SITUAÇÃO ATUAL DA CADEIA PRODUTIVA LEITEIRA DO BRASIL

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1 SITUAÇÃO ATUAL DA CADEIA PRODUTIVA LEITEIRA DO BRASIL Luis Fernando Laranja da Fonseca 1, Marcos Veiga dos Santos 2 1 Instituto Ouro Verde - Alta Floresta-MT, 2 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo (mveiga@usp.br) 1) Introdução O estudo da dinâmica regional da produção de leite é uma tarefa complexa e que exige grande meticulosidade de análise, mas é ao mesmo tempo fascinante e desafiadora, pois permite compreender fenômenos conjunturais da cadeia do leite e quiçá fazer algumas projeções e especulações sobre o futuro dessa importante cadeia do agronegócio. A geografia da produção de leite no nosso país se confunde muito com a história e com o modelo de ocupação do território brasileiro, uma vez que somos um país jovem, de colonização recente e certamente um dos raros países do mundo com fronteiras agrícolas a ocupar. E justamente em razão dessas características tão ímpares, certamente, a cadeia leiteira brasileira não encontra facilmente parâmetros de referência em outros países, o que levaria ao questionamento de muitas análise e projeções que tenham sido feitas até então. Um exemplo dessa situação, seria de que o número de produtores de leite no Brasil pode estar aumentando, ao contrário de uma expectativa quase unânime do setor. Contudo para justificar tal suposição é preciso analisar uma série de fatos e dados históricos da nossa pecuária leiteira, começando pelas análises de caráter mais macro, considerando dados oriundos da Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE (2005). Segundo essa fonte, a produção de leite no Brasil cresceu 69,4% no período compreendido entre os anos de 1990 e 2005 (Tabela 1), passando de um volume total de 14,5 bilhões para 24,6 bilhões de litros/ano, o que caracteriza um crescimento bastante expressivo, na casa dos 4% ao ano. Possivelmente, essa é uma das maiores taxas de crescimento da produção de leite do mundo, quando se consideram os países de maior expressividade nessa atividade pecuária.

2 Tabela 1 - Produção de Leite, Vacas Ordenhadas e Produtividade Animal no Brasil 1990/2005 Produção de Leite Vacas Ordenhadas Produtividade Ano (milhões litros/ano) (mil cabeças) (litros/vaca/ano) Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Pesquisa da Pecuária Municipal ) Crescimento da produção leiteira regional Para uma análise mais detalhada desse fenômeno, é interessante fragmentar os dados de produção por região geográfica do país e depois por estado da federação para uma interpretação mais qualitativa (Tabela 2). Verifica-se que em termos percentuais a região Norte (N) foi a que apresentou o crescimento mais expressivo, com uma variação impressionante de 214% de crescimento da produção no período de 1990 a Ainda na impressionante casa da centena, a região Centro-Oeste (CO) apresentou aumento da produção naquele período de 122%. No outro extremo, na região Sudeste (SE) estavam os dois maiores estados produtores de leite no ano de 1990, São Paulo e Minas Gerais. Nessa região o aumento da produção foi de apenas 38% no período de 15 anos considerado neste estudo. Essa dinâmica fez com que a região Sudeste passasse a representar 39% do total da produção de leite brasileira em 2005, enquanto sua participação era de 48% em Já a participação das regiões N e CO somadas representava apenas 15,5% da produção nacional em 1990, passando para uma participação de 22,5% em Isso indica que houve uma inversão média de 8 pontos percentuais entre o bloco das regiões N e CO e a região SE (Tabela 3).

3 Tabela 2 Variação da produção leiteira, por região ( ) Região Crescimento (%) Indicador Norte (N) 214 Acima da média nacional Centro-Oeste (CO) 122 Sul (S) 101 Sudeste (SE) 38 Abaixo da média nacional Nordeste (NE) 45 Brasil 70 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Pesquisa da Pecuária Municipal Tabela 2 Percentual da produção leiteira, por região ( ) Regiões Variação Norte+CentroOeste 15,5 22,5 +7 Sul 22,5 26,6 +4 Sudeste Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Pesquisa da Pecuária Municipal Com base nesses dados, é possível inferir que está havendo uma forte mudança da produção leiteira em direção às novas fronteiras agrícolas localizadas nas regiões N e CO. Mas no sentido de aprimorar ainda mais esta análise é pertinente uma avaliação das alterações da produção em cada estado brasileiro (Tabela 4).

4 Tabela 4 - Estados que tiveram maior crescimento da produção leiteira ( ) Classificação Estado Variação (%) 1 RO AC PA MT MA DF GO SC AP PR 117 Neste sentido, chama a atenção o fato de que o estado que apresentou a maior variação percentual na produção leiteira entre os anos de 1990 e 2005 foi o estado de Rondônia, com um incremento de produção da ordem de 337% no período, seguido em ordem decrescente pelos estados do Acre, Pará, Mato Grosso e Maranhão, com taxas de crescimento de 272%, 201%, 179% e 153% respectivamente. Curiosamente, os 5 estados com as maiores taxas de crescimento da produção estão todos localizados nas regiões definidas como Amazônia Legal(Tabela 5). Tabela 5 Variação dos principais estados produtores de leite ( ) Estado Variação de classificação RO 15º 9 º 6 PA 13º. 8 º. 5 GO 5º 2 º. 3 MT 14 º 10 º 4 SP 2 º 5 º - 3 Dessa lista de estados, talvez o Acre tenha que ser desconsiderado devido a sua baixa participação no volume total da produção, mas o mesmo não ocorre com os demais 4 estados. É importante salientar que o estado de Goiás era o 5 º maior estado produtor de leite em 1990, passando para a 2 ª posição em Já Rondônia, Pará e Mato Grosso eram classificados em 15 º, 13 º e 14 º respectivamente em 1990 e passaram, em 2005, para a 9º, 8 o e 10º posição respectivamente. Digno de nota, certamente, é a situação do estado de São Paulo que apresentou uma variação negativa de 11% na produção no período , passando de 2 º para 5 º no ranking nacional de produção de leite, bem como o desempenho de Minas Gerais, maior estado produtor de leite e que mantém a liderança inquestionável, com crescimento médio de 61% no período de

5 Nesta análise, é fundamental que se destaque o desempenho da região Sul, que apresentou incremento de produção de 101% no período , sendo que os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná tiveram crescimento total de 70%, 139% e 117% respectivamente. 3) Migração do leite para novas fronteiras Com relação à questão das novas fronteiras, quais fatores justificariam tamanho incremento de produção em novas bacias leiteiras? Dois aspectos genéricos são fundamentais: as mudanças mercadológicas e tecnológicas do setor lácteo e a política fundiária dos últimos governos. Sobre o primeiro ponto, destaca-se a mudança no perfil de consumo do leite fluído no Brasil, que migrou significativamente do leite pasteurizado para o leite longa vida. Somado a isso, tem-se o crescimento sustentado da demanda por queijos. Essa situação viabilizou a expansão das bacias leiteiras para regiões mais distantes do grande pólo consumidor de lácteos no Brasil que é a região Sudeste, notadamente o eixo Rio-São Paulo. Se adicionarmos a isso um ganho razoável na área de logística nos últimos 20 anos, podemos explicar a viabilidade mercadológica da expansão da fronteira do leite. Entretanto, um aspecto tremendamente negligenciado nas análises feitas até hoje no setor lácteo e de alta relevância como fator desencadeador de parte das mudanças da geografia do leite, é a questão da política agrária do país. A ocupação do território brasileiro tem sido um fenômeno muito interessante nos últimos 500 anos, aliás, ocupação esta muito incompleta até este momento, dada a exigüidade do tempo e pela dimensão continental do nosso país. Este processo de ocupação do território sempre teve a lógica de se expandir exclusivamente da região litorânea, a leste, para o interior do continente, a oeste. Tal processo teve início com a conhecida política fundiária portuguesa de criação e doação das capitanias hereditárias e sesmarias no século XVI. Passados mais de 400 anos, parte desse território ainda não foi ocupado, resultando num fenômeno interessante de grande abundância de terras públicas devolutas de posse do estado brasileiro até hoje. Muito importante também nesse processo de ocupação do território brasileiro é a chegada de uma enorme leva de imigrantes europeus, especialmente no início do século passado, oriundos principalmente da Itália e da Alemanha, fato que transfigurou e deixou marcas fortes na realidade agrária brasileira e que exerce grande influência na dinâmica da nossa agricultura até os dias atuais.

6 Mas afinal o que esses fatos aparentemente extemporâneos têm a ver com a atual geografia do leite em nosso país? Primeiro porque o povoamento das possíveis antigas capitanias hereditárias continua ocorrendo seja via projetos de colonização, via assentamentos de reforma agrária e via ocupação privada desordenada (grilagem e posse de terras) e segundo, porque o processo de imigração européia do início do século passado, que teve como causa o desafogo de tensões sociais nos países de origem, também continua ocorrendo, só que agora internamente no Brasil e pelas mesmas causas do passado. Para tornar práticas essas teorias, analisemos o caso de Rondônia, estado que teve a maior taxa de crescimento da produção de leite do país nos últimos 20 anos. Certamente este crescimento está diretamente relacionado com o intenso processo de ocupação daquele território nas últimas 3 décadas, seja por meio de projetos de colonização privada estimulada pelo estado, seja via implantação de assentamentos rurais (138 no período de ). Isto significou a instalação naquele estado de aproximadamente famílias de pequenos agricultores, ocupando nada menos do que cerca de 5 milhões de ha. A influência da colonização recente de Rondônia é tão marcante que 90% dos seus municípios são originários de Projetos Integrados de Colonização (PICs). Tal transformação na estrutura fundiária daquele estado tornou-o um dos estados mais democráticos no que diz respeito à distribuição de terras, fazendo com que a participação dos 50% menores imóveis rurais represente 14,1% da área total do estado, a maior participação da pequena propriedade dentre todos os estados brasileiros. Certamente não é uma casualidade o fato de haver uma explosão na produção leiteira naquele estado nas últimas 2 décadas, concomitantemente com o assentamento de uma massa enorme de novos colonos nessa região. Primeiro porque há uma correlação muito forte entre produção leiteira e a pequena propriedade familiar, comprovada pelo fato de que 55% do leite produzido no país é oriundo da agricultura familiar. Além disso, a produção de leite é uma das atividades mais disseminadas nas propriedades rurais brasileiras, só perdendo de forma significativa para a criação de aves. São também abundantes os relatos que mostram uma marcante presença da pecuária leiteira em praticamente todos os assentamentos rurais da reforma agrária. E isso nos remete ao segundo argumento, que é válido tanto para o estado de Rondônia quanto para outros estados que tiveram maciços assentamentos rurais nas últimas décadas, ou seja, a forte correlação entre o número de novas famílias assentadas e o incremento na produção leiteira.

7 Para comprovar tal hipótese analisemos as estatísticas dos assentamentos rurais realizados no período de 1979 a Os quatro estados que figuram nas primeiras posições em termos de número de famílias assentadas são em ordem Pará, Rondônia, Maranhão e Mato Grosso. Não coincidentemente os estados de Rondônia, Pará e Mato Grosso são os estados que se posicionam em 2 º, 3 º e 5 º lugares em termos de crescimento da produção de leite no período de 1990 a Por seu turno, o Maranhão é o estado que desponta em termos de aumento de produção de leite na região NE, com um incremento de 153% da produção no período analisado, elevando o modesto incremento da região NE que foi de apenas 45% no período (tabela 6). Tabela 6 Assentamentos de reforma agrária e crescimento da produção de leite Ranking de assentamentos 1979/2001 Taxa de crescimento da prod. leite 1990/2005 PA 1º 3º. R O 2º. 1º. M A 3º. 5º (região NE foi de 45%) MT 4º. 4º Ao analisarmos as estatísticas de assentamentos instalados no país no período de 1979 a 2001, veremos que das 20 microrregiões geográficas que tiveram o maior número de famílias assentadas, 9 estavam localizadas no Pará, 4 no Mato Grosso, 3 no Maranhão e 2 em Rondônia. Cruzando estes dados de assentamentos de famílias com os dados de produção de leite do IBGE no período de , podemos verificar que as 5 microrregiões paraenses que receberam o maior número de famílias assentadas ( no total em 2,7 milhões de há) respondiam em 1990 por apenas 17% da produção leiteira do estado. Decorridos 12 anos, estas regiões tiveram um impressionante incremento de 549% na produção de leite passando a responder em 2005 por praticamente a metade (46%) da produção de leite do estado. O mesmo fenômeno ocorre nos estados de Mato Grosso e Rondônia. Em Mato Grosso, as quatro microrregiões que figuram entre as 20 com maior número de assentados do país, respondiam em 1990 por 13% da produção de leite do Estado, passando para 24% em 2005, com uma taxa de incremento da produção da ordem de 279%. Essas regiões receberam um contingente de 39 mil famílias alocadas numa área de cerca de 2,5 milhões de há. No estado de Rondônia, a situação não é diferente, e mesmo sob uma base menor de dados, uma vez que apenas duas microrregiões daquele

8 estado figuram dentre as 20 com maior número de famílias assentadas no país. Entretanto, essas duas microrregiões respondiam por 15% da produção de leite do estado em 1990 e passaram a responder por 22% da produção rondoniense, com destaque para a microrregião de Porto Velho que isoladamente é a líder em termos de número de famílias assentadas do país ( famílias distribuídas em 3,3 milhões de ha) e que apresentou um incrível aumento na produção de leite de 608% no período entre (Tabela 7). Tabela 7 Reforma agrária (microrregiões com maior números de assentamentos) e evolução da produção de leite ( ) Taxa de Crescimento % da produção de leite do PA (5 microrregiões) 17% 46% 549% % da produção de leite do MT (3 microrregiões) 13% 24% 279% % da produção de leite do RO (1 microrregião) % Esses dados ilustram o enorme impacto da reforma agrária brasileira sobre a dinâmica regional de produção de leite do nosso país nas últimas décadas. E importante destacar que esse drástico movimento de reestruturação fundiária, com poucos similares na história contemporânea mundial, talvez seja comparável apenas com o que ocorreu na Rússia, Japão, China e México no século XX.. 4) Evolução do número de produtores Considerando os dados mais recentes, envolvendo apenas os dois governos FHC durante os quais foram assentadas cerca de 550 mil famílias num total de 20 milhões de hectares entre os anos de 1995 e 2005 e o primeiro governo Lula durante o qual foram assentadas cerca de 380 mil famílias em 32 milhões de hectares temos um total de 930 mil famílias assentadas em 52 milhões de hectares num período de 12 anos. O objetivo não é discutir o mérito da Reforma Agrária, mas apenas mostrar que esse contínuo reordenamento da estrutura fundiária brasileira, certamente, tem um impacto muito grande sobre a cadeia do leite. Sendo assim, é possível que exista um movimento

9 inverso em termos de estrutura de produção de leite, quando comparado com outros países de expressão nessa atividade, quanto a concentração do número de produtores de leite. Tal fenômeno é evidente nos últimas décadas nos EUA, na Europa e mesmo na Argentina. Talvez o paralelo mais próximo que temos seria o caso da Índia. Dessa forma, é possível especular que o número de produtores de leite no Brasil ainda vai crescer mais nos próximos anos, em particular nas áreas de fronteira agrícola. Para ilustrarmos essas situação, vejamos os dados do INCRA relativos a 2003, que relatam o assentamento de famílias assentadas sendo na região N, na região NE e na região CO, perfazendo essas regiões 93% dos novos assentamentos. Talvez todo esse processo de reordenamento da população rural brasileira esteja atrelado à necessidade de desafogo de tensões sociais nas regiões centrais do Brasil, um país de industrialização tardia e que ainda não encontrou um modelo adequado de desenvolvimento econômico e social, ao mesmo tempo que dá continuidade ao processo migratório interno dos descendentes de alemães e italianos que para cá vieram colonizar especialmente o Sul do Brasil e que agora, devido à excessiva fragmentação das suas pequenas propriedades sulistas ou devido ao seu espírito colonizador atávico, passam a migrar em massa para as novas fronteiras agrícolas brasileiras. Estima-se que dos 10 milhões de gaúchos existentes no país, 2 milhões deles encontram-se habitando as novas fronteiras agrícolas brasileiras. 5) Mudança regional das bacias leiteiras Outra questão igualmente importante no que se refere à geografia do leite do nosso país, paralelo à migração da produção para as novas fronteiras agrícolas, é o fenômeno da mudança regional das bacias leiteiras dentro dos estados de grande expressão na produção de leite, ou seja, a dinâmica do leite dentro das antigas fronteiras agrícolas. Para proceder esta análise é pertinente avaliar as estatísticas de produção leiteira nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, justamente os 5 maiores estados produtores excluindo-se Goiás, que para efeito desta análise foi considerado como sendo uma nova fronteira agrícola, cuja expansão significativa ocorreu na década de 90. Comecemos a análise dos grandes estados produtores justamente pelo maior, Minas Gerais, cujo aumento da produção de leite no período foi de 61%, pouco abaixo da média nacional mas ainda assim bastante significativo. Ao detalharmos a dinâmica da produção leiteira nas diferentes mesorregiões geográficas desse estado,

10 observa-se forte tendência da migração da produção para o Oeste do estado, justamente as áreas de cerrado e de ocupação mais recente, em detrimento de uma desaceleração da produção nas bacias leiteiras tradicionais. Nesse sentido, verifica-se que o aumento da produção no período analisado é de 99% na produção nas mesorregiões do Noroeste de Minas, Central Mineira e Triângulo Mineiro/Alta Paranaíba. Essas 3 mesorregiões eram responsáveis por 31% da produção leiteira do estado em 1990 e passaram a responder por 38% da produção em Já as tradicionais bacias leiteiras representadas pelas mesorregiões da Zona da Mata, Campo das Vertentes e Sul de Minas que em 1990 respondiam por 37% da produção leiteira do estado, tiveram um crescimento médio de apenas 32% em 15 anos e passaram a representar apenas 30% da produção, num movimento exatamente inverso às bacias emergentes citadas acima (Tabela 8).

11 Tabela 8 Variação da produção de leite em regiões de MG ( ) Taxa de crescimento Noroeste de Minas Central mineira 31% 38% 99% Triângulo/Paranaíba Zona da Mata Campo das Vertentes Sul de Minas 37% 30% 32% No estado de São Paulo ocorre fenômeno muito similar (Tabela 9). Como um todo, o estado apresentou uma redução de 11% na produção de leite no período de , passando de 2 º para 5 º lugar no ranking brasileiro. Das 15 mesorregiões geográficas desse estado, somente duas tiveram crescimento real na produção de leite, justamente as mesorregiões de São José do Rio Preto e Araçatuba, que em média cresceram 13% no período, passando a responder por 29% da produção total do estado em 2005, contra 22% em Já as bacias leiteiras tradicionais como Vale do Paraíba e Campinas apresentaram um decréscimo médio de 17% no período, caindo a sua participação na produção do estado de 25% para 23% em 15 anos, sendo ultrapassados pelas bacias leiteiras emergente do Noroeste do estado. Tabela 9 Variação da produção de leite em regiões de SP ( ) Taxa de crescimento S.J. Rio Preto 22% 29% + 13% Araçatuba Vale do Paraíba Campinas 25% 23% - 17% No estado do Paraná fenômeno semelhante ocorre (Tabela 10). Enquanto a produção média do estado aumentou 117% entre , a produção das mesorregiões do Oeste Paranaense e Sudoeste Paranaense cresceu em media 223% aumentando a sua participação na produção do estado de 32% em 1990 para 48% em E neste caso as estatísticas só não favorecem ainda mais as bacias leiteiras emergentes do oeste do estado devido à grande representatividade e pujança verificada na mesorregião chamada Centro Oriental Paranaense que abriga a região de influência

12 de Castro/Carambeí. Nessa mesorregião o incremento da produção no período foi de impressionantes 183%. Mas cabe ressaltar que essa região caracteriza-se em sua grande maioria pela agricultura familiar, em grande parte associada a descendentes e imigrantes europeus. Tabela 10 Variação da produção de leite em regiões do PR ( ) Taxa de crescimento Oeste Paranaense 32% 48% 223% Sudoeste Paranaense Centro Oriental Paranaense % (Castro) A migração do leite para Oeste também desponta em Santa Catarina (Tabela 11), um estado que impressiona pelo crescimento da produção leiteira e que apresentou uma taxa de crescimento geral de 139% no período , figurando atualmente como o 5 º maior estado produtor do país. Mas o que chama atenção em Santa Catarina é o fenomenal crescimento da produção na mesorregião do Oeste Catarinense, cujo incremento de produção atingiu a cifra de 303% no período analisado passando a responder por 71% da produção total do estado em 2005, enquanto respondia por 42% em Noutro extremo podemos apontar praticamente a estagnação da produção nas bacias leiteiras tradicionais da mesorregião do Vale do Itajaí, cujo aumento da produção foi de modestos 8% em 15 anos, representando em 2005 apenas 11% da produção do estado, enquanto representava 22% em Tabela 11 Variação da produção de leite em regiões de SC ( ) Taxa de crescimento Oeste Catarinense 42% 71% 188% Vale do Itajaí 22% 11% 8% Por fim, a análise do estado do Rio Grande do Sul (tabela 12), outro grande estado produtor, 3 º colocado no ranking brasileiro e que apresentou uma taxa de crescimento da produção de 70% entre 1990 e 2005, cuja produção está se deslocando para o Oeste do estado. No período analisado a mesorregião do Noroeste Rio- Grandense apresentou uma expressiva taxa de crescimento da produção leiteira de 144%, passando a representar 60% da produção do estado em 2005, enquanto a sua participação era de 42% em Já no outro extremo temos as mesorregiões do Centro Oriental Rio-Grandense e Metropolitana de Porto Alegre, que abrigam tradicionais bacias

13 leiteiras gaúchas e que conjuntamente tiveram um crescimento negativo de 3% no período de 15 anos perdendo expressão na produção de leite do estado, representando apenas 15% do total produzido em 2005 enquanto sua participação era de 26% em 1990.

14 Tabela 12 Variação da produção de leite em regiões do RS ( ) Taxa de crescimento Noroeste Riograndense 42% 60% 144% Centro Oriental RG Metropolitana POA 26% 15% - 3% As análises feitas relativas a cinco dos maiores estados produtores de leite do país apontam curiosamente para uma migração rumo à Oeste da produção de leite em todos os estados, com as bacias leiteiras afastando-se, de forma genérica, das regiões metropolitanas, deslocando-se para áreas de ocupação mais recentes pela agricultura e nos três estados do Sul consolidando-se a produção leiteira sobre regiões típicas de propriedades familiares de imigração alemã, italiana e holandesa. Essa dinâmica das bacias leiteiras dos estados do Sul e Sudeste associada ao intenso desbravamento de novas fronteiras agrícolas nos últimos 30 anos e ocupação mais efetiva do cerrado brasileiro, provocado pela impressionante transformação fundiária do país, desencadeada seja pelos projetos de reforma agrária seja por projetos de colonização privada ou por ocupação privada desordenada de novos territórios vêm gerando essa contínua transformação na geografia da produção leiteira do país, dinâmica essa talvez única no mundo gerada pelas particularidades étnicas, sociais, econômicas, históricas e geográficas do nosso país. Vale notar que há 50 anos, a produção de leite se concentrava no triângulo territorial formado pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte para abastecimento das grandes indústrias da época, localizadas inclusive dentro da cidade de São Paulo. Essa produção acabou migrando silenciosa e gradativamente para o Oeste, ocupando cada vez mais o cerrado brasileiro (caso de Goiás e Minas Gerais) até atingir a longínqua fronteira amazônica (caso de Rondônia, Mato Grosso e Pará), além de ter se consolidado de forma expressiva no Sul do país nas mãos da propriedade familiar de origem européia, a mesma que gera os novos colonos da Amazônia. Essas transformações parecem ser efetivas e duradouras, indicando que a atividade de produção leiteira reflete de forma muito fidedigna esse interessante fenômeno de ocupação do território brasileiro. No entanto, independentemente do prisma que se olhe, hoje a marcha do leite é forte e é para Oeste.

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