Como você vê a visita e o acompanhante nos serviços de saúde? Por que redimensionar o espaço da visita e do acompanhante?
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- Elisa Santiago Molinari
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2 Como você vê a visita e o acompanhante nos serviços de saúde? Por que redimensionar o espaço da visita e do acompanhante?
3 Visita aberta e acompanhante é um direito instituinte e um analisador, uma vez que significa a inclusão do familiar/ rede social do usuário, que modifica a ação dos profissionais no espaço hospitalar, resignificando ainda o próprio papel da instituição hospitalar
4 Visit a a b e r t a : é o d isp o sit ivo q u e a m p lia a s p o ssib ilid a d e s d e a c e sso p a ra o s visit a n t e s, d e fo rm a a g a ra n t ir o e lo e n t re o u s u á rio, s u a re d e so c ia l e o s d e m a is se r viç o s d a re d e d e sa ú d e, m a n te n d o la t e n te s e u p ro je to d e vid a. A c o m p a n h a n te /visit a n te : é u m a g e n te p ro d u to r d e sa ú d e, re p re s e n t a n te d a re d e so c ia l q u e re -s it u a a vid a d a q u e le u su á rio c id a d ã o q u e, e sp e ra p o r visit a o u p e la p re se n ç a d e q u e m o c o n f irm e.
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6 A t ra p a lh a o se r viç o d e sa ú d e ; Um p e so a m a is; Fa lt a d e e st ru t u ra f ís ic a e p e sso a l a o a c o lh im e n to d o s visit a n t e s; D if ic u ld a d e d e c o m p re e n sã o d a f u n ç ã o d o visit a n te n a re a b ilit a ç ã o d o d o e n t e
7 Q u a n d o u m a p e sso a fic a d o e n te e é in te rn a d a, e la p e rd e o s la ç o s e o s vín c u lo s c o m o q u e c o n s t ru iu n o se u c o t id ia n o. A ssim t u d o a q u ilo q u e vir d o e xt e rio r a u xilia n o re st a b e le c im e n to d e su a c o n fia n ç a, c o n t rib u in d o p a ra a s u a re a b ilit a ç ã o.
8 n o c o n c e ito d e Clín ic a a m p lia d a, a visit a e o a c o m p a n h a n te t ra ze m o c o n te xto d e vid a d o p a c ie n te (d ia g n ó st ic o ), c o m o t a m b é m f a ze m p a r te e a u xilia m n o t ra t a m e n to ; p e rm ite, d e sd e o in íc io a in te g ra ç ã o c o m a f a m ília e c o m o t ra b a lh o d o u su á rio s e m re la ç ã o à s m u d a n ç a s p ro vo c a d a s p e lo m o t ivo d a in te rn a ç ã o h o sp it a la r; visit a e a c o m p a n h a n te sã o fo rm a s d e m a n te r a re sp o n sa b iliza ç ã o d a re d e so c ia l so b re o u su á rio, n ã o p ro vo c a n d o ru p t u ra (d e sin se rç ã o so c ia l)
9 fo rç a é t ic a m u ito g ra n d e q u e c o n t rib u i n a re la ç ã o p ro f issio n a is d e sa ú d e e u su á rio re d im e n s io n a n d o o e sp a ç o s d o S US c o m o e sp a ç o d e d isse m in a ç ã o d o c u id a d o, c a p a c it a n d o a c o m u n id a d e p a ra a c o n t in u a ç ã o d o c u id a d o ; e vid ê n c ia s c ie n t ífic a s c o m p ro va m q u e é te ra p ê u t ic o ; fo r t a le c e a c o n fia n ç a d a p e s so a d o e n te ; p a ra c a p t a r m e lh o r o m o m e n to e xiste n c ia l d o u su á rio c id a d ã o ; auxilia na identificação de suas necessidades;
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11 ħ ħ Co n st it u ir g ru p o e s t ra t é g ic o p a ra im p u lsio n a r a c o n st ru ç ã o d a P ro p o st a d e im p le m e n t a ç ã o p o r u n id a d e ; vis it a e o a c o m p a n h a n t e se ja m in c lu íd o s c o m o p a rt e d o p la n o d o c u id a d o o u P ro je t o Te ra p ê u t ic o ; ħ re f e rê n c ia s d a e q u ip e p a ra a c o lh im e n t o d a visit a o u a c o m p a n h a n t e ; ħ a d e q u a ç ã o d a lo g íst ic a e d e lo c a is p a ra re c e b e r a s visit a s e a c o m p a n h a n t e s n a s e n f e rm a ria s e f o ra d o le it o s d o s h o sp it a is e a c o m p a n h a n t e s n o s c o n s u lt ó rio s d a s u n id a d e s d e sa ú d e ; ħ e q u ip e d e re f e rê n c ia p a ra c o n sid e ra r d e m a n d a s e sp e c íf ic a s; ħ p re se n ç a d e in t e g ra n t e d a e q u ip e d e c u id a d o s n o m o m e n t o d a visit a n o s h o sp it a s;
12 Decisão do colegiado gestor Oficinas por Unidade de Produção ( com todas as unidades afins) para construção da proposta de Visita Aberta ; Validação e aprovação
13 pacto entre as unidades fechadas (CTI) para unificação das propostas; acompanhamento do processo com as rodas de avaliação relâmpago para ajustes da logística, o apoio na organização de ações específicas; folhetos e comunicação no serviço de som do Hospital com orientações aos visitantes;
14 P O N TO S PA R A R EFL EX Ã O : A autorização de visitas/acompanhantes deve respeitar o desejo do paciente. Pacientes inconscientes também sentem a presença de amigos/familiares. A presença de uma pessoa querida pode confortar um paciente grave, também em estado de coma. De alguma forma o seu íntimo vai estar recebendo a mensagem: - estou aqui com você ; Acompanhante e visitante avaliado pela equipe como inadequados à situação ou ao ambiente hospitalar pode não permanecer no hospital.
15 P O N TO S PA R A R EFL EX Ã O : A necessidade de acompanhante não pode ser dimensionada só pela equipe de cuidados. Alguns pacientes clinicamente estáveis podem ter grande necessidade do apoio de amigos/familiares e cabe à equipe escutá-los a respeito; A equipe de cuidados deve ser flexível quanto à norma que restringe a visita de crianças. Muitas vezes a visita de um pequeno filho pode reanimar um pai enfermo, reacendendo nele o desejo de viver. As situações de tensão de familiares com os pacientes e ou com a equipe de saúde devem ser tomadas como analisadores de um dado contexto pela equipe com apoio de profissional da Saúde Mental de modo a aumentar a compreensão e atuação terapêutica efetiva na gestão de conflitos e tensões.
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E D I T A L D E C O N C U R S O P Ú B L I C O N / P R O C E S S O N
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