Biodiversidade e Conservação. Alexandre Bastos Ornellas Biólogo Doutor em Ecologia (UFRJ) Instrutor de Mergulho (CMAS) e Fotógrafo

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1 Biodiversidade e Conservação Alexandre Bastos Ornellas Biólogo Doutor em Ecologia (UFRJ) Instrutor de Mergulho (CMAS) e Fotógrafo

2 Ameaças à Diversidade Biológica

3 Padrões de Biodiversidade * Quantas espécies de seres vivos existem? (10, 15, 30 milhões?) * Esses valores perfazem apenas 0,1% do número de espécies que já habitaram a Terra em todas as épocas (Raup, 1991). Percentagem do total de 1,4 milhão de espécies 26% 18% 3% 53% Insetos Vertebrados Plantas Invertebrados

4 O mais importante indício do gradiente latitudinal de diversidade é o aumento de espécies ao viajarmos dos pólos em direção ao equador (Wilson, 1992) Teoria Energia - Estabilidade - Área Energia Solar Estabilidade do Clima Área Extensa Biodiversidade.

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6 Por isso tudo, o Brasil é o país com a maior diversidade (riqueza) de vertebrados e plantas do planeta. Veja abaixo os países "mega diversos", que possuem, em conjunto, mais de dois terços da biodiversidade da Terra. 1. Austrália 10. Malásia 2. Brasil 11. México 3. China 12. Peru 4. Colômbia 13. Filipinas 5. Congo 14. África do Sul 6. Equador 15. Papua Nova Guiné 7. Índia 16. Estados Unidos 8. Indonésia 17. Venezuela 9. Madagascar

7 O Brasil é o país com maior biodiversidade no Planeta. E foi o primeiro signatário da Convenção sobre a Diversidade Biológica. RIO 92 (Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento). - Agenda 21 - Educação Ambiental A biodiversidade de um país pode ser qualificada pela diversidade em: - Ecossistemas - Espécies - Endemismo - Patrimônio genético ( pool gênico ). Devido a dimensão continental e à variação climática e geo-morfológica, o Brasil abriga 7 tipos de biomas e 49 eco-regiões.

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9 Ecossistemas Recifais São os recifes de corais e costões rochosos. Esses ambientes ocupam uma ínfima porcentagem do leito dos oceanos, mas são habitados por 25% de todas espécies marinhas descritas. Sustentam uma alta biodiversidade, e possuem comunidades muito produtivas. Possuem papel fundamental como hábitat e berçário para cerca de 20% de todo pescado marinho mundial (Eakin et al., 1996). Eles estão intimamente conectados à mangues, bancos de gramíneas e oceano por meio de correntes marinhas que transportam larvas, plantas, animais, nutrientes e material orgânico (Johannes, 1975).

10 Historicamente, os recursos marinhos pesqueiros eram considerados ilimitados; E pensava-se que a pesca tinha pouco impacto nos estoques de peixes e ecossistemas marinhos. Entretanto, nas últimas décadas, a consciência têm aumentado. Especialistas em pesca comercial e pescadores recreativos reconhecem que a pesca pode afetar profundamente os estoques marinhos e os ecossistemas. Considera-se nos dias atuais que 90% dos estoques de peixes ao redor do mundo estão no seu ponto de exploração máxima (sobrepesca) ou severamente afetados (Robinson, 1999). Ecossistemas recifais que incluem, recifes de corais, recifes de pedra e costões rochosos, ocupam uma ínfima porcentagem do leito dos oceanos, mas são habitados por pelo menos 25% de todas espécies marinhas descritas.

11 Principais Ameaças a Biodiversidade As atividades humanas diretas e indiretas, como: - Pesca (com práticas destrutivas); - Poluição; - Turismo; - Coleta de organismos para Aquariofilia; Têm levado os ecossistemas a uma perda de diversidade e desestruturação da teia trófica e consequente desequilíbrio ecológico (Salvat, 1987).

12 Técnicas de Pesca

13 Sobrepesca da Baleia Azul

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15 Espécies (Cetáceos) Nome Vulgar Permanente Frequente Ocasional Acidental 1- Delphinus delphis (Linnaeus, 1758) Golfinho X 2- Globicephala melas (Traill, 1809) Boto X 3- Grampus griseus (Cuvier, 1823) Boto X 4- Orcinus orca (Linnaeus, 1758) Orca X 5- Pseudorca crassidens (Owen, 1846) Boto X 6- Sotalia fluviatilis (Gervais, 1844) Boto X 7- Stenella longirostris (Gray, 1828) Golfinho X 8- Stenella clymene (Gray, 1850) Golfinho X 9- Stenella frontalis (Cuvier, 1823) Golfinho X 10- Steno bredanensis (Lesson, 1826) Toninha X 11- Tursiops truncatus (Montagu, 1821) Toninha X 12- Phocoena spinipinnis (Burmeister, 1865) Boto X 13- Kogia breviceps (Blainville, 1838) Cachalote peq. X 14- Physeter macrocephalus (Linnaeus, 1758) Cachalote X 15- Hyperoodon planifrons (Flower, 1882) Baleote X 16- Mesoplodon densirostris (Blainville, 1838) Baleote X 17- Balaenoptera acutorostrata (Lacepede, 1804) Baleote X 18- Balaenoptera edeni (Lesson, 1826) Baleia-de-Bryde X 19- Balaenoptera musculus (Linnaeus, 1758) Baleia Azul X 20- Balaenoptera physalus (Linnaeus, 1758) Baleia Fin X 21- Megaptera novaeangliae (Borowski, 1781) Baleia Jubarte X 22- Eubalaena australis (Desmoulins, 1822) Baleia Franca X

16 Conceito de Diversidade e Utilidade * Temos o dever moral de passar em boas condições o nosso planeta para às gerações futuras. * O administrador trata do bem-estar das populações e o empresário discute tudo com base no lucro financeiro imediato. * Mas eles não foram treinados para entender a relação fundamental entre a diversidade e a estabilidade de uma comunidade biológica (May, 1992). Não é o conceito da diversidade que deve ser compreendido pelos habitantes de uma região, mas o sentido da utilidade.

17 * A destruição desses hábitats tem levado a uma redução da fauna e consequentemente ao aumento do número de espécies ameaçadas de extinção. * A lista oficial de espécies da fauna ameaçadas foi revista recentemente e o número de componentes da lista cresceu de 218 espécies para 395, sem contudo computar os grupos de invertebrados aquáticos e peixes, ainda em análise pelo Ibama (fonte * Para reverter esse quadro desenvolveu-se modelos de conservação utilizado em diversas regiões do Brasil. * O modelo tem como base a pesquisa da biodiversidade regional com foco nas espécies ameaçadas de extinção. * A partir desse conhecimento é possível proteger o habitat, negociar com as comunidades uma troca das atividades danosas por atividades mais sustentáveis, que ao mesmo tempo promovam uma melhoria da qualidade de vida. * Com essas ações é possível também que haja um planejamento da paisagem e mudanças nas políticas públicas que comprometam o meio ambiente. * Isso precisa ocorrer de forma participativa, com a presença dos diversos atores sociais.

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19 Conservação e Desenvolvimento Sustentável

20 Conservar é diferente de Preservar. Não são considerados sinônimos em Gestão Ambiental. Conservação: É a utilização racional de um recurso, de modo a obter um rendimento estável, e considerado bom, e garantir a renovação do estoque e manejo sustentável dos recursos explorados dos ecossistemas. Preservação: Significa a ação de proteger contra a destruição e qualquer forma de dano ou degradação; um ecossistema, uma área geográfica definida ou espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção. (Feema, 1990)

21 Sustentabilidade ECOLÓGICA: "O desenvolvimento é compatível com a manutenção dos processos ecológicos essenciais, diversidade de espécies e recursos biológicos. SOCIAL E CULTURAL: "O desenvolvimento e o controle sobre as próprias vidas; torna-se compatível com a cultura e os valores das pessoas atingidas, aumentando e fortalecendo a identidade da comunidade". ECONÔMICA: "O desenvolvimento é economicamente eficiente e os recursos são geridos de forma que suportem gerações futuras".

22 O DESENVOLVIMENTO NÃO DEVE DESTRUIR OS QUATRO SISTEMAS BÁSICOS QUE SUSTENTAM A VIDA NO NOSSO PLANETA : A ÁGUA, O AR, O SOLO E OS SISTEMAS BIOLÓGICOS. (BRUNDTLAND, 1998) SOLOS ÁGUA AR SISTEMAS BIOLÓGICOS

23 Será possível a sustentabilidade na exploração dos recursos naturais renováveis? Interesses econômicos Novas fontes de energia Reservas extrativistas Investimento Responsabilidade de todos

24 Plano de ação em prol da sobrevivência: Conservação da diversidade biológica remanescente; Criação de riqueza de produtos biológicos (fármacos, alimentos, etc.); Promoção de desenvolvimento sustentável; Restauração dos ecossistemas em regiões que foram devastadas e poluídas.

25 ECOSSISTEMAS RESTAURAÇÃO SUSTENTABILIDADE TECNOLOGIA Será possível? CUSTOS ELEVADOS

26 Impactos Humanos sobre os Ecossistemas

27 A natureza representa recursos para os seres humanos: Animais - Água - Ar - Minerais - Plantas. Recursos Naturais: São os elementos naturais bióticos e abióticos que o homem utiliza para satisfazer suas necessidades econômicas, socias e culturais. Os Impactos Utilizando conhecimentos geológicos e paleontológicos, observa-se que a natureza está em permanente evolução. É a diversificação biológica que ocorre desde o surgimento da vida. Os organismos individuais não somente se adaptam ao ambiente físico, mas também adaptam o ambiente geoquímico segundo as suas necessidades biológicas.

28 Diferentemente de outras espécies conhecidas, o Homem possui o raciocínio. O homem modifica as condições oferecidas pela Natureza, adaptando-as (e não apenas adaptando-se) às suas próprias necessidades. O planeta passa a sofrer modificações com origem nas atividades humanas (ações antrópicas) que vieram à somar com às modificações naturais da evolução. O petróleo há menos de 200 anos atrás era utilizado apenas por curandeiros como remédio ( Sêneca Oil ). E também em pequena escala, na iluminação (lamparinas por U$ 0.75 / barril).

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30 PASSADO FUTURO EUROPA EUA VÁRIOS DESTINOS ORIENTE MÉDIO AMAZONAS

31 Espécies Invasoras Tubastrea (Sun Coral) Alcionário (Soft Coral)

32 Espécies que sofrem efeitos da atividade sísmica. Mamíferos Marinhos: sofrem redução ou cessação da vocalização e afastamento das áreas onde normalmente são encontrados. - Cachalote (Physeter macrocephalus); - Golfinho (Delphinus delphis); - Jubarte (Megaptera novaeangliae): Peixes: morte e danos físicos de ovas e larvas, que podem resultar no nascimento de peixes defeituosos. Redução drástica dos cardumes no Norte Fluminense. - Mero (Epinephelus itajara) - Enchova (Pomatomus saltatrix); - Linguado (Paralichthys brasiliensis): - Xaréu (Caranx hippos): - Peruá (Balistes capriscus): Fonte: Conservation Internacional com base em estudos internacionais e relatórios do IBAMA.

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34 Manejo e Recursos Naturais

35 Zona Econômica Exclusiva (Z.E.E.) O Brasil é signatário da Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar (1982). Há um preocupação com a sustentabilidade dos recursos pesqueiros, e inabilidade de alguns países em explorar esses recursos. 160 países adotaram o documento que regula a exploração e impõe limites de captura. Caso o país não explore seus recursos pesqueiros até o limite permissível de captura, deverá ceder o direito sobre a parcela excedente a outros países. É obrigado a ceder esses direitos aos países tradicionalmente pesqueiros como: China, Japão, EUA, Noruega, Coréia, entre outros. Cujas frotas poderão navegar por mais de 20 mil milhas para capturarem milhões de toneladas de peixes por ano na nossa costa.

36 A produção mundial de pescado gira em torno de 122 milhões de toneladas, das quais 94 milhões de toneladas são oriundas da captura e 28 milhões da aquacultura. Os recursos marinhos eram considerados ilimitados. Entretanto, nas últimas décadas, a consciência aumentou. Especialistas e pescadores reconhecem que a pesca pode afetar profundamente os estoques marinhos e os ecossistemas. Atualmente considera-se que 70% dos estoques de peixes do mundo estão no ponto de exploração máxima (Robinson, 1999).

37 A água que existe na terra é FINITA! CICLO HIDROLÓGICO

38 PEÇA-CHAVE: 46% DO POTENCIAL DE ÁGUA DOCE DO MUNDO

39 DADOS SOBRE A ÁGUA: Apenas 2,4% do total da água do planeta é doce. A maioria está congelada nos pólos. No máximo 0,8% de toda a água doce é utilizável. Cerca de 80 países têm problemas de falta de água. Mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso a água potável. Fonte: Word Resources Institute

40 3/4 DA SUPERFÍCIE É CONSTITUÍDA POR ÁGUA DESTE TOTAL, 97,6% É ÁGUA SALGADA E APENAS 2,4% ÁGUA DOCE DE TODA ÁGUA DOCE, 79% ESTÁ SOB A FORMA DE GELEIRAS!

41 2,4% ÁGUA DOCE 79% DE GELEIRAS 20,96% ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 0,04% RIOS E LAGOS 0,8% É CONSIDERADA POTÁVEL

42 Áreas Protegidas

43 Os estudos nessa área têm o objetivo de verificar como os ecossistemas estão sendo representados por meio de ações conservacionistas; - Áreas Protegidas; Unidades de Conservação - Corredores Ecológicos; - Projetos de Preservação de Espécies, etc.

44 Unidades de Conservação no Brasil Áreas de Proteção Ambiental (APA) Áreas de Relevante Interesse Ecológico Estações Ecológicas Monumentos Naturais Parques Nacionais Baleia Franca-SC Costa dos Corais-AL Ilhas Cagarras-RJ Tupinambás-SP Tamoios-RJ Fernando de Noronha-PE Abrolhos-BA Reservas de Desenvolvimento Sustentável Reservas Extrativistas Marinhas (RESEX) Reservas de Vida Silvestre Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN) Reservas Biológicas Reservas de Fauna Pirajubaé Arraial do Cabo-RJ Baía de Iguapé Ponta do Corumbau-BA Atol das Rocas-RN Comboio-ES Arvoredo-SC Reservas Ecológicas Ilha dos Lobos

45 Parque Nacional Tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. É de posse e domínio públicos. Sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais.

46 Parque Nacional Marinho de Abrolhos-BA O Parque Marinho de Abrolhos foi criado em 1983, e está situado a 36 milhas náuticas do município de Caravelas-BA.

47 A costa sul do estado da Bahia tem a maior e mais rica concentração de recifes de coral de todo o Atlântico Sul (Possui 15 espécies endêmicas). Os chapeirões são corais que adquirem formas de cogumelos. Essas estruturas calcárias, podem atingir 30 metros de altura formando galerias e cavernas. Possui uma área de 910 km 2, e é formado pelas ilhas: Redonda, Siriba, Guarita e Sueste. A Ilha Siriba é a única do arquipélago onde pode desembarcar.

48 A Ilha Santa Bárbara, a maior do arquipélago, está sob controle da Marinha do Brasil, e não faz parte do Parque Marinho. Abrolhos é área de reprodução da baleia jubarte (Megaptera novaengliae). E também importante local de nidificação para as aves marinhas. O turismo ecológico tem aumentado, mas ainda são poucas as embarcações Live Aboard que operam na região, e oferecem estrutura e conforto para os mergulhadores.

49 Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha-PE

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51 Fernando de Noronha

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53 Localizado no Oceano Atlântico a 360 km de Natal, e a 540 km de Recife, o arquipélago é formado por 19 ilhas de origem vulcânica. Desde 1988, parte do arquipélago passou a se um Parque Nacional Marinho fiscalizado pelo IBAMA. Em terra, Fernando de Noronha é ponto de descanso de diversos pássaros migratórios. Na água, é berçário e criadouro de muitas espécies, como tartarugas marinhas e os golfinhos rotadores. É o melhor local para o mergulho no Brasil, sendo considerado uma espécie de Caribe brasileiro.

54 Reserva Extrativista (RESEX) É uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, Tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. É de domínio público com seu uso concedido às populações extrativistas tradicionais. UNIDADES DE USO SUSTENTÁVEL O objetivo básico dessas unidades é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.

55 Mesmo com 2,61% do território nacional constituído de unidades de proteção integral e 5,52% de unidades de uso sustentável, importantes esforços têm sido empreendidos com a finalidade de ampliar as áreas protegidas. A soma dessas categorias totaliza 8,13%, e reflete um esforço considerável de conservação in situ da diversidade biológica. As unidades de conservação federais somam aproximadamente 45 milhões de hectares, sendo 256 unidades de conservação. Existe também um grande número de unidades de conservação administradas pelos estados brasileiros, perfazendo uma área total de aproximadamente 22 milhões de hectares.

56 Ecossistemas recifais ocupam uma ínfima percentagem do leito dos oceanos, mas são habitados por pelo menos 25% de todas as espécies marinhas descritas. Além de sustentar uma rica biodiversidade, possui comunidades bióticas altamente produtivas que tem papel essencial na manutenção dos habitats, sendo berçário para 10 a 20% de todo pescado marinho mundial (Eakin et al., 1996). Mesmo com todas estas qualidades, as atividades humanas diretas e indiretas, como a pesca com práticas destrutivas, a poluição e o turismo sem planejamento adequado, têm levado a uma grande perda de biodiversidade marinha (Salvat, 1987). A criação de santuários e reservas tem sido amplamente utilizada em todo mundo, tanto nos trópicos quanto em regiões temperadas (Polunin & Roberts, 1996).

57 Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo

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59 Arraial do Cabo - RJ

60 O município de Arraial do Cabo possui grande parte de sua atividade econômica voltada para a pesca e o turismo, associado ao urbanismo não planejado, vem agravando os problemas de poluição, descaracterização da região costeira e destruição de habitats críticos de espécies endêmicas. O turismo ecológico associado ao mergulho em áreas protegidas em muitas partes do mundo arrecada milhões de dólares anuais. Nestas áreas, as condições ambientais permanecem intactas, atraindo milhares de turistas, ansiosos para observarem corais, lagostas, peixes e demais organismos em um ambiente saudável, com água clara, etc.

61 Arraial do Cabo está situado na baixada litorânea fluminense do estado do Rio de Janeiro. Geologicamente a região é formada por uma área dominada por processos de sedimentação marinha e eólica, como restingas, dunas e lagunas. O clima é tropical quente e úmido, com períodos de seca de junho a julho. Ressurgência, é um fenômeno de ascensão de águas frias, ricas em nutrientes oriundas das Correntes do Atlântico Sul (ACAS), que aumentam a produtividade primária e pesqueira (Castro et al.,1995). De onde grande parte da população retira seu sustento (o turismo e a pesca são as atividades mais importantes). Apesar disso, nos últimos anos sem o controle e manejo apropriados, a quantidade de pescado vem diminuindo, devido aos efeitos de sobrepesca e destruição desses ecossistemas marinhos.

62 O turismo também sofre sérias ameaças, pois o turismo ecológico necessita de paisagens e ecossistemas saudáveis. As conseqüências do grande afluxo de pessoas nesses ambientes extremamente sensíveis fazem do planejamento fundamental para evitar os danos sobre os meios visitados e manter a atratividade dos recursos para as gerações futuras. Em uma Unidade de Conservação Federal (RESEX) é fundamental o monitoramento de dados sócio-ambientais em diferentes épocas do ano. E ter o plano de manejo sempre atualizado. A sazonalidade tem importância no fluxo turístico e atividades desenvolvidas, principalmente na Região dos Lagos que possui historicamente populações flutuantes. Para compreender como agem os processos naturais e quais as origens dos impactos antrópicos determinantes para a conservação do ecossistema marinho em Arraial do Cabo. E no futuro gerenciar com eficiência não apenas os atrativos naturais, mas também os atrativos culturais da região, que foi visitada no passado por Charles Darwin, Américo Vespúcio, e até pelos Corsários (Piratas).

63 A região é caracterizada pelo fenômeno da ressurgência de correntes marinhas de águas frias, ricas em nutrientes que aumentam a produtividade do ambiente. Arraial do Cabo é um dos locais do litoral brasileiro com maior diversidade de organismos marinhos. Na região existem espécies de distribuição biogeográfica tropical e sub-tropical, o que aumenta a biodiversidade.

64 Conclusões É uma condição necessária a existência de um plano que balize e oriente a ação governamental e dos agentes privados visando a descentralização geográfica e temporal dos fluxos turísticos, para a preservação do patrimônio natural e cultural. De acordo com a Agenda 21, mais de 50% da população mundial vive dentro de uma faixa de 60 km da costa, e isso deve aumentar para 75% perto do ano 2020 (UNCED, 1992). Infelizmente, a maioria dos países, inclusive o Brasil, não possui práticas aplicadas de manejo costeiro integrado, que permitam uma fusão completa na aplicação das decisões sócio-econômicas e ambientais para o planejamento do uso dos recursos.

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