11 Análise das Demonstrações Contábeis

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "11 Análise das Demonstrações Contábeis"

Transcrição

1 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS De acordo com o art. 176 da Lei nº 6.404, de , conhecida, também, como Lei das Sociedades por Ações, é obrigatória a publicação pelas companhias, ao final de cada exercício social com duração de um ano, das seguintes demonstrações financeiras: 1 1 A Lei utiliza a denominação demonstrações financeiras, mas aqui serão chamadas de demonstrações contábeis. a) balanço patrimonial; b) demonstração do resultado do exercício; c) demonstração de lucros ou prejuízos acumulados ou demonstração das mutações do patrimônio líquido; d) demonstração das origens e aplicações de recursos Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis de cada exercício social devem ser publicadas acompanhadas dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior. Juntamente com essas quatro demonstrações contábeis, as companhias publicam o Relatório da Administração, Notas Explicativas, Parecer do Conselho Fiscal e Parecer dos Auditores Independentes. As sociedades formadas sob outras formas jurídicas também adotam a mesma estrutura do balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício aplicável a sociedades por ações, embora não as publiquem. ATIVO PERMANENTE Esse grupo é composto de três subgrupos, conforme demonstrado no Quadro O subgrupo Investimentos é composto de contas que não se destinam especificamente à manutenção das atividades operacionais da empresa. Os exemplos de contas que compõem esse subgrupo do Ativo permanente são: Participação acionária em empresas controladas e coligadas (e outras empresas), Obras de arte, Incentivos fiscais, Terrenos e imóveis para futura utilização etc. Alguns ativos desse subgrupo, devidamente avaliados, são retificados pela conta Provisão para perdas permanentes. O subgrupo Imobilizado compõe-se de bens e direitos que se destinam à manutenção das atividades normais da empresa. Salvo determinação legal em contrário, as contas do subgrupo do Ativo Permanente são avaliadas pelo custo corrigido e, se estiverem em uso, são reduzidas pelas respectivas contas credoras de Depreciação, Amortização e Exaustão, conforme o caso. Algumas contas do Imobilizado são: Terrenos, Edifícios, Instalações, Máquinas e equipamentos, Equipamentos de processamento eletrônico de dados, Sistemas aplicativos (softwares), Móveis e utensílios, Veículos, Direitos de uso de telefones, Ferramentas, Marcas e patentes industriais, Florestamento e Reflorestamento. O subgrupo Diferido é composto de despesas incorridas em determinados exercícios, mas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social. O Ativo

2 Diferido é diferente da Despesa antecipada (do Ativo Circulante), pois os gastos incorridos são amortizados durante vários exercícios sociais em que, espera-se, produzam benefícios. Os exemplos mais comuns são: Gastos de implantação e Gastos pré-operacionais, Pesquisa e desenvolvimento de produtos e métodos industriais, Gastos de implantação de sistemas e métodos e Gastos de reorganização PASSIVO CIRCULANTE As obrigações exigíveis a curto prazo, isto é, até o final do exercício social seguinte, ou até o final do ciclo operacional seguinte (como no caso do ativo circulante), são classificadas como passivo circulante. Pelo grande número de contas existentes nesse grupo, para facilitar a análise, as contas podem ser agrupadas nos seguintes subgrupos: a) Empréstimos e financiamentos; b) Fornecedores; c) Obrigações fiscais; d) Outras obrigações; e e) Provisões. Os Empréstimos e Financiamentos são compostos, principalmente, por contas representativas de Financiamentos bancários a curto prazo, Títulos a pagar, Adiantamentos de contratos de câmbio, Encargos financeiros a pagar, e parcelas de Empréstimos e financiamentos originalmente tomados a longo prazo que se transformam em curto prazo à medida que se aproxima dos vencimentos. Os Fornecedores são representados pelas compras feitas no mercado nacional e no mercado externo (importação). O sub-grupo Obrigações fiscais é composto principalmente, pelas seguintes contas: ICMS a recolher, IPI a recolher, Provisão para Imposto de Renda, IR-Fonte a recolher. ISS a recolher, PIS e Cofins a recolher. O sub-grupo Outras obrigações compõe-se de contas como: Salários e ordenados a pagar, Encargos sociais a recolher, Adiantamentos de clientes, Arrendamento mercantil a pagar e outras contas a pagar. As Provisões são encargos e riscos que não têm datas de pagamentos fixadas ou os seus valores não são conhecidos com exatidão, mas são calculáveis, mesmo que seja por estimativa. Dividendos propostos, Gratificação e participação a administradores e a empregados, Provisão para férias, Provisão para 13º salário e Riscos fiscais são exemplos mais comuns desse subgrupo. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Nesse grupo são classificadas todas as obrigações exigíveis após o término do exercício social seguinte, ou após o ciclo operacional seguinte. Normalmente, são classificadas nesse grupo contas como: Empréstimos e financiamentos de instituições financeiras, Debêntures a pagar, Provisão para Imposto de Renda diferido e Provisão para riscos fiscais. RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS Os Resultados de exercícios futuros são lucros já auferidos, que serão incorporados ao

3 3-28 Patrimônio Líquido pelo regime de competência. As receitas devem estar líquidas dos respectivos custos e despesas incorridos ou a incorrer e não serão devolvidas em hipótese alguma, mesmo que a transação que as originou seja cancelada ou liquidada antecipadamente. Podemos citar como exemplos mais comuns os recebimentos antecipados de aluguel e comissão de fiança bancária. PATRIMÔNIO LÍQUIDO O Patrimônio Líquido representa os recursos próprios da empresa, que pertencem a seus acionistas ou sócios. É constituído pelos seguintes subgrupos: a) Capital social; b) Reservas de capital; c) Reservas de reavaliação; d) Reservas de lucros; e e) Lucros ou prejuízos acumulados. No grupo de Patrimônio líquido existe, ainda, uma conta devedora chamada Ações em tesouraria. O Capital social representa os valores efetivamente integralizados pelos acionistas (ou sócios). E demonstrado com o valor do Capital subscrito deduzido pela conta devedora que representa o Capital a integralizar. São classificadas como Reservas de capital valores recebidos pelas empresas e que não são exigíveis e nem são receitas. Esse subgrupo pode ser composto pelas seguintes contas: Correção monetária do capital realizado, Ágio na emissão de ações, Alienação de partes beneficiárias, Alienação de bônus de subscrição, Prêmio na emissão de debêntures e Doações e subvenções para investimentos. As Reservas de capital podem ser utilizadas nos seguintes casos: aumento do Capital social, absorção dos prejuízos (quando os prejuízos ultrapassarem os Lucros acumulados e as Reservas de lucros), resgate, reembolso ou compra de ações, resgates de partes beneficiárias e pagamento de dividendos de ações preferenciais, quando assim previstas. As Reservas de reavaliação representam aumentos de valor dos ativos reavaliados com base em laudos técnicos emitidos por peritos ou empresas especializadas em reavaliação de ativos. As empresas promovem a reavaliação de ativos para melhorar sua situação patrimonial. As Reservas de reavaliação são constituídas como contrapartidas de ativos próprios ou de empresas coligadas e, controladas avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. As Reservas de lucros são constituídas com lucros retidos para finalidades específicas. Os principais tipos de reservas desse subgrupo são brevemente explicadas a seguir. A Reserva legal é constituída com parcela de 5% do lucro, limitada a 20% do Capital Social. As Reservas estatutárias são constituídas de acordo com o que determina o estatuto da empresa (por exemplo: Reserva para aumento de, capital). As Reservas para contingências têm a finalidade de compensar uma provável perda ou prejuízo no futuro. As Reservas para expansão são destinadas para financiar investimentos planejados. As Reservas de lucros a realizar representam lucros apurados contabilmente, que ainda não se realizaram financeiramente e não deverão se realizar nem no próximo exercício social.

4 Quadro 11.1 Balanço patrimonial de acordo com a Lei n 6.404/ Saldos em Saldos em PASSIVO E PATRIMÔNIO Saldos em Saldos em ATIVO X X7 LÍQUIDO X X7 ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e bancos Empréstimos e financiamentos Aplicações de liquidez imediata Fornecedores Títulos e valores mobiliarias Sala rios e encargos sociais Duplicatas a receber Obrigações fiscais (-) Duplicatas descontadas ( ) (57.157) Adiantamentos de clientes Saques de exportação Dividendos propostos O (-) Saques descontados (10.000) 0 Provisão p/ férias e 13 salário (-) Prov. á devedores duvidosos (9.201) (5.641) Outras contas a pagar Impostos a recuperar O Estoques PASSIVO EXIGIVEL A L.P Outras contas a receber Financiamentos bancarias Prêmios de seguros a apropriar Encargos financeiros a apropriar RESULTADO EXERC. FUT Receitas de exercícios futuros ATIVO REALIZÁVEL A L.P (-) Custos e despesas (3.950) (2.350) Depósitos judiciais Empr. coligadas e controladas PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social ATIVO PERMANENETE Reservas de capital Investimentos Reserv. de reavaliação do ativo Imobilizado Reservas de lucros Diferido Lucros (prejuízos) acumulados (45:994) TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO E PL Os Lucros ou prejuízos acumulados são lucros (ou prejuízos) remanescentes dos exercícios sociais atual e anteriores, que não tiveram destinação específica. O saldo credor existente nessa conta poderá ser distribuído aos acionistas (ou sócios), destinado a Reservas, incorporado ao Capital social ou cobrir prejuízos em exercícios seguintes. Quando o valor do prejuízo for maior do que o saldo do lucro existente, a conta apresentará um saldo negativo. Em alguns casos, as sociedades por ações podem adquirir suas próprias ações. Nesse caso, as ações adquiridas são classificadas na conta Ações em tesouraria e, por ser esta uma conta devedora, reduz o valor do Patrimônio Líquido Demonstração de Resultado do Exercício A Demonstração de Resultado do Exercício é uma demonstração contábil que apresenta o fluxo de receitas e despesas, que resulta em aumento ou redução do patrimônio líquido entre duas datas. Ela deve ser apresentada de forma dedutiva, isto é, inicia-se com a Receita operacional bruta e dela deduzem-se custos e despesas, para apurar o lucro líquido, conforme o modelo apresentado no Quadro RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS A Receita Bruta representa o valor das vendas a vista e a prazo de mercadorias e/ou produtos, bem como de serviços prestados, e inclui todos os impostos. A Receita bruta é chamada, também, de faturamento bruto, mas pode não existir faturamento em sua composição e sim apropriação de receitas. DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Esse grupo de contas deduz a Receita bruta, para gerar a Receita líquida. É composto pelas seguintes contas:

5 a) Vendas canceladas; b) Abatimentos; e Administração Financeira e Orçamentária Capítulo 11 c) Impostos sobre vendas e serviços As Vendas canceladas representam as mercadorias devolvidas pelos clientes e canceladas, por vários motivos.. Os Abatimentos são os descontos concedidos a clientes, por defeitos apresentados pelos produtos vendidos. Os Impostos sobre vendas e serviços representam os impostos incidentes sobre as vendas e os serviços prestados, gerados por meio da emissão de notas fiscais e faturas, tais como: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos (IVVC) e Programa de Integração Social (PIS). RECEITA LÍQUIDA A Receita líquida corresponde ao valor obtido pela Receita bruta deduzida das Vendas canceladas, Abatimentos e Impostos. É prática comum considerar-se a Receita líquida como base, em análises de balanços. CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E SERVIÇOS PRESTADOS Esse grupo é composto pelas seguintes contas: a) Custo das mercadorias vendidas; b) Custo dos produtos vendidos; c) Custo dos serviços prestados. O Custo das mercadorias vendidas (CMV) representa o valor correspondente à parcela vendida das mercadorias adquiridas prontas para serem comercializadas. O ICMS incluso no preço de compra é recuperado deduzindo-o do valor do ICMS a recolher sobre vendas (não estando, portanto, incluso no custo das mercadorias adquiridas). O IPI, o frete e o seguro destacados na nota fiscal de compra e pagos pela empresa integram o custo da mercadoria adquirida para revenda. A equação básica do CMV é a seguinte: CMV = Estoque inicial + Compras - Estoque final O CMV é típico das empresas comerciais, mas pode existir também em empresas industriais, quando estas exercem também atividades de revenda de mercadorias. O Custo dos produtos vendidos (CPV) representa a parcela vendida' dos custos incorridos pela empresa em seu processo de fabricação. Os custos incorridos pela empresa pertencentes a produtos ainda não vendidos estão "ativados" nas contas de Estoques. Diferentemente do CMY, no CPV não está incluso o IPI I sobre compras, que é recuperado deduzindo-o do IPI sobre vendas, da mesma forma que com o ICMS (nos Capitulas 14 e 16, existem exemplos práticos de cálculos de custos de produção). No CPV estão inclusos os seguintes tipos de custos: materiais aplicados no processo de fabricação, mão-de-obra direta e custo indireto de fabricação. O CPV é calculado com a seguinte equação: onde: CPV = EIPA + CPP EFPA EIPA = Estoque inicial de produtos acabados; CPP = Custo de produção do período; EFPA = Estoque final de produtos acabados. O Custo dos serviços prestados (CSP) representa os custos incorridos para gerar os

6 6-28 serviços e é composto pelos custos da mão-de-obra utilizada, dos materiais aplicados e outros gastos (depreciação, serviços subcontratados etc.). LUCRO BRUTO O Lucro bruto é a diferença entre a Receita líquida e os Custos. DESPESAS OPERACIONAIS As Despesas operacionais são necessárias para promover, vender e distribuir os produtos, administrar a empresa e financiar as operações. Os principais subgrupos de despesas operacionais são: Despesas de vendas, Despesas administrativas e Despesas financeiras (líquidas de Receitas financeiras).,as Despesas de vendas são compostas de Despesas com pessoal de venda, Comissões sobre vendas, Propaganda e publicidade, Provisão para devedores duvidosos, Viagens e representações, Fretes e carretos etc. As Despesas gerais e administrativas são gastos incorridos para administrar a empresa. São constituídas de despesas como: Salários e encargos sociais do pessoal administrativo, Honorários do conselho e diretoria, Impostos e taxas, Aluguéis de escritórios, Depreciação de móveis e utensílios, Serviços profissionais de auditoria e consultoria.. As Despesas financeiras são compostas de contas como: Juros pagos ou incorridos, Descontos concedidos, Comissões bancárias, Imposto sobre operações financeiras e Variações monetárias. As Receitas financeiras provenientes de Aplicações financeiras, Descontos obtidos etc. são deduzidas das Despesas financeiras. As Outras receitas e despesas operacionais são receitas e despesas não classificáveis em subgrupos anteriores. São constituídas basicamente de resultados de participações em outras sociedades (Resultado de equivalência patrimonial, Amortização de ágio ou Deságio de investimentos, Dividendos recebidos) e receitas provenientes de vendas eventuais de sucatas. LUCRO OPERACIONAL O Lucro operacional é o valor obtido após deduzir as despesas operacionais do Lucro bruto. Dependendo do tipo de análise, há necessidade de apurar o Lucro antes das Despesas financeiras e Outras receitas e despesas operacionais. RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS Os Resultados não operacionais são despesas e receitas não relacionadas diretamente com o negócio da empresa. São constituídos basicamente de ganhos e perdas de capital provenientes de baixas ou vendas dos elementos do Ativo permanente. PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL O Imposto de Renda e Contribuição social são calculados sobre o Lucro real, que é calculado com a adição de despesas não dedutíveis e de outros valores passíveis de tributação, e dedução de prejuízos de exercícios anteriores, de receitas não tributáveis e de diferimento do Imposto de Renda sobre o lucro apurado contabilmente. PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES São calculadas sobre o Lucro após o Imposto de Renda as Participações estatutárias no lucro, de empregados, administradores e partes beneficiárias, e Contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência dos empregados.

7 LUCRO OU PREJÍZO LÍQUIDO 7-28 O Lucro líquido é o resultado final do exercício social, que fica à disposição dos acionistas (ou sócios) da empresa, para ser distribuído e para constituir Reservas de lucros. Se o resultado final for Prejuízo líquido, poderá ser compensado com Lucros acumulados de exercícios anteriores ou Reservas de lucros. LUCRO POR AÇÃO O Lucro por ação é uma informação que se refere ao valor do lucro líquido dividido pelo número de ações. No Quadro 11.2, o número de ações existentes é de e 1.100, respectivamente, para os exercícios de 19X7 e 19X8. Quadro 11.2 Demonstração de Resultado do Exercício. Exercício Exercício encerrado em encerrado em X X7 RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS Vendas de produtos Prestação de serviços SOMA ( ) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Devoluções e abatimentos (42.339) (27.364) Impostos incidentes sobre vendas ( ) ( ) Impostos incidentes sobre serviços (5.604) (4.773) (=) RECEITA LÍQUIDA ( ) CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS Custo dos produtos vendidos ( ) ( ) Custo dos serviços prestados (39.926) (32.721) (=) LUCRO BRUTO ( ) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas ( ) ( ) Despesas gerais e administrativas ( ) ( ) Despesas financeiras líquidas ( ) (8.954) Outras receitas e despesas operacionais (=) LUCRO OPERACIONAL RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS (=) LUCRO ANTES DO IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ( ) PROVISÃO PI IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (59.468) (28.866) (=) LUCRO APÓS IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ( ) PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES Empregados (4.856) (5.570) Administradores (10.867) (11.140) (=) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO LUCRO POR AÇÃO (em $) 95,47 94, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) evidencia os fluxos que

8 8-28 impactaram os saldos das contas do Patrimônio Líquido. Para fins de publicação, por ser mais abrangente, a DMPL substitui a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), esta, sim, obrigatória de acordo com a legislação. Existem movimentações que alteram e as que não alteram o saldo do Patrimônio Líquido. Esse efeito pode ser verificado na coluna "Total" de cada evento contábil. Quadro 11.3 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Movimentações Capital Social Reservas de capital Reservas de realização Legal Reservas de Lucro Estatutária Para Contingências Lucros a Realizar Lucros ou Prejuízos acumulados Total Saldos X (45.994) Ajustes de exerc. 0 Aumento capital: Subscrição publica Com reservas ( ) 0 Reversões Res. (28.490) (15.663) Lucro Líq.Ecerc Proposta de Destinação do Lucro Líquido: Reserva Legal (5.251) 0 Res.Contingências (5.465) 0 Lucros a realizar (10.368) 0 Dividendos (25.454) (25.454) Saldo em X Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) identifica os fluxos financeiros que aumentaram ou reduziram o Capital Circulante líquido (CCL), de um exercício a outro, evidenciando a origem dos recursos e onde eles foram aplicados. De maneira simplista, o ativo representa bens e direitos, ou seja, a parte que pertence à empresa, e o passivo representa as obrigações da empresa, ou seja, as dívidas da empresa. A parte que pertence efetivamente à empresa é a que sobra após pagar as dívidas. Essa parte líquida, de curto prazo, chama-se capital circulante líquido ou Capital de giro líquido. Tecnicamente, o CCL é a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. O fluxo de capital de giro é mais difícil de compreender do que o fluxo de caixa (dinheiro), mas, de acordo com a Lei nº 6.404/76, a DOAR é que deve ser publicada. De acordo com o Balanço patrimonial, houve uma redução do CCL em 19X8, calculada como segue: X X X6 Ativo Circulante Passivo Circulante Capital Circulante Líquido (88.422) A DOAR demonstra como ocorreu essa variação no CCL (Quadro 11.4). As variações nos saldos das contas do Ativo e Passivo Não Circulantes produzem impacto sobre as contas do CCL. Por exemplo, a compra de um equipamento de informática

9 9-28 sem financiamento de longo prazo aumenta o Imobilizado e diminui o CCL, pois ocorre saída de dinheiro ou aumento de dívida de curto prazo. Existem valores que alteram os saldos das contas do Ativo e Passivo Não Circulantes, mas não alteram o saldo do CCL, tais como depreciação e resultado de equivalência patrimonial. O lucro (ou prejuízo) líquido do exercício é ajustado por esses valores. As contas do Ativo Não Circulante fazem parte dos grupos de Ativo Realizável a Longo Prazo e Ativo Permanente. As contas do Passivo Não Circulante fazem parte dos grupos de Exigível a Longo Prazo, Resultado de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido. Quadro 11.4 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Exercício Exercício encerrado em encerrado em X X7 ORIGENS Das Operações Lucro (prejuízo) do Exercício Mais: Depreciação, Amortização e Exaustão Variações monetárias das dívidas de longo prazo Menos: Resultado de equivalência patrimonial Redução nos Resultados e exercícios futuros Lucro na venda do imobilizado Dos Acionistas Integralização de capital De Terceiros Captação de empréstimos e financiamentos de LP Valor de venda de imobilizado Valor de venda de investimentos permanentes Total das Origens Aplicações Aquisições de direitos do Imobilizado Adições ao custo do ativo Diferido Aplicações em investimentos permanentes Aumento do Realizável a Longo Prazo Transf. de dívidas de Longo Prazo para Curto Prazo Dividendos propostos Totais das Aplicações Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido (88.422) CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Saldo no fim do período Saldo no início do período Variação (88.422)

10 10-28 O aumento de saldo das contas do Ativo Não Circulante significa aplicação de recursos financeiros de curto prazo e reduz o CCL. A redução de saldo signjfica origem de recursos e aumenta o CCL. O aumento de saldo das contas do passivo não circulante é origem de recursos e aumenta o CCL. Inversamente, a redução de saldo significa que está sendo feita aplicação de recursos, o que reduz o CCL Documentos Complementares Relatório da Administração, Notas Explicativas e Parecer da Auditoria Independente e do Conselho Fiscal complementam as demonstrações contábeis NOTAS EXPLICATIVAS As Notas Explicativas devem complementar as demonstrações contábeis, juntamente com quadros analíticos ou outras demonstrações contábeis necessárias' para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. De acordo com a Lei nº 6.404/76, pelo menos as seguintes notas (não se limitando, a elas) devem ser publicadas: a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais e práticas contábeis adotadas, com relação a estoques, depreciação, amortização, exaustão, provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a prováveis perdas na realização de elementos do ativo; b) os investimentos relevantes em outras empresas; c) os ônus reais sobre ativos, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; d) os detalhamentos das dívidas de longo prazo e do capital social; e) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; f) os ajustes de exercícios anteriores; g) os eventos subseqüentes relevantes ocorridos após a data de encerramento do balanço. PARECER DA AUDITORIA INDEPENDENTE A publicação do Parecer da Auditoria Independente em conjunto com as demonstrações contábeis é obrigatória para diversos tipos de empresas, tais como companhias de capital aberto, seguradoras, instituições financeiras etc. Grande parte das companhias de capital fechado, mesmo que não sejam obrigadas por lei, publica esse parecer para reforçar a fidedignidade das informações divulgadas pela empresa. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO O Relatório da Administração evidencia os negócios sociais e os principais fatos administrativos ocorridos no exercício, os investimentos em outras sociedades, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, a política de distribuição de dividendos, a política de recursos humanos, a política da qualidade, a política de relacionamento com os fornecedores e clientes, análise do setor etc.

11 11.2 INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE BALAÇOS Objetivos e Usuários Análise de demonstrações contábeis e análise de balanços têm o mesmo significado. A partir desse momento, será utilizada esta última forma de expressão. A análise de balanços é feita, basicamente, com os dados do balanço patrimonial e da demonstração de resultado. Outras demonstrações contábeis legalmente obrigatórias (e as não obrigatórias, como a demonstração do fluxo de caixa) auxiliam na análise da situação patrimonial.e financeira da empresa. As Notas Explicativas, o Relatório da Administração e o Parecer da Auditoria Independente, quando existentes, fornecem informações bastante úteis para interpretação correta dos dados contábeis e análise de tendências. A análise de balanços é considerada uma arte, apesar de utilizar fórmulas matemáticas e métodos científicos para extrair dados, pois, dependendo do grau de conhecimento teórico, conhecimento do ramo, experiência prática, sensibilidade e intuição, cada analista poderá produzir diagnósticos diferentes a partir de um mesmo conjunto de dados. Para que fazer a análise de balanços se as conclusões podem ser diferentes dependendo de cada analista? Geralmente, as análises feitas por dois analistas experientes e com boa formação técnica, utilizando o mesmo conjunto de dados e informações, chegam a conclusões semelhantes sobre a situação atual da empresa, embora possam indicar diferentes níveis de tendências. Os principais usuários da análise de balanços são: administradores da empresa, acionistas e investidores, instituições financeiras, fornecedores, clientes, concorrentes e órgãos governamentais. Cada grupo de usuários enfoca a análise de balanços de acordo com suas necessidades e utilidades dos dados contábeis Procedimentos Preliminares Antes de iniciar a análise de balanços, existem procedimentos básicos que devem ser aplicados sobre as demonstrações contábeis, para evitar distorções significativas. O primeiro procedimento é a reclassificação das demonstrações contábeis. No balanço patrimonial, as contas que geralmente precisam ser reclassificadas são as retificadoras Duplicatas e Saques de exportação descontados, que na realidade, são empréstimos. O Resultado de Exercícios Futuros pode ser considerado como Patrimônio Líquido (geralmente, o valor desse grupo de contas é relativamente pequeno). Na demonstração de resultado, as Despesas e receitas financeiras devem ser separadas do grupo de Despesas operacionais. As contas do Ativo e Passivo Circulante são separadas em operacionais e não operacionais, de acordo com a natureza, relacionando-as com as atividades operacionais. Esse procedimento será bastante útil para analisar o Capital de giro. O segundo procedimento refere-se à eliminação dos efeitos inflacionários das demonstrações contábeis, pois as elaboradas de acordo com a legislação societária não são inteiramente adequadas para análise. Serão analisados os balanços patrimoniais e as demonstrações de resultado apresentados nos Quadros 11.1 e Essas demonstrações são reclassificadas conforme os Quadros 11.5 a Estão sendo apresentadas acrescidas de mais um exercício, para possibilitar a análise de tendências, e já estão preparadas para análise vertical e horizontal. Para facilidade didática, considere-se que essas demonstrações contábeis estão livres dos efeitos inflacionários.

12 Classificação de Ativos e Passivos Operacionais As empresas colocam à disposição dos gestores os ativos totais consistentes de caixa, contas a receber; estoques, investimentos em subsidiárias, máquinas e equipamentos, veículos etc. com o propósito de gerar lucro. Os ativos podem ser classificados em duas categorias: ativos operacionais e ativos não operacionais. Igualmente, os passivos também podem ser classificados em passivos operacionais e passivos não operacionais. Os ativos operacionais podem ser divididos em capital de giro operacional (contas a receber, estoques, adiantamentos a fornecedores, ICMS e IPI a recuperar etc.) e ativo permanente (prédios, máquinas e equipamentos, instalações "industriais, veículos etc.), necessários para "fazer funcionar" o negócio. O capital de Giro Operacional (CGO) é composto de Ativos Circulantes Operacionais (ACOs), que são utilizados dentro do ciclo operacional de uma empresa. Geralmente, uma parte do ACO é financiada pelas contas do Passivo Circulante Operacional (PCO), que surgem naturalmente em função do próprio negócio, representados pelas contas como: fornecedores, salários a pagar e adiantamentos de clientes. A diferença entre o ACO e o PCO é o Capital de Giro Operacional Líquido (CGOL), ou Necessidade Líquida de Capital de Giro (NLCG). Os ativos e passivos não operacionais apresentam características de natureza financeira ou não estão diretamente relacionados com as atividades operacionais, tais como: caixa, bancos, aplicações financeiras, depósitos judiciais, empréstimos e dividendos a distribuir. São classificadas como Ativos Circulantes Não Operacionais (ACNOs) e Passivos Circulantes Não Operacionais (PCNOs). Aplicando os conceitos explanados, os ativos e passivos circulantes dos Quadros 11.5 e 11.6 estão classificados como operacional ou não operacional. Essa classificação deve ser flexível, pois, em alguns casos, uma conta contábil aparentemente não operacional pode ser, na realidade, operacional. Por exemplo, se as atividades operacionais da empresa exigirem que seja mantido um saldo mínimo de caixa no valor de $ , no período encerrado em X8, esse valor deverá ser classificado como um ativo operacional e deduzido do ativo não operacional, que apresentará o valor de $ , na conta Caixa e Bancos, totalizando $

13 Quadro 11.5 Balanço Patrimonial com análise Vertical e Horizontal Ativo BALANÇO ENCERRADO EM X X X8 ATIVO Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH ATIVO CIRCULANTE 978,263 47,3% ,6% 119, ,862 53,7% 145,9 OPERACIONAL ,4% ,9% 158, ,1% 211,0 Duplicatas a receber ,8% ,6% 236, ,8% 260,0 Saques de exportação ,7% ,0% 0, ,1% 195,8 (-) Prov. p/ devedores Duvidosos (4.377) -0,2% 100 (5.641) -0,2% 128,9 (9.201) -0,3% 210,2 Impostos a recuperar 0 0,0% ,7% 0,0 0 0% 0 Estoques ,8% ,8% 124, ,3% 189,8 Prêmios de seguros a apropriar ,3% ,2% 67, ,3% 101,1 NÃO OPERACIONAL ,8% ,7% 76, ,5% 76,1 Caixa e Bancos ,3% ,6% 138, ,7% 176,5 Aplicações de liquidez imediata ,6% ,3% 68, ,8% 45,9 Títulos de valores mobiliários ,3% ,5% 69, ,4% 95,7 Outras contas a receber ,6% ,1% 215, ,9% 207,3 Encargos financeiros a apropriar ,1% ,2% 138, ,6% 546,6 ATIVO REALIZÁVEL A L. P ,8% ,1% 104, ,9% 118,9 Depósitos judiciais ,3% ,3% 730, ,6% 978,8 Empresas coligadas/controladas ,5% ,8% 29, ,3% 16,0 ATIVO PERMANENTE ,0% ,3% 103, ,5% 111,2 Investimentos ,4% ,3% 216, ,9% 172,0 Imobilizado ,2% ,7% 98, ,7% 110,6 Diferido ,3% ,0% 25, ,8% 53,9 TOTAL DO ATIVO ,0% ,0% 111, ,0% 128,5 Quadro 11.6 Balanço Patrimonial com análise Vertical e Horizontal Passivo e Patrimônio Líquido BALANÇO ENCERRADO EM X X X8 PASSIVO E PATRIM. LÍQUIDO Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH PASSIVO CIRCULANTE ,5% % 87,2 882,892 33,2% 144,8 OPERACIONAL ,5% ,8% 65, ,1% 93,6 Fornecedores ,9% ,2% 57, ,7% 70,5 Salários e encargos sociais ,6% ,0% 126, ,2% 159,3 Obrigações fiscais ,3% ,1% 36, ,5% 133,5 Adiantamentos de clientes ,7% ,7% 100, ,4% 70,8 Provisão p/ férias e 13º salário ,9% ,8% 105, ,3% 186,3 NÃO OPERACIONAL ,0% ,4% 173, ,1% 345,4 Empréstimos e financiamentos ,1% ,4% 120, ,5% 236,8 Duplicatas descontadas ,6% ,5% 458, ,4% 929,1 Saques descontados ,3% ,0% 0, ,4% 167,7 I.R. e contribuição social 0 0% ,3% 0, ,2% 0,0 Dividendos propostos 0 0% ,0% 0, ,0% 0,0 Outras contas a pagar ,0% ,2% 130, ,7% 86,6 PASSIVO EXIGÍVEL A L. P ,2% ,9% 167, ,7% 132,4 Financiamentos bancários ,2% ,9% 167, ,7% 132,4 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ,3% ,9% 108, ,1% 118,8 Capital social ,3% ,3% 100, ,8% 126,8 Reservas de capital ,2% ,0% 100, ,6% 27,9 Reservas de reavaliação ativo ,8% ,5% 100, ,1% 50,0 Reservas de lucros ,6% ,9% 100, ,3% 104,0 Lucros (prejuízos) acumulados ( ) -6,8% 100 (45.994) -2,0% 32, ,1% (40,3) Resultado de exercícios futuros ,4% ,3% 100, ,2% 78,8 TOTAL DO PASSIVO E PL ,0% ,0% 111, ,0% 128,5

14 Quadro 11.7 Demonstração de Resultado com análise Vertical e Horizontal BALANÇO ENCERRADO EM X X X8 Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH Valores AV (%) AH Vendas de produtos ,3% ,8% 135, ,7% 157,7 ( + ) Prestação de serviços ,7% ,7% 167, ,5% 196,8 ( = ) RECEITA BRUTA ,0% ,5% 137, ,2% 159,3 ( ) Devoluções e abatimentos (36.124) -3,6% 100 (27.364) -1,9% 75,8 (42.339) -2,5% 117,2 ( ) Impostos ( ) -37,7% 100 ( ) -32,6% 125,5 ( ) -27,7% 128,0 ( = ) RECEITA LÍQUIDA ,0% ,0% 143, ,0% 172,4 ( ) Custo dos produtos vendidos ( ) -56,0% 100 ( ) -51,7% 132,5 (815,868) -47,7% 146,7 ( ) Custo dos serviços prestados (28.671) -2,9% 100 (32.721) -3,3% 114,0 (39.926) -4,0% 139,0 ( = ) LUCRO BRUTO ,1% ,0% 161, ,0% 209,9 ( ) Despesas operacionais ( ) -39,3% 100 ( ) -35,7% 130,8 ( ) -32,4% 142,4 ( + ) Outras receitas/despesas op. (4.522) -0,5% ,1% (44,0) ,5% (555,0) ( = ) LUCRO OPERACIONAL I ,4% ,5% 1.101, ,0% 2.406,7 ( ) Despesas/Receitas financeiras (34.988) -3,5% 100 ( ,6% 25,6 ( ) -8,7% 424,9 ( = ) LUCRO OPERACIONAL II (21.441) -2,2% ,8% (654,2) ,4% (827,3) Resultado não operacional ,2% ,0% 0, ,2% 180,1 ( = ) LUCRO ANTES DO IR E CS (19.874) -2,0% ,8% (705,8) ,5% (906,7) ( ) Provisão p/ IR e Contrib. Social 0 0,0% 100 (28.866) -2,0% 0,0 (59.468) -3,5% 0,0 ( = ) LUCRO APÓS IR E CS (19.847) -2,0% ,8% (560,5) ,1% (607,5) ( ) Participações e contribuições 0 0,0% 100 (16.710) -1,2% 0,0 (15.723) -0,9% 0 ( = ) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO (19.847) -2,0% ,6% (476,4) ,1% (528,4) 11.3 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL Análise Vertical A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do Ativo e do Passivo, bem como a participação de cada item da Demonstração de Resultado na formação do lucro ou prejuízo. O cálculo do percentual de participação relativa dos itens do Ativo e do Passivo é feito dividindo-se o valor de cada item pelo valor total do Ativo ou do Passivo. O cálculo do percentual de participação relativa dos itens da Demonstração de resultado é feito dividindo-se cada item pelo valor da Receita líquida, que é considerada como base. Como exemplo, pode-se verificar que, conforme o Quadro 11.5 (coluna AV (%)), houve pequenos aumentos do percentual do grupo do Ativo Circulante em X7 e em X8, mas o percentual do item Duplicatas a receber apresentou aumento significativo nessas datas em relação a X6. No Quadro 11.7, pode-se verificar que houve melhora do Lucro bruto em 19X7 (46,0%) e 19X8 (50,0%), em relação a 19X6. Outras constatações podem ser extraídas, mas a utilidade aumenta sensivelmente se a análise vertical for utilizada conjuntamente com a análise horizontal Análise Horizontal A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a evolução dos itens das demonstrações contábeis, por períodos. Calculam-se os números-índices estabelecendo o exercício mais antigo como índice-base 100. Podem ser calculados, também, aumentos

15 15-28 anuais. Os números-índices dos exercícios encerrados em X7 e em X8 foram calculados em' relação a dados do exercício encerrado em X6. Tomando-se como exemplo o saldo do Ativo Circulante, em X7, o aumento da participação desse grupo no total do Ativo foi relativamente pequeno (de 47,3% para 50,6%), mas houve um crescimento de 19,0% em valores absolutos. Análises semelhantes podem ser feitas com outros valores, descendo a níveis mais detalhados, se for o caso. No caso do Lucro bruto, os "pequenos aumentos" anuais de participação relativa desse item (4,9% em 19X7, e 4,0% em 19X8) significaram "aumentos excelentes" em 19X7 (61,1%) e 19X8 (109,9%), ambos em relação ao exercício-base 19X6. As técnicas utilizadas em análise horizontal apresentam algumas limitações. a) quando o valor do item correspondente no exercício-base é nulo, o número-índlce não pode ser calculado pela forma proposta, pois os números não são divisíveis por zero. Nesses casos, podem ser analisadas variações em valores absolutos; b) quando o exercício-base apresenta um número negativo e no exercício seguinte o número fica positivo (e vice-versa), matematicamente, é calculável, mas o resultado deve ser tratado com bastante cuidado, para não ocorrerem interpretações equivocadas da evolução ANÁLISE POR MEIO DE ÍNDICES A técnica de análise por meio de índices consiste em relacionar contas e grupos de contas para extrair conclusões sobre tendências e situação econômico-financeira da empresa. Os índices e quocientes mais utilizados pelos analistas de balanços são apresentados nos Quadros 11.8 e O analista pode trabalhar com índices ou percentual. Por exemplo, 0,42 equivale a 42%, pois 0,42 = 42 / 100 = 42%. Podem-se classificar os índices da empresa como ótimo, bom, satisfatório ou deficiente, ao compará-ios com os índices de outras empresas do mesmo ramo e porte, ou com os índices do setor, publicados pelas revistas especializadas. Geralmente, as fórmulas apresentadas em livros de análise de balanços utilizam o prazo médio simples baseado no ano comercial de 360 dias (ou mês comercial de 30 dias), mas neste livro será utilizado o prazo de 365 dias para se referir ao período de um ano. Para analisar períodos menores que um ano, é imprescindível a utilização de número de dias efetivo do período, pois existem meses com 28 (ou 29), 30 e 31 dias.

16 Quadro 11.8 Indicadores da Situação Econômico-Financeira Índices Estrutura de Capital Participação dos capitais de terceiros Fórmulas Exigível Total Exigível Total + Patrimônio Líquido Composição do endividamento Passivo Circulante Exigível Total Imobilizado do Capital próprio Ativo Permanente Patrimônio Líquido Imobilização dos recursos não correntes Ativo Permanente Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo Liquidez Liquidez Geral Ativo Circulante + Ativo realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo Liquidez Corrente Ativo Circulante Passivo Circulante Liquidez Seca Ativo Circulante Estoques Despesas do Exercício seguinte Passivo Circulante Liquidez Imediata Disponível Passivo Circulante

17 Quadro 11.9 Indicadores de Rotação e de Rentabilidade Rotação Índices Giro dos Estoques Fórmulas Custo dos Produtos Vendidos Saldo Médio dos Estoques Giro das Contas a Receber Receita Operacional Bruta Devoluções e Abatimentos Saldo Médio das Contas a Receber Giro do Ativo Operacional Circulante Receita Operacional Bruta Devoluções e Abatimentos Saldo Médio do Ativo Operacional Circulante Prazo Médio Prazo Médio de Estocagem Saldo Médio dos Estoques Custo dos Produtos Vendidos / 365 dias Prazo Médio de Recebimento de Vendas Saldo Médio das Contas a Receber (Receita Operacional Bruta Devoluções e Abatim.) / 365 dias Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores Saldo Médio de Fornecedores Compras Brutas / 365 dias Rentabilidade Margem Bruta Lucro Bruto Receita Operacional Líquida Margem Líquida Lucro Líquido Receita Operacional Líquida Rentabilidade do Capital Próprio Lucro Líquido Saldo Médio do Patrimônio Líquido

18 Índices de Estrutura de Capital Os índices de estrutura de capital são bastante úteis em análise da estrutura de capital. Os índices são calculados relacionando-se as fontes de capitais entre si e com o Ativo Permanente. Indicam o grau de dependência da empresa com relação a capital de terceiros e o nível de imobilização do capital. Quanto menor o índice, melhor: PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE OS RECURSOS TOTAIS (PCT) Exigível total PCT = Exigível Total + Patrimônio Líquido PCT (19X8) = = 0, Esse índice, calculado com os dados de 19X8, relaciona os capitais de terceiros ou Exigível total (Passivo circulante + Exigível a longo prazo) com os recursos totais obtidos para o financiamento do Ativo. O índice 0,49 significa que, para cada $ 1,00 ele recursos totais, o capital ele terceiros participa com $ 0,49. Em outras palavras, o capital de terceiros financia 49% do Ativo. COMPOSIÇÃO DE ENDIVIDAMENTO (CE) Passivo Circulante CE = Exigível Total CE (19X8) = = 0, O índice Composição do endividamento indica quanto da dívida total vence no curto prazo. De acordo com o índice, 68% da dívida da empresa vence no curto prazo. IMOBILIZAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO (ICP) Ativo Permanente ICP = Patrimônio Líquido ICP (19X8) = = 0, Esse índice indica a parcela dos recursos próprios investidos no Ativo Permanente. O índice calculado indica que 69% dos recursos próprios estão investidos no Ativo Permanente e, portanto, os restantes 31% dos recursos próprios estão sendo investidos em ativos realizáveis. IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO CORRENTES (IRNC) Ativo Permanente IRNC = Patrimônio Líquido + Exigível a longo Prazo

19 IRNC (19X8) = = 0, Esse índice informa quanto dos recursos permanentes e de longo prazo está investido no Ativo Permanente. O cálculo indica que 53% dos recursos permanentes e de longo prazo estão "imobilizados" e, portanto, 47% desses recursos estão sendo utilizados por ativos realizáveis Índices de Liquidez Os índices de liquidez mostram a situação financeira da empresa. Como os valores se referem a vencimentos de diferentes datas, um valor com vencimento no primeiro dia de um ano pode estar sendo comparado em igualdade de condições com outro valor que vence no último dia do mesmo ano. Os valores traduzidos a valor presente minimizam esse tipo de problema. Quanto maior o índice, melhor. Um aspecto importante que deve ser considerado é que a empresa precisa "repor" os ativos circulantes que converter em dinheiro, para não interromper sua atividade operacional. Nessas condições, os ativos circulantes passam a ter características permanentes. Portanto, os índices de liquidez são válidos para as hipóteses em que a empresa é "liquidada". LIQUIDEZ GERAL (LG) Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo LG = Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo LG (19X8) = = 1, Esse índice indica a capacidade de pagamento de dívida no longo prazo. O índice 1,32 que a empresa apresenta significa que ela possui bens e direitos suficientes para liquidar os compromissos financeiros no longo prazo, pois, para cada $ 1,00 de dívida, possui $ 1,32 de bens e direitos. Mas se a empresa apresentar problema financeiro no curto prazo, o índice "bom" do longo prazo não será válido. O principal problema desse índice é que os diversos valores correntes de diferentes datas se misturam. LIQUIDEZ CORRENTE (LC) Ativo Circulante LC = Passivo Circulante LC (19X8) = = 1, Na maioria dos casos, esse índice é considerado como o melhor indicador da capacidade de pagamento da empresa. O resultado do cálculo indica que a empresa tem $ 1,62 de ativos conversíveis em dinheiro no curto prazo para liquidar cada $ 1,00 de dívida de curto prazo. Mas esse índice também é resultante de diversos valores correntes de diferentes datas.

20 LIQUIDEZ SECA (LS) Administração Financeira e Orçamentária Capítulo 11 Ativo Circulante Estoques Despesas do Exercício Seguinte LS = Passivo Circulante LS (19X8) = = 0, Pode-se verificar que, com exceção dos Estoques e Despesas do exercício seguinte, todos os outros itens do Ativo Circulante, como Aplicações de liquidez imediata, Títulos e valores mobiliários, Outras contas a receber, Duplicatas a receber, Saques de exportação e Impostos a recuperar, podem ser convertidos em dinheiro com relativa facilidade antes do prazo normal de realização, se for necessário. Nesses casos, podem existir deságios, o que reduz o valor desses ativos. Levando-se em conta que, para continuar operando, a empresa precisa ter pelo menos os estoques, e estes são mais difíceis de ser transformados em dinheiro imediatamente, ela consegue obter recursos para liquidar 89% das dívidas de curto prazo. LIQUIDEZ IMEDIATA (LI) Disponível LI = Passivo Circulante LI (19X8) = = 0, Esse índice indica quanto a empresa possui de recursos imediatamente disponíveis para liquidar compromissos de curto prazo. As disponibilidades são recursos imediatamente disponíveis, mas as obrigações de curto prazo podem estar compostas por dívidas que vencem em 15 dias, 30 dias, ou até 365 dias. A empresa possuí $ 0,20 de Disponibilidades para cada $ 1,00 de Passivo Circulante. O analista interno pode obter dados mais detalhados e utilizar esse índice com base em relatórios de dívidas separadas por vencimentos (aging). Deve-se avaliar a composição dos Títulos e valores mobiliários, pois, em alguns casos, são praticamente disponíveis Índices de Rotação Os índices de rotação (giros) são calculados relacionando-se os elementos patrimoniais com os itens da demonstração de resultados e evidenciam o prazo de renovação dos elementos patrimoniais dentro de determinado período. A análise do giro dos ativos fornece informações sobre aspectos de gestão da empresa, tais como as políticas de estocagem, financiamento de compras e financiamento de clientes. O analista interno pode obter saldos médios calculados com base em dados diários ou mensais, o que gera análise de melhor qualidade. O analista externo, se não tiver acesso a saldos intermediários, pode calcular o saldo médio dos elementos patrimoniais somando-se o saldo atual com o saldo anterior e dividindo a soma por dois. O analista deve estar ciente das possíveis c1istorções que essa forma de cálculo possa causar.

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. I. BALANÇO ATIVO 111 Clientes: duplicatas a receber provenientes das vendas a prazo da empresa no curso de suas operações

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Tópicos do Estudo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (Doar). Uma primeira tentativa de estruturar

Leia mais

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO 2 -DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS. OBJETIVO E CONTEÚDO Os objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis podem ser variados. Cada grupo de usuários pode ter objetivos específicos para analisar as Demonstrações

Leia mais

PLANO DE CONTAS. - Plano 000001 FOLHA: 000001 0001 - INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA DA USP DATA: 18/08/2009 PERÍODO: 01/2007

PLANO DE CONTAS. - Plano 000001 FOLHA: 000001 0001 - INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA DA USP DATA: 18/08/2009 PERÍODO: 01/2007 PLANO DE S FOLHA: 000001 1 - ATIVO 1.1 - ATIVO CIRCULANTE 1.1.1 - DISPONÍVEL 1.1.1.01 - BENS NUMERÁRIOS 1.1.1.01.0001 - (0000000001) - CAIXA 1.1.1.02 - DEPÓSITOS BANCÁRIOS 1.1.1.02.0001 - (0000000002)

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis 12.1. Introdução O artigo 176 da Lei nº 6.404/1976 estabelece que, ao fim de cada exercício social, a diretoria da empresa deve elaborar, com base na escrituração mercantil, as

Leia mais

1.1.2.07.001 Empréstimos a empregados 1.1.2.07.002 Empréstimos a terceiros 1.1.2.08 Tributos a Compensar 1.1.2.08.001 IR Retido na Fonte a Compensar

1.1.2.07.001 Empréstimos a empregados 1.1.2.07.002 Empréstimos a terceiros 1.1.2.08 Tributos a Compensar 1.1.2.08.001 IR Retido na Fonte a Compensar A seguir um modelo de Plano de Contas que poderá ser utilizado por empresas comerciais, industriais e prestadoras de serviços, com as devidas adaptações: 1 Ativo 1.1 Ativo Circulante 1.1.1 Disponível 1.1.1.01

Leia mais

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 02: BALANÇO PATRIMONIAL. É a apresentação padronizada dos saldos de todas as contas patrimoniais, ou seja, as que representam

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 03: ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE A DRE tem por objetivo evidenciar a situação econômica de uma empresa,

Leia mais

1. a. Preencha os balancetes: 1.01.x1: Formação do Capital, com $ 400 em dinheiro e uma perua no valor de $ 200

1. a. Preencha os balancetes: 1.01.x1: Formação do Capital, com $ 400 em dinheiro e uma perua no valor de $ 200 EXERCÍCIOS EXTRAS 1. a. Preencha os balancetes: 1.01.x1: Formação do Capital, com $ 400 em dinheiro e uma perua no valor de $ 200 S.DEVEDORES (APLICAÇÕES)............ S.CREDORES (ORIGENS)...... t o t a

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 6 Grupo de contas do Balanço Patrimonial

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 6 Grupo de contas do Balanço Patrimonial 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Grupo de contas do Balanço Patrimonial Tópicos do Estudo Grupo de Contas do Ativo. Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo Permanente Grupo de Contas do Passivo.

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA

PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA DISTRIBUIÇÃO DA APRESENTAÇÃO - Aspectos Conceituais - Definições Teóricas e Acadêmicas

Leia mais

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR Aula n 04 online MATERIAL DE APOIO PROFESSOR Balanço Patrimonial Plano de Contas É um elemento sistematizado e metódico de todas as contas movimentadas por uma empresa. Cada empresa deverá ter seu próprio

Leia mais

ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Prof. Mário Leitão

ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Prof. Mário Leitão ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Mário Leitão Estrutura das Demonstrações Financeiras A análise das demonstrações financeiras exige conhecimento do que representa cada conta que nela figura. Há

Leia mais

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL Introdução Já sabemos que o Patrimônio é objeto da contabilidade, na qual representa o conjunto de bens, diretos e obrigações. Esta definição é muito importante estar claro

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte BALANÇO PATRIMONIAL 1. CRITÉRIO DE DISPOSIÇÃO DAS CONTAS NO ATIVO E NO PASSIVO (ART. 178 DA LEI 6.404/76): a. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos

Leia mais

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66 Apresentação Parte I - CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE, 1 1 Introdução ao Estudo da Ciência Contábil, 3 1 Conceito, 3 2 Objeto, 3 3 Finalidade, 4 4 Técnicas contábeis, 4 5 Campo de aplicação, 5

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício. A Demonstração do Resultado

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA Sumário 1. Considerações Iniciais 2. Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado 2.1 - Grupo de Receita Bruta - Outras Receitas 2.2 - Grupo de Insumos Adquiridos

Leia mais

ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1 - BALANÇO PATRIMONIAL CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS TURMA 6º CCN

ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1 - BALANÇO PATRIMONIAL CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS TURMA 6º CCN CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Disciplina Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis PROFESSOR : Salomão Dantas Soares TURMA 6º CCN AULA 02 Turno/Horário Noturno Apostila

Leia mais

CURSO DE CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA

CURSO DE CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA www.editoraferreira.com.br CURSO DE CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA Professor Humberto Fernandes de Lucena 6.1. Balanço Patrimonial Desde o início de nosso curso, vimos tratando sobre Balanço Patrimonial apenas

Leia mais

Pessoal, ACE-TCU-2007 Auditoria Governamental - CESPE Resolução da Prova de Contabilidade Geral, Análise e Custos

Pessoal, ACE-TCU-2007 Auditoria Governamental - CESPE Resolução da Prova de Contabilidade Geral, Análise e Custos Pessoal, Hoje, disponibilizo a resolução da prova de Contabilidade Geral, de Análise das Demonstrações Contábeis e de Contabilidade de Custos do Concurso para o TCU realizado no último final de semana.

Leia mais

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro Unidade II CONTABILIDADE Prof. Jean Cavaleiro Objetivo Conhecer a estrutura do balanço patrimonial: ativo; passivo. Conhecer a estrutura do DRE. Conhecer a estrutura do DFC: direto; indireto. Balanço patrimonial

Leia mais

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09 Demonstração de Fluxo de Caixa Demonstração de Fluxo de Caixa A partir de 28.12.2007 com a publicação

Leia mais

Balanço Patrimonial e DRE

Balanço Patrimonial e DRE Balanço Patrimonial e DRE Administração financeira e orçamentária Professor: Me. Claudio Kapp Junior Email: juniorkapp@hotmail.com 2 Demonstrações Financeiras (Contábeis) Dados Dados Coletados Coletados

Leia mais

Contabilidade Básica

Contabilidade Básica Contabilidade Básica 2. Por Humberto Lucena 2.1 Conceito O Patrimônio, sendo o objeto da Contabilidade, define-se como o conjunto formado pelos bens, pelos direitos e pelas obrigações pertencentes a uma

Leia mais

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Curso Extensivo de Contabilidade Geral Curso Extensivo de Contabilidade Geral Adelino Correia 4ª Edição Enfoque claro, didático e objetivo Atualizado de acordo com a Lei 11638/07 Inúmeros exercícios de concursos anteriores com gabarito Inclui

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte DLPA DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS A DLPA expõe as variações ocorridas, durante o exercício, na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. Ela pode ser incluída na DMPL Demonstração das Mutações

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 5 Balanço Patrimonial Passivo 9 Demonstração do Resultado 12 Demonstração do Resultado

Leia mais

DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007. Autor - Manoel Moraes Jr

DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007. Autor - Manoel Moraes Jr DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007 Autor - Manoel Moraes Jr OBJETIVOS DA DOAR Apresentar de forma ordenada e sumariada as informações relativas

Leia mais

1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa

1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa 1 Exercícios de Fixação (Questões de concurso) 1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa 1.1.1 Concurso para AFRF 2000 prova de contabilidade avançada - Questão 15 ENUNCIADO 15- Aplicações em Investimentos

Leia mais

Plano de Contas - Modelo

Plano de Contas - Modelo Plano de Contas - Modelo Ativo Passivo Contas De Compensação Passivas (CCP) Contas De Resultado Despesas Operacionais (DO) Provisão para o Imposto Sobre a Renda e Contribuição Social (PR) Participações

Leia mais

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Apresentamos as Demonstrações Financeiras da Mehir Holdings S.A. referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 e as respectivas Notas

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 8 Demonstração do Resultado do Exercício

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 8 Demonstração do Resultado do Exercício 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstração do Resultado do Exercício Tópicos do Estudo Demonstração do Resultado do Exercício. Custo das Vendas. Despesas Operacionais. Resultados não Operacionais

Leia mais

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SERGIPE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SERGIPE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES QUESTÕES 01) Fazem parte do grupo de contas do : A) Duplicatas a Receber Caixa Duplicatas a Pagar. B) Terrenos Banco Conta Movimento Credores Diversos. C) Duplicatas a Pagar Caixa Adiantamentos de Clientes.

Leia mais

Contabilidade Básica Prof. Jackson Luis Oshiro joshiro@ibest.com.br Conceito Conta Nome dado aos componentes patrimoniais (bens, direitos, obrigações e Patrimônio Líquido) e aos elementos de resultado

Leia mais

Prática - desenvolvimento de sistemas Av. Assis Brasil 1800/302 - Porto Alegre - RS - CEP:91010-001. Empresa: Plano referencial 4 - Seguradoras

Prática - desenvolvimento de sistemas Av. Assis Brasil 1800/302 - Porto Alegre - RS - CEP:91010-001. Empresa: Plano referencial 4 - Seguradoras 1 ATIVO 1.01 CIRCULANTE 1.01.01 DISPONÍVEL 1.01.01.01 Caixa 1.01.01.02 Valores em Trânsito 1.01.01.03 Bancos Conta Depósitos 1.01.01.04 Aplicações no Mercado Aberto 1.01.02 APLICAÇÕES 1.01.02.01 Títulos

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral 1. Em relação ao princípio contábil da Competência, é correto afirmar que (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro

Leia mais

5 Análise do Balanço Patrimonial

5 Análise do Balanço Patrimonial 5 Análise do Balanço Patrimonial Essa análise tem por finalidade confrontar os dados e valores que constituem o Balanço Patrimonial correspondente ao exercício de 2002, com os do mesmo período de 2001,

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 1.1 - CONCEITO A Demonstração das Origens e Aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória por força da lei

Leia mais

Contabilidade Financeira

Contabilidade Financeira Contabilidade Prof. Dr. Alvaro Ricardino Módulo: Contabilidade Básica aula 04 Balanço Patrimonial: Grupo de Contas II Aula 4 Ao final desta aula você : - Conhecerá os grupos de contas do Ativo e Passivo.

Leia mais

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A.

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo e patrimônio líquido Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 17.488 25.888 Fornecedores e outras obrigações 17.561 5.153 Contas a receber

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS Mostra o fluxo de eventos ocorridos em um determinado período de tempo. Quanto a empresa lucrou no ano passado? BALANÇO PATRIMONIAL Fotografia

Leia mais

Contabilidade Empresarial Demonstrações Financeiras: O Balanço Patrimonial. Prof. Dr. Dirceu Raiser

Contabilidade Empresarial Demonstrações Financeiras: O Balanço Patrimonial. Prof. Dr. Dirceu Raiser Contabilidade Empresarial Demonstrações Financeiras: O Balanço Patrimonial Prof. Dr. Dirceu Raiser O Balanço Patrimonial consiste em um conjunto de informações sistematizadas. Tais informações demonstram

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

CRITÉRIOS / Indicadores

CRITÉRIOS / Indicadores CRITÉRIOS / Indicadores A lista de conceitos desta MELHORES E MAIORES Os valores usados nesta edição são expressos em reais de dezembro de 2014. A conversão para dólares foi feita, excepcionalmente, com

Leia mais

e) 50.000.000,00. a) 66.000.000,00. c) 0,00 (zero).

e) 50.000.000,00. a) 66.000.000,00. c) 0,00 (zero). 1. (SEFAZ-PI-2015) Uma empresa, sociedade de capital aberto, apurou lucro líquido de R$ 80.000.000,00 referente ao ano de 2013 e a seguinte distribuição foi realizada no final daquele ano: valor correspondente

Leia mais

AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ):

AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ): Contabilidade Gerencial e Controladoria Prof. Oscar Scherer Dia 23/03/2012. AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ): Parte importante da administração financeira, devendo

Leia mais

Tributos sobre o Lucro Seção 29

Tributos sobre o Lucro Seção 29 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Princípios Fundamentais Contabilidade

Princípios Fundamentais Contabilidade Princípios Fundamentais Contabilidade 1 Princípios Contábeis. Resolução CFC 750 de 29 de dezembro de 1993. Art. 3 São Princípios de Contabilidade:(2) I o da ENTIDADE; II o da CONTINUIDADE; III o da OPORTUNIDADE;

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 9 Mutações do Patrimônio Líquido

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 9 Mutações do Patrimônio Líquido 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Mutações do Patrimônio Líquido Tópicos do Estudo Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados nos moldes da Lei das

Leia mais

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Marketing Prof. Sidney Leone Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Hoje Você Aprenderá: Demonstrativos financeiros da empresa (Balanço Patrimonial, DRE, DMPL etc...) Análise econômicofinanceira.(fluxo

Leia mais

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Niterói Administradora de Imóveis S/A Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006, 2005 e 2004 Parecer dos auditores independentes

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

Raízen Combustíveis S.A.

Raízen Combustíveis S.A. Balanço patrimonial consolidado e condensado (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ativo 30.06.2014 31.03.2014 Passivo 30.06.2014 31.03.2014 Circulante Circulante Caixa e equivalentes

Leia mais

6 Balanço Patrimonial - Passivo - Classificações das Contas, 25 Exercícios, 26

6 Balanço Patrimonial - Passivo - Classificações das Contas, 25 Exercícios, 26 Prefácio 1 Exercício Social, 1 Exercícios, 2 2 Disposições Gerais, 3 2.1 Demonstrações financeiras exigidas, 3 2.2 Demonstrações financeiras comparativas, 4 2.3 Contas semelhantes e contas de pequenos,

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

Segue a relação das contas do Ativo e do Passivo Exigível mais utilizadas pela ESAF, organizadas por grupo de contas.

Segue a relação das contas do Ativo e do Passivo Exigível mais utilizadas pela ESAF, organizadas por grupo de contas. Segue a relação das contas do Ativo e do Passivo Exigível mais utilizadas pela ESAF, organizadas por grupo de contas. 1 - Ativo (Saldo devedor, exceto as contas retificadoras) 1.1 Ativo Circulante Adiantamento

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CIA CAT. DE ÁGUAS E SANEAMENTO - CASAN Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CIA CAT. DE ÁGUAS E SANEAMENTO - CASAN Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

Conteúdo. Fundamento da Contabilidade. Prof. Adilson C. Bassan

Conteúdo. Fundamento da Contabilidade. Prof. Adilson C. Bassan Fundamento da Contabilidade Prof. Adilson C. Bassan Conteúdo Análise das Demonstrações Financeiras Análise da Rentabilidade Análise por Indicadores Análise Vertical e Horizontal e Avaliação Geral 1 Análise

Leia mais

11 MODELO DE PLANO DE CONTAS

11 MODELO DE PLANO DE CONTAS 11 MODELO DE PLANO DE CONTAS Apresentamos a seguir uma sugestão de plano de contas, para as empresas de construção civil, utilizável também por aquelas que trabalham com obras por empreitada MODELO DE

Leia mais

CONTABILIDADE: DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) PROCEDIMENTOS

CONTABILIDADE: DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) PROCEDIMENTOS CONTABILIDADE: DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) PROCEDIMENTOS SUMÁRIO 1. Considerações Iniciais 2. Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) na Lei das S.A. 3. Demonstração

Leia mais

TCE-TCE Auditoria Governamental

TCE-TCE Auditoria Governamental TCE-TCE Auditoria Governamental Pessoal, vou comentar as questões da prova. 61. Considere as informações extraídas do Balanço Orçamentário, referentes ao exercício financeiro de 2014, de uma entidade pública:

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CAPÍTULO 33 Este Capítulo é parte integrante do Livro Contabilidade Básica - Finalmente Você Vai Entender a Contabilidade. 33.1 CONCEITOS A demonstração dos fluxos de caixa evidencia as modificações ocorridas

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV Versão : 1. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV Versão : 1. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 4 Balanço Patrimonial Passivo 6 Demonstração do Resultado 9 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Análise das Demonstrações Financeiras

Análise das Demonstrações Financeiras UNIPAC UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS, LETRAS E SAÚDE DE UBERLÂNDIA. Rua: Barão de Camargo, nº. 695 Centro Uberlândia/MG. Telefax: (34) 3223-2100 Análise das Demonstrações

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 920/01. Aprova, Da NBC T 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item: NBC T 10.8 Entidades Cooperativas.

RESOLUÇÃO CFC N.º 920/01. Aprova, Da NBC T 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item: NBC T 10.8 Entidades Cooperativas. RESOLUÇÃO CFC N.º 920/01 Aprova, Da NBC T 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item: NBC T 10.8 Entidades Cooperativas. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas

Leia mais

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal após a Lei 11638/07 Quando informado o registro: as instituições sujeitas

Leia mais

DFC Demonstração dos Fluxos de Caixa. Professor: Eduardo José Zanoteli, M.Sc.

DFC Demonstração dos Fluxos de Caixa. Professor: Eduardo José Zanoteli, M.Sc. DFC Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC Regime de Caixa Regime de Competência X DFC: Objetivo/finalidade Permitir que investidores, credores e outros usuários avaliem:

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO 1.1. Capital de Giro O Capita de Giro refere-se aos recursos correntes de curto prazo pertencentes à empresa. Dessa forma, o capital de giro corresponde aos recursos

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS»CONTABILIDADE «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS»CONTABILIDADE « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS»CONTABILIDADE «21. A respeito das funções da Contabilidade, tem-se a administrativa e a econômica. Qual das alternativas abaixo apresenta uma função econômica? a) Evitar erros

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte TEORIA DA CONTABILIDADE 1. CONTA: Conta é o nome técnico que identifica cada componente patrimonial (bem, direito ou obrigação), bem como identifica um componente de resultado (receita ou despesas). As

Leia mais

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas 10. Balanço Patrimonial 10.1 Plano de Contas É um elemento sistematizado e metódico de todas as contas movimentadas por uma empresa. Cada empresa deverá ter seu próprio plano de contas de acordo com suas

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS NOTA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Curso: Administração de Empresas Turma: Disciplina: Administração Financeira Professor : Maxwell Lucena / Aluno(a): Maxwe R.A.: Assinatura: Data: / / 1ª. Questão

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 ATIVO CIRCULANTE Compreende contas que estão constantemente em giro, sua conversão em moeda corrente ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. As contas devem

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis Introdução As empresas de seguros são estruturas que apresentam características próprias. Podem se revestir

Leia mais

BREVE INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS CONTÁBEIS E DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES

BREVE INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS CONTÁBEIS E DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES BREVE INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS CONTÁBEIS E DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES BALANÇO PATRIMONIAL: é a representação quantitativa do patrimônio de uma entidade. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO

Leia mais

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01176-2 VULCABRAS SA 50.926.955/0001-42 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01176-2 VULCABRAS SA 50.926.955/0001-42 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 3/9/1999 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

Leia mais

O que é Patrimônio? O PATRIMÔNIO: CONCEITOS E INTERPRETAÇÕES 14/08/2015 O PATRIMÔNIO

O que é Patrimônio? O PATRIMÔNIO: CONCEITOS E INTERPRETAÇÕES 14/08/2015 O PATRIMÔNIO O PATRIMÔNIO: CONCEITOS E INTERPRETAÇÕES Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc O que é Patrimônio? O PATRIMÔNIO Patrimônio é o conjunto de posses, a riqueza de uma pessoa, quer seja ela física ou jurídica,

Leia mais

Contabilidade Geral Correção da Prova 2 Analista Técnico Controle e Fiscalização - Susep 2010 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL

Contabilidade Geral Correção da Prova 2 Analista Técnico Controle e Fiscalização - Susep 2010 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL CONTABILIDADE GERAL 1 - A legislação vigente sobre as sociedades anônimas estabelece o que deve ser computado na determinação do resultado do exercício. Diz a lei que devem ser incluídas as receitas e

Leia mais

Unidade II ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Unidade II ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade II DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 3 INTRODUÇÃO 1 2 A demonstração dos fluxos de caixa (DFC), a partir de 01/01/08, passou a ser uma demonstração obrigatória, conforme estabeleceu a lei

Leia mais

Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas:

Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas: CASHFLOW OU FLUXO DE CAIXA 1. CONCEITO É um demonstrativo que reflete dinamicamente o fluxo do disponível da empresa, em um determinado período de tempo. 2. FINALIDADES 2.1. Evidenciar a movimentação dos

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

Conta Descrição (em R$ mil) 31/03/2011 31/12/2010. 1 Ativo Total 13.623.774 13.422.948. 1.01 Ativo Circulante 1.403.533 1.180.328

Conta Descrição (em R$ mil) 31/03/2011 31/12/2010. 1 Ativo Total 13.623.774 13.422.948. 1.01 Ativo Circulante 1.403.533 1.180.328 Conta Descrição (em R$ mil) /0/0 //00 Ativo Total.6.77..98.0 Ativo Circulante.0.5.80.8.0.0 Caixa e Equivalentes de Caixa 69.7 8.657.0.0.0 Bens Numerários.0 05.0.0.0 Depósitos Bancários.07.57.0.0.0 Aplicações

Leia mais

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL) CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO Prof. Emanoel Truta Conceito É uma demonstração contábil que visa evidenciar as variações ocorridas em todas as contas que compõem o Patrimônio

Leia mais

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Última Parte Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Última Parte Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA 15- A empresa Livre Comércio e Indústria S.A. apurou, em 31/12/2008, um lucro líquido de R$ 230.000,00, antes da provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre

Leia mais

Tabela de Fatos - DCA 2014

Tabela de Fatos - DCA 2014 Tabela de Fatos - DCA 2014 Element siconfi-cor:p1.0.0.0.0.00.00 siconfi-cor:p1.1.0.0.0.00.00 siconfi-cor:p1.1.1.0.0.00.00 siconfi-cor:p1.1.1.1.0.00.00 siconfi-cor:p1.1.1.1.1.00.00 siconfi-cor:p1.1.1.1.2.00.00

Leia mais

Brito Amoedo Imobiliária S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Brito Amoedo Imobiliária S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Brito Amoedo Imobiliária S/A Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006, 2005 e 2004 Parecer dos auditores independentes

Leia mais

Etapas para a elaboração do Balanço Patrimonial e consequentemente, das Demonstrações Financeiras.

Etapas para a elaboração do Balanço Patrimonial e consequentemente, das Demonstrações Financeiras. Etapas para a elaboração do Balanço Patrimonial e consequentemente, das Demonstrações Financeiras. Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog Resumo: Apresenta-se uma breve análise sobre as vinte etapas para

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.418/12 -MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ITG 1000

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.418/12 -MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ITG 1000 RESOLUÇÃO CFC Nº 1.418/12 -MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ALCANCE 1.... estabelece critérios e procedimentos específicos a serem observados pelas entidades

Leia mais

Para poder concluir que chegamos a: a) registrar os eventos; b) controlar o patrimônio; e c) gerar demonstrações

Para poder concluir que chegamos a: a) registrar os eventos; b) controlar o patrimônio; e c) gerar demonstrações Contabilidade: é objetivamente um sistema de informação e avaliação, destinado a prover seus usuários com demonstrações e análise de natureza econômica financeira. tratar as informações de natureza repetitiva

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Balanço Patrimonial Tópicos do Estudo Introdução Representação gráfica. Ativo. Passivo. Patrimônio Líquido. Outros acréscimos ao Patrimônio Líquido (PL) As obrigações

Leia mais