IX Legislatura Número: 16 I Sessão Legislativa (2007/2008) Terça-feira, 16 de Outubro de 2007 REUNIÃO PLENÁRIA DE 16 DE OUTUBRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 16 I Sessão Legislativa (2007/2008) Terça-feira, 16 de Outubro de 2007 REUNIÃO PLENÁRIA DE 16 DE OUTUBRO Sumário Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 35 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- A declaração política semanal coube ao Bloco de Esquerda, pela voz do Sr. Deputado Paulo Martins. - Para tratamento de assuntos de interesse político relevante para a Região interveio o Sr. Deputado Rui Gouveia (PSD). Respondeu, depois, a um pedido de esclarecimento do Sr. Deputado André Escórcio (PS). Ainda neste período foram apreciados e votados os seguintes votos: - Votos de protesto, apresentados, respectivamente, pelo Partido Social Democrata, Contra as medidas penalizadoras para os pensionistas e cidadãos com deficiência pretendidas pelo Governo da República para o Orçamento de Estado para 2008 e pelo Centro Democrático Social/Partido Popular Contra o aumento dos impostos no Orçamento de Estado. Intervieram sobre os mesmos os Srs. Deputados José Manuel (CDS/PP), Paulo Martins (BE), João Isidoro (MPT), Carlos Pereira (PS), Leonel Nunes (PCP) e Baltasar Aguiar (PND). Os votos, submetidos à votação, foram aprovados com os votos a favor do PSD, do PS, do PCP, do CDS/PP, do BE e do MPT e o voto contra do PND. Proferiu uma declaração de voto a Sra. Deputada Rafaela Fernandes (PSD). - Voto de Saudação, subscrito pelo Partido Comunista Português, pelo Dia Mundial da Alimentação. Usaram da palavra sobre o mesmo os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), José Manuel (CDS/PP) e Vasco Vieira (PSD). Submetido à votação, o voto mereceu a unanimidade de todos os deputados. - Voto de protesto, apresentado pelo Partido Socialista, Pela ameaça de queixa nos tribunais, por parte do Presidente do Governo, em relação ao Diário de Notícias da Madeira. Após as intervenções dos Srs. Deputados Victor Freitas (PS), Paulo Martins (BE), João Isidoro (MPT), Baltasar Aguiar (PND), Leonel Nunes (PCP) e José Manuel (CDS/PP), este voto, submetido à votação, foi rejeitado com os votos contra do PSD e os votos a favor do PS, do PCP, do CDS/PP, do BE, do MPT e do PND. Proferiu uma declaração de voto o Sr. Deputado Jaime Filipe Ramos (PSD). PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Deu-se início à I Parte da ordem de trabalhos com a continuação da apreciação do requerimento, da autoria do PCP, através do qual solicita a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o processo Molhe da Pontinha Forte de Nossa Senhora da Conceição. A propósito da intervenção do Sr. Deputado Paulo Martins (BE) proferida na reunião anterior, foram solicitados pedidos de esclarecimento por parte dos Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Victor Freitas (PS) e Baltasar Aguiar (PND). Submetido à votação, o requerimento foi rejeitado. Foi presente uma declaração de voto escrita, em nome do Grupo Parlamentar do PCP. /

2 / - Seguidamente, foram eleitos, por escrutínio secreto, os Srs. Dr. José António Machado de Andrade, Dr. Carlos Alberto Rodrigues, Dr. Rui Nuno Barros Cortez e Dr. Gonçalo Bruno Pinto Henriques, como representantes da Assembleia Legislativa da Madeira no "Conselho Económico e Social da Região Autónoma da Madeira", candidatos estes propostos pelo Grupo Parlamentar do PSD. - Na II Parte dos trabalhos, a Câmara aprovou, por maioria, em votação final global os projectos de propostas de lei à Assembleia da República, intitulado Exercício do direito de voto para a eleição da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, pelos eleitores recenseados na Região Autónoma da Madeira, deslocados da sua área de recenseamento, no dia do acto eleitoral, através do voto antecipado e do voto por meio electrónico e que Altera o Decreto-Lei nº 465/77, de 11 de Novembro, que torna extensivo aos elementos da Polícia de Segurança Pública, Guarda Nacional Republicana, Polícia Judiciária, Polícia Marítima, Serviços de Informações de Segurança, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Pessoal do Corpo da Guarda Prisional colocados na Região Autónoma da Madeira, o disposto no artigo 1º e no nº 1 do Decreto-Lei nº 38477, de 29 de Outubro de De seguida, foi rejeitado, após as intervenções dos Srs. Deputados Paulo Martins (BE), Edgar Silva (PCP) e Ana Mafalda (PSD), o pedido de processo de urgência, apresentado pelo Partido Comunista Português, para apreciação do seu projecto resolução intitulado Aplicação à Região Autónoma da Madeira do Plano Nacional de Leitura. Produziram declarações de voto os Srs. Deputados José Manuel (CDS/PP) e André Escórcio (PS). - Por fim, e na apreciação do projecto de decreto legislativo regional, da autoria do Bloco de Esquerda, intitulado Criação do Provedor das Pessoas Idosas na Região Autónoma da Madeira, apresentado com processo de urgência, aprovado por unanimidade, usaram da palavra, a diverso título, os Srs. Deputados Leonel Nunes (PCP), Paulo Martins (BE), Vânia de Jesus (PSD), José Manuel (CDS/PP), Bernardo Martins (PS), Edgar Silva (PCP) e João Isidoro (MPT). Submetido à votação, o diploma foi rejeitado. A continuação da ordem de trabalhos ficou agendada para o dia seguinte. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito bom dia, Sras. e Srs. Deputados, façam o favor de ocupar os vossos lugares para iniciarmos a nossa sessão. Pág. 2 Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Silva Gonçalves Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Rui Moisés Fernandes Ascensão Rui Ramos Gouveia Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vânia Andreia de Castro Jesus Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana

3 PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jaime Manuel Simão Leandro João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) João Alberto Santos de Freitas José Manuel de Sousa Rodrigues BLOCO DE ESQUERDA (BE) Paulo Martinho Martins MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) João Isidoro Gonçalves PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Baltasar de Carvalho Machado Gonçalves de Aguiar Dispomos de quórum, declaro aberta a Sessão. Eram 9 horas e 35 minutos. E dou a palavra ao Sr. Deputado Paulo Martins, para uma intervenção. O SR. PAULO MARTINS (BE)- Bom dia, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. O Governo Central acabou de apresentar a sua proposta de Orçamento de Estado para Uma análise fundamentada dessa proposta leva às seguintes conclusões: Primeira. O Governo tem conseguido reduzir os valores do défice devido também à desorçamentação crescente; Segunda. A receita fiscal perdida, devido aos benefícios fiscais fundamentalmente a empresas, disparou com o Governo de Sócrates; Terceira. A proposta de Orçamento vai agravar ainda mais a injustiça fiscal, nomeadamente a que atinge trabalhadores e reformados. Quarta. Contrariamente àquilo que Sócrates e o seu Ministro das Finanças tentaram fazer crer, 2008 não será um ano de viragem no investimento público já que não se verificará em 2008 um aumento significativo do investimento em termos reais pois o realizado em 2008 é praticamente igual ao de O Governo tem conseguido reduzir o défice à custa de uma desorçamentação crescente que não se fala e o método utilizado tem sido o de retirar, do âmbito do Orçamento, múltiplas entidades transformando-as em entidades empresariais. Primeiro foram os hospitais/empresas. Para se ficar com uma ideia do impacto que isso teve no défice orçamental, basta dizer que os prejuízos acumulados por estes hospitais somaram, no período 2003 primeiro semestre de 2007, cerca de 530 milhões de euros. Se estes hospitais não fossem entidades juridicamente independentes, os prejuízos acumulados iriam somar ao défice orçamental. Assim, não vão. Mais recentemente o Governo transformou as Estradas de Portugal, que era um instituto responsável pela construção de toda a infraestrutura rodoviária numa sociedade anónima. Também os prejuízos que eventualmente se registarem nela já não contam para o défice orçamental. Reduziu-se assim o défice mas diminui-se a transparência, tal e qual como acontece com a Vialitoral e a Via Expresso. E isto porque escapará ao controle da Assembleia da República, podendo o Governo transformá-la facilmente num instrumento de propaganda eleitoral. Tal e qual como aqui. A proposta de Orçamento que o Governo apresentou vai determinar o aumento da injustiça fiscal porque as receitas dos impostos indirectos, que são os mais injustos, vão aumentar muito mais do que as receitas que têm como origem os impostos directos. Assim, em 2007, por cada 100 euros de receitas fiscais arrecadadas, 40,5 euros tinham como origem impostos directos e 59,5 euros impostos indirectos. Em 2008, como resultado da proposta do Orçamento, em cada 100 euros de receitas fiscais apenas 39,9 euros terão como origem impostos directos e 60,1 euros, impostos indirectos. Pág. 3

4 O ORADOR:- Já concluo. Entre 2007 e 2008 os impostos directos aumentarão em 553 milhões de euros enquanto os impostos indirectos subirão em 1 milhão 395 milhões de euros, ou seja, duas vezes vírgula cinco mais. Sr. Presidente, foram 3 minutos o contado? Pág. 4 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Estão 3 minutos e 43 segundos, neste caso. O ORADOR:- Pois, obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Rui Gouveia, tem a palavra para uma intervenção. O SR. RUI GOUVEIA (PSD):- Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira Sras. e Srs. Deputados As actividades de desporto de recreação e lazer são essenciais para o desenvolvimento da pessoa humana. Para uma boa programação de actividades de recreação e de lazer é fundamental que clubes, associações, empresas e municípios detenham profissionais qualificados. Estes devem possuir uma formação profissional adequada, de forma a permitir uma prestação de serviços com a qualidade exigida pelos seus utentes. O campo do desporto de lazer, recreação e entretenimento é reconhecido, nas sociedades contemporâneas, como uma das grandes áreas de crescimento económico e emprego à escala global. Esta expansão inclui a participação activa dos sujeitos em práticas de recreação e lazer físico e desportivo, bem como formas de participação passivas como espectador, integrando-se no fenómeno mais geral das sociedades modernas, com impacto global e local, da transformação dos tempos Sociais, especialmente no respeitante à articulação entre tempos de trabalho, tempos livres e tempos de lazer. A Região Autónoma da Madeira necessita ainda de preencher um espaço, no que concerne ao desempenho eficaz ao nível da concepção, planeamento e gestão das actividades de Recreação e Lazer, apetrechando o mercado regional de oferta turística com recursos humanos qualificados, capazes de desenvolver este nicho de mercado. O conhecimento regional do território, dos seus recursos e das suas potencialidades, num quadro de um desenvolvimento integrado e sustentado é fundamental para o aperfeiçoamento da oferta desportiva de recreação e lazer. É necessária uma formação para o desempenho de funções em equipas multidisciplinares, no âmbito da promoção da saúde e do bem-estar das populações através da utilização do desporto e do exercício físico, numa lógica diferente da existente nos desportos de competição tradicionais. Esta formação considera, ainda, o crescente interesse das populações pela utilização dos espaços naturais para a prática de exercício físico e de desporto, como modo de desenvolvimento duma consciência mais esclarecida. Uma actividade física regular controlada por profissionais está associada directamente a melhorias da saúde e condições físicas dos praticantes. A redução dos níveis de ansiedade, stress, um sistema imunitário fortalecido, toma o organismo menos sujeito a doenças, levando a uma melhoria significativa da qualidade de vida. Queria nesta minha intervenção destacar a política desportiva desenvolvida no concelho onde resido, a Ribeira Brava. Considero que a aposta feita no Desporto tem sido uma alavanca para o desenvolvimento da qualidade de vida das populações neste concelho. O trabalho desenvolvido pelo Governo Regional e pelo Município da Ribeira Brava na dotação de infra-estruturas tem-se revelado fundamental e vai de encontro aos anseios das populações. O apoio financeiro e logístico, patrocinado pelo Município, tem-se revelado fundamental a todas as associações desportivas existentes, na organização de actividades. Neste concelho, o desporto de lazer abrange todas as faixas etárias com uma oferta alargada feita por um conjunto de associações desportivas que aqui quero destacar pela importância que assumem nos dias de hoje. Assim, a Associação Desportiva do Campanário, a Associação Desportiva de São João, a Associação Desportiva de São Paulo, a Associação Desportiva da Serra de Água, o Clube Desportivo da Ribeira Brava e o Clube Judo Brava proporcionam uma oferta alargada e diferenciada a todas as faixas etárias. Se há menos de duas décadas as infra-estruturas desportivas estavam concentradas na baixa da Vila, nos nossos dias a realidade é outra com espaços desportivos em todas as freguesias. Num concelho onde uma grande parte dos seus habitantes reside nas zonas altas, a politica desenvolvida foi o de levar a cada residente a possibilidade de poder desenvolver a pratica desportiva, seja na criação de infra-estruturas desportivas, seja na oferta de transportes, que marcaram a diferença nestes últimos anos e que constitui uma vitória politica e uma visão estratégica do actual Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Brava. Um trabalho que se desenvolve há já vários anos com resultados importantes em prol dos ribeirabravenses. A descentralização desportiva tem-se revelado também com o surgimento de novas associações com um conjunto de agentes dinamizadores de actividade desportiva. O aproveitamento de espaços escolares foi também uma vitória conseguida graças a irreverência de cada instituição. Das actividades desenvolvidas queria salientar a natação, com um conjunto de pessoas que se deslocam as piscinas da Ponta do Sol (no caso a Associação Desportiva do Campanário) e de São Vicente (pela Associação Desportiva da Serra de Água) quer na aprendizagem, quer para o aperfeiçoamento e lazer; a ginástica, futebol, atletismo, ténis de mesa, judo, karaté, patinagem artística, voleibol, férias desportivas, jogos tradicionais e passeios a pé. Num futuro próximo a Ribeira Brava possuirá piscinas que irá proporcionar as populações mais uma oferta de qualidade. Obra da responsabilidade da Vice-Presidência do Governo Regional através da Sociedade de Desenvolvimento da Ponta Oeste. A infra-estrutura vai desenvolver-se em dois andares acima do solo. Ao nível térreo, ficarão as piscinas e o bar, com recepção, instalações sanitárias, posto de primeiros socorros, zona para vigilantes, balneários, vestiários e uma área administrativa. De referir, é que serão construídas piscinas de três tipologias: uma para competições, com 25x12 metros; uma de aprendizagem, de 20x26 metros; e outra infantil, mais

5 pequena. No primeiro andar, surgirá uma zona de ginásio, com espaços para equipamentos e uma sala de aeróbica, step, musculação entre outras modalidades. Neste nível, está também prevista a criação de um banho turco e jacuzzi. Cada uma destas áreas (piscinas, ginásio e bar) será autónoma, partilhando contudo as zonas de entrada, saída, estacionamentos e serviços técnicos. Exmo. Sr. Presidente Sras. e Srs. Deputados O passado dia 7 de Setembro de 2007 foi uma data marcante para a Ribeira Brava. A inauguração do Centro Desportivo da Madeira, obra da responsabilidade da Vice-Presidência do Governo Regional, através da Sociedade de Desenvolvimento da Ponta Oeste, constituiu um motivo de orgulho para muitos madeirenses e ribeirabravenses em especial. Por conseguinte a Ribeira Brava possui mais um forte argumento para se transformar num destino desportivo de excelência. Um centro desportivo que possui um vasto conjunto de infraestruturas desportivas que marcam a diferença: 2 campos de futebol (um de relva natural e outro de relva sintética), um polidesportivo coberto, dois campos de ténis e de padel, um campo de futsal, uma lagoa de modo a proporcionar divertimentos com equipamentos náuticos, nomeadamente barcos telecomandados, uma pista de atletismo de 8 corredores preparada para saltos à vara em comprimento e em altura, assim como lançamento do peso, do disco e do dardo. Note-se que este espaço respeita as normas da Federação Portuguesa de Atletismo e do instituto Nacional de Desporto para a realização de provas de âmbito regional, nacional e internacional. O campo de futebol de relva natural possui uma bancada para 2325 espectadores com uma secção destinada a pessoas com deficiência e modernas zonas de apoio a todos os profissionais que ali se deslocam (sanitários, vestiários, posto medico, ginásio, gabinetes de imprensa, lavandaria, bares de apoio, balneários e salas de reuniões de informática e de áudio visuais). Mas este centro desportivo distingue-se também pelos espaços destinados ao desporto de recreação e de lazer em que todas as pessoas, mesmo aquelas menos activas desportivamente, podem usufruir. A inclusão de um circuito de manutenção com ciclovia e de parques infantis proporciona bons momentos que podem ser passados em família neste espaço. Queria realçar ainda o parque de estacionamento para 150 viaturas que proporciona mais um bom argumento para a utilização deste centro. Uma construção num espaço de 60 mil metros quadrados considerada pela exigente comunicação social como um "um exemplo concreto de uma construção invejável, um verdadeiro espectáculo na conjugação, não só no que se refere à qualidade das múltiplas construções desportivas (...), mas também à sua envolvência perante o majestoso e imponente vale da Ribeira Brava. De facto, tratou-se de uma obra de perfeita integração paisagística, recorrendo a um mínimo de construções em betão, uma obra de qualidade que muito orgulha o povo da Ribeira Brava por se tratar também da recuperação exemplar de um espaço que estava abandonado e degradado. Um centro desportivo, que pelo que referi, possui excelentes condições para a realização de eventos regionais, nacionais e internacionais, bem como a recepção de equipas para efectuarem os seus estágios. Depois da obra fica o desafio de gestão e de promoção que possa atrair as pessoas, clubes, associações e grandes eventos desportivos. Aliás tem-se verificado uma crescente procura deste espaço aos fins de tarde e nos fins-de-semana. Exmo. Sr. Presidente Sras. e Srs. Deputados Queria ainda recordar mais uma data. No passado dia 1 de Outubro o Presidente do Governo Regional inaugurou na freguesia da Serra de Água o polidesportivo coberto. Um espaço constituído por dois espaços funcionais diferentes, com uma área de jogo, um espaço de bastidores de apoio e zona de bancadas para 150 pessoas. A área de jogo possibilita a prática de várias modalidades oficiais, ao mesmo tempo que está à disposição da população, no período extra-escolar. Foi também inaugurada a sede da Associação Desportiva da Serra de Água, entidade que dinamiza várias actividades desportivas direccionadas para a população da freguesia. Certamente que com estas condições excepcionais a motivação e a responsabilidade dos agentes desportivos aumenta, tendo como fim proporcionar à população diversas iniciativas que incrementem a qualidade de vida e de bem-estar. Na construção deste polidesportivo coberto, o Governo Regional procedeu ainda à ampliação do edifício escolar e a recuperação de toda a envolvente exterior. Na intervenção da Escola Básica do 10 Ciclo e pré-escolar, foram criadas novas salas de aulas e gabinetes de apoio, bem como, instalações sanitárias, nova cozinha e um refeitório. Assim, o edifício escolar, a funcionar a tempo inteiro, passa a dispor de duas salas de pré-escolar, quatro salas de aulas do 10 ciclo e duas salas de actividades para informática e artes plásticas. No exterior, foram recuperadas todas as áreas de recreio, construindo um novo pátio coberto e um parque infantil. De realçar que na construção deste espaço existiu a preocupação de criar acessibilidades livres de barreiras físicas a todo o recinto. Para terminar queria apenas referir que ao contrário do que diz por aí, a Ribeira Brava tem conhecido um grande desenvolvimento, fruto do trabalho conjunto do Governo Regional e do Poder Local. Apesar das adversidades com a nova lei das finanças regionais e a nova lei de finanças locais, o desafio de fazer mais e melhor, continua. Por mais iniciativas que surjam por parte do PS-Ribeira Brava apesar, diga-se, dos socialistas locais não comparecerem às iniciativas do seu representante -, o nosso caminho é só um: desenvolver o nosso concelho proporcionando melhorias na qualidade de vida das suas populações, cumprindo com o programa que foi apresentado as populações. O nosso caminho está desde há muito definido e todos juntos chegaremos de certeza a bom porto. Tenho dito. Transcrito do original. Aplausos do PSD Pág. 5

6 Sr. Deputado André Escórcio para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Rui Gouveia, eu segui com muita atenção, como é óbvio, a sua intervenção e registei algumas afirmações que de facto parecem querer transmitir a ideia, nesta Região Autónoma, de que a Ribeira Brava de facto em termos de desporto, lazer, recreação, é um oásis! Mas uma coisa é o parque infraestrutural - e aí estamos de acordo que de facto há um parque infraestrutural interessante na Ribeira Brava -, outra coisa é realmente o que lá se faz. E gostaria que me esclarecesse então, sendo assim a situação tão vantajosa para os munícipes, que explicasse a este Plenário o porquê de ainda, 30 anos depois, 77% da população não ter qualquer prática física (repare bem, não falei de prática desportiva, de prática física) e 23% dizem ter alguma prática, mas 5 % dos quais tem uma prática inabitual? E isto inclui os escolares, esta faixa, dos 77% que nada fazem ou dos 23% que fazem, refere-se a uma faixa dos 15 aos 74 anos. Portanto, inclui os escolares. Eu gostaria que V. Exa., que certamente é portador de alguns dados, explicasse esta situação. O ORADOR:- Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Rui Gouveia, para responder. O SR. RUI GOUVEIA (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado André Escórcio, quero agradecer pelo facto de ter estado com atenção à minha intervenção, coisa que se calhar a primeira linha da sua bancada não esteve. Por acaso estava ali a falar e estava com alguma dificuldade. Na minha intervenção realmente referi o desporto de recreação e lazer, que é um trabalho que tem vindo a ser desenvolvido há cerca de 15, 16 anos na Ribeira Brava, que tem tido os seus resultados e que normalmente não saem na comunicação social por uma questão apenas só de posição de cada instituição. O que eu lhe posso dizer é que com a criação de infraestruturas naturalmente que a responsabilidade de cada agente local aumenta. E quando digo isto, é, quando, por exemplo, na freguesia da Serra d Água, de onde sou residente, antes quando me queria juntar com os meus amigos e jogar um bocadinho à bola ou fazer outra actividade tinha apenas uma estrada onde passavam carros e que era perigosa; actualmente temos pólos desportivos e temos um pólo desportivo coberto. Aquilo que lhe quero dizer em relação aos números, é que tenho conhecimento dum estudo que foi feito por um meu conterrâneo da Ribeira Brava, que eu aqui por acaso não trouxe, mas em que os números são particularmente diferentes daqueles que aqui referiu. Ficou realmente o desafio que é: construímos infraestruturas, naturalmente que a gestão destas infraestruturas tem que ser bem feita, bem promovida. Penso que o Sr. Deputado sabe melhor do que eu que as pessoas têm procurado cada vez mais praticar algum exercício físico (e espero que aqui os deputados também o façam), uma vez que promove também a nossa saúde. O SR. JAIME LEANDRO (PS):- Andar a pé! O ORADOR:- Sr. Deputado Jaime Leandro, ás vezes andar a pé faz muito bem! Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Srs. Deputados, vamos passar à discussão e votação dos votos. São quatro votos de protesto, um de saudação e um de louvor, e dos votos de protesto há dois que são afins: um da autoria do Grupo Parlamentar do PSD e outro do Grupo Parlamentar do CDS/PP. Se os Srs. Deputados consentirem, discutiríamos os textos em conjunto e votar-se-ia separadamente. O SR. JAIME RAMOS (PSD):- Nada a opor! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Portanto, estão em discussão os textos dos votos do Grupo Parlamentar do PSD e do Grupo Parlamentar do CDS/PP. Constam do seguinte: Voto de protesto Contra as medidas penalizadoras para os pensionistas e cidadãos com deficiência pretendidas pelo Governo da República para o Orçamento de Estado para 2008 O anúncio do próximo Orçamento de Estado para 2008, envolto num grande festim por parte do Governo da República, tentou esconder medidas penalizadoras para os pensionistas. Com efeito, o Governo Socialista pretende em sede de IRS atingir um maior número de reformados, procedendo engenhosamente à diminuição do rendimento a partir do qual incide a tributação, tendo por consequência um prejuízo para a política social prometida pelo Governo Socialista, com um maior número de pensionistas a pagar IRS. A justificação do Governo Socialista não colhe concordância porque não se pode confundir o conceito de pensão com o conceito de rendimento do trabalhador. Ora pretende o Governo uma análise simplista com critérios unívocos para situações distintas. Não se pode confundir a situação de quem teve uma carreira contributiva, e que durante toda a sua vida pagou impostos e legitimamente aspira receber nesta fase de vida a correspondente pensão, com a situação de quem trabalha actualmente e em consequência aufere um rendimento. Sem deixarmos de lamentar o crescendo de dificuldades para as famílias portuguesas, certo é que não se podem encontrar mecanismos de política fiscal ainda mais penalizadores dos cidadãos, sobretudo em situação de reforma. Pág. 6

7 Do mesmo modo protestamos contra a intenção do Governo Socialista agravar a situação fiscal dos contribuintes com deficiência. Com efeito, o Governo prossegue em 2008 com uma medida penalizadora para os cidadãos deficientes pretendendo tributar ainda mais o seu rendimento, ignorando a sua situação específica. Nestes termos protestamos contra as medidas pretendidas pelo Governo socialista que mais uma vez são contraditórias a uma política de desenvolvimento social consentânea com as necessidades dos portugueses. Funchal, 16 de Outubro de 2007 O Presidente do Grupo Parlamentar Ass.: Jaime Ramos.- Voto de Protesto "Contra o aumento dos impostos no Orçamento de Estado" O sistema fiscal português continua a penalizar de uma forma injusta os cidadãos, famílias e empresas. Nos últimos anos o agravamento de impostos atingiu níveis incomportáveis na sociedade portuguesa pondo em causa o nível de vida das famílias e a competitividade e, mesmo, sobrevivência das nossas empresas. Neste fundamentalismo fiscal não são poupados os que têm menores rendimentos, os reformados e os cidadãos portadores de deficiência. O Orçamento de Estado para 2008 apresentado pelo Governo Central à Assembleia da República volta a aumentar a carga fiscal (IRS) para a generalidade dos cidadãos e tributa, pela primeira vez, de uma forma injusta os pensionistas com rendimentos de 630 euros. O mesmo se passa com a retirada de benefícios fiscais aos cidadãos portadores de deficiência. É inaceitável e não há combate ao défice que justifique tamanha injustiça. Assim, e ao abrigo do Regimento e do Estatuto Político-Administrativo, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira protesta contra o aumento da carga fiscal, nomeadamente para os pensionistas e deficientes proposta no Orçamento de Estado para 2008 apresentado pelo Governo na Assembleia da República. Funchal, 16 de Outubro de 2007 O Grupo Parlamentar do CDS/PP Ass.: José Manuel, João Alberto.- Por enquanto só está um Sr. Deputado inscrito. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, faz favor. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, nos últimos anos, em nome do combate ao défice, os portugueses têm vindo a ser confrontados com uma sobrecarga de impostos, dirigidos em termos de IRS aos cidadãos e famílias e em termos de IRC às empresas. Os estudos internacionais dizem que Portugal esgotou a sua capacidade tributária, isto é, que as famílias e as empresas de Portugal esgotaram a capacidade que têm ao fim de cada mês de dispor de dinheiro para fazer face aos impostos que são cobrados pelo Estado. Tudo isto em nome do combate ao défice, que deveria ter sido feito do lado da redução da despesa e não apenas do aumento da receita como se tem vindo a verificar. 2008, que se esperava um orçamento em que se aliviasse a carga fiscal para melhorar um pouco a qualidade de vida das famílias, sobretudo as de classe média que têm sido particularmente atingidas pelo fisco e que aliviasse em termos de IRC as pequenas e médias empresas que hoje estão sobrecarregadas e afogadas em impostos, afinal acontece precisamente ao contrário. Todos os portugueses vão pagar mais impostos mas, mais grave do que isso, os menos favorecidos, os pensionistas, alguns pensionistas, milhares, que até agora estavam isentos de pagamento de IRS devido às suas baixas pensões e também os cidadãos portadores de deficiência, vão agora pagar IRS. Isto é um escândalo e uma vergonha, um país que pede a um reformado com 630 euros de pensão, 126 contos em moeda antiga, que contribua para o sistema fiscal quando ele contribuiu já... O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:-... a vida inteira e agora naturalmente aufere uma pensão baixa que não dá para a sua vida! Se esta política fiscal é de um governo que se diz que tem sensibilidade social, então nós não sabemos qual é essa sensibilidade. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Agradeço que conclua, Sr. Deputado. O ORADOR:- E desafiamos mais: desafiamos o Governo Regional a, no próximo Orçamento Regional, porque tem poderes para isso, atenuar a carga fiscal que está a ser imposta aos madeirenses pelo Governo Socialista do Continente. Sr. Deputado Paulo Martins, faz favor. O SR. PAULO MARTINS (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o PSD e o CDS/PP propõem neste Parlamento que se condene o Orçamento de Estado no que se refere ao aumento da carga fiscal quanto aos reformados e aos deficientes. Estamos de acordo. Julgamos até que estes focos são insuficientes dado que há aumento da carga fiscal também para os trabalhadores por conta de outrem, o IRS aumenta em 2,1%; e trabalhadores que porventura tenham aumentos salariais superiores a 2,1% verão agravada essa carga fiscal pois subirão de escalão. Ainda aumentará mais. Estas são medidas injustas, inadmissíveis, dado que, reformados e pensionistas e os deficientes que são Pág. 7

8 abrangidos por estas medidas, já têm que contar os cêntimos para sobreviverem. Não podemos admitir. Temos que ser contra estas políticas. E isto ainda é mais grave quando, como pretendia eu dizer na minha intervenção, com o Governo de Sócrates os benefícios fiscais fazem perder ao Estado todos os anos milhões de euros. Em 2005 os benefícios fiscais determinaram a perda de 2 mil 335,6 milhões de euros de receitas, sendo mil 581,9 milhões de euros a nível de IRC e na Zona Franca da Madeira. Temos aqui uma situação onde se aperta o cinto aos que menos têm e onde se concede isenção de benefícios fiscais aos que mais têm e em primeiro lugar à banca, para presenciarmos os escândalos como estamos a presenciar, de perdões a dívidas como está a acontecer no BCP. Isto é demais o que está a acontecer... Pág. 8 O ORADOR:-...e neste Orçamento de Estado apertam-se os reformados e os deficientes, alargam-se as isenções fiscais e sobretudo não se faz uma questão que era de justiça fiscal. Fica aqui, só para terminar, um desafio: vamos votar, e provavelmente larga maioria, a condenação destas medidas. A região, de acordo com o Estatuto da Autonomia tem instrumentos para contrariá-las. No Orçamento Regional esperamos que esta carga fiscal seja diminuída porque a região pode diminuí-la até 30%. Sr. Deputado João Isidoro, faz favor. O SR. JOÃO ISIDORO (MPT):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, o aumento da carga fiscal para os reformados e para os cidadãos portadores de deficiência desta Orçamento para 2008 vem no seguimento do que aconteceu já em 2007, que o Governo da República aplicou exactamente a mesma receita nesse orçamento. E não há dúvida de que esta obsessão pela redução do défice, e como já foi dito aqui e bem devia ser sempre pela redução do lado da despesa, o que está a acontecer é que são sempre os cidadãos e aqueles que têm menor poder de compra que estão a pagar a factura para a diminuição do défice. Acho que é já uma obsessão dos diversos Governos da República a questão do défice. O ex-presidente da República dizia que havia mais vida para além do défice, mas parece-me que os governos continuam a não ter em atenção essa expressão do ex-presidente da República. Mas mais grave ainda é quando se penaliza neste Orçamento o cidadão portador de deficiência e ainda se tem, desculpem a expressão, a distinta lata de dizer que um cidadão portador de deficiência que recebe à volta de 500 euros pode pagar o imposto. Eu penso que isto é de uma enorme insensibilidade. E a questão que se coloca é assim: perante este tipo de medidas, afinal o que é á direita e o que é a esquerda? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Carlos Pereira, tem a palavra. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Srs. Deputados, nós vamos ser muito claros sobre esta matéria: nós obviamente não concordamos com a penalização fiscal sobre os reformados. Mas também vou ser muito claro sobre esta matéria: nós temos legitimidade para não concordar; V. Exas. não têm nenhuma legitimidade. Risos gerais. E devo dizer que é de uma falta de bom-senso extrema apresentarem um protesto que diminui na prática as pensões para os reformados portugueses, quando V. Exas. permanentemente votam contra o que aqui se passa nesta Assembleia para aumentar as reformas dos madeirenses. É lamentável esta contradição e este paradoxo. Portanto, vou repetir: nós temos legitimidade; V. Exas. não têm nenhuma legitimidade. Mas mais grave do que isto, eu julgo que este voto de protesto devia ser estendido à vossa bancada do PSD na Assembleia da República! Porque não sei se V. Exas. sabem o que diz o Sr. Deputado Patinha Antão. Ele diz exactamente isto que aqui está: acreditamos e eu estou a ler o que ele disse -, acreditamos que reformados, pensionistas e trabalhadores do activo devem ter as mesmas taxas de dedução do IRS. É isto que lá está. Sabe o que é que isto significa? Significa o que está no Orçamento de Estado de 2008! O Orçamento de Estado de 2008 o que faz é aproximar de forma gradual aquelas que são as deduções do IRS dos pensionistas para os titulares de rendimento por conta doutrem. É exactamente isso que faz. E, portanto, não tem legitimidade nenhuma o que os senhores estão a propor. Protestos do PSD. Mais. Se têm de criticar alguém, têm que falar com o vosso Deputado na Assembleia da República. Não faz nenhum sentido a vossa forma de colocar as questões desta matéria. Mas, atenção, o Sr. Deputado Patinha Antão, do PSD, também diz o seguinte: o problema é que as reformas são baixas. Pois bem, nessa matéria também estamos de acordo, o problema é que as reformas são baixas. O ORADOR:- Mas também nessa matéria nós temos legitimidade para dizer que queremos reformas mais altas e os senhores não têm, porque permanentemente votam contra essa possibilidade dos madeirenses e dos reformados madeirenses terem pensões mais elevadas.

9 Vozes do PS:- Muito bem! Sr. Deputado Leonel Nunes, faz favor. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, os senhores do chamado arco do poder, CDS/PP, PSD, PS, cada vez, pela sua vez, têm estes problemas de consciência. Porque, quando têm a faca e o queijo mão, quando estão no poder também fazem exactamente o que o Governo do Partido Socialista está a fazer! Fazem exactamente o que o Partido Socialista está a fazer! E aqui o Sr. Deputado tem razão, aqui não há a esquerda nem há direita, aqui há que cortar sempre nos direitos dos trabalhadores, dos reformados, dos deficientes. Aqui é encher os bolsos dos grandes capitalistas do nosso país, do sector bancário, do sector especulativo... Nestes últimos 30 anos este poder, que não é alternativo, mas esta alternância de poder que tem vindo a suceder no nosso país tem contribuído significativamente para as grandes dificuldades que têm os nossos reformados, que têm os deficientes, que têm os trabalhadores. E, pelo contrário, são estes senhores que não tocam no grande capital, que não tocam nos grandes interesses económicos, que permitem a que se assista neste país a este escândalo, que os grandes senhores andem a perdoar impostos aos grandes senhores. Nem sequer é a justiça, nem sequer é o Governo que intervêm. Esta questão em relação aos reformados, aos trabalhadores, é uma santa hipocrisia daqueles que põem aqui estes votos de protesto, porque quando estão no poder fazem exactamente o mesmo que o Partido Socialista agora está a fazer. Nós temos moral porque sempre levantamos a voz para defender os trabalhadores, para defender os reformados, quer na Assembleia da República, quer nesta Assembleia e por isso vamos protestar contra esta situação. E mais, e este protesto não vai ficar com certeza só dentro desta Casa, com certeza ainda esta semana.. O ORADOR:-...milhões e milhões de trabalhadores de toda a Europa, desta Europa explorada por este sistema neoliberal, estará em protesto contra esta política, contra estes governos. Sr. Deputado Baltasar Aguiar, faz favor, tem a palavra. O SR. BALTASAR AGUIAR (PND):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, na política há muitas modas, e uma moda que se inaugurou agora foi a moda da fobia à despesa. Eu tenho aqui alguns recortes, mas há um interessante porque vejo, António Nogueira Leite, Miguel Frasquilho, o anterior Ministro das Finanças,... Como é que ele se chama? O último Ministro das Finanças do Presidente Cavaco Silva, que agora me esqueço o nome... O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Eduardo Catroga! O ORADOR:- Catroga!...todos eles declararam guerra à despesa pública. Ora, eu não conheço ninguém mais amigo da despesa pública que todos os partidos do arco democrático que estão aqui sentados, a começar pelo PS. Não há nenhum partido. A começar pelo PS e a acabar no PSD e passando pelo PC. Desde o 25 de Abril, Sr. Presidente, nenhum destes governos que governou Portugal conseguiu reduzir a despesa. Todos eles aumentaram a despesa, até o Sr. Vasco Gonçalves. Se há grandes amigos da despesa são os políticos portugueses que querem sempre mais e mais despesa! E por isso eu não percebo. Eu julgo que é precisa alguma lata e algum descaramento para apresentar, para um destes partidos que contribuiu para a despesa, apresentar este protesto. E sobretudo a propósito dos rendimentos é precisa alguma lata para que os partidos, que aprovaram pela primeira vez a tributação dos rendimentos resultantes das pensões, o PSD e o CDS, que foram os primeiros partidos, salvo erro, que apresentaram e que iniciaram a tributação das pensões, virem agora... Protestos do Sr. José Manuel (CDS/PP). Sim, sim!...virem agora, salvo erro, virem agora opor-se a um aumento fiscal decorrente da injustiça terrível de tributar as pensões. É preciso algum descaramento! Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, se há pessoa mais amiga da despesa é o seu partido. Olhe, veja-me isto: o seu partido... Protestos do Sr. José Manuel (CDS/PP). O ORADOR:-...só para ter uma noção disto - Sr. Presidente, só para concluir. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Tem que concluir, Sr. Deputado. Pág. 9

10 O ORADOR:- Não, o senhor está ao lado do PSD a apresentar este voto e os senhores foram, num passado mais recente, os maiores responsáveis pela maior pela maior! -, dívida pública que alguma vez foi apresentada nos últimos anos em Portugal. E já lhe vou dizer: voto contra. Voto contra porque acho irresponsável, voto contra este protesto porque acho irresponsável colocar as questões nos termos em que os senhores estão a colocar. Voto contra! Srs. Deputados, vou colocar à votação o texto do voto de protesto da autoria do Grupo Parlamentar do PSD. Submetido à votação, foi aprovado com 35 votos a favor sendo 22 do PSD, 7 do PS, 2 do PCP, 2 do CDS/PP, 1 do BE e 1 do MPT e 1 voto contra do PND. Pág. 10 Vou colocar à votação o voto de protesto da autoria do Grupo Parlamentar do CDS/PP. Submetido à votação, foi aprovado com 35 votos a favor sendo 22 do PSD, 7 do PS, 2 do PCP, 2 do CDS/PP, 1 do BE e 1 do MPT e 1 voto contra do PND. Sra. Deputada Rafaela Fernandes, tem a palavra para uma declaração de voto. A SRA. RAFAELA FERNANDES (PSD):- Muito obrigada, Sr. Presidente. O Partido Social Democrata obviamente que só poderia votar a favor destes dois votos porque este Orçamento, tal como já se disse, vem fazer e vai continuar a fazer o estrangulamento ao investimento privado, nomeadamente aumentando a carga fiscal às pequenas e médias empresas. Mas vem fazer também aquilo que é inadmissível num estado de direito, que é pôr as famílias portuguesas a pagarem pela incapacidade que o Governo tem em fazer a diminuição da despesa, que em vez disso faz é o aumento da receita onerando cada vez mais os portugueses, as pessoas individuais, as famílias portuguesas com carga fiscal. E o PSD tem toda a legitimidade para apresentar estes votos e para denunciar esta situação porque obviamente esta solução do Engenheiro José Sócrates não é com certeza a solução mais correcta. E não é a solução mais correcta e a prova é que o grau de endividamento dos portugueses, o grau de dificuldade dos portugueses e a crise que neste momento o nosso país enfrenta, exigiria com certeza outro tipo de medidas que não seriam estas de se onerar os portugueses. E a título de exemplo só, aquilo que o Partido Socialista tentou aqui baralhar, foi misturar aquela que é uma pensão auferida pelos reformados que são abrangidos aqui nesta situação porque aqueles que, obviamente, têm que ter a responsabilização por parte do Estado em termos de intervenção imediata, nomeadamente com o aumento das pensões sociais e das pensões por velhice e invalidez equiparando estes mesmos valores ao salário mínimo. Aquilo que está aqui em causa é que, desde 2005, desde 2006 até hoje, o Governo procedeu a uma redução de 27% do rendimento sobre o qual passa a incidir o imposto em sede de IRS. E, portanto, aquilo que está aqui em causa é nós sabermos que, continuamente, o Partido Socialista faz uma redução deste valor até atingir os menos 27% e simplesmente não faz a devida compensação, nomeadamente trazendo novamente ao Orçamento de Estado os benefícios fiscais que em tempos faziam com que... A ORADORA:- Termino já, Sr. Presidente....faziam com que as famílias pudessem de alguma forma compensar a excessiva carga fiscal. E falo nomeadamente quer do crédito jovem habitação, quer do plano de poupança, quer da poupança-habitação. Muito obrigada. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Passamos ao voto de saudação, da autoria do Grupo Parlamentar do PCP, e relativo ao Dia Mundial da Alimentação. Consta do seguinte: Voto de Saudação Dia Mundial da Alimentação A capacidade de produção da Humanidade desenvolveu-se de forma extraordinária. Já não há na Terra uma carência objectiva de bens. Há superabundância, mas o escândalo da fome não desapareceu. Hoje em dia, na Terra, existem seis mil milhões de seres humanos. A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, a F AO, elaborou, há já mais de 20 anos, um relatório no qual assinalava que o mundo, no estado actual das forças de produção agrícola, poderia alimentar sem problemas mais de 12 mil milhões de seres humanos. No tempo em que vivemos, a causa principal do flagelo da fome, a causa fundamental das situações de subalimentação e de fome, é a desigual distribuição das riquezas do nosso planeta. Ou seja, o grave problema da fome no mundo é um problema social. As pessoas que morrem de fome em cada ano devido à subalimentação aguda morrem por causa da injusta distribuição de alimentos disponíveis no planeta. Assim, a Assembleia Legislativa da Madeira assinala e saúda o dia 16 de Outubro, "Dia Mundial da Alimentação" e, em sintonia plena com as decisões da Organização das Nações Unidas, reafirma o reconhecimento do direito dos povos a definir as suas próprias políticas estratégicas sustentáveis de produção, distribuição e consumo de alimentos,

11 que garantam o direito à alimentação para toda a população. Funchal, 16 de Outubro de 2007 O Grupo Parlamentar do PCP na ALM, Ass.: Edgar Silva, Leonel Nunes.- Está em discussão o texto. Sr. Deputado Edgar Silva, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, propomos neste voto de saudação que, em sintonia plena com as decisões das Nações Unidas, se reafirme neste Parlamento o reconhecimento do direito dos povos à definição das suas próprias políticas estratégicas sustentáveis de produção, distribuição e consumo de alimentos, que garantam o direito à alimentação para toda a população. Hoje é Dia Mundial da Alimentação, e é um dia em que, ao nível internacional, as questões da fome e da subalimentação estão na ordem do dia. O problema da fome continua a ser um problema à escala planetária, é também aqui na Região Autónoma da Madeira um problema com expressões cada vez mais graves devido à crise que hoje afecta a generalidade dos trabalhadores com o aumento do problema da pobreza. A fome, que corresponde a uma realidade também estrutural da nossa sociedade, a fome é cada vez mais um problema que afecta os cidadãos mais vulneráveis, os mais desfavorecidos, aqueles que são efectivamente os mais carenciados do ponto de vista económico e do ponto de vista social. Na Região Autónoma da Madeira são cada vez mais aqueles cidadãos que procuram apoio alimentar. Basta ver nas ruas da cidade, junto a algumas instituições, a carência, a escassez de alimentos, a fome, como leva a que tantos vivam situações desesperadas do ponto de vista humano e do ponto de vista social. O escândalo da fome é um problema do mundo e é um problema desta ilha. E na nossa região nós precisamos cada vez mais dum banco alimentar, dum banco alimentar contra a fome, que seja capaz de, com maior tempo de intervenção... O ORADOR:-...atender a este flagelo da fome que, lamentavelmente e para nossa vergonha, cresce cada vez mais. O Sr. Deputado Bernardo Martins, está inscrito. Faz favor, tem a palavra para uma intervenção. O SR. BERNARDO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, naturalmente que o Partido Socialista associa-se a esta evocação. O Dia Mundial da Alimentação é ao mesmo tempo um dia de preocupação no mundo, na Europa, em Portugal mas também na Madeira. Na Madeira há de facto fome, há necessidade de melhor alimentação, melhor alimentação que evita problemas nomeadamente de saúde, como a obesidade, que é um problema grave também já na nossa região; precisa de melhor alimentação na vertente escolar, em que os nossos estabelecimentos de ensino tenham uma alimentação mais saudável, que as entidades regionais devam cuidar ainda mais desta situação. Portanto, este dia mundial é bastante alargado em termos de extrapolação e de reflexões. Por isso consideramos útil este voto do PCP. E a mudança destas situações não cabe apenas aos governos do mundo, o governo da Europa, ao governo do Continente, cabe também a nós que somos parte da governação deste mundo. É um flagelo mundial e, no que se refere à nossa região, cabe aos nossos governantes, a estes e outros no futuro, debelar estes problemas sociais. E, por isso mesmo, o combate activo também na região da questão da pobreza, de uma melhor alimentação, é um alerta fundamental neste dia. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Srs. Deputados, vou colocar à votação o texto do voto, da autoria do Grupo Parlamentar do PCP. Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, tem a palavra para uma declaração de voto. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, o CDS/PP associou-se a este voto do PCP sobre o Dia Mundial da Alimentação, porque acho que no momento que atravessamos em Portugal e na Madeira, em que se vê realmente a fome aumentar, a pobreza a aumentar, basta andar na rua para constatar estes factos, é preciso aqui um grito de alerta contra este crescimento da pobreza e contra o crescimento da fome nesta região. A instituição mais conhecida por sopa do Cardoso é um bom exemplo de que têm crescido na Madeira as necessidades alimentares e que há uma nova pobreza a emergir na região que precisa naturalmente de meios. Têm vindo a aumentar nesta região e em Portugal o número de pessoas com necessidades básicas, como o da alimentação. O presidente da federação dos bancos alimentares declarava hoje à Agência Lusa que há mais pessoas em Portugal a pedir ajuda alimentar do que em anos anteriores. E está na altura também eventualmente desta região, a exemplo dos Açores e do que se passa em outras zonas do Continente, também ter um banco alimentar contra a fome, porque também existe fome nesta região. Pág. 11

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