatura ambiente - fator de redução para a resistênia araterístia à ompressão do onreto de densidade normal em temperatura elevada relativo ao valor à temperatura ambiente - fator de redução para a resistênia araterístia à ompressão do onreto de baixa densidade em temperatura elevada relativo ao valor à temperatura ambiente - fator de redução para o módulo de elastiidade dos aços em temperatura elevada relativo ao valor à temperatura ambiente - fator de redução para o módulo de elastiidade do onreto de densidade normal em temperatura elevada relativo ao valor à temperatura ambiente - fator de redução para o módulo de elastiidade dos aços trefilados em temperatura elevada relativo ao valor à temperatura ambiente

7 NBR Texto base de revisão 7 k Eb,θ k Es,θ k w,θ k y,θ k yo,θ k ys,θ l l fl,θ q fi,rd t t t f t fi t fs t m t w u u f u m u s u sm u 1 u - fator de redução para o módulo de elastiidade do onreto de baixa densidade em temperatura elevada relativo ao valor à temperatura ambiente - fator de redução para o módulo de elastiidade das armaduras - fator de redução para a resistênia da solda em temperatura elevada relativo ao valor à temperatura ambiente - fator de redução para a resistênia ao esoamento dos aços laminados em temperatura elevada relativo ao valor à temperatura ambiente - fator de redução para a resistênia ao esoamento dos aços trefilados em temperatura elevada relativo ao valor à temperatura ambiente - fator de redução para a resistênia ao esoamento das armaduras - vão, omprimento - omprimento de flambagem do pilar em situação de inêndio - força horizontal resistente de álulo de um onetor de isalhamento em situação de inêndio - tempo de resistênia a inêndio, espessura - espessura da laje de onreto - espessura da mesa do perfil de aço - espessura da mesa inferior - espessura da mesa superior - espessura do material de proteção ontra inêndio - espessura da alma - perímetro do elemento estrutural exposto ao inêndio - distânia mínima do eixo da barra da armadura em relação à forma de aço - perímetro efetivo do material de proteção ontra inêndio - distânia mínima da fae do onreto ao eixo das barras da armadura - média geométria das distânias dos eixos das barras até as faes externas do onreto - distânia do eixo da barra da armadura à fae interna da mesa do perfil metálio - distânia do eixo da barra da armadura à superfíie do onreto Letras gregas maiúsulas fi,oh Σ - aumento, elevação - desloamento lateral relativo do andar em onsideração em situação de inêndio - somatório Letras gregas minúsulas α α e β a χ fi δ ε un ε res γ g ϕ ϕ ϕ i,θ ϕ r - oefiiente de transferênia de alor por onveção - fator de orreção empírio da resistênia da barra em temperatura elevada - oefiiente usado no dimensionamento da viga mista à temperatura ambiente - fator de redução da resistênia de barras axialmente omprimidas em situação de inêndio - exentriidade - deformação do onreto de densidade normal - emissividade resultante - oefiiente de ponderação para a ação permanente - valor do fluxo de alor por unidade de área - omponente do fluxo de alor devido à onveção - oefiiente de redução que depende dos efeitos das tensões térmias - omponente do fluxo de alor devido à radiação

8 8 λ λ a λ n λ b λ m λ o λ o,θ λ p λ r κ a κ 1 κ ρ a ρ n ρ b ρ m θ a θ θ g θ s θ a,t θ g,t NBR Texto base de revisão - parâmetro de esbeltez - ondutividade térmia do aço - ondutividade térmia do onreto de densidade normal - ondutividade térmia do onreto de baixa densidade - ondutividade térmia do material de proteção ontra inêndio - índie de esbeltez reduzido para barras submetidas à ompressão à temperatura ambiente - índie de esbeltez reduzido para barras submetidas à ompressão em temperatura elevada - parâmetro de esbeltez orrespondente a plastifiação - parâmetro de esbeltez orrespondente ao iníio do esoamento - fator de orreção empírio da resistênia de barras submetidas à ompressão em temperatura elevada - fator de orreção para temperatura não-uniforme na seção transversal - fator de orreção para temperatura não-uniforme ao longo do omprimento de um elemento estrutural - massa espeífia do aço - massa espeífia do onreto de densidade normal - massa espeífia do onreto de baixa densidade - massa espeífia do material de proteção ontra inêndio - temperatura do aço - temperatura do onreto - temperatura dos gases - temperatura da armadura - temperatura do aço no tempo t - temperatura dos gases no tempo t 4. Símbolos subsritos 4..1 Letras romanas minúsulas a bi bs b n d elem f fi fs i lig m n pl r s t u w - aço - banzo inferior - banzo superior - onreto, onveção - onreto de baixa densidade - onreto de densidade normal - de álulo - elementos omponentes - mesa - em situação de inêndio, mesa inferior - mesa superior - inferior - ligação - material de proteção ontra inêndio - nominal - plastifiação - iníio do esoamento, radiação - superior, armadura - tempo - relaionado ao limite de resistênia - alma

9 NBR Texto base de revisão 9 x y - relaionado ao eixo x - relaionado ao eixo y ou à resistênia ao esoamento do aço 4.. Letras romanas maiúsulas Rd Sd - resistênia de álulo - soliitação de álulo 5 Propriedades dos Materiais 5.1 Aço As propriedades meânias e térmias apresentadas respetivamente nas subseções e 5.1. apliam-se, em prinípio, em temperatura elevada, aos aços de uso estrutural permitido pela NBR 8800 ou NBR Caso algum aço estrutural possua propriedades diferentes das apresentadas, ou fique om propriedades diferentes em virtude de trabalhos realizados para formação ou revestimento de perfis ou omposição da estrutura, os valores destas propriedades deverão ser utilizados. Tais valores, todavia, devem ser obtidos norma ou espeifiação estrangeira ou em ensaios realizados em laboratório naional ou laboratório estrangeiro, de aordo om norma brasileira espeífia ou de aordo om norma ou espeifiação estrangeira Propriedades meânias Resistênia ao esoamento e módulo de elastiidade Para taxas de aqueimento entre C/min e 50 C/min, a tabela 1 fornee fatores de redução, relativos aos valores a 0 C, para a resistênia ao esoamento dos aços laminados, a resistênia ao esoamento dos aços trefilados, o módulo de elastiidade dos aços laminados e o módulo de elastiidade dos aços trefilados, em temperatura elevada, respetivamente k y, θ, k yo, θ, k E, θ e k Eo, θ, de modo que: k y, θ = f y, θ f y k yo, θ = f yo, θ f yo Onde: k E, θ = k Eo, θ = E θ E E o, E θ f y,θ é a resistênia ao esoamento dos aços laminados a uma temperatura θ a ; f y é a resistênia ao esoamento do aço a 0 C;

10 10 NBR Texto base de revisão f yo,θ é a resistênia ao esoamento dos aços trefilados a uma temperatura θ a ; f yo é a resistênia ao dos aços trefilados a 0 C; E θ é o módulo de elastiidade dos de aços laminados a uma temperatura θ a ; E o,θ é o módulo de elastiidade dos aços trefilados a uma temperatura θ a ; E é o módulo de elastiidade de todos os aços a 0 C. Temperatura do aço θ a ( C) Tabela 1 - Fatores de redução para o aço Fator de redução para a resistênia ao esoamento dos aços laminados k y,θ Fator de redução para a resistênia ao esoamento dos aços trefilados k yo,θ Fator de redução para o módulo de elastiidade dos aços laminados k E,θ Fator de redução para o módulo de elastiidade dos aços trefilados k Eo,θ 0 1,000 1,000 1,0000 1, ,000 1,000 1,0000 1, ,000 1,000 0,9000 0, ,000 1,000 0,8000 0, ,000 0,940 0,7000 0, ,780 0,670 0,6000 0, ,470 0,400 0,3100 0, ,30 0,10 0,1300 0, ,110 0,110 0,0900 0, ,060 0,080 0,0675 0, ,040 0,050 0,0450 0, ,00 0,030 0,05 0, ,000 0,000 0,0000 0,000 Nota: Para valores intermediários da temperatura do aço pode ser feita interpolação linear A variação dos fatores de redução k y, θ, k yo, θ, k E, θ e k Eo, θ om a temperatura é ilustrada na figura 1.

11 NBR Texto base de revisão 11 1,0 0,8 Fator de redução 0,6 0,4 k E,θ k yo,θ k y,θ 0, k Eo,θ 0, Temperatura [ C] Figura 1 - Variação dos fatores de redução para a resistênia ao esoamento e o módulo de elastiidade dos aços om a temperatura Massa espeífia A massa espeífia do aço pode ser onsiderada independente da temperatura, e igual a: ρ a = 7850 kg / m Propriedades térmias As variações do alongamento, alor espeífio e ondutividade térmia dos aços estruturais om a temperatura são forneidas no anexo E. De forma simplifiada, podem ser utilizados os valores apresentados a seguir. - alongamento l l a a 6 = ( θa 0) - alor espeífio a = 600 J / kg C - ondutividade térmia λ a = 45 W / m C

12 1 NBR Texto base de revisão 5. Conreto As propriedades meânias e térmias apresentadas respetivamente nas subseções 5..1 e 5.. apliam-se, em prinípio, em temperatura elevada, aos onretos normalmente usados na onstrução, para fins estruturais (os onretos de densidade normal são os previstos pela NBR 6118 e os de baixa densidade por norma ou espeifiação estrangeira). Caso algum onreto possua propriedades diferentes das apresentadas, os valores destas propriedades deverão ser utilizados. Tais valores, todavia, devem ser obtidos em ensaios realizados em laboratório naional ou laboratório estrangeiro, de aordo om norma brasileira espeífia ou de aordo om norma ou espeifiação estrangeira Propriedades meânias Resistênia araterístia à ompressão e módulo de elastiidade A tabela fornee os fatores de redução, relativos aos valores a 0 C, para a resistênia araterístia à ompressão e para o módulo de elastiidade seante iniial no limite de resistênia à ompressão (que será referido ao longo desta Norma, por simpliidade, apenas omo módulo de elastiidade) dos onretos de densidade normal e de baixa densidade, em temperatura elevada, respetivamente k n, θ, b, θ k, k En, θ e k θ, de modo que: Eb, Onde: k k k k n, θ = b, θ = f En, θ = Eb, θ = kn, θ f f kn kb, θ f E E kb n, θ E n b, θ E b f kn,θ é a resistênia araterístia à ompressão do onreto de densidade normal a uma temperatura θ ; f kn é a resistênia araterístia à ompressão do onreto de densidade normal a 0 C; f kb,θ é a resistênia araterístia à ompressão do onreto de baixa densidade a uma temperatura θ ; f kb é a resistênia araterístia à ompressão do onreto de baixa densidade a 0 C; E n,θ é o módulo de elastiidade do onreto de densidade normal a uma temperatura θ ; E n é o módulo de elastiidade do onreto de densidade normal a 0 C, forneido pela NBR 8800;

13 NBR Texto base de revisão 13 E b,θ é o módulo de elastiidade do onreto de baixa densidade a uma temperatura θ ; E b é o módulo de elastiidade do onreto de baixa densidade a 0 C, forneido pela NBR A tabela mostra também a deformação do onreto de densidade normal orrespondente a f kn,θ, representada por ε un,θ A variação de k n, θ, k b, θ, k En, θ e k Eb, θ om a temperatura é ilustrada na figura. Tabela - Fatores de redução para o onreto Temperatura do onreto θ Fator de redução para a resistênia araterístia à ompressão do onreto de densidade normal Fator de redução para a resistênia araterístia à ompressão do onreto de baixa densidade Fator de redução para o módulo de elastiidade do onreto de densidade normal Fator de redução para o módulo de elastiidade do onreto de baixa densidade Deformação do onreto de densidade normal orrespondent e a f kn,θ ( C) k n,θ k b,θ k En,θ k Eb,θ ε un,θ.x ,000 1,000 1,000 1,000, ,950 1,000 0,940 0,954 3,5 00 0,900 1,000 0,80 0,86 4, ,850 1,000 0,700 0,769 6, ,750 0,880 0,580 0,678 7, ,600 0,760 0,460 0,585 9, ,450 0,640 0,340 0,49 1, ,300 0,50 0,0 0,400 14, ,150 0,400 0,100 0,308 14, ,080 0,80 0,000 0,16 15, ,040 0,160 0,000 0,14 15, ,010 0,040 0,000 0,03 15, ,000 0,000 0,000 0,000 15,0 Nota: Para valores intermediários da temperatura do onreto pode ser feita interpolação linear

14 14 NBR Texto base de revisão 1,0 0,8 k b,θ Fator de redução 0,6 0,4 k En,θ k Eb,θ 0, k n,θ 0, Temperatura [ C] Figura - Variação dos fatores de redução dos onretos om a temperatura Massa espeífia A massa espeífia do onreto de densidade normal pode ser onsiderada independente da temperatura, e igual a: ρ n = 400 kg / m A massa espeífia do onreto de baixa densidade, ρ b, pode ser onsiderada independente da temperatura. Seu valor deve ser obtido por ensaios apropriados, devendo situar-se entre kg / m e 000 kg / m. 5.. Propriedades térmias As variações do alongamento, alor espeífio e ondutividade térmia do onreto de densidade normal om a temperatura são forneidas no anexo F. De forma simplifiada, podem ser utilizados os valores apresentados a seguir. - alongamento l l n n 6 = ( θ 0) - alor espeífio n = 1000 J / kg C - ondutividade térmia λ n = 1,60 W / m C

15 NBR Texto base de revisão As variações do alongamento, alor espeífio e ondutividade térmia do onreto de baixa densidade om a temperatura são forneidas no anexo F. 5.3 Materiais de proteção ontra inêndio As propriedades térmias e meânias, a aderênia ao aço e a efiiênia das juntas dos materiais de proteção ontra inêndio devem ser determinadas por ensaios realizados em laboratório naional ou laboratório estrangeiro, de aordo om a NBR 568 ou de aordo om outra norma brasileira ou ainda de aordo om norma ou espeifiação estrangeira. 6 Considerações básias para dimensionamento estrutural 6.1 Generalidades O dimensionamento de uma estrutura em situação de inêndio deve ser feito por meio de resultados de ensaios, de aordo om a seção 7, ou por meio de métodos analítios de álulo. Neste último aso, pode ser usado o método simplifiado de dimensionamento, desrito na seção 8, ou o método avançado de dimensionamento, obedeendo-se as diretrizes apresentadas na seção 9, ou ainda por uma ombinação entre ensaios e métodos analítios O dimensionamento por meio de resultados de ensaios somente pode ser feito se os ensaios tiverem sido realizados em laboratório naional ou laboratório estrangeiro, de aordo om Norma Brasileira espeífia ou de aordo om norma ou espeifiação estrangeira O dimensionamento por meio de métodos analítios deve ser feito levando-se em onsideração que as propriedades meânias do aço e do onreto, a exemplo de outros materiais, debilitam-se progressivamente om o aumento de temperatura e omo onseqüênia, pode oorrer o olapso de um elemento estrutural ou ligação omo resultado de sua inapaidade de resistir às ações apliadas O método simplifiado de dimensionamento desrito na seção 8 aplia-se aos elementos que ompõem a estrutura individualmente Os métodos avançados de análise estrutural e térmia são aqueles em que os prinípios da engenharia de inêndio são apliados de maneira realístia a situações espeífias Para determinação da temperatura a ser usada no dimensionamento em situação de inêndio, pode ser usada a urva temperatura-tempo dos gases quentes padronizada pela NBR 568, juntamente om o TRRF (tempo requerido de resistênia ao fogo) obtido om o uso da NBR Usando-se esta urva, a presente Norma prevê um TRRF máximo de 10 minutos, em onsonânia om a NBR O esforço resistente de álulo em situação de inêndio, obtido a partir de qualquer método de dimensionamento, não pode ser tomado om valor superior ao esforço resistente de álulo à temperatura ambiente, determinado onforme a NBR 8800 ou a NBR 1476, a que for apliável. 6. Combinações de ações para os estados limites últimos 6..1 As ombinações de ações para os estados limites últimos em situação de inêndio devem ser onsideradas omo ombinações últimas exepionais e obtidas de aordo om a NBR Deve-se onsiderar que as ações transitórias exepionais, ou sejam, aquelas deorrentes da elevação da

16 16 NBR Texto base de revisão temperatura na estrutura em virtude do inêndio, têm um tempo de atuação muito pequeno. Desta forma, as ombinações de ações podem ser expressas por: - em loais em que não há predominânia de pesos de equipamentos que permaneçam fixos por longos períodos de tempo, nem de elevadas onentrações de pessoas (por exemplo, edifiações resideniais, de aesso restrito): n γ i= 1 gi F + F + 0,1F Gi,k Q,ex Qk - em loais em que há predominânia de pesos de equipamentos que permaneçam fixos por longos períodos de tempo, ou de elevadas onentrações de pessoas (por exemplo, edifiações omeriais, de esritórios e de aesso públio): n γ i= 1 gi F + F + 0,8F Gi,k Q,ex - em biblioteas, arquivos, depósitos, ofiinas e garagens: Qk Onde: n γ i= 1 gi F + F + 0,4F Gi,k Q,ex F Gi,k é o valor araterístio das ações permanentes diretas; Qk F Q,ex é o valor araterístio das ações térmias deorrentes do inêndio; F Qk é o valor araterístio das ações variáveis deorrentes do uso e oupação da edifiação; γ g é o valor do oefiiente de ponderação para as ações permanentes diretas, igual a 1,0 para ações permanentes favoráveis e dado pela tabela 3 ou, opionalmente, pela tabela 4 para ações permanentes desfavoráveis. Tabela 3 - Coefiientes γ g para ações permanentes diretas onsideradas separadamente Peso próprio de estruturas metálias Peso próprio de estruturas pré-moldadas Peso próprio de estruturas moldadas no loal Elementos onstrutivos industrializados 1) Elementos onstrutivos industrializados om adições in loo Elementos onstrutivos em geral e equipamentos ) 1) Por exemplo: paredes e fahadas pré-moldadas, gesso aartonado. ) Por exemplo: paredes de alvenaria e seus revestimentos, ontrapisos. 1,10 1,15 1,15 1,15 1,0 1,30

17 NBR Texto base de revisão 17 Tabela 4 - Coefiientes γ g para ações permanentes diretas agrupadas Edifiações onde as ações variáveis deorrentes do uso e oupação superam 5 kn/m 1,15 Edifiação onde as ações variáveis deorrentes do uso e oupação não superam 5 kn/m 1,0 6.. Os elementos omponentes do ontraventamento devem ser dimensionados de modo a manter a estabilidade do edifíio durante o inêndio ou, de forma simplifiada, podem ser dimensionados para a seguinte ombinação de ações: n i= 1 γ gi F Gi,k + F Q,ex + 0,1F Wk onde γ g, F Gk e F Q,ex são definidos em 6..1 e F wk é o valor araterístio das ações devidas ao vento, determinadas onforme a NBR Resistênias de álulo Para os estados limites últimos em situação de inêndio, as resistênias de álulo devem ser determinadas usando-se oefiientes de ponderação unitários. Desta forma, as resistênias de álulo fiam om os mesmos valores das resistênias araterístias orrespondentes e, nesta norma, por simpliidade, os oefiientes de ponderação da resistênia não apareem expliitados nas expressões das resistênias de álulo. 6.4 Fator de massividade O índie de aumento de temperatura de um elemento estrutural de aço em inêndio é proporional ao seu fator de massividade u/a, para elementos sem proteção, ou u m /A, para elementos reobertos om material de proteção ontra inêndio, onde: u é o perímetro do elemento estrutural de aço exposto ao inêndio, omo dado na tabela 6; u m é o perímetro efetivo do material de proteção ontra inêndio, omo dado na tabela 7; A é a área da seção transversal do elemento estrutural de aço Ao se determinar o fator de massividade, a área bruta da seção transversal deve ser usada. O efeito de pequenos furos pode ser desprezado Caso não se disponham de resultados de ensaios espeífios para peças alveolares, deve ser tomado o fator de massividade do perfil original. 7 Dimensionamento por ensaios 7.1 Apliação Todos os tipos de elementos estruturais previstos em 1.1 desta Norma e suas ligações, om ou sem proteção ontra inêndio, podem ter sua resistênia ao fogo determinada a partir de resultados de ensaios, realizados em laboratório naional ou laboratório estrangeiro, de aordo om a NBR 568 ou de aordo om outra norma brasileira ou ainda de aordo om norma ou espeifiação estrangeira.

18 18 NBR Texto base de revisão 7. Considerações para elementos estruturais om proteção 7..1 Espessura neessária A espessura neessária dos materiais de proteção ontra inêndio deve ser obtida a partir de resultados de ensaios realizados em laboratório naional ou laboratório estrangeiro, de aordo om Norma Brasileira espeífia ou de aordo om norma ou espeifiação estrangeira. 7.. Seções tubulares Caso não se disponham de resultados de ensaios espeífios para seções tubulares irulares ou retangulares, a espessura de um material de proteção ontra inêndio apliado por jateamento nestas seções pode ser obtida tendo por base a espessura t m requerida para um perfil I ou H om o mesmo fator de massividade, da seguinte forma: - para fator de massividade do perfil sem proteção, u/a, menor que 50, a espessura é igual a t m 1+ u / A /1000 ; [ ( ) ] - para fator da massividade do perfil sem proteção, u/a, maior ou igual a 50, a espessura é igual a 1,5 t m Peças alveolares Caso não se disponham de resultados de ensaios espeífios para peças alveolares, a espessura do material de proteção ontra inêndio a ser apliado às mesmas deve ser igual a 1, vez a espessura neessária para o perfil original. 8 Método simplifiado de dimensionamento 8.1 Apliação O método simplifiado de dimensionamento desrito nesta seção aplia-se às barras prismátias de aço onstituídas por perfis laminados e soldados não híbridos, às vigas mistas aço onreto e pilares mistos aço-onreto nos quais o perfil de aço utilizado é laminado ou soldado não híbrido, e às lajes mistas aço-onreto (também hamadas de lajes de onreto om fôrma de aço inorporada). 8. Capaidade estrutural e resistênia 8..1 As ondições de segurança de uma estrutura em situação de inêndio podem ser expressas por: Φ ( S, R ) 0 fi,d fi, d Quando a segurança é verifiada isoladamente em relação a ada um dos esforços soliitantes, as ondições de segurança podem ser expressas da seguinte forma simplifiada: S R fi,d fi,d Onde:

19 NBR Texto base de revisão 19 S fi,d é o esforço soliitante de álulo em situação de inêndio, obtido a partir das ombinações de ações apresentadas em 6.; R fi,d é o esforço resistente de álulo orrespondente do elemento estrutural para o estado limite último em onsideração, em situação de inêndio. 8.. Com o aqueimento, a rigidez das peças diminui e a apaidade de adaptação plástia aumenta. Os esforços soliitantes deorrentes de restrições às deformações de origem térmia podem ser em geral desprezados. Em asos espeiais nos quais estes esforços preisem ser onsiderados, pode-se obtê-los simplifiadamente por meio de análise estrutural om as propriedades meânias dos materiais à temperatura atingida no tempo requerido de resistênia ao fogo O esforço resistente de álulo, R fi,d, deve ser determinado onsiderando a variação das propriedades meânias do aço e do onreto om a temperatura, onforme a seção 5. Em 8.4, R fi,d torna-se M fi, Rd, N fi, Rd, et, separadamente ou em ombinação, e os valores orrespondentes dos esforços soliitantes, M fi, Sd, N fi, Sd, et. representam S fi,d Os esforços soliitantes de álulo podem ser obtidos por meio de análise estrutural elástia, desprezando-se os efeitos globais de segunda ordem. As situações nas quais os efeitos loais de segunda ordem preisam ser onsiderados são expliitadas na presente Norma Para efeito de flambagem loal dos elementos omponentes das seções transversais, admite-se que as lasses das seções obtidas à temperatura ambiente de aordo om a NBR 8800 sejam mantidas em temperatura elevada O estado limite último de ruptura da seção líquida não preisa ser onsiderado, uma vez que a temperatura do aço será menor na ligação devido à presença de material adiional (parafusos,hapas, antoneiras, et.). 8.3 Distribuição de temperatura Nesta Norma, ao se usar o método simplifiado de dimensionamento, dependendo do tipo de soliitação e do estado limite último, onsidera-se distribuição uniforme de temperatura na seção transversal e ao longo do omprimento dos elementos estruturais de aço ou distribuição não-uniforme por meio dos proedimentos favoráveis à segurança expliitados em 8.4, nas subseções apropriadas Pode ser utilizada uma distribuição de temperatura mais preisa que a menionada em nos elementos estruturais, desde que demonstrada ientifiamente ou prevista em norma ou espeifiação estrangeira. 8.4 Capaidade resistente dos elementos estruturais de aço Barras submetidas à força normal de tração A força normal resistente de álulo, N fi,rd, de uma barra de aço axialmente traionada om distribuição uniforme de temperatura na seção transversal e ao longo do omprimento, deve ser determinada para o estado limite último de esoamento da seção bruta, e é igual a: N fi,rd = k y, θ A g f y Onde:

20 0 NBR Texto base de revisão k y,θ é o fator de redução da resistênia ao esoamento do aço à temperatura θ a, onforme ; A g é a área bruta da seção transversal da barra; f y é a resistênia ao esoamento do aço à temperatura ambiente Barras submetidas à força normal de ompressão Generalidades Esta subseção aplia-se a barras de aço axialmente omprimidas om distribuição uniforme de temperatura na seção transversal e ao longo do omprimento Em é apresentado o proedimento para obtenção da força normal resistente de álulo de barras omprimidas om seções transversais lassifiadas omo ompatas ou semi-ompatas (seções ujos elementos omponentes não possuam relações entre largura e espessura superiores aos valores de λ r dados na tabela E.1 do anexo E da NBR 8800:004) Em é apresentado o proedimento para obtenção da força normal resistente de álulo de barras omprimidas om seções transversais lassifiadas omo esbeltas (seções om pelo menos um elemento omponente om relação entre largura e espessura superior aos valores de λ r dados na tabela E.1 do anexo E da NBR 8800:004) O omprimento de flambagem para o dimensionamento em situação de inêndio pode ser geralmente determinado omo no dimensionamento à temperatura ambiente. Entretanto, nos pórtios de vários andares, os pilares ontínuos podem ser onsiderados om a rotação perfeitamente impedida abaixo e aima do ompartimento inendiado, desde que a resistênia ao fogo dos omponentes que isolam este ompartimento não seja menor que a resistênia ao fogo do pilar Seções transversais ompatas ou semi-ompatas A força normal resistente de álulo, N fi,rd, de uma barra de aço om seção transversal ompata ou semi-ompata deve ser obtida para o estado limite último de instabilidade da barra omo um todo, sendo igual a: N fi,rd = χ fi k y, θ A g f y Onde: χ fi é o fator de redução assoiado à f resistênia à ompressão em situação de inêndio, determinado onforme ; k y,θ é o fator de redução da resistênia ao esoamento do aço à temperatura θ a, onforme ; A g é a área bruta da seção transversal; f y é a resistênia ao esoamento do aço à temperatura ambiente.

21 NBR Texto base de revisão O valor de χ fi deve ser obtido pela expressão: χ fi = β θ + 1 ( β λ ) θ o, θ om β θ = ( + α λ + λ ) 0,5 1 θ o, θ o, θ sendo λ o,θ o índie de esbeltez reduzido em situação de inêndio, dado por λ o, θ = λ o k k y, θ E, θ e α θ = 0,0 E f y Onde: λ o é o índie de esbeltez reduzido para barras omprimidas à temperatura ambiente, determinado de aordo om a NBR 8800; k y,θ é o fator de redução da resistênia ao esoamento do aço à temperatura θ a, onforme ; k E,θ é o fator de redução do módulo de elastiidade do aço à temperatura θ a, onforme ; f y é a resistênia ao esoamento do aço à temperatura ambiente; E é o módulo de elastiidade do aço à temperatura ambiente Seções transversais esbeltas A força normal resistente de álulo, N fi,rd, de uma barra de aço om seção transversal esbelta deve ser obtida para os estados limites últimos de instabilidade da barra omo um todo e flambagem loal, sendo igual a: N fi,rd = χ fi Q fi k y, θ A g f y Onde: χ fi é o fator de redução assoiado à f resistênia à ompressão em situação de inêndio, determinado onforme ;

22 NBR Texto base de revisão Q fi é o oefiiente de redução que leva em onta a flambagem loal em situação de inêndio, determinado onforme ; k y,θ é o fator de redução da resistênia ao esoamento do aço à temperatura θ a, onforme ; A g é a área bruta da seção transversal; f y é a resistênia ao esoamento do aço à temperatura ambiente O valor de χ fi deve ser obtido de aordo om a NBR 8800, mas usando-se a urva de resistênia, independentemente do tipo de seção transversal, do modo de instabilidade e do eixo em relação ao qual esta instabilidade oorre, tomando-se o índie de esbeltez para a temperatura θ a, dado por: λ o, θ = λ o k k y, θ E, θ om λ o, k y,θ e k E,θ onforme λ o é o índie de esbeltez reduzido para barras omprimidas à temperatura ambiente, determinado de aordo om a NBR 8800; k y,θ é o fator de redução da resistênia ao esoamento do aço à temperatura θ a, onforme ; k E,θ é o fator de redução do módulo de elastiidade do aço à temperatura θ a, onforme ; f y é a resistênia ao esoamento do aço à temperatura ambiente; f y é o módulo de elastiidade do aço à temperatura ambiente O oefiiente Q fi deve ser obtido de aordo om a NBR 8800, a partir dos oefiientes Q s e Q a, relaionados aos elementos AL e AA, respetivamente. No aso do oefiiente Q a, para determinação da área efetiva A ef, a largura efetiva dos elementos AA deve ser obtida diretamente pelas expressões dadas em E.3.1 do anexo E da NBR 8800:004, substituindo-se a tensão f pela resistênia ao esoamento à temperatura ambiente (f y ) Barras submetidas à flexão Generalidades Esta subseção aplia-se a barras de aço fletidas definidas omo vigas não esbeltas pela NBR Na determinação do momento fletor e de força ortante resistente de álulo, em diversas situações, é onsiderado o efeito benéfio de uma distribuição de temperatura não uniforme na seção transversal por meio do fator κ 1, dado em , e no omprimento da viga por meio do fator κ, dado em

23 NBR Texto base de revisão O fator de orreção κ 1 para distribuição de temperatura não-uniforme na seção transversal tem os seguintes valores: - para uma viga om todos os quatro lados expostos: 1,00; - para uma viga envolvida por material de proteção ontra inêndio, om três lados expostos, om uma laje de onreto ou laje om fôrma de aço inorporada no quarto lado: 1,40. - para uma viga sem proteção ontra inêndio, om três lados expostos, om uma laje de onreto ou laje om fôrma de aço inorporada no quarto lado: 1, O fator de orreção κ para distribuição de temperatura não-uniforme ao longo do omprimento da barra fletida tem os seguintes valores: - nos apoios de uma viga estatiamente indeterminada: 1,15; - em todos os outros asos: 1, Efeito do momento fletor O valor do parâmetro de esbeltez λ para os estados limites últimos de flambagem loal da mesa omprimida, flambagem loal da alma e flambagem lateral om torção, representados respetivamente pelas siglas FLM, FLA e FLT deve ser sempre determinado omo no anexo D da NBR 8800: Os valores dos parâmetros de esbeltez orrespondentes à plastifiação e ao iníio do esoamento, respetivamente λ p e λ r, devem ser determinados usando-se os proedimentos do anexo D da NBR 8800: O momento fletor resistente de álulo, M fi,rd, de uma barra fletida, om os tipos de seção transversal e eixos de flexão indiados na tabela D.1 do anexo D da NBR 8800:004, é igual a: - para FLM e FLA se λ λ p M fi,rd = κ 1 κ k y, θ M pl se λ p < λ λ r M fi,rd = κ1 κ k y, θ M pl ( M M ) pl r λ λ λ r,fi λ p,fi p,fi se λ > λ r (somente para FLM) M fi,rd = k E, θ M r

24 4 NBR Texto base de revisão - para FLT se λ λ p M fi,rd = κ 1 κ k y, θ M pl se λ p < λ λ r M fi,rd = C b k y, θ M pl p ( M l M ) κ κ k θ M l p r λ λ λ r λ p 1 y, p se λ > λ r M fi,rd = k e, θ M r Onde: k y,θ é o fator de redução da resistênia ao esoamento do aço à temperatura θ a onforme ; k E,θ é o fator de redução do módulo de elastiidade do aço à temperatura θ a onforme ; M r é o momento fletor de flambagem elástia à temperatura ambiente, obtido de aordo om o anexo D da NBR 8800:004, para o estado limite em onsideração; M pl é o momento de plastifiação da seção transversal à temperatura ambiente; M r é o momento fletor orrespondente ao iníio do esoamento da seção transversal para projeto à temperatura ambiente, obtido de aordo om o anexo D da NBR 8800:004, para o estado limite em onsideração; κ 1 é o fator de orreção para temperatura não-uniforme na seção transversal, ujo valor é dado em ; κ é o fator de orreção para temperatura não-uniforme ao longo do omprimento da barra, ujo valor é dado em ; C b é o fator de modifiação para diagrama de momento fletor não uniforme, obtido de aordo om a NBR O momento fletor resistente de álulo, M fi,rd, de uma barra om seção transversal sólida irular ou retangular, fletida em relação ao eixo de menor inéria, é igual a: M fi,rd = κ 1 κ k y, θ M pl As grandezas κ 1, κ, k y,θ e M pl são definidas em

25 NBR Texto base de revisão O momento fletor resistente de álulo de uma barra om seção transversal tubular irular, para o estado limite de flambagem loal da parede do tubo (FLP), o únio a ser onsiderado, é igual a: - se λ λ p M fi,rd = κ 1 κ k y, θ M pl - se λ p < λ λ r M fi,rd 0,01k E, θ E = κ1 κ + k y, θf D / t y W - se λ > λ r M fi,rd = 0,33k E, θ D t E W Onde: D é o diâmetro externo da seção transversal; t é a espessura da parede da seção transversal; W é o módulo resistente elástio da seção; E é o módulo de elastiidade do aço; f y é a resistênia ao esoamento do aço. As grandezas κ 1, κ, k y,θ e M pl são definidas em Efeito da força ortante A força ortante resistente de álulo, V fi,rd, de almas de perfis I, H, U e aixão, fletidos em relação ao eixo perpendiular à alma, em situação de inêndio, é igual a: - se λ λ p V fi,rd = k y, θ V pl - se λ p < λ λ r V fi,rd = k y, θ λ p λ V pl - se λ > λ r

26 6 NBR Texto base de revisão V fi,rd k = y, θ λ λ p ( 1,8) V l p Onde: λ é o parâmetro de esbeltez da alma, determinado omo na subseção da NBR 8800:004; λ p é o parâmetro de esbeltez da alma orrespondente à plastifiação, determinado omo na subseção da NBR 8800:004; λ r é o parâmetro de esbeltez da alma orrespondente ao iniio do esoamento, determinado omo na subseção da NBR 8800:004; V pl é a força ortante orrespondente à plastifiação da alma por isalhamento, determinada omo na subseção da NBR 8800:004; k y,θ é o fator de redução da resistênia ao esoamento do aço à temperatura θ a, onforme A força ortante resistente de álulo, V fi,rd, para perfis I, H e U fletidos em torno do eixo que passa pelo plano médio da alma, perfis de seção sólida irular e retangular e perfis tubulares irulares, desde que atendido o disposto em da NBR 8800:004, é igual a: V fi,rd = k y, θ V pl om V pl sendo determinado de aordo om da NBR 8800:004 e Barras submetidas a força normal e momentos fletores k y, θ definido em Esta subseção é apliável a barras de aço em situação de inêndio uja seção transversal possui um ou dois eixos de simetria, sujeitas aos efeitos ombinados de força normal de tração ou ompressão e momento fletor em torno de um ou dos dois eixos prinipais de inéria da seção transversal. A seção transversal deve ter seus elementos omponentes atendendo aos requisitos das subseções 8.4. e 8.4.3, respetivamente para os esforços isolados de força normal de ompressão e momento fletor, quando ada uma destas soliitações oorrerem. Os arregamentos transversais devem se situar em planos de simetria Para os efeitos ombinados de força normal de tração ou ompressão e momentos fletores, deve ser atendida a expressão de interação: N fi,sd - se 0, N fi,rd N N fi,sd fi,rd 8 M + 9 M x,fi,sd x,fi,rd M + M y,fi,sd y,fi,rd 1,0

Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Concreto. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Conreto Prof..S. Riardo Ferreira O traço Prof..S. Riardo Ferreira Fonte: Dario Dafio Eletrobras Furnas www.ement.org Traço 3/23 A expressão da proporção dos materiais omponentes de uma omposição partiular

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS UFPR CAPÍTULO 5 FLEXÃO SIMPLES

ESTRUTURAS METÁLICAS UFPR CAPÍTULO 5 FLEXÃO SIMPLES ESTRUTURAS METÁLICAS UFPR CAPÍTULO 5 FLEXÃO SIMPLES 1 INDICE CAPÍTULO 5 DIMENSIONAMENTO BARRAS PRISMÁTICAS À FLEXÃO... 1 1 INTRODUÇÃO... 1 2 CONCEITOS GERAIS... 1 2.1 Comportamento da seção transversal

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL,ARQUITETURA E URBANISMO Departamento de Estruturas EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA RAFAEL SIGRIST PONTES MARTINS,BRUNO FAZENDEIRO DONADON

Leia mais

Sistemas mistos aço-concreto viabilizando estruturas para Andares Múltiplos

Sistemas mistos aço-concreto viabilizando estruturas para Andares Múltiplos viabilizando estruturas para Andares Múltiplos Vantagens Com relação às estruturas de concreto : -possibilidade de dispensa de fôrmas e escoramentos -redução do peso próprio e do volume da estrutura -aumento

Leia mais

Rem: Revista Escola de Minas ISSN: 0370-4467 editor@rem.com.br Escola de Minas Brasil

Rem: Revista Escola de Minas ISSN: 0370-4467 editor@rem.com.br Escola de Minas Brasil Rem: Revista Esola de Minas ISSN: 0370-4467 editor@rem.om.br Esola de Minas Brasil Ando, Eunie Sumie; Lopes Moreno Junior, Armando; Reis de Oliveira, Clayton Reforço à flexão de vigas em onreto armado

Leia mais

ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO

ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO INTRODUÇÃO As estruturas mistas podem ser constituídas, de um modo geral, de concreto-madeira, concretoaço ou aço-madeira. Um sistema de ligação entre os dois materiais

Leia mais

DOSAGEM DE TRAÇOS DE CONCRETO PARA OBRAS DE PEQUENO PORTE, PELO MÉTODO ACI/ABCP E MODELO PROPOSTO POR CAMPITELI. Junio de Matos Torres

DOSAGEM DE TRAÇOS DE CONCRETO PARA OBRAS DE PEQUENO PORTE, PELO MÉTODO ACI/ABCP E MODELO PROPOSTO POR CAMPITELI. Junio de Matos Torres 0 DOSAGE DE TRAÇOS DE ONRETO PARA OBRAS DE PEQUENO PORTE, PELO ÉTODO AI/ABP E ODELO PROPOSTO POR APITELI. Junio de atos Torres Garanhuns setembro de 2015 1 ONRETO DEFINIÇÃO onreto é basiamente o resultado

Leia mais

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode.

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode. Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng. http://profmarcelino.webnode.com/blog/ Referência Bibliográfica Hibbeler, R. C. Resistência de materiais.

Leia mais

Perfis mistos em aço. Novas perspectivas

Perfis mistos em aço. Novas perspectivas Perfis mistos em aço Novas perspectivas Perfis mistos em aço Vantagens Com relação às estruturas de concreto : -possibilidade de dispensa de fôrmas e escoramentos -redução do peso próprio e do volume da

Leia mais

Estruturas de Concreto Armado. Eng. Marcos Luís Alves da Silva luisalves1969@gmail.com unip-comunidade-eca@googlegroups.com

Estruturas de Concreto Armado. Eng. Marcos Luís Alves da Silva luisalves1969@gmail.com unip-comunidade-eca@googlegroups.com Estruturas de Concreto Armado Eng. Marcos Luís Alves da Silva luisalves1969@gmail.com unip-comunidade-eca@googlegroups.com 1 CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL EA 851J TEORIA EC6P30/EC7P30

Leia mais

UNIVERSIDADE DE MARÍLIA

UNIVERSIDADE DE MARÍLIA UNIVERSIDADE DE MARÍLIA Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Tecnologia SISTEMAS ESTRUTURAIS (NOTAS DE AULA) Professor Dr. Lívio Túlio Baraldi MARILIA, 2007 1. DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS Força: alguma causa

Leia mais

Módulo 6 Pilares: Estados Limites Últimos Detalhamento Exemplo. Imperfeições Geométricas Globais. Imperfeições Geométricas Locais

Módulo 6 Pilares: Estados Limites Últimos Detalhamento Exemplo. Imperfeições Geométricas Globais. Imperfeições Geométricas Locais NBR 68 : Estados Limites Últimos Detalhamento Exemplo P R O O Ç Ã O Conteúdo Cargas e Ações Imperfeições Geométricas Globais Imperfeições Geométricas Locais Definições ELU Solicitações Normais Situações

Leia mais

APLICANDO A PROTENSÃO EM PONTES, PISOS, RESERVATÓRIOS E EDIFICAÇÕES

APLICANDO A PROTENSÃO EM PONTES, PISOS, RESERVATÓRIOS E EDIFICAÇÕES & Construções CONCRETO PROTENDIDO APLICANDO A PROTENSÃO EM PONTES, PISOS, RESERATÓRIOS E EDIFICAÇÕES Instituto Brasileiro do Conreto Ano XLIII 78 ABR-JUN 2015 ISSN 1809-7197 www.ibraon.org.br PERSONALIDADE

Leia mais

Introdução. 1. Generalidades. Para o aço estrutural. Definição

Introdução. 1. Generalidades. Para o aço estrutural. Definição Introdução Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil PGECIV - Mestrado Acadêmico Faculdade de Engenharia FEN/UERJ Disciplina: Tópicos Especiais em Estruturas (Chapa Dobrada) Professor: Luciano Rodrigues

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Engenharia de Controle e Automação 9ª Série Controle e Servomeanismos I A atividade prátia supervisionada (ATPS) é um proedimento metodológio de ensino-aprendizagem

Leia mais

Metodologia de Cálculo da Inércia Inflacionária e dos Efeitos do Choque dos Preços Administrados

Metodologia de Cálculo da Inércia Inflacionária e dos Efeitos do Choque dos Preços Administrados Metodologia de Cálulo da Inéria Inflaionária e dos Efeitos do Choque dos Preços Administrados I. Introdução Esta nota apresenta a metodologia usada atualmente para quantifiar o efeito, via inéria, da inflação

Leia mais

SUPERESTRUTURA estrutura superestrutura infra-estrutura lajes

SUPERESTRUTURA estrutura superestrutura infra-estrutura lajes SUPRSTRUTUR s estruturas dos edifícios, sejam eles de um ou vários pavimentos, são constituídas por diversos elementos cuja finalidade é suportar e distribuir as cargas, permanentes e acidentais, atuantes

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7 AULA 7 CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES Disciplina: Projeto de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS 1 CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS ALOJAMENTO DAS ARMADURAS Armadura longitudinal (normal/flexão/torção) Armadura

Leia mais

Teoria das Estruturas

Teoria das Estruturas Teoria das Estruturas Aula 02 Morfologia das Estruturas Professor Eng. Felix Silva Barreto ago-15 Q que vamos discutir hoje: Morfologia das estruturas Fatores Morfogênicos Funcionais Fatores Morfogênicos

Leia mais

1.1 Conceitos fundamentais... 19 1.2 Vantagens e desvantagens do concreto armado... 21. 1.6.1 Concreto fresco...30

1.1 Conceitos fundamentais... 19 1.2 Vantagens e desvantagens do concreto armado... 21. 1.6.1 Concreto fresco...30 Sumário Prefácio à quarta edição... 13 Prefácio à segunda edição... 15 Prefácio à primeira edição... 17 Capítulo 1 Introdução ao estudo das estruturas de concreto armado... 19 1.1 Conceitos fundamentais...

Leia mais

Caso (2) X 2 isolado no SP

Caso (2) X 2 isolado no SP Luiz Fernando artha étodo das Forças 6 5.5. Exemplos de solução pelo étodo das Forças Exemplo Determine pelo étodo das Forças o diagrama de momentos fletores do quadro hiperestático ao lado. Somente considere

Leia mais

Estruturas Mistas de Aço e Concreto

Estruturas Mistas de Aço e Concreto Universidade Federal do Espírito Santo Estruturas Mistas de Aço e Concreto Prof. Fernanda Calenzani Programa Detalhado Estruturas Mistas Aço e Concreto 1. Informações Básicas 1.1 Materiais 1.2 Propriedades

Leia mais

Ligações viga-pilar reforçadas pela colagem de laminados de PRFC em entalhes no concreto

Ligações viga-pilar reforçadas pela colagem de laminados de PRFC em entalhes no concreto BE2008 Enontro Naional Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Ligações viga-pilar reforçadas pela olagem de laminados de PRFC em entalhes no onreto Tatiana de Cássia Sandra Freire

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Assunto: Cálculo de Pilares Prof. Ederaldo Azevedo Aula 4 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP

Leia mais

Efeito do comportamento reológico do concreto

Efeito do comportamento reológico do concreto Efeito do comportamento reológico do concreto FLECHAS E ELEENTOS DE CONCRETO ARADO 1 - INTRODUÇÃO Todo o cálculo das deformações de barras, devidas à fleão, tem por base a clássica equação diferencial

Leia mais

Models for prevision of the modulus of elasticity of concrete: NBR- 6118 versus CEB

Models for prevision of the modulus of elasticity of concrete: NBR- 6118 versus CEB Teoria e Prátia na Engenharia Civil, n.12, p.81-91, Outubro, 08 Modelos para previsão do módulo de deformação longitudinal do onreto: NBR-6118 versus Models for prevision of the modulus of elastiity of

Leia mais

O AÇO ESTRUTURAL (uma parte do material desta página foi extraída do site www.gerdau.com.br) Aços CA-50 e CA-25

O AÇO ESTRUTURAL (uma parte do material desta página foi extraída do site www.gerdau.com.br) Aços CA-50 e CA-25 O AÇO ESTRUTURAL (uma parte do material desta página foi extraída do site www.gerdau.com.br) Os aços são classificados conforme sua resistência, definida pela sua composição e processo de fabricação. Assim,

Leia mais

JOÃO GILBERTO TEIXEIRA SILVA

JOÃO GILBERTO TEIXEIRA SILVA JOÃO GILBERTO TEIXEIRA ILVA CONTRIBUIÇÃO AO PROJETO DE ELEMENTO ETRUTURAI DE CONCRETO ARMADO COM DECONTINUIDADE ATRAVÉ DO MODELO DE PAINÉI ENRIJECIDO. Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação

Leia mais

As lajes de concreto são consideradas unidirecionais quando apenas um ou dois lados são considerados apoiados.

As lajes de concreto são consideradas unidirecionais quando apenas um ou dois lados são considerados apoiados. LAJES DE CONCRETO ARMADO 1. Unidirecionais As lajes de concreto são consideradas unidirecionais quando apenas um ou dois lados são considerados apoiados. 1.1 Lajes em balanço Lajes em balanço são unidirecionais

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS: ROTINA COMPUTACIONAL PARA SELEÇÃO DE PERFIS METÁLICOS

DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS: ROTINA COMPUTACIONAL PARA SELEÇÃO DE PERFIS METÁLICOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Matheus Kerkhoff Guanabara DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS: ROTINA COMPUTACIONAL PARA SELEÇÃO DE

Leia mais

Avaliações Técnicas ITA reconhecida pelo PBQP-H

Avaliações Técnicas ITA reconhecida pelo PBQP-H PBQP-H INMETRO Programas Setoriais da Qualidade EGT credenciada pelo PBQP-H e acreditada pelo INMETRO Avaliações Técnicas ITA reconhecida pelo PBQP-H Mais de 250 ensaios acreditados pelo INMETRO SINAT

Leia mais

MINISTERIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 23ª REGIÃO RUA E S/N, CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO, CUIABÁ - MT

MINISTERIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 23ª REGIÃO RUA E S/N, CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO, CUIABÁ - MT MINISTERIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 23ª REGIÃO RUA E S/N, CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO, CUIABÁ - MT MEMÓRIA DE CÁLCULO ESTRUTURA DE CONCRETO SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1.1. Hipóteses

Leia mais

Módulo 2 Ações e Segurança e. Comportamento Básico dos Materiais. Métodos de Verificação da Segurança. Método dos Estados Limites

Módulo 2 Ações e Segurança e. Comportamento Básico dos Materiais. Métodos de Verificação da Segurança. Método dos Estados Limites NBR 68 e Comportamento Básico dos ateriais P R O O Ç Ã O Conteúdo Comportamento Básico dos ateriais étodos de Verificação da Segurança étodo dos Estados Limites Ações Coeficientes de Ponderação das Ações

Leia mais

ESTRUTURAS DE COBERTURA PARA GRANDES VÃOS

ESTRUTURAS DE COBERTURA PARA GRANDES VÃOS ESTRUTURAS DE COBERTURA PARA GRANDES VÃOS Travamentos e Contraventamentos Estruturas de Coberturas Elementos Principais vencem o vão Elementos Secundários Exemplo: Planta geral da cobertura Planta da cobertura

Leia mais

Study of structural behavior of a low height precast concrete building, considering the continuity of beam-column connections

Study of structural behavior of a low height precast concrete building, considering the continuity of beam-column connections Study of structural behavior of a low height precast concrete building, considering the continuity of beam-column connections Universidade Federal de Viçosa - Av. P.H. Rolfs s/n - Viçosa MG - 36.570-000

Leia mais

GALPÃO. Figura 87 instabilidade lateral

GALPÃO. Figura 87 instabilidade lateral 9 CONTRAVENTAMENTO DE ESTRUTURAS DE MADEIIRA 9..1 Generalliidades 11 As estruturas reticuladas são normalmente constituídas por elementos planos. Quando são estruturas espaciais (não planas), tendem a

Leia mais

Osmometria de Membrana. Ricardo Cunha Michel sala J-210 e J-126 (LAFIQ) 2562-7228 rmichel@ima.ufrj.br

Osmometria de Membrana. Ricardo Cunha Michel sala J-210 e J-126 (LAFIQ) 2562-7228 rmichel@ima.ufrj.br Osmometria de Membrana Riardo Cunha Mihel sala J-210 e J-126 (LAFIQ) 2562-7228 rmihel@ima.ufrj.br O Fenômeno da Osmose * A osmose pode ser desrita omo sendo o resultado da tendênia do solvente em meslar-se

Leia mais

3) Calcule o alongamento elástico da peça do esquema abaixo. Seu material tem módulo de elasticidade de 2x10 5 N/mm 2.

3) Calcule o alongamento elástico da peça do esquema abaixo. Seu material tem módulo de elasticidade de 2x10 5 N/mm 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CÂMPUS DE CHAPADÃO DO SUL DISCIPLINA: CONSTRUÇÕES RURAIS LISTA DE EXERCICIOS I RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS PROFESSOR: PAULO CARTERI CORADI 1) Calcule a deformação

Leia mais

NBR 7480/1996. Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado

NBR 7480/1996. Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado NBR 7480/1996 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado OBJETIVO Fixar as condições exigíveis na encomenda, fabricação e fornecimento de barras e fios de aço destinados a armaduras

Leia mais

COEFICIENTES DE ATRITO

COEFICIENTES DE ATRITO Físia Geral I EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm Protoolos das Aulas Prátias 003 / 004 COEFICIENTES DE ATRITO 1. Resumo Corpos de diferentes materiais são deixados, sem veloidade iniial, sobre um plano

Leia mais

Facear Concreto Estrutural I

Facear Concreto Estrutural I 1. ASSUNTOS DA AULA Durabilidade das estruturas, estádios e domínios. 2. CONCEITOS As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que, quando utilizadas conforme as condições ambientais

Leia mais

6 Vigas: Solicitações de Flexão

6 Vigas: Solicitações de Flexão 6 Vigas: Solicitações de Fleão Introdução Dando seqüência ao cálculo de elementos estruturais de concreto armado, partiremos agora para o cálculo e dimensionamento das vigas à fleão. Ações As ações geram

Leia mais

MEMORIAL DE CÁLCULO 071811 / 1-0. PLATAFORMA PARA ANDAIME SUSPENSO 0,60 m X 2,00 m MODELO RG PFM 2.1

MEMORIAL DE CÁLCULO 071811 / 1-0. PLATAFORMA PARA ANDAIME SUSPENSO 0,60 m X 2,00 m MODELO RG PFM 2.1 MEMORIAL DE CÁLCULO 071811 / 1-0 PLATAFORMA PARA ANDAIME SUSPENSO 0,60 m X 2,00 m MODELO RG PFM 2.1 FABRICANTE: Metalúrgica Rodolfo Glaus Ltda ENDEREÇO: Av. Torquato Severo, 262 Bairro Anchieta 90200 210

Leia mais

Antonio Carlos Pulido (1) & Silvana De Nardin (2)

Antonio Carlos Pulido (1) & Silvana De Nardin (2) SISTEMATIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO A FLEXO-COMPRESSÃO DE PILARES MISTOS PREENCHIDOS DE SEÇÃO RETANGULAR Antonio Carlos Pulido (1) & Silvana De Nardin (2) (1) Mestrando, PPGECiv Programa de Pós-graduação

Leia mais

ÍNDICE DO LIVRO CÁLCULO E DESENHO DE CONCRETO ARMADO autoria de Roberto Magnani SUMÁRIO LAJES

ÍNDICE DO LIVRO CÁLCULO E DESENHO DE CONCRETO ARMADO autoria de Roberto Magnani SUMÁRIO LAJES ÍNDICE DO LIVRO CÁLCULO E DESENHO DE CONCRETO ARMADO autoria de Roberto Magnani SUMÁRIO LAJES 2. VINCULAÇÕES DAS LAJES 3. CARREGAMENTOS DAS LAJES 3.1- Classificação das lajes retangulares 3.2- Cargas acidentais

Leia mais

ABNT NBR 15200:2004 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio Procedimento

ABNT NBR 15200:2004 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio Procedimento ABNT NBR 15200:2004 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio Procedimento Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,

Leia mais

Tensão para a qual ocorre a deformação de 0,2%

Tensão para a qual ocorre a deformação de 0,2% O QUE É DIMENSIONAR UMA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO? Dimensionar uma estrutura de concreto armado é determinar a seção de concreto (formas) e de aço (armadura) tal que: a estrutura não entre em colapso

Leia mais

Projeto estrutural de edifícios de alvenaria: decisões, desafios e impactos da nova norma de projeto

Projeto estrutural de edifícios de alvenaria: decisões, desafios e impactos da nova norma de projeto Projeto estrutural de edifícios de alvenaria: decisões, desafios e impactos da nova norma de projeto Prof. Associado Márcio Roberto Silva Corrêa Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo

Leia mais

mecânica e estruturas geodésicas II FLAMBAGEM PROF. DR. CARLOS AURÉLIO NADL

mecânica e estruturas geodésicas II FLAMBAGEM PROF. DR. CARLOS AURÉLIO NADL mecânica e estruturas geodésicas II FLAMBAGEM PROF. DR. CARLOS AURÉLIO NADL FONTE:AutoFEM Buckling Analysis Buckling = FLAMBAGEM Flambagem em trilho ferroviário (tala de junção) Ensaio em laboratório de

Leia mais

02/06/2014. Elementos Estruturais. Elementos Estruturais. Elementos Estruturais. Elementos Estruturais. Elementos Estruturais

02/06/2014. Elementos Estruturais. Elementos Estruturais. Elementos Estruturais. Elementos Estruturais. Elementos Estruturais 02/06/2014 Pré--Dimensionamento Pré Estacas: elementos utilizados quando o solo tem boa capacidade de suporte apenas a grandes profundidades e precisa suportar cargas pequenas a médias; Prof. Dr. Rafael

Leia mais

Torção Deformação por torção de um eixo circular

Torção Deformação por torção de um eixo circular Torção Deformação por torção de um eixo irular Torque é um momento que tende a torer um elemento em torno de seu eixo longitudinal. Se o ângulo de rotação for pequeno, o omprimento e o raio do eixo permaneerão

Leia mais

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA ECC 1008 ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA (Aulas 9-12) Prof. Gerson Moacyr Sisniegas Alva Algumas perguntas para reflexão... É possível obter esforços (dimensionamento) sem conhecer

Leia mais

Soluções em Autoconstrução Praticidade, economia e agilidade na sua obra

Soluções em Autoconstrução Praticidade, economia e agilidade na sua obra Aços Longos Soluções em Autoconstrução Praticidade, economia e agilidade na sua obra Sapatas Arame Recozido Trançadinho Pregos Treliças Nervuradas Murfor Produto Belgo Bekaert Malhas Top Telas Soldadas

Leia mais

NBR 14611 Desenho técnico - Representação simplificada em estruturas metálicas

NBR 14611 Desenho técnico - Representação simplificada em estruturas metálicas OUT 2000 NBR 14611 Desenho técnico - Representação simplificada em estruturas metálicas ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28º andar CEP 20003-900

Leia mais

COMPORTAMENTO DE ESTRUTURAS DE AÇO ENFORMADAS A FRIO E DIMENSIONAMENTO

COMPORTAMENTO DE ESTRUTURAS DE AÇO ENFORMADAS A FRIO E DIMENSIONAMENTO COMPORTAMENTO DE ESTRUTURAS DE AÇO ENFORMADAS A FRIO E DIMENSIONAMENTO DE ACORDO COM O EC3-1-3 NUNO SILVESTRE DINAR CAMOTIM Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura Instituto Superior Técnico RESUMO

Leia mais

EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto

EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto Item a ser atendido Exigência de norma Conforme / Não Conforme Área Impacto

Leia mais

Dica : Para resolver esse exercício pegue o arquivo pontosm.txt, na página do professor.

Dica : Para resolver esse exercício pegue o arquivo pontosm.txt, na página do professor. Colégio Ténio Antônio Teieira Fernandes Disiplina ICG Computação Gráfia - 3º Anos (Informátia) (Lista de Eeríios I - Bimestre) Data: 10/03/2015 Eeríios 1) Elabore um proedimento em C++ que passe os pares

Leia mais

CAPÍTULO V CISALHAMENTO CONVENCIONAL

CAPÍTULO V CISALHAMENTO CONVENCIONAL 1 I. ASPECTOS GERAIS CAPÍTULO V CISALHAMENTO CONVENCIONAL Conforme já foi visto, a tensão representa o efeito de um esforço sobre uma área. Até aqui tratamos de peças submetidas a esforços normais a seção

Leia mais

MÓDULO 1 Projeto e dimensionamento de estruturas metálicas em perfis soldados e laminados

MÓDULO 1 Projeto e dimensionamento de estruturas metálicas em perfis soldados e laminados Projeto e Dimensionamento de de Estruturas metálicas e mistas de de aço e concreto MÓDULO 1 Projeto e dimensionamento de estruturas metálicas em perfis soldados e laminados 1 Sistemas estruturais: coberturas

Leia mais

ESTRUTURA METÁLICA Vantagens da Construção em Aço. Maior limpeza de obra: Devido à ausência de entulhos, como escoramento e fôrmas.

ESTRUTURA METÁLICA Vantagens da Construção em Aço. Maior limpeza de obra: Devido à ausência de entulhos, como escoramento e fôrmas. ESTRUTURA METÁLICA Vantagens da Construção em Aço Menor tempo de execução: A estrutura metálica é projetada para fabricação industrial e seriada, de preferência, levando a um menor tempo de fabricação

Leia mais

CÁLCULO DE LAJES - RESTRIÇÕES ÀS FLECHAS DAS LAJES

CÁLCULO DE LAJES - RESTRIÇÕES ÀS FLECHAS DAS LAJES CÁLCULO DE LAJES - RESTRIÇÕES ÀS FLECHAS DAS LAJES No item 4.2.3. 1.C da NB-1 alerta-se que nas lajes (e vigas) deve-se limitar as flechas das estruturas. No caso das lajes maciças, (nosso caso), será

Leia mais

Recomendações para a Elaboração do Projeto Estrutural

Recomendações para a Elaboração do Projeto Estrutural Universidade Estadual de Maringá - Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Estruturas em Concreto I Professor: Rafael Alves de Souza Recomendações para a Elaboração do Projeto

Leia mais

Capítulo 8 Dimensionamento de vigas

Capítulo 8 Dimensionamento de vigas Capítulo 8 Dimensionamento de vigas 8.1 Vigas prismáticas Nossa principal discussão será a de projetar vigas. Como escolher o material e as dimensões da seção transversal de uma dada viga, de modo que

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS

ESTRUTURAS METÁLICAS ESTRUTURAS METÁLICAS Disciplina: Projeto e dimensionamento de estruturas de aço em perfis soldados e laminados. Curso: Especialização em Engenharia de Estruturas Professor: Carlos Eduardo Javaroni Mini

Leia mais

Rua Dianópolis, 122-1º andar CEP: 03125-100 - Parque da Mooca - São Paulo / SP - Brasil Telefone: 55 (11) 2066-3350 / Fax: 55 (11) 2065-3398

Rua Dianópolis, 122-1º andar CEP: 03125-100 - Parque da Mooca - São Paulo / SP - Brasil Telefone: 55 (11) 2066-3350 / Fax: 55 (11) 2065-3398 Frefer System Estruturas Metálicas Rua Dianópolis, 122-1º andar CEP: 03125-100 - Parque da Mooca - São Paulo / SP - Brasil Telefone: 55 (11) 2066-3350 / Fax: 55 (11) 2065-3398 www.frefersystem.com.br A

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS - UFPR CAPÍTULO 1 AÇOS ESTRUTURAIS

ESTRUTURAS METÁLICAS - UFPR CAPÍTULO 1 AÇOS ESTRUTURAIS ESTRUTURAS METÁLICAS - UFPR CAPÍTULO 1 AÇOS ESTRUTURAIS 1 INDICE CAPÍTULO 1 - AÇOS ESTRUTURAIS...1 1 INTRODUÇÃO - HISTÓRICO... 1 2 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DAS ESTRUTURAS DE AÇO... 2 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS...

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DOBRA NA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE UM PERFIL DE AÇO FORMADO A FRIO APLICADO NO SETOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DOBRA NA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE UM PERFIL DE AÇO FORMADO A FRIO APLICADO NO SETOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA DOBRA NA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE UM PERFIL DE AÇO FORMADO A FRIO APLICADO NO SETOR DE ESTRUTURAS METÁLICAS Fábio Sumara Custódio (1), Marcio Vito (2) UNESC Universidade do Extremo

Leia mais

Viga de ponte rolante industrial; Capacidade útil da ponte: 60 kn (6 tf); Vão simplesmente apoiado de 15 m; Apoios sobre consolos de concreto, sobre

Viga de ponte rolante industrial; Capacidade útil da ponte: 60 kn (6 tf); Vão simplesmente apoiado de 15 m; Apoios sobre consolos de concreto, sobre Viga de ponte rolante industrial; Capaidade útil da ponte: 60 kn (6 tf); Vão simplesmente apoiado de 15 m; Apoios sobre onsolos de onreto, sobre almofada de neoprene e fixação om humbadores de aço inox;

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONA E MUCURI DIAMANTINA MG ESTUDO DIRIGIDO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONA E MUCURI DIAMANTINA MG ESTUDO DIRIGIDO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONA E MUCURI DIAMANTINA MG ESTUDO DIRIGIDO Disciplina: Construções Rurais 2011/1 Código: AGR006/AGR007 Curso (s): Agronomia e Zootecnia

Leia mais

TABELA DE VÃOS E CARGAS

TABELA DE VÃOS E CARGAS TABELA DE VÃOS E CARGAS Revisado de acordo com a norma brasileira ABNT NBR 88:28 COLETÂNEA DO USO DO AÇO TABELA DE VÃOS E CARGAS 3ª Edição 212 Flávio D Alambert Ivan Lippi Coordenação Técnica: Celio de

Leia mais

Transporte - Acessibilidade à pessoa portadora de deficiência - Trem metropolitano

Transporte - Acessibilidade à pessoa portadora de deficiência - Trem metropolitano ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas DEZ 1997 NBR 14021 Transporte - Acessibilidade à pessoa portadora de deficiência - Trem metropolitano Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13-28º andar

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS. Projeto de Estruturas Metálicas Considerações Gerais. Prof Moniz de Aragão Maj

ESTRUTURAS METÁLICAS. Projeto de Estruturas Metálicas Considerações Gerais. Prof Moniz de Aragão Maj SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO ESTRUTURAS METÁLICAS Projeto de Estruturas Metálicas Considerações Gerais Prof Moniz de Aragão Maj 1 4 Condições gerais de projeto 4.1 Generalidades

Leia mais

PROVA DE FÍSICA 2º ANO - 3ª MENSAL - 1º TRIMESTRE TIPO A

PROVA DE FÍSICA 2º ANO - 3ª MENSAL - 1º TRIMESTRE TIPO A POV DE FÍSI 2º NO - 3ª MENS - 1º TIMESTE TIPO 1) Nos quadrinhos da tira, a mãe meniona as fases da água onforme a mudança das estações. Entendendo-se boneo de neve omo "boneo de gelo" e que, om o termo

Leia mais

Lajes de Edifícios de Concreto Armado

Lajes de Edifícios de Concreto Armado Lajes de Edifícios de Concreto Armado 1 - Introdução As lajes são elementos planos horizontais que suportam as cargas verticais atuantes no pavimento. Elas podem ser maciças, nervuradas, mistas ou pré-moldadas.

Leia mais

2 Reforço Estrutural com Compósitos de Fibras de Carbono

2 Reforço Estrutural com Compósitos de Fibras de Carbono 2 Reforço Estrutural com Compósitos de Fibras de Carbono 2.1. Introdução A partir de 1980 a produção comercial de fibras de carbono desenvolveuse em grande escala no Japão. Isto ocorreu como resultado

Leia mais

Este curso consiste de uma introdução ao cálculo estrutural das vigas de concreto armado, ilustrada através do estudo de vigas retas de edifícios.

Este curso consiste de uma introdução ao cálculo estrutural das vigas de concreto armado, ilustrada através do estudo de vigas retas de edifícios. Introdução 1 1. Introdução O objetivo do cálculo de uma estrutura de concreto armado é o de se garantir: uma segurança adequada contra a ruptura decorrente das solicitações; deformações decorrentes das

Leia mais

AVALIAÇÃO TEÓRICA-EXPERIMENTAL DO DESEMPENHO ESTRUTURAL DE PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO

AVALIAÇÃO TEÓRICA-EXPERIMENTAL DO DESEMPENHO ESTRUTURAL DE PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO AVALIAÇÃO TEÓRICA-EXPERIMENTAL DO DESEMPENHO ESTRUTURAL DE PERFIS DE AÇO FORMADOS A FRIO Eduardo M. Batista (1) ; Elaine G. Vazquez (2) ; Elaine Souza dos Santos (3) (1) Programa de Engenharia Civil, COPPE,

Leia mais

ESTRUTURAS DE MADEIRA. DIMENSIONAMENTO À TRAÇÃO Aulas 10 e 11 Eder Brito

ESTRUTURAS DE MADEIRA. DIMENSIONAMENTO À TRAÇÃO Aulas 10 e 11 Eder Brito ESTRUTURS DE MDEIR DIMESIOMETO À TRÇÃO ulas 10 e 11 Eder Brito .3. Tração Conforme a direção de aplicação do esforço de tração, em relação às fibras da madeira, pode-se ter a madeira submetida à tração

Leia mais

MANUAL DE COLOCAÇÃO. Laje Treliça. Resumo Esse material tem como objetivo auxiliar no dimensionamento, montagem e concretagem da laje.

MANUAL DE COLOCAÇÃO. Laje Treliça. Resumo Esse material tem como objetivo auxiliar no dimensionamento, montagem e concretagem da laje. MANUAL DE COLOCAÇÃO Laje Treliça Resumo Esse material tem como objetivo auxiliar no dimensionamento, montagem e concretagem da laje. Henrique. [Endereço de email] 1 VANTAGENS LAJE TRELIÇA É capaz de vencer

Leia mais

Quais são os critérios adotados pelo programa para o cálculo dos blocos de fundação?

Quais são os critérios adotados pelo programa para o cálculo dos blocos de fundação? Assunto Quais são os critérios adotados pelo programa para o cálculo dos blocos de fundação? Artigo Segundo a NBR 6118, em seu item 22.5.1, blocos de fundação são elementos de volume através dos quais

Leia mais

TABELAS DE DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL PARA EDIFICAÇÕES COM O SISTEMA CONSTRUTIVO EM STEEL FRAMING

TABELAS DE DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL PARA EDIFICAÇÕES COM O SISTEMA CONSTRUTIVO EM STEEL FRAMING TABELAS DE DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL PARA EDIFICAÇÕES COM O SISTEMA CONSTRUTIVO EM STEEL FRAMING TABELAS DE DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL (1) 1 APRESENTAÇÃO O presente documento apresenta alguns detalhes

Leia mais

ESCADAS USUAIS DOS EDIFÍCIOS

ESCADAS USUAIS DOS EDIFÍCIOS Volume 4 Capítulo 3 ESCDS USUIS DOS EDIFÍCIOS 1 3.1- INTRODUÇÃO patamar lance a b c d e Formas usuais das escadas dos edifícios armada transversalmente armada longitudinalmente armada em cruz V3 V4 Classificação

Leia mais

Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal

Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal 1) O cabo e a barra formam a estrutura ABC (ver a figura), que suporta uma carga vertical P= 12 kn. O cabo tem a área

Leia mais

PROVA DE ENGENHARIA CIVIL. Para uma viga bi-apoiada, com carga concentrada, se desprezarmos o efeito do peso próprio, é CORRETO afirmar:

PROVA DE ENGENHARIA CIVIL. Para uma viga bi-apoiada, com carga concentrada, se desprezarmos o efeito do peso próprio, é CORRETO afirmar: 18 PROVA DE ENGENHARIA CIVIL QUESTÃO 41 Para uma viga bi-apoiada, com carga concentrada, se desprezarmos o efeito do peso próprio, é CORRETO afirmar: a) o diagrama do esforço cortante (DEC) é composto

Leia mais

Sistema laje-viga-pilar

Sistema laje-viga-pilar Sistema laje-viga-pilar Pré-dimensionamento das lajes de concreto, vigas e pilares de aço Taipe-101 (004) Taipe/Taiwan 509m (448m) aço Prof. Valdir Pignatta e Silva AÇÕES tudo aquilo que pode produzir

Leia mais

PROGRAMA AUTOTRUSS 2.0

PROGRAMA AUTOTRUSS 2.0 PROGRAMA AUTOTRUSS 2.0 Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo Departamento de Estruturas LabMeC Autores: Prof. Dr. João Alberto Venegas Requena requena@fec.unicamp.br

Leia mais

detalhamento da armadura longitudinal da viga

detalhamento da armadura longitudinal da viga conteúdo 36 detalhamento da armadura longitudinal da viga 36.1 Decalagem do diagrama de momentos fletores (NBR6118/2003 Item 17.4.2.2) Quando a armadura longitudinal de tração for determinada através do

Leia mais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais 3.1 O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa

Leia mais

Vigas Altas em Alvenaria Estrutural

Vigas Altas em Alvenaria Estrutural Vigas Altas em Alvenaria Estrutural Fernando Fonseca, Ph.D., S.E. Brigham Young University - Utah - USA (essa é uma pegadinha) 5 Qual é o problema se a viga é alta? Distribuição das deformações na secção

Leia mais

2.1. Considerações Gerais de Lajes Empregadas em Estruturas de Aço

2.1. Considerações Gerais de Lajes Empregadas em Estruturas de Aço 23 2. Sistemas de Lajes 2.1. Considerações Gerais de Lajes Empregadas em Estruturas de Aço Neste capítulo são apresentados os tipos mais comuns de sistemas de lajes utilizadas na construção civil. 2.1.1.

Leia mais

UNIDADE 2 DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

UNIDADE 2 DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias Curso de Engenharia Civil e Engenahria Agrícola UNIDADE 2 DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO (AULA 2 AÇÕES E SOLICITAÇÕES) Prof. Estela

Leia mais

NBR ISO 14012 - DIRETRIZES PARA AUDITORIA AMBIENTAL- CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO PARA AUDITORES AMBIENTAIS

NBR ISO 14012 - DIRETRIZES PARA AUDITORIA AMBIENTAL- CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO PARA AUDITORES AMBIENTAIS Sumário NBR ISO 14012 - DIRETRIZES PARA AUDITORIA AMBIENTAL- CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO PARA AUDITORES AMBIENTAIS 1. Objetivo e campo de aplicação...2 2. Referências normativas...2 3. Definições...2 3.1.

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE LAJES ARMADAS EM DUAS DIRECÇÕES

DIMENSIONAMENTO DE LAJES ARMADAS EM DUAS DIRECÇÕES DIMENSIONAMENTO DE LAJES ARMADAS EM DUAS DIRECÇÕES EXEMPLO DE APLICAÇÃO Carlos Moutinho FEUP, Maio de 2002 1. Dados Gerais - Laje destinada a zona comercial (Q = 4 kn/m 2 ) - Peso de revestimentos e paredes

Leia mais

Relações entre tensões e deformações

Relações entre tensões e deformações 3 de dezembro de 0 As relações entre tensões e deformações são estabelecidas a partir de ensaios experimentais simples que envolvem apenas uma componente do tensor de tensões. Ensaios complexos com tensões

Leia mais

Exame II. Citações e Notificações CURSO DE EMPREGADOS FORENSES DE AGENTE DE EXECUÇÃO. A preencher pelo formando:

Exame II. Citações e Notificações CURSO DE EMPREGADOS FORENSES DE AGENTE DE EXECUÇÃO. A preencher pelo formando: CURSO DE EMPREGADOS FORENSES DE AGENTE DE EXECUÇÃO Exame II Citações e Notifiações Duração: 1 hora 4 de Maio A preenher pelo formando: Nome do formando (ompleto e legível): Identifiação do Agente de Exeução:

Leia mais

8 a Aula. Fundações por estacas

8 a Aula. Fundações por estacas Meânia dos Solos e Fundações PEF 522 8 a Aula Fundações por estaas Fundações por estaas Conreto Aço madeira 1 Capaidade de arga de estaas Q ult Q atrito lateral Q ult = Q atrito lateral + Q ponta Q ponta

Leia mais

Integração entre sistemas de cobertura metálica e estrutura de concreto em galpões. Aplicações em sistemas prémoldados

Integração entre sistemas de cobertura metálica e estrutura de concreto em galpões. Aplicações em sistemas prémoldados Integração entre sistemas de cobertura metálica e estrutura de concreto em galpões. Aplicações em sistemas prémoldados e tilt-up Vitor Faustino Pereira Engenheiro Civil Professor Adjunto UEL Sócio Diretor:

Leia mais

A SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS

A SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS A SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS CONCEITO DE SEGURANÇA Quando uma estrutura pode ser considerada segura? SEGURANÇA: Resistência Estabilidade Durabilidade ENVOLVE DOIS CONCEITOS: Conceito Qualitativo: (Método

Leia mais

PGQ-2 PROGRAMA DE GARANTIA DA QUALIDADE DE COMPONENTES PARA CONSTRUÇÃO CIVIL FABRICADOS COM PERFIS DE PVC SETORIAL JANELAS

PGQ-2 PROGRAMA DE GARANTIA DA QUALIDADE DE COMPONENTES PARA CONSTRUÇÃO CIVIL FABRICADOS COM PERFIS DE PVC SETORIAL JANELAS AFAP-PVC: TESIS: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE PERFIS DE PVC PARA CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA DE SISTEMAS EM ENGENHARIA REFERÊNCIA: PGQ 2 - F - PGQ-2 PROGRAMA DE GARANTIA DA QUALIDADE DE COMPONENTES

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Assunto: Fundações Diretas Prof. Ederaldo Azevedo Aula 5 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Introdução: Todo peso de uma obra é transferido para o terreno em que a mesma é apoiada. Os esforços produzidos

Leia mais