A TRANSFERÊNCIA DE HABILIDADES COGNITIVAS EM JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS

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1 UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO A TRANSFERÊNCIA DE HABILIDADES COGNITIVAS EM JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DO DESPORTO COM ESPECIALIZAÇÃO EM JOGOS DESPORTIVOS COLECTIVOS ROMÃO MACIEL PAIVA MEIRELES ORIENTADOR: Professor Dr. Nuno Miguel Correia Leite VILA REAL, 2012

2 AGRADECIMENTOS A ti por estares sempre comigo e por me teres amparado em todos os momentos de aflição À minha família e a todos os que me apoiaram e me ajudaram a crescer em cada momento da minha vida Um obrigado ao Prof. Doutor Nuno Leite pela cooperação e orientação, por ter sido e continuar a ser uma referência académica. Ao meu primo Gil Benido, pelo seu auxílio em momentos importantes desta dissertação. Aos participantes e entidades integrantes deste estudo por terem tido toda a disponibilidade em participar

3 ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS ÍNDICE DE QUADROS RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE VS. DIVERSIFICAÇÃO PRECOCE TRANSFERÊNCIAS E MEMORIZAÇÃO ENTRE MODALIDADES MATERIAL E MÉTODOS AMOSTRA PROCEDIMENTOS ANÁLISE DE DADOS APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ANEXOS ANEXO 1. INQUÉRITO APLICADO NA AMOSTRA ANEXO 2. CAMPO DE ANDEBOL APLICADO NA AMOSTRA ANEXO 3. CAMPO DE BASQUETEBOL APLICADO NA AMOSTRA ANEXO 4. CAMPO DE FUTEBOL APLICADO NA AMOSTRA

4 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 2.1. Caracterização das variáveis de maturação na performance desportiva 16 Quadro 2.2. Caracterização dos factores fundamentais de desenvolvimento desportivo 16 Quadro 3.1. Comparação de valores estatísticos entre grupos na modalidade de futebol..19 Quadro 3.2. Comparação de valores estatísticos entre grupos na modalidade de andebol...20 Quadro 3.3. Comparação de valores estatísticos entre grupos na modalidade de futebol...20 Quadro 3.4. Comparação entre indivíduos especializados em Futebol, Andebol e Basquetebol com outros especializados

5 RESUMO A análise de comportamentos da tomada de decisão e do reconhecimento de padrões tem sido alvo de múltiplas investigações no âmbito desportivo nas últimas décadas. O objectivo do presente estudo foi verificar e identificar a transferência de habilidades cognitivas entre Jogos Desportivos Colectivos em função do nível competitivo e das experiências prévias dos atletas. Neste sentido, para a realização deste estudo recorremos a 25 atletas com idade média e desvio padrão de 23,6±4,0 onde foi apresentada uma tarefa adaptada de Abernethy et al. (2005) que consistia no reconhecimento de padrões, com o objectivo de examinar a respectiva capacidade dos atletas com diferentes níveis de habilidade e perícia em domínios específicos, para recordar padrões estruturados de jogo de diferentes Jogos Desportivos Colectivos. Os resultados encontrados mostraram que os indivíduos de experimentação especializada foram os que obtiveram melhor média de acertos para as modalidades de futebol, andebol e basquetebol. Foi possível concluir ainda que, estes indivíduos adquiram capacidades de memorização de padrões não só na sua modalidade de especialização como também para outras modalidades de Jogos Desportivos Colectivos, sugerindo assim a possibilidade de transferência de habilidades cognitivas entre modalidades. PALAVRAS - CHAVE: Especialização precoce; Diversificação precoce; Reconhecimento de padrões; Transferência de habilidades cognitivas

6 ABSTRACT The analysis of behaviors in decision-making and pattern recognition has been the target of multiple investigations in sports in the last decades. The purpose of this study was to verify and identify the transfer of cognitive skills between collective sports games according to the competitive level and previous experience of the players. Therefore, to perform this study we turn to 25 athletes with a mean age and standard deviation of 23.6 ± 4.0, where it was presented an adapted task from Abernethy et al. (2005) consisting in a recognition of patterns in order to examine the capability of players with different skill levels and expertise in specific fields, to recall structured game patterns of different collective sports games. The results showed that individuals who had specialized experimentation, had at same time better batting average for the football, handball and basketball modalities. It was still possible to conclude that these individuals acquire patterns memorization skills not only in their type of sport expertise, as well as for other forms of collective sports games, thus suggesting the possibility of transfer cognitive skills between modalities. KEYWORDS: Early specialization; Early diversification; Pattern Recognition; Transfer in cognitive skills

7 INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO Há mais de um século, Kant sugeriu que a mente como órgão activo, transforma a experiência num sistema de pensamento que afecta novas experiências. O desenvolvimento cognitivo passou a ser visto como a base de algumas habilidades cognitivas. Se a aprendizagem promove o desenvolvimento, então precisamos identificar a transferência da aprendizagem no modo como os sistemas de pensamento formam novas experiências. Comportamentos excepcionais como o de Ivano Balic no Andebol, o de Cristiano Ronaldo no futebol, o de Michael Jordan no basquetebol, ou o de outros indivíduos expertos nas mais diversas áreas, fazem-nos pensar, de que forma conseguiram (ou conseguem ainda) ser os melhores. Contudo, as numerosas investigações ao longo dos anos permitiram verificar que a questão certa a colocar não é como conseguem ser tão bons?, mas sim, como se tornaram tão bons?. Foi uma directiva importante perceber como esta fórmula de sucesso, poderia ser aplicada no desporto, nomeadamente nos JDC (Jogos Desportivos Colectivos). Teria sido devido a uma especialização orientada desde os seus primeiros anos de infância? Teria sido o facto de nos seus primeiros anos de vida terem sido crianças submetidas a várias e diferentes experiências motoras? Será que por terem tido experiências diversificadas na sua infância, estas poderiam ter sido uma ajuda importante para a sua performance futura, atingindo um nível de excelência em determinada modalidade? A prática da actividade física hoje em dia é muito recomendada principalmente desde a infância. Com a evolução do mundo desportivo, muitas vezes encontramos profissionais direccionando as suas actividades em modelos de especialização - 7 -

8 INTRODUÇÃO precoce, que por sua vez podem provocar consequências traumatizantes nas estruturas psicossociais dos seus atletas. A influência dos eventos desportivos divulgados com grande frequência pelos meios de comunicação, a identificação e comparação com ídolos, a pressão dos pais, dos amigos e a esperança de obter sucesso juntamento com o estatuto social fazem com que um número crescente de crianças inicie a sua prática desportiva cada vez mais cedo. Ao analisarmos estas questões relacionadas com a especialização precoce, deparamos com algumas contra-indicações deste processo de preparação desportiva. Verifica-se neste tipo de condução de treino, as maiores taxas de abandono desportivo. Não será então, outro o caminho para preparar desportivamente um atleta em determinada modalidade? Nos dias de hoje o papel da especialização precoce tem sido muitas vezes questionado entre investigadores. Devido a várias consequências negativas associadas à prática especializada durantes os estágios iniciais de desenvolvimento, outras opções têm sido estudadas. Como alternativa a diversificação inicial tem sido apontada como uma forte hipótese para treinadores e formadores (Baker et al., 2003). As recentes investigações (Leite et al., 2009) defendem esta nova forma de preparação desportiva a longo prazo, sugerindo que, a diversificação desde a fase inicial do processo de aprendizagem possibilitando o conhecimento de diferentes modalidades, é uma alternativa para a especialização precoce

9 INTRODUÇÃO 1.1. EXPERTISE E PRÁTICA DELIBERADA Ericsson, Krampe e Tesch-Romer (1993) desenvolveram um estudo em que comprovaram que a experiência adquirida é a principal condição para alcançar o sucesso. Neste estudo ao investigarem a carreira de músicos, violinistas e pianistas, os autores descobriram que além da relação entre a quantidade de tempo despendido na prática regular e o nível de performance alcançado, a prática deve ser dirigida de maneira intencional e com objectivos delineados no intuito de alcançar altos níveis de performance, denominada desta forma de prática deliberada (i.e. o nível de performance alcançado e a quantidade de tempo despendido na prática regular são proporcionais, ao mesmo tempo a prática deve ser dirigida de maneira intencional e com objectivos delineados no intuito de alcançar altos níveis de performance) Particularmente no desporto, o desenvolvimento do expertise está normalmente associado ao resultado da interacção entre os componentes biológicos (genéticos), psíquicos e sociais (ambientais) do ser humano. Por exemplo, Ericsson, Krampe e Tesch-Romer, 1993; Cotê, 1999; Baker et al., 2003) sugerem que os factores genéticos do indivíduo, aliados aos factores ambientais, nos quais ele está inserido, revertem para que haja um desenvolvimento óptimo e atinja total domínio de suas habilidades desportivas. No entanto, recentemente Davids e Baker (2007) refutam esta ideia determinista, sugerindo e escassez de informações sobre a influência destas perspectivas genéticas ou ambientalistas. Simon e Chase (1973) ao estudarem jogadores expertos (i.e. jogadores com 10 anos de prática orientada e competitiva em determinada modalidade) com Grandmaster chess player e novatos (i.e. <10 anos de prática orientada e - 9 -

10 INTRODUÇÃO competitiva em determinada modalidade) com novice chess players, procuraram estender uma ligação entre a quantidade de tempo despendido na prática para atingir a excelência no xadrez. A sua pesquisa ficou conhecida como a regra de 10 anos (i.e. são atingidos níveis altíssimos de competência em determinado campo de conhecimento na maioria das vezes, após um período de 10 anos ou 10 mil horas de prática). A partir dos resultados obtidos, os autores sugeriram que a diferença encontrada entre os indivíduos pode ser explicada pela qualidade e quantidade do treino despendido. Foi possível mostrar conjuntamente que não houve disparidades significativas entre expertos e novatos nas capacidades físicas como acuidade visual, velocidade de reacção ou memória. No entanto verificaram-se resultados desnivelados no domínio específico do jogo, processamento de informação e raciocínio táctico, sugerindo desta forma que estas diferenças eram atribuídas a partir do treino e da experiência adquiridas ao longo do tempo ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE VS. DIVERSIFICAÇÃO PRECOCE O papel da especialização precoce no desenvolvimento da perícia em determinada modalidade desportiva é um ponto de disputa entre vários investigadores. Todas as actividades desportivas de alto nível são resultado de interacções complexas entre confinantes biológicos, sociais e psicológicos (Baker, 2003). No entanto, a negociação mal sucedida destes confinantes pode conduzir muitas vezes ao abandono precoce da actividade desportiva. O caminho da especialização é caracterizado por um alto volume de prática deliberada e por uma baixa quantidade de jogo deliberado. Diversos estudos suportam a especialização como o trajecto apropriado ao sucesso desportivo

11 INTRODUÇÃO Segundo Ericsson (1993) é praticamente impossível alguém que inicie a sua prática desportiva mais tarde consiga, apanhar quem já leva uma experimentação prévia especializada, visto que estes começam a prática deliberada na sua infância mantendo horas de prática ao longo da mesma. Para o autor, o início precoce da focalização do treino para a sua habilidade irá possibilitar alcançarem a excepcionalidade no seu domínio escolhido. Embora a evidência empírica de estudos como por exemplo os de Ericsson, que suportam a especialização precoce como meio para atingir o fim da excelência em determinada modalidade, indicasse claramente o caminho para o sucesso e o expertise desportivo, esse mesmo caminho de acordo com alguns investigadores poderá associar-se a algumas consequências negativas para os atletas. Um outro caminho foi estudado em recentes investigações (por exemplo, Abernethy, Baker & Côté, 2003) baseado num modelo de amostragem desportiva inicial. Segundo os autores a fundação dos anos de amostragem desportiva durante a infância é baseada em dois elementos principais: a participação em vários desportos e a participação no jogo deliberado. Côté (2009) diz que as habilidades adquiridas com a participação em vários desportos durante a infância, fornecerá habilidades físicas, pessoais e mentais fundamentais para alcançar o expertise em determinada modalidade. Experimentar vários desportos permite, às crianças experimentarem interacções sociais diferentes com adultos, pais e treinadores, reforçando assim não só o seu reportório motor como também as suas capacidades sócio afectivas

12 INTRODUÇÃO Um segundo elemento deste modelo é a participação abundante em actividades de jogo. Jogar jogos de forma informal mas estruturada durante a infância, foi descrito como jogo deliberado (i.e. actividades que proporcionem a diversão inerente às crianças, regido por regras adaptadas, em que estas são feitas pelas próprias ou pelos adultos envolvidos na actividade, Cotê & Hay, 2002). Este termo usado por Côté (2002) foi escolhido para caracterizar a natureza intencional e voluntária dos jogos informais. Assim entendemos o jogo deliberado, associando este, a vários jogos de rua que fizeram parte da infância de muitos de nós. Estes compartilham características contextuais de actividades livres do jogo tais como o seu funcionamento (por exemplo jogos reduzidos de 2x2, Muda aos 5 e termina aos 10 ). De acordo com Côté (2007) o hóquei de rua ou do futebol do pátio são jogos onde as crianças conseguem informalmente, acoplar espaços e equipamentos variados, número e idades de jogadores diferentes. Segundo Abernethy et al. (2005) a diversificação precoce favorece um foco na participação em modalidades diferentes antes de se especializar nos estados avançados de desenvolvimento. Os autores ao compararem através de um teste acuidade de acerto na memorização de posicionamentos, entre atletas de netball, hóquei de campo e basquetebol, verificaram que os indivíduos que participaram em modalidades de tomada de decisão dinâmica tiveram uma influência cognitiva significativa na sua modalidade TRANSFERÊNCIAS E MEMORIZAÇÃO ENTRE MODALIDADES A aprendizagem motora é o conjunto de processos associados com a prática ou a experiência, conduzindo a mudanças relativamente permanentes na capacidade de executar as suas habilidades motoras. A simplificação da perícia associada com

13 INTRODUÇÃO outra experiência pode levar a uma transferência positiva de habilidades de recordação no teste padrão de uma modalidade para outra (Abernethy et al., 2005). Os mesmos investigadores sugerem que as experiências ao longo dos anos de amostragem são de alguma forma, um contribuinte activo e funcional para a posterior realização de perícia específica. Se for esse realmente o caso, uma questão óbvia coloca-se perante o mecanismo através do qual a transferência positiva pode ocorrer a partir de umas modalidades para as outras. Dado que a recordação e reconhecimento de padrões é uma característica da especialização, é possível que este atributo seja transferido de uma modalidade para outra? A revisão da literatura mostra alguma escassez em investigações relativamente à transferência de habilidades cognitivas entre modalidades. Sendo que, no domínio motor é onde podemos encontrar mais investigações sobre a transferência de habilidades entre modalidades (por exemplo, Schmidt & Young, 1987) Simon e Chase (1973) no seu estudo sugeriram, que a variação de resultados na amostra pudesse ser explicada pela quantidade de horas de prática e de horas de treino. Esta hipótese foi sobretudo sustentada pelas diferenças entre o nível do indivíduo experto e do novato, mostrando que o experto apesar de não ter superado em determinadas qualidades físicas (por exemplo, velocidade de reacção) era capaz de organizar e reconhecer padrões tácticos sendo assim capaz de definir melhor a sua estratégia. Baker et al. (2003) conjecturou que se os aspectos de memorização de padrões são realmente transferíveis, é possível que este mecanismo seja fundamental para a contribuição com outras experiências desportivas facilitando à aquisição de conhecimentos

14 INTRODUÇÃO Recentemente, Abernethy et al. (2005) realizaram uma tarefa com atletas de netball, basquetebol e hóquei de campo no sentido de verificar se as experiências diversificadas durante o período de amostragem desses atletas resultaram em transferências positivas de reconhecimento de padrões estruturados do jogo. Neste estudo, os autores verificaram que os expertos superaram significativamente os novatos nas suas memorizações de padrões, mesmo quando os padrões recolhidos foram provenientes de outras modalidades diferentes das de sua especialização. No mesmo estudo, foi possível apurar que os atletas expertos de prática especializada, foram capazes de memorizar um maior número de situações defensivas ao invés dos atletas novatos. Este resultado sugere também que a transferência de padrões pode também ela ser selectiva (Leite et al., 2009) Neste âmbito, justifica-se o presente estudo, como proposta de investigação sobre o paradigma entre a especialização e diversificação precoce e da transferência de habilidades cognitivas entre modalidades em função da sua história de actividade desportiva. Considerando o anteriormente referido, é objectivo geral deste estudo: 1. Analisar e verificar se atletas expertos e novatos que se tenham especializado num jogo desportivo colectivo adquiriram e beneficiaram da transferência de habilidades cognitivas pela sua prática especializada, em comparação com atletas expertos e novatos de preparação desportiva diversificada. É também ainda objectivo do presente estudo: 1.1. Comparar e verificar se atletas de competição desportiva de nível nacional beneficiaram do nível de preparação desportiva comparativamente com atletas de competição desportiva amadora

15 MATERIAL E MÉTODOS 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. AMOSTRA A amostra deste estudo foi constituída por um total 25 atletas. Para uma demonstração mais diferenciada e elucidativa, todos os participantes neste estudo específico eram jogadores experientes com um relativo grau de experiência competitiva. Do total da amostra, 15 dos atletas eram expertos ( 10 anos de experimentação) e com uma média de idades de 25,7 (D.P= 3,5). Relativamente à experimentação prévia, 5 dos atletas eram atletas experientes em apenas uma modalidade (2 eram jogadores de prática especializada em Basquetebol e 3 em Futebol). Outros 5 atletas tinham experimentação prévia diversificada em pelo menos duas modalidades, 1 ano de experimentação em cada modalidade (3 em Futebol e Futsal; 1 em Futebol e Andebol; 1 em Andebol e Basquetebol). Destes 10 expertos, nenhum deles alcançou durante a sua carreira algum tipo de competição de nível nacional. Por fim, 5 atletas expertos de prática especializada em Andebol e de competição de nível nacional completam o grupo de atletas expertos. Nesta mesma amostra, 10 dos atletas eram Novatos (< 10 anos de experimentação) e com média de idade de 20,5 (D.P= 2,42). Neste grupo todos possuíam um nível de experiência competitiva limitada e de carácter amador. Destes atletas, 5 haviam experimentado apenas uma modalidade durante a sua preparação desportiva (3 em Basquetebol; 1 em Futebol e 1 em Futsal), enquanto outros 5 participantes tiveram por sua vez experimentação prévia diversificada em JDC (3 em Futebol e Futsal; 1 em Andebol e Futsal; 1 em Basquetebol e Futebol)

16 MATERIAL E MÉTODOS Todos os participantes foram devidamente e previamente informados deste estudo e do seu propósito. Nenhum dos atletas utilizados teve na sua formação académica, bases de JDC. Os quadros 2.1 e 2.2 apresentados, caracterizam a amostra deste estudo nomeadamente todos os grupos de comparação utilizados, de acordo com as variáveis de maturação na performance desportiva e dos factores fundamentais de desenvolvimento da carreira desportiva. Quadro 2.1. Caracterização das variáveis de maturação na performance desportiva. Expertos Novatos Especialização Diversificação Competição nacional Competição amadora Idade 25,7 ± 3,5 20,5 ± 2,4 24,3 ± 4,6 22,7 ± 2,9 24,8 ± 3,6 26,2 ± 3,5 Período de experimentação 4,9 ± 0,3 4,3 ± 1,0 4,9 ± 0,4 4,4 ± 1,0 4,8 ± 0,5 5,0 ± 0,0 Início da Especialização 10,4 ± 2,4 14,1 ± 4,1 10,9 ± 2,5 13,3 ± 4,6 9,6 ± 3,2 10,8 ± 1,9 Início de competição federada 10,2 ± 1,9 10,2 ± 3,8 10,0 ± 2,3 10,5 ± 3,5 10,2 ± 2,5 10,2 ± 1,8 Primeiro treino 9,6 ± 2,8 11,5 ± 4,4 9,6 ± 2,7 11,5 ± 4,5 9,0 ± 3,5 9,9 ± 2,5 Tempo livre para treino 12,0 ± 3,8 12,3 ± 2,5 10,9 ± 2,8 13,9 ± 3,3 10,4 ± 3,9 12,8 ± 3,7 Potencial máximo da carreira 25,2 ± 4,1 23,1 ± 5,1 24,3 ± 4,7 24,5 ± 4,6 22,2 ± 4,1 26,7 ± 3,7 Retirar da carreira 33,6 ± 4,7 35,9 ± 4,4 33,3 ± 4,8 36, 3 ± 3,9 29,8 ± 5,4 35,5 ± 3,1 Os valores apresentam-se sob a forma de média ± desvio-padrão. Quadro 2.2. Caracterização dos factores fundamentais de desenvolvimento desportivo. Expertos Novatos Especialização Diversificação Competição nacional Competição amadora Envolvimento indirecto 4,1 ± 0,6 4,1 ± 0,9 4,1 ± 0,8 4,2 ± 0,6 4,2 ± 0,8 4,1 ± 0,6 Jogos organizados sem 3,0 ± 1,4 3,2 ± 1,5 2,7 ± 1,4 3,6 ± 1,4 1,8 ± 0,8 3,6 ± 1,3 supervisão Jogos organizados com 4,6 ± 0,6 4,5 ± 0,9 4,6 ± 0,6 4,5 ± 0,9 4,6 ± 0,6 4,6 ± 0,7 supervisão Treino organizado com 4,7 ± 0,6 4,6 ± 0,5 4,8 ± 0,4 4,4 ± 0,7 4,8 ± 0,5 4,6 ± 0,7 supervisão Instrução individualizada 2,7 ± 1,8 3,2 ± 1,4 3,1 ± 1,7 2,5 ± 1,5 2,4 ± 1,7 2,8 ± 1,9 Auto-treino 3,0 ± 1,3 2,9 ± 1,5 3,3 ± 1,3 2,4 ± 1,2 3,0 ± 1,6 3,0 ± 1,2 Competição organizada com 3,7 ± 1,3 3,1 ± 1,5 3,7 ± 1,5 3,1 ± 1,1 4,0 ± 1,2 3,5 ± 1,4 supervisão Os valores apresentam-se sob a forma de média ± desvio-padrão. Foram obtidos a partir de uma escala de o a 5. (5-Sempre; 4-Com muita frequência; 3-Frequentemente; 2-Com alguma frequência; 1- Com pouca frequência; 0-Raramente) 2.2. PROCEDIMENTOS A tarefa apresentada a todos os participantes deste estudo consistia no reconhecimento de padrões. O nosso principal objectivo examinar a respectiva capacidade de jogadores com diferentes níveis de habilidade e perícia em domínios específicos para recordar padrões estruturados de jogo de diferentes JDC

17 MATERIAL E MÉTODOS Na primeira parte foi aplicado um inquérito individual a todos os indivíduos, com a finalidade de caracterizar a amostra relativamente à sua experimentação prévia, maturação no seu desporto de especialização e importância de desenvolvimento de actividades de treino (anexo 1). Na segunda parte da tarefa (adaptada de abernethy et al., 2005) foram exibidos os vídeos utilizados como estímulo para esta tarefa. Estes apresentavam segmentos de jogadas estruturadas de basquetebol, andebol e futebol. Os segmentos de vídeo foram extraídos de filmagens de várias partidas de nível internacional das três modalidades. Nenhum dos segmentos incluía a imagem dos jogadores que participaram neste estudo. Cada vídeo tinha a duração de 51-56s. Na primeira vez cada atleta viu os primeiros 15-17s que continham pelo menos 10s de uma jogada estruturada ofensiva ou defensiva. A segunda visualização consistia nos 5s seguintes com a concretização dessa mesma jogada. Cada segmento foi apresentado duas vezes aos participantes. No final da visualização, o vídeo era ocultado e a tarefa dos participantes era reproduzir a posição de cada um dos atacantes e defesas que apareciam no vídeo no último momento. De seguida cada participante representou as respectivas posições através da marcação legendada nos respectivos campos das diferentes modalidades (atacantes com um "X" e defesas com um "O") (Anexos 2,3 e 4). As variáveis de estudo que nos considerarmos para esta tarefa foram: Colocação táctica ofensiva e defensiva Acertos (Totais; Ofensivos; Defensivos) Experimentação prévia do atleta Experto e Novato (Diversificação; Especialização) Nível competitivo Amador e Nacional

18 MATERIAL E MÉTODOS 2.3. ANÁLISE DE DADOS A recolha dos dados da recordação de padrões deste estudo seguiu, um procedimento adaptado ao apresentado por Abernethy et al. (2005) utilizando primeiramente técnicas de comparação manual. Foram criados três modelos com transparências sobreponíveis (referentes às três modalidades) demonstrando a localização correcta das posições de cada jogador envolvido na jogada estruturada do segmento de vídeo. Cada posição era representada com um círculo desenhado a uma distância equivalente a 1% da área total do campo. Cada modelo foi então colocado sobre a folha de resposta de colocação de cada um dos participantes, para que fossem efectuadas contagens dos acertos a partir do centro de cada um dos seus símbolos de marcação. Os modelos de resposta dos participantes foram então manipulados ou rodados de maneira a que o número máximo de respostas correctas fosse identificado. A vantagem deste método é que enfatiza a importância dos padrões correctos em vez das coordenadas absolutas da posição, tratando como correctos os casos em que os participantes recordam correctamente as relações estruturais entre os diferentes elementos no padrão (neste caso jogadores). Os valores das posições de atacantes e defesas recordadas foram comparadas entre os grupos, utilizando posteriormente o t-test de análise estatística para um nível de significância p <0,05. Para isso foi usado o software de análise estatística PASW Statistics 18, instalado no sistema operativo Windows

19 APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS 3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Nos quadros 3.1., 3.2. e 3.3. a seguir exibidos, apresentam-se os valores de média, desvio padrão e inferenciais, em comparação do número de acertos (totais, ofensivos e defensivos) com os diferentes grupos nas modalidades em estudo. Os valores exibidos no quadro 3.1. mostram a comparação entre grupos em análise na modalidade de futebol. As diferenças entre as médias não foram significativas (p> 0.05). No entanto, é possível evidenciar uma média superior dos novatos nesta modalidade em relação aos expertos. Noutro termo de comparação verifica-se também uma superioridade de valores na média de acertos do grupo de especialização e especialização de competição nacional. Destaca-se também que os valores onde se regista maior discrepância entre as médias, encontram-se entre os grupos especialização de competição amadora e os de competição nacional. Quadro 3.1. Comparação de valores estatísticos nos acertos da modalidade de Futebol. FUTEBOL Expertos Vs. Novatos Especialização Vs. Diversificação Competição amadora Vs. Competição nacional Acertos totais 3,3 ± 1,1 3,4 ± 1,3 3,5 ± 1,1 3,2 ± 1,2 3,2 ± 1,0 4,0 ± 1,3 t= -1,39 p= 0,89 t= 0,56 p= 0,58 t= -1,76 p= 0,10 Acertos ofensivos 1,3 ± 1,0 1,1 ± 0,6 1,3 ± 1,0 1,0 ± 0,5 1,1 ± 0,6 1,8 ± 1,5 t= 0,49 p= 0,630 t= 1,00 p= 0,33 t= -1,18 p= 0,26 Acertos defensivos 2,2 ± 0,9 2,3 ± 1,2 2,3 ± 1,0 2,2 ± 1,1 2,1 ± 0,7 2,6 ± 1,3 t= -2,37 p= 0,82 t= 0,16 p= 0,88 t= -1,60 p= 0,13 Os valores apresentam-se sob a forma de média ± desvio-padrão. O quadro 3.2. apresenta os valores na modalidade de andebol. Nesta modalidade, as médias de acertos entre os grupos de comparação também não foram significativas (p> 0,05). Ao contrário dos valores obtidos em futebol, podemos verificar que o grupo de expertos obteve desta vez um registo superior, tanto nos acertos ofensivos como nos defensivos, relativamente novatos. No entanto tal como na modalidade de futebol, agora também na de andebol, os indivíduos de experimentação especializada conseguiram melhores resultados em comparação com os de diversificação prévia (excepto ofensivos). Assim como, os de competição

20 APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS nacional superaram novamente com a maior diferença entre médias, o grupo de competição amadora (excepto ofensivos). Quadro 3.2. Comparação de valores estatísticos nos acertos da modalidade de Andebol. ANDEBOL Expertos Vs. Novatos Especialização Vs. Diversificação Competição amadora Vs. Competição nacional Acertos totais 4,2 ± 1,3 3,7 ± 1,6 4,1 ± 1,6 3,9 ± 1,2 3,8±1,6 4,6 ± 1,8 t= 0,84 p= 0,41 t= 0,28 p= 0,78 t= -0,82 p= 0,48 Acertos ofensivos 1,1 ± 0,7 0,9 ± 0,7 0,9 ± 0,7 1,1 ± 0,7 1,0 ± 0,7 0,8 ± 0,8 t= 0,57 p= 0,58 t= -0,57 p= 0,58 t= 1,74 p= 0,13 Acertos defensivos 3,1 ± 1,1 2,8 ± 1,5 3,1 ± 1,4 2,8 ± 1,0 2,8 ± 1,4 3,8 ± 1,1 t= 0,66 p= 0,52 t= 0,66 p= 0,52 t= -1,63 p= 0,11 Os valores apresentam-se sob a forma de média ± desvio-padrão. O último quadro de acertos entre grupos refere-se á modalidade de basquetebol (quadro 3.3.). Os valores registados nesta modalidade seguem a linha dos anteriores (p> 0,05), verificando-se uma aproximação muito grande entre as médias dos expertos e novatos, no entanto esta é favorável ao grupo dos expertos. No que respeita á especialização, tal como nas modalidades anteriores foram os de experimentação especializada que conseguiram melhores resultados, no entanto nos acertos defensivos o grupo de diversificação prévia conseguiu uma média superior. O mesmo se verifica entre os grupos de competição nacional e amadora, novamente com uma clara superioridade de média total para os de nível nacional, mesmo os de nível amador tendo obtido valores ligeiramente superiores para os acertos defensivos. Quadro 3.3. Comparação de valores estatísticos nos acertos da modalidade de Basquetebol. BASQUETEBOL Expertos Vs. Novatos Especialização Vs. Diversificação Competição amadora Vs. Competição nacional Acertos totais 3,3 ± 1,2 3,2 ± 1,6 3,5 ± 1,2 3,0 ± 1,6 3,7 ± 1,3 3,0 ± 0,7 t= 0,23 p= 0,82 t= 0,83 p= 0,42 t= 0,73 p= 0,48 Acertos ofensivos 2,1 ± 0,6 1,9 ± 1,1 1,6 ± 1,4 0,9 ± 1,1 2,1 ± 1,4 0,6 ± 0,6 t= 0,06 p= 0,95 t= 1,36 p= 0,19 t= 1,74 p= 0,13 Acertos defensivos 1,3 ± 1,4 1,3 ± 1,2 1,9 ± 0,8 2,1 ± 0,7 1,7 ± 0,8 2,4 ± 0,6 t= 0,53 p= 0,60 t= -0,53 p= 0,60 t= -1,63 p= 0,11 Os valores apresentam-se sob a forma de média ± desvio-padrão. De seguida, o quadro o 3.4. mostra os resultados de médias de acertos (totais, ofensivos e defensivos) e inferenciais entre os indivíduos especializados em futebol,

21 APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS andebol e basquetebol respectivamente, com outros indivíduos de experimentação especializada. Quadro 3.4. Comparação entre indivíduos especializados em Futebol, Andebol e Basquetebol com outros especializados. Especializados em futebol Vs. Outros especializados Especializados em Andebol Vs. Outros especializados Especializados em Basquetebol Vs. Outros especializados Acertos totais 3,0 ± 1,1 3,5 ± 1,2 4,3 ± 1,8 3,9 ± 1,4 3,3 ± 1,7 3,3 ± 1,3 t= -0,88 p= 0,39 t= 0,64 p= 0,53 t= -0,07 p= 0,94 Acertos ofensivos 2,0 ± 0,6 2,3 ± 1,1 3,5 ± 1,2 2,8 ± 1,2 1,6 ± 0,9 2,2 ± 0,6 t= -0,66 p= 0,52 t= 1,16 p= 0,26 t= -1,76 p= 0,10 Acertos defensivos 1,0 ± 0,6 1,3 ± 0,9 0,8 ± 0,8 1,1 ± 0,7 1,6 ± 1,4 1,2 ± 1,2 t= -0,68 p= 0,50 t= -0,65 p= 0,52 t= 0,81 p= 0,43 Os valores apresentam-se sob a forma de média ± desvio-padrão. Destaca-se que os valores obtidos tal como nas análises acima descritas, foram sempre enunciando pouca significância na desigualdade entre as médias dos grupos em comparação. Verifica-se um facto interessante, visto que na modalidade de especialização em futebol, os indivíduos especializados em futebol alcançaram valores nas médias de acertos totais, ofensivas e defensivas na sua modalidade de especialização, inferiores comparativamente a outros indivíduos especializados em outras modalidades. Relativamente à modalidade de andebol, podemos observar que os indivíduos que durante a sua preparação desportiva experimentaram e se especializaram em andebol, conseguiram comparativamente aos outros indivíduos de especialização prévia em outras modalidades, uma média de acertos superior (totais e defensivos) com excepção para os acertos ofensivos. Por fim, na modalidade de basquetebol, procuramos evidenciar as diferenças entre especializados em basquetebol e outros indivíduos especializados. No que respeita a esta modalidade, os valores das médias de acertos foram bastante próximo entre

22 APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS os dois grupos, apurando-se que as médias totais de acertos foram iguais. Quanto aos ofensivos foram da própria modalidade de especialização que apresentam melhores resultados, enquanto nos defensivos, foi o grupo de outros especializados que obteve melhor média de acerto

23 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Este estudo foi realizado com o principal desígnio de investigar e averiguar, através de uma amostra total de 25 indivíduos, se atletas que se tenham especializado em determinada modalidade tenham adquirido capacidade de recordações de padrões e se estas habilidades cognitivas poderiam ser transferidas entre modalidades de JDC comparativamente a indivíduos de experimentação prévia diversificada. A literatura já revista neste estudo incide nas comparações entre Expertos e Novatos, tendo como base de comparação questões como o tempo despendido na prática especializada (Ericsson, 1993) ou na recordação de padrões (Simon e Chase, 1973). Relativamente aos dados obtidos neste estudo, quando comparamos estes dois grupos verificaram-se algumas particularidades interessantes. No quadro alusivo à modalidade de futebol (Quadro 3.1.), foi possível verificar que os indivíduos expertos obtiveram uma média de acertos total e defensivos ligeiramente inferior (total:3,3±1,1; defensivos:2,2±0,9) à dos indivíduos novatos (total:3,4±1,3; defensivos:2,3±1,2). Apenas na média de acertos ofensivos, os atletas expertos superiorizam a média dos novatos (1,3±1,0 e 1,1±0,6 respectivamente). Este facto curioso mostra resultados inesperados mesmo com valores bastante aproximados. A verdade é que a literatura remete para o contrário evidenciando sempre o tempo despendido na prática para justificar uma melhor habilidade por parte dos expertos (por exemplo Ericsson, 1993). No entanto, parece-nos importante destacar que a modalidade de futebol sofre influência de factores audiovisuais, facultando experimentação visual a indivíduos novatos

24 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Os resultados comparativos, obtidos nas modalidades de andebol e basquetebol para estes dois grupos, não apresentam a mesma linha de valores encontrados na modalidade de futebol. A verdade é que nestas duas modalidades foram os indivíduos expertos que alcançaram melhores resultados. Apesar da similaridade de médias, no andebol os expertos obtiveram um resultado superior (4,2±1,3) relativamente aos novatos (3,7±1,6), os valores obtidos na modalidade de basquetebol mostram novamente uma tendência para os expertos (3,3±1,2) em comparação com novatos (3,2±1,6). Estes resultados aproximam-se de diversos autores desta área, que corroboram que os indivíduos expertos pela sua experimentação com maior tempo de prática adquiriram capacidades de reter informação mais importante e assim determinando as melhores opções e as mais ajustadas (por exemplo Simon & Chase, 1973). Os nossos dados indicam que para estas modalidades em questão os indivíduos expertos obtiveram melhor capacidade de recordação. A este respeito, Jensen (2002), acredita que o experto é aquele que possui uma maior abrangência de conhecimentos, através dos quais o ajudaram a resolver diferentes problemas com maior facilidade. Neste estudo foi também investigada uma comparação entre atletas com prática especializada e prática diversificada. Segundo Abernethy, Baker & Côté (2003), os anos iniciais de aprendizagem devem ser de experimentação diversificada tendo ao mesmo tempo uma ênfase no jogo deliberado. Este tipo de experimentação prévia, para os autores, fornecerá desenvolvimento tanto do reportório motor como da capacidade sócio afectiva

25 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Os resultados indicados (quadros 3.1., 3.2. e 3.3.) mostraram uma superioridade por parte dos atletas que durante a sua preparação desportiva praticaram apenas de forma especializada, indicando e assegurando as suspeitas sobre a capacidade cognitiva desenvolvida pelos atletas de especialização prévia. Nas três modalidades em estudo, apenas nos acertos ofensivos de andebol, o grupo de prática diversificação obteve uma média de acertos superior (0,9±0,7) comparativamente à dos indivíduos de prática especializada (1,1±0,7). Certificando estes resultados, a literatura mostra segundo estudos que as principais características que distinguem os Especialistas dentro do desporto são: um maior conhecimento específico da tarefa; melhor interpretação da informação disponível; maior efectividade em guardar e usar informações; reconhecem melhor as estruturas de jogo, usam melhor os dados de probabilidade situacional, têm decisões mais rápidas e mais apropriadas. Relembramos Simon e Chase (1973), que no seu estudo, sugeriram a hipótese de que o especializado era capaz de organizar a informação em pedaços mais significativos. Ericsson (1973), sugeriu mesmo que o início precoce da focalização do treino para a sua habilidade irá possibilitar alcançarem comportamentos excepcionais. No entanto, é visível uma aproximação entre as médias dos grupos em estudo. Embora os resultados obtidos não tenham sido equivalentes a estudos anteriores deste tema (por exemplo Abernethy et al. 2005; Leite et al. 2009), parece-nos importante evidenciar que o caminho da diversificação de modalidades nos primeiros estágios de desenvolvimento do atleta é uma alternativa à especialização precoce

26 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Na última análise comparativa entre grupos, opusemos os grupos de especialização, nomeadamente os que competiam de forma amadora com os que competiam em campeonatos nacionais. Os resultados revelaram que nas modalidades de futebol (3,2 ±1,0 para os de nível amador e 4,0±1,3 para os de nível nacional) e andebol (3,2 ±1,0 para os de nível amador e 4,0±1,3 para os de nível nacional) os indivíduos de competição nacional obtiveram médias superiores, enquanto no basquetebol (3,7±1,3 para os de nível amador e 3,0±0,7 para os de nível nacional) foram os de carácter amador que obtiveram melhores resultados. A literatura existente para este tipo de estudo comparativo entre indivíduos especializados de nível amador com os de nível profissional/campeonatos nacionais, é ainda muito escassa. No entanto, parece-nos que o número de horas de prática despendida e a qualidade de orientação do treino possam ser fundamentais para que os atletas percorram um maior número de situações de exercício onde estes sejam testados em diferentes momentos de tomadas de decisão. Torna-se importante por isso deixar uma nota para futuras investigações neste sentido, de forma a providenciar conhecimentos mais vastos nesta área. Relativamente ao cruzamento entre indivíduos especializados nas modalidades em estudos e outros indivíduos de experimentação especializada, alguns estudos da última década, procuraram investigar se era possível transferência de habilidade cognitiva entre modalidades. Actualmente as pesquisas existentes neste campo específico não são abundantes nem inequívocas de forma a apoiar a existência de transferência de habilidades cognitivas, sendo que as principais investigações incidem no domínio motor (por exemplo, Schimdt & Young, 1987)

27 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Abernethy et al. (2005), investigaram atletas de hóquei em campo, basquetebol e netball, e ao analisarem os dados entre indivíduos expertos especializados em suas modalidades comparativamente com outros expertos, verificaram memorizações de padrões, mesmo quando os padrões recolhidos foram provenientes de outras modalidades diferentes das de sua especialização. Em nosso estudo foi possível verificar através do quadro 3.4., alguns dados interessantes. Os resultados dos acertos na modalidade de futebol, entre atletas de especialização em futebol e outros indivíduos mostraram valores inferiores para os primeiros evidenciando o interessante facto, de que estes indivíduos apesar de na sua preparação desportiva apenas terem experimentado aquela modalidade não conseguiram melhores resultados. Tal facto não acontece nas médias totais de acertos modalidades de andebol e basquetebol (embora nos acertos ofensivos de andebol e defensivos de basquetebol os outros especializados superaram as médias do grupo de especialização na modalidade específica). Nestas duas modalidades foram os atletas com experimentação na modalidade em teste que obtiveram melhores resultados. Destacamos que os valores para basquetebol foram iguais entre os grupos (3,3±1,7 e 3,3±1,3). Estes valores vão de acordo com os estudos anunciados, manifestando a ideia desta investigação. Podemos verificar a hipótese, enunciando que além da similaridade de médias entre grupos, no caso especifico da modalidade de futebol, os atletas não especializados em futebol superaram os valores apresentados pelos atletas de prática especializada em futebol. Estes resultados verificam a possibilidade de conseguirem transpor as suas capacidades cognitivas no reconhecimento de padrões estruturados de jogo para outras modalidades que não a de sua especialização. Verificando-se que estes ganharam capacidade cognitiva

28 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS de reconhecer padrões, mas não só da sua modalidade. Estes atletas, segundo Abernethy et al., (2005) ganharam com as experiências ao longo dos anos de amostragem, funcionando assim como um contribuinte activo e funcional para a posterior perícia específica. Os atletas estudados pelos autores ao realizarem uma tarefa de memorização de padrões de diferentes modalidades, revelaram que os atletas expertos superaram os novatos essencialmente na memorização de posicionamentos defensivos, sugerindo assim uma transferência selectiva de padrões (Leite et al., 2009). Recordamos que houve algumas limitações no presente estudo. No entanto foram tomadas precauções de forma a garantir a fiabilidade dos dados. A amostra utilizada foi pequena o que demarcou o poder inferencial, por isso futuramente sugerimos a realização de mais investigações com o mesmo propósito, mas com uma amostra maior, de forma a obter valores de maior grau de validade e confiabilidade de forma a coadjuvar o estudo por nós realizado

29 CONCLUSÃO 5. CONCLUSÃO Esta investigação permitiu verificar se atletas com uma experimentação prévia especializada beneficiaram da sua experiência, obtendo e desenvolvendo capacidades cognitivas que lhe permitissem recordar e associar padrões estruturados de jogadas ofensivas e defensivas de JDC, em comparação com atletas de experimentação desportiva prévia diversificada. A literatura referente a este tema, realçava a importância de uma prática deliberada com o objectivo de alcançar comportamentos excepcionais. No entanto, outros autores defendiam que com uma amostragem mais diversificada o reportório motor iria ficar mais preenchido e mais tarde esses indivíduos iriam beneficiar dessas experiências. Este paradigma que muitas vezes fez parte do meu quotidiano académico durante a minha formação, o que suscitou o interesse em investigar o mesmo. Em suma, neste estudo verificamos que apesar da variância da média de acertos totais, defensivos e ofensivos entre os grupos de atletas especializados e de experimentação desportiva diversificada ser semelhante, foram sempre os indivíduos de experimentação especializada que obtiveram melhor média de acertos nas modalidades de futebol, andebol e basquetebol. Os valores encontrados mostram essa relação, demonstrando claramente que os indivíduos de experimentação especializada foram visivelmente melhores na recordação de padrões estruturados de jogo, indo de encontro com a hipótese de que estes indivíduos possam adquirir através do seu passado de experimentação, padrões de jogo. Ao mesmo tempo verificamos a possibilidade de transferência de habilidades cognitivas entre modalidades. Na modalidade de futebol os atletas especializados em outras modalidades revelaram uma maior capacidade de recordação comparativamente aos atletas especializados em futebol, sendo por isso possível

30 CONCLUSÃO que a habilidade cognitiva ganha pela sua preparação desportiva se transfira para outras modalidades que não sejam do seu domínio específico. Neste sentido, visionamos a configuração do treino destas modalidades de JDC, de forma a promover situações de jogo de forma deliberada, que motivem, promovendo as competências cognitivas do atleta

31 BIBLIOGRAFIA 6. BIBLIOGRAFIA Abernethy, B., Baker, J., Côté, J. (2005). Transfer of pattern recall skills may contribute to the development of sport expertise. Applied Cognitive Psychology, 19: Abernethy, B., Baker, J., Côté, J., (2003). Learning from the experts: Practice activities of expert decision makers in sport. Research Quarterly for Exercise and Sport, Vol. 74, No. 3, Araújo, D. et al. (2005). An ecological approach to expertise effects in decisionmaking in a simulated sailing regatta. Psychology of Sport and Exercise, Baker, J. (2003). Early specialization in youth sports: A requirement for adult expertise. High Ability Studies, Vol. 14, No. 1 Baker, J., Côté, J., Deakin, J. (2006). Patterns of early involvement in expert and nonexpert masters triathletes. Research Quarterly for Exercise and Sport, Vol. 77, No. 3, Baker, J & Horton, S. (2004). A review of primary and secondary influences on sport expertise. High Ability Studies, Vol.15, No. 2 Berry, J. et al. (2008). The contribution of structured activity and deliberate play to the development of expert perceptual and decision-making skill. Journal of Sport & Exercise Psychology, 30: Chase, G. & Simon, A. (1973). The mind's eye in chess. In visual information processing. ed. New York: Academic Press, pp

32 BIBLIOGRAFIA Coelho e Silva, M. et al., (2008), Functional capacities and sport-specific skills of 14- to 15- year- old male basketball players: Size and maturity effects. European Journal of Sport Science, 8 (5): Coyle, D. (2010). The talent code: Greatness isn t born. It s grown. Here s how. Journal of Sports Sciences, 28 (4): Davids, K. & Baker, J. (2007). Genes, Environment and Sport Performance: Why the nature-nurture dualism is no longer relevant. Sports Med, 37 (11):1 Ericsson, K. A., Krampe, R. Th., & Tesch-Römer, C. (1993). The role of deliberate practice in the acquisition of expert performance. Psychological Review, 100(3), Fraser-Thomas, J. et al. (2008). Examining adolescent sport dropout and prolonged engagement from a developmental perspective. Journal of Applied Sport Psychology, 20: Fruchart, E. et al. (2010). Decision-making in basketball and handball games: A developmental perspective. Revue Européenne de Psychologie Appliquée 60, Greenwood, B. & Kanters, M. (2009). Talent male athletes: Exemplary character or questionable characters. Journal of Sport Behavior, 32:3 Helsen, W. et al. (1998). Team sports and the theory of deliberate practice. Journal of Sport & Exercise Psychology, 20:12-34 Jensen, E (2002). O cérebro, a bioquímica e as aprendizagens. Porto, Edições ASA Kannekens, R. et al. (2009). Tactical skills of world-class youth soccer teams. Journal of Sports Sciences, 27 (8):

33 BIBLIOGRAFIA Leite, N. et al. (2009). Paths to expertise in Portuguese national team athletes. Journal of Sports Science and Medicine, 8, Lorenzo, A. & Sampaio, J. (2005). Reflexiones sobre los factores que pueden condicionar el desarrollo de los deportistas de alto nivel. Apunts: Educación Física y Deportes, 2º Trimestre, Lyons, M. et al. (2006). The impact of moderate and high intensity total body fatigue on passing accuracy in expert and novice basketball players. Journal of sports Science and Medicine, 5: Memmert, D. (2010). Creativity, expertise, and attention: Exploring their development and their relationships. Journal of Sports Sciences, 1-10 Schmidt, R. and Young, D. (1987) Transfer of movement control in motor skill learning. In: Transfer of learning. Eds: Cormier, S.M. and Hagman, J.D. Orlando, FL: Academic Press Smith, D. J. (2003). A framework for understanding the training process leading to elite performance. Sports Med, 33 (15): Stone, N. & Kilding, A. (2009). Aerobic conditioning for team sport athletes. Sports Med, 39 (8): Williams, A.M. & Reilly, T. (2000). Talent identification and development in soccer. Journal of Sports Sciences, 18:

34 ANEXOS

35 ANEXO 1. INQUÉRITO APLICADO NA AMOSTRA INQUÉRITO INDIVIDUAL NOME: Idade 1. Actividades prévias Gostaríamos de saber em que desporto esteve envolvido desde jovem e em qual teve uma participação regular e orientada, antes de se especializar na sua modalidade Que modalidades desportivas praticou de forma competitiva antes da sua especialização? Coloque um X Futebol Andebol Basquetebol Voleibol Rugby Futsal Outra (s) Quais? 1.2. Consegue dizer o período mais longo de tempo em que esteve envolvido regularmente em competição? Coloque um X Menos de 1 ano 1-3 Anos 3-5 Anos 5-7 Anos Mais de 7 anos 1.3. Em qual da (s) modalidade (s) se especializou? 1.4. Que idade tinha quando iniciou a sua especialização? 1.5. Durante a sua formação académica teve experimentação especifica em JDC? Sim Não

36 2. Quadro do desenvolvimento da maturação e da performance no desporto principal Nesta secção da entrevista gostaria de me focar mais especificamente no seu desenvolvimento como jogador Qual a sua data de nascimento? 2.2. Com que idade começou a ter uma actividade desportiva federada? 2.3. Com que idade participou numa sessão regular de treino de uma equipa pela primeira vez? 2.4. Com que idade todo o seu tempo livre começou a ser despendido no treino da modalidade? 2.5. Com que idade pensa atingir (ou já ter atingido) o seu máximo potencial na carreira desportiva? 2.6. Com que idade em que pensa retirar-se das competições oficiais? 3. Desenvolvimento de actividades relevantes de treino no desporto principal Neste campo pretendemos verificar que componentes de treino foram mais importantes para a sua preparação desportiva como atleta. Indique no espaço de resposta da questão a sua resposta, mediante uma escala de 0 a Envolvimento Indirecto - exemplo: assistir a jogos ao vivo; assistir a jogos da modalidade pela tv/vídeo; leitura de livros sobre a modalidade 3.2. Jogos organizados com regras, supervisionados por si e pelos seus colegas exemplo: jogos da modalidade com os amigos na rua ou em espaços de jogo informais

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