Palavras-chaves: Árvore da Realidade Atual, Desempenho, Doação de Órgãos, Transplante

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1 A UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA ÁRVORE DA REALIDADE ATUAL (ARA) PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS PRESENTES NO PROCESSO DE CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTE Amanda Costa da Silva (CEFET ) dramandacosta@yahoo.com.br Vanessa Winter Bayao (CEFET ) vanwinter@gmail.com Rafael Paim Cunha Santos (CEFET ) rafaelpaim@cefet-rj.br O artigo objetivou evidenciar a aplicabilidade de uma ferramenta da Engenharia de Produção em um sistema de produção complexo como o do processo de doação de órgãos e tecidos para fins de transplante. A implementação da Árvore da Realidade Atual (ARA) possibilitou a identificação dos problemas-raízes do processo de doação e a proposição de soluções que contribuam para a melhoria do desempenho do Estado do Rio de Janeiro. A metodologia utilizada consistiu em pesquisa bibliográfica, entrevistas com coordenadores estaduais e nacionais de transplantes e com outros profissionais envolvidos no processo, além de visitas a hospitais e centrais de transplante. A partir da implementação da ARA, foi possível identificar os problemas-raízes do processo e evidenciar as boas práticas adotadas nas localidades que apresentam desempenho desejável no setor. Concluiu-se que a Engenharia de Produção auxilia a gestão de sistemas de saúde e que a melhoria no sistema de doação e transplante ocorrerá a partir da implementação de um modelo de gestão, onde os pontos positivos dos modelos de excelência serão aplicados a realidade do estado. Palavras-chaves: Árvore da Realidade Atual, Desempenho, Doação de Órgãos, Transplante

2 1. A relevância da aplicação da engenharia de produção para identificação de problemas do processo de doação de órgãos e tecidos para fins de transplantes O transplante de órgãos e tecidos é considerado o tratamento mais eficaz para as pessoas que sofrem de deficiências, doenças graves e anomalias que afetam a saúde de forma a impossibilitarem um modo de vida adequado. Com a propagação desta terapia, a demanda por órgãos não acompanha a oferta, e a fila de transplantes cresce em ritmo acelerado (RECH & RODRIGUES, 2007; ASSIS, 2009). A escassez de órgãos para transplante reflete diretamente no tempo em que um paciente aguarda na fila de espera. Os resultados obtidos em Marinho (2006) indicam tempos de espera que, mesmo em um modelo otimista, quase sempre ultrapassam um ano e nos casos de espera por fígado, chegam a nove anos e quase onze anos para rim. Esses dados se tornam ainda mais relevantes ao observar o grande número de potenciais doadores que não são aproveitados para doação de órgãos em função das perdas existentes no processo de doação. No Brasil, apenas um quinto dos potenciais doadores que chegam às Unidades de Terapia Intensiva tornam-se efetivos. Estima-se que até 100 pacientes por ano em cada milhão de habitantes desenvolvam morte encefálica como consequência de acidentes ou de hemorragia intracerebral, condição em que a doação pode ser efetivada (CAMPOS 2000). O Brasil, em 2012, apresentou uma taxa de 12,6 doadores por milhão de população (pmp), maior média atingida pelo país ao longo dos anos (RBT, 2012). No entanto, essa taxa não reflete a real situação de seus estados. Enquanto Santa Catarina apresentou índice de referência de 25,6 doadores pmp, o Rio de Janeiro apresentou apenas 13,8 doadores pmp em 2012 (RBT, 2012). Vale ressaltar ainda que, segundo dados do Registro Internacional de Doação e Transplantes de Órgãos (IRODAT), há países como a Espanha que possuem desempenho três vezes superior ao do Brasil. A temática abordada neste artigo é de significativo interesse da sociedade, uma vez que todos são potenciais ofertantes ou demandantes de órgãos. A doação de órgãos para fins de transplantes tem relevância não só para salvar ou melhorar a qualidade de vida daqueles que estão à espera de um órgão, mas tem um efeito simbólico na sociedade e nos sistemas de 2

3 produção de saúde (ASSIS, 2009). O sistema de doação e transplante é um termômetro do desempenho do sistema de saúde de um estado: Se está bem é porque o sistema está bem. (ANDRADE, 2010). O tema da doação de órgãos é complexo porque trata da vida e da morte como experiências humanas diferenciadas em que a morte precede e proporciona a vida (SADALA, 2004). De acordo com Boni (s.d.), para que a morte salve e/ou proporcione qualidade de vida, é necessário que se cumpra uma série de etapas sequencialmente organizadas. Estas vão desde a identificação do potencial doador, passam pelo diagnóstico da morte encefálica (ME), pela manutenção clínica e farmacológica, pelo consentimento familiar, pela alocação dos órgãos e tecidos doados, pelas cirurgias de retirada e podem chegar até a realização dos transplantes e, assim, resultarem em uma doação efetiva. Esta sequência deve ocorrer de modo que a complexidade, decorrente da imprevisibilidade do processo, não, inviabilize a conversão de um potencial doador em um doador efetivo de órgãos e tecidos. Este trabalho apresenta os resultados da implementação da ferramenta Árvore da Realidade Atual (ARA) no processo de doação de órgãos e tecidos para transplante. Ferramenta esta proveniente da Teoria das Restrições (TOC - Theory of Constraints) (DETTMER, 2007). O trabalho resultou em propostas de soluções capazes de aumentar o desempenho do sistema de doação de órgãos e tecidos como um todo. Foram identificados e analisados Efeitos Indesejáveis (EI) e Desejáveis (ED) do sistema por meio da Árvore de Realidade Atual, com a finalidade de resultar na Árvore de Realidade Futura. A ARA foi desenvolvida a fim de identificar as causas fundamentais que comprometem a efetividade do processo de doação no Estado do Rio de Janeiro, evidenciada pelas baixas taxas de doadores efetivos comparadas a outros estados do Brasil e a países considerados referências no assunto. A pesquisa bibliográfica nas bases de dados de revistas e jornais científicos, assim como no Portal de Periódicos Capes, suscitou outra relevância do artigo, pois quase não foram encontrados estudos que aplicassem técnicas da Engenharia de Produção a um sistema produtivo como o da doação e transplante de órgãos. Vale ressaltar também, a falta de artigos que abordem especificamente o sistema de doação e transplante do Estado do Rio de Janeiro. O trabalho está estruturado em quatro partes. Além desta introdução, este artigo é composto 3

4 pelo item metodologia, no qual foram apresentadas as etapas e técnicas para coleta de evidências que contribuíram para o desenvolvimento da pesquisa e validade das afirmativas. No item seguinte, foram apresentados o referencial teórico para a implementação da ferramenta. O quarto item apresentou a aplicação da ferramenta no processo de doação e as possíveis soluções advindas das realidades de Santa Catarina, Portugal e Espanha. Por fim, as considerações finais e a continuidade do estudo foram apresentadas. 2. Metodologia A metodologia dividiu-se em três etapas. Na primeira fase foi realizada uma leitura exploratória, com a seleção de material de referência, a fim de recuperar estudos anteriores, compreender a utilização da ferramenta e sua forma de aplicação e contextualizar a problemática da doação de órgãos no Estado. A segunda fase consistiu na investigação mais incisiva das localidades que apresentam um bom desempenho no processo de doação. No terceiro momento, foram visitadas algumas instalações que dão suporte ao processo de doação e transplante, nos estados Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina Pesquisa bibliográfica A pesquisa bibliográfica foi a primeira etapa utilizada para a implementação da ARA. Foi dedicada atenção na busca de artigos, dissertações, teses, materiais em geral que evidenciassem os principais problemas do processo de doação e conceituassem a ferramenta. A busca concentrou-se nas principais bases de dados do país, tais como MEDLINE, Biblioteca Virtual em Saúde, Portal de Periódicos Capes, Biblioteca Eletrônica Scielo, Revistas e jornais científicos da área e consultas on-line às estatísticas da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, como também ao portal online do Ministério da Saúde e livros. Após o levantamento teórico, as referências encontradas foram refinadas, a fim de identificar os principais problemas do processo e evidenciar as boas práticas adotadas nas localidades estudadas. Foi, também, a partir da busca bibliográfica que os passos para a aplicação da ARA no processo foram definidos Entrevistas com coordenadores As entrevistas com os profissionais que exercem a função de coordenação dos transplantes foi 4

5 o instrumento utilizado para esclarecer dúvidas advindas da leitura dos artigos. Além disso, outra relevância desta ferramenta foi poder relacionar a teoria com a realidade do sistema de doação, através das experiências e relatos dos profissionais. Para realização das entrevistas foi elaborado um questionário padrão abrangendo os seguintes tópicos: a política de transplantes, o processo e seus problemas dos transplantes, as possíveis soluções e a forma de implantação das propostas de melhoria. Sempre se buscou perceber, questões específicas de acordo com a localidade abordada para verificar se os problemas e as soluções seriam generalizáveis e, assim, multiplicáveis para outras localidades. Nesta etapa, os entrevistados foram Dr. Joel Andrade, coordenador de transplantes do Estado de Santa Catarina, Dr. Luiz Augusto Pereira, coordenador de transplantes do Estado de São Paulo, Dr. Eduardo Rocha, coordenador de transplantes do Estado do Rio de Janeiro na época da entrevista, Dr. André Albuquerque, coordenador da comissão intra-hospitalar de transplantes do Hospital Quinta D Or. e Dra. Maria João Aguiar, coordenadora nacional das unidades de captação de órgãos de Portugal. Houve, com todos, contatos presenciais, e algumas entrevistas foram realizadas por telefone ou vídeo conferência. No caso de Portugal, o primeiro contato foi presencial durante o encontro Luso Brasileiro de Transplante, na cidade do Porto. Além destes, mais vinte e cinco profissionais entre eles médicos, enfermeiros e assistentes sociais, foram entrevistados durante as visitas realizadas a fim de compreender os principais problemas do processo de doação Visitas aos hospitais e centrais de transplantes Um aspecto importante para enriquecimento da pesquisa foi visitar algumas instalações onde as etapas do processo de doação ocorrem, pois transpassa o âmbito do conhecimento teórico proporcionando uma visão mais prática do assunto. Ao percorrer os locais, foi possível observar quem são os funcionários envolvidos, o ambiente em que trabalham, os recursos disponíveis, entre outros pontos. Desta forma, no Rio de Janeiro, visitas foram realizadas na Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) do Estado e na Comissão Intra-Hospitalar de Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT) do Hospital Quinta D Or, do Hospital Adão 5

6 Pereira Nunes e a do Hospital Estadual Getúlio Vargas. Já no Estado de São Paulo, os locais visitados foram a CNCDO e alguns hospitais como a Santa Casa de São Paulo e o Hospital Cruz Azul, onde uma cirurgia de captação foi acompanhada. Em Santa Catarina, a visita se concentrou na CNCDO e uma cirurgia de captação foi acompanhada. 3. Teoria das Restrições A Teoria das Restrições foi criada e popularizada no romance A Meta, por Eliyahu Goldratt. Nesta obra, o autor apresenta um método sistemático de organização da produção, caracterizado como um Processo de Raciocínio, com base em um software OPT (Optimized Production Technology) - desenvolvido para gerar melhorias no planejamento da produção. Para Dettmer (2007), com o aprimoramento de tecnologias e análises mais profundas sobre processos produtivos, a Teoria das Restrições deixou de ser uma teoria de otimização da produção para se tornar uma nova filosofia de gerenciamento. Ainda de acordo com Dettmer (2007: p.21), The Theory of Constraints is considerably more than just a theory. In effect, it s a paradigm, a pattern or model that includes not only concepts, guiding principles, and prescriptions, but tools and applications as well. Baseando-se na relação causa-efeito, para identificar, analisar e resolver algum problema apontado em uma organização, os métodos relativos ao Thinking Process da TOC são: Árvore de Realidade Atual (ARA), Diagrama de Dispersão de Nuvens (DDN), Árvore de Pré- Requisitos (APR), Árvore de Transição (AT), Árvore de Realidade Futura (ARF) Árvore da realidade atual A ARA é utilizada para que se possa obter uma relação de causa-efeito que busca identificar quais Efeitos Indesejáveis (EIs) ocorrem, objetivando a localização da causa destes Efeitos Indesejáveis, o denominado problema-raiz (NETO & BORNIA, s.d.). Segundo Souza et al. (1997 : p.2), a proposta da ARA é a de diagnosticar uma organização, extraindo desta análise as verdadeiras causas (problemas-raízes) responsáveis pela maioria dos sintomas observados (efeitos indesejáveis ou EIs). Portanto, a causa dos Efeitos Indesejáveis nada mais é do que a restrição do sistema que impede a organização de atingir a sua meta (NETO & BORNIA, s.d.). A ARA baseia-se na relação-chave lógica: SE... ENTÃO e deve ser lida a partir do SE, em direção ao ENTÃO. 6

7 A inserção de injeções (propostas de melhorias) possibilita a construção da Árvore de Realidade Futura (ARF), em que os efeitos indesejáveis do processo são transformados em efeitos desejáveis. 4. A ferramenta árvore da realidade atual aplicada ao processo de doação de órgãos e tecidos Este trabalho define o processo de doação de órgãos e tecidos para fins de transplante como um conjunto de ações e procedimentos que conseguem transformar um potencial doador em um doador efetivo a fim de disponibilizar órgãos e/ou tecidos que possibilitem sobrevida e/ou qualidade de vida aos que aguardam na lista de espera por um transplante. No entanto, para que esta transformação ocorra é necessário que os envolvidos tenham uma percepção consolidada do processo, de modo a identificar problemas e solucioná-los, garantindo a ele requisitos como capacidade de seguir padrões, flexibilidade, confiabilidade e agilidade. A utilização da ferramenta Árvore da Realidade Atual objetivou identificar os problemasraízes do processo de doação de órgãos e tecidos para fins de transplante. A ARA possibilitou caracterizar, primeiro, a complexidade do processo; depois, apontar as causas das baixas taxas de doação identificadas no Estado do Rio de Janeiro, em especial no período compreendido entre 2004 e 2011, quando o estado ficou com taxas abaixo de oito doadores pmp. Os passos para a elaboração da ARA seguiram a proposta de Dettmer descrita no livro The Logical Thinking Process. O primeiro passo para a elaboração da Árvore consistiu em realizar um brainstorming listando todos os efeitos indesejáveis relatados durante entrevistas com profissionais atuantes no processo de doação e os EIs identificados durante a realização de visitas, cursos, simpósios e pesquisa bibliográfica. As entrevistas asseguraram que as causas do baixo desempenho fossem retratadas por quem vivencia a realidade da doação e do transplante diariamente em suas atividades profissionais. Foram ouvidos 25 profissionais, entre eles médicos, enfermeiros e assistentes sociais, além dos profissionais mencionados no item metodologia. Além disso, as visitas aos hospitais e às Centrais de Transplantes foram realizadas a fim de 7

8 observar e acompanhar o funcionamento do processo e do sistema de doação. A pesquisa bibliográfica também contribuiu de forma bastante significativa. A elaboração da lista dos EIs auxiliou na identificação das causas fundamentais dos problemas levantados e, consequentemente, na proposição de soluções para eliminá-los de modo a converter os efeitos indesejáveis em efeitos desejáveis. Após a enumeração dos EIs, foi possível estabelecer uma relação de causa e efeito entre eles de modo a relacioná-los como pode ser observado na figura 1. A leitura da Árvore de Realidade Atual deve ser realizada de baixo para cima, respeitando a relação de causa e efeito entre os EIs. Por exemplo, se o EI 24 acontece, então o EI 17 e o EI 22 também ocorrem. 8

9 Figura 1: ARA aplicada ao processo de doação de órgãos e tecidos 9

10 EI 2 Baixa credibilidade do sistema EI 10 Alto número de notícias negativas veiculas pela imprensa EI 1 Alto índice de mortalidade na fila EI 6 Baixo número de transplantes realizados EI 25 Aumento dos custos EI 8 Alta indisponibilidade de órgãos para transplante EI 28 Baixa disponibilidade de recursos externos ao hospital (transporte, equipes de retirada) EI 29 Demora na comunicação entre CNCDO e receptor EI 30 Demora na comunicação entre CNCDO e o hospital transplantador EI 26 Menor disponibilidade de leitos para outros pacientes EI 34 Aumento da necessidade de retransplante EI 18 Elevada perda de órgãos EI 11 Aumento das taxas de negativa familiar EI 19 Baixo aproveitamento dos órgãos (utilização) EI 20 Mau aproveitamento dos órgãos (qualidade) EI 21 Altas taxas de não aproveitamento dos órgãos EI 4 Pouco consentimento familiar EI 9 Aumento do número de pacientes ocupando leitos desnecessariamente EI 27 Baixo índice de esclarecimento sobre a abertura do protocolo de ME EI 12 Aumento no sofrimento familiar EI 32 Baixa capacitação dos profissionais para realizar entrevista familiar EI 22 Manutenção inadequada do potencial doador EI 3 Baixo número de notificações de ME EI 7 Alto índice de atraso no diagnóstico de ME EI 14 Poucos coordenadores hospitalares atuando de forma efetiva EI 31 Demora na comunicação entre hospital com potencial doador e CNCDO EI 15 Baixo número de profissionais com perfil adequado para coord. hospitalar EI 17 Pouco interesse dos profissionais em diagnosticar ME/Manter Potencial Doador EI 33 Demora entre fechamento do protocolo e início da captação EI 24 Baixa disponibilidade de recursos para manter potencial doador (ventilador, leito etc.) EI 23 Baixo nível de capacitação dos intensivistas para manutenção do potencial doador EI 16 Pouco incentivo aos profissionais (remuneração) EI 13 Baixa disponibilidade de equipamentos e profissionais complementares para realizar exames ME EI 5 Baixo nível de capacitação dos médicos para diagnosticar ME EI 35 Pouco incentivo aos profissionais (capacitação) 10

11 Ao analisar a ARA, é possível observar peculiaridades da complexidade do processo de doação. Para Érdi (2008: p.7), [ ] are some characteristic properties of complex systems: circular casuality, feedback loops, logical paradoxes and strange loops; small change in the cause implies dramatic effects and emergence and unprecdictability. O primeiro grupo de características definida por Érdi pode ser exemplificado através da relação de causa e efeito estabelecida pela ARA. O EI 17 (Pouco interesse dos profissionais em diagnosticar a morte encefálica e/ou manter potencial doador), por exemplo, é responsável por uma sequência de causas e efeitos que culmina por provocar um ciclo de efeitos indesejáveis, comprometendo de forma bastante significativa todo o processo. A segunda característica proposta por Èrdi, que consiste em pequenas mudanças nas causas serem capazes de provocar efeitos dramáticos, pode ser exemplificada pelas conversões dos EIs em EDs, através de soluções encontradas para os problemas-raízes analisados na ARA. Pode-se notar a influência que estas soluções exercem sobre os efeitos indesejáveis originados nos problemas-raízes que serão explicitados a seguir. A emergência e a imprevisibilidade, características da terceira categoria, também estão diretamente relacionadas à efetividade do processo de doação. Ambas são ocasionadas pela multiplicidade de interações inerentes ao processo, tais como a identificação do potencial doador, a coordenação do processo junto à Central de Transplantes, a qualificação dos profissionais, o consentimento familiar entre outros fatores. O processo de captação de órgãos e tecidos se caracteriza pela imprevisibilidade das situações relacionadas a cada fase, isto significa dizer que o fato de existirem etapas finitas no processo não garante que as circunstâncias durante estas etapas aconteçam sempre da mesma forma. Portanto, pode-se entender que a complexidade do sistema não está relacionada somente à quantidade de etapas nele presentes, mas, sim, com as relações entre os fatores externos e internos do processo. Como mencionado, a análise da ARA contribui, também, para identificar os problemas-raízes do processo de doação. Considerando as relações estabelecidas no diagrama, é possível observar que os efeitos indesejáveis de onde apenas partem setas, ou seja, os que não são efeitos, mas somente causas, podem ser identificados como problemas-raízes, pois constituem 11

12 a base (origem), afetando de forma direta e indireta todos os outros efeitos. São eles: o EI 5 ( Baixo nível de capacitação dos médicos para diagnosticar ME), EI 13 (Baixa disponibilidade de equipamentos e profissionais capacitados para realizar exames complementares ME), EI 16 (Pouco incentivo aos profissionais - remuneração), EI 24 (Baixa disponibilidade de recursos para manter potencial doador), EI 28 (Baixa disponibilidade de recursos externos aos hospitais), EI 29 (Demora na comunicação entre CNCDO e receptor), EI 30 (Demora na comunicação entre CNCDO e hospital/equipe transplantador), EI 32 (Baixa capacitação dos profissionais para realizar entrevista familiar) e o EI 35 (Pouco incentivo aos profissionais - capacitação). A análise destes EI's permite agrupá-los em três categorias distintas que podem ser denominadas como: Comunicação, Incentivos e Recursos. Os efeitos 29 e 30 estão relacionados à categoria Comunicação. Os EIs 5, 16, 32 e 35 relacionam-se à categoria Incentivos e os efeitos 13, 24 e 28 à categoria Recursos. A categoria Comunicação é constituída por efeitos diretamente relacionados à coordenação das atividades da CNCDO. É possível ainda destacar que estes EIs são responsáveis pela mesma sequência de efeitos indesejáveis, que de forma direta/indireta causam 44 dos 65 efeitos representados na ARA, ou seja, aproximadamente 68% dos efeitos indesejáveis. A categoria Incentivos foi assim denominada por agrupar efeitos relacionados ao reconhecimento e à recompensa dos profissionais que atuam no processo de doação. Esta categoria mostrou-se bastante relevante, pois é integrada pelo maior quantitativo de problemas-raízes. Dentre eles encontram-se os EIs responsáveis por um percentual significativo de efeitos diretos/indiretos da Árvore. O EI 5 causa 46 efeitos (71% do total de EIs da ARA), o EI 16 causa 44(68%), o EI 23 causa 45(69%), o EI 32 causa 43(66%) e o EI 35 causa 45(69%). Por fim, a categoria Recursos representa a disponibilidade de recursos físicos e humanos necessários à realização das etapas constituintes do processo de doação. São integrantes desta categoria o EI 13, responsável por 46 efeitos, o EI 24, responsável por 45 e o EI 28, responsável por 44. Vale destacar que todos os efeitos desta categoria estão relacionados à mesma sequência de alguns efeitos pertencentes às outras categorias. O EI 13 possui a mesma sequência do EI 5 (pertencente à categoria Incentivos), o EI 24 possui a mesma sequência a 12

13 do EI 23 (também integrante da categoria Incentivos) e o EI 28 possui a mesma sequência do EI 29 (pertencente à categoria Recursos). É importante notar que os EIs constituintes das três categorias representaram um alto percentual de efeitos indesejáveis ao processo de doação de órgãos e tecidos, variando entre 66% e 71% do total de efeitos representados na ARA. Estes percentuais evidenciam a necessidade de estabelecer para o Estado do Rio de Janeiro um conjunto de ações que interfiram nos problemas-raízes, de modo a minimizá-los ou eliminá-los, convertendo-os em efeitos desejáveis. Neste artigo, foram destacadas algumas das boas práticas adotadas em estados e países que apresentam alto desempenho no processo de doação, como o Estado de Santa Catarina e países como Espanha e Portugal, que interferem diretamente nas categorias em que os efeitos indesejáveis foram classificados. O Modelo Espanhol foi introduzido em 1989 e em apenas três anos a Espanha se tornou o primeiro país do mundo em doação de órgãos e tecidos, posição que ocupa até os dias atuais. Este modelo consiste na presença de um coordenador intra-hospitalar de doação em Unidades de Terapia Intensiva. É um modelo descentralizado, que congrega uma organização nacional com coordenações regionais e em cada hospital existe um ou mais coordenadores de doação. Na Espanha, o coordenador hospitalar é o responsável por fazer o processo de doação ocorrer de forma eficiente. Além de ser o responsável por dirigir o processo e facilitar as tarefas dos outros profissionais envolvidos, ele deve atender os familiares do doador. Estes profissionais são capacitados e se dedicam em tempo parcial para esta função. Em Portugal, o Modelo Espanhol é incorporado de modo que há uma preocupação com a escolha dos profissionais para exercerem a função de coordenação hospitalar e com a profissionalização dos mesmos. Os profissionais que possuem perfil de liderança são selecionados, capacitados e recebem um acréscimo de 300 a 1000 euros em sua remuneração (AGUIAR, 2010). No Estado de Santa Catarina, a exemplo do modelo espanhol, os coordenadores hospitalares são capacitados periodicamente (ANDRADE, 2013). Mais de 50% do número de capacitações já realizadas no Estado ocorreram em 2011 e 2012, anos em que Santa Catarina alcançou as maiores taxas de notificações e doadores efetivos já apresentadas em sua história. 13

14 As boas práticas evidenciadas possibilitaram à Espanha atingir 40 doadores pmp. Portugal, em 2009, atingiu 31 doadores pmp (IRODAT, 2012). O Estado de Santa Catarina salta de uma taxa de 11,9 doadores pmp, em 2005, para 25,6 doadores pmp em O Rio de Janeiro, em sua maior média já alcançada obteve 13,8 doadores pmp (RBT, 2012). 4. Considerações finais A implementação da ferramenta Árvore da Realidade Atual no processo de doação de órgãos e tecidos para fins de transplante possibilitou a identificação dos problemas-raízes e evidenciou a aplicabilidade da Engenharia de Produção em sistemas de produção complexos. A partir da comparação dos problemas-raízes analisados com as boas práticas identificadas nas localidades estudadas, foi possível evidenciar a profissionalização dos envolvidos no processo de doação como a principal solução para a melhoria do processo. A profissionalização contempla as três categorias em que os problemas foram classificados, pois envolve a capacitação e remuneração dos profissionais, a disponibilização de recursos necessários ao processo e facilita a coordenação e comunicação da Central de Transplantes com os envolvidos no processo. Em um olhar para o futuro, relativo à continuidade e ampliação do estudo, cabe destacar que estão em andamento pesquisas conduzidas por esta mesma equipe sobre a aplicação de outras ferramentas da Engenharia de Produção, o que irá contribuir significativamente para melhoria do processo de doação de órgãos e tecidos no Rio de Janeiro. Referências bibliográficas RBT Registro Brasileiro de Transplantes. Disponível em: [acessado em março de 2013] AGUIAR, MARIA J, Registro de entrevista realizada com a coordenadora geral de transplantes de Portugal. Dezembro, de ANDRADE, J. Registro de entrevista realizada com o coordenador de transplantes de Santa Catarina. Dezembro, ANDRADE, J. Registro de entrevista realizada com o coordenador de transplantes de Santa Catarina. Abril, ASSIS, F. N. Dez anos de transplantes sob a Lei da Vida. Associação Brasileira pela Doação de órgãos e Tecidos ADOTE, BONI, R. Manual de Doação. São Paulo, s.d. CAMPOS, H.H. Aumento de Número de Transplantes e da Doação de Órgãos e Tecidos: Processo de Construção Coletiva. Editorial. Boletim Informativo. ABTO, DETTMER, H.W. The Logical Thinking Process: A Systems Approachto Complex Problem Solving. 14

15 American Society for Quality, Quality Press, ÈRDI, P. Complexity Explained. Editora Springer IRODAT- International Registry of Organ Donationand Transplantation. Disponível em: [acessado em abril de 2013] MARINHO, A. Um estudo sobre as filas para transplantes no Sistema Único de Saúde brasileiro. Cadernos de Saúde Pública, v.22, n.10, p , outubro, NETO, A.R. & BORNIA, A.C. A utilização da ferramenta Árvore da Realidade Atual (ARA) para a identificação do problema raiz em uma Instituição de Ensino Superior (IES). s.d. BORNIA, Antonio Cezar; ROCHA NETO, Anselmo. A utilização da ferramenta árvore da realidade atual (ARA) para a identificação do problema raiz em uma instituição de ensino superior. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, Anais... [CD-ROM] ENEGEP, RECH, T. H. & FILHO, E. M. R. Entrevista Familiar e Consentimento. Revista Brasileira de Terapia Intensiva Vol. 19 n 1, Janeiro Marco, SADALA, M.L.A. Doação de Órgãos: a experiência de enfermeiros, médicos e familiares de doadores. Editora UNESP. São Paulo,

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