Demonstrações Contábeis da União 3º Trimestre de 2013

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1 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 15 de Novembro de 1889 Demonstrações Contábeis da União 3º Trimestre de 2013 Balanço Patrimonial Demonstração das Variações Patrimoniais Balanço Orçamentário Balanço Financeiro Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL

2 Ministério da Fazenda Secretaria do Tesouro Nacional Demonstrações Contábeis da União 3º Trimestre de 2013 Balanço Patrimonial Demonstração das Variações Patrimoniais Balanço Orçamentário Balanço Financeiro Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL Brasília 2013

3 MINISTRO DA FAZENDA Guido Mantega SECRETÁRIO-EXECUTIVO Dyogo Henrique de Oliveira SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL Arno Hugo Augustin Filho SUBSECRETÁRIO DE CONTABILIDADE PÚBLICA Gilvan da Silva Dantas COORDENADOR-GERAL DE CONTABILIDADE E CUSTOS DA UNIÃO Renato Pontes Dias COORDENADORA DE SUPORTE À CONTABILIDADE DA UNIÃO Bárbara Verônica Dias Mágero Viana GERENTE DE ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Allan Lúcio Sathler EQUIPE TÉCNICA Bruno Ramos Mangualde Ivete Oliveira da Silva Ramos Leúde da Silva Amorim Marcos Poubel de Castro Sandro Alex Bezerra Vieira Welinton Vitor dos Santos

4 SUMÁRIO 1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA UNIÃO NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Base de Preparação das Demonstrações e das Práticas Contábeis Mudanças de Critérios e Procedimentos Contábeis Depreciação, Amortização, Exaustão, Redução ao Valor Recuperável e Reavaliação de Itens do Imobilizado Reconhecimento e Atualização dos Créditos Tributários da União Reconhecimento de Ativos de Infraestrutura Procedimentos Especiais Conversão de Operações em Moeda Estrangeira Integração de Saldos Contábeis e FUNAI Patrimônio Indígena Compatibilização entre Receitas e Despesas de Operações Intraorçamentárias Composição dos Principais Itens das Demonstrações Balanço Patrimonial Nota 1 Ativo Financeiro Disponível Nota 2 Ativo Financeiro Créditos em Circulação Nota 3 Ativo Não Financeiro Realizável a Curto Prazo Créditos em Circulação Nota 4 Ativo Não Financeiro Realizável a Longo Prazo Créditos Realizáveis a Longo Prazo Nota 5 Ativo Não Financeiro Permanente Investimentos Nota 6 Ativo Não Financeiro Permanente Imobilizado Nota 7 Ativo Não Financeiro Permanente Intangível Nota 8 Passivo Financeiro Depósitos Nota 9 Passivo Financeiro Obrigações em Circulação Nota 10 Passivo Financeiro Valores Pendentes a Curto Prazo Nota 11 Passivo Não financeiro Obrigações em Circulação Nota 12 Passivo Não Financeiro Exigível a Longo Prazo Nota 13 Patrimônio Líquido Nota 14 Compensado Ativo e Passivo Demonstração das Variações Patrimoniais Nota 1 Receitas Correntes Nota 2 Receitas de Capital Operações de Crédito Nota 3 Receitas e Despesas Intraorçamentárias

5 Nota 4 Receitas Correntes Deduções Nota 5 Acréscimos Patrimoniais Incorporações de Ativos, Desincorporações de Passivos e Ajustes de Exercícios Anteriores Nota 6 Acréscimos Patrimoniais Ajuste de Bens, Valores e Créditos Nota 7 Acréscimos Patrimoniais Ajustes de Obrigações Nota 8 Despesas Correntes Outras Despesas Correntes Nota 9 Despesas de Capital Investimentos Nota 10 Despesas de Capital Amortizações Nota 11 Decréscimos Patrimoniais Desincorporações de Ativos e Ajustes de Exercícios Anteriores Nota 12 Decréscimos Patrimoniais Ajuste de Bens, Valores e Créditos Nota 13 Decréscimos Patrimoniais Incorporações de Passivos Nota 14 Decréscimos Patrimoniais Ajustes de Obrigações Nota 15 Resultado da Equivalência Patrimonial: Confronto entre Acréscimos e Decréscimos Patrimoniais Nota 16 Ajustes de Obrigações: Confronto entre Acréscimos e Decréscimos Patrimoniais Nota 17 Resultado Patrimonial Balanço Orçamentário Nota 1 Receitas Orçamentárias Nota 2 Despesas Orçamentárias Balanço Financeiro Nota 1 Receitas e Despesas Intraorçamentárias Nota 2 Ingressos Extraorçamentários Nota 3 Dispêndios Extraorçamentários Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Nota 1 Variações ocorridas no Patrimônio Líquido Resumo dos Principais Critérios e Procedimentos Contábeis Receitas e Despesas Dependentes da Execução Orçamentária Ingressos e dispêndios extraorçamentários Restos a Pagar Disponibilidades Créditos em Circulação Estoques Bens e Valores em Circulação e Valores Realizáveis a Longo Prazo Provisão da Dívida Ativa

6 2.5.9 Provisão dos Créditos Tributários Investimentos Imobilizado Intangível Empréstimos, Financiamentos e Refinanciamentos Concedidos Dívida a Pagar Depreciação, Amortização e Exaustão

7 1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DA UNIÃO ATIVO FINANCEIRO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO NOTA 30/9/ /12/2012 R$ milhares Disponível , ,40 Créditos em Circulação , ,34 Ativo Financeiro a Longo Prazo , ,55 TOTAL DO ATIVO FINANCEIRO , ,28 ATIVO NÃO FINANCEIRO Realizável a Curto Prazo , ,61 Realizável a Longo Prazo , , , ,22 Permanente Investimentos , ,55 Imobilizado , ,40 Intangível , ,14 Diferido , , , ,64 TOTAL DO ATIVO NÃO FINANCEIRO , ,86 ATIVO REAL , ,14 ATIVO COMPENSADO , ,34 TOTAL DO ATIVO , ,48 7

8 (continuação) PASSIVO FINANCEIRO BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO NOTA 30/9/ /12/2012 R$ milhares Depósitos , ,29 Obrigações em Circulação , ,80 Valores Pendentes a Curto Prazo 10 ( ,79) ,95 Passivo Financeiro a Longo Prazo , ,70 TOTAL DO PASSIVO FINANCEIRO , ,74 PASSIVO NÃO FINANCEIRO Obrigações em Circulação , ,17 Exigível a Longo Prazo , ,79 Resultado de Exercícios Futuros , ,81 TOTAL DO PASSIVO NÃO FINANCEIRO , ,77 PASSIVO REAL , ,51 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13 Patrimônio Social/Capital Social , ,60 Reservas , ,94 Ajustes de Avaliação Patrimonial , ,46 Ajustes de Exercícios Anteriores (61.486,29) - Ajustes do Patrimônio (857,27) - Resultado do Período ,39 - Resultados Acumulados ,44 ( ,38) Resultado do Exercício 1.958,44 ( ,03) Resultados de Exercícios Anteriores ,00 ( ,34) TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO , ,63 PASSIVO COMPENSADO , ,34 TOTAL DO PASSIVO , ,48 8

9 ORÇAMENTÁRIAS DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS R$ milhares VARIAÇÕES ATIVAS NOTA 30/9/ /9/2012 RECEITAS CORRENTES 1 Receita Tributária , ,91 Receita de Contribuições , ,69 Receita Patrimonial , ,92 Receita Agropecuária , ,87 Receita Industrial , ,41 Receita de Serviços , ,28 Outras Transferências Correntes , ,15 Receitas Correntes a Classificar 3.125, ,21 Outras Receitas Correntes , ,23 TOTAL DAS RECEITAS CORRENTES , ,67 RECEITAS DE CAPITAL Operações de Crédito , ,04 Alienação de Bens , ,04 Amortização de Empréstimos/Financiamentos , ,64 Outras Transferências de Capital , ,89 Outras Receitas de Capital , ,38 Receita de Capital entre Órgãos do OFSS , ,17 TOTAL DAS RECEITAS DE CAPITAL , ,16 DEDUÇÕES DA RECEITA 4 ( ,82) ( ,91) MUTAÇÕES ATIVAS Incorporação de Ativos , ,51 Desincorporação de Passivos , ,76 TOTAL DAS MUTAÇÕES ATIVAS , ,27 TOTAL DAS VARIAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS , ,19 EXTRAORÇAMENTÁRIAS RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS , ,46 INTERFERÊNCIAS ATIVAS. 0,02 0,00 ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS Incorporação de Ativos , ,06 Ajustes de Bens, Valores e Créditos , ,85 Desincorporação de Passivos , ,34 Ajustes de Obrigações 7 e , ,89 Ajustes Monetários do Balanço , ,43 Resultado da Equivalência Patrimonial , ,06 Ajustes de Exercícios Anteriores ,92 TOTAL DOS ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS , ,56 TOTAL DAS VARIAÇÕES EXTRAORÇAMENTÁRIAS , ,03 RESULTADO PATRIMONIAL Déficit - - TOTAL DAS VARIAÇÕES ATIVAS , ,21 9

10 (Continuação) ORÇAMENTÁRIAS DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS R$ milhares VARIAÇÕES PASSIVAS NOTA 30/9/ /9/2012 DESPESAS CORRENTES Pessoal e Encargos Sociais , ,85 Juros e Encargos da Dívida , ,55 Outras Despesas Correntes , ,35 Despesas entre Órgãos do OFSS , ,05 TOTAL DAS DESPESAS CORRENTES , ,80 DESPESAS DE CAPITAL Investimentos , ,58 Inversões Financeiras , ,93 Amortização/Refinanciamento da Dívida , ,52 TOTAL DAS DESPESAS DE CAPITAL , ,03 MUTAÇÕES PASSIVAS Desincorporação de Ativos , ,26 Incorporação de Passivos , ,24 TOTAL DAS MUTAÇÕES , ,51 TOTAL DAS VARIAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS , ,33 EXTRAORÇAMENTÁRIAS DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS , ,85 DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS , ,85 INTERFERÊNCIAS PASSIVAS ,33 - DECRÉSCIMOS PATRIMONIAIS 11 Desincorporação de Ativos , ,05 Ajustes de Bens, Valores e Créditos , ,58 Incorporação de Passivos 14 e , ,38 Ajustes de Obrigações , ,58 Ajustes Monetários do Balanço , ,35 Resultado da Equivalência Patrimonial , ,85 Ajustes de Exercícios Anteriores ,42 TOTAL DOS DECRÉSCIMOS PATRIMONIAIS , ,20 TOTAL DAS VARIAÇÕES EXTRAORÇAMENTÁRIAS , ,05 RESULTADO PATRIMONIAL 17 Superávit , ,83 TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS , ,21 10

11 ORÇAMENTÁRIOS BALANÇO FINANCEIRO INGRESSOS NOTA 30/9/ /9/2012 RS milhares VARIAÇÃO % RECEITAS CORRENTES Receitas Tributárias , ,91 5% Receitas de Contribuição , ,69 6% Receitas Patrimoniais , ,92-3% Receitas Agropecuárias , ,87 4% Receitas Industriais , ,41 8% Receitas de Serviços , ,28 1% Transferências Correntes , ,15-37% Receitas Correntes a Classificar 3.125, ,21 21% Outras Receitas Correntes , ,23-24% RECEITAS DE CAPITAL , ,67 3% Operações de Crédito , ,04-6% Alienação de Bens , ,04 35% Amortização de Empréstimos , ,64 12% Transferências de Capital , ,89-11% Outras Receitas de Capital , ,38-58% Receitas de Capital Intraorçamentárias , ,17 144% , ,16-20% DEDUÇÕES DE RECEITA ( ,82) ( ,91) -28% TOTAL ORÇAMENTÁRIO , ,92-6% EXTRAORÇAMENTÁRIOS 2 Valores em Circulação , ,98 70% Valores a Classificar ( ,22) ( ,97) 14% Valores Pendentes a Curto Prazo , ,64 246% Depósitos , ,66 11% Obrigações em Circulação , ,62 85% Receita Extraorçamentária , ,76 61% Ajustes de Direitos e Obrigações , ,47 12% Transferências Recebidas 0,02-12% TOTAL EXTRAORÇAMENTÁRIO , ,15 89% DISPONIBILIDADES DO EXERCÍCIO ANTERIOR Conta Única do Tesouro Nacional , ,57 10% INSS , ,05 47% Recursos à Disposição da Dívida Pública , ,07 66% Aplicações Financeiras , ,24 14% Outras Disponibilidades , ,25 4% , ,18 27% TOTAL GERAL , ,24 24% 11

12 (continuação) ORÇAMENTÁRIOS BALANÇO FINANCEIRO DISPÊNDIOS NOTA 30/9/ /9/2012 R$ milhares VARIAÇÃO % DESPESAS CORRENTES Pessoal e Encargos Sociais , ,85 8% Juros e Encargos da Dívida , ,55 7% Outras Despesas Correntes , ,35 12% Despesas Correntes Intraorçamentárias , ,05 23% , ,80 10% DESPESAS DE CAPITAL Investimentos , ,58-23% Inversões Financeiras , ,93 11% Amortização da Dívida , ,52-2% , ,03-2% TOTAL ORÇAMENTÁRIO , ,82 5% EXTRAORÇAMENTÁRIOS 3 Valores em Circulação , ,11 91% Valores a Classificar , ,25-35% Valores Pendentes a Curto Prazo , ,64 246% Depósitos , ,13-49% Obrigações em Circulação , ,18 62% Despesa Extraorçamentária , ,74 19% Ajustes de Direitos e Obrigações , ,84 22% TOTAL EXTRAORÇAMENTÁRIO , ,89 79% DISPONIBILIDADES PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE Conta Única do Tesouro Nacional , ,04 INSS ( ,21) ( ,74) Recursos à Disposição da Dívida Pública , ,80 Aplicações Financeiras Outras Disponibilidades , , , , , ,53 3% 58% -13% 7% -18% -2% TOTAL GERAL , ,24 24% 12

13 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO RS milhares RECEITAS CORRENTES NOTA PREVISÃO INICIAL RECEITAS 30/9/ /9/2012 PREVISÃO ATUALIZADA REALIZAÇÃO EXCESSO / INSUFICIÊNCIA ARRECADAÇÃO PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA REALIZAÇÃO EXCESSO / INSUFICIÊNCIA ARRECADAÇÃO VARIAÇÃO REALIZAÇÃO Receitas Tributárias , , , , , , , ,32 8% Receitas de Contribuição , , , , , , , ,03 6% Receitas Patrimoniais , , , , , , , ,01-5% Receitas Agropecuárias , , , , , , , ,03 3% Receitas Industriais , , , , , , , ,99 11% Receitas de Serviços , , , , , , , ,61 1% Receitas Corentes a Classificar , , , , , , , ,14-39% Transferências Correntes ,85 (3.125,85) ,21 (2.592,21) 21% Outras Receitas Correntes , , , , , , ,76 ( ,47) -8% , , , , , , , ,44 5% RECEITAS DE CAPITAL Operações de Crédito , , , , , , , ,56-6% Alienação de Bens , , , , , , , ,70 35% Amortização de Empréstimos , , , , , , , ,08 11% Transferências de Capital , , , , , , , ,48-5% Outras Receitas de Capital , , ,42 ( ,89) , , ,92 ( ,69) -58% , , , , , , , ,14-20% SUBTOTAL I , , , , , , , ,58-6% Superávit Financeiro de Exercícios Anteriores , , , ,61 Excesso de Arrecadação , , , ,58 SUBTOTAL II , , , , , , , ,77-6% DÉFICIT ,07 ( ,07) TOTAL , , , , , , , ,77-3% 13

14 (continuação) NOTA CRÉDITOS INICIAIS/SUPLEMENTARES. DESPESAS CORRENTES. DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA BALANÇO ORÇAMENTÁRIO DESPESAS 30/9/ /9/2012 EXECUÇÃO ECONOMIA / EXCESSO EXECUÇÃO DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA EXECUÇÃO ECONOMIA / EXCESSO EXECUÇÃO RS milhares VARIAÇÃO EXECUÇÃO Pessoal e Encargos Sociais , , , , , , , ,04 8% Juros e Encargos da Dívida , , , , , , , ,44 7% Outras Despesas Correntes , , , , , , , ,74 12% DESPESAS DE CAPITAL , , , , , , , ,22 11% Investimentos , , , , , , , ,82-23% Inversões Financeiras , , , , , , , ,29-1% Amortização da Dívida , , , , , , , ,94-2% Reserva de Contingência , , , , , ,65 CRÉDITOS ESPECIAIS. DESPESAS CORRENTES , , , , , , , ,70-2% Pessoal e Encargos Sociais ,00 227, ,97-100% Juros e Encargos da Dívida - 630,00-630, Outras Despesas Correntes , , , , , ,94-97% DESPESAS DE CAPITAL , , , , , ,91-97% Investimentos , , , , , ,26-99% Inversões Financeiras , , , ,00 CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS. DESPESAS CORRENTES , , , , , ,26-99% Pessoal e Encargos Sociais. - 0,90-0, Outras Despesas Correntes , , , , , ,34 454% DESPESAS DE CAPITAL , , , , , ,34 454% Investimentos , , , , , ,43 42% Inversões Financeiras , , , , , , , , , %. SUBTOTAL , , , , , , , ,85 6%. SUPERÁVIT ,09 ( ,09). TOTAL , , , , , , , ,76-3% 14

15 NOTA PATRIMÔNIO CAPITAL SOCIAL DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO RESERVAS DE CAPITAL Exercício de 2013 RESERVA DE REAVALIAÇÃO RESERVAS DE LUCRO OUTRAS RESERVAS AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL LUCROS/ PREJUÍZOS ACUMULADOS AÇÕES/ COTAS EM TESOURARIA SALDO INICIAL DO EXERCÍCIO DE , , , , , , ,56. ( ,56) ,62 Variação Cambial - SaldoInicial 0, (3,93) , ,96 Ajustes de Exercícios Anteriores ( ,66) (0,02) (157,02) (66.686,29) (51,65) ,28 ( ,83) - ( ,18) Correção Monetária do PL - (1.815,44) , ,34 663, , ,33 Reavaliação de Ativos ,03 (30.404,04) , , ,41 Aumento de Capital , , ,93 Resultado do Exercício ( ,68) ( ,46) - ( ,14) Constituição/Reversão de Reservas , ,07 ( ,84) (34.152,55) ,96 - (7.566,98) ( ,48) ,17 Dividendos (16.563,15) - (16.563,15) Saldos de Integração ,96-702,96 Provisão sobre o Resultado do Exercício (270,89) - (270,89) Erros/Omissões/Mudança de Critério Contábil R$milhares (2,00) - (2,00) Provisão para CSLL (102,13) - (102,13) Provisões Tributárias IRPJ Diferido (29.698,24) - - (29.698,24) SALDO FINAL DO EXERCÍCIO DE , , , , , , ,46 ( ,38) ( ,56) ,63 TOTAL SALDO INICIAL DO EXERCÍCIO DE , , , , , , ,27 ( ,56) ,63 Variação Cambial - SaldoInicial (6,93) , ,40 Ajustes de Exercícios Anteriores - - ( ,70) - - (1.064,88) - ( ,67) - ( ,25) Correção Monetária do PL , ,53 152,79 3, (70.435,56) - (28.009,18) Reavaliação de Ativos , ( ,35) - ( ,26) Aumento de Capital , (9,75) ,85 Resultado do Exercício , ,57 Constituição/Reversão de Reservas ,89 ( ,34) (4.842,17) ,66 - (1.958,44) , ,26 Dividendos Saldos de Integração (857,27) - (857,27) Provisão sobre o Resultado do Exercício Erros/Omissões/Mudança de Critério Contábil , (28.765,35) ,28 Provisão para CSLL Provisões Tributárias IRPJ Diferido SALDO FINAL DO EXERCÍCIO DE , , , , , , ,88 ( ,56) ,02 15

16 2 NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2.1 Base de Preparação das Demonstrações e das Práticas Contábeis As Demonstrações Contábeis da União DCON apresentam as contas de todos os Poderes da República que contemplam as ações governamentais executadas pelo conjunto de órgãos e entidades que compõem a Administração Pública Federal e recebem dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social. No ano de 2008 foi publicada a Portaria MF nº184, que dispõe sobre as diretrizes a serem observadas no setor público, pelos entes públicos, quanto aos procedimentos e práticas contábeis adotados na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, de forma a torná-las convergentes aos padrões estabelecidos nas Normas Internacionais de Contabilidade. Nesse sentido, o Decreto nº6976, de 07/10/2009, traçou objetivos com o intuito de permitir as adequações necessárias a essa nova ordem. A partir dessa portaria, a Secretaria do Tesouro Nacional, na qualidade de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, iniciou um conjunto de mudanças na Contabilidade Pública trazendo uma nova concepção e exigindo nova postura e visão sobre os atos e fatos praticados pelo setor público. Tais mudanças provocam mais um efeito: a melhoria do nível de qualificação dos servidores envolvidos, contribuindo assim para o cumprimento do Princípio da Eficiência na Gestão do Patrimônio Público. Respeitados os aspectos formais e conceituais estabelecidos na legislação vigente, essas mudanças vêm ocorrendo de forma gradual e têm como principais focos: a) A convergência às Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (International Public Sector Accounting Standard IPSAS), publicadas pelo International Federation of Accountants IFAC. b) A convergência às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público NBCASP, editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade CFC Para o aperfeiçoamento da contabilidade pública brasileira, em 2008 foram publicadas as primeiras normas, agrupadas na NBC-T-16, que implicam em significativas alterações de procedimentos e em importantes interações e impactos sobre as normas atuais. Visam contribuir para o fortalecimento e uniformização de procedimentos contábeis patrimoniais em âmbito nacional, que sirva não só ao cumprimento dos aspectos legais, mas reflita com fidedignidade o impacto das transações governamentais no patrimônio. c) A adoção dos procedimentos contábeis padronizados por meio do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor público, publicado pela Portaria Conjunta STN/SOF nº 02/2012 e pela Portaria STN nº 437/2012. As Demonstrações Contábeis da União DCON foram elaboradas em consonância com os dispositivos da Lei nº 4.320, de 17/03/1964, que estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, e do Decreto-Lei nº 200, de 1967, que dispõe sobre a organização da administração federal, estabelece diretrizes para a reforma administrativa e dá outras providências. Mantidos os princípios legais que norteiam a Contabilidade Pública, e em complemento a essa legislação, também serviram de base à elaboração das demonstrações contábeis: Decreto nº , de 23/12/1986, que dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional e atualiza e consolida a legislação pertinente; Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2.000, Lei de Responsabilidade Fiscal LRF, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal; Disposições do Conselho Federal de Contabilidade em cumprimento aos Princípios de Contabilidade; 16

17 Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional, de observância obrigatória pela União, Estados, Municípios e Distrito Federal; Manual SIAFI, que trata da execução orçamentária, financeira e patrimonial da Administração Pública Federal; Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, a NBC-T16, que trata de aspectos contábeis específicos da gestão governamental, com suas diversas variações como, por exemplo, a NBC-T sobre Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público; e Artigo 35 da Lei nº4.320/1964, base legal da contabilização da execução dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, que define: pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas. Vale ressaltar que em alguns quadros apresentados no presente relatório, os totais poderão eventualmente divergir do somatório das partes em função do critério de arredondamento para apresentação de valores em milhares e milhões de reais. As DCON são compostas pelo Balanço Patrimonial, Demonstração das Variações Patrimoniais, Balanço Orçamentário e Balanço Financeiro, exigidos pela Lei nº 4.320/1964. Consta também a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL, que não tem obrigatoriedade, porém é um instrumento utilizado para evidenciação das variações dos elementos do patrimônio líquido. Por meio da DMPL, é possível verificar o efetivo resultado das operações que impactaram diretamente o patrimônio líquido. Todas as demonstrações contábeis estão complementadas pelas notas explicativas constantes deste relatório. O Balanço Patrimonial apresentado neste documento evidencia a situação patrimonial da União em 30 de setembro de Demonstra a posição estática dos ativos e passivos da União no final do período, possibilitando ao usuário da informação conhecer qualitativa e quantitativamente a composição dos bens e direitos (ativos), das obrigações (passivos), e dos capitais, reservas e resultados acumulados da gestão patrimonial ao longo de vários exercícios (patrimônio líquido). Apresenta também os atos administrativos no grupo intitulado Compensado. A Lei nº 4.320/1964, em seu Anexo 14, estabelece a estrutura do Balanço Patrimonial, destacando os grupos: Ativo Financeiro, Ativo Permanente, Ativo Real, Saldo Patrimonial (Passivo Real Descoberto), Ativo Compensado e Ativo Total, Passivo Financeiro, Passivo Permanente, Passivo Real, Saldo Patrimonial (Ativo Real Líquido), Passivo Compensado e Passivo Total. No entanto, a Secretaria do Tesouro Nacional, por competência e em função da estrutura do Plano de Contas da administração federal, adotou nova metodologia e promoveu alterações na estrutura do Balanço Patrimonial, atualmente disponibilizada no SIAFI, onde o Ativo Permanente e o Passivo Permanente passaram a se chamar Ativo não Financeiro (dependente de autorização legislativa) e Passivo não Financeiro (dívida fundada e demais passivos que dependem de autorização legislativa para serem amortizados ou resgatados), e o saldo patrimonial passou a ser o Patrimônio Líquido constante da coluna do Passivo. Cabe lembrar que o Balanço Patrimonial demonstra o resultado acumulado, nele contendo o efeito do resultado do exercício levantado na Demonstração das Variações Patrimoniais a partir da comparação entre as variações ativas e passivas. Destaca-se, portanto, a importância do Balanço Patrimonial, cuja análise auxilia a definição dos indicadores de avaliação da gestão patrimonial. Em 2013, por exemplo, os procedimentos de contabilização da depreciação, amortização e exaustão que vêm acontecendo desde 2010, em atendimento ao Manual SIAFI, impactaram o patrimônio da União, com valores mais fidedignos, objeto de nota explicativa específica. A Demonstração das Variações Patrimoniais DVP evidencia as alterações ocorridas no patrimônio da União durante o exercício financeiro. Essa demonstração apura o resultado patrimonial, 17

18 que pode ser positivo ou negativo dependendo do resultado líquido entre as variações ativas e passivas. O valor apurado compõe o saldo patrimonial demonstrado no balanço patrimonial. A Lei nº 4.320/1964, em seu Anexo 15 estabelece a estrutura da DVP, demonstrando as variações ativas e as variações passivas, destacando as operações orçamentárias (resultantes da execução do orçamento) e as extraorçamentárias (independentes da execução do orçamento). Cumpre lembrar que o resultado patrimonial não deve ser confundido com o resultado orçamentário apurado no balanço orçamentário, pois neste não há efeito das mutações, transferências ativas e passivas e dos fenômenos independentes da execução orçamentária evidenciados na DVP. O Balanço Orçamentário demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. Reflete o fato de que os registros contábeis da receita e da despesa ocorrem de forma a atender as especificações constantes da LOA e dos Créditos Adicionais. No Balanço Orçamentário, as informações estão dispostas em uma única página, com as receitas dispostas do lado esquerdo e as despesas do lado direito, evidenciando-se somente informações orçamentárias O balanço está desdobrado em Execução Orçamentária das Receitas, mostrando a previsão atualizada e a realização das receitas, e em Execução Orçamentária das Despesas, mostrando a fixação e a execução das despesas, considerados os créditos adicionais, com valores detalhados por tipo de crédito. A análise do balanço orçamentário é de extrema importância para a definição dos indicadores de avaliação da gestão orçamentária, especialmente no que se refere à política fiscal pelo impacto da arrecadação das receitas e da execução da despesa pública. O Balanço Financeiro tem sua estrutura definida no Anexo 13 da Lei nº 4.320/1964, onde a Receita Orçamentária é desdobrada segundo as categorias econômicas e a Despesa Orçamentária segundo as funções. No entanto, no SIAFI o Balanço Financeiro vem sendo elaborado com a estrutura de categoria econômica para a receita e para a despesa orçamentárias, em aderência à estrutura do Plano de Contas e devido à inviabilidade do desdobramento por função nesse demonstrativo. Os ingressos e os dispêndios evidenciam a receita e a despesa orçamentárias, os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos financeiros advindos do exercício anterior. Dessa movimentação financeira resulta um saldo que é transferido para o exercício seguinte. Nas demonstrações contábeis consolidadas da União, utiliza-se critério de exclusão de itens, que elimina dos demonstrativos as transações entre os órgãos e entidades que compõem o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, uma vez que esses valores são compensáveis dentro da nova unidade contábil. No decorrer do exercício, foram realizados ajustes na estrutura das demonstrações contábeis, visando informações contábeis consistentes e confiáveis, sendo descritas em item específico desse relatório. 2.2 Mudanças de Critérios e Procedimentos Contábeis Depreciação, Amortização, Exaustão, Redução ao Valor Recuperável e Reavaliação de Itens do Imobilizado Em 2010, para fiel evidenciação do Patrimônio da União, a Secretaria do Tesouro Nacional publicou a macrofunção do Manual SIAFI, que instrui como deve ser feita a contabilização da depreciação, amortização, exaustão, redução ao valor recuperável e reavaliação de itens do imobilizado. 18

19 A norma estabeleceu um cronograma para o período de transição que determina os prazos máximos para o início da contabilização da depreciação dos ativos adquiridos em exercícios anteriores. Esse cronograma estabelece prazos máximos até 2013, de forma que o Balanço Patrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais terão impacto até que se concluam os testes de recuperabilidade de todo o ativo. GRUPOS DE ATIVOS PRAZO MÁXIMO Aeronaves 2011 Embarcações 2011 Equipamentos de Processamento de Dados 2011 Veículos de Tração Mecânica 2011 Aparelhos e Equipamentos de Comunicação 2012 Máquinas e Equipamentos Industriais 2012 Aparelhos, Equipamentos Médicos, Odontológicos, Laboratoriais e Hospitalares 2013 Mobiliário em Geral Reconhecimento e Atualização dos Créditos Tributários da União Em 2010, a Secretaria da Receita Federal do Brasil passou a registrar em seu ativo, os créditos vencidos, porém ainda não inscritos em Dívida Ativa. Anteriormente esses créditos eram evidenciados apenas quando da inscrição. Apesar de tal registro não significar a adoção completa do regime de competência, expressa um avanço nesse sentido. A Secretaria do Tesouro Nacional publicou, em 2011, a macrofunção Crédito Tributário a Receber e Provisão do Manual SIAFI, que trata dos procedimentos para registro da apropriação de créditos tributários a receber e constituição da respectiva provisão, na administração pública direta da União, suas autarquias e fundações. No Manual SIAFI, foi estabelecido um cronograma para o registro dos créditos tributários e a constituição da sua correspondente provisão, com prazo iniciando em 2012, de forma que o Balanço Patrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais sofrerão impacto até que se conclua de forma completa o reconhecimento, a mensuração e o registro Reconhecimento de Ativos de Infraestrutura Em 2011, foi criada a conta Bens de Uso Comum Ativos de Infraestrutura Rodovias para registrar os bens de uso comum (rodovias), sendo que, em 2012 foram criadas e testadas rotinas de incorporação, reavaliação e redução ao valor recuperável de rodovias. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) tem trabalhado para que os devidos lançamentos sejam efetuados, registrando, nesse exercício, um saldo de R$ 182 bilhões. 19

20 2.3 Procedimentos Especiais Conversão de Operações em Moeda Estrangeira As demonstrações contábeis dos órgãos com unidades em moeda estrangeira são convertidas diariamente para o real até o último dia do mês de dezembro do exercício. A taxa utilizada é a do câmbio oficial do Banco Central do último dia de dezembro, ou a última registrada, para apresentação dos valores em moeda nacional. Os valores orçamentários são aprovados em real e executados em real e em moeda estrangeira. Essa dualidade de moedas provoca variações monetárias, assim como a utilização de taxas de conversão diferentes para a execução orçamentária e financeira, em decorrência do espaço de tempo existente entre as etapas da execução da despesa orçamentária. A variação cambial dos saldos em moeda estrangeira tem seus efeitos ajustados diariamente de forma automática em contas contábeis definidas pelo Órgão Central de Contabilidade, visando à consistência das informações para consulta a qualquer momento. Destaca-se que, devido à variação cambial, a fase da execução da despesa orçamentária poderá apresentar valores maiores que a dotação atualizada da despesa orçamentária, apresentando uma aparente desconformidade. Desde o exercício de 2011, foram criados procedimentos que demonstram a variação cambial como causa dessa aparente desconformidade, sendo estes procedimentos evidenciados nas contas contábeis do grupo Créditos Descentralizados Variação Cambial Integração de Saldos Contábeis e FUNAI Patrimônio Indígena Cinco entidades da administração indireta que não recebem recursos consignados no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social não têm seus patrimônios e planejamentos orçamentários evidenciados nas demonstrações contábeis da União, seja pelo critério de consolidação ou das participações permanentes (investimentos). Quatro utilizam o SIAFI, em sua modalidade parcial, integrando seus saldos contábeis, por meio da operação denominada Integração de Saldos, pois utilizam outros sistemas para registro de seus atos e fatos contábeis. Enquanto a FUNAI Patrimônio Indígena, que também não pertence ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, processa toda sua execução orçamentária e financeira por meio do SIAFI, não necessitando, portanto, submeter-se ao procedimento de integração de saldos. No 3º trimestre de 2013, o Banco Central do Brasil Autoridade Monetária (Órgão 25280/17280), a Fundação Habitacional do Exército (Órgão 27201/16201), a Conta de Desenvolvimento Energético (Órgão 32991/32991) e Reserva Global de Reversão (Órgão 32992/32992) que não utilizam o SIAFI na modalidade total, tiveram seus saldos integrados ao SIAFI, observando os procedimentos especiais de integração de saldos e tendo por base os valores contidos nos balancetes. Com exceção das empresas estatais dependentes, as demais empresas controladas foram reconhecidas nas demonstrações pelo valor dos Investimentos da União nestas empresas, utilizando-se o Método da Equivalência Patrimonial MEP ou Custo, conforme procedimentos definidos no Manual SIAFI, código Participação da União no Capital de Empresas. O próximo quadro demonstra os valores dos principais grupos do Balanço Patrimonial e da Demonstração das Variações Patrimoniais com os cinco órgãos que não participam do Orçamento Fiscal e da Seguridade Fiscal e que não têm seus patrimônios evidenciados nas demonstrações consolidadas da União por meio do procedimento da consolidação ou das participações permanentes (investimentos) da União. 20

21 DEMONSTRATIVO ITENS DOS DEMONSTRATIVOS ÓRGÃOS PERTENCENTES AO OFSS ORGÃOS QUE FAZEM A INTEGRAÇÃO DE BALANCETES E FUNAI (NÃO PERTENCENTES AO OFSS) / / / / /32992 Banco Central do Fundo Fundação Conta de Reserva Global Brasil (Autoridade Habitacional Nacional do Desenvolvimento de Reversão Monetária) do Exército Índio Energético TOTAL Ativo Financeiro (1) , , , , , , ,78 Ativo não Financeiro (2) , , , , , , ,81 Ativo Real (1) + (2) , , , , , , ,59 Ativo Compensado (3) , , , , ,84 Ativo (1) + (2) + (3) , , , , , , ,43 Passivo Financeiro Balanço (4) , , , , , , ,50 Patrimonial Passivo não Financeiro (5) , , , , , , ,26 Passivo Real (4) + (5) , , ,52 18, , , ,76 Patrimônio Líquido (6) , , , , , , ,83 Passivo Compensado (7) , , , , ,84 Passivo (4) + (5) + (6) + (7) , , , , , , ,43 Variações Ativas Orçamentárias (8) , , ,30 Variações Ativas Extraorçamentárias , , ,35 812, ,94 (9) Demonstração Variações Passivas das Variações Orçamentárias (10) , , ,09 Patrimoniais Variações Passivas Extraorçamentárias , , , , ,08 (11) Resultado Patrimonial (8) + (9) , , ,61-686, ,07 - (10) - (11) 21

22 2.3.3 Compatibilização entre Receitas e Despesas de Operações Intraorçamentárias Até o 3º trimestre de 2013 foi identificada uma diferença de R$ 1,66 bilhão entre o valor das despesas intraorçamentárias e das receitas intraorçamentárias, conforme demonstrado no quadro a seguir: RECEITAS E DESPESAS INTRAORÇAMENTÁRIAS 22 R$ milhares VALOR Despesas Valores Pagos, Inclusive RP (a) ,74 Receitas Valores Brutos Arrecadados (b) ,35 Deduções das Receitas Intraorçamentárias (c) ,55 DIFERENÇA (a) (b) (c) ,84 As rotinas estabelecidas para as Receitas Intraorçamentárias e Despesas Intraorçamentárias não permitem a compatibilização de seus valores, devido a várias diferenças conceituais e operacionais. A seguir são descritas as principais divergências encontradas ao longo dos exercícios anteriores, que explicam a maior parte das diferenças apresentadas. Os regimes contábeis da despesa e receita orçamentárias são diferentes, conforme estabelecido pela Lei nº 4.320/1964, sendo que o reconhecimento da despesa se dá em um momento no empenho e a receita no momento do seu efetivo recebimento. Portanto, não há como conciliar os valores dentro de um mesmo exercício. Com base nesse conceito, o quadro acima foi elaborado demonstrando apenas os valores pagos da despesa intraorçamentária, inclusive os restos a pagar pagos dentro do exercício, para chegar a um valor mais próximo do que deveria ser, caso todas as rotinas fossem conciliadas. No âmbito do INSS, órgão 37202, existe a peculiaridade de uma rotina própria, em que não há a contabilização das receitas intraorçamentárias oriundas das rotinas decorrentes dos encargos patronais das unidades, relacionadas à prestação de serviços de terceiros (pessoas física e jurídica) e àquelas da folha de pagamento. Entretanto, do outro lado, as despesas em todas as unidades são registradas como intraorçamentárias. Outras rotinas peculiares dizem respeito ao registro de despesas com Salário-Educação, no âmbito do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, sem o correspondente registro da receita intraorçamentária e o registro, pela Empresa Brasil de Comunicação EBC, de apenas 20% dos valores recebidos como receita intraorçamentária. Na distribuição de dividendos das empresas estatais dependentes também ocorre o registro da receita intraorçamentária sem a correspondente despesa intraorçamentária nas unidades que fazem a distribuição. Além das rotinas citadas, outras também são responsáveis pela diferença entre as receitas e despesas intraorçamentárias, tais como: a) Pagamento de multa e juros pela UG como substituto tributário; b) Eventos em que a UG emitente é a mesma que a UG do documento nota de empenho, em que o SIAFI não registra como despesa intraorçamentária, mas que poderá dar origem a uma receita intraorçamentária; c) Imposto de renda, CSLL, PASEP sobre o lucro das empresas estatais dependentes, quando o recolhimento de tributos não guarda compatibilidade com os registros de receita intraorçamentária; d) Diferentes códigos de DARF na fita da Receita Federal, que classificam as receitas como intraorçamentárias ou não, independentemente da natureza da despesa; e) Possíveis problemas da rotina da folha de pagamento, decorrentes de reclassificação de despesa, devoluções de ordens bancárias em exercícios diferentes, dentre outros.

23 2.4 Composição dos Principais Itens das Demonstrações Balanço Patrimonial Nota 1 Ativo Financeiro Disponível O Disponível contempla o numerário e outros bens e direitos com maior capacidade de conversibilidade em moeda e está segmentado em moeda nacional e moeda estrangeira. Nos gráficos a seguir, visualiza-se sua composição: DISPONÍVEL EM MOEDA NACIONAL 23

24 DISPONÍVEL EM MOEDA ESTRANGEIRA Vale destacar, por seu elevado montante, a participação da Conta Única do Tesouro Nacional que integra a rubrica Bancos Conta Movimento em Disponível em Moeda Nacional. Atualmente, a conta única é subdividida em três segmentos: a destinada à administração da dívida pública, a destinada à movimentação financeira do INSS, e a destinada às demais movimentações do Tesouro Nacional, segue ilustração dos montantes. DISPONÍVEL EM MOEDA NACIONAL - CONTA ÚNICA DA UNIÃO A variação normalmente observada entre as disponibilidades do Tesouro e as destinadas à administração da Dívida Pública ocorre, principalmente, em função do procedimento utilizado para pagamento dos títulos da dívida da União. Num primeiro momento, o Tesouro Nacional 24

25 efetua os pagamentos utilizando os recursos disponíveis na subconta Tesouro, e, posteriormente, esses recursos são repostos por meio de transferência de valores da subconta Dívida Pública, o que, geralmente, causa variações de grande volume entre essas subcontas. O mesmo procedimento é adotado com relação à subconta do INSS. No Disponível em Moeda Nacional, enfatizam-se os títulos do mercado aberto com direito a resgate imediato que integram o montante das aplicações financeiras efetuadas pela União. Entre as aplicações, a de maior volume se refere ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (que compõe a rubrica Fundo de Aplicação Extramercado FAT/FUNCAFÉ/FNDE ), sob supervisão do Ministério do Trabalho e Emprego, com R$ ,69 milhões em 2012 e R$ ,91 milhões até o 3º trimestre de A seguir, pode-se vislumbrar a evolução das aplicações financeiras da União. DISPONÍVEL EM MOEDA NACIONAL - APLICAÇÕES FINANCEIRAS Nota 2 Ativo Financeiro Créditos em Circulação A composição dos Créditos em Circulação é demonstrada no gráfico a seguir: 25

26 CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO O item mais significativo se refere a depósitos especiais do Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT, sob responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, recolhidos ao Banco do Brasil S/A, Banco do Nordeste S/A, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, Caixa Econômica Federal, Financiadora de Estudos e Projetos e Banco da Amazônia. Trata-se de uma faculdade concedida às disponibilidades financeiras do FAT pela Lei nº 8.352, de 28 de dezembro de São recursos remunerados e disponíveis para imediata movimentação. A maior parte do item Créditos a Receber se refere a direitos a receber de diversas origens, como receitas arrecadadas e ainda não recolhidas à conta única; créditos tributários devidos pela aquisição de bens; benefícios pagos aos empregados a recuperar por se tratar de gastos do INSS; entre outros. Os valores restantes no item Créditos a Receber são basicamente recursos a receber por transferência, e correspondem aos saldos remanescentes nas unidades que não receberam os recursos financeiros ou não baixaram o crédito correspondente quando do recebimento dos recursos do acordo de cooperação técnica ou convênio. Nota 3 Ativo Não Financeiro Realizável a Curto Prazo Créditos em Circulação A partir de maio de 2010, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) passou a reconhecer os créditos tributários efetivamente devidos, registrando-os nos sistemas internos da SRFB, em atendimento ao artigo 48-A, inciso II, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, acrescido pela Lei Complementar nº131, de 27 de maio de Os créditos tributários efetivamente devidos, registrados nos sistemas da Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) e contabilizados no SIAFI no Realizável a Curto Prazo apresentaram uma variação negativa de aproximadamente R$ 12,9 bilhões. Os valores registros até setembro de 2013 têm por base os levantamentos realizados até agosto de Circulação. O quadro a seguir evidencia as variações sofridas pelos itens do grupo Créditos em 26

27 ATIVO NÃO FINANCEIRO POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO 30/09/ /12/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Créditos Tributários a Receber , , ,54 3,2% Empréstimos e Financiamentos , ,79 (19.838,26) -25,2% Adiantamentos Concedidos , , ,81 30,5% Diversos Responsáveis , , ,97 14,6% Resultado Positivo do BACEN 3.241, ,45 (8.931,39) -73,4% Créditos Administrativos 1.592, ,94 389,21 32,4% Fornecimentos a Receber 1.062,93 51, , ,0% Outros Créditos em Circulação 2.673, ,31 961,36 56,1% Diversas Provisões (58.466,12) (58.670,47) 204,35-0,3% TOTAL , ,48 (12.901,72) -7,0% Nota 4 Ativo Não Financeiro Realizável a Longo Prazo Créditos Realizáveis a Longo Prazo Em 2012, a Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB iniciou a contabilização da provisão para perdas dos créditos tributários federais lançados sob sua administração. Até o 3º trimestre de 2013, houve um aumento de R$ 128 bilhões no item Crédito Tributário a Receber (LP). Como acontece com os Créditos de Curto Prazo, os Créditos Tributários a Receber (LP), administrados pela RFB, apesar de considerados os registros até junho de 2013, são referentes à atualização de créditos tributários a receber até maio de POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 CRÉDITOS REALIZÁVEIS A LONGO PRAZO 30/09/ /12/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Créditos da União, Estados e Municípios , , ,83 17,2% Devedores - Entidades e Agentes 398,34 366,20 32,14 8,8% Empréstimos e Financiamentos , , ,03 5,9% Provisão para Devedores Duvidosos LP (70.492,99) (74.688,84) (4.195,84) -5,6% Créditos a Receber , ,19 453,70 2,6% Provisão para Perdas Prováveis (7.694,05) (7.018,12) 675,93 9,6% Investimentos #DIV/0! Divida Ativa (LP) , , ,20 5,6% Provisão para Divida Ativa (LP) ( ,43) ( ,71) 761,72 0,1% Crédito Tributário a Receber (LP) , , ,78 20,1% Provisão para Crédito Tributário a Receber (LP) ( ,56) ( ,56) - - TOTAL , , ,87 14,4% 27

28 O item Dívida Ativa (LP), está detalhado no quadro a seguir, em conjunto com a respectiva provisão para perdas: POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 DÍVIDA ATIVA 30/09/ /12/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Créditos Inscritos , , ,18 5,6% Provisão para Perdas ( ,43) ( ,71) 761,72 0,1% TOTAL , , ,46 22,0% A maior parte do aumento observado na inscrição de novos créditos foi devida aos créditos tributários não previdenciários, que apresentaram um aumento de aproximadamente R$ 54 bilhões, não computada a provisão. A composição da dívida ativa está distribuída da seguinte forma: COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA ATIVA Nota 5 Ativo Não Financeiro Permanente Investimentos As principais participações da União em empresas, dependentes ou não dependentes, estão demonstradas no gráfico a seguir: 28

29 PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS DA UNIÃO - MEP Os maiores acréscimos e decréscimos nas empresas vinculadas à Coordenação-geral de Participações Societárias COPAR da Secretaria do Tesouro Nacional podem ser visualizados no gráfico abaixo. MAIORES ACRÉSCIMOS ATÉ 30/9/

30 MAIORES DECRÉSCIMOS ATÉ 30/9/2013 A variação positiva encontrada no item Investimentos, da ordem de R$ 1,4 bilhões, decorre, em grande parte, da avaliação das participações societárias da União, por meio do Método da Equivalência Patrimonial (MEP). Nota 6 Ativo Não Financeiro Permanente Imobilizado A composição do Ativo Imobilizado da União pode ser visualizada na tabela a seguir: POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 IMOBILIZADO 30/09/ /12/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Bens Imóveis , , ,21 19,0% Bens Móveis , , ,95 13,2% Títulos e Valores 9,07 9,07-0,0% Depreciação, Amortização e Exaustão Acumuladas (14.165,96) (6.425,14) (7.740,81) 120,5% TOTAL , , ,34 17,1% No exercício de 2010, para fins de evidenciar o patrimônio da União de forma mais fidedigna, a Secretaria do Tesouro Nacional emitiu a macrofunção Reavaliação, Redução a Valor Recuperável, Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, Autarquias e Fundações, em que traz definições e procedimentos contábeis para o ajuste ao valor correto dos bens do imobilizado. Foi demandado dos gestores que iniciassem o procedimento de depreciação pelos bens móveis adquiridos, incorporados ou colocados em utilização a partir de janeiro de 2010, uma vez que estes apresentam um valor inicial confiável, não necessitando ser submetidos previamente ao procedimento de reavaliação ou redução a valor recuperável. Após o encerramento dessa primeira 30

31 etapa, o administrador deveria passar a aplicar a depreciação aos bens adquiridos em outros exercícios, após realizar o ajuste dos valores. Em 2011, deu-se início aos processos de reavaliação, redução a valor recuperável, depreciação, amortização e exaustão de aeronaves, embarcações, equipamentos de processamento de dados e veículos de tração mecânica. Em 2012, tais processos se estenderam para aparelhos e equipamentos de comunicação e máquinas e equipamentos industriais. Em 2013 está ocorrendo a inclusão dos seguintes grupos de ativos: Aparelhos, Equipamentos Médicos, Odontológicos, Laboratoriais e Hospitalares e Mobiliário em Geral. O incremento no item Depreciação, Amortização e Exaustão Acumuladas até o 3º trimestre foi da ordem de R$ 7,7 bilhões. A respeito dos bens imóveis, ressalta-se a variação ocorrida nos imóveis de uso especial da União, que apresentou aumento da ordem de R$ 86 bilhões. O gráfico a seguir apresenta as variações mais relevantes. IMÓVEIS DE USO ESPECIAL Nota 7 Ativo Não Financeiro Permanente Intangível A composição do Ativo Intangível da União pode ser visualizada na tabela a seguir: R$ milhares POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 INTANGÍVEL 30/09/ /12/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Softwares , , ,68 41,8% Marcas, Direitos e Patentes Industriais , , ,55 21,7% Direito de Uso de Imóveis 3.143, ,51 3,53 0,1% Concessão de Direito de Uso de Comunicação , , ,94 19,2% Direitos Autorais 446,29 7,73 438, ,5% Ativo Intangível em Fase de Desenvolvimento 2.741, ,78 34,21 - Adiantamentos para Transferência de Tecnologia 4.687, ,81 (22.933,85) -83,0% Amortizações (85.752,41) (66.804,10) (18.948,31) 28,4% TOTAL , , ,31 33,8% 31

32 No Intangível, destaca-se o item Softwares, que representa cerca de 84,6% do grupo e sua variação no período representou mais 87% das variações positivas do grupo no mesmo período. Os maiores saldos no exercício de 2013 localizam-se nos seguintes órgãos: a) Ministério da Fazenda: R$ 385 milhões; b) Presidência da República: R$ 105 milhões; c) Ministério da Educação: R$ 90 milhões; d) Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: R$ 86 milhões; e) Ministério da Saúde: R$ 80 milhões. Nota 8 Passivo Financeiro Depósitos Os Depósitos são representados por valores recolhidos por terceiros à União e não devolvidos até o final do exercício. Tais recolhimentos são efetuados em cumprimento a determinações legais ou contratuais e estão detalhados da seguinte forma: R$ milhares POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 DEPÓSITOS 30/09/ /12/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Consignações , , ,70 231,2% Recursos do Tesouro Nacional , ,27 ( ,72) -88,7% Depósitos de Diversas Origens , ,19 ( ,61) -3,0% Depósitos Compulsórios , ,68 22,27 0,0% Bloqueio de Transferência Constitucional , ,16 (154,54) 0,0% TOTAL , ,29 ( ,91) -3,6% Destaca-se o item Depósitos de Diversas Origens, que representa quase a totalidade do grupo. A maior variação pode ser observada no item Consignações, com um incremento de 231% em relação ao final de Nota 9 Passivo Financeiro Obrigações em Circulação As Obrigações em Circulação, no valor aproximado de R$118 bilhões, representam a quase totalidade do Passivo Financeiro e são constituídas pelos seguintes itens: PASSIVO FINANCEIRO POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO 30/09/ /12/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Restos a Pagar Processados , ,23 (560,09) -2,4% Restos a Pagar Não Processados , ,34 (69.409,27) -46,1% Credores Diversos 2.661, ,17 (69,86) -2,6% Valores em Trânsito Exigíveis 79,88 3,97 75, ,5% Recursos Especiais a Liberar para Transferência , ,72 (471,81) -4,5% Recursos a Liberar para Vinculação de Pagamento 133,50 380,88 (247,38) -64,9% Recursos Vinculados - Entidades com Termo de Coop. Técnica 511,12 781,61 (270,48) -34,6% Outras Obrigações a Pagar 720,33 658,85 61,48 9,3% TOTAL , ,77 (70.891,51) -37,4% 32

33 Pela importância, destacam-se os valores dos restos a pagar, que representam 88% das obrigações em circulação em setembro de No fim do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas são inscritas em Restos a Pagar, que podem ser de dois tipos: a) Os Restos a Pagar Processados são aqueles em que a despesa orçamentária percorreu os estágios de empenho e liquidação, restando pendente apenas o estágio do pagamento; e b) Os Restos a Pagar Não Processados, que correspondem às despesas empenhadas e não liquidadas até a data de encerramento do exercício financeiro, mas registradas nos termos dos art. 36 e 103 da Lei n 4.320, de No exercício de 2012 foi criada rotina de Restos a Pagar Não Processados em Liquidação, conforme descrito no tópico Resumo dos Principais Critérios e Procedimentos Contábeis, item Restos a Pagar. Os procedimentos e conceitos para operacionalização dos Restos a Pagar Não Processados em Liquidação foi descrito na Macrofunção Restos a Pagar. No gráfico seguinte, notam-se os montantes de restos a pagar inscritos, ainda não pagos, por órgão superior. PASSIVO FINANCEIRO - OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO - RESTOS A PAGAR O valor dos restos a pagar no final do ano é normalmente maior porque ocorre a inscrição dos saldos de empenhos a liquidar em restos a pagar não processados e dos saldos de empenhos liquidados e não pagos em restos a pagar processados. Em contrapartida, o saldo diminui ao longo do exercício, à medida que os valores são pagos. O item Recursos a Liberar para Vinculação de Pagamento se refere a recursos a liberar pelo Órgão Central de Programação Financeira, relativos ao "Limite de Saque com Vinculação de Pagamento", registrados no "Ativo Financeiro", subgrupo "Créditos em Circulação". Esse item, juntamente com o item "Limite de Saque com Vinculação de Pagamento", foi incluído no processo de consolidação que exclui as operações entre as unidades da União, o que reduziu a influência desses itens no Passivo e no Ativo, respectivamente. Porém, após tal modificação, restou ainda uma diferença no Passivo, devido ao fato de que algumas entidades não pertencentes ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social OFSS utilizarem a conta Recursos a Liberar para Vinculação de Pagamento dentro do OFSS, mas a sua contrapartida, a conta Limite de Saque com Vinculação de Pagamento é utilizada fora do OFSS. 33

34 Nota 10 Passivo Financeiro Valores Pendentes a Curto Prazo O item Valores Pendentes a Curto Prazo tem o seu montante composto por dois itens que evidenciam a receita bruta e o recolhimento bruto. Tanto a receita bruta quanto o recolhimento bruto são itens que evidenciam o financeiro recolhido, porém ainda não classificado. Dessa maneira, o valor do item aumenta quando há maior quantidade de financeiro sem classificação e vai diminuindo conforme esse montante é classificado. A diferença entre os dois itens está no fato de a receita bruta evidenciar o montante recolhido por meio do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) e o recolhimento bruto o montante recolhido por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU). Ao longo do ano, esse item pode apresentar saldo invertido, porque, algumas vezes, no caso de recolhimento por meio de DARF, devido a questões operacionais, a informação da classificação do financeiro (que causa um débito na conta) é enviada antes da própria informação de entrada do financeiro (que causa o respectivo crédito na conta). Para maiores esclarecimentos, veja a nota explicativa do item Ativo Financeiro Créditos em Circulação do Balanço Patrimonial no tópico Composição dos Principais Itens das Demonstrações. Nota 11 Passivo Não financeiro Obrigações em Circulação No início do exercício, o item Obrigações em Circulação aumenta, em grande parte, devido à transferência do longo para o curto prazo, de obrigações contraídas por meio de operações de crédito. Ao longo do exercício os valores vão decrescendo em função dos pagamentos que foram efetuados. A análise das Obrigações em Circulação em conjunto com o próximo item, Exigível a Longo Prazo, permite visualizar o movimento natural de endividamento e pagamento de dívidas, ou seja, as dívidas de longo prazo contraídas anteriormente passam para o curto prazo e vão sendo pagas ao longo do ano, ao mesmo tempo em que novas dívidas de longo prazo são contraídas para financiar as atividades do setor público. PASSIVO NÃO FINANCEIRO POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO 30/09/ /12/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Operações de Crédito , , ,37 22,0% Resíduos de Contratos Liquidados - FCVS , ,40-0,0% Provisões , , ,27 126,2% Resultado Negativo do BACEN 9.900, ,59-0,0% Outros Débitos a Pagar 9.079, , ,76 412,2% Precatórios a Pagar (a partir de 05/05/2000) 5.480, ,15 (384,16) -6,5% Outros Credores - Entidades e Agentes 4.058, ,40 (3.054,03) -42,9% Pessoal a Pagar 2.530, ,81 468,34 22,7% Operações Especiais 2.213, ,55 (697,54) -24,0% Outras Obrigações 1.585, ,31 (3.221,26) -67,0% Retificação de RP Não Processados a Liquidar (79.825,40) ( ,66) ,25-45,5% TOTAL , , ,02 38,0% 34

35 A retificação de RP não processados a liquidar apresentou uma redução significativa, da ordem de 45,5%, devido ao processo de execução da despesa, o que ocorre ao longo do exercício, sendo que, no final do exercício, ocorrerá nova inscrição de RP não processados, o que elevará significativamente seu saldo. Em 2012, com a separação dos Restos a Pagar Não Processados (a Liquidar e em Liquidação), a retificação de RP ocorre somente para os Restos a Pagar Não Processados a Liquidar, tendo em vista sua execução ainda não ter sido iniciada. Esse procedimento ocorre da seguinte forma: a) No final do exercício, a inscrição de RP Não Processados a Liquidar gera um Passivo Financeiro para a União, afetando o cálculo do superávit financeiro no Balanço Patrimonial; b) Nesse mesmo momento, para compensar o lançamento anterior, é executado um registro em uma conta retificadora do Passivo Não Financeiro, para que o Passivo como um todo não seja afetado. Isso é necessário porque esses restos a pagar são despesas que ainda não passaram pela fase do reconhecimento do direito do credor, que ocorre quando da prestação do serviço ou entrega do bem conforme contratado; c) Ao longo do exercício seguinte, a conta que representa os RP Não Processados a Liquidar vai sendo baixada em função da liquidação ou cancelamento desses restos a pagar, o que provoca a diminuição da conta retificadora correspondente no Passivo Não Financeiro. Ressalta-se que, pela sua natureza, os RP não processados não constituem obrigações patrimoniais, mas existem alguns valores que constituem verdadeiros passivos exigíveis, não cabendo o registro correspondente nesta conta retificadora. Isso ocorre devido a questões administrativas ou operacionais, como, por exemplo, no caso em que o bem é entregue, mas não há tempo hábil para que o seu processo de liquidação seja efetuado. Em função disso, foi adotada, no exercício de 2012, sistemática permite ao gestor identificar individualmente os casos de RP não processados que configurem verdadeiras exigibilidades. Maiores detalhes estão disponíveis no item Restos a Pagar do tópico Resumo dos Principais Critérios e Procedimentos Contábeis. Nota 12 Passivo Não Financeiro Exigível a Longo Prazo Nos primeiros meses do ano, são executados vários lançamentos que transferem valores de obrigações de longo para curto prazo, de acordo com as especificidades de cada contrato. Porém, ao longo do exercício, os valores do Exigível a Longo Prazo vão diminuindo em razão dos pagamentos que são efetuados. A análise do Exigível a Longo Prazo em conjunto com o item anterior, Obrigações em Circulação, nos permite visualizar o movimento natural de endividamento e pagamento de dívidas. Para um melhor entendimento, segue abaixo a tabela com a composição das Obrigações Exigíveis a Longo Prazo, principal componente do Exigível a Longo Prazo. POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS A LONGO PRAZO 30/09/ /12/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Operações de Crédito Internas , ,97 ( ,30) -5,1% Operações de Crédito Externas , , ,09 2,7% Obrigações Legais e Tributárias 8.319, ,30 89,46 1,1% Obrigações a Pagar 5.787, ,76 (2.215,74) -27,7% Diversas Provisões , ,86-0,0% Subvenções e Doações para Investimentos 132,33 115,88 16,45 14,2% Outras Operações Exigíveis TOTAL , ,18 ( ,06) -4,9% 35

36 Nota 13 Patrimônio Líquido O Patrimônio Líquido PL reflete, em termos monetários, a situação patrimonial líquida da União, ou seja, representa a diferença entre o Ativo Real e o Passivo Real. O quadro a seguir apresenta a estrutura atual do PL: POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 30/09/ /12/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Patrimônio/Capital Social , ,78 ( ,15) -97,5% Reservas 8.244, ,45 699,34 9,3% Ajuste de Exercícios Anteriores (61,49) - (61,49) - Ajustes de Avaliação Patrimonial 107,24 109,20 (1,96) -1,8% Resultado do Período , ,20 - Resultados Acumulados ,95 (8.836,96) , ,7% Resultado do Exercício 1,96 (1.828,13) 1.830,09-100,1% Resultados de Exercícios Anteriores ,99 (7.008,83) , ,7% TOTAL , , ,00 37,4% Ao longo do exercício, o item chamado Resultado do Período representa o resultado do confronto entre variações ativas e passivas apurado na Demonstração das Variações Patrimoniais DVP. No processo de encerramento o resultado apurado no período, dentre outros valores, é transferido para os itens Patrimônio ou Resultado do Exercício, conforme o caso. Nota 14 Compensado Ativo e Passivo A composição do Ativo e Passivo Compensados é apresentada a seguir: POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 ATIVO COMPENSADO 30/09/ /12/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Responsabilidades por Valores, Títulos e Bens , , ,69 12,6% Garantias de Valores , , ,80 30,2% Direitos e Obrigações Conveniados , , ,06 55,3% Direitos e Obrigações Contratuais , , ,89 6,2% Outras Compensações , , ,19 3,4% TOTAL , , ,63 18,6% POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 PASSIVO COMPENSADO 30/09/ /12/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Valores, Títulos e Bens sob Responsabilidade , , ,69 12,6% Valores em Garantia , , ,80 30,2% Direitos e Obrigações Conveniados , , ,06 55,3% Direitos e Obrigações Contratadas , , ,89 6,2% Compensações Diversas , , ,19 3,4% TOTAL , , ,63 18,6% 36

37 2.4.2 Demonstração das Variações Patrimoniais Nota 1 Receitas Correntes O aumento total da arrecadação das receitas correntes até o terceiro trimestre de 2013 em relação ao mesmo período de 2012 foi da ordem de R$ 26 bilhões (3%). Considerando apenas a arrecadação de receitas federais administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB e de outras receitas recolhidas por DARF ou GPS (administradas por outros órgãos) o aumento foi de cerca de R$ 54,655 bilhões (7,27%). Registrou-se queda no montante de 340 milhões na arrecadação administrada por outros órgãos, e aumento de R$ 54,995 bilhões na arrecadação das receitas administradas pela RFB, com destaque para as receitas tributárias e de contribuições, e, segundo a Receita Federal 1, decorreu, fundamentalmente, da conjugação dos seguintes fatores: a) redução de 51% no pagamento do ajuste anual do IRPJ/CSLL, relativo a fatos geradores do ano calendário de 2012; b) arrecadação extraordinária no valor de cerca de R$ 4 bilhões referentes à Cofins/Pis (R$ 1 bilhão) e ao IRPJ/CSLL (R$ 3 bilhões) em decorrência de depósito judicial e venda de participação societária, respectivamente; c) desonerações tributárias, em especial, folha de pagamento, Cide-Combustíveis, IPI- Automóveis e IOF Crédito Pessoa Física; d) desempenho dos principais indicadores macroeconômicos que influenciam a arrecadação de tributos, conforme quadro a seguir: VARIAÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÔMICOS EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR FATO GERADOR DA ARRECADAÇÃO SET/2013 DEZ 2012 a SET 2013 SET/2012 DEZ 2011 a SET 2012 Produção Industrial (PIM/IBGE) 1,7% 1,0% Vendas de Bens e Serviços (PMC/IBGE) -0,8% 3,3% Massa Salarial 11,2% 11,6% Valor em Dólar das Importações 5,4% 4,7% Fonte: Secretaria da Receita Federal Nota 2 Receitas de Capital Operações de Crédito As operações de crédito sofreram uma variação negativa de aproximadamente R$ 27,6 bilhões até o 3º trimestre de 2013, em relação ao mesmo período de Tais operações são contratadas pelo Tesouro Nacional, principalmente, com a finalidade de refinanciar a dívida pública, e seguem, basicamente, o seguinte procedimento: a) Visando o pagamento de suas dívidas, o Tesouro Nacional, para arrecadar recursos, efetua uma operação de crédito : emite e vende títulos públicos no mercado; b) Esses títulos podem ser emitidos para se pagar o principal da dívida, os juros da dívida ou para pagar o resultado negativo do Banco Central do Brasil (BACEN); c) Os recursos arrecadados por meio dessas operações de crédito serão mantidos no Caixa, na Conta Única da União, para fazer face aos futuros pagamentos da dívida, compondo uma reserva financeira comumente conhecida por Colchão da Dívida ; d) O Colchão da Dívida aumenta quando recursos são arrecadados e diminui quando dívidas são pagas Nesse processo, é comum que recursos que não foram utilizados para pagamento ao longo do ano formem um superávit financeiro ao final do exercício Tal superávit constituirá o colchão inicial do exercício seguinte; e) A receita para refinanciamento é a receita obtida por meio dessas operações de crédito (venda de títulos no mercado), para pagar a própria dívida Por isso, o nome

38 refinanciamento O pagamento da dívida pode ocorrer em um momento futuro ou no mesmo momento da obtenção da receita, em uma operação casada; f) Apesar de vinculada ao pagamento da dívida pública, a receita para refinanciamento não evidencia a despesa efetiva com o pagamento da dívida, porque os recursos para pagamento saem do Colchão da Dívida, que contém, além das receitas arrecadas no exercício, o superávit do exercício anterior. Nota 3 Receitas e Despesas Intraorçamentárias Na consolidação das demonstrações contábeis, alguns saldos das operações intragovernamentais, ou seja, operações realizadas dentro de um mesmo ente da Federação, são excluídos por meio de regras cadastradas no SIAFI. Esse procedimento permite a eliminação das movimentações ocorridas entre os órgãos e entidades pertencentes ao mesmo ente, de maneira que, na consolidação, as informações sejam apresentadas sem duplicidade de valores, permitindo assim que o efeito nas demonstrações seja apenas pelo saldo líquido resultante dos saldos excluídos. Especialmente no que se refere às receitas e despesas intraorçamentárias, foram criadas regras de exclusão de valores comuns entre estes itens para a consolidação da Demonstração das Variações Patrimoniais. Nota 4 Receitas Correntes Deduções Na Demonstração das Variações Patrimoniais, as receitas orçamentárias são demonstradas separadamente por sua origem, pelo valor bruto; e as deduções são consolidadas em uma única linha destacada na demonstração, enquanto que, no Balanço Orçamentário, as receitas orçamentárias são demonstradas pelo valor líquido, ou seja, já consideradas as restituições, os incentivos fiscais, as compensações e os descontos, bem como as próprias deduções da receita. O gráfico abaixo detalha as maiores deduções, por origem de receita. 38

39 DEDUÇÕES DA RECEITA POR ORIGEM ATÉ 30/9/2013 Nota 5 Acréscimos Patrimoniais Incorporações de Ativos, Desincorporações de Passivos e Ajustes de Exercícios Anteriores O item Incorporação de Ativos teve redução R$ 194 bilhões, se comparados os valores acumulados até 3º trimestre de 2013 com igual período de As Desincorporações de Passivos também foram menores em cerca de R$ 140,5 bilhões na comparação com o 3º trimestre de Não houve registro de Ajuste de Exercícios Anteriores que provocasse acréscimo ao patrimônio da União. Nota 6 Acréscimos Patrimoniais Ajuste de Bens, Valores e Créditos O item Ajuste de Bens, Valores e Créditos apresentou até o 3º trimestre de 2013, em relação ao mesmo período de 2012, uma variação negativa de 45,2% (aproximadamente R$ 145,5 bilhões), conforme tabela abaixo. 39

40 ACRÉSCIMOS PATRIMONIAIS POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 AJUSTES DE BENS, VALORES E CRÉDITOS 30/09/ /09/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Reavaliações de Bens , , ,95 193,2% Reavaliações de Títulos e Valores 4.013, ,80 (3.044,05) -43,1% Ajustes de Créditos , ,41 ( ,41) -70,4% Outros 263,40 514,64 (251,24) -48,8% TOTAL , ,23 ( ,74) -45,2% Os Ajustes de Créditos influenciaram significativamente os Acréscimos Patrimoniais, com variação negativa de cerca de R$ 200 bilhões (70,4%) em relação a Nesses acréscimos patrimoniais, o item Reavaliações de Bens apresentou uma variação de 193% (cerca de R$ 58 bilhões) em relação a 2012, decorrente da reavaliação de imóveis de uso constantes do Sistema de Patrimônio da União SPIUNet, dos seguintes órgãos: a) R$51 bilhões Fundação Nacional do Índio (órgão 30202) b) R$2,1 bilhões Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (órgão 20113); c) R$ 5,6 bilhões Comando da Aeronáutica (órgão 52111); d) R$ 25 bilhões Comando do Exército (órgão 52121); e) R$ 1,5 bilhão Ministério da Educação; e f) R$ 1 bilhão - Comando da Marinha (órgão 52131) No item Reavaliações de Títulos e Valores, verificou-se redução da ordem de quase 43%. Este valor refere-se, em grande parte, à atualização de cotas do FFIE Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização pelo Fundo Soberano do Brasil. Outra grande parte está concentrada no Ministério da Fazenda e refere-se a ajustes de valores relativos a aumento de capital. Nota 7 Acréscimos Patrimoniais Ajustes de Obrigações De modo geral, os ajustes de obrigações decorrem principalmente da atualização monetária, da variação cambial e de ajustes de juros e encargos sobre obrigações de pagamento contraídas por meio de operações de crédito. Tais ajustes refletem operações que independem de execução orçamentária, bem como independem de uma ação da Administração Pública. Mais especificamente, os ajustes de obrigações que constam das Variações Ativas representam a contrapartida contábil de um decréscimo naquelas obrigações de pagamento, ou, em outras palavras, a contrapartida de uma redução na dívida pública, redução esta decorrente de fatores extrínsecos. Analisando a DVP, verifica-se que, nas Variações Ativas, o item Ajustes de Obrigações teve um aumento de R$ 310 bilhões ao se comparar o 3º trimestre de 2013 com igual período de 2012, o que se deve, principalmente, ao aumento registrado na Coordenação-geral de Controle da Dívida Pública CODIV, da Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, conforme demonstrado abaixo: POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 VARIAÇÃO ATIVA DAS OBRIGAÇÕES 30/09/ /09/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Obrigações Internas , , ,11 392,7% Atualização Monetária 5.304, ,08 (4.038,02) -43,2% Juros e Encargos , , ,13 451,4% Obrigações Externas 7.609, ,16 799,63 11,7% Variação Cambial 7.609, ,16 799,63 11,7% TOTAL , , ,75 362,4% 40

41 Valores constantes na Coordenação-geral de Controle da Dívida Pública CODIV, do Tesouro Nacional. Do quadro anterior, infere-se o seguinte: a) Redução de R$ 4 bilhões no item Atualização Monetária, que representa, na realidade, uma redução na desvalorização monetária da dívida; b) Aumento de R$ 313 bilhões nos ajustes negativos dos encargos da dívida interna. Tais ajustes diminuem a dívida e são decorrentes da forma como a dívida é atualizada; c) Aumento de R$ 799,6 milhões na variação cambial negativa da dívida externa, ou seja, a dívida diminuiu mais no acumulado até o 3º trimestre de 2013 por efeito da variação cambial do que em igual período de A análise mais detalhada dos efeitos das Variações Ativas sobre as dívidas interna e externa foi feita no tópico Ajustes de Obrigações: Confronto entre Acréscimos e Decréscimos Patrimoniais, ao final das notas explicativas da DVP. Nota 8 Despesas Correntes Outras Despesas Correntes Até o 3º trimestre de 2013, as despesas correntes sofreram um aumento de cerca de R$ 79 bilhões em relação a igual período de 2012, principalmente em função do aumento ocorrido no item Outras Despesas Correntes, o qual teve aumento de quase R$ 60 bilhões. No gráfico seguinte, podese visualizar as maiores alterações nesse item por órgão. 41

42 OUTRAS DESPESAS CORRENTES A tabela abaixo apresenta as principais variações positivas e negativas do item Outras Despesas Correntes, por elemento da despesa, e incluindo os valores referentes às operações intraorçamentárias. OUTRAS DESPESAS CORRENTES POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE /09/ /09/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Aposentadorias do RGPS - Área Urbana , , ,43 13,0% Pensões do RGPS - Área Urbana , , ,29 10,7% Aposentadorias do RGPS - Área Rural 6.213, ,48 - Outros Benefícios do RGPS - Área Urbana , , ,82 16,3% Pensões do RGPS - Área Rural , , ,69 11,6% Distribuição de Receitas aos Municípios , , ,65 31,1% Seguro Desemprego e Abono Salarial , , ,13 12,8% Contribuições - Fundo a Fundo - Municípios , , ,66 20,3% Beneficio Mensal ao Deficiente e ao Idoso , , ,78 4,5% Distribuição de Receitas aos Estados , , ,51 10,5% Outros Auxílios Financeiros a Pessoa Física , , ,09 8,7% Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica 4.120, , ,79 59,4% Outros Benefícios do RGPS - Área Rural 8.532, , ,49 17,4% Compensações ao RGPS 3.517, , ,04 53,7% Contribuições - Fundo a Fundo - Estados , , ,23 10,0% Auxilio Financeiro a Estudantes , ,15 933,08 6,9% Despesas de Exercícios Anteriores - Fundo a Fundo - Municípios 9.983, ,71 722,23 7,8% Subvenções Econômicas 1.480,38 782,54 697,84 89,2% Outros Benefícios Previdenciários 693,83-693,83 - Locação de mão-de-obra 3.859, ,14 671,04 21,0% Material de Consumo 6.067, ,20 524,50 9,5% Auxílio-Alimentação 3.130, ,56 501,68 19,1% Outros Benef. Assist. do Servidor 459,11-459,11 - Pensões Especiais 444,82-444,82 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física 1.525, ,91 334,93 28,1% Despesas de Exerc. Anteriores - Fundo a Fundo 1.015,85 722,54 293,31 40,6% Outros Benefícios do RGPS - Área Rural 1.829, ,96 210,06 13,0% Auxílio-Fardamento 156,64 388,69 (232,05) -59,7%

43 Passagens e Despesas com Locomoção - 265,33 (265,33) -100,0% Subvenções Econômicas 0,01 286,97 (286,96) -100,0% Auxílio Financeiro a Pesquisadores 0,00 515,29 (515,29) -100,0% Subvenções Sociais - 548,62 (548,62) -100,0% Pensões, Exceto RGPS 0,00 574,35 (574,35) -100,0% Aposentadorias RPPS, Reserva Remunerada e Reforma Militar 6.966, ,21 (1.333,21) -16,1% Outras , ,80 191,47 1,3% TOTAL , , ,13 12,9% Nota 9 Despesas de Capital Investimentos Comparando o valor investido até o 3º trimestre de 2013 em relação ao de 2012, percebe-se uma queda de 23%, o que representa um valor de aproximadamente R$ 2,7 bilhões a menos que em No gráfico a seguir, estão demonstrados os aumentos mais relevantes em investimentos, por órgão. MAIORES ACRÉSCIMOS ATÉ 30/9/2013 R$ milhares No gráfico a seguir, estão demonstradas as reduções mais significativas nos investimentos, por órgão. 43

44 MAIORES DECRÉSCIMOS ATÉ 30/9/2013 Nota 10 Despesas de Capital Amortizações A diferença total das despesas realizadas com o pagamento do principal e da atualização monetária ou cambial de operações de crédito contratadas, mais o refinanciamento da dívida pública mobiliária federal, foi da ordem de R$ 2,1 bilhões a menor no acumulado até o 3º trimestre de 2013 do que em igual período de O gráfico abaixo demonstra a composição dessa despesa, entre o valor de amortização do principal da dívida, valores referentes a correções monetárias e cambiais e os valores atinentes ao refinanciamento. AMORTIZAÇÃO E REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA 44

45 Nota 11 Decréscimos Patrimoniais Desincorporações de Ativos e Ajustes de Exercícios Anteriores Nesse item houve uma redução da ordem de R$ 359 bilhões, em sua quase totalidade devido a baixa de direitos, que teve redução de cerca de R$ 288 bilhões em relação a Nota 12 Decréscimos Patrimoniais Ajuste de Bens, Valores e Créditos O item Ajuste de Bens, Valores e Créditos encontra-se detalhado na tabela a seguir: DECRÉSCIMOS PATRIMONIAIS POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 AJUSTES DE BENS, VALORES E CRÉDITOS 30/09/ /09/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Desvalorização de Bens , , ,66 375,0% Desvalorização de Títulos e Valores 785, ,12 (4.246,15) -84,4% Ajustes de Créditos , ,09 ( ,26) -92,7% Outros Ajustes Patrimoniais - 19,22 Depreciação, Amortização e Exaustão 7.885, , ,92 486,6% TOTAL , ,40 ( ,04) -76,8% O item Desvalorização de Bens, teve um alto incremento em função de desvalorização de imóveis no SPIUNET, em especial da Unidade Gestora Coordenação Regional do Alto Solimões/ AM, do Órgão FUNAI, no valor de R$ ,02. A Depreciação, Amortização e Exaustão apresentou uma variação positiva expressiva em relação ao período anterior (486,6%), em função da continuidade do cumprimento da implantação dos procedimentos contábeis relativos às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, no âmbito do Governo Federal, com a execução da macrofunção Reavaliação, Redução a Valor Recuperável, Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, suas Autarquias e Fundações. Nota 13 Decréscimos Patrimoniais Incorporações de Passivos O item Incorporação de Passivos apresentou redução de R$ 138,7 bilhões no exercício de 2013 em relação a 2012, totalizando cerca de R$ 240 bilhões até o 3º trimestre de 2013, os principais passivos incorporados no período foram: a) Registro do resultado negativo do BACEN R$ 53 bilhões; b) Emissão de títulos da dívida interna R$ 57 bilhões; c) Registro dos valores de restituição e ressarcimentos tributários R$ 10,4 bilhões; d) Registro das provisões para férias e 13º salários R$ 7,3 bilhões; e) Liquidação de restos a pagar não processados R$ 66 bilhões; f) Reconhecimento de precatórios R$ 11 bilhões. 45

46 Nota 14 Decréscimos Patrimoniais Ajustes de Obrigações De modo geral, os ajustes de obrigações decorrem principalmente da atualização monetária, da variação cambial e de ajustes de juros e encargos sobre obrigações de pagamento contraídas por meio de operações de crédito. Tais ajustes refletem operações que independem de execução orçamentária, bem como independem de uma ação da Administração Pública. Mais especificamente, os ajustes de obrigações que constam das Variações Passivas representam a contrapartida contábil de um acréscimo naquelas obrigações de pagamento, ou, em outras palavras, a contrapartida de um aumento na dívida pública, aumento este decorrente de fatores extrínsecos. Analisando a DVP, verifica-se que, nas Variações Passivas, o item Ajustes de Obrigações teve um aumento de mais de R$ 299 bilhões ao se comparar o acumulado até o 3º trimestre de 2013 com igual período de 2012, e esse aumento está evidenciado, principalmente, na Coordenaçãogeral de Controle da Dívida Pública CODIV, da Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, conforme demonstram os números a seguir: POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 VARIAÇÃO PASSIVA DAS OBRIGAÇÕES 30/09/ /09/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Obrigações Internas , , ,05 97,7% Atualização Monetária , ,75 (81.776,95) -44,0% Juros e Encargos , , ,00 321,2% Obrigações Externas , , ,81 18,5% Variação Cambial , , ,54 27,5% Juros e Encargos 5.614, ,33 (52,73) -0,9% TOTAL , , ,86 93,3% Valores constantes na Coordenação-geral de Controle da Dívida Pública CODIV do Tesouro Nacional Do quadro acima, infere-se o seguinte: a) Redução de R$ 81,8 bilhões no item Atualização Monetária, que representa, na realidade, uma redução na valorização monetária da dívida em comparação a Dessa forma, enquanto a dívida interna, até o 3º trimestre de 2012, sofreu atualizações monetárias de quase R$ 186 bilhões, no exercício de 2013, esse valor foi de R$ 104,2 bilhões; b) Aumento nos ajustes positivos dos encargos da dívida interna (cerca de R$ 378,7 bilhões). Tais ajustes aumentam a dívida e são decorrentes do procedimento utilizado para atualização da dívida; c) Aumento de cerca de R$ 3,3 bilhões na variação cambial positiva da dívida externa, ou seja, a dívida aumentou mais no acumulado até o 3º trimestre de 2013 por efeito da variação cambial do que até o 3º trimestre de 2012; d) Redução de R$ 52,7 milhões nos ajustes positivos dos encargos da dívida externa. 46

47 Nota 15 Resultado da Equivalência Patrimonial: Confronto entre Acréscimos e Decréscimos Patrimoniais Os acréscimos patrimoniais relacionados ao Resultado da Equivalência Patrimonial MEP registram os aumentos no ativo permanente decorrentes de ajustes e ganhos das participações avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. Por outro lado, os decréscimos patrimoniais relacionados ao MEP registram as baixas no ativo permanente decorrentes de ajustes e perdas das participações avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. Como os registros de perdas e ganhos impactam os dois lados na DVP, para uma melhor evidenciação do que ocorreu com os ativos permanentes que são avaliados pelo método de equivalência patrimonial, os valores foram consolidados, por tipo de ajuste, no quadro a seguir: POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 RESULTADO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 30/09/ /09/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Ganho/Perdas na Apuração da Equivalência (9.262,48) 704,96 (9.967,45) -1413,9% Variações Ativas (Ganhos) 7.369,41 848, ,59 768,2% Variações Passivas (Perdas) (16.631,90) (143,87) (16.488,03) 11460,7% Ajuste para Consolidação das Participações (2.095,66) (1.561,91) (533,75) 34,2% Variações Ativas (Ajustes Positivos) 638,88 98,99 539,90 545,4% Variações Passivas (Ajustes Negativos) (2.734,54) (1.660,90) (1.073,65) 64,6% TOTAL (11.358,14) (856,95) (10.501,19) 1225,4% Observa-se que, até o 3º trimestre de 2013, as perdas da equivalência patrimonial, aumentaram cerca 1225% em relação ao mesmo período de Nota 16 Ajustes de Obrigações: Confronto entre Acréscimos e Decréscimos Patrimoniais Para melhor demonstrar o que ocorreu com as dívidas interna e externa, é necessário efetuar uma análise envolvendo o grupo de variações passivas, que aumentam a dívida, e o grupo de variações ativas, que diminuem a dívida. As variações das dívidas sofrem impacto dos dois grupos devido à metodologia de cálculo dos ajustes, que podem, ao longo do exercício, aumentar ou diminuir o valor total das obrigações. Nos quadros a seguir, as obrigações foram segregadas em Internas e Externas, e foram demonstrados os comportamentos de seus indexadores, juros e encargos e variações cambiais. POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 OBRIGAÇÕES INTERNAS 30/09/ /09/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Atualização Monetária , ,68 (77.738,93) -44,0% Variações Ativas (Diminuem a dívida) (5.304,06) (9.342,08) 4.038,02-43,2% 47

48 Variações Passivas (Aumentam a dívida) , ,75 (81.776,95) -44,0% Juros e Encargos , , ,87 134,9% Variações Ativas (Diminuem a dívida) ( ,78) (69.395,65) ( ,13) 451,4% Variações Passivas (Aumentam a dívida) , , ,00 321,2% TOTAL , ,32 (12.295,06) -5,5% Valores constantes na Coordenação-geral de Controle da Dívida Pública CODIV do Ministério da Fazenda POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 OBRIGAÇÕES EXTERNAS 30/09/ /09/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Juros e Encargos 5.614, ,33 (52,73) -0,9% Variações Ativas (Diminuem a dívida) ,0% Variações Passivas (Aumentam a dívida) 5.614, ,33 (52,73) -0,9% Variação Cambial 7.913, , ,91 47,5% Variações Ativas (Diminuem a dívida) (7.609,79) (6.810,16) (799,63) 11,7% Variações Passivas (Aumentam a dívida) , , ,54 27,5% TOTAL , , ,18 22,6% Valores constantes na Coordenação-geral de Controle da Dívida Pública CODIV do Ministério da Fazenda conclusões: A partir das informações apresentadas acima, é possível chegar às seguintes a) A dívida interna aumentou menos até o 3º trimestre de 2013 do que no mesmo período de 2012, devido principalmente a redução na atualização monetária; b) A dívida externa, por outro lado, aumentou mais no período considerado, devido principalmente à variação cambial, que impactou o montante das obrigações em mais R$ 7,9 bilhões. Nota 17 Resultado Patrimonial Comparando-se os resultados patrimoniais em ambos os exercícios, observa-se um aumento de 5,8%, ou cerca de R$ 15,3 bilhões. Porém, ao se comparar os resultados orçamentário e extraorçamentário separadamente, nota-se uma variação orçamentária negativa de R$ 131,9 bilhões (39,7%) e uma variação extraorçamentária positiva de R$ 147 bilhões, o que demonstra um comportamento bastante distinto na variação patrimonial. O quadro a seguir evidencia essas alterações: POSIÇÃO ATÉ VARIAÇÃO SOBRE 2012 RESULTADO PATRIMONIAL 30/09/ /09/2012 (a) (b) (a) (b) (a) / (b) % Resultado Orçamentário , ,88 ( ,27) -39,7% Variações Ativas , ,66 (88.850,88) -4,0% Variações Passivas ( ,16) ( ,78) (43.058,38) 2,3% Resultado Extraorçamentário ,58 (65.756,99) ,57 223,9% Variações Ativas , , ,54 638,2% Variações Passivas ( ,75) ( ,79) ( ,97) 599,4% TOTAL , , ,31 5,8% 48

49 2.4.3 Balanço Orçamentário Nota 1 Receitas Orçamentárias Os registros de classificação da receita são efetuados por meio de rotinas específicas e de forma geral podem ser assim tratados: a) Receitas administradas pela Receita Federal do Brasil RFB Inclui as receitas arrecadadas por meio do Documento de Arrecadação de Receitas Federais DARF e fiscalizados pela RFB. A classificação da receita é apropriada decendialmente com base no Sistema de Arrecadação da Receita Federal do Brasil RFB Considera as receitas arrecadadas por meio da Guia da Previdência Social GPS, e têm sua apropriação realizada mensalmente com base nas informações prestadas pela Dataprev. b) Receitas arrecadadas diretamente pelos órgãos São formadas pelas receitas arrecadadas por meio da Guia de Recolhimento da União GRU. O registro contábil dessas receitas é feito diariamente a partir do arquivo de arrecadação encaminhado pelo Banco do Brasil, que é a instituição financeira responsável pela centralização da arrecadação. As eventuais diferenças entre as informações de arrecadação por meio de DARF, GPS, aquelas arrecadadas por meio de GRU e os registros de classificação, no SIAFI, decorrem de registros de reclassificação e retificação de receitas após o seu efetivo ingresso. Além disso, algumas receitas ingressam diretamente via operações diretas do tesouro com o sistema financeiro, como é o caso das operações de crédito decorrentes de emissão de títulos do tesouro. O registro contábil da receita contempla, além da arrecadação efetivada, as restituições, retificações, compensações e incentivos fiscais, sendo apresentada, no Balanço Orçamentário, pelos seus valores líquidos. Nota 2 Despesas Orçamentárias Os gráficos a seguir demonstram os percentuais de execução da despesa em relação à dotação por tipo de crédito e por grupo de natureza de despesa. EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA POR TIPO DE CRÉDITO 49

50 EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA POR GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA Balanço Financeiro O Balanço Financeiro demonstra a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte. No Balanço Financeiro da União, utiliza-se a metodologia de saldos para os ingressos e dispêndios extraorçamentários, ou seja, são evidenciados na demonstração saldos iniciais e finais do ativo e do passivo. Assim, para se chegar ao movimento de saldos líquidos entre os ingressos e dispêndios é necessário verificar a diferença entre os dois lados da seguinte forma: a) Para os grupos de contas do ativo, o saldo inicial encontra-se do lado dos ingressos e o final do lado dos dispêndios. Dessa forma, se o seu saldo final for maior, indica possível dispêndio; caso contrário, um ingresso. b) Para os grupos de contas do passivo, o saldo inicial encontra-se do lado dos dispêndios e o final do lado dos ingressos Dessa forma, se o seu saldo final for maior, indica possível ingresso; caso contrário, um dispêndio. Para se chegar aos valores reais de ingressos e dispêndios, seria necessário apurar os movimentos exclusivos de reflexo no caixa ou equivalentes de caixa da União, de modo a não permitir a influência de saldos de exercícios anteriores, estornos e outras regularizações contábeis. Contudo, devido à complexidade operacional, a forma de apresentação do Balanço Financeiro da União utiliza a metodologia de saldos, conforme descrito acima. As receitas e despesas orçamentárias foram analisadas detalhadamente na parte específica deste relatório e nas notas explicativas da Demonstração das Variações Patrimoniais. Os ingressos e dispêndios extraorçamentários com alterações relevantes, por se tratarem de grupos de contas do ativo e do passivo, foram analisados especificamente nas notas explicativas do Balanço Patrimonial. 50

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