Estudo de Avaliação da Disseminação de Produtos EQUAL: O quadro de recomendações que dele resultaram

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1 Estudo de Avaliação da Disseminação de Produtos EQUAL: O quadro de recomendações que dele resultaram António Manuel Figueiredo, Administrador da Quaternaire Portugal Filomena Faustino, Consultora Coordenadora da Quaternaire Portugal 1. Introdução O presente artigo tem como referencial o estudo de avaliação da disseminação de Produtos EQUAL realizado entre Outubro e Dezembro de 2008, pela Quaternaire Portugal, S.A. para o Gabinete de Gestão EQUAL, do qual resultou um relatório e um sumário executivo. Este estudo foi realizado pela seguinte equipa técnica: António Figueiredo (Coordenador), Filomena Faustino (Coordenação Executiva), Rita Garcia, Paulo Santos e Sónia Trindade, na Equipa Base, com participação de Lurdes Macedo, Lurdes Cunha, Paulo Alves e Lídia Pina na equipa responsável pelo valioso trabalho de terreno. A Spirituc, S.A assegurou o processo de inquirição por questionário (lançamento e recolha e tratamento dos resultados). Embora os resultados do Estudo sejam mais ricos ao nível da análise de resultados e de potenciais impactos, o objecto deste artigo centra-se na apresentação das recomendações identificadas, não deixando contudo de fazer um enquadramento do ponto de vista do objecto e dos objectivos e da metodologia que suportou a sistematização dos resultados conseguidos. Face ao novo contexto de fundos estruturais e ao encerramento previsto da EQUAL, o que importa é concretizar as recomendações identificadas quer para potenciar e consolidar os resultados e impactos conseguidos, quer para dar continuidade às lógicas iniciadas pela Iniciativa. 2. Contextualização A EQUAL, no quadro da Acção 3, distinguiu três domínios orientadores distintos, mas complementares e mutuamente reforçados entre si entre si: a difusão, que encerra a divulgação de soluções inovadoras, a disseminação, que dá nome à Acção, e que tem como objectivo a transferência apropriação e incorporação da inovação e o mainstreaming que visa a generalização e integração da inovação nas políticas e nas práticas públicas. 1

2 O estudo de avaliação abrangeu apenas a Acção 3, de disseminação de produtos desenvolvidos na 2ª fase da Iniciativa, cujo período decorreu até Dezembro de Mais pormenorizadamente, o objecto do estudo incidiu sobre duas vertentes do processo de disseminação: a vertente horizontal (realizada inter-pares ou entre organizações que estão ao mesmo nível, incluindo os parceiros da parceria de desenvolvimento), que respeita ao nível da utilização/incorporação dos novos produtos/soluções, do desenvolvimento de práticas organizacionais e de trabalho em parceria e das competências das suas equipas técnicas; a vertente vertical, que é orientada para o terceiro nível (superior) de resultados de incorporação, o mainstreaming, que se explicita na influência e na promoção de mudanças nas políticas e/ou nas organizações dominantes ou de tutela. Do ponto de vista do aprofundamento de resultados concretizados no âmbito da Acção 3, o estudo incidiu sobre a avaliação de resultados e impactos do mainstreaming, avaliado numa perspectiva de análise de resultados potenciais a partir dos processos de disseminação, quer pela natureza experimental da Iniciativa, quer por o período de avaliação decorrer simultaneamente ao período final de execução dos projectos de disseminação (últimos três meses de execução da disseminação). Do ponto de vista dos actores foram envolvidos no processo avaliativo os produtores/conceptores dos projectos objecto de disseminação, os incorporadores das novas soluções/produtos e os mediadores e disseminadores. Os objectivos do estudo de avaliação consistiram em avaliar os contributos do modelo de disseminação EQUAL para o desenvolvimento das práticas e metodologias de disseminação e transferência de inovação social (objectivo geral). Tendo em conta as duas dimensões de análise em causa neste processo, concretizaram-se os seguintes objectivos específicos: Componente 1: AS ESTRATÉGIAS E OS PROCESSOS DE DISSEMINAÇÃO Avaliar e compreender como se concretizam as estratégias e processos de disseminação no âmbito da EQUAL, em particular, ao nível da Acção 3 dos projectos e da Redes Temáticas da 2ª Fase; Identificar, tipificar e avaliar estratégias e processos de disseminação, evidenciando os contributos existentes para o desenvolvimento de novos conhecimentos e práticas de disseminação de inovação social. Componente 2: RESULTADOS E IMPACTOS (INTERCALARES E POTENCIAIS) Identificar e avaliar os principais contributos do processo de disseminação, ponderando a qualidade e oportunidade estratégica com que se concretizam as mudanças estruturantes que têm um efeito multiplicador sobre o número de destinatários finais que podem beneficiar dessas mudanças ao nível das competências dos técnicos e agentes intermédios, da capacitação das organizações com intervenção nos processos de formação-emprego-inclusão, da oferta e disponibilização de novos produtos/soluções em sectores/áreas temáticas e territoriais deles carenciadas e das recomendações de política nas diversas áreas de intervenção. No que diz respeito ao enquadramento metodológico, o trabalho de avaliação levou em linha de conta algumas questões conceptuais e metodológicas consideradas pela equipa de avaliação como muito importantes para esta tipologia de trabalhos, tendo em conta que os programas sociais são sempre, inequívoca e regularmente, verdadeiros sistemas sociais, nos quais interagem indivíduos e instituições e onde evoluem comportamentos de agência e de estrutura e processos micro e macro, a saber: A análise do contexto de avaliação e dos materiais de suporte produzidos no âmbito da Iniciativa mereceu uma atenção especial a três níveis: (i) enfoque no tema da inovação ao longo do desenvolvimento dos trabalhos; (ii) ênfase colocada nas chamadas evidence-based 2

3 methodologies ; (iii), enfoque nos temas da cooperação entre recursos e a produção de conhecimento associada às parcerias e redes constituídas. A abordagem conceptual ao objecto de avaliação consubstanciou-se num processo cruzado entre uma avaliação orientada por uma teoria do programa (program theory) e por uma perspectiva do processo de avaliação (evidence-based), que concretiza uma síntese realista (realist synthesis or approach), que se transformou num quadro de referência para todo o processo de avaliação. O quadro metodológico concebido para a concretização do estudo de avaliação levou em linha de conta os contextos, os mecanismos e os resultados, emergindo, contudo, a relevância dos contextos em que os processos de disseminação ocorreram. Os métodos e instrumentos mobilizados para a recolha de informação foram os seguintes: De natureza secundária De natureza primária Sistema de informação da EQUAL (SIIFSE) Entrevistas semi-estruturadas, com carácter exploratório e de aprofundamento à gestora e aos técnicos de acompanhamento de projectos, às entidades interlocutoras de projectos de disseminação, aos decisores e responsáveis de políticas nos domínios de intervenção EQUAL e aos coordenadores de Redes Temáticas. Programas, regulamentos e outros documentos da EQUAL (guias de apoio e referenciais de apoio e newsletter Documentação específica dos projectos aprovados na Acção 3 (2ªfase) Relatórios de avaliações anteriores e de processos de monitorização da EQUAL Outros documentos relevantes, como Living Documents das Redes Temáticas Estudos de caso a cerca de 25% do universo dos projectos EQUAL de disseminação com práticas bem sucedida (20 projectos Inquéritos por questionário às entidades parceiras dos projectos de disseminação, enviado ao universo, constituindo-se uma amostra objectivo de 183 entidades. Inquéritos por questionário aos potenciais incorporadores que foram alvo de acções de disseminação de alguns projectos. Focus group com incorporadores internos aos projectos Painel de apresentação, reflexão e validação de conclusões e recomendações dirigido a um conjunto de actores que envolvia elementos do grupo técnico, coordenadores de redes temáticas, promotores de projectos de disseminação e outros actores relevantes. 3. As recomendações propostas As recomendações foram organizadas em três grandes grupos: recomendações associadas à continuidade dos processos de disseminação/mainstreaming dos produtos e soluções, em que se pretendeu formular um conjunto de ideias que promovessem soluções de prolongamento e extensão dos processos de disseminação/mainstreaming da Acção 3; ii) recomendações de estímulo a novos processos e dinâmicas de experimentação e inovação social, com base no quadro de programação do QREN e, particularmente nos nichos de oportunidade que nele existem para promover práticas de inovação social, como instrumento, em última instância, para colocar a programação dos Fundos Estruturais ao serviço da inovação nas políticas públicas, e iii) recomendações de natureza transversal. A coincidência do estudo de avaliação com o encerramento anunciado do PIC-EQUAL tornou pertinente que as recomendações fossem operacionalizadas do ponto de vista dos seus destinatários potenciais. A identificação dos tomadores potenciais foi realizada tendo em consideração geometrias variáveis de parcerias, procurando sempre que possível caracterizar o contexto operacional a que corresponde a sua concretização. Acresce que a intermediação de políticas públicas constitui uma condição de extrema relevância para a eficácia das políticas. Por intermediação entendemos todos os processos que medeiam a concepção e publicação de um 3

4 dado quadro legislativo e a sua última concretização nos beneficiários finais dessas políticas. Neste caso, os destinatários identificados não poderiam deixar de ser os diferentes actores do sistema de políticas públicas de emprego, formação e desenvolvimento social que está presentemente em aplicação em Portugal. As recomendações propostas (cf. quadro seguinte) foram pensadas do ponto de vista da sustentabilidade dos resultados e impactos decorrentes do processo de disseminação, visando a sua consolidação e a extensão dos seus efeitos no tempo, tendo por referência a complexidade dos problemas sociais instalados e emergentes na sociedade portuguesa. Embora a inovação social implique sempre ou quase sempre uma iniciativa que escapa à ordem estabelecida, esta poderá manifestar-se em determinados quadrantes, como por exemplo, nas políticas que se dirigem à inclusão de pessoas, nos produtos, por analogia com a inovação tecnológica, e nos processos de inclusão social e de capacitação de pessoas em percursos de exclusão. A incerteza é estruturante de todo o processo de inovação e a inovação social não foge a essa regra. Por isso, a participação institucional é diversificada. Existem instituições e profissionais responsáveis por fazer surgir a inovação, mas também instituições e pessoas que podem apoiar a consolidação e a sustentabilidade da inovação social, sendo os exemplos de iniciativas que visam a promoção da inovação social muito significativos (p.e. O Ano Europeu da Criatividade e Inovação (2009), o Congresso Internacional de Inovação Social (Lisboa, 2008), o Instituto 3M de Inovação Social, fundado em 2006, no Brasil, que tem como foco o incentivo ao desenvolvimento de projectos inovadores. Por fim, as recomendações que assinalamos procuraram dar resposta à seguinte questão Como se produz inovação social? As condições que permitem e favorecem a inovação social incluem, por um lado, os recursos necessários ao processo e, por outro lado, as dinâmicas associadas à consolidação e difusão da inovação, porque, como alguns defendem, a inovação social raramente se auto-sustenta. Assim, por um lado, apresentam-se recomendações que integram o domínio dos recursos necessários à produção de inovação social, e por outro lado, apresentamse dinâmicas que podem favorecer a consolidação e a difusão dessa mesma inovação. Em nosso entender, só apoiando dinâmicas de inovação social, através da disponibilização de recursos e da dinamização de acções que visam a sua consolidação e difusão, é que se consegue focar o objectivo de transformar as relações sociais através da emergência de novos valores e da adopção de novas práticas. O que é o mesmo que dizer que a consolidação de uma cultura de inovação social passará também pela disponibilização de recursos e desenvolvimento de dinâmicas que visam a sua consolidação, difusão e disseminação. Daí o sentido das recomendações centrarem-se mais na componente material do que na componente imaterial, que são o resultado das acções instrumentais, como propomos no âmbito deste exercício. 4

5 RECOMENDAÇÕES OBJECTIVOS DESTINATÁRIOS CONTINUIDADE DOS PROCESSOS DE DISSEMINAÇÃO-MAINSTREAMING DOS PRODUTOS E SOLUÇÕES # 01 - Desenvolvimento de práticas de cooperação e concertação Promover ganhos de escala, entre famílias de produtos e soluções inovadoras tendentes a evidenciando complementaridades e afirmar a sua presença junto de entidades governamentais e de sinergias entre diferentes soluções. instituições de intermediação de políticas públicas de emprego, formação e desenvolvimento social, com o objectivo de pressionar o poder político e as instituições de intermediação para integrar as boas práticas nas políticas públicas. # 02 - Promover eventos específicos com objectivos de disseminação dirigidos aos decisores políticos e dirigentes de instituições de intermediação, seleccionando um conjunto de produtos pertinentes e com potencial de integração nas políticas públicas. # 03 - Criação de um mercado/feira de soluções de inovação social com periodicidade regular, para dar visibilidade às soluções criadas no âmbito das instituições e dos programas do QREN. # 04 - Criação de uma plataforma digital para a colocação dos produtos com objectivo de divulgação mais alargada dos princípios e resultados EQUAL. Estruturar/organizar as soluções EQUAL por famílias. Potenciar a integração das soluções EQUAL nas políticas públicas. Criar uma dinâmica permanente de divulgação de produtos e soluções de inovação social. Assegurar uma dinâmica de divulgação que responsabilize os próprios autores das soluções a disseminar a sua actividade. Assegurar um mercado mais amplo para a sua utilização. Contribuir para a existência de um suporte permanente à consolidação de uma comunidade de práticas em torno de Promotores de projectos/boas práticas Gabinetes de Gestão de Programas QREN, nomeadamente POPH, PO de Factores de Competitividade, Pro-Emprego (Açores) e Rumos (Recomendação nº15) Promotores dos projectos/boas práticas Gabinetes de Gestão de Programas do QREN, nomeadamente POPH, PO Factores de Competitividade, Pro-Emprego (Açores) e Rumos Coordenadores de Planos Nacionais Estratégia de Lisboa Institutos públicos e outras entidades públicas Observatório do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu () Gabinetes de Gestão de Programas do QREN, nomeadamente POPH, PO Factores de Competitividade e Pro-Emprego (Açores) e Rumos Institutos Públicos, nomeadamente Instituto de Segurança Social (ISS), Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), Alto Comissariado para Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) Parceria Institutos Públicos, nomeadamente Instituto de Segurança Social (ISS), Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), Comissão para a 5

6 soluções de inovação social e princípios EQUAL. Criar uma dinâmica permanente de divulgação de produtos e soluções de inovação social. Cidadania e Igualdade de Género (CIG), Alto Comissariado para Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) # 05 - Promover a nível regional um programa de eventos, com objectivos de disseminação (convergência e apropriação) de produtos específicos da EQUAL (produtos de formação, guias metodológicos, ) dirigidos a empresas de consultoria e formação e a consultores e formadores independentes com o intuito destes serem veículo de incorporação dos produtos e metodologias nestas entidades e nas entidades suas clientes. Ganhar escala de mercado de disseminação, atingindo o mundo da consultoria estratégica e de formação, face a relevância estratégica dos processos de formação-acção e de boas práticas dos processos de consultoria - formação recuperados para a programação do POPH. Associações Empresariais Nacionais (AEP e AIP) e regionais e sectoriais Promotores dos Projectos/Boas Práticas Institutos Públicos através das suas Delegações e Direcções Regionais (IEFP, CIG, ACIDI, ISS, etc.) Associações Empresariais Nacionais, Regionais e Sectoriais #06 - Contratualizar com um grupo de institutos públicos (IEFP, ACIDI, ISS, CIG, ) processos de continuidade da disseminação (top-down), construindo famílias de produtos em função da área de intervenção de cada uma das instituições Agarrar as oportunidades de cofinanciamento de acções inovadoras contidas na programação definida para o POPH. ESTÍMULO DE NOVOS PROCESSOS E DINÂMICAS DE EXPERIMENTAÇÃO E INOVAÇÃO SOCIAL #07 - Transferência/adopção do modelo de validação de produtos da EQUAL para o actual contexto do QREN, encarado como um Garantir a melhoria da qualidade dos produtos, através de processos de validação instrumento de garantia de qualidade de produtos de inter-pares e com peritos. desenvolvimento social e de potenciação da sua transferibilidade Alimentar continuamente a transferência para outros contextos organizacionais, territoriais e/ou de soluções de inovação social para a sectoriais. resolução de problemáticas sociais. Gabinetes de Gestão de Programas QREN, nomeadamente POPH, PO de Factores de Competitividade e Pro-Emprego (Açores) e Rumos Instituto Financeiro do Desenvolvimento Regional () Gabinetes de Gestão de Programas QREN, nomeadamente POPH, PO de Factores de Competitividade, Pro-Emprego (Açores) e Rumos. 6

7 #08 - Promover a elaboração de um Plano Nacional para a Inovação Social (PNIS). [instrumento transversal aos restantes planos e a outros instrumentos já existentes] #09 - Promover a integração da inovação social como prioridade nacional do Plano Nacional de Reformas. Ampliar e multiplicar soluções inovadoras de abordagem aos problemas para face às problemáticas sociais cada vez mais ampliadas Contribuir para a redução das tendências assistencialistas das políticas sociais e promover uma perspectiva de empowerment constitutiva de uma sociedade inclusiva moderna Capitalizar a experiência e o capital de conhecimento acumulados no PIC EQUAL Orientar as políticas sociais para um efectivo aumento das capabilities das populações e não simplesmente para processos de disponibilização de meios adicionais de subsistência a populações carenciadas. Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social Gabinetes de Gestão de Programas QREN, nomeadamente POPH, PO de Factores de Competitividade, Pro-Emprego (Açores) e Rumos Estratégia de Lisboa (Coordenação) Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) Coordenador do Plano Nacional de Reformas Gabinetes de Gestão de Programas QREN, nomeadamente POPH, PO de Factores de Competitividade, Pro-Emprego (Açores) e Rumos Estratégia de Lisboa (Coordenação) #10 - Consagrar na lógica de programação do POPH, Pro- Emprego (Açores) e Rumos a componente de disseminação de resultados de projectos, valorizando a lógica de produto. #11 - Criar no âmbito do POPH, Pro-Emprego (Açores) e Rumos a possibilidade de majorações a projectos com origem no PIC EQUAL que busquem condições de sustentabilidade e consolidação Implementar uma lógica de disseminação de produtos, promovendo informação e divulgação generalizada de resultados de projectos Demonstrar a necessidade de cofinanciamento adicional como factor de sustentabilidade e consolidação Gabinete de Gestão do POPH, Pro-Emprego (Açores) e Rumos Gabinete de Gestão do POPH, Pro-Emprego (Açores) e Rumos #12 - Valorizar no âmbito do PO Factores de Competitividade o Dinamizar projectos que combinem as Gabinete de Gestão do PO Factores de 7

8 desenvolvimento de projectos de integração entre as componentes de inovação tecnológica e de inovação social, tendentes a dinamizar comportamentos de cidadania empresarial e de responsabilidade social por parte de empresas com processos de inovação tecnológica. #13 -Contratualização entre o Ministério da Ciência e do Ensino Superior e Laboratórios associados e de outras equipas na área das ciências sociais de domínios de investigação suscitados pela experiência EQUAL #14 - Aproveitamento pleno dos nichos de oportunidade que a actual programação do QREN abre às metodologias e soluções de inovação social #15 - Criação de um Observatório de Práticas de Inovação Social #16 - Criação de condições para certificação de produtos de inovação social. #17 - Criação de condições institucionais adequadas ao prolongamento do funcionamento de algumas redes temáticas, encaradas como instrumento de melhoria de qualidade dos projectos de desenvolvimento social. lógicas da inovação tecnológica e da inovação social, segundo uma lógica de valorização das condições organizacionais das empresas e dos comportamentos de empreendedorismo. Capitalizar no âmbito de processos de investigação geradores de conhecimento como bem público as inúmeras linhas de investigação potencial sobre novas dinâmicas sociais que interessaria Materializar os princípios EQUAL em critérios de apreciação de candidaturas, valorizando-os como factores de melhoria da qualidade dos projectos e dos impactos junto dos beneficiários finais Acompanhar e escrutinar sistematicamente práticas e processos de disseminação de inovação social e impactos de médio e longo prazo das acções da EQUAL e outras que se venham a desenvolver. Dar visibilidade e garantia de qualidade a estes produtos, a quem os vier a adquirir. Acompanhar a disseminação do produto no mercado. Melhorar a qualidade dos projectos de desenvolvimento social do actual POPH através da continuidade deste tipo de intervenção. Competitividade Instituições e redes estruturadas de cidadania empresarial e responsabilidade social Ministério da Ciência e do Ensino Superior Promotores de projectos/boas práticas EQUAL Potenciais promotores de projectos para submeter a candidatura a fundos do QREN Gabinetes de Gestão de PO do QREN, nomeadamente POPH, PO Factores de Competitividade, Pro- Emprego (Açores) e Rumos Ministério do Trabalho e de Solidariedade Social Institutos Públicos (ACIDI, IEFP, CIG, ISS, ) Ministério do Trabalho e de Solidariedade Social Institutos Públicos (ACIDI, IEFP, CIG, ISS, ) Programas Operacionais do QREN, nomeadamente POPH, PO Factores de Competitividade, Pro- Emprego (Açores) e Rumos Ministério do Trabalho e de Solidariedade Social Institutos Públicos (ACIDI, IEFP, CIG, ISS, ) 8

9 RECOMENDAÇÕES DE NATUREZA TRANSVERSAL #18 - Criação de uma plataforma de cooperação / concertação entre entidades do terceiro sector. #19 - Realização de estudos de avaliação de resultados e de eficácia, no 2º semestre de 2009 e de impactos do PIC EQUAL dentro de 2 a 3 anos. #20 - Transferência, adaptando-o, do modelo de auto-avaliação da EQUAL, bem como a obrigatoriedade de produção de avaliações externas dos projectos submetidos a financiamentos no QREN. #21 - Consagrar na lógica de concepção ou da engenharia de projecto no âmbito do QREN em geral, e do POPH, Pro-Emprego (Açores) e Rumos, em particular, a integração de indicadores e modos de medição de impactes nos domínios das competências, da cultura e do desempenho organizacional Reflectir, negociar e pressionar as autoridades governamentais e as instituições de intermediação de políticas de emprego, formação e desenvolvimento social a favor das intervenções de inovação no terceiro sector Dar continuidade aos exercícios de avaliação já realizados com uma lógica de avaliação de impactos. Identificar os processos de continuidade da disseminação em maior escala da EQUAL Reforçar as práticas de avaliação para consolidar a cultura de avaliação ao nível de outros países mais desenvolvidos Favorecer a qualidade dos processos de avaliação de impactes de dimensão alargada despoletados por terceiros (p.e.) Alimentar outras dinâmicas de avaliação de resultados e de impactos (p.e. observatórios, ) União das Misericórdias Portuguesas e outras instituições de agregação institucional Rede Europeia Anti-pobreza/ Portugal (REAPN) Institutos Públicos (ACIDI, IEFP, CIG, ISS, ) / Ministério do Trabalho e de Solidariedade Social Programas do QREN, nomeadamente POPH, Factores de Competitividade, Pro-Emprego (Açores) e Rumos Programas do QREN, nomeadamente POPH, Factores de Competitividade, Pro-Emprego (Açores) e Rumos 9

10 4. Nota Final O trabalho de avaliação identificou a existência no terreno de um valioso património EQUAL em termos de conhecimento, de princípios de intervenção, de metodologias de trabalho junto das parcerias. Esse património deve ser valorizado nos processos de desenvolvimento social sustentável e não ser relegado para um estatuto de resultado de experiência considerada interessante mas não replicável noutros contextos de programação. Antes pelo contrário, tratase de um património que apresenta um elevado potencial de aplicação e valorização. Os temas da inovação social e dos restantes princípios EQUAL, empowerment e parceria à cabeça, constituem exigências da actual crise social determinada pela crise internacional de grandes proporções e severidade e pelas suas manifestações de agravamento de problemas estruturais da sociedade portuguesa. É fundamental que a intervenção social gerada pelo combate à crise económica generalizada coloque as populações alvo dessa intervenção em condições de participação e iniciativa mais activa para um pós crise mais aberto à mobilização das energias de todos. Ora, é nesse contexto que a abordagem EQUAL não pode deixar de perdurar. Estão criadas as condições para que o património EQUAL possa transformar-se numa carta de valores dos processos e metodologias de intervenção social, buscando novas capacidades de iniciativa (empreendedorismo social) e fazendo com que a intervenção pública ganhe novos parceiros para a contratualização de objectivos e explore novas soluções. Uma carta de valores com estas características tem um leque muito variado de tomadores e intérpretes. Exige seguramente capacidade organizativa, inovação na organização desses tomadores e intérpretes. Mas trata-se de uma carta de valores que não pode deixar de penetrar a programação das políticas públicas. Será dessa interacção entre o modo como a carta de valores alargar a sua influência à sociedade, às suas organizações e aos decisores políticos que resultarão condições favoráveis à sua disseminação e consolidação. 10

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