PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO
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- Amadeu Benevides Cabral
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1 PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO Guilherme de Andrade Lopes Gerente de Tecnologia e Meio Ambiente
2 ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO Introdução. Nivelamento de Conceitos. Histórico. Melhoramento - Fase Sementes. Mudança da Estratégia Sementes por Clones. Melhoramento - Fase Clones. Situação Eucatex. Estratégia de Melhoramento na Eucatex.
3 GRUPO EUCATEX Unidade Painéis I Salto/SP Chapas de Fibra e Portas Unidade Painéis II Botucatu/SP Aglomerados e Pisos Laminados
4 GRUPO EUCATEX Unidade Química Salto/SP Tintas e Vernizes Unidade Agro Mineral Paulínia/SP Substratos Condicionadores de Solo Isolantes Térmicos e Acústicos
5 FLORESTAS DA EUCATEX 42 mil hectares de terras: 32 fazendas. 11 mil hectares de reservas naturais. 28 mil hectares de florestas de eucalipto. 1,2 milhão de m 3 de madeira por ano.
6 CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL E FLORESTAL
7 Lençois Paulista SP-300 Represa de Barra Bonita SP-191 SP São Manuel Piracicaba SP-330 Limeira 41 BOTUCATU Anhembí 53 Avaré Itatinga FABAG FABAG AGLOMERADO AGLOMERADO PARTICLEBOARD PARTICLEBOARD MILL MILL Bofete Conchas SP-300 Elias Fausto UNIDADE PAULÍNIA SUBSTRATA AND SOIL CONDICIONER CAMPINAS 17 Porangaba Tietê Indaiatuba Represa de Jurumirim Porto Feliz 03 SP-79 Angatuba Guareí SP-127 Tatuí SP Salto Itú 01 SALTO CHAPA DURA HARDBOARD MILL Jundiaí Buri SP-270 Itapetininga SP SOROCABA Votorantim Itapeva Taquarivaí SP-258 São Miguel Arcanjo Pilar do Sul SP Piedade São Roque SÃO PAULO Itararé 38 Capão Bonito SP-250 SÃO PAULO BR-116 Registro Apiaí PARANÁ OCEANO ATLÂNTICO
8 NIVELAMENTO DE CONCEITOS ORIGEM - Local onde a espécie ocorre naturalmente: Eucaliptus grandis - Coffs Harbour - Austrália.
9 NIVELAMENTO DE CONCEITOS ORIGEM - Local onde a espécie ocorre naturalmente: Eucaliptus grandis - Coffes Harbor - Austrália. PROCEDÊNCIA - Local onde foi plantado no Brasil: Eucaliptus grandis -Rio Claro -SP. TESTE DE PROCEDÊNCIA - Nele se avalia o potencial de diferentes procedências em um determinado local de interesse. POPULAÇÃO BASE - É um plantio por sementes no qual deve haver alta variabilidade genética. Para se obter uma P.B. é necessária a coleta de sementes em pelo menos 12 árvores de uma população original.
10 NIVELAMENTO DE CONCEITOS ÁRVORE MATRIZ - Indivíduo superior que se destaca dos demais em uma determinada população. PROGÊNIES - São os filhos de uma árvore matriz: Produzidos por cruzamento ou por autofecundação. TESTE DE PROGÊNIES - Nele se avalia o potencial das matrizes (mães) para gerarem bons filhos (progênies), em diversas condições: Base para continuação de um programa de melhoramento. TESTE CLONAL - Semelhante ao teste de progênie: Indica os materiais comerciais.
11 NIVELAMENTO DE CONCEITOS CLONE - Indivíduo reproduzido vegetativamente, ou seja, sem ser por cruzamento (por semente): Mandioca, cana-de-açúcar, batata, laranja, eucalipto. RAMETES - Repetições de um mesmo clone. FENÓTIPO - Conjunto das características de um indivíduo: É tudo o que eu vejo. FENÓTIPO = GENÓTIPO + AMBIENTE. GENÓTIPO - Intrínseco ao indivíduo (genes): É o que eu não vejo.
12 NIVELAMENTO DE CONCEITOS ACS - ÁREA DE COLETA DE SEMENTES: Dentro de uma população variável eu colho sementes dos melhores indivíduos (seleciono somente as mães). APS - Escolho as melhores árvores em uma população variável, elimino as piores e deixo as melhores se cruzarem entre si (seleciono pais e mães).
13 NIVELAMENTO DE CONCEITOS ACS - ÁREA DE COLETA DE SEMENTES: Dentro de uma população variável eu colho sementes dos melhores indivíduos (seleciono somente as mães). APS - Escolho as melhores árvores em uma população variável, elimino as piores e deixo as melhores se cruzarem entre si (seleciono pais e mães).
14 NIVELAMENTO DE CONCEITOS ACS - ÁREA DE COLETA DE SEMENTES: Dentro de uma população variável eu colho sementes dos melhores indivíduos (seleciono somente as mães). APS - Escolho as melhores árvores em uma população variável, elimino as piores e deixo as melhores se cruzarem entre si (seleciono pais e mães).
15 NIVELAMENTO DE CONCEITOS ACS - ÁREA DE COLETA DE SEMENTES: Dentro de uma população variável eu colho sementes dos melhores indivíduos (seleciono somente as mães). APS - Escolho as melhores árvores em uma população variável, elimino as piores e deixo as melhores se cruzarem entre si (seleciono pais e mães).
16 NIVELAMENTO DE CONCEITOS ACS - ÁREA DE COLETA DE SEMENTES: Dentro de uma população variável eu colho sementes dos melhores indivíduos (seleciono somente as mães). APS - Escolho as melhores árvores em uma população variável, elimino as piores e deixo as melhores se cruzarem entre si (seleciono pais e mães). PSM - Pomar de Sementes por Mudas: Em um teste de progênies eu elimino as piores e colho sementes das melhores árvores.
17 NIVELAMENTO DE CONCEITOS ACS - ÁREA DE COLETA DE SEMENTES: Dentro de uma população variável eu colho sementes dos melhores indivíduos (seleciono somente as mães). APS - Escolho as melhores árvores em uma população variável, elimino as piores e deixo as melhores se cruzarem entre si (seleciono pais e mães). PSM - Pomar de Sementes por Mudas: Em um teste de progênies eu elimino as piores e colho sementes das melhores árvores. PSC - Pomar de Sementes Clonais: Faço clones das melhores matrizes ou progênies, planto em uma área e colho as sementes delas.
18 HISTÓRICO PONTO DE PARTIDA - Materiais genéticos provenientes das plantações de eucalipto da Cia. Paulista de Estradas de Ferro. Originalmente as sementes importadas da Austrália apresentavam baixa variabilidade genética. Início da Década de 80 as empresas começaram trazer sementes de diversos outros países para o estabelecimento de populações base representativas e de boa qualidade. Estudos para seleção das espécies mais adequadas e as procedências mais produtivas.
19 MELHORAMENTO FASE SEMENTES - SEQÜÊNCIA OPERACIONAL - Testes de Origem e Procedências. Estabelecimento de Populações Base. Testes de Progênies. Recombinação dos Materiais Superiores. ACS, APS e Pomares de Sementes.
20 MELHORAMENTO FASE SEMENTES POMARES DE HÍBRIDOS DE Eucalyptus grandis com Eucalyptus urophylla da Aracruz - Monoprogênies Híbridas. Pais urophylla Pais urophylla Mãe grandis que não se autofecundava
21 MELHORAMENTO FASE SEMENTES POMARES DE HÍBRIDOS DE Eucalyptus grandis com Eucalyptus urophylla da Aracruz - Monoprogênies Híbridas. Mãe grandis não se autofecundava Sementes geravam invidíduos altamente produtivos e plásticos.
22 MELHORAMENTO FASE SEMENTES MONOPROGÊNIES DE UMA ÚNICA ESPÉCIE (CLONAIS).
23 MELHORAMENTO FASE SEMENTES MONOPROGÊNIES DE UMA ÚNICA ESPÉCIE (CLONAIS) m m
24 MELHORAMENTO FASE CLONES - PRINCIPAIS CAUSAS DA TRANSIÇÃO - Surgimento de doenças (quebra de resistência). Cryphonectria cubensis (cancro do eucalipto - grandis). Necessidade de maior homogeneidade dos plantios e aumentos da produtividade. Demanda das indústrias por materiais com características mais específicas da madeira. Resumindo - multiplicação dos genótipos desejados.
25 MELHORAMENTO FASE CLONES Comercialmente a propagação vegetativa teve início em 1975 com os Franceses na República do Congo. Brasil com a Aracruz, ES, estendendo-se a outras regiões. Matrizes eram selecionadas em testes clonais, propagadas vegetativamente (estaquia) e plantadas em áreas de multiplicação clonal (jardins clonais plantados no chão). No início, para se plantar 100 ha de florestas clonais, era necessário um jardim clonal de 1 ha (razão 1:100).
26 EVOLUÇÃO DOS JARDINS CLONAIS Jardim adensado 40 mil plantas / ha Mini jardim hidropônico
27 MINI JARDIM CLONAL CEPAS EM TUBETES 4 estacas /cepa /mês.
28 JARDIM CLONAL Substrato - plástico, brita, sombrite e areia grossa. 83 cepas / m² plantas por canaletão. 2 mil m² posso produzir mudas para plantar 10 mil ha.
29 JARDIM CLONAL Cepa em canaletão para coleta de estacas.
30 JARDIM CLONAL Produtividade média: 12 estacas por cepa / mês. Produtividade média por área: 900 estacas por m² por mês.
31 SISTEMA DE ESTAQUIA Plantio das estacas nos tubetes (sem uso de hormônio).
32 CASA DE VEGETAÇÃO Ambiente controlado para propiciar enraizamento das estacas. Umidade. Irrigação. Temperatura. Luminosidade.
33 CASA DE SOMBRA
34 PÁTIO DE CRESCIMENTO
35 PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO NA EUCATEX SITUAÇÃO INICIAL Produtividade de madeira abaixo do potencial desejado. Altíssima variabilidade genética nos povoamentos Comerciais. Novas metas da nova Diretoria.
36 PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO NA EUCATEX PRINCIPAL DESAFIO A base do programa já vinha sendo conduzida. Reestruturar e direcionar o programa de melhoramento.
37 O TRABALHO Levantar e analisar os experimentos existentes. Selecionar Materiais Superiores: Clones Superiores para uso imediato. Produzir as novas variedades Eucatex de Eucalyptus.
38 DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA DE MELHORAMENTO É arriscado plantar clones? Qual a diferença entre ter ou não ter uma estratégia teoricamente correta? Importância de uma boa estratégia.
39 ESTRATÉGIA DO PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO Existem diversas estratégias para condução de programas de melhoramento: Tradicional. Genótipos estáveis. Multipopulações. Multiplas populações endogâmicas. Núcleos de melhoramento (Nucleous Breeding).
40 ESTRATÉGIA DO PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO Nucleous Breeding (Núcleos de Melhoramento). Tem sido usada em algumas outras empresas. Composta de: População Principal. Populações Núcleo.
41 ESTRATÉGIA DO PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO População Principal: Teste de Progênies da Fazenda João Paulo II (Botucatu). 137 progênies. População Núcleo Híbridos (clones comerciais de alta produtividade). E. grandis (testes de progênies).
42 MELHORAMENTO GENÉTICO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS MATERIAIS Seleção de materiais mais produtivos, com maior índice de enraizamento e mais resistentes. Viabiliza 3 novos clones comerciais por ano. Manutenção da base genética da empresa. Fábrica de clones Eucatex
43 MELHORAMENTO GENÉTICO POLINIZAÇÃO CONTROLADA Formação dos Botões
44 MELHORAMENTO GENÉTICO POLINIZAÇÃO CONTROLADA Diferenciação dos Botões
45 MELHORAMENTO GENÉTICO POLINIZAÇÃO CONTROLADA Definição dos Cachos
46 MELHORAMENTO GENÉTICO POLINIZAÇÃO CONTROLADA Estágio Intermediário
47 MELHORAMENTO GENÉTICO POLINIZAÇÃO CONTROLADA Botões Verdes
48 MELHORAMENTO GENÉTICO POLINIZAÇÃO CONTROLADA Botões Maduros
49 MELHORAMENTO GENÉTICO POLINIZAÇÃO CONTROLADA Botões Prontos
50 MELHORAMENTO GENÉTICO POLINIZAÇÃO CONTROLADA Emasculação
51 MELHORAMENTO GENÉTICO POLINIZAÇÃO CONTROLADA Lavagem dos Botões
52 MELHORAMENTO GENÉTICO POLINIZAÇÃO CONTROLADA Retirada do Estigma
53 MELHORAMENTO GENÉTICO POLINIZAÇÃO CONTROLADA Polinização P. Dita
54 MELHORAMENTO GENÉTICO POLINIZAÇÃO CONTROLADA Cruzamento Finalizado
55 MELHORAMENTO GENÉTICO RESULTADO DOS CRUZAMENTOS Nº DE BOTÕES Nº DE SEMENTES Nº DE BOTÕES Nº DE SEMENTES
56 MELHORAMENTO GENÉTICO RESULTADO DOS CRUZAMENTOS Nº DE BOTÕES Nº DE SEMENTES Nº DE BOTÕES Nº DE SEMENTES
57 MELHORAMENTO GENÉTICO INSTALAÇÃO E ANÁLISES DOS TESTES TESTE DE PROGÊNIE
58 CLONES 2006
59 RESUMO DA ESTRATÉGIA
60 ANO ATIVIDADES Coleta, armazenamento e teste de viabilidade de pólen; Plantio de testes clonais e testes de progênies (A), incluindo sementes melhoradas; 2004 Manejo das áreas produtoras de sementes (APS, PSM e PSC); Finalização de testes clonais e indicação de novos materiais; Indicação de clones para implantação de testes clonais. Realização da polinização controlada; 2005 Manejo do pomar de paclobutrazol; Produção de mudas por sementes do pomar de paclobutrazol; Análise dos experimentos e manejo das áreas produtoras de sementes. Realização da polinização controlada (B); 2006 Implantação de testes de progênies com sementes geradas por cruzamentos controlados no pomar de paclobutrazol (C). Realização da polinização controlada; 2007 Plantio de testes de progênies com sementes produzidas em (B); Avaliação e seleção precoce nos testes clonais e testes de progênies (A) Instalação da 2ª geração da População Principal (PP) Avaliação de testes de progênies: 1ª seleção precoce realizada em (C) Implantação de testes clonais (D); Instalação da 2ª geração do pomar de paclobutrazol Polinização controlada na 2ª geração do pomar de paclobutrazol; Avaliação final dos testes clonais e testes de progênies (A) Plantio de testes de progênies com sementes produzidas através de cruzamentos controlados no pomar de paclobutrazol de 2ª geração (E) Seleção precoce de clones, nos testes clonais (D), para plantios operacionais; Encerramento dos testes de progênies (C) Avaliação de experimentos (testes clonais e testes de progênies) Seleção precoce nos testes de progênies (E); Plantio de testes clonais Encerramento dos testes clonais (D); Implantação da 3ª geração do pomar de paclobutrazol.
61 OBRIGADO! Guilherme de Andrade Lopes
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