UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Trabalho de Conclusão de Curso Engenharia Civil Dimensionamento das Equipes de Execução de Sistemas Prediais Hidráulicos e Sanitários Trabalho apresentado ao departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos como requisito para obtenção do grau de Engenheiro Civil. Orientador: Prof. Dr. José Carlos Paliari Orientado: Pedro Lopes Baptista Cunha São Carlos Junho de 2009

2 1 Sumario RESUMO 4 1 INTRODUÇÃO Justificativa Objetivos Metodologia 7 2 PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL Considerações Iniciais e Importância do Tema Definição Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional 11 3 PRODUTIVIDADE DA MÃO-DE-OBRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Considerações Iniciais A Importância do Estudo da Produtividade da Mão-de-Obra Definições Indicadores de Produtividade Medição das entradas Medição das saídas Tempo relacionado ao cálculo da RUP O Modelo dos Fatores 17 4 SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS Considerações Iniciais Definições Classificação dos sistemas prediais Sistema Predial de Água Fria Definições 21

3 Classificação Sistema Direto Sistema Indireto Sistema Predial de Água Quente Definições Classificação Sistema Predial de Esgoto Sanitário Definições Classificação Sistema Predial de Águas Pluviais Sistema Predial de Suprimento de Gás Sistema Predial de Prevenção e Combate a Incêndio 25 5 ESTUDO DE CASO: CONSTRUTORA TECNISA S/A Tecnisa S/A Histórico da empresa Diferenciais A obra de estudo Descrição Sistemas Hidráulicos Prediais Sistema Predial de Água Fria Ligação Predial e Reservatórios Distribuição de água fria Distribuição interna Sistema Predial de Água Quente Distribuição de água quente Distribuição interna Sistema Predial de Esgoto Sanitário Sistema Predial de Águas Pluviais Sistema Predial de Suprimento de Gás Sistema Predial de Prevenção e Combate a Incêndios 37

4 3 6 DIMENSIONAMENTO DAS EQUIPES Indicadores de Produtividade (RUP s) Sistema predial de Água Fria Sistemas Prediais de Água Quente Sistema Predial de Esgoto Sanitário e Águas Pluviais Sistema Predial de Prevenção e Combate a Incêndio e Suprimento de Gás Quantidade de Serviço Sistema Predial de Água Fria Sistema Predial de Água Quente Sistema Predial de Esgoto Sanitário e Água Pluvial Sistema de Suprimento de Gás e de Prevenção e Combate a Incêndio Cronograma da obra Dimensionamento das equipes 52 7 CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS 55 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 59 ANEXO A: Projetos de instalações hidráulicas 61 Projetos do Pavimento-tipo (Bloco A e Bloco B) 61 Planta dos ambientes e vistas 63 Banho 1 63 Banho 2 e Lavabo 64 Banho 3 65 Área de serviço e WC 66 Copa e Cozinha 68

5 4 RESUMO O presente trabalho pretende realizar o dimensionamento das equipes de trabalho envolvidas na execução dos serviços de instalações prediais hidráulicos de água fria, de modo que se obtenha o máximo do desempenho da mão-de-obra, pretendendo minimizar o desperdício de recursos. Com o intuito de determinar essas equipes, nesse trabalho será analisada a quantidade de serviço a ser executado, a produtividade da mão-de-obra envolvida e o planejamento para a execução desses serviços. O presente trabalho é desenvolvido usando como diretrizes uma ampla revisão bibliográfica sobre os temas envolvidos e, posteriormente, no estudo de caso de uma construtora. Após análises dos índices de produtividade, assim como do planejamento no qual estão inseridos os referidos serviços, e dos projetos de instalações prediais, será designada a equipe para que atenda aos objetivos propostos. Por fim, será realizado um micro-planejamento alocando essa equipe dimensionada em todas as tarefas de instalações hidráulicas de um apartamento-tipo.

6 5 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos, a indústria da construção civil tem obtido um grande destaque na economia brasileira, tanto no ponto de vista econômico, quanto do ponto de vista social, já que nesse setor se encontra grande parte dos trabalhadores com carteira assinada. Nesse contexto, os recursos dispensados com mão-de-obra e materiais em um canteiro de obras, assim como o alcance de prazos e metas, são de fundamental importância para o êxito financeiro de muitas construtoras. No processo de globalização das economias, há o aumento da concorrência assim como evoluções tecnológicas onde as empresas são levadas a aperfeiçoarem seus métodos de produção. Na indústria da construção civil, embora os conceitos de racionalização estejam bastante difundidos, observa-se ainda que há o gasto elevado com desperdícios de materiais e mão-de-obra, e conseqüentemente, é um setor que encontra-se atrasado em relação aos outros. Segundo SOUZA (2006), a construção vem sendo considerada, há muito tempo, uma indústria caracterizada pela má produtividade no uso da mão-de-obra. Se tal colocação já merecia atenção há algumas décadas, torna-se cada vez mais preocupante na medida em que se tem um crescente acirramento da competição no mercado e dentro do contexto de buscar-se a minimização do desperdício do esforço humano. Os serviços de sistemas prediais merecem destaque, pois constitui um dos grandes gargalos da construção civil. Nesse serviço, a mão-de-obra é o maior problema encontrado pelas empresas para suprir as dificuldades no cumprimento dos prazos. Neste cenário, destaca-se o conceito de produtividade das equipes, as quais são as responsáveis diretas pelo cumprimento de prazos e metas. Segundo ARAUJO e SOUZA (2001) a eficiência nos processos produtivos surge, então, como um objetivo a ser alcançado pelas empresas construtoras a fim de garantir a sua lucratividade e, por conseguinte, assegurar sua permanência no mercado.

7 6 A contratação de subempreiteiros para construção dos sistemas prediais, motivados pela redução dos custos administrativos, há o descaso em relação com a integração desse profissional no empreendimento ou na própria empresa. Muitas vezes esse profissional é inserido na obra com ela já iniciada e fornece apenas um plano de produção, não chegando a acompanhar a produção por ele próprio definido (SOUTO, 2006). 1.1 Justificativa Diante de tal situação, a concorrência no setor da construção civil tem se acirrado, forçando as empresas a aperfeiçoarem seus métodos e suas ferramentas de planejamento e produtividade. O objetivo principal é a garantia do controle de custos previstos e o cumprimento de prazos pré-determinados, assim como a diminuição de gastos com desperdícios. Segundo Leite (2002), as empresas devem buscar um planejamento mais preciso de algumas etapas da construção de edificações, provendo uma melhor condição para a determinação de prazos e uma economia de custos. O planejamento da mão-de-obra, com a conseqüente análise de sua produtividade é o principal fator para a correta tomada de decisões em um empreendimento, racionalizando os recursos necessários para a execução de um serviço, assegurando assim, o prazo de execução que foi previsto. Inserida no planejamento, uma melhor distribuição da mão-de-obra permite grandes vantagens ao empreendimento, uma vez que o não conhecimento da capacidade de produção de um determinado serviço pode levar à contratação excessiva de mão-de-obra, gerando, assim, desperdícios e prejuízos. Pode-se chegar à conclusão de que a análise da produtividade da mão-de-obra pode gerar benefícios, dentre os quais podem ser destacados: a previsão de seu consumo; a previsão de duração dos serviços; a avaliação e comparação de resultados; e, o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de métodos construtivos. Dentro desse contexto, o presente trabalho atenta para a questão da produtividade nos serviços de sistemas prediais, dimensionando-a de maneira que se cumpram os prazos pré-estabelecidos pelo cronograma da obra. No mercado da construção civil, destacam-se algumas dificuldades em relação à análise da produtividade, dentro as quais se encontram: o caráter nômade dos canteiros de

8 7 obras, a absorção de mão-de-obra com baixa qualificação, os baixos salários vigentes, a alta rotatividade dos empregados da construtora e o baixo nível de formação dos operários (SOUZA, 2006). Especificamente na análise dos sistemas prediais, além desses fatores citados anteriormente, deve ser salientado que a mão-de-obra nesse tipo de serviço deve ser especializada, devido às peculiaridades desses sistemas, e, geralmente, é subempreeitada. 1.2 Objetivos Neste contexto, este trabalho tem como principal objetivo realizar o dimensionamento de equipes designadas para realizar os serviços de instalações hidráulicas prediais, tendo em vista a redução de desperdícios de recursos, assim como a otimização da produtividade. Em um objetivo secundário, será realizada um micro-planejamento distribuindo a equipe dimensionada para a execução de todos os serviços de instalações hidráulicas de 1 apartamento-tipo. 1.3 Metodologia A partir da definição dos objetivos desse trabalho, foi estabelecida uma orientação para a busca de tais objetivos. A realização desse plano é orientada conforme as seguintes etapas: Definição do tema a ser abordado: A partir dessa escolha, orienta-se o estudo do tema, com o auxílio de um professor orientador, o qual dará suporte na estruturação do trabalho, e no conseqüente desenvolvimento do trabalho. Revisão bibliográfica: Nessa etapa é realizada uma pesquisa abrangendo teses, livros, artigos de revistas e congressos, buscando deduzir os conceitos que serão utilizados no trabalho. Através dessa revisão bibliográfica, buscou-se desenvolver os conceitos de planejamento e produtividade, uma vez que estão intrinsecamente ligados e serão amplamente utilizados no desenvolvimento do presente trabalho, assim como conceitos de sistemas prediais. Para desenvolver essa etapa, foram realizadas pesquisas em acervos eletrônicos de algumas faculdades como da Escola Politécnica da USP, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade Federal de São

9 8 Carlos. Também foi consultado anais de congressos e artigos publicados em periódicos nos sites: e A revisão bibliográfica permitiu uma fundamentação teórica que desse prosseguimento ao desenvolvimento do trabalho. Definição do método para que os objetivos sejam alcançados: Através do levantamento realizado na etapa anterior, definiu-se que o método a ser seguido para o dimensionamento da mão-de-obra será o proposto por Paliari (2008) e Souza (2006). Neles estão amplamente difundidos os conceitos de planejamento e produtividade, onde as variáveis para a resolução dos objetivos estão mostradas na figura a seguir, as quais são: o indicador mensurador de produtividade, a chamada Razão Unitária de Produção (RUP); a quantidade de funcionários na realização dos serviços de instalações de sistemas prediais; as horas envolvidas nesse serviço; e, a quantidade de serviço a ser executado. RUP = Homens hora Quant. Serviço Equação 1: Variáveis para o dimensionamento das equipes de trabalho Definição das variáveis necessárias para a elaboração do trabalho: de Paliari (2008) serão utilizados os valores das RUP s; os valores das horas utilizadas para a realização dos serviços de instalações dos sistemas prediais serão retirados do planejamento de uma construtora, a fim de que todos os prazos e metas sejam atingidos; e, a quantidade de serviço a ser realizada será retirada de um levantamento quantitativo de um projeto de sistemas prediais hidráulico dessa mesma construtora. Uma vez obtido esses dados, é possível a determinação da quantidade de funcionários necessários para a realização desses serviços, cumprindo os prazos e as metas pretendidos pela construtora.

10 9 2 PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL Neste trabalho será realizada uma revisão bibliográfica abordando os temas de planejamento e produtividade, os quais estão intrinsecamente ligados. A etapa de análise da produtividade envolve a análise do planejamento, pois em uma obra com um mau planejamento da produção pode ser encontrado resultados ruins de produtividade, e viceversa. 2.1 Considerações Iniciais e Importância do Tema Segundo Souto (2006), muitos trabalhos vêm sendo desenvolvidos com temas relacionados ao planejamento, onde neles o planejamento é entendido como simplesmente a elaboração de um plano de ser realizada a construção, sem a preocupação com o processo gerencial. Bernardes (2001), citado em Souto (2006), aponta alguns motivos, que segundo ele, são os causadores de tal ineficácia: O planejamento da produção normalmente não é encarado como processo gerencial, mas como o resultado da aplicação de uma ou mais técnicas de preparação de planos e que, em geral, utilizam informações pouco consistentes ou baseadas somente na experiência ou intuição de gerentes (Laufer e Tucker, 1987) O controle não é realizado de forma proativa e, geralmente, é baseado na troca de informações verbais do engenheiro com o mestre-de-obras, visando um curto prazo de execução ineficiente de recursos (Formoso, 1991 apud Bernardes, 2001). Além da visão apenas do curto prazo, pode-se somar a preocupação com o caráter formal do planejamento apenas para o cumprimento de requisitos, como certificação de sistema da qualidade, e para a apresentação a órgãos financeiros e clientes; A incerteza, inerente ao processo de construção, é freqüentemente negligenciada, não sendo realizadas ações no sentido de reduzi-las ou de eliminar seus efeitos nocivos (Cohenca et AL., 1989). Isso pode ser evidenciado, principalmente, em situações nas quais os planos de longo prazo são muito detalhados. Nesses planos, a não consideração da incerteza e o excessivo detalhamento podem resultar em constantes atualizações dos mesmos (Laufer e Tucker, 1987);

11 10 Existem dificuldades de se mudar as práticas profissionais dos funcionários envolvidos com o planejamento, principalmente devido a formação obtida pelos mesmos nos cursos de graduação (Laufer e Tucker, 1987; Oglesby et al.,1989 apud Bernardes, 2001). Souto (2006) afirma que além dessas dificuldades mencionadas por Bernardes (2001), pode-se identificar outras, como a falta de integração e coordenação dos processos, a gestão deficiente e a indefinição das funções, responsabilidades e autoridades dos agentes. De acordo com o autor, essa falta de integração pode ser mencionada como uma das principais falhas na gestão. Por esses motivos deve-se dar muita importância à gestão, que segundo Souza (2001), citado em Souto (2006), gera uma série de problemas caso não dada tal atenção ao assunto, como o não cumprimento do cronograma físico, alterações no planejamento, atrasos na entrega do empreendimento, entre outros fatos. Inserido no contexto de muitas construtoras, motivadas na redução de custos administrativos, a subcontratação dos trabalhos, segundo Souto (2006) geralmente pode causar restrições no gerenciamento do empreendimento, atrapalhando seu planejamento. 2.2 Definição Bernardes, Reichmann e Formoso (1997) definem planejamento como sendo um processo de desenvolvimento de alternativas e escolha de uma dentre as várias identificadas, de acordo com determinados critérios, visando execução de determinado objetivo futuro (BIO, 1985). Segundo Souto (2006), há muito trabalhos apresentados sobre o tema planejamento, dentro os quais podem se destacar Lima Jr. (1978), Laufer e Tucker (1987), Assumpção (1996), Martins (1998), Silva (1999) e Bernardes (2001). Nesses trabalhos, o tema está dividido em três níveis: planejamento estratégico, planejamento tático, e planejamento operacional. Souto (2006) atenta para o fato de que o planejamento deve ser elaborado e implementado nos três níveis, que possuem necessidades específicas de informação e controle, mas deve formar um conjunto único e sincronizado.

12 11 Souto (2006) também destaca a definição dada por Laufer e Tucker (1987), onde planejamento é definido como sendo um processo de tomada de decisão realizado para antecipar uma ação futura desejada, utilizando meios eficazes para isso. De acordo com esses autores, os principais objetivos desse processo são: auxiliar a gerência da organização; coordenar os diversos agentes envolvidos; e tornar possível o controle da produção Planejamento Estratégico Segundo Souto (2006), em Assumpção (1996), este tipo de planejamento está situado no maior nível hierárquico de uma organização, possuindo como função a manipulação dos dados e geração de informações com a visão global da empresa. Já Bernardes, Reichmann e Formoso (1997) cita Shapira e Laufer (1993), onde no planejamento estratégico são definidos o escopo e as metas do empreendimento a serem alcançadas em determinado intervalo de tempo Planejamento Tático Citado em Souto (2006), Assumpção (1996) afirma que o planejamento tático está situado na esfera do negócio, e subsidia decisões que devem ser tomadas. Bernardes, Reichmann e Formoso (1997) mencionam que no nível tático enumera-se os meios (recursos) e suas limitações para que as metas dos empreendimentos sejam alcançadas. Segundo Davis e Olson (1987), em Bernardes, Reichmann e Formoso (1997), o planejamento tático refere-se a aquisição e organização de recursos, estruturação do trabalho, além do recrutamento e treinamento de pessoas Planejamento Operacional Conforme Assumpção (1996), em Souto (2006), o planejamento operacional discute em sua hierarquia superior as estratégias e metas de produção, e em uma hierarquia inferior define o planejamento das operações e ordens de produção. Segundo Bernardes, Reichmann e Formoso (1997), o planejamento operacional relaciona-se com as decisões a serem tomadas em curto prazo, referentes às operações de produção da empresa. Souto (2006) diz que em Fachini (2005), este nível de planejamento é formado por três grandes áreas de decisões: decisões de longo prazo, decisões de médio prazo e decisões de curto prazo. Conforme a autora, as decisões de longo prazo são bastante abrangentes, tratando de questões desde a forma de se produzir o produto, até os momentos

13 12 em que a capacidade produtiva deve ser ampliada. Alerta-se pelo fato de que as decisões de longo prazo são elementos condicionantes ou limitantes operacionais da forma pela qual o sistema produtivo deverá ser operado nos níveis de médio e curto prazo. As decisões de médio prazo, também segundo Fachini (2005), tratam da alocação dos recursos, como a programação de materiais e mão-de-obra, e estoques necessários e possíveis na obra. As decisões de médio prazo são as restrições das decisões de curto prazo. Nas decisões de curto prazo são determinados a produção diária, os recursos alocados a cada tarefa, e suas prioridades. Este trabalho abordará o terceiro nível do planejamento, onde a determinação e a análise da produtividade da mão-de-obra, assim como o dimensionamento das equipes de trabalho estão inseridos no planejamento operacional, considerando principalmente as decisões de curto prazo.

14 13 3 PRODUTIVIDADE DA MÃO-DE-OBRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL 3.1 Considerações Iniciais Atualmente, principalmente pelo fato da expansão acelerada do mercado imobiliário, as empresas estão buscando menores custos e prazos, passando a investir com mais interesse na gestão da mão-de-obra, buscando a minimização dos gastos despendidos pela produção. Segundo Dantas (2006), com o aumento da competição do setor da construção civil, as empresas tiveram com uma das metas a melhoria da produtividade na execução dos serviços. Para Dórea e Souza (1999), em Dantas (2006), o objetivo principal dessas empresas deve ser sempre a redução de custos do processo produtivo para aumentar o lucro. Souza (2006) atenta para o fato de que a indústria da construção civil está muito atrasada em relação aos outros setores, em termos de produtividade da mão-de-obra. O grau de industrialização é fator diretamente relacionado à produtividade. Porém, apenas a industrialização dos componentes não é garantia de ganho nos níveis de produtividade. É preciso que a adoção de processos mais industrializados seja respaldada por um perfeito gerenciamento, não só do processo em questão, como de todos os outros a que, direta ou indiretamente, estejam relacionados (Dantas, 2006). 3.2 A Importância do Estudo da Produtividade da Mão-de-Obra Para Dantas (2006), o entendimento da produtividade da mão-de-obra é fundamental para a busca de ganhos de produtividade e qualidade. De acordo com Carraro et al. (1998), em Dantas (2006), o problema da má produtividade nesse setor merece destaque, uma vez que os gestores das obras não costumam ter conhecimento sobre a quantidade de mão-de-obra que se despende para produzir determinado serviço e, conseqüentemente, não têm parâmetros para basearem atitudes corretivas caso seja verificado algum problema. Citado em Dantas (2006), Carraro (1997) alega que o verdadeiro gargalo da construção civil é a mão-de-obra, cujos gastos são bastante expressivos e o controle, uma tarefa bastante difícil. O autor ainda argumenta que o controle e a conseqüente melhoria dos

15 14 serviços prestados pela mão-de-obra dependem de um conhecimento adequado sobre a mesma, e um dos meios para se atingir este conhecimento são os estudos sobre produtividade. Segundo Thomas e Yakoumis (1987), em Dantas (2006), a medição da mãode-obra pode ser um instrumento importante para sua gestão, sendo importante para subsidiar políticas de redução de sustos e aumento da motivação no trabalho. Para Souza (2006), entender a produtividade significa conhecer sua grandeza e as razões para seu estabelecimento, envolvendo tanto a capacidade de explicação de uma produtividade verificada quanto o prognóstico da produtividade para futuros serviços a executar. Assim, segundo o autor, o estudo da produtividade pode subsidiar a tomada de decisões, onde quanto mais detalhadas as decisões a serem tomadas, provavelmente mais detalhado deve ser o sistema de informações que lhes dá apoio. 3.3 Definições Segundo Dantas (2006) existem diversas definições para o termo produtividade. A autora destaca outros autores que dão uma definição para esse termo, como Costa (1987), Souza (1998), Kellogg (1981), entre outros. Costa (1987) define produtividade como sendo o grau em que um sistema atinge um objetivo de produção, tornando o conceito aplicável apenas a sistemas produtivos. Souza (1998) relaciona os bens produzidos com a utilização dos fatores de produção, como a eficácia na transformação de recursos em produtos. Para Kellogg (1981), a produtividade é considerada como a relação do produto gerado por homem-hora. Para Souza (2006), considerando que um processo envolve a transformação de entradas em saídas, produtividade seria a eficiência (e na medida do possível, a eficácia) na transformação de tais entradas em saídas.

16 15 ENTRADAS TRANSFORMAÇÃO SAÍDAS Produtividade = eficiência/ eficácia na transformação de entradas em saídas do processo Figura 1: Definição de produtividade em um processo (Souza, 2006) Nesse trabalho produtividade pode ser entendida como a eficiência, e na medida do possível a eficácia, em transformar entradas em saídas. 3.4 Indicadores de Produtividade Com o objetivo de analisar a produtividade da mão-de-obra na execução dos serviços há a necessidade de se determinar um indicador mensurador dos serviços. De acordo com Souza (1998), a produtividade pode ser analisada em vários níveis hierárquicos. Podem-se ter indicadores de produtividade globais ou parciais, definidos a partir do interesse envolvido (Dantas, 2006). Souza (2006) determina a Razão Unitária de Produção (RUP), como sendo um indicador mensurador que relaciona a quantidade de esforço físico (homens-hora) com a quantidade de serviço executado. A expressão é: RUP = Homens hora Quant. Serviço Através da analise desse indicador, podemos concluir que valores altos de RUP indicam piores índices de produtividade e vice-versa. Com o objetivo de se padronizar uma avaliação de RUP s, deve-se padronizar também a quantificação dos Homens-hora, da quantificação do serviço, assim como a definição do período de tempo ao qual as mensurações se referem (Dantas, 2006 e Souza, 2006).

17 Medição das entradas O número de Homens-hora é obtido pela multiplicação do número de homens disponíveis para o serviço pelo tempo de duração de seu trabalho. De acordo com Souza (2006), os dados referentes à quantificação do número de homens-hora disponíveis podem ser obtidos de diversas maneiras, como uma observação contínua da produção, a partir da folha de pagamento, através dos cartões de ponto dos funcionários, dentre outras. Segundo Souza (2006), pode-se analisar a produtividade da mão-de-obra em diferentes níveis, através da mão-de-obra contemplada nas determinações das razões unitárias de produção. Pode-se contemplar: Oficiais: quando somente se considera os oficiais diretamente envolvidos; Direta: quando se acrescenta os ajudantes diretos ao grupo dos oficiais; Global: quando o esforço de apoio é acrescido ao da mão-de-obra direta. Em relação às horas computadas, consideram-se apenas as horas disponíveis para o trabalho. Não devem ser descontadas horas de paralisação, nem se deve adotar a postura de computar somente os tempos produtivos, as horas prêmio também não devem ser computadas (Souza, 2006). Paliari (2008) diz que as horas em que funcionário esteve ocioso por culpa da administração da obra, como por exemplo, falta de material/ferramentas, deve ser computado, e conseqüentemente esses motivos constituem explicações para um eventual índice de produtividade ruim Medição das saídas Segundo Dantas (2006), as saídas podem ser consideradas de maneira bruta ou líquida. De acordo com Souza (2001), deve ser mensurada a quantidade líquida de serviço em lugar da quantidade bruta. Para Souza (2006), muitas vezes mensura-se as saídas em função da forma de pagamento. Os serviços são medidos em unidades que variam de acordo com os mesmos. Por exemplo, o serviço de alvenaria é medido em área, o serviço de concretagem é medido em volume (Dantas, 2006).

18 Tempo relacionado ao cálculo da RUP De acordo com Dantas (2006), no cálculo da RUP podem ser considerados diferentes períodos de tempo, como a RUP diária, a RUP cumulativa, a RUP cíclica e a RUP potencial. Além dessas, Souza (2006) menciona a RUP periódica. A RUP potencial, segundo Souza (2006), é definida como sendo a produtividade representativa de um bom desempenho. É calculada matematicamente como sendo a mediana das RUP s diárias cujos valores estejam abaixo do valor da RUP cumulativa ao final do período de estudo. Carraro (1999), em Dantas (2006), diz que os princípios que norteiam essa definição baseiam-se nas seguintes considerações : O valor da RUP cumulativa é formado pela agregação das produtividades ocorridas tanto em dias bons quanto em dias ruins. Assim, pode-se dizer q eu qualquer valor superior ao da RUP cumulativa, não representa um dia de boa produtividade; Assim, os valores de RUP diária inferiores ao da RUP cumulativa sugerem dias com produtividade de normal a boa. Logo, o valor mediano destes dias representa um dia de produtividade bom em relação àquela obra. Souza (2006) determina a perda percentual da produtividade da mão-de-obra, uma vez que a RUP potencial é definida como um valor a ser buscado de produtividade ao se executar um serviço, servindo de referência de produtividade. Nesse contexto, a diferença entre a RUP cumulativa e a RUP potencial representa um afastamento da situação real em relação à ideal. Esse trabalho utilizará esses conceitos a fim de se obter o dimensionamento das equipes de trabalho, uma vez que os valores das RUP s serão conhecidos (obtidos de outros trabalhos), assim como a quantidade de serviço a ser executado e o tempo estipulado para tal serviço. 3.5 O Modelo dos Fatores Segundo Dantas (2006) e Souza (2006), há uma teoria desenvolvida por Thomas e Yiakoumis (1987), chamada O Modelo dos Fatores, desenvolvida para ser um modelo de medição e análise da produtividade da mão-de-obra.

19 18 Nessa teoria, se o conteúdo de um serviço e o contexto em que é realizado não se alterar ao longo do tempo, a produtividade seria constante. Dessa forma, segundo Dantas (2006) e Souza (2006), existem fatores que influenciam nos valores obtidos para produtividade. Dantas (2006) cita Souza (2006), onde esse autor propõe como exemplo de fatores ligados ao conteúdo: peso dos blocos para fazer alvenaria, comprimento das vigas para as quais se está executando as fôrmas, seção dos pilares concretados, entre outros. Para os fatores relacionados ao contexto o autor cita: o tipo de equipamento de aplicação do gesso no revestimento de uma parede, o equipamento de acesso a fachada para aplicação da textura, entre outros. Segundo Dantas (2006), o mesmo autor comenta ainda que existem algumas ocorrências, denominadas anormalidades, normalmente relacionadas ao contexto, que provocam distúrbios na produtividade. Como exemplos podem ser citados: a quebra de uma grua, chuva torrencial entre outros. Thomas e Yiakoumis (1987) citam que esses fatores causam mudanças na curva real de produtividade. Se esses fatores pudessem ser matematicamente extraídos da curva real, a curva gerada diz respeito à produtividade potencial para o serviço em questão (Dantas, 2006).

20 19 4 SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS Nesse capítulo serão abordados os conceitos sobre Sistemas Prediais, os quais são importantes para o entendimento do prosseguimento do trabalho. Além disso, temas envolvidos diretamente entre os objetivos do trabalho e Sistemas Prediais também serão discutidos, tais como a qualidade e racionalização de materiais. 4.1 Considerações Iniciais Conforme Santos (2002), a importância dos sistemas prediais na construção civil não está relacionado apenas à higiene pessoal e saúde, mas também com as noções de conforto impostas por um dinâmico comportamento social. Diante desse contexto, o autor ainda atenta para o fato de que além de o desenvolvimento dos sistemas seja sustentável, passam a ser exigidos também em seu desempenho além das fronteiras da edificação, ou seja, pelas demandas ambientais. Diante de fatores como um mercado altamente competitivo, somado ao nível de exigências de clientes com relação aos quesitos de qualidade e preço, segundo Conceição (2007), as empresas que buscam se manter no mercado tiveram que reduzir seus custos. Nesse cenário, de acordo com o autor, essas empresas buscam se adequar à realidade enxugando os custos repensando em sua forma de produção, racionalizando seus processos construtivos. Diante dessas considerações, torna-se indispensável o dimensionamento correto das equipes de trabalho nos serviços de sistemas prediais, de modo que se atenda aos prepostos de qualidade e racionalização de custos. 4.2 Definições De acordo com Paliari (2008), dentre as inúmeras partes de uma edificação, existem algumas que estão relacionadas às atividades desenvolvidas pelo usuário, que por sua vez, estão relacionadas ao tipo de insumos demandados para sua realização. Segundo Ilha e Gonçalves (1994), o edifício é constituído de subsistemas interrelacionados, classificados de acordo com suas funções, conforme ilustra a Tabela 1: Classificação dos subsistemas do edifício segundo norma ISSO/DP6241 (extraído de CIB Publication 64). Segundo os autores, na fase de projeto é importante considerar as diversas interações com os demais subsistemas, de tal forma que o produto final represente aos quesitos de qualidade funcional esperados pelo usuário.

21 20 Tabela 1: Classificação dos subsistemas do edifício segundo norma ISSO/DP6241 (extraído de CIB Publication 64) (Fonte: Ilha e Gonçalves, 1994) SUBSISTEMAS Estrutura Envoltória Externa Fundação Superestrutura Sob nível do solo Sobre nível do solo Divisões de espaços externos Divisores de espaços internos Serviços Verticais Horizontais Escadas Verticais Horizontais Escadas Suprimento e disposição de água Controle térmico e ventilação Suprimento de gás Suprimento de energia elétrica Telecomunicações Transporte mecânico Transporte pneumático e por gravidade Segurança e proteção Franco e Barros (cit. In Paliari, 2008) afirmam que as edificações devem estar providas de diversos serviços que atendam plenamente as funções para as quais foram projetadas, e consequentemente, às necessidades dos usuários. Esse conjunto de serviços, segundo os autores, recebe a denominação de instalações prediais. Analisando a edificação de uma forma abrangente, Paliari (2008) afirma que dentre os diversos subsistemas existentes, os que se relacionam à definição abordada anteriormente, são os subsistemas de água e de energia. O termo sistemas prediais foi adotado a partir do pressuposto de que, segundo Gonçalves (1978, cit. In Paliari, 2008) havia a necessidade de se enfatizar a

22 21 integração entre as partes da edificação ao se elaborar o projeto relacionado ao suprimento de água fria, em alusão de tratar esta área do conhecimento de forma sistêmica. Portanto, ao se considerar tanto o conceito de visão sistêmica aplicado aos sistemas prediais, assim como a inserção do conceito de desenvolvimento sustentável, os sistemas prediais podem ser definidos como sendo sistemas físicos, integrados a um edifício e que têm por finalidade dar suporte às atividades dos usuários, suprindo-os com os insumos prediais necessários e propiciando os serviços requeridos de forma a contribuir com a sustentabilidade do habitat (Paliari, 2008). Ilha e Gonçalves (1994) abordam que os sistemas sanitários prediais podem ser divididos em: subsistema de suprimento; água fria; água quente; subsistema de equipamento/ aparelho sanitário; subsistema de esgoto sanitário. Portanto, analisando os sistemas prediais de uma forma global, podem ser considerados como partes integrantes do sistema predial hidráulico e sanitário, além dos subsistemas mencionados acima, os subsistemas de gás, incêndio e águas pluviais. 4.3 Classificação dos sistemas prediais Nessa seção, conforme exposto por Paliari (2008), os sistemas prediais serão classificados de acordo com a relação que possuem com o tipo de insumo ou serviço requerido pelo usuário da edificação. Será dado um enfoque maior para o Sistema Predial de Água Fria por se tratar do serviço em que será dimensionada as equipes de trabalho Sistema Predial de Água Fria Definições Segundo definição abordada pela norma pertinente às instalações de água fria (NBR 5626/1998), pode ser entendido como sistema composto por tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes, destinado a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilização. Ainda de acordo com a norma, as instalações hidráulicas prediais devem atender 3 premissas principais, as quais são:

23 22 A potabilidade da água não pode ser colocada em risco pelos materiais com os quais estará em contato permanente ; O desempenho dos componentes não deve ser afetado pelas conseqüências que as características particulares da água imponham a eles, bem como pela ação do ambiente onde acham-se inseridos ; Os componentes devem ter desempenho adequado face às solicitações a que são submetidos quando em uso. Diante de tais premissas, a norma NBR 5626/1998 estabelece alguns requisitos que devem ser atingidos durante sua vida útil, ainda durante a fase de projeto, os quais são: Preservar a potabilidade da água; Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes; Promover economia de água e de energia; Possibilitar manutenção fácil e econômica; Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente; Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo as demais exigências do usuário Classificação Segundo Ilha e Gonçalves (1994), os sistemas prediais de água fria podem ser classificados em Sistema Direto e Sistema Indireto. Em Sistemas Diretos, podem ser classificadas como Sistema Direto com bombeamento e sem bombeamento, assim como em Sistemas Indiretos podem ser classificados como Sistema Indireto por gravidade e Sistema Indireto Hidropneumático. Paliari (2008) diz que o Sistema Predial de Água Fria é classificado de acordo com as pressões e vazões disponibilizadas pelo sistema de abastecimento (público ou particular), assim como sua confiabilidade e continuidade de fornecimento.

24 Sistema Direto De acordo com Paliari (2008), o Sistema Direto é caracterizado pela ligação direta da rede pública de abastecimento aos pontos de utilização, ou seja, aos equipamentos sanitários, não havendo necessidade de reservação de água. Conforme atenta Ilha e Gonçalves (1994), tendo em vista as solicitações do sistema predial em questão, o sistema direto pode ser com ou sem bombeamento, em função das condições de pressão e vazão da rede pública Sistema Indireto Segundo Paliari (2008), o sistema indireto é caracterizado pela reservação intermediária da água antes de seu abastecimento aos pontos de consumo. Ilha e Gonçalves (1994) definem como sendo o sistema onde através de um conjunto de suprimento e reservação, o sistema de abastecimento alimenta a rede de distribuição. Para Paliari (2008) e Ilha e Gonçalves (1994), a alimentação do sistema pode ser por gravidade ou hidropneumático, dependendo de sua pressurização Sistema Predial de Água Quente Definições Paliari (2008) define Sistema Predial de Água Quente como sendo um conjunto de equipamentos e acessórios destinados à produção e condução de água quente aos pontos de consumo. Segundo a norma NBR 7198/93, a temperatura máxima admitida é de 70 C. A norma pertinente ao Sistema Predial de Água Quente é a NBR 7198/93. A mesma determina as exigências técnicas mínimas quanto à higiene, à segurança, à economia e ao conforto dos usuários, pelas quais devem ser projetadas e executadas as instalações prediais de água quente Classificação Segundo Paliari (2008), a classificação do sistema predial de água quente está relacionada à forma de produção de água quente, fonte de energia utilizada no aquecimento da água e na necessidade de acumulação da água aquecida.

25 24 Em Paliari (2008), a classificação do sistema em função da abrangência de pontos de consumo abastecidos simultaneamente pode ser: sistema de aquecimento individual e sistema de aquecimento central, sendo este classificado ainda em privado ou coletivo. Quanto à fonte de energia para o aquecimento, segundo o autor, podem ser classificadas da seguinte maneira: energia elétrica, gás combustível, óleo combustível e energia solar. Quanto à acumulação de água quente, a água pode ser aquecida e reservada para sua posterior utilização, ou aquecida no instante de sua utilização. Paliari (2008), define que no primeiro caso utilizam-se aquecedores com acumulação, enquanto no segundo, são utilizados aquecedores de passagem Sistema Predial de Esgoto Sanitário Definições O sistema predial de esgoto sanitário pode ser definido como conjunto de tubulações e acessórios destinados a coletar e transportar o esgoto sanitário, garantir o encaminhamento dos gases para a atmosfera e evitar o encaminhamento dos mesmos para os ambientes sanitários. A definição acima foi feita pela norma pertinente ao sistema predial de água fria, a NBR 8160/99, a qual também estabelece as exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sistemas prediais de esgoto sanitário, para atenderem às exigências mínimas quanto à higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo em vista a qualidade destes sistemas Classificação O critério utilizado para classificação desse tipo de Sistema Predial consiste no tipo de subsistema de ventilação a ser utilizado em função do nível de ventilação requerido no mesmo, de acordo com Paliari (2008). Dessa maneira, segundo o autor, o sistema pode ser classificado em: ventilação primária, ventilação primária e secundária, e, sistema dotado de válvulas de admissão de ar Sistema Predial de Águas Pluviais Segundo Paliari (2008), o sistema predial de águas pluviais pode ser definido como sendo o sistema que se destina à captação, condução e destinação a local adequado das

26 25 águas de chuvas que se precipitam sobre todas as partes constituintes de edifícios, tais como coberturas, paredes inclinadas e verticais, terraços e marquises. A norma que rege as instalações dos sistemas prediais de água pluvial é a NBR 10844/89, a qual fixa exigências e critérios necessários aos projetos das instalações de drenagem de águas pluviais, visando a garantir níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia Sistema Predial de Suprimento de Gás Segundo Amorim (cit. in Paliari, 2008), o sistema predial de suprimento de gás combustível em residências tem como objetivo a alimentação dos aparelhos, tais como fogões e aquecedores de água, e, eventualmente, algum outro aparelho que porventura o necessite Sistema Predial de Prevenção e Combate a Incêndio As medidas de segurança contra incêndio constituem-se de dispositivos ou sistemas a serem instalados nas edificações e em áreas de riscos, necessários para evitar o surgimento de um incêndio, limitar sua propagação, possibilitar sua extinção e ainda propiciar proteção à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio (Carvalho Junior, 1997 cit. in Paliari, 2008). Este sistema é composto por tubulações, reservatórios, bombas, hidrantes, mangueiras e requintes. Os hidrantes e as respectivas mangueiras devem ser instalados em abrigos que possuam portas desprovidas de fechadura e serem sinalizados para fácil localização e sem nenhuma obstrução (Carvalho Junior, 1997 cit. in Paliari, 2008).

27 26 5 ESTUDO DE CASO: CONSTRUTORA TECNISA S/A O objeto de estudo desse trabalho, no qual serão analisados os projetos de instalações hidráulicas, o cronograma e as equipes em campo, será uma obra de uma construtora da cidade de São Paulo, chamada Tecnisa S/A. 5.1 Tecnisa S/A A Tecnisa Engenharia foi fundada em 24 de setembro de 1977, pelo então estudante de engenharia civil da USP, Meyer Joseph Nigri. Após 30 anos de seu ano de fundação, em fevereiro de 2007, a construtora passou a ser listada na Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (BOVESPA), como empresa de capital aberto e se inserindo entre uma das maiores construtoras e incorporadoras do Brasil. Em 31 anos de existência, a empresa divulga em seu site ( alguns dados, os quais representam sua grandeza: foram mais de 3 milhões de metros quadrados lançados e mais de clientes, conforme observa-se o quadro abaixo. Figura 2: Números gerais da construtora (Fonte: site da Tecnisa Histórico da empresa Segue abaixo um breve histórico da empresa

28 27 Década de 80 A construtora lança o Programa de redução e otimização de insumos em obras, impactando significativamente no desperdício de materiais e na redução de custos em relação à média do mercado das demais empresas do setor imobiliário. Aliado ao Programa, a construtora aperfeiçoou-se na gestão financeira, garantindo-lhe vantagens competitivas, garantindo uma posição de destaque no mercado imobiliário. Década de 90 A Tecnisa lança o conceito de grand space, onde edifícios eram construídos em regiões nobres de São Paulo. O conceito era simples e tinha como base a idéia de que quanto mais compacto o apartamento, mais caro tornava-se o metro quadrado. Também nessa década, é criado o conceito de roof top, que é a área de lazer localizada na cobertura dos edifícios e não no pavimento térreo. De 2000 a 2009 Nesses últimos anos, a construtora buscou se destacar no mercado se diferenciando de outras empresas, dando ênfase à inovação, aplicado principalmente as áreas de marketing, relacionamento com cliente, internet e responsabilidade social. sua inovação: Segundo seu site oficial, a empresa divulga alguns resultados advindos dessa A Tecnisa foi reconhecida pelo Google como a empresa no segmento imobiliário que tem as melhores práticas em links patrocinados no mundo; A primeira empresa no segmento a operar 24 horas ininterruptas para o atendimento a possíveis compradores; Na área de relacionamento com o cliente, a Tecnisa desenvolveu um programa que contempla 42 pontos de contato, do momento da compra na planta até a entrega das chaves. Traduzindo em números: hoje, 22% das vendas da Tecnisa vêm de já clientes muito satisfeitos com a empresa. Este reconhecimento veio através da conquista por cinco anos consecutivos do Prêmio Consumidor Moderno, com as melhores práticas de serviços em excelência ao cliente; Em 2002, a empresa iniciou um projeto de responsabilidade social estratégica, na qual faz investimentos em projetos sociais que tenham correlação direta com o negócio da empresa. Através de seus projetos como Alfabetização em Canteiro de Obras, Alfabetização

29 28 Digital, Profissionais do Futuro (projeto de capacitação), Projeto Primeiro Emprego, em parceria com a BM&F e Projeto Vizinho (que compreende trabalhos de redução de impacto sonoro e de poluição nas obras) Diferenciais A filosofia da empresa é baseada em 5 pilares: Integridade, Perpetuação da empresa, Excelência, Cordialidade, Compromisso com os acionistas, Compromisso com os funcionários e Diversidade. Seu lema é ser mais construtora por m². Como diferenciais dessa construtora podem ser destacados alguns, conforme divulgado em seu site oficial: - Grife imobiliária: Um imóvel da Tecnisa é sinônimo de liquidez e valorização no mercado imobiliário. - Entrega: O compromisso com o tempo de entrega e prazo para entrega da obra, levou a Tecnisa a conquistar a confiança de seus clientes. Em toda a sua história, apenas dois empreendimentos ultrapassaram o prazo de carência previsto em contrato. - Assistência pós-entrega das chaves: A Tecnisa possui um departamento de assistência técnica para atender os clientes após a entrega das chaves. Possui uma equipe residente, que permanece no empreendimento por um período após a entrega das chaves, para auxiliar os futuros moradores em pequenos reparos que estejam dentro das garantias oferecidas pela empresa. - Qualidade: A Tecnisa devido a sua filosofia adotada de mais construtora por m², foi reconhecida por duas vezes como uma das 150 Melhores Empresas para se trabalhar (Revista Exame/ Você SA) e é uma das 100 Mais Admiradas do País (Carta Capital e Instituto de Pesquisa InterScience). Na área de relacionamento com o cliente, a Tecnisa foi premiada cinco vezes consecutivas (de 2004 a 2008) pelo Prêmio Consumidor Moderno, como a empresa com as melhores práticas de serviços em excelência ao cliente. Também foi biografada no livro O Brasil que encanta o Cliente como uma das empresas que possui uma das melhores práticas em relacionamento com o cliente, junto com empresas como O Boticário, Fleury Laboratórios, TAM Linhas Aéreas e Pão de Açúcar. - Acabamento e personalização: A Tecnisa foi uma das empresas pioneiras nos serviços de personalização de apartamentos, escolhas de plantas e acabamentos.

30 29 A Tecnisa vem se destacando nos últimos anos devido também aos seus projetos desenvolvidos de responsabilidade social estratégica no mercado da construção civil. Abaixo são citados alguns desses projetos: Alfabetização Digital Projeto criado com o intuito de dar condições para a inclusão digital de todos seus funcionários, promovendo cursos de capacitação onde os operários ficam aptos para operar computadores através do conhecimento de suas operações básicas, e uso da internet. Esse curso é ministrado por voluntários da empresa, e os operários não tem nenhum gasto extra para poderem estudar, remunerando, por exemplo, sua locomoção e alimentação. Ler e Construir O Programa de Alfabetização de Adultos está sendo aplicado desde 2002, sendo desenvolvido numa parceria com a ADventto. Nesse programa, destinado aos operários, além de aprenderem a ler e escrever, recebem conceitos de cidadania. Na conclusão do curso, os alunos são submetidos a uma prova para a obtenção do certificado de alfabetização reconhecido pelo MEC. Primeiro Emprego Em parceria desenvolvida de forma exclusiva junto a Bolsa Mercantil de Futuros de São Paulo (BM&F), esse programa tem como objetivo a contratação de jovens com idade superior a 18 anos desempregados e que estão à procura do primeiro emprego. Dentre os vários cursos que a Associação Profissionalizante da BM&F promove, existe o Programa Faz Tudo - formação básica para atuação em diferentes setores na área de manutenção predial, construção civil e setores do comércio ou serviços. A Tecnisa iniciou o projeto de contratação destes alunos em junho de 2003, dando-os a oportunidade para o desenvolvimento desse conhecimento adquirido ao longo do curso profissionalizante. O objetivo é suprir as deficiências de suas obras, empregando dessa maneira esses jovens que se interessam pela oportunidade. Profissionais do Futuro Nesse projeto, criado em outubro de 2003, a Tecnisa buscou aprimorar o processo de contratação de mão-de-obra qualificada, sendo esse um dos maiores obstáculos encontrado pelas construtoras após o avanço da economia impactando em grande concorrência.

31 30 Nesse contexto, com o apoio de voluntários da empresa, como mestres, encarregados, empreiteiros, estagiários e engenheiros, o projeto busca a capacitação profissional adulta, possibilitando sua inserção no mercado de trabalho. 5.2 A obra de estudo Descrição O objeto de estudo em questão trata-se de um empreendimento residencial multifamiliar horizontal, de alto padrão, localizado no bairro do Tatuapé, São Paulo/SP, chamado Choice. Tal empreendimento é composto por duas torres com 20 pavimentos, sendo 2 apartamentos por pavimento, composto por 18 pavimentos-tipo e 1 cobertura duplex (duplex inferior e duplex superior), além do pavimento térreo e 2 subsolos, totalizando 76 apartamentos. Os apartamentos do pavimento-tipo possuem 204 m² (Bloco A) e 176 m² (Bloco B), já os apartamentos da cobertura duplex possuem 303 m² (Bloco A) e 278 m² (Bloco B). Abaixo segue breve descrições de seus pavimentos: - 2º subsolo estacionamento de veículos / caixa d água inferior / casa de bombas / depósitos. - 1º subsolo estacionamento de veículos / sala para gerador / sala para medidores elétricos / depósitos. - Pavimento Térreo (Bloco A) Recepção / recreação infantil / lavabo / hall serviço / sala administração / copa funcionários / Vestiário de Funcionários (Masc.) / apartamento do zelador / medidores / pressurização. - Pavimento Térreo (Bloco B) Recepção / hall serviço / depósito / sala multi-uso entretenimento / ginástica / descanso / ducha circular / sauna / lavabos / rock center / pressurização. - Térreo áreas externas Piscinas adultos / piscina adultos (biribol) / bar piscinas / piscina infantil / piscina coberta / spa / ducha / solarium / quadra recreativa gramada / salão de festas / lavabos / copa / churrasqueira / fonte / espelho d água / áreas com jardins / guarita com wc.

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