MUDANÇA DE CRENÇAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A PRONÚNCIA DO INGLÊS. Neide Cesar CRUZ UFCG Universidade Federal de Campina Grande

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MUDANÇA DE CRENÇAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A PRONÚNCIA DO INGLÊS. Neide Cesar CRUZ UFCG Universidade Federal de Campina Grande"

Transcrição

1 MUDANÇA DE CRENÇAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A PRONÚNCIA DO INGLÊS Neide Cesar CRUZ UFCG Universidade Federal de Campina Grande Sibéria Maria Souto dos Santos FARIAS IFPB Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba RESUMO Este estudo investiga se as crenças de uma professora de inglês sobre a própria pronúncia mudaram em 3 momentos: professora em formação inicial; após retornar dos EUA; professora em serviço. Os resultados revelam que ao invés de falar como o nativo, aceita seu sotaque estrangeiro e assume sua identidade brasileira. Palavras-chave: pronúncia; mudança; crenças. ABSTRACT This study investigates if an English teacher s beliefs about her own pronunciation changed, in 3 moments: as a pre-service teacher; after returning from the States; as an in-service teacher. The results reveal changes from wishing to have a native-like pronunciation to accepting her foreign accent and assuming her Brazilian identity. Key-words: pronunciation; change; beliefs. Introdução Barcelos (2006), ao sugerir aspectos que precisam ser investigados em estudos sobre crenças, elenca perguntas que poderiam ser respondidas nesses estudos. Uma delas seria: Como acontece a mudança de crenças? Revista Contexturas, n. 21, p , ISSN:

2 (Barcelos, 2006: 36). Seguindo esse mesmo viés, ao mencionar a sugestão de Borg (2003, apud BARCELOS, 2007) que propõe que pesquisas futuras tenham como objeto a compreensão das mudanças de crenças e práticas de professores, Barcelos (2007) corrobora essa sugestão, argumentando que há poucos estudos que focalizam mudança de crenças. A autora argumenta que todos nós seres humanos temos crenças e as desenvolvemos na interação e, por isso, pensamos coisas diferentes em determinados momentos de nossas vidas. (BARCELOS, 2007: 117). A sugestão dos autores mencionados, bem como o argumento de Barcelos (2007), motivou-nos a realizar o presente estudo, que investiga se as crenças de uma professora de inglês sobre a própria pronúncia mudaram, com foco em 3 momentos diferentes da sua vida: (1) enquanto professora em formação inicial, formanda de um curso de Letras/Inglês e professora de uma escola de idiomas, em junho de 2006; (2) após retornar dos Estados Unidos, onde permaneceu por 1 ano e 11 meses, e retomar seu trabalho na escola de idiomas, em agosto de 2008; e (3) como professora em serviço de um instituto federal, em uma cidade do interior da Paraíba, em agosto de Especificamente, este estudo tenciona responder às seguintes questões: as crenças da referida professora sobre a própria pronúncia mudaram em algum dos 3 momentos? Se sim, em que condições? Mudança de crenças Ao discutir aspectos relacionados à mudança de crenças, Barcelos (2006; 2007) identifica um aspecto que consideramos relevante para este estudo: a influência de fatores contextuais. Entre os vários fatores contextuais resumidos por Barcelos (2007), tais como, rotina da sala de aula, material didático, políticas públicas escolares, testes, entre outros, um deles interessa-nos aqui: colegas (BORG, 2003, apud BARCELOS, 2006). Na análise dos dados, retomaremos esse aspecto. A pronúncia em estudos sobre crenças A pronúncia tem sido mencionada por participantes em estudos sobre crenças. Mencionaremos três deles, que apresentam dados semelhantes aos coletados para este estudo. Barcelos (1999) realizou uma pesquisa etnográfica para investigar a cultura de aprender línguas de um grupo de alunos formandos de um curso Revista Contexturas, n. 21, p , ISSN:

3 de Letras/Inglês. Os instrumentos de coleta utilizados foram questionários, entrevistas semi-estruturadas, gravação de aulas em áudio e diários. Os resultados da análise dos dados revelam 3 crenças fortes. Consideramos uma delas relevante para este estudo: a aprendizagem rápida, eficiente e ideal no país da língua-alvo (op.cit.: 165). Segundo Barcelos, os participantes têm uma visão idealizada do exterior, onde é possível aprender a língua inglesa sem problemas e sem esforço, como se apenas a exposição à língua-alvo fosse suficiente para a sua aprendizagem. Essa valorização da aprendizagem no exterior faz com que os aprendizes criem expectativas negativas sobre a aprendizagem aqui no Brasil e acreditem que a única referência para essa aprendizagem seja o falante nativo. Dessa forma, segundo a autora, a cultura de aprender línguas dos participantes contém uma dicotomia entre lá (no exterior) e aqui (no Brasil). Duas das crenças mencionadas pelos participantes a respeito da aprendizagem no exterior se referem à pronúncia: (1) lá se aperfeiçoa e a entonação fica mais natural e lá se aprende sotaque (BARCELOS, 1999:170). Ferreira (2010) apresenta algumas de suas crenças que foram mudadas após participação em um Projeto de Educação Continuada para Professores de Língua Inglesa (PECPLI). Uma dessas crenças é devo falar inglês como um nativo (FERREIRA, 2010: 217). A autora afirma que a crença de não saber falar como um nativo e de não ter um sotaque igual fez com que ela sofresse. Com base no argumento de Barcelos (2003: 10) de que se nós perdermos o nosso sotaque, perderemos parte da nossa identidade, Ferreira passou a refletir sobre o fato de brasileiros terem sotaques diferentes quando falando em português, e essas diferenças identificam de que estados eles são. Essa reflexão a ajudou a desmistificar a crença de que deveria falar igual ao nativo. Zolnier (2010) investigou as crenças de 9 professores participantes do PECPLI sobre a habilidade de produção oral. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados incluem um inventário de crenças, gravações dos encontros do projeto e entrevistas individuais. Entre as asserções contidas no inventário de crenças, duas se referem à pronúncia. As respostas dos professores a essas duas asserções revelam que 6 deles consideram que uma das coisas que dificultam a fala é não saber pronunciar as palavras, e 3 se preocupam muito com a questão do sotaque. Metodologia Participante Revista Contexturas, n. 21, p , ISSN:

4 A participante deste estudo cursou o ensino fundamental e médio em escola da rede particular e iniciou o curso de Letras/Inglês no ano de 2002 em uma universidade federal de uma cidade do interior da Paraíba. Estudou inglês em escola de idiomas, por um período de 2 anos e 6 meses. As demais informações a respeito da professora serão descritas a seguir, seguindo os 3 momentos da sua vida focalizados neste estudo. Maio de 2006 era formanda de um curso de Letras/Inglês em uma universidade federal do interior da Paraíba. Enquanto graduanda, lecionou em uma escola de idiomas. Concluiu o curso em julho de No mês seguinte a sua graduação, em julho de 2006, foi para os Estados Unidos, especificamente para o estado de New Jersey, através do Programa de Intercâmbio Cultural Au Pair, e permaneceu no referido estado por 1 ano e 6 meses. Durante os primeiros 6 meses, morou com uma primeira família americana, e tinha a função de cuidar de 3 crianças, durante 8 horas por dia, perfazendo um total de 45 horas semanais de trabalho. Durante a noite, estudava em uma universidade. Após esses 6 meses, morou com uma segunda família, exercendo a mesma função durante 1 ano, e assistindo aulas de língua inglesa na mesma universidade. Após esse período, fez um curso de missões chamado Discipleship Training School (DTS), em Nashville, Tennessee, por 3 meses, tendo, portanto, permanecido nos EUA por 1 ano e 9 meses. Como parte do curso DTS, antes de retornar ao Brasil, viajou com americanos para Alemanha e República Tcheca por 2 meses, comunicando-se sempre em inglês. Podemos afirmar, portanto, que o tempo de convivência com americanos falando em inglês foi de 1 ano e 11 meses. Retornou ao Brasil em junho de Agosto de 2008 havia retornado dos EUA há 2 meses, e tinha voltado a lecionar na mesma escola de idiomas que trabalhava enquanto professora em formação inicial. No ano seguinte, em 2009, iniciou um curso de mestrado na mesma universidade que havia concluído o curso de Letras. Como era bolsista, deixou de lecionar na escola de idiomas. Obteve o grau de Mestre em novembro de Em 2011, foi aprovada em concurso oferecido por um instituto federal, passando a trabalhar em uma cidade do interior da Paraíba. Agosto de 2013 leciona há 2 anos em um instituto federal em uma cidade do interior da Paraíba. Ministra disciplinas de Inglês Técnico e Instumental para alunos de cursos técnicos variados que terminaram o ensino médio e também para alunos de cursos superiores. Também ministra a disciplina Inglês I e II para turmas de ensino médio concomitante com o técnico. Há semestres que a referida professora ensina Inglês Básico para Revista Contexturas, n. 21, p , ISSN:

5 alunos do ensino médio que objetivam desenvolver as 4 habilidades linguísticas (ouvir, falar, ler e escrever) em língua inglesa. Eventualmente, na instituição em que ensina, a professora recebe alunos estrangeiros de outras nacionalidades. Coleta de dados A coleta de dados ocorreu em três etapas, seguindo os três momentos da vida da participante mencionados anteriormente. Na primeira, em maio de 2006, quando a participante era formanda de um curso de Letras/Inglês. Ao sermos informadas sobre a sua viagem para os EUA, solicitamos que a mesma nos avisasse do seu retorno, a fim de que pudéssemos conversar sobre a sua viagem e fazermos uma segunda coleta de dados. Para a segunda etapa, ocorrida em agosto de 2008, a participante entrou em contato conosco, informando que estava lembrada da nossa solicitação, e, consequentemente, do nosso encontro. Agendamos e fizemos a coleta. É relevante acrescentar que a participante informou-nos que lembrava do que tinha relatado na primeira etapa da coleta de dados. Para a terceira etapa, em agosto de 2013, já tínhamos conhecimento que a participante lecionava em um instituto federal. A fim de coletar os dados, entramos em contato com a mesma e solicitamos a sua participação nesta última fase. Nesta terceira etapa, diferentemente do que ocorreu na segunda, a participante informou-nos que não lembrava do que havia dito na primeira e na segunda coleta. O Quadro 1, a seguir, sumariza os 3 momentos em que a coleta de dados foi realizada. Quadro 1 Etapas da coleta de dados Maio de 2006 Agosto de 2008 Agosto de 2013 Formanda de um curso de Letras/Inglês e professora de uma escola de idiomas Dois meses após retornar dos EUA e professora de escola de idiomas Professora de um instituto federal de educação O instrumento utilizado para coletar os dados nos 3 momentos foi uma entrevista semi-estruturada que continha como guia duas perguntas: (1) Revista Contexturas, n. 21, p , ISSN:

6 How would you describe the pronunciation you have? e (2) How would you describe the pronunciation you would like to have? É importante mencionar que entre os anos de 2006 e 2013, que incluem os 3 momentos da vida da participante focalizados aqui, não fizemos nenhuma intervenção com a participante a respeito de suas crenças sobre a própria pronúncia, nem sugerimos que a mesma refletisse sobre a possível mudança das mesmas. O nosso objetivo era investigar se as crenças poderiam ter mudado por influência das experiências vividas pela participante nos 3 momentos que consideramos relevantes. Um aspecto que pode evidenciar a falta de intervenção é o fato de a participante, como mencionado anteriormente, ter-nos informado, no terceiro momento da coleta, que não lembrava do que tinha falado nas duas primeiras etapas. Análise e resultados Os dados foram agrupados em 2 categorias, seguindo as duas perguntas que serviram de guia na coleta de dados: (1) a pronúncia que tem; e (2) a pronúncia que gostaria de ter. A análise em cada categoria seguirá as 3 fases em que os dados foram coletados, comparando-os com base no relato da professora. (1) A pronúncia que tem As respostas da participante estão sumarizadas no Quadro 2, a seguir i. Quadro 2 A pronúncia que tem minha pronúncia não é boa ( ) eu não tô satisfeita com a minha pronúncia ( ) eu ouvi uma gravação minha falando em inglês e não gostei ( ) Eu tenho um sotaque brasileiro forte I think NOW my pronunciation is much better, after spending 2 years ( ) basically 2 years surrounded by Americans I tried to:: to imitate them and also I payed ( ) I tried to pay so much First of all ( ) I like it ( ) I like ( ) the pronunciation I have beca::use I m a Brazilian a::nd ( ) I think I am able er to express myself ( ) and, for example if someone doesn t Revista Contexturas, n. 21, p , ISSN:

7 ( ) e:: eu rs fiquei um pouco triste ii attention to:: to the way they articulate the words ( ) I think my pronunciation is better ( ) but of course I CAN I need to ( ) to:: ( ) to improve more understand what I say I m able to spell ( ) so I am aware I m a NON-native speaker ( ) and as a NONnative speaker ( ) I consider myself having as having a good pronunciation Comparando o relato da participante nos 3 momentos, percebemos que no momento 1 a mesma está insatisfeita com a sua pronúncia e com o seu sotaque brasileiro, que a deixava triste. Essa preocupação com o sotaque também é mencionada pelos participantes do estudo de Zolnier (2010), mencionado anteriormente. No segundo momento, a participante considera que a sua pronúncia melhorou por causa da sua permanência no exterior por quase dois anos, onde a mesma, diferentemente dos formandos participantes do estudo de Barcelos (1999) que, como mencionado anteriormente, acreditavam que a aprendizagem no exterior poderia acontecer sem esforço, não se acomodou e tinha consciência que deveria se esforçar, imitando e prestando atenção à forma como os americanos pronunciavam as palavras. Apesar de avaliar a sua pronúncia como tendo melhorado, ainda tencionava aprimorá-la, considerando isso até uma necessidade. No terceiro momento, afirma, primeiramente, que gosta da sua pronúncia e assume a sua identidade como brasileira e falante não-nativa do inglês, mudando, assim, sua crença. Assumir a identidade de brasileira é colocado pela participante como a razão que justifica a sua avaliação. A referência para avaliar a sua pronúncia passa a ser, então, a sua nacionalidade como brasileira, e não mais o americano, como ocorria na segunda fase. Essa justificativa levou-nos a informar à participante a crença que a mesma tinha em 2006 e 2008, e a questioná-la a respeito das condições em que a sua crença havia mudado; perguntamos, inclusive, se ela havia lido textos que discutiam identidade e sotaque brasileiro. A decisão de perguntarmos sobre a leitura desses textos foi motivada pelo estudo de Ferreira (2010), mencionado anteriormente, em que a autora afirma a sua mudança de crenças sobre falar como um nativo, após reflexões, em um curso de formação continuada (PECPLI), com base no argumento de Barcelos (2003: 10) de que se nós perdermos o nosso sotaque, perderemos parte da nossa identidade. Revista Contexturas, n. 21, p , ISSN:

8 Após afirmar que jamais havia feito leituras a esse respeito, a participante tentou, com dificuldades, responder a nossa pergunta: It s funny because ( ) I think that ( ) in 2008 and 2006 or 2007 or 2006 ( ) I think that I was ( ) I had that romantic idea of pronunciation ( ) in 2006 I was a pre-service teacher ( ) and I think I was in that environment o:f the American dream English dream ( ) NOW I am a professional a:nd ( ) I think I have more contact with er Brazilian English teachers a:nd ( ) I just I feel comfortable now ( ) I think er the contact with Brazilian teachers I think ( ) I don t know ( ) but I think they helped me to realize that er it s okay to have an accent ( ) of course I I NEver discussed with them anything about it but just by having contact with them ( ) I fe::el I just I feel that as they are comfortable ( ) and as I am assuming it ( ) I just feel comfortable now ( ) I don t know how to explain ( ) I just feel it ( ) is is that clear? Com base na explicação da participante, é possível inferir que dois aspectos a fizeram mudar sua crença: (1) a sua maturidade, como pessoa e como profissional, quando a mesma faz uma comparação de si própria, passando de professora em formação inicial com o sonho americano, à professora em serviço de uma instituição federal, onde se considera uma profissional; e (2) o seu contexto de trabalho, onde os professores com quem têm contato não se importam em ter um sotaque brasileiro. Isso pode tê-la ajudado a reconhecer a sua antiga crença como estranha à deles e a se sentir confortável com o sotaque brasileiro, assumindo, assim, a sua identidade. Reconhecemos a impossibilidade de inferir o que ocorreu primeiro: assumir a identidade brasileira ou aceitar o sotaque brasileiro em sua pronúncia. Talvez as duas coisas ao mesmo tempo. O segundo aspecto mencionado, o contexto de trabalho atual da professora, corrobora a importância de se considerar fatores contextuais em estudos sobre mudança de crenças (Barcelos, 2006; 2007), como mencionado anteriormente. Um dos aspectos que consideramos relevante para o presente estudo, citado por Borg (2003, apud, BARCELOS, 2006), é colegas. A importância desse aspecto pode ser enfatizada, quando a participante compara o contexto de trabalho na instituição federal que trabalha atualmente com o da escola de idiomas onde trabalhou em 2006 e 2008: Revista Contexturas, n. 21, p , ISSN:

9 in a language school you have you speak English more often with your co-workers a:nd er unconsciously ( ) maybe you compare your pronunciation with the ones the one they have er ( ) at (menciona o nome do instituto que trabalha) I have coworkers a:nd ( ) we try to improve our English but at the same time ( ) I don t see anyone there er ( ) uncomfortable with er their pronunciation or ( ) you know ( ) their nationality Parece-nos, com base no relato da professora, que na escola de idiomas em que trabalhava, os professores conversavam mais frequentemente em inglês, o que naturalmente poderia gerar comparações de pronúncias entre os mesmos. Ela parecia não se sentir confortável com isso. A mudança de ambiente de trabalho, onde os professores não se importam com a pronúncia que têm, pode realmente ter sido um fator que a motivou a mudar suas crenças acerca da sua pronúncia. Um aspecto relevante relatado pela participante na terceira fase da coleta, como mostrado no Quadro 2, é o fato de que, caso alguém não a compreenda quando falando em inglês, ela pode soletrar. Consideramos que essa afirmação pode estar relacionada à preocupação que a mesma tinha na segunda fase, caso não fosse entendida quando da sua permanência no exterior. A participante relatou várias experiências que teve relacionadas à quebras na comunicação, devido à falta de inteligibilidade da pronúncia de falantes de inglês de outras nacionalidades que, segundo ela, tinham um sotaque forte e não conseguiam ser compreendidos. Uma dessas experiências ocorreu com uma mexicana que foi visitá-la e disse: I came here excuse me I came here to bisit you ( ) a::nd the way she said it took me a while to understand because I understood I came here to beat you ( ) and I was WHAT? And she Oh I came here and THE::N it came to my mind to VIsit you she said yeah to VIsit you she said ( ) they ( ) usually don t don t ( ) have the /v/ sound ( ) so sometimes it s hard ( ) to understand Apesar de a inteligibilidade ter sido negociada na interação relatada, a participante parece não ter considerado agradável o mal entendido, que pode ter sido também uma razão que a fazia querer sempre melhorar a sua Revista Contexturas, n. 21, p , ISSN:

10 pronúncia, como mostrado na fase 2, no Quadro 2. Na terceira fase, ela identifica e menciona uma estratégia para negociar a inteligibilidade: soletrar o vocábulo que foi mal compreendido, e parece se sentir confortável com isso. (2) Pronúncia que gostaria de ter seguir. As respostas da participante estão sumarizadas no Quadro 3, a Quadro 3 - A pronúncia que gostaria de ter eu acho eu acho na minha opinião a gente deveria ( ) perder o sotaque ( ) tentar perder ( ) não é um GRA::NDE problema, mas é estranho ( ) eu acho q a gente tem q tentar imitar o falante nativo ao máximo ( ) falar como um nativo Well I would like to ha::ve ( ) the closest pronunciation as native person as I could ( ) I want to imitate the native speaker the most I can a::nd to have my my speech closer ( ) similar to their speech ( ) to the way they say the words I think ( ) the pronunciation I would like to have is the best pronunciation I m ABLE to DO er so I think to do that ( ) it s important for me never to get lazy ( ) and to worry about my English speaking ( ) and I think the best English you can get ( ) is the best you are ABLE to get Percebemos uma contradição na crença da participante nas fases 1 e 2. Na fase 1, a contradição se refere a considerar que ter um sotaque não é um problema, mas querer perdê-lo. Na fase 2, a contradição está em mencionar os verbos closer e similar, não deixando muito claro se ela deseja se aproximar da pronúncia do falante nativo ou falar semelhante ao nativo. Na fase 3, não identificamos nenhuma contradição na resposta da participante. Consideramos que é a fase onde há a mudança de crença, uma vez que a intenção de falar como um nativo que existia nas fases anteriores é substituída pelo desejo de uma pronúncia que ela seja capaz de ter. Percebemos que a pressão que a participante colocava sobre si de atingir um objetivo, talvez inalcançável, é extinta, e ela passa a respeitar os seus limites. Revista Contexturas, n. 21, p , ISSN:

11 Nas 3 fases, após termos perguntado sobre a pronúncia que a participante gostaria de ter, questionamos qual seria o problema em ter um sotaque brasileiro. A resposta foi semelhante nas 3 fases: a participante respondeu que não é problema algum. Na fase 3, lembramos a participante que ela havia, nas fases 1 e 2, dado a mesma resposta da fase 3: não há problema em ter um sotaque brasileiro. Ao ouvir isso, ela nos interrompeu: maybe in phase 1 and 2 ( ) I didn t feel it that ( ) it was a problem ( ) I I said with my mouth but er inside ( ) back then I think it ( ) it WAS a problem to me er but NOW I say it with my mind ( ) and even with my heart that I don t feel that it s a problem As palavras da participante nos fazem refletir sobre respostas ou relatos de participantes em estudos sobre crenças. Sendo crenças complexas, é realmente necessário utilizar vários instrumentos de coleta em pesquisas, a fim de identificar com veracidade as crenças de participantes. Considerações finais Este estudo investigou se as crenças de uma professora de inglês sobre a própria pronúncia mudaram, com foco em 3 momentos diferentes da sua vida: (1) enquanto professora em formação inicial, formanda de um curso de Letras/Inglês e professora de uma escola de idiomas, em junho de 2006; (2) após retornar dos Estados Unidos, onde permaneceu por 1 ano e 11 meses, e retomar seu trabalho na escola de idiomas, em agosto de 2008; e (3) como professora em serviço de um instituto federal. Especificamente, este estudo tencionou responder às seguintes questões: as crenças da referida professora sobre a própria pronúncia mudaram em algum dos 3 momentos? Se sim, em que condições? O instrumento utilizado foi uma entrevista semi-estruturada que continha como guia duas perguntas: (1) How would you describe the pronunciation you have? e (2) How would you describe the pronunciation you would like to have? Os resultados revelam que a mudança de crenças ocorreu na fase 3, quando o desejo de falar como um nativo é substituído pela aceitação da identidade como brasileira e do seu sotaque em sua pronúncia. Duas razões podem justificar a mudança: (1) a sua maturidade, como pessoa e como Revista Contexturas, n. 21, p , ISSN:

12 profissional; e (2) o seu atual contexto de trabalho, onde os professores com quem têm contato no instituto federal em que trabalha, diferentemente da escola de idiomas onde lecionava, não se importam em ter um sotaque brasileiro. Reconhecemos as limitações deste estudo concernentes a dois aspectos principais: (1) não investigamos as ações da professora em sala de aula, a fim de verificarmos a influência da mudança de sua crença em sua prática; e (2) utilizamos apenas 1 instrumento de coleta de dados. Apesar dessas limitações, consideramos que a mudança de crença realmente ocorreu, uma vez que a professora em seu relato na fase 3 fala com muita convicção e segurança, não se deixando entrar em contradição em nenhum momento, diferentemente do que ocorreu nas fase 1 e 2. Concluímos este estudo, apresentando um trecho do relato da participante na fase 3, que resume seu sentimento em relação à mudança da sua crença sobre a própria pronúncia: I am happy now ( ) with my pronunciation er because I feel free er because I don t need to achieve something that I m not able to. Recebido em outubro de 2013 Aceito em dezembro de 2013 Referências BARCELOS, A. M. F. (2007). Reflexões acerca da mudança de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 7, n.2, pp (2006). Cognição de professores e alunos: Tendências recentes na pesquisa de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. In BARCELOS, A. M. F. & ABRAHÃO, M. H. V. (org.), Crenças e ensino de línguas: Foco no professor, no aluno e na formação de professores. Campinas: Pontes, pp (2003). What s wrong with a Brazilian accent? Horizontes de Linguística Aplicada, v.2, n. 1, pp (1999). A cultura de aprender línguas (inglês) de alunos no curso de Letras. In: ALMEIDA FILHO J. C. P. (org.), O Revista Contexturas, n. 21, p , ISSN:

13 professor de língua estrangeira em formação. Campinas: Pontes, pp FERREIRA, M. A. (2010). Um curso de formação continuada fazendo a diferença. In A. M. F. BARCELOS & H. S. H. COELHO (orgs.), Emoções, reflexões e (trans)form(ações) de alunos, professores e formadores de professores de línguas. Campinas: Pontes, pp ZOLNIER, M. C. A. P. (2010). Crenças de professores sobre a habilidade de produção oral. In A. M. F. BARCELOS & H. S. H. COELHO (orgs.), Emoções, reflexões e (trans)form(ações) de alunos, professores e formadores de professores de línguas. Campinas: Pontes, pp i É necessário esclarecer algumas normas usadas na transcrição: ( ) = pausa; maiúscula = ênfase na proeminência da palavra; :: = alongamento de vogal ou consoante. ii No início da coleta na fase 1 a participante falou em inglês. No entanto, como teve dificuldades para se expressar, decidiu falar em português. Revista Contexturas, n. 21, p , ISSN:

CRENÇAS DE GRADUANDOS DE INGLÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA SOBRE A PRÓPRIA PRONÚNCIA

CRENÇAS DE GRADUANDOS DE INGLÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA SOBRE A PRÓPRIA PRONÚNCIA CRENÇAS DE GRADUANDOS DE INGLÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA SOBRE A PRÓPRIA PRONÚNCIA Neide Cesar CRUZ Universidade Federal de Campina Grande Resumo: Este estudo de pequeno porte focaliza as crenças que graduandos

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA Suzana Marssaro do Santos - suzanamarsaro@hotmail.com Priscila Moessa Bezerra - p-moessabezerra@hotmail.com Célia Regina de Carvalho

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

Palavras-chave: Educação Matemática; Avaliação; Formação de professores; Pró- Matemática.

Palavras-chave: Educação Matemática; Avaliação; Formação de professores; Pró- Matemática. PRÓ-MATEMÁTICA 2012: UM EPISÓDIO DE AVALIAÇÃO Edilaine Regina dos Santos 1 Universidade Estadual de Londrina edilaine.santos@yahoo.com.br Rodrigo Camarinho de Oliveira 2 Universidade Estadual de Londrina

Leia mais

Você sabe fazer perguntas em Inglês? Em primeiro lugar observe as frases abaixo: Afirmativo: Ele é estudante Interrogativo: Ele é estudante?

Você sabe fazer perguntas em Inglês? Em primeiro lugar observe as frases abaixo: Afirmativo: Ele é estudante Interrogativo: Ele é estudante? Do you know how to ask questions in English? Você sabe fazer perguntas em Inglês? Em primeiro lugar observe as frases abaixo: Afirmativo: Ele é estudante Interrogativo: Ele é estudante? Note que tanto

Leia mais

Movimento da Lua. Atividade de Aprendizagem 22. Eixo(s) temático(s) Terra e Universo. Tema. Sistema Solar

Movimento da Lua. Atividade de Aprendizagem 22. Eixo(s) temático(s) Terra e Universo. Tema. Sistema Solar Movimento da Lua Eixo(s) temático(s) Terra e Universo Tema Sistema Solar Conteúdos Movimentos da Terra e da Lua / movimento aparente dos corpos celestes / referencial Usos / objetivos Ampliação e avaliação

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Como funciona uma aula de inglês na Language Plus

Como funciona uma aula de inglês na Language Plus Como funciona uma aula de inglês na Language Plus professores nativos de inglês. Sobre os Cursos da Language Plus Os Cursos de Inglês da Language Plus foram desenhados especialmente para os profissionais

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

TEATRO COMO FERRAMENTA PARA ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1

TEATRO COMO FERRAMENTA PARA ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 TEATRO COMO FERRAMENTA PARA ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESPANHOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 Kaio César Pinheiro da Silva Raquel Espínola Oliveira de Oliveira Thais Fernandes da Silva Cristina Bongestab

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

SEU INGLÊS ESTÁ PRONTO PARA O CANADÁ?

SEU INGLÊS ESTÁ PRONTO PARA O CANADÁ? SEU INGLÊS ESTÁ PRONTO PARA O CANADÁ? Se você quer aplicar para conseguir o visto de residência permanente no Canadá, vai precisar, antes de mais nada, de um certificado que ateste a sua proficiência na

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

O ENSINO DE COMPREENSÃO ORAL EM LÍNGUA INGLESA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE

O ENSINO DE COMPREENSÃO ORAL EM LÍNGUA INGLESA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE O ENSINO DE COMPREENSÃO ORAL EM LÍNGUA INGLESA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE MEIRELES, Mirelly Karolinny de Melo/UNIDERC 1 mirellyk@yahoo.com.br NASCIMENTO, Kaline Brasil Pereira/UEPB 2 k.aline.brasil@hotmail.com

Leia mais

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID Victor Silva de ARAÚJO Universidade Estadual da Paraiba sr.victorsa@gmail.com INTRODUÇÃO A monitoria é uma modalidade

Leia mais

Larissa Vilela de Rezende Lucas Fré Campos

Larissa Vilela de Rezende Lucas Fré Campos ENSINANDO REGRA DE TRÊS SIMPLES COM MATERIAL DOURADO EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE LAVRAS Resumo Larissa Vilela de Rezende Lucas Fré Campos UFLA/DEX, larissavilela@outlook.com.br UFLA/DEX, lucas_fre@matematica.ufla.br

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

A língua inglesa a serviço da interação Uma experiência de uso prático de projetos pedagógicos no ensino de língua estrangeira

A língua inglesa a serviço da interação Uma experiência de uso prático de projetos pedagógicos no ensino de língua estrangeira A língua inglesa a serviço da interação Uma experiência de uso prático de projetos pedagógicos no ensino de língua estrangeira Quando falávamos em projetos nas cadeiras teóricas da faculdade não conseguia

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional

SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional SERVIÇO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado da Educação Superintendência Regional de Ensino de Carangola Diretoria Educacional Sequencia Didática destinada aos Anos Finais do Ensino

Leia mais

Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes

Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes Introdução Como foi explicitado no Projeto de Desenvolvimento de Produto, a minha intenção

Leia mais

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Cap. 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês 92 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Nesta parte do trabalho, analisarei alguns resultados da análise dos

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança.

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança. Radicais Kids Ministério Boa Semente Igreja em células Célula Especial : Dia Das mães Honrando a Mamãe! Principio da lição: Ensinar as crianças a honrar as suas mães. Base bíblica: Ef. 6:1-2 Texto chave:

Leia mais

CRENÇAS DE UMA ALUNA INICIANTE NO CURSO DE LETRAS INGLÊS ACERCA DA ORALIDADE

CRENÇAS DE UMA ALUNA INICIANTE NO CURSO DE LETRAS INGLÊS ACERCA DA ORALIDADE CRENÇAS DE UMA ALUNA INICIANTE NO CURSO DE LETRAS INGLÊS ACERCA DA ORALIDADE Marrine Oliveira Sousa (UFG) Tatiana Diello Borges (UFG) marrine_@hotmail.com tatiana.diello@gmail.com 1. Introdução No exterior,

Leia mais

PROJETO LÍNGUA DE FORA

PROJETO LÍNGUA DE FORA DESCRIÇÃO PROJETO LÍNGUA DE FORA O, de responsabilidade dos professores da disciplina de estágio supervisionado das línguas espanhola, francesa e inglesa, corresponde a 50 horas de estágio, das 200 horas

Leia mais

Relatório completo de proficiência da língua inglesa

Relatório completo de proficiência da língua inglesa Relatório completo de proficiência da língua inglesa 1 2 Entenda a avaliação Nesta avaliação de proficiência de inglês como língua estrangeira, quantificamos e identificamos o nível e perfil atual do candidato,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL DEB ANEXO II Edital Pibid n /2012 CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO

Leia mais

Como aconteceu essa escuta?

Como aconteceu essa escuta? No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um

Leia mais

RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA

RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA Amanda Resende Piassi Estudante do curso de Licenciatura em Física Bolsista do Programa Institucional de Bolsa

Leia mais

São eles: SOME (Algum, alguma, alguns,algumas). É utilizado em frases afirmativas,antes de um substantivo. Ex.:

São eles: SOME (Algum, alguma, alguns,algumas). É utilizado em frases afirmativas,antes de um substantivo. Ex.: Pronomes Indefinidos Indefinite Pronouns Esses pronomes são utilizados para falar de pessoas, objetos ou lugares indefinidos Referem a pessoas ou coisas, de modo vago ou impreciso São eles: SOME (Algum,

Leia mais

O que revela. um número?

O que revela. um número? 259 O que revela um número? 259 O que revela um número? Em 259 dias, você pode fazer 370 viagens de ida e volta para a faculdade, ler 259 jornais diários, tomar 518 xícaras de café e esperar o tempo passar.

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

01-A GRAMMAR / VERB CLASSIFICATION / VERB FORMS

01-A GRAMMAR / VERB CLASSIFICATION / VERB FORMS 01-A GRAMMAR / VERB CLASSIFICATION / VERB FORMS OBS1: Adaptação didática (TRADUÇÃO PARA PORTUGUÊS) realizada pelo Prof. Dr. Alexandre Rosa dos Santos. OBS2: Textos extraídos do site: http://www.englishclub.com

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA Dorisvaldo Rodrigues da Silva drsilva@unioeste.br Vera Lúcia Ruiz Rodrigues

Leia mais

Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração

Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração Carlos Araujo RCRJ/Nova Iguaçu Odense, Danmark. Ainda depois de 4 meses na Dinamarca, este país ainda consegue fazer surpresas. Desde de agosto, a minha

Leia mais

VOCÊ QUER LER EM INGLÊS EM APENAS 7 DIAS?

VOCÊ QUER LER EM INGLÊS EM APENAS 7 DIAS? VOCÊ QUER LER EM INGLÊS EM APENAS 7 DIAS? Olá. Eu sou o Charlles Nunes, coordenador do BLZ Idiomas. Aprendi inglês como autodidata e trabalho com ensino há mais de 20 anos. Tenho uma ideia para compartilhar:

Leia mais

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo RELATÓRIO DE ARTES 1º Semestre/2015 Turma: 7º ano Professora: Mirna Rolim Coordenação pedagógica: Maria Aparecida de Lima Leme 7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo Sinto que o 7º ano

Leia mais

Relatório de Atividades Maio e Junho

Relatório de Atividades Maio e Junho Relatório de Atividades Maio e Junho ANA LISE MENSAL MAIO/JUNHO Devido a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 o horário do Projeto Construindo o Saber Pré Vestibular durante a semana foi modificado (16h50min

Leia mais

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II Aprendendo a ESTUDAR Ensino Fundamental II INTRODUÇÃO Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender. Paulo Freire DICAS EM AULA Cuide da

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba?

Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba? RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE NO ESTADO DA PARAÍBA: Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba? REALIZAÇÃO: SaferNet Brasil

Leia mais

Como dizer quanto tempo leva para em inglês?

Como dizer quanto tempo leva para em inglês? Como dizer quanto tempo leva para em inglês? Você já se pegou tentando dizer quanto tempo leva para em inglês? Caso ainda não tenha entendido do que estou falando, as sentenças abaixo ajudarão você a entender

Leia mais

Fala, CMO! Com Marina Xavier da UnYLeYa

Fala, CMO! Com Marina Xavier da UnYLeYa Fala, CMO! Com Marina Xavier da UnYLeYa Fala, CMO! De volta à série Fala, CMO! conversamos dessa vez com a Marina Xavier, Gerente de Marketing na UnYLeYa, uma empresa que nasceu com a missão de universalizar

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Aula10 PEOPLE OF DIFFERENT KINDS. Fernanda Gurgel Raposo

Aula10 PEOPLE OF DIFFERENT KINDS. Fernanda Gurgel Raposo Aula10 PEOPLE OF DIFFERENT KINDS META A meta desta nossa última aula é tratar dos adjetivos relativos à personalidade, bem como das formas do comparativo e superlativo, comparative and superlative forms.

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

7 Maneiras Simples de Dizer "não" O Manual Simples e Completo

7 Maneiras Simples de Dizer não O Manual Simples e Completo 7 Maneiras Simples de Dizer "não" O Manual Simples e Completo Você tem dificuldade em dizer "não"? Você está sempre tentando ser gentil com os outros, em detrimento de si mesmo? Bem, você não está sozinho.

Leia mais

01 UNINORTE ENADE. Faça também por você.

01 UNINORTE ENADE. Faça também por você. 01 UNINORTE ENADE Faça também por você. 02 ENADE UNINORTE Confira algumas questões e seus significados 03 UNINORTE ENADE O curso propiciou experiências de aprendizagem inovadora? Apesar de ser confuso,

Leia mais

Projetos sociais. Criança Futuro Esperança

Projetos sociais. Criança Futuro Esperança Projetos sociais Newsletter externa ABB - Projetos sociais Criança Futuro Esperança Maria Eslaine conta sobre o início de seu curso profissionalizante 02 De ex-aluno do projeto a funcionário da ABB 04

Leia mais

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal Público: Oitavos anos Data: 25/5/2012 181 Dentro deste tema, foi escolhida para

Leia mais

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A

#10 PRODUZIR CONTEÚDO SUPER DICAS ATRATIVO DE PARA COMEÇAR A #10 SUPER DICAS PARA COMEÇAR A Pantone 715 C 100% Black 80% Black C: 0 M: 55 Y: 95 K: 0 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 100 C: 0 M: 0 Y: 0 K: 80 PRODUZIR CONTEÚDO ATRATIVO DE Confira estas super dicas para você produzir

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

RELATÓRIO DE INTERCÂMBIO CRInt ECA. Dados do Intercâmbio

RELATÓRIO DE INTERCÂMBIO CRInt ECA. Dados do Intercâmbio RELATÓRIO DE INTERCÂMBIO CRInt ECA Nome: Nahia Nader Mendes Rosa No. USP 7166634 Curso ECA: Relações Públicas Dados do Intercâmbio Universidade: Universität Potsdam Curso: Ciência Política e alemão como

Leia mais

A inclusão das Línguas Estrangeiras Modernas no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) Por Ana Paula Seixas Vial e Jonathan Zotti da Silva

A inclusão das Línguas Estrangeiras Modernas no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) Por Ana Paula Seixas Vial e Jonathan Zotti da Silva A inclusão das Línguas Estrangeiras Modernas no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) Por Ana Paula Seixas Vial e Jonathan Zotti da Silva Pela primeira vez, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS O PIPE I Línguas Estrangeiras foi desenvolvido juntamente com as Disciplinas de Aprendizagem Crítico-Reflexiva das Línguas Inglesa, Francesa e Espanhola. O objetivo desse

Leia mais

5 Poderosos Gatilhos Mentais

5 Poderosos Gatilhos Mentais ebook 5 Poderosos Gatilhos Mentais DESCUBRA COMO GERAR CONFIANÇA, CREDIBILIDADE E INTIMIDADE COM OS SEUS CLIENTES DE MANEIRA RÁPIDA E EFETIVA Gatilho 1 Gatilhos Mentais O que são Gatilhos Mentais? Gatilhos

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

JOGO DAS FICHAS COLORIDAS

JOGO DAS FICHAS COLORIDAS JOGO DAS FICHAS COLORIDAS Resumo Charlene Taís Theisen UNISINOS charlenettheisen@hotmail.com Janine Charlene Diogo UNISINOS janinediogo@hotmail.com Com a intenção de introduzir materiais diversos nas aulas

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alexandre da Silva França. Eu nasci em 17 do sete de 1958, no Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu sou tecnólogo em processamento de dados. PRIMEIRO DIA

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

GUIA DE INTERPRETAÇÃO DO CELLA DA FLÓRIDA

GUIA DE INTERPRETAÇÃO DO CELLA DA FLÓRIDA GUIA DE INTERPRETAÇÃO DO CELLA DA FLÓRIDA INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O CELLA A Flórida utiliza o CELLA (Comprehensive English Language Learning Assessment, Avaliação Abrangente do Aprendizado de Língua Inglesa)

Leia mais

ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP)

ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP) ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP) Pretendemos apresentar aqui os dados de um estudo exploratório, que é a primeira fase de

Leia mais

TEORIA E PRÁTICA: AÇÕES DO PIBID/INGLÊS NA ESCOLA PÚBLICA. Palavras-chave: Ensino; Recomendações; Língua Estrangeira.

TEORIA E PRÁTICA: AÇÕES DO PIBID/INGLÊS NA ESCOLA PÚBLICA. Palavras-chave: Ensino; Recomendações; Língua Estrangeira. TEORIA E PRÁTICA: AÇÕES DO PIBID/INGLÊS NA ESCOLA PÚBLICA Bolsista Marilize Pires (PIBID/CNPq-UNICENTRO) Ruth Mara Buffa (PIBID/CNPq-UNICENTRO) 1 Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar

Leia mais

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR? Póvoa, J. M, Ducinei Garcia Departamento de Física - Universidade Federal de São Carlos Via Washington Luiz, Km

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

CRENÇAS DISCENTES SOBRE A FORMAÇÃO EM LETRAS E A DOCÊNCIA EM LÍNGUA INGLESA

CRENÇAS DISCENTES SOBRE A FORMAÇÃO EM LETRAS E A DOCÊNCIA EM LÍNGUA INGLESA Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 761 CRENÇAS DISCENTES SOBRE A FORMAÇÃO EM LETRAS E A DOCÊNCIA EM LÍNGUA INGLESA Fabiana Gonçalves Monti 1, Sérgio

Leia mais

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Marina Muniz Nunes: É inegável que determinadas ações e posturas do professor, tal como

Leia mais

Reflexões sobre as dificuldades na aprendizagem de Cálculo Diferencial e Integral

Reflexões sobre as dificuldades na aprendizagem de Cálculo Diferencial e Integral III Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação PUCRS Reflexões sobre as dificuldades na aprendizagem de Cálculo Diferencial e Integral Marcelo Cavasotto, Prof.ª Dra. Ruth Portanova (orientadora) Mestrado em Educação

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

II ENCONTRO DE DIVULGAÇÃO DE ATIVIDADES DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO PIBID UENP: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

II ENCONTRO DE DIVULGAÇÃO DE ATIVIDADES DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO PIBID UENP: DESAFIOS E PERSPECTIVAS CONTRIBUIÇÕES DA EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA PELA EQUIPE PIBID DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MASSAN, C. A.¹; SILVA, J. M.¹; MARINHO, B. P.¹; BRIGANTI, S.¹; FONSECA, C. A.¹; MORETTI, A. R.¹; MARINHO, F.

Leia mais

CURSOS INGLÊS RÁPIDO Liberdade de Escolha

CURSOS INGLÊS RÁPIDO Liberdade de Escolha 1 Nossos cursos são dirigidos a adolescentes, jovens e adultos que querem aprender inglês de forma rápida e eficiente. Pessoas que já tentaram estudar inglês e tiveram dificuldades vão se surpreender com

Leia mais

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO Alunos Apresentadores:Aline Inhoato; Rafhaela Bueno de Lourenço; João Vitor Barcelos Professor Orientador: Mario Ubaldo Ortiz Barcelos -Email: muobubaldo@gmail.com

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 2

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 2 Sexo Idade Grupo de docência Feminino 40 Inglês (3º ciclo/secundário) Anos de Escola serviço 20 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Inglês, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o

Leia mais

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto APÊNDICE Planejando a mudança No capítulo 11, trabalhamos o estabelecimento de um objetivo claro para a mudança. Agora, você está repleto de ideias e intenções, além de uma série de estratégias de mudança

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

PROJETO PIBID JOGO DO LUDO. Palavras chave: Jogo do Ludo. Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil.

PROJETO PIBID JOGO DO LUDO. Palavras chave: Jogo do Ludo. Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil. PROJETO PIBID JOGO DO LUDO Ana Paula do Valle 1 Kamylla Canalli 2 Lucilene Paixão 3 Neila Tonin Agranionih 4 Resumo: Este artigo tem como objetivo apresentar o desenvolvimento da sequência didática Jogo

Leia mais

Entre 2011 e 2012, o time do GELP Austrália criou duas animações em colaboração com a Innovation Unit.

Entre 2011 e 2012, o time do GELP Austrália criou duas animações em colaboração com a Innovation Unit. Austrália_ Entre 2011 e 2012, o time do GELP Austrália criou duas animações em colaboração com a Innovation Unit. O primeiro vídeo, chamado Nós queremos falar sobre a educação do século 21, fala sobre

Leia mais

7 7 E8BOOK7CURSO7DE7 ORATÓRIA7

7 7 E8BOOK7CURSO7DE7 ORATÓRIA7 HTTP://WWW.SUPEREDESAFIOS.COM.BR/SEGREDO/FORMULANEGOCIOONLINE E8BOOKCURSODE ORATÓRIA Prof.DaniloMota Prof.&Danilo&Mota& &Blog&Supere&Desafios& 1 Introdução:Tempodeouvir,tempodefalar. Não saber ouvir bem,

Leia mais

Future School Idiomas

Future School Idiomas Future School Idiomas Sumário Quem somos... pag 2 Sobre o curso... pag 3 Sobre a aula... pag 4 Vantagens em se fazer nosso curso on line... pag 5 Objetivo do curso... pag 6 Como entrar na sala de aula...

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL. Planificação a longo prazo para o 7º ano de escolaridade. Língua Estrangeira I

PLANIFICAÇÃO ANUAL. Planificação a longo prazo para o 7º ano de escolaridade. Língua Estrangeira I PLANIFICAÇÃO ANUAL Agrupamento de Escolas de Santo André, Santiago do Cacém - 135513 Escola Secundária Padre António Macedo Grupo Disciplinar / Disciplina: Ano Letivo: 2014-2015 Ciclo de Ensino: Ano de

Leia mais

Relatório completo de proficiência da língua inglesa

Relatório completo de proficiência da língua inglesa Relatório completo de proficiência da língua inglesa 1 2 Entenda a avaliação Nesta avaliação de proficiência de inglês como língua estrangeira, quantificamos e identificamos o nível e perfil atual do candidato,

Leia mais

Abba - Take a Chance On Me

Abba - Take a Chance On Me Abba - Take a Chance On Me and it ain t no lie if you put me to the test if you let me try (that s all I ask of you honey) We can go dancing we can go walking as long as we re together listen to some music

Leia mais

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes

> Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes > Folha Dirigida, 18/08/2011 Rio de Janeiro RJ Enem começa a mudar as escolas Thiago Lopes Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), inicialmente, tinha como objetivo avaliar o desempenho

Leia mais