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1 Fevereiro de 2014 informa tributário Nesta edição: Alterações da Legislação Tributária e Decisões em Matéria Tributária do mês de janeiro de 2014 ALTERAÇÕES DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Esta seção divulga as principais alterações na legislação tributária ocorridas no mês O Boletim Informa Tributário é uma publicação mensal das principais alterações da legislação tributária e decisões administrativas e judiciais em matéria tributária. Destina-se aos clientes e integrantes do Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados. Este Boletim não tem por objetivo prover aconselhamento legal sobre as matérias aqui tratadas e não deve ser interpretado como tal. INSTRUÇÃO NORMATIVA REGULAMENTA IRRF SOBRE PLR Foi publicada a Instrução Normativa nº 1.433, por meio da qual a Receita Federal (RFB) instituiu a nova tabela progressiva que regulamenta a incidência do IRRF sobre os valores recebidos a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no exercício de Conforme previsto pelo artigo 1º da Lei /13, a partir do exercício de 2014, a tabela progressiva incidente sobre o PLR passa a ser reajustada mediante aplicação do mesmo percentual de reajuste da Tabela Progressiva Mensal do IRPF. Os pagamentos recebidos a título de PLR continuam sendo tributados exclusivamente na fonte, em separado dos demais rendimentos recebidos pelo empregado. Em caso de pagamento do PLR em duas parcelas (número máximo previsto pela Lei), o valor acumulado no exercício será a base de cálculo para aplicação das alíquotas constantes na tabela progressiva abaixo: Roberto Barrieu roberto.barrieu@scbf.com.br Hugo Barreto Sodré Leal hugo.leal@scbf.com.br Rafael Macedo Malheiro rafael.malheiro@scbf.com.br Ramon Castilho ramon.castilho@scbf.com.br 1

2 TABELA PROGRESSIVA IRRF - PLR VALOR DA PLR ANUAL (R$) De 0,00 a 6.270,00 De 6.270,01 a 9.405,00 De 9.405,01 a ,00 De ,01 a ,00 ACIMA DE ,00 ALÍQUOTA (%) ISENTO 7, ,5 27,5 PARCELA A DEDUZIR DO IR (R$) - 470, , , ,88 RECEITA FEDERAL DIVULGA MECANISMOS DE AJUSTES DE PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA Foi publicada a Instrução Normativa nº 1.437, que dispõe sobre o mecanismo de ajuste para fins de dispensa de aplicação das regras de preços de transferência nas operações de exportação. A legislação de preços de transferência prevê o benefício dos denominados safe harbors, condições que, se atendidas, dispensam o contribuinte de aplicar os métodos de preços de transferência nas operações de exportação. Conforme o artigo 48 da Instrução Normativa nº 1.312/12, o contribuinte está dispensado do cálculo dos preços de transferência quanto às operações em que apurar lucro líquido, antes da provisão para o IRPJ e a CSLL, decorrentes das receitas de vendas nas exportações para empresas vinculadas, em valor equivalente a, no mínimo, 10% do total dessas receitas, considerando a média anual das receitas auferidas no período de apuração e nos 2 anos precedentes à operação. Nesse caso, o contribuinte pode comprovar a adequação dos preços exclusivamente com base nos documentos da própria operação. Assim, nos termos da Instrução nº 1.437, para apuração da média aritmética do lucro líquido dos anos de 2012 e 2013, as receitas (em reais) decorrentes de vendas nas exportações com partes vinculadas deverão ser multiplicadas pelo fator de 1,00 (um inteiro). Para apuração da média relativa ao ano de 2011, o fator de multiplicação é de 1,11 (um inteiro e onze centésimos). Alternativamente à apuração da média trienal, no caso de pessoas jurídicas cuja receita líquida auferida na exportação para partes vinculadas não ultrapasse 20% do total de receita líquida de exportação, é possível apurar o lucro líquido anual mínimo de 10% mediante a multiplicação das receitas de vendas nas exportações com partes vinculadas pelo fator de 1,00 (um inteiro), considerando somente o próprio anocalendário de ESPÍRITO SANTO REGULAMENTA PARCELAMENTO DE ICMS Por meio do Decreto Estadual nº R/14, o Estado do Espírito Santo regulamentou o Programa de Parcelamento Incentivado de Débitos de ICMS, que permite o pagamento do ICMS decorrente de fatos geradores ocorridos até o dia 30 de junho de 2013, constituídos ou não, inclusive os denunciados espontaneamente pelo contribuinte, inscritos ou não, ainda que ajuizados. De acordo com o Decreto, o pagamento poderá ser feito (i) 2

3 em parcela única, com redução de 90% das multas punitiva e moratória e 80% dos juros; (ii) em até 60 parcelas, com redução de 65% das multas punitiva e moratória e 60% dos juros; ou (iii) em até 120 parcelas, com redução de 50% das multas punitiva e moratória e 50% dos juros. A adesão ao programa deverá ser feita até o dia 31 de março de 2014, por meio do site pelo comparecimento na Agência da Receita Estadual ou na Procuradoria Geral do Estado, a depender do caso. DECISÕES DO PODER JUDICIÁRIO Esta seção contém decisões relevantes do Poder Judiciário em matéria tributária PROFERIDA SENTENÇA DESFAVORÁVEL SOBRE IOF/CAMBIO EM OPERAÇÕES COM T-BILLS A 18ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo proferiu sentença acerca da incidência do IOF/Câmbio sobre as operações envolvendo os Títulos do Tesouro Americano T-Bills (Processo nº ). No caso analisado, o contribuinte contraiu uma dívida em moeda estrangeira com uma sociedade localizada no exterior. Em seguida, entregou os dólares provenientes do mútuo a um banco sediado no Uruguai, adquirindo os T-Bills. Ainda no mesmo dia, vendeu os títulos, mediante pagamento em reais, antes do prazo de vencimento, para uma empresa brasileira, que os revendeu para o banco uruguaio. As autoridades fiscais entenderam que as transações representam operações ilegítimas de cambio. Embora na época da autuação, a alíquota do IOF aplicável às operações de câmbio em geral era zero, o artigo 15 do Decreto nº 2.219/97, vigente na época do fato gerador, dispunha que, no caso de descumprimento, total ou parcial, ou falta de comprovação do cumprimento de condições para contratação de operações de câmbio tributadas à alíquota zero, o IOF/Câmbio incidiria à alíquota de 25%. A decisão na esfera administrativa havia sido desfavorável ao contribuinte, considerando que as operações de compra e venda dos T-Bills foram ilícitas e que o contribuinte teria optado por operar no mercado de câmbio sem cumprir os registros necessários. Em sua defesa, o contribuinte alega que não houve ingresso ou transação de moeda estrangeira no Brasil, mas apenas transferência de titularidade de investimentos, de modo que nenhum contrato de cambio fora firmado, razão pela qual não haveria que se falar sobre a incidência do IOF/ Câmbio. Além disso, à época dos fatos, imposto incidia à alíquota zero. No julgamento da questão, a Juíza da 18ª Vara Cível considerou que as operações em questão se configuraram em operações ilegítimas de câmbio, pois deveriam ter sido registradas no SISBACEN. A compra e venda de T-Bills teria visado promover a entrada e a troca de moeda estrangeira em território nacional, situação que se configura no fato gerador do IOF/Câmbio. Assim, concluiu que o IOF/Câmbio seria devido à alíquota de 25%. 3

4 TJSP - E-COMMERCE E ALÍQUOTA INTERESTADUAL DO ICMS O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decidiu, em sede de medida cautelar, que nas vendas via e-commerce de produtos destinados a consumidores finais localizados em outros Estados, não deve ser aplicada a alíquota interna do ICMS estabelecida na legislação paulista (18% em regra), mas aquelas previstas para as operações interestaduais (7% ou 12%) (Processo nº ). Entendendo que à época da promulgação da Constituição Federal de 1988 o comércio eletrônico era pouco expressivo, o TJSP afastou a previsão constitucional expressa no sentido de que, em se tratando de operação interestadual em que o adquirente é consumidor final, o ICMS é integralmente devido ao Estado de origem dos produtos e calculado mediante aplicação da alíquota interna prevista na legislação de tal Estado. No precedente em questão, o contribuinte ingressou com medida cautelar no TJSP para afastar a exigência do adicional de ICMS previsto no Protocolo CONFAZ nº 21/11 ou, subsidiariamente, para que fosse determinada a aplicação da alíquota interestadual em suas vendas realizadas pela internet. O Protocolo CONFAZ nº 21/11 dispôs que nas vendas não presenciais realizadas pela internet, show room ou telefone praticadas entre os Estados signatários do acordo, o ICMS seria recolhido para Estado de origem dos produtos mediante aplicação das alíquotas interestaduais de 7% ou 12%, sendo devido um adicional para o Estado de destino, representado pela diferença entre a alíquota interna prevista na legislação de tal Estado para as vendas desses produtos, normalmente de 17%, e aquela praticada na operação interestadual. Como São Paulo não é signatário do Protocolo nº 21/11, os contribuintes localizados nesse Estado que realizam vendas interestaduais não presenciais devem tributar essas operações mediante uso da alíquota de 18% e seus clientes ficam obrigados a pagar um complemento de 10% ou 6% a depender do Estado em que estiverem localizados (esse adicional corresponde à diferença entre a alíquota interestadual de 7% ou 12% e a alíquota interna praticada no Estado de destino, que normalmente é de 17%). A aplicação de tal Protocolo tem causado sérios problemas aos contribuintes localizados em Estados que não são signatários de tal acordo e a maioria dos precedentes judiciais que tratam do assunto são favoráveis aos contribuintes, no sentido de reconhecer que o Protocolo nº 21/11 viola o disposto na Constituição Federal. Nesses casos, contudo, diferentemente do que acontece no precedente ora em comento, os contribuintes localizados nos Estados não signatários do Protocolo ingressaram com medida judicial diretamente contra os Estados que estavam cobrando o adicional do ICMS, com fundamento no texto constitucional. Ou seja, preservou-se a aplicação da alíquota interna devida para o Estado de origem, afastando-se a cobrança de qualquer adicional pelo Estado de destino dos produtos. 4

5 DECISÕES DOS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS Esta seção contém decisões relevantes dos Tribunais Administrativos em matéria tributária CARF VALIDA DISTRIBUIÇÃO DESPROPORCIONAL DE DIVIDENDOS A 2ª Turma da 1ª Câmara do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) validou a distribuição de lucros desproporcional no contexto de um planejamento tributário em operação de venda de participação societária (Acórdão nº ). O caso envolve a alienação de uma certa sociedade (Investida) pelo contribuinte autuado (Alienante) em No período de a , a Alienante recebeu cerca de 69% dos lucros distribuídos pela Investida, mas tinha participação de apenas 51%. Posteriormente, a Alienante vendeu sua participação na Investida pelo valor contábil, sem apurar ganho de capital. As autoridades fiscais entenderam que parte do preço de aquisição fora pago por meio da distribuição desproporcional de lucros e exigiram o recolhimento do imposto sobre essa parcela dos lucros distribuídos. Além da desproporção no valor pago não ter sido verificada em nenhum período anterior, as autoridades argumentaram que o valor distribuído a título de lucros correspondia a 99% do patrimônio líquido da Investida, o que seria anormal e corroboraria com o entendimento de que parte dos lucros distribuídos representaria pagamento de preço pela participação societária adquirida. O CARF, contudo, entendeu que a deliberação sobre a distribuição de lucros cabe aos sócios, sendo vedada apenas a exclusão de algum na participação dos resultados. Esclareceu, ainda, que nada impede que seja deliberada a distribuição de lucros ou dividendos, antes da venda de participação societária. CARF CARACTERIZA RECOMPRA DE TÍTULOS COMO MÚTUO O CARF proferiu recente decisão desfavorável aos contribuintes em caso envolvendo a glosa da despesa de juros pagos em fixed rate notes emitidos no exterior, com base na aplicação das regras de preços de transferência (Acórdão ). O contribuinte realizou a emissão de fixed rate notes no exterior com base em autorização concedida pelo BACEN. Alguns anos após a emissão, a totalidade dos títulos foram adquiridos por subsidiária integral do contribuinte no exterior, tendo sido realizada posterior repactuação da operação para prorrogação do prazo de vencimento das notas, dentre outras alterações. As autoridades fiscais caracterizaram a recompra dos títulos como um mútuo de recursos da subsidiária para sua controladora brasileira, glosando parte da despesa com juros por ela pagos para sua subsidiária com base nas regras brasileiras de preços de transferência. Na época, essas regras previam que somente seria dedutível a despesa com juros que não excedesse a apurada mediante a aplicação da Libor de 6 meses acrescida de 3% a título de spread, com exceção das transações registradas no BACEN, cujos juros seriam dedutíveis de acordo com as taxas registradas, independentemente da aplicação do referido limite. O CARF decidiu desfavoravelmente ao contribuinte, por entender que a operação de repactuação deveria ser considerada como uma transação distinta da emissão inicial dos fixed rate notes, de modo que deveria ter sido efetuado um novo registro junto ao BACEN. Na ausência desse novo registro, caberia a aplicação da limitação do montante de juros dedutíveis apurada mediante a aplicação da taxa Libor pelo prazo de 6 meses acrescido de 3% a título de spread. 5

6 CARF PROFERE DECISÃO PELA NÃO INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE PLR PAGOS A DIRETORES A 4ª Turma Ordinária do CARF proferiu decisão favorável ao contribuinte, afastando a incidência das contribuições previdenciárias sobre os valores pagos para diretores a título de PLR (Acórdão nº ). O contribuinte foi autuado, dentre outras razões, por não ter recolhido as contribuições previdenciárias sobre pagamentos efetuados aos diretores estatutários da empresa a título de PLR. O fisco considerou que os valores pagos estavam em desacordo com a Lei nº /00. Contudo, o entendimento do CARF foi no sentido de que a Lei nº /00 não faz ressalva de que somente os segurados empregados podem ser beneficiados com o pagamento de PLR. A Lei exige apenas a desvinculação da remuneração e a ausência de habitualidade. Concluiu-se ainda que os diplomas legais reguladores da matéria garantem aos trabalhadores o direito à participação nos lucros das empresas, sem distinção entre diretores e empregados segurados, de forma que os valores pagos aos diretores não estariam sujeitos às contribuições em questão. CARF PROFERE NOVAS DECISÕES SOBRE A INCIDÊNCIA DE PIS E COFINS NO PROCESSO DE DESMUTUALIZAÇÃO O CARF proferiu novas decisões sobre a incidência das contribuições PIS e COFINS na operação de desmutualização da Bovespa e BM&F (Acórdãos e ). A discussão versa sobre a incidência das contribuições PIS e COFINS sobre a venda das ações recebidas pelos contribuintes em decorrência da desmutualização da Bovespa e BM&F. No julgamento proferido pela 4ª Câmara da 3ª Turma, o CARF entendeu que houve uma mera substituição dos títulos patrimoniais da entidade sem fins lucrativos (Bovespa e BM&F) pelas ações das sociedades anônimas (Bovespa Holding e BM&F Holding), sendo admitida a manutenção das ações na conta de ativo permanente e, portanto, no momento da alienação desses ativos não haveria a incidência das contribuições PIS e COFINS. Contudo, a 2ª Câmara da 1ª Turma julgou a questão de forma desfavorável aos contribuintes. Nesse caso, ficou entendido que como o contribuinte tinha como objeto social a subscrição de emissões de ações e/ou a compra e a venda de ações por conta própria e de terceiros, as receitas auferidas com a venda das ações da Bovespa e da BM&F não decorreriam da venda de ativo permanente e estariam sujeitas à incidência das contribuições. CARF JULGA TRIBUTAÇÃO DE OPERAÇÕES DE REVENDA DE CARTÕES TELEFÔNICOS O CARF proferiu uma decisão acerca da tributação aplicável à revenda de cartões telefônicos a consumidores finais (Acórdão ). No caso, o contribuinte, revendedor de cartões telefônicos, foi autuado pela suposta insuficiência de recolhimento de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, por ter declarado como receita tributável apenas o valor da remuneração a ela paga pela empresa de telecomunicações, e não a totalidade da receita resultante das vendas dos cartões telefônicos. Em sua defesa o contribuinte argumentou que, mesmo vendendo os cartões aos consumidores finais, a utilização do produto estaria vinculada à sua ativação pela operadora e ao arbítrio do usuário, e que a venda não representava uma receita da venda da mercadoria para o consumidor final, mas mera distribuição a pontos de venda. Alegou ainda que os cartões não se tratavam de mercadoria, mas meios físicos necessários à prestação de serviços de comunicação. Por isso, defendeu que o valor total pago pelo consumidor final remuneraria a prestação de serviço de telecomunicação por 6

7 terceiro, sendo o valor recebido pelos cartões também receita de terceiros, de forma que a receita própria corresponderia apenas ao valor da remuneração recebida. No julgamento, o CARF entendeu que o contrato firmado entre o contribuinte e a empresa de telecomunicações não representa um contrato de prestação de serviços, mas de credenciamento para que os cartões telefônicos pudessem ser comprados e revendidos. Assim, entendeu que a compra dos cartões representa o custo da operação do contribuinte, o qual, por optado ter pelo regime de tributação do lucro presumido, não poderia usufruir da dedutibilidade de tal custo para o cálculo do tributo devido. Nesse sentido, o auto de infração foi mantido, para que a totalidade dos valores recebidos pela venda dos cartões fosse tratada como receita tributável. CONSELHO MUNICIPAL DE TRIBUTOS DE SÃO PAULO ANALISA CASO DE EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS Em recente julgado, as Câmaras Reunidas do Conselho Municipal de Tributos (CMT) do município de São Paulo entenderam que o serviço de consultoria financeira prestado para fundos de investimentos localizados no exterior deve ser considerado como exportação de serviços não sujeita ao ISS, uma vez que o resultado de tais serviços não foi verificado no Brasil. de serviços quando a prestação se refira à consultoria financeira prestada a empresas localizadas no exterior, tendo em vista que os resultados de tal assessoria são analisados e verificados fora do país. Para os conselheiros paulistanos, o resultado do serviço é a sua utilidade para o tomador, que, nos casos analisados foi verificada no exterior. Adotando as mesmas premissas das Soluções de Consulta nºs 19 e 25 de 2008, entendeu-se que ocorre a exportação CONSELHO MUNICIPAL DE TRIBUTOS MANTÉM TRIBUTAÇÃO SOBRE LICENCIAMENTO OU CESSÃO DE DIREITO DE USO DE SOFTWARE A 2ª Câmara do CMT proferiu decisão desfavorável ao contribuinte em caso envolvendo a cobrança de ISS sobre o licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação, com base no entendimento de que tal atividade seria considerada um serviço sujeito à incidência do ISS (Processo Administrativo ). Na autuação, foi exigido do contribuinte o ISS sobre a cessão de direito de uso de software importado, nos termos do item 1.05 da lista de serviços da Lei municipal nº /03. O contribuinte alegou que, no caso concreto, não deveria incidir ISS sobre a cessão de direitos de uso de programas de computação, pois tal cessão não estava acompanhada de customização; ou seja, no caso não havia qualquer obrigação de fazer, condição considerada como imprescindível para a caracterização de determinada atividade como um serviço. As alegações apresentadas pelo contribuinte não foram acolhidas pelo CMT, com base no entendimento de que a legislação não vincula a prestação de serviços a uma obrigação de fazer, sendo esse apenas um entendimento de parte da doutrina. Entendeu, ainda, que são classificados como serviços, tributáveis pelo ISS, todas as atividades elencadas em Lei Complementar, como é o caso do licenciamento ou cessão de direitos de uso de programas de computação, atividade arrolada em item específico da Lista. Além disso, os julgadores argumentaram que a transferência de tecnologia ao cliente, que usufrui do software visando obter soluções para suas funcionalidades, trata-se, na prática, de prestação de serviço, tributável pelo ISS. 7

8 NOTÍCIAS Esta seção divulga outras notícias em matéria tributária que são de interesse dos contribuintes IBRACON DIVULGA ORIENTAÇÃO SOBRE OS PROCEDIMENTOS ADOTADOS EM RELAÇÃO À MP 627/13 Foi publicado o Comunicado Técnico IBRACON nº 02, que tem como objetivo orientar os auditores independentes acerca dos procedimentos a serem tomados em virtude da publicação da Medida Provisória nº 627/13 e da Instrução Normativa nº 1.397/13. O comunicado reconhece o alto grau de complexidade dos assuntos tratados nos referidos atos legais e prevê que os auditores independentes deverão realizar avaliação sobre os procedimentos adotados pelas companhias, com base na documentação e diagnóstico apresentado pela administração, incluindo opiniões legais fundamentadas emitidas por profissionais externos ou responsáveis pela governança da entidade, se aplicável. RFB SE PRONUNCIA SOBRE A INCIDÊNCIA DO IOF/CRÉDITO NA CESSÃO DE CRÉDITO PARA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA Por meio da Solução de Consulta COSIT nº 25, a RFB publicou entendimento sobre a incidência do IOF/Crédito nos casos de cessão de crédito, quando o cessionário for uma instituição financeira. Segundo a Solução de Consulta nº 110/08, as operações relativas às cessões de direitos creditórios resultantes de vendas a prazo para as instituições financeiras não estariam sujeitas ao IOF/Crédito por falta de previsão legal. O imposto somente incidiria quando o cessionário fosse empresa que executa atividade de factoring. Segundo a Solução de Consulta COSIT nº 25, contudo, a cessão de direitos creditórios com coobrigação pode representar uma operação de desconto bancário ou de títulos, sujeita ao imposto. Para tanto, deve-se verificar a presença cumulativa das seguintes características: (i) o cessionário deve ser uma instituição financeira, nos termos do artigo 17 da Lei nº 4.595/64; (ii) o direito creditório objeto da cessão deve ser incorporado a um título de crédito, de forma que se caracterize desconto bancário ou de títulos; (iii) o contrato de cessão deverá prever a cláusula pro solvendo, de forma que o cedente permaneça vinculado à operação enquanto não haja quitação, por parte do devedor, da obrigação incorporada no título; e (iv) o valor transmitido na cessão e as despesas de cessão sejam pactuados de modo que permitam ao cessionário, no vencimento do título, fruir de direito de regresso contra o cedente, no caso do inadimplemento do devedor, em montante igual ao constante do título de crédito que incorpora o direito objeto de cessão, acrescido de juros. Todavia, no tocante à relação à cessão de direitos creditórios sem coobrigação, ficou estabelecido que só haverá incidência do IOF/Crédito quando o cessionário for empresa que executa atividade de factoring. A Solução de Consulta COSIT nº 25 possui efeito vinculante no âmbito da RFB, respaldando o contribuinte que aplicar o entendimento acima, bastando que a situação descrita na consulta se aplique ao caso do contribuinte interessado. 8

9 RECEITA FEDERAL PUBLICA SOLUÇÕES DE CONSULTA SOBRE A CPRB A RFB publicou, neste mês, duas Soluções de Consulta relacionadas à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB). Por meio da Solução de Consulta nº 22, a RFB proferiu entendimento no sentido de que o fato gerador da CPRB é o auferimento de determinadas receitas previstas na lei, motivo pelo qual seria devida a referida contribuição mesmo nos casos em que a empresa enquadrada na nova sistemática de contribuição à seguridade social não possua empregados, trabalhadores avulsos ou contrate contribuintes individuais. Já por meio da Solução de Consulta nº 23, a RFB admitiu a dedução da base de cálculo da CPRB a ser retida pelo contratante de serviços realizados com emprego de equipamentos e materiais em regime de cessão de mão-de-obra ou empreitada, os valores correspondentes a tais equipamentos e materiais, conforme disposto na Instrução Normativa nº 971/09. Aplicando subsidiariamente o procedimento previsto na Instrução Normativa nº 971/09 para os serviços sujeitos à retenção da contribuição previdenciária à CPRB, a RFB preencheu uma lacuna que ainda havia sido deixada pela recente regulamentação da CPRB, uma vez que a dedução dos valores relativos a materiais e equipamentos não foi expressamente incluída na Instrução Normativa nº 1.436/13, relatada em nosso Informa Tributário de janeiro de SÃO PAULO RIO DE JANEIRO BELO HORIZONTE BRASÍLIA SALVADOR 9

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